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REVISÃO DE VÉSPERA
CSM
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS - ODONTOLOGIA

CONHECIMENTOS GERAIS

Profª. Cássia Reginato

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QUESTÕES– RX ESTRATÉGICO

DISCIPLINA CONTEÚDO

PATOLOGIA NEVILLE 2016 NEURALGIA DO TRIGÊMIO/ CANDIDÍASE/ CITOMEGALOVÍRUS


2017 SÍNDROME
2018 CISTO / INFECÇÃO BACTERIANA - SÍFILIS
2020 PATOLOGIA ÓSSEA / LESÕES FUNDAMENTAIS
2022 DOENÇA DE PAGET/ CISTO PALATAL MEDIANO
DOENÇA DE CÉLULAS DE LANGERHANS

PATOLOGIA REGEZI 2018 PATOLOGIA DENTÁRIA

LITTLE 2017 METÁSTASE/ BULIMIA

QUESTÕES– RX ESTRATÉGICO
DISCIPLINA CONTEÚDO

CIRURGIA 2016 CICATRIZAÇÃO/CONDIÇÕES MÉDICAS


2017 OSTEORRADIONECROSE/ PERICORONARITE
2018 DENTES IMPACTADOS
2020 CICATRIZAÇÃO NERVOS
2021 ODONTOMA/CICATRIZAÇÃO FASES
2022 OSTEOMIELITE
ANDRADE E PACIENTES SISTEMICAMENTE 2016 FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
COMPROMETIDO

BIOSSEGURANÇA 2016 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS VIAS AÉREAS


2017 ESTERILIZAÇÃO/ RISCOS OCUPACIONAIS
2018 PROFILAXIA ANTIBIÓTICA
2020 VACINAS
2021 RISCOS ERGONÔMICOS/ FÍSICOS

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QUESTÕES – RX ESTRATÉGICO

DISCIPLINA CONTEÚDO

CARIOLOGIA 2016 FLUOROSE


2017 ÍNDICE CARIOLOGIA
2018 FLÚOR DPT / TRATAMENTO NÃO OPERATÓRIO CÁRIE
2020 FLÚOR NA ÁGUA/ SALIVA/ ICDAS
ODONTOPEDIATRIA 2016 ERUPÇÃO DENTÁRIA / QUERUBISMO
2017 TRAUMA
2018 ACRODINIA / PULPOTOMIA
2020 TERAPIA PULPAR
2021 ANATOMIA /CRONOLOGIA
2022 CONTENÇÃO/ERUPÇÃO
ORTODONTIA 2017 MALFORMAÇÕES/ DESENVOLVIMENTO CRANIOFACIAL
2020 TERATÓGENOS/OCLUSÃO
2021 MALOCLUSÃO ANGLE

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BIOSSEGURANÇA

AMBIENTE AMBIENTE
SUJO LIMPO
SALA DE
SALA DE LAVAGEM E
PREPARO/ESTERILIZAÇÃO/
DESCONTAMINAÇÃO
ESTOCAGEM DE
DE MATERIAIS
MATERIAIS

Áreas críticas: locais onde se realizam procedimentos invasivos, ou manipulam-se produtos e materiais com alto risco de contaminação.
Áreas semicríticas: locais onde se realizam procedimentos de baixo risco de infecção ou de contaminação.
Áreas não-críticas: locais onde não se realizam procedimentos de risco de infecção ou de contaminação.

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GRAVE PARA NÃO ESQUECER!


Desinfecção de alto nível: processo físico ou
químico que destrói todos os microrganismos de
objetos inanimados e superfícies, exceto um
número elevado de esporos bacterianos.

DESINFECÇÃO DESINFECÇÃO
Desinfecção de médio nível: processo físico ou
NÍVEL MÉDIO ALTO NÍVEL químico que elimina todas as bactérias vegetativas,
micobactérias da tuberculose e a maioria dos vírus
e fungos de objetos inanimados e superfícies.

solução alcóolica
ácido paracético 0,001 a 0,2
hipoclorito de % e glutaraldeído 2% Desinfecção de baixo nível: processo físico ou
sódio químico que elimina a maioria das bactérias
vegetativas e alguns vírus e fungos de objetos
inanimados e superfícies.

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GRAVE PARA NÃO ESQUECER!

DESINFECÇÃO
ESTERILIZAÇÃO
ALTO NÍVEL

GLUTARALDEÍDO A 2%, EM
GLUTARALDEÍDO A 2%
RECIPIENTE DE PLÁSTICO E
POR 30 MINUTOS COM TAMPA, POR 10 HORAS.

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BIOSSEGURANÇA

RISCOS Físicos RISCO DE EXPOSIÇÃO


ATIVIDADE EXERCIDA
Químicos USO DE MEDIDAS PREVENTIVAS À EXPOSIÇÃO
PREVALÊNCIA LOCAL DE DOENÇAS
Ergonômicos
RISCO DE AQUISIÇÃO
Mecânicos TIPO DE EXPOSIÇÃO
PATOGENICIDADE DO AGENTE INFECCIOSO
Biológicos EXISTÊNCIA DE PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO
PREVALÊNCIA LOCAL DE DOENÇAS
DA SUSCETIBILIDADE DO PROFISSIONAL DE SAÚDE
Advindos da falta de conforto e higiene

Entre duas cadeiras, a distância mínima deve ser


de 2 m, para permitir a circulação dos profissionais
e minimizar a contaminação por aerossóis.

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PERFUROCORTANTES:
Devem ser acondicionados em recipientes rígidos,
com tampa vedante, estanques, resistentes à ruptura
e à punctura

DESCARPACK:
Dispostos em locais visíveis
Fácil acesso
Não devem ser preenchidas acima do limite de 2/3
de sua capacidade total.

As máscaras devem ser descartáveis, de filtro duplo e tamanho


suficiente para cobrir completamente a boca e o nariz, permitindo
a respiração normal e não irritando a pele.
Devem ser descartadas após o atendimento a cada paciente ou
quando ficarem umedecidas

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TRANSMISSÃO DE DOENÇAS

CONTATO DIRETO E INDIRETO SANGUE E FLUIDOS


VIA AÉREA
COM O PACIENTE ORGÂNICOS

Doença
Herpes simples Hepatite B
meningocócica

Gripe ou Escabiose ou Hepatite C


influenza sarna

Pediculose ou
Mononucleose HIV
piolho

Rubéola e Micoses
sarampo

Tuberculose Conjuntivite

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BIOSSEGURANÇA
HEPATITE B: O risco de contaminação pelo HBV está relacionado,
principalmente, ao grau de exposição ao sangue no ambiente de trabalho, e
também à presença ou não do antígeno HBeAg no paciente-fonte.

Apesar das exposições percutâneas serem um dos mais eficientes modos de


transmissão do HBV, elas são responsáveis por uma minoria dos casos
ocupacionais de hepatite B, provavelmente pela adoção de medidas de
precaução-padrão e pela vacinação.

O HBV, em temperatura ambiente, pode sobreviver em superfícies por


períodos de até uma semana.

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Quimioprofilaxias contra HBV e HIV devem
RISCO DE TRANSMISSÃO ser iniciadas até duas horas após o acidente.
OCUPACIONAL HIV
Em casos extremos, até 24 a 36 horas depois
EXPOSIÇÃO 0,3%
PERCUTÂNEA Nos acidentes de alto risco para HBV, a
quimioprofilaxia pode ser iniciada até uma a
EXPOSIÇÃO CUTÂNEA 0,09%
duas semanas depois

RISCO DE TRANSMISSÃO OCUPACIONAL PARA HEPATITE B


Paciente-fonte HBsAg e HBeAg+ 22% a 31% para desenvolver doença clínica
37% a 62% conversão sorológica
Paciente-fonte HBsAg + 1% a 6% para desenvolver doença clínica
HbeAg - 23% a 37% conversão sorológica

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O vírus pode manter sua


HEPATITE A infectividade por algumas semanas
em temperatura ambiente.

Em temperatura ambiente, pode


HEPATITE B sobreviver em superfícies por
períodos de até uma semana

O vírus não sobrevive por longos períodos


HIV fora do corpo humano

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Lave exaustivamente com água e sabão o ferimento ou a pele

Lave as mucosas com soro fisiológico ou água em abundância;

O uso de antissépticos tópicos do tipo PVPI ou álcool 70% pode ser adotado.

Não provoque maior sangramento do local ferido

Não aumente a área lesada, a fim de minimizar a exposição ao material infectante.

Não é recomendada a utilização de agentes cáusticos ou injeção de antissépticos

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Repetir-se-ão as sorologias SEIS SEMANAS, TRÊS MESES, SEIS MESES E UM ANO


após o acidente ou a critério do médico.

O profissional acidentado, em uso de quimioprofilaxia


antirretroviral, deverá retornar à CONSULTA MÉDICA
SEMANALMENTE, ou conforme protocolo do serviço, para
acompanhamento clínico dos sinais de intolerância

Se durante o acompanhamento ocorrer novo acidente com o


funcionário, ele deverá submeter-se ao protocolo novamente
sendo, desconsiderados todos os procedimentos já realizados.

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É dever de todo cidadão
comunicar à autoridade
sanitária local a ocorrência de
fato comprovado ou
presumível de casos de doença
transmissível

Sendo obrigatória a médicos e


outros profissionais de saúde
no exercício de sua profissão.

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MICROBIOTA MICROBIOTA MICROBIOTA


RESIDENTE TRANSITÓRIA INFECTANTE
Aderida aos estratos mais profundos Micro-organismos que se depositam Invasão dos tecidos
da camada córnea e que se mantêm na superfície da pele, provenientes
em equilíbrio com as defesas do Importante papel na cadeia de
de fontes externas.
hospedeiro. transmissão de infecções: são mais
São mais facilmente removidos pela virulentos
Difícil eliminação ação mecânica.
Ex: Staphylococcus aureus e o
Baixa patogenicidade Ex: bactérias gram-negativas, como Streptococcus B hemolíticos.
Ex: Staphylococcus coagulase enterobactérias, Pseudomonas,
negativo, Micrococcus e espécies de bactérias aeróbicas formadoras de
corinebactérias. esporos, fungos e vírus, possuindo
maior potencial patogênico

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LAVAGEM DAS
ÁLCOOL A 70%
MÃOS

CLOREXIDINA

COMPOSTOS DE IODO
APLICAÇÃO (PVPI)
ANTISSEPSIA
ANTISSÉPTICO
CIRÚRGICA
(álccol)
OUTROS IODÓFOROS

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O operador deve manter-se a uma distância mínima de 2 m do tubo e do paciente durante as


exposições.

Se a carga de trabalho for superior a 30 mA/min por semana (se forem realizadas mais do que 150
radiografias por semana), o operador deve manter-se atrás de uma barreira protetora com uma
espessura mínima de 0,5 mm equivalentes ao chumbo

vestimenta plumbífera = 0,25 mm de chumbo

A obrigatoriedade do uso de dosímetro individual pode ser dispensada, a critério da autoridade


sanitária local e mediante ato normativo, para os serviços odontológicos com equipamento
periapical e carga de trabalho máxima inferior a 4 mA/min por semana (ou seja, em números
aproximados, que realizam menos do que 24 radiografias por semana).

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E PACIENTE QUE INFARTOU? QUANDO REALIZAR A CIRURGIA?

“Possibilita a realização de intervenções cirúrgicas eletivas em


um período bem menor após um infarto do miocárdio, talvez
após 6 semanas.” (Miloro et al., 2016).“

PA SISTÓLICA (mmHg) PA DIASTÓLICA (mmHg)


NORMAL < 120 < 80
PRÉ-HIPERTENSÃO 120 - 139 80 – 89
HIPERTENSÃO ESTÁGIO 1 140 – 159 90 – 99
HIPERTENSÃO ESTÁGIO 2 160 a 179 100 a 109
URGÊNCIA HIPERTENSIVA > 180 > 110

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Miloro et al. (2016)

Para intervenções cirúrgicas de pequeno porte, como extrações e retirada cirúrgica


de dentes, a manutenção da varfarina quando a INR é inferior a 3 ou 3,5 parece
apropriada, tendo em vista o potencial de complicações embólicas significativas se
a varfarina for suspensa. É essencial a instituição de medidas hemostáticas locais
durante a intervenção cirúrgica e elas devem ser combinadas com a administração
pós-operatória de ácido tranexânico ou EACA.

Andrade (2014): pacientes com INR ≤ 3,5 não necessitam de suspensão ou


modificação da posologia para realização de exodontias não complicadas. Nos
casos de INR ≥ 3,5 recomenda-se avaliação médica, para possível ajuste da
medicação.

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TERCEIROS
MOLARES
CANINOS
SUPERIORES
PRÉ-
MOLARES
PRÉ- INFERIORES
MOLARES
SEGUNDOS SUPERIORES
MOLARES

GERME DO 3ºMI VISÍVEL NO RX AOS 9 ANOS


MINERALIZAÇÃO COMPLETA PERTO DOS 11
COROA COMPLETA 14 ANOS

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FATORES SISTÊMICOS: FATORES LOCAIS

A impacção dentária na síndrome Retenção prolongada


Displasia cleidocraniana
de displasia cleidocraniana decíduo
hereditária é mais corretamente
denominada retenção primária Deficiências Germes dentais mal
endócrinas posicionados

Deficiência no comprimento
Doenças febris;
do arco dentário;

Síndrome de Down; Dentes supranumerários

Irradiação Tumor odontogênico

Fissuras lábio-palatinas.

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INDICAÇÕES PARA EXTRAÇÃO


Periodontite

Prevenção e tratamento da pericoronarite

Prevenção da cárie dentária

Motivos ortodônticos

Prevenção de cistos e tumores CONTRAINDICAÇÕES PARA EXTRAÇÃO


Reabsorção radicular de dentes adjacentes
Idade avançada
Confecção de próteses dentárias
Saúde precária
Prevenção de fratura da mandíbula
Danos cirúrgicos às estruturas adjacentes
Tratamento da dor de origem desconhecida

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PROCEDIMENTO DE MENOR DIFICULDADE PROCEDIMENTO DE MAIOR DIFICULDADE

Dente em posição mesioangular Dente em posição distoangular


Raiz incompleta Raiz completa
Raízes cônicas ou fusionadas Raízes separadas e divergentes
Saco pericoronário amplo Saco pericoronário estreito
Folículo dentário amplo Folículo dentário reduzido
Menor densidade óssea Maior densidade óssea

A impacção mesioangular é a que apresenta menor dificuldade de remoção.


A impacção horizontal geralmente requer uma osteotomia maior que a mesioangular.
A impacção vertical é uma das mais difíceis de solucionar.
O dente mais difícil de ser extraído é que apresenta impacção distoangular.

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PÓS-OPERATÓRIO

O inchaço alcança seu grau máximo no final do 2º dia pós-operatório e está finalizado entre o 5º e
o 7º dia.

O modo mais eficaz de realizar hemostasia pós-cirúrgica é colocar uma compressa de gaze úmida
diretamente sobre o local da cirurgia e pressionar levemente, o que é normalmente feito ao pedir
que o paciente morda uma compressa de gaze.

O trismo mandibular geralmente atinge seu ápice no 2º dia e é solucionado pelo final da 1ª
semana depois do procedimento cirúrgico.

A dor, que começa quando o efeito da anestesia local diminui e atinge sua intensidade máxima
durante as primeiras 12 h pós-cirúrgicas

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OSTEÍTE

 Ocorrência após a remoção de terceiro molar inferior impactado: 3 e 25%


 Ocorre durante o 3º e o 4º dia

 Sintomatologia dolorosa e mau hálito

 A incidência do alvéolo seco parece ser mais alta em pacientes que fumam e em
mulheres que tomam contraceptivos orais

 A irrigação pré-cirúrgica com agentes antimicrobianos como clorexidina reduz a


incidência do alvéolo seco em mais de 50%.

 Tratamento: irrigação do alvéolo comprometido, suave desbridamento mecânico e


colocação de curativo analgésico

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O nervo lingual é mais frequentemente lesionado durante


o descolamento do retalho de tecido mole, enquanto o
nervo alveolar inferior quando as raízes do dente são
manipuladas e removidas do alvéolo

NEUROPRAXIA: representa a mais suave forma de lesão do nervo e é uma interrupção


passageira da condução nervosa sem perda da continuidade axonial. A continuidade da bainha
epineural e dos axônios é mantida e alterações morfológicas são mínimas. O restabelecimento
do déficit funcional é espontâneo e, em geral, completo dentro de 3 a 4 semanas.

AXONOTMESIS: ruptura física de um ou mais axônios sem lesão do tecido estromal. A natureza
e a extensão do déficit sensorial ou motor resultante estão relacionadas com o número e o tipo
dos axônios lesados.

NEUROTMESE: completo rompimento do tronco nervoso. Sua ocorrência é rara.

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Fase inflamatória: ocorre de 3 a 5 dias após o procedimento cirúrgico => logo após a
formação da ferida cirúrgica, ocorre vasoconstrição e formação de coágulo para
obtenção da hemostasia.

Fase de proliferação: inicia no terceiro dia pós-operatório e possui duração de 3


semanas => caracterizada pela formação de tecido de granulação.

Fase de remodelação: o colágeno depositado anteriormente é substituído pelo tipo I


mais resistente => as fibras encontram-se orientadas aumentando a resistência na
ferida (80% da resistência original é restituída).

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Sequência de eventos da cicatrização do alvéolo segundo Miloro et al. (2016):

 A cicatrização em um alvéolo dental é um exemplo especial de cicatrização por segunda intenção

 A organização do coágulo inicia-se nas primeiras 24 a 48 h com aumento e dilatação dos vasos
sanguíneos dentro dos remanescentes do ligamento periodontal, seguido pela migração de
leucócitos e formação de uma camada de fibrina

 Evidência radiográfica de formação óssea não se torna aparente por 6 a 8 semanas após a
exodontia.

 O produto da cicatrização final da região da lesão pode não ser reconhecido em radiografia após 4 a
6 meses.

 A osteíte alveolar é um distúrbio na cicatrização após a formação do coágulo sanguíneo maduro,


mas antes de ele ser substituído por tecido de granulação. A principal etiologia parece ser a
fibrinólise excessiva, em que as bactérias têm um papel importante, ainda que mal definido

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De acordo com Miloro et al. a ORN é causada por um trauma na região irradiada, geralmente
uma exodontia. Tem como característica ser uma ferida crônica que não cicatriza, hipóxica,
hipocelular e hipovascular.

A ORN afeta mais a mandíbula e doses acima de 5000 a 6000 rads a tornam mais suscetível. São
fatores que ajudam a reduzir a sua incidência a avaliação dentária pré-terapia, colimação e a
proteção dos tecidos.

Nos exames de imagem (RX panorâmico ou TC) podem ser visualizadas áreas de osteólise,
sequestro ósseo e de roído por traça (fique atento: semelhante à osteomielite convencional).

O tratamento da ORN consiste em remoção do tecido não-vital (necrótico).

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MEIOS COLETIVOS AUTOUSO/ AUTOAPLICÁVEIS PROFISSIONAIS

ÁGUA DE
ABASTECIMENTO DENTIFRÍCIO GÉIS E ESPUMAS
PÚBLICO (MOUSSES)

SOLUÇÕES PARA
DENTIFRÍCIO VERNIZES
BOCHECHOS

ESCOVAÇÃO
SUPERVISIONADA

SOLUÇÕES PARA
Fluoretação das águas:
BOCHECHOS Leavell & Clark = segundo nível e proteção específica
Chaves = segundo nível – ação governamental
restrita
SUPLEMENTAÇÃO

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AUTOUSO/
MEIOS COLETIVOS PROFISSIONAIS
AUTOAPLICÁVEIS

ÁGUA DE ABASTECIMENTO GÉIS E ESPUMAS


DENTIFRÍCIO
PÚBLICO (MOUSSES)

SOLUÇÕES PARA
DENTIFRÍCIO VERNIZES
BOCHECHOS

ESCOVAÇÃO BOCHECHO
SUPERVISIONADA
NaF 0,02% (100 ppm) – 2x dia
SOLUÇÕES PARA NaF 0,05% (227 ppm) - diário
BOCHECHOS NaF 0,2% (909 ppm) - semanal

SUPLEMENTAÇÃO GEL
NaF 2% (9000 ppm)
FFA 1,23%
Fluoretação das águas: SnF 2%
Leavell & Clark = segundo nível e proteção específica Pacientes de risco moderado alto 2x/ano
Chaves = segundo nível – ação governamental restrita
VERNIZ NaF 5% - Alto risco 2x/ano

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COMPOSIÇÃO BÁSICA DE UM DENTIFRÍCIO
COMPONENTES %
Abrasivo 20-50 MONOFLUORFOSFATO CARBONATO DE
Umectante 20-40 CÁLCIO
Água 20-35
Ligante 1-2
Detergente 1-3 FLUORETO DE
Flavorizante 1-2 SÍLICA
SÓDIO
Conservante 0,05 - 0,5

FORMAÇÃO DE FLUORETO DE CÁLCIO: diminui as perdas minerais


Forma mais CaF2 na dentina que no esmalte.
Forma mais CaF2 no esmalte com lesão de cárie do que nas superfícies sadias
A concentração de CaF2 é proporcional à concentração de flúor do meio de aplicação
Forma mais CaF2 em meio ácido que neutro

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No Brasil os produtos mais utilizados na fluoretação das águas são:


fluorsilicato de sódio e ácido fluorsilícico.

Os dentifrícios devem possuir uma concentração máxima de 1500 ppm de flúor solúvel
(iônico ou ionizável) no momento da fabricação; manter uma concentração mínima de
600 ppm de flúor solúvel por um prazo de 1 ano, e um mínimo de 450 ppm de flúor pelo
restante da validade.

DST 8 – 16 mgF/Kg
DPT 5 mgF/Kg => Flúor gel 1,23% e verniz!
DCL 32 – 64 mgF/Kg

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Remoção de dentes impactados


BLOQUEIO DO NERVO

(caninos e pré-molares)
Procedimentos
INFRAORBITÁRIO

operatórios ou cirúrgicos
BLOQUEIO MANDIBULAR
profundos em decíduos e
CONVENCIONAL Cistos grandes
permanentes da
mandíbula
Inflamação moderada ou infecção
contraindicam o uso de infiltração
Remoção dos molares supraperióstica local
permanentes da mandíbula
NERVO BUCAL LONGO OU para a colocação de um
grampo com dique de Anestesia de uma área maior e de
longa duração
borracha

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São vantagens da técnica intraligamentar:
N. Alveolar inferior
- Proporciona um controle da dor seguro, rápido e
fácil Lingual

ANESTESIA MANDIBULAR

BLOQUEIO MANDIBULAR
POR CONDUÇÃO OU
- Proporciona anestesia pulpar por 30 a 45 minutos
- Não é mais desconfortável que outras técnicas de Bucal

GOW-GATES
anestesia local
- É totalmente indolor se usada como complemento
- Requer pequenas quantidades de solução anestésica
Mentoniano
- Não requer aspiração antes da injeção
- Pode ser usada sem a remoção do dique de borracha Incisivo
- Pode ser útil em pacientes com distúrbios
hemorrágicos que contraindicam outras técnicas Auriculotemporal
- Pode ser útil nos pacientes jovens ou com
deficiências nos quais a possibilidade de trauma pós-
Milo-hioídeo
operatório, nos lábios ou língua, é uma preocupação.

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Tratamento em poucas
agudo horas

Tratamento dentro das AVULSÃO


subagudo primeiras 24h Ocorre mais em meninos (3x), entre 7 aos 9 anos.
Tratamento
O dente mais afetado é o incisivo central superior.
tardio após as primeiras 24 h

SOLUÇÃO
LEITE SALIVA SORO ÁGUA
DE HANK

Se o dente tiver que ficar armazenado por um longo período de tempo (mais que 30 minutos antes do reimplante), nem água
nem saliva são tão boas quanto o leite ou solução salina.

INTRUSÃO DECÍDUOS:
Reerupção 3-4 semanas
Reação mais comum: necrose

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CLOREXIDINA
VANTAGENS DESVANTAGENS
É um antisséptico orgânico Manchamento
MÉTODO ROTATÓRIO
carregado positivamente

MÉTODO DE CHARTES Tem a capacidade de Alteração de paladar


reduzir placa e gengivite

MÉTODO DE ESFREGADURA HORIZONTAL


Apresenta forte Aumento na formação de
substantividade cálculo supragengival
MÉTODO DE STILLMANN MODIFICADO
Possui atividade
antimicrobiana

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(FSNE)
• Valor normal: 0,3 ml por minuto TEMPO DE FORMAÇÃO TEMPO NECESSÁRIO
• Diariamente: 700 a 800 ml DA PLACA PARA REMINERALIZAR
12 HORAS 10 MINUTOS
• Taxa de FSNE < 0,1 mL/min – hiposalivação
48 HORAS 4 HORAS

(FSE)
• Taxa normal: de 1 a 2 mL SÃO SITUAÇÕES QUE INDICAM A REALIZAÇÃO DE SELAMENTO:
• Taxa anormal: < 0,5mL
Dentes recém-erupcionados

Quando o comportamento não é o ideal

Vestibulares de molares (menores taxas de retenção)

CONTRAINDICAÇÃO
Em lesões cariosas profundas
Casos de cárie rampante

Lesões interproximais

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Profª. Cássia Reginato

@prof.cassia_odonto
@estrategia.saude

profcassiareginato.estratégia@gmail.com

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OBRIGADA!
Profª. Cassia Reginato

52
CONHECIMENTOS GERAIS

Profª. Mirela Barreto

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54
BIBLIOGRAFIA

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CONHECIMENTOS GERAIS

56
RX Estratégico: Conhecimentos Gerais
Assuntos mais cobrados - Conhecimentos Gerais
Patologia
Farmacologia e Terapêutica Medicamentosa em Odontologia
Biossegurança - Manual da Anvisa
Endodontia
Periodontia
Anestesiologia
Cirurgia
Dentística e Materiais
Radiologia Odontológica e Imaginologia*

Ortodontia e odontopediatria
Prótese Dentária

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Farmacologia/Pacientes sistemicamente comprometidos

(VUNESP/Pref Sorocaba/2023) Assinale a alternativa correta em relação ao manejo odontológico do


paciente com doença renal crônica.

(A) Os antibióticos podem ser administrados com cautela, sendo evitadas as tetraciclinas por
diminuírem os níveis de nitrogênio ureico no sangue.
(B) Em casos de grande sangramento, o cirurgião-dentista deve ser apto a utilizar medidas de
hemostasia local como pressão mecânica, técnicas de sutura por segunda intenção, infusão de
nitroprussiato de sódio e uso de heparina de baixo peso molecular subcutânea.
(C) Para pacientes que são submetidos à hemodiálise, o ideal é que o tratamento odontológico
invasivo seja realizado sempre no dia seguinte a esse procedi mento pelo fato de utilizarem a
heparina no momento da diálise, um anticoagulante que possui uma meia--vida de quatro horas.
(D) O uso de coicosteroides sistêmicos deve ser evitado, pois eles possuem ação antiplaquetária,
aumentando o risco de sangramento, além de serem nefrotóxicos e gerar em uma diminuição da
função renal.
(E) O uso de aspirina e anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) é indicado diante da necessidade de
controle da dor pós-operatória, pois eles possuem ação antifibrinolítica.

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Farmacologia/Pacientes sistemicamente comprometidos

(VUNESP/Pref Sorocaba/2023) Assinale a alternativa correta em relação ao manejo odontológico do


paciente com doença renal crônica.

(A) Os antibióticos podem ser administrados com cautela, sendo evitadas as tetraciclinas por
diminuírem os níveis de nitrogênio ureico no sangue.
(B) Em casos de grande sangramento, o cirurgião-dentista deve ser apto a utilizar medidas de
hemostasia local como pressão mecânica, técnicas de sutura por segunda intenção, infusão de
nitroprussiato de sódio e uso de heparina de baixo peso molecular subcutânea.
(C) Para pacientes que são submetidos à hemodiálise, o ideal é que o tratamento odontológico
invasivo seja realizado sempre no dia seguinte a esse procedi mento pelo fato de utilizarem a
heparina no momento da diálise, um anticoagulante que possui uma meia--vida de quatro horas.
(D) O uso de coicosteroides sistêmicos deve ser evitado, pois eles possuem ação antiplaquetária,
aumentando o risco de sangramento, além de serem nefrotóxicos e gerar em uma diminuição da
função renal.
(E) O uso de aspirina e anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) é indicado diante da necessidade de
controle da dor pós-operatória, pois eles possuem ação antifibrinolítica.

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Farmacologia: Regimes analgésicos

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Farmacologia Yagiela: agentes de reversão

A naloxona é o agente de reversão para analgésicos opioides. A indicação primária é


o tratamento da depressão respiratória induzida por opioide, rigidez torácica ou
sedação profunda excessiva. O fármaco apresenta efeito de pico em 5 a 15 minutos,
com duração de ação de 45 minutos.

O flumazenil é antagonista de receptor benzodiazepínico específico que, isolado,


exerce pouco efeito. Quando administrado para reverter depressão do SNC induzida
por benzodiazepínico, no entanto, ele causa reversão rápida da inconsciência,
sedação, amnésia e disfunção psicomotora. O início é rápido, com efeito de pico que
ocorre em 1 a 3 minutos.

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YAGIELA:
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YAGIELA
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FARMACODINÂMICA
AFINIDADE QUÍMICA

1 Ligação covalente: a mais forte e mais incomum, pois


embora as ligações covalentes sejam necessárias para a
integridade estrutural das moléculas, não costumam estar
SEGUNDO envolvidas nas interações fármaco-receptor.

YAGIELA :
2 ligações fármaco-receptor;
Ligações iônicas: relativamente fracas, porém iniciam muitas

Pontes de hidrogênio: entre moléculas polares, mais fraca


3 do que as iônicas, porém acontecem em grande escala, neste
caso tendo uma resultante mais significativa;

Fonte: Google imagens.

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FARMACODINÂMICA
AFINIDADE QUÍMICA

Forças de van der walls: as mais fracas de todas,


4 paradoxalmente são de primeira grandeza para conferir
especificidade as interações;
SEGUNDO

YAGIELA : 5
Interações hidrofóbicas: possuem papel importante na
estabilização da ligação

Cátion- л: nuvens eletrônicas de compostos aromáticos (л)

6
Interagem com cátions, ligações interessantes para fármacos
carregados positivamente como acetilcolina, epinefrina,
dopamina. Força da ligação parecida com as pontes de
hidrogênio.

Fonte: Google imagens.

66
EMERGÊNCIAS MÉDICAS EM ODONTOLOGIA

CONVULSÃO

As manifestações clínicas das convulsões cobrem uma vasta faixa de atividades sensoriais e
motoras, podendo envolver um dos ou todos os seguintes fatores:
Função visceral alterada

Fenômenos sensoriais, olfatórios, auditivos, visuais ou gustativos - denominada "aura"

Movimentos motores anormais

Alterações de acuidade mental e comportamento

Alterações de consciência

"ronco epilético": súbita vocalização produzida pelo ar expelido pela glote

67

EMERGÊNCIAS MÉDICAS EM ODONTOLOGIA

FASE CONVULSIVA OU ICTAL

Ocorre extensão da musculatura, dificuldade respiratória, cianose.

FASE CLÔNICA

Ocorre movimentos alternados de relaxamento e contrações musculares violentas acompanhadas de ruídos.

FASE PÓS CONVULSIVA

Os movimentos cessam e o paciente retorna lentamente ao estado de consciência. Ele pode não se recordar
do que aconteceu, podendo apresentar cefaleia e cansaço.

EPILEPSIA

Que é um tipo de convulsão generalizada, é a terceira desordem neurológica mais comum nos Estados
Unidos, atrás da doença de Alzheimer e do acidente cerebrovascular.

68
Anestesiologia: Vasoconstritores
(Inst. AOCP/PM-GO/2022) Paciente de 56 anos de idade, do sexo masculino, apresenta-se para tratamento
odontológico. Durante a anamnese, revela que seu pai morreu em decorrência de infarto do miocárdio e,
por isso, faz acompanhamento regular com cardiologista. Embora o paciente não apresente quadro de
doença cardíaca, deve haver cuidado na utilização de anestésicos com vasoconstrictores adrenérgicos,
como com qualquer outro paciente. Em relação à adrenalina utilizada como vasoconstrictor nos tubetes
anestésicos, assinale a alternativa correta.

(A) Pequenas doses de adrenalina produzem constrição dos vasos que nutrem os músculos esqueléticos, em
decorrência de ações nos receptores α1.

(B) A adrenalina é um potente dilatador (efeito α2) do músculo liso dos bronquíolos.

(C) Mesmo em doses terapêuticas habituais, a adrenalina é um estimulante potente do Sistema Nervoso
Central.

(D) A pressão arterial sistólica é diminuída e a pressão diastólica é aumentada quando são administradas
pequenas doses de adrenalina, devido à maior sensibilidade à adrenalina dos receptores β2.
(E) A adrenalina produz constrição nos vasos sanguíneos que nutrem a pele, as mucosas e os rins, os quais
contêm basicamente receptores α.

69

Anestesiologia: Vasoconstritores
(Inst. AOCP/PM-GO/2022) Paciente de 56 anos de idade, do sexo masculino, apresenta-se para tratamento
odontológico. Durante a anamnese, revela que seu pai morreu em decorrência de infarto do miocárdio e,
por isso, faz acompanhamento regular com cardiologista. Embora o paciente não apresente quadro de
doença cardíaca, deve haver cuidado na utilização de anestésicos com vasoconstrictores adrenérgicos,
como com qualquer outro paciente. Em relação à adrenalina utilizada como vasoconstrictor nos tubetes
anestésicos, assinale a alternativa correta.

(A) Pequenas doses de adrenalina produzem constrição dos vasos que nutrem os músculos esqueléticos, em
decorrência de ações nos receptores α1.

(B) A adrenalina é um potente dilatador (efeito α2) do músculo liso dos bronquíolos.

(C) Mesmo em doses terapêuticas habituais, a adrenalina é um estimulante potente do Sistema Nervoso
Central.

(D) A pressão arterial sistólica é diminuída e a pressão diastólica é aumentada quando são administradas
pequenas doses de adrenalina, devido à maior sensibilidade à adrenalina dos receptores β2.
(E) A adrenalina produz constrição nos vasos sanguíneos que nutrem a pele, as mucosas e os rins, os quais
contêm basicamente receptores α.

70
Anestesiologia

71

Anestesiologia:
Epinefrina

72
Interações medicamentosas entre anestésicos locais e vasoconstritores

73

Materiais dentários: adesivos

74
Materiais dentários: materiais de moldagem
(Prova da Marinha/2018) Segundo Anusavice et al. (2013), sobre os materiais de
moldagem é correto afirmar que:

A) o silicone por condensação não apresenta subprodutos em sua reação.

B) o hidrogênio liberado na reação do silicone por adição pode afetar a estabilidade


dimensionai do molde.

C) a desinfecção da moldagem com hidrocoloide reversível deve ser realizada com imersão
em glutaraldeído alcalino.

D) a contaminação com enxofre originado das luvas de látex natural inibe a presa do
silicone de adição.

E) sinérese é a entrada de fluídos para a superfície de géis.

75

Materiais dentários: materiais de moldagem


(Prova da Marinha/2018) Segundo Anusavice et al. (2013), sobre os materiais de
moldagem é correto afirmar que:

A) o silicone por condensação não apresenta subprodutos em sua reação.

B) o hidrogênio liberado na reação do silicone por adição pode afetar a estabilidade


dimensionai do molde.

C) a desinfecção da moldagem com hidrocoloide reversível deve ser realizada com imersão
em glutaraldeído alcalino.

D) a contaminação com enxofre originado das luvas de látex natural inibe a presa do
silicone de adição.

E) sinérese é a entrada de fluídos para a superfície de géis.

76
Materiais dentários: Cimentos odontológicos
(SIMULADO- CSM) Algumas peças odontológicas são fixadas aos dentes com uso de agentes de cimentação, que
provêm retenção mecânica, tais como: próteses fixas, próteses temporárias (provisórias), pinos e núcleos. Essa
cimentação tem por objetivo resistir às forças de cisalhamento que podem deslocar a peça. Segundo Anusavice
(2013), a respeito dos cimentos dentários, assinale a alternativa incorreta:
A) Cimentos de fosfato de zinco e de óxido de zinco e eugenol não aderem às superfícies adjacentes ao dente nem
à peça protética. Portanto, seus excessos só podem ser removidos após a presa do cimento.
B) cimentos de ionômero de vidro, policarboxilato e cimentos resinosos apresentam adesão química e física às
superfícies circundantes e seus excessos devem ser removidos logo após o assentamento da peça.
C) Os cimentos resinosos são os agentes cimentantes de eleição para fixação das cerâmicas. Sua escolha depende
de fatores como: tipo de cerâmica, possibilidade de condicionamento da superfície, translucidez do sistema
cerâmico e tipo de substrato que será fixado. Também são utilizados para cimentação de brackets ortodônticos
cerâmicos ou de plástico. Podem ter polimerização química, fotoativada ou ambas (dual).
D) A redução da proporção pó/líquido produz uma mistura mais fina, o que aumenta os tempos de trabalho e
presa do cimento de fosfato de zinco. Essa mudança, além de estender o tempo de trabalho para a manipulação,
não interfere nas propriedades físicas desse material, sendo este um meio aceitável de se estender o tempo de
presa, sem prejuízo.
E) O tipo de reação de presa que ocorre nos cimentos de óxido de zinco e eugenol é do tipo ácido-base.

77

Materiais dentários: Cimentos odontológicos


(SIMULADO- CSM) Algumas peças odontológicas são fixadas aos dentes com uso de agentes de cimentação, que
provêm retenção mecânica, tais como: próteses fixas, próteses temporárias (provisórias), pinos e núcleos. Essa
cimentação tem por objetivo resistir às forças de cisalhamento que podem deslocar a peça. Segundo Anusavice
(2013), a respeito dos cimentos dentários, assinale a alternativa incorreta:
A) Cimentos de fosfato de zinco e de óxido de zinco e eugenol não aderem às superfícies adjacentes ao dente nem
à peça protética. Portanto, seus excessos só podem ser removidos após a presa do cimento.
B) cimentos de ionômero de vidro, policarboxilato e cimentos resinosos apresentam adesão química e física às
superfícies circundantes e seus excessos devem ser removidos logo após o assentamento da peça.
C) Os cimentos resinosos são os agentes cimentantes de eleição para fixação das cerâmicas. Sua escolha depende
de fatores como: tipo de cerâmica, possibilidade de condicionamento da superfície, translucidez do sistema
cerâmico e tipo de substrato que será fixado. Também são utilizados para cimentação de brackets ortodônticos
cerâmicos ou de plástico. Podem ter polimerização química, fotoativada ou ambas (dual).
D) A redução da proporção pó/líquido produz uma mistura mais fina, o que aumenta os tempos de trabalho e
presa do cimento de fosfato de zinco. Essa mudança, além de estender o tempo de trabalho para a
manipulação, não interfere nas propriedades físicas desse material, sendo este um meio aceitável de se
estender o tempo de presa, sem prejuízo.
E) O tipo de reação de presa que ocorre nos cimentos de óxido de zinco e eugenol é do tipo ácido-base.

78
Endodontia: canais em C

(SIMULADO- CSM) Segundo Lopes e Siqueira (2020), quanto à classificação dos Canais
em "C”, os canais que apresentam dois os três canais separados, com ângulos alfa e
beta com menos de 60 graus são representados pela
A) Categoria I (C1)
B) Categoria II (C2)
C) Categoria III (C3)
D) Categoria IV (C4)
E) Categoria V (C5)

79

Endodontia: canais em C

(SIMULADO- CSM) Segundo Lopes e Siqueira (2020), quanto à classificação dos Canais
em "C”, os canais que apresentam dois os três canais separados, com ângulos alfa e
beta com menos de 60 graus são representados pela
A) Categoria I (C1)
B) Categoria II (C2)
C) Categoria III (C3)
D) Categoria IV (C4)
E) Categoria V (C5)

80
Endodontia: Classificação dos canais radiculares

81

Endodontia: vias de infecção da polpa

82
ENDODONTIA

Profª. Mirela Barreto

83

Conhecimentos específicos Endodontia

84
Conhecimentos específicos Endodontia
Acesso à câmara pulpar e aos canais radiculares; Acidentes e complicações em Endodontia; Alterações pulpares e patologia pulpar e perirradicular; Anatomia
dentária interna, externa e morfologia do periápice; Analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos em Endodontia; Anestesia em Endodontia; Aspectos
radiográficos de interesse endodôntico, interpretação radiográfica, radiologia e tomografia computadorizada em Endodontia; Avaliação de Resultados; Biologia
pulpar e perirradicular: embriologia do complexo dentinopulpar, reação do complexo dentinopulpar à cárie, os tecidos perirradiculares; Biomecânica do elemento
dental; Causas de dores persistentes pós tratamento endodôntico; Causas de fracasso endodôntico; Cirurgia perirradicular; Clareamento dental; Procedimentos
do tratamento clareador; Controle da dor; Dentes com trincas e fraturas; Desenvolvimento, função e estrutura do complexo dentino pulpar; Diagnóstico
diferencial das lesões perirradiculares inflamatórias: alterações inflamatórias/infecciosas de origem não pulpar que podem simular abcessos radiculares, áreas
radiolúcidas, áreas mistas; Diagnóstico e seleção de casos em Endodontia; Endodontia e pinos de fibra; Efeitos biológicos do uso do ultra-som em Odontologia;
Endodontia em Odontopediatria; Efeitos da idade e da saúde sistêmica na Endodontia; Emergências e urgências em Endodontia; Estrutura e funções do complexo
polpa-dentina; Fratura dos instrumentos endodônticos; Fundamentação filosófica do tratamento endodôntico; Hipersensibilidade dentinária; Instrumentos,
materiais e equipamentos; Inter-relação periodontia-endodontia; Irrigação dos canais radiculares e substâncias químicas auxiliares empregadas no tratamento
endodôntico; Isolamento absoluto do campo operatório; Lesões que imitam patologias endodônticas; Manejo de dentes com cárie subgengival e fratura marginal
para o tratamento endodôntico; Manejo de dores persistentes pós tratamento endodôntico; Manejo de Fracasso Endodôntico; Medicação intracanal;
Microbiologia endodôntica; Odontalgia de origem odontogênica e não odontogênica; Odontometria; Papel do ultra-som na adesão aos tecidos dentais duros;
Preparação para o tratamento endodôntico: esterilização e desinfecção em endodontia; Preparo químico-mecânico e obturação do sistema de canais radiculares;
Reabsorções dentárias; Registros Endodônticos e Responsabilidades Legais; Reparação pós tratamento endodôntico; Retentores intrarradiculares; Retratamento
endodôntico; Resolução de Eventos Endodônticos Iatrogênicos; Restauração de dentes tratados endodonticamente; Terapia da Polpa Vital; Tratamento do
complexo dentino-pulpar; Tratamento endodôntico em dentes com rizogênese incompleta; Tratamento endodôntico, suas implicações funcionais e a
necessidade de retenção intrarradicular; Traumatismo dentoalveolar; Uso de ultra-som em Cirurgia, Endodontia, Odontopediatria e Prótese; Síndrome do Dente
Rachado; Zona Crítica Apical.

85

86
CONFIGURAÇÃO DE VERTUCCI

87

CLASSIFICAÇÃO DOS ISTMOS

88
CÉLULAS DE DEFESA DA POLPA

89

Células de defesa da polpa

90
FUNÇÕES BÁSICAS DOS MEDIADORES QUÍMICOS

VASODILATAÇÃO

Prostaglandinas Histamina Óxido nítrico Neuropeptídeos

AUMENTO DA
PERMEABILIDADE
VASCULAR

Histamina C3A e CSA


Leucotrienos C4, D4, Neuropeptídeos
Bradicinina
E4, PAF Radicais oxigenados

91

FUNÇÕES BÁSICAS DOS MEDIADORES QUÍMICOS

QUIMIOTAXIA

CSA Leucotrieno B4 Citocina, PAF Fibrinopeptídeos


Prdoutos bacterianos

DANO TECIDUAL

Radicais oxigenados MMP Citocinas


Enzimas lisossomais
Òxido nítrico Prostaglandinas

92
REQUISITOS PARA O BIOFILME CAUSAR LESÃO PERIRRADICULAR (LS2020)

93

FATORES QUE DETERMINAM A COMPOSIÇÃO DOS CANAIS

94
(INÉDITA) - A respeito do papel do ultrassom na adesão de tecidos duros, assinale a alternativa incorreta,
segundo Mesquita e cols (2006):
A) Ao mesmo tempo que o ultrassom promove um desgaste por ação mecânico-oscilatória, remove parcialmente a
lama dentinária por ação dos fenômenos envolvidos na cavitação.
B) Dois fatores importantes podem influenciar a qualidade da adesão das estruturas radiculares: tempo decorrido
entre o tratamento endodôntico e a fase de reconstrução e a possível influência do eugenol contido nos cimentos
endodônticos influenciando a polimerização das resinas.
C) uso prolongado do ácido por mais de 20 segundos sobre a dentina promove a desnaturação do colágeno
diminuindo a adesão.
D) O substrato radicular é completamente constituído por dentina intratubular, na qual o ácido fosfórico age
seletivamente, removendo os cristais minerais de hidroxiapatita que revestem as fibras colágenas.
E) logo após o preparo do conduto, em decorrência da movimentação rotatória das lâminas da broca de preparo, os
túbulos dentinária ficam completamente obliterados, podendo o smear layer a atingir profundidades tão longas
quanto 60 micrômetros.

95

(INÉDITA) - A respeito do papel do ultrassom na adesão de tecidos duros, assinale a alternativa incorreta,
segundo Mesquita e cols (2006):
A) Ao mesmo tempo que o ultrassom promove um desgaste por ação mecânico-oscilatória, remove parcialmente a
lama dentinária por ação dos fenômenos envolvidos na cavitação.
B) Dois fatores importantes podem influenciar a qualidade da adesão das estruturas radiculares: tempo decorrido
entre o tratamento endodôntico e a fase de reconstrução e a possível influência do eugenol contido nos cimentos
endodônticos influenciando a polimerização das resinas.
C) uso prolongado do ácido por mais de 20 segundos sobre a dentina promove a desnaturação do colágeno
diminuindo a adesão.
D) O substrato radicular é completamente constituído por dentina intratubular, na qual o ácido fosfórico age
seletivamente, removendo os cristais minerais de hidroxiapatita que revestem as fibras colágenas.
E) logo após o preparo do conduto, em decorrência da movimentação rotatória das lâminas da broca de preparo, os
túbulos dentinária ficam completamente obliterados, podendo o smear layer a atingir profundidades tão longas
quanto 60 micrômetros.

96
EFEITOS BIOLÓGICOS DO ULTRASSOM EM ODONTOLOGIA

EFEITOS DE INTERESSE BIOLÓGICO

Efeito térmico

efeito mecânico-vibratório

efeito químico

efeito reflexivo

fenômeno da cavitação

microvaporização acústica

forças de radiação.

97

DOR ODONTOGÊNICA: DOR PULPAR

FUNÇÕES DA POLPA DENTÁRIA

formativa, nutritiva, nervosa e defensiva.

FORMATIVA: é primordial. Durante toda a vida há formação de dentina

NUTRIÇÃO PULPAR: rica vascularização, na entrada de nutrientes e oxigênio pelos vasos, e saída de restos
metabólicos teciduais.

FUNÇÃO NERVOSA: É caracterizada pela capacidade da polpa responder com dor aos diferentes agentes
agressores, por meio das fibras nervosas mielínicas e amielínicas.

FUNÇÃO DEFENSIVA: Pode ser observada quando a polpa se defende dos estímulos agressores com formação
de dentina peritubular, chamada de esclerose dentinárias primeira barreira de defesa contra a cárie dentária.
A segunda tentativa de bloqueio é a formação de dentina reparativa.

98
INSTRUMENTOS

99

PROTAPER UNIVERSAL

100
DINÂMICA DOS FLUIDOS

101

102
PROPRIEDADES SUBSTÂNCIA IRRIGADORA IDEAL

103

OBTURAÇÃO: TÉCNICA DO CONE ÚNICO

104
INJÚRIAS TRAUMÁTICAS

(SIMULADO- CSM) Para Lopes e Siqueira (2020), a injúria dentária descrita como
apresentando deslocamento vestibular, lingual, distal ou incisal, trata-se da
A) Avulsão
B) Subluxação
C) Luxação lateral
D) Luxação extrusiva
E) Luxação intrusiva

105

INJÚRIAS TRAUMÁTICAS

(SIMULADO- CSM) Para Lopes e Siqueira (2020), a injúria dentária descrita como
apresentando deslocamento vestibular, lingual, distal ou incisal, trata-se da
A) Avulsão
B) Subluxação
C) Luxação lateral
D) Luxação extrusiva
E) Luxação intrusiva

106
DOR OROFACIAL

(SIMULADO- CSM) Devido à localização, gravidade e início abrupto da dor, a cefaleia em salvas é
muitas vezes confundida com neuralgia do trigêmeo, distúrbios sinusais ou dor dentária. Sobre a
cefaleia em salvas, assinale a alternativa correta, em conformidade com Reny Leeuw (2009)
A) Raramente é acompanhada por distúrbios autônomos, como lacrimejamento.
B) A apresentação da dor geralmente é bilateral, em região peri e supraorbital.
C) Nunca acontecem mais de um ataque por dia.
D) O "período de salvas", no qual os ataques ocorrem diariamente ou quase diariamente, tende a
durar de 2 semanas a alguns meses.
E) Os períodos de salvas geralmente se repetem anualmente ou semestralmente, com alternância
das estações.

107

DOR OROFACIAL

(SIMULADO- CSM) Devido à localização, gravidade e início abrupto da dor, a cefaleia em salvas é
muitas vezes confundida com neuralgia do trigêmeo, distúrbios sinusais ou dor dentária. Sobre a
cefaleia em salvas, assinale a alternativa correta, em conformidade com Reny Leeuw (2009)
A) Raramente é acompanhada por distúrbios autônomos, como lacrimejamento.
B) A apresentação da dor geralmente é bilateral, em região peri e supraorbital.
C) Nunca acontecem mais de um ataque por dia.
D) O "período de salvas", no qual os ataques ocorrem diariamente ou quase diariamente, tende a
durar de 2 semanas a alguns meses.
E) Os períodos de salvas geralmente se repetem anualmente ou semestralmente, com alternância
das estações.

108
Classificação 3D da Reabsorção cervical externa

109

Retratamento endodôntico

110
RX DIGITAL

111

MIC- HIDRÓXIDO DE CÁLCIO

112
APOSTAS!
 BIOCERÂMICOS

 CINEMÁTICA DOS INSTRUMENTOS

 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO

 REABSORÇÕES

 TERAPIA CONSERVADORA DA POLPA

 REVASCULARIZAÇÃO PULPAR

113

114
115

116
NOSSOS APROVADOS!

117

118
Leonardo Medeiros
Aprovado em 1º lugar no concurso ESFCEx para a especialidade de Endodontia

“Eu utilizei todos os meios possíveis, livros, PDF, vídeo aulas... O interessante da vídeo aula é que a gente
consegue repetir se ficou algum ponto faltando e isso vai fixando. A forma que eu estudava era usando o PDF e
a vídeo aula ao mesmo tempo. Eu já fazia o curso regular com a professora Mirela no ano passado, só que
algumas coisas acabam sendo diferentes, a inclusão de novas coisas e a questão do PDF é muito importante
porque já é um resumo. Eu uso o material do Estratégia por conta disso, ele resume bem o conteúdo que cai e
você pode focar em outras coisas.”

Aline Massocatto
Aprovada em 2° lugar no concurso para o Corpo de Saúde da Marinha na especialidade
Ortodontia

“Os resumos dos livros são bons, mas precisam ser feitos com tempo, quando o edital não está aberto.
Videoaulas também recomendo quando o edital não está aberto. Gosto muito dos PDF do Estratégia, pois são
resumos dos livros mesmo, está feito ali. É ler e memorizar. Para mim funciona muito a leitura para memorizar.
Gosto do PDF do Estratégia. São longos, mas detalhados. São os capítulos dos livros resumidos e tem o resumo
do resumo para facilitar ainda mais.”

119

Andressa Rodrigues
Aprovada em 1° no concurso ESFCEx com Especialidade de Dentística Restauradora

“Comecei a estudar com mais foco no início de 2022, e em março adquiri o curso de conhecimentos
gerais para ESFCEx do Estratégia. Para a parte de conhecimentos gerais utilizei alguns livros e o curso
do Estratégia, que continha PDF e videoaulas. a parte de conhecimentos específicos da minha área
estudei pelos próprios livros do edital. As vantagens de ter utilizado os PDFs e videoaulas do
Estratégia foi a otimização do tempo, por ser um curso que contempla toda a matéria da parte de
conhecimentos gerais, não tive que me preocupar em adquirir outros materiais.”

Tamirys Elizeu Alencar de Souza da Cunha


Aprovada em 1° lugar no concurso ESFCEx para Oficial Dentista Especialidade
Endodontia

“Primeiramente, eu utilizava os PDFs do curso específico do Estratégia para a prova da ESFCEx com um estudo ativo,
muitas vezes acompanhados dos livros da bibliografia indicada pela banca e, para revisões periódicas eu assistia as
videoaulas acompanhando também pelo PDF.

Conheci o Estratégia Concursos através da professora Mirela, que eu acompanhava desde 2019.

O Estratégia proporciona um contato bem direto do aluno com o professor, o que eu acho importante. Muitas vezes,
quando se tem dúvidas e se faz um curso online, fica difícil sanar essas questões, mas com o fórum é possível entrar em
contato direto com o professor e obter uma resposta. ”

120
Vanessa Barros Oliveira
Aprovada em 02° lugar no concurso ESFCEx para o cargo Endodontia

“O melhor possível! Tenho o privilégio de servir na Odontoclínica da Marinha, em Belém – PA, com a
professora Mirela Barreto. Foi através dela que descobri que o Estratégia também tinha cursos voltados para a
área militar. O exemplo da equipe de professoras é um estímulo para você se vislumbrar no concurso dos seus
sonhos. O meu muito obrigada a elas!

Eu utilizei os livros referentes à bibliografia proposta, apostilas em PDF e videoaulas do curso do Estratégia
voltadas para o concurso de Exército. Acredito que as apostilas, juntamente com os livros, se complementaram
e abrangeram o conteúdo de forma vasta. A videoaula foi interessante para aqueles momentos onde eu não
podia ter um momento de fixação à leitura, então as ouvia dirigindo no deslocamento do trabalho para casa.”

121

Profª. Mirela Barreto

@mirelasangoibarreto

122
OBRIGADA!
Profª. Mirela Barreto

123

PERIODONTIA

Profª. Stefania Possamai

124
125

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131

132
133

Doença periodontal e doenças sistêmicas

Cardiopatia isquêmica

O fibrinogênio é um dos fatores mais importantes na promoção de um estado


hipercoagulável, aumentando a viscosidade sanguínea e promovendo cardiopatia
isquêmica, bem como acidente vascular cerebral.

Os níveis de fribrinogênio e leucócitos estão frequentemente elevados nos pacientes com


doença periodontal. Os indivíduos com higiene oral precária também podem apresentar
elevações significativas no fator VII de coagulação/antígeno de von Willebrand,
aumentando o risco de formação de trombo.

A infecção periodontal também pode levar à viscosidade sanguínea elevada e à


trombogênese.

134
135

136
Diabetes
Os indivíduos diabéticos desenvolveram inflamação gengival acelerada e
exagerada em comparação com o grupo-controle sem DM.

Diminuição na produção de colágeno e o aumento da atividade colagenolítica


pelos fibroblastos da gengiva e do ligamento periodontal e a resposta
hiperinflamatória das células do epitélio oral.

O DM pode aumentar a resposta inflamatória às bactérias.

A hiperglicemia nos diabéticos modula a razão RANKL:OPG nos tecidos


periodontais e, assim, contribui para a destruição do osso alveolar.

137

Diabetes

 A hiperglicemia, que caracteriza o DM, impulsiona a formação de AGE e leva a


aumento da expressão e ativação de seu receptor principal RAGE.

 A interação AGE–RAGE afeta negativamente o fenótipo e a função celulares, levando


a inflamação intensificada, produção de espécies reativas de oxigênio ou estresse
oxidativo e reparo tecidual comprometido.

 A hiperglicemia também promove estresse oxidativo diretamente, e tanto a


inflamação quanto o estresse oxidativo podem contribuir para formação adicional de
AGE.

138
Lindhe et al., 2018

139

Tabagismo
Comparando os fumantes com os não fumantes, com periodontite, os fumantes
possuem:

 Sondagem mais profunda e mais bolsas


 Mais perda de inserção incluindo mais retração gengival
 Mais perda de osso alveolar
 Mais perda dentária
 Menos gengivite e sangramento à sondagem
 Mais dentes com envolvimento de furca

140
Efeitos do tabagismo

Microbiologia

Aumento da complexidade do microbioma e colonização de bolsas periodontais por


patógenos periodontais.

Resposta imunoinflamatória

 Alterações na quantidade de neutrófilos ou em sua função podem resultar em


infecções localizadas ou sistêmicas, incluindo quimiotaxia, fagocitose e
eliminação.
 Diminuição no número de anticorpos para patógenos periodontais.
 Aumento TFN-alfa e de PGLE2, colagenase e elastase no fluido gengival.
 Aumento de PGLE2 pelos monócitos em resposta aos lipopolissacarídeos.

141

Efeitos do tabagismo

Fisiologia

 Diminuição dos vasos sanguíneos gengivais com o aumento da inflamação


 Diminuição no fluxo do fluido gengival e sangramento à sondagem com o
aumento da inflamação
 Diminuição da temperatura subgengival

Efeitos do tabagismo na resposta à terapia periodontal

Todos os parâmetros relacionados ao tratamento periodontal, cirurgias e implante e


manutenção periodontal são piores nos fumantes

142
143

144
Controle químico do biofilme

145

146
147

Biofilmes são compostos de células microbianas encaixadas dentro de uma matriz de


substâncias poliméricas extracelulares.

A matriz intercelular é formada por matéria orgânica e inorgânica derivadas da saliva,


fluido gengival e produtos bacterianos.

Componentes orgânicos da matriz: Polissacarídeos, proteínas, glicoproteínas,


material lipídico e DNA.

Componentes inorgânicos da matriz: Predominantemente cálcio e fósforo, todavia


há traços de sódio, potássio e flúor.

148
Formação da placa
O processo de formação da placa pode ser dividido nas seguintes fases:

➢ Formação da película sobre a superfície do dente;

➢ Adesão/fixação inicial de bactérias; e

➢ Maturação/colonização da placa.

149

Depósitos das superfícies dos dentes

Matéria alba

 Acúmulo branco tipo "queijo"


 Acúmulo suave de proteínas salivares, algumas bactérias, muitas células
descamadas e ocasionalmente restos alimentares se desintegrando
 Estrutura não organizada
 Facilmente removida com spray de água

150
Depósitos das superfícies dos dentes

Biofilme bacteriano

 Substância resiliente amarelo-clara a amarelo-acinzentada


 Composta principalmente de bactérias em uma matriz de glicoproteínas
salivares e polissacarídeos extracelulares
 É considerado um biofilme bacteriano
 Impossível remover com spray

Cálculo

 Depósito duro que se forma por meio da mineralização do biofilme bacteriano


 Normalmente coberto por uma camada de biofilme não mineralizado.

151

ABSCESSO PERIODONTAL
 Os abscessos no periodonto são um dos motivos principais para os
pacientes procurarem cuidados emergenciais.

 Os abscessos se caracterizam por inflamação purulenta localizada nos


tecidos periodontais, causando dor e tumefação.

152
Patogênese e histopatologia

O abscesso periodontal contém bactérias, produtos bacterianos,


células inflamatórias, produtos do tecido colapsado e
exsudato inflamatório. A destruição tecidual é causada
principalmente pelas células inflamatórias e suas enzimas
extracelulares.

A patogênese exata do abscesso periodontal ainda é desconhecida, todavia


acredita-se que a oclusão do lúmen da bolsa periodontal impede a drenagem
apropriada, o que resulta na extensão da infecção da bolsa para os tecidos
moles da parede da bolsa e na formação de abscessos.

153

 A sintomatologia clínica geralmente inclui dor (que vai de leve desconforto a dor
intensa), dor à palpação da gengiva, tumefação e sensibilidade à percussão do
dente acometido. Outros sinais/sintomas relatados são elevação do dente e
aumento na mobilidade dentária.

 O abscesso em geral é encontrado em locais com bolsa periodontal profunda e os


sinais associados à periodontite, tais como sangramento à sondagem, supuração e,
algumas vezes, aumento da mobilidade dentária, também ocorrem
frequentemente.

154
Microbiologia

A microbiota dos abscessos periodontais assemelha-se à microbiota de lesões crônicas de


periodontite.

A microflora encontrada em abscessos periodontais é


polimicrobiana, dominada por não móveis, gram-negativos,
anaeróbios estritos, bastonetes.

155

Diagnóstico

O sinal mais frequente do abscesso periodontal é uma elevação


ovoide nos tecidos periodontais ao longo da parte lateral da
raiz.

Lindhe et al., 2018

156
Tratamento

Normalmente abrange dois estágios:

 controle da lesão aguda; e

 tratamento apropriado da lesão original e/ou residual, uma vez que a situação
emergencial esteja controlada.

Para o tratamento de lesões agudas, já foram propostas alternativas: incisão e


drenagem, raspagem e alisamento radicular, cirurgia periodontal e o uso de diferentes
antibióticos (sistêmicos ou locais).

Incisão, drenagem e desbridamento devem sempre ser considerados a primeira opção


de tratamento.

157

 Alguns autores recomendam apenas tratamento mecânico, incluindo drenagem


cirúrgica através da bolsa, ou raspagem e alisamento radicular, juntamente com
compressão e desbridamento da parede de tecidos.

 Para evitar danos ao tecido periodontal sadio, outros autores recomendam a


administração de antibióticos sistêmicos como tratamento inicial para os abscessos
com acentuada tumefação, tensão e dor e, uma vez que a condição aguda retroceda,
realiza-se desbridamento mecânico, incluindo alisamento radicular.

 A princípio, é recomendada uma dose alta de antibiótico administrada por um


período curto. Se o paciente estiver se restabelecendo apropriadamente, o esquema
antibiótico não deve ser estendido por um período de mais de 5 dias.

158
LESÕES ENDOPERIO
A presença de evidentes foraminas apicais também pode levar a
alterações inflamatórias pulpares secundárias a uma periodontite
severa em casos em que o defeito periodontal atinge o forame apical.

Os canais laterais ou acessórios também podem ser a rota de


comunicação periodontal e pulpar e são encontrados ao longo do
comprimento dos canais radiculares, ainda que em diferentes
frequências, a depender de sua localização.

159

Quando a terapia endodôntica é a principal causa do edema ou destruição do


periodonto, o tratamento endodôntico bem-sucedido geralmente resulta na
cicatrização de ambos os tecidos periapical e periodontal.

160
161

162
Lindhe et al., 2018

163

Principais mudanças que ocorreram na classificação de 1999 para a de 2017:

 Há apenas três grandes categorias de doenças e condições periodontais

 Foi proposta a definição de saúde periodontal (periodonto íntegro ou periodonto


reduzido);

 A gengivite possui apenas duas categorias (gengivite induzida pelo biofilme e


doenças gengivais não induzidas pelo biofilme);

 As denominações de periodontite crônica e agressiva foram eliminadas.

164
Classificação das doenças e condições periodontais

A classificação de 2017 divide as doenças e condições periodontais em três


categorias, são elas:

1. Saúde Periodontal, Doenças e Condições Gengivais;

2. Periodontite; e

3. Outras condições que afetam o Periodonto.

165

Saúde Periodontal,
Doenças e
Condições
Gengivais.

Saúde periodontal
Doenças e
(saúde
condições gengivais
gengival/periodontal)

Gengivite induzida Gengivite não


Periodonto íntegro Periodonto reduzido
por biofilme induzida por biofilme

Aumento gengival
Associada somente Mediada por fatores
influenciado por
ao biofilme sistêmicos ou locais
drogas

166
Periodontites

Doenças Periodontite como


periodontais Periodontite manifestação de
necrosantes doença sistêmica

167

O diagnóstico diferencial é baseado na história e nos sinais e


sintomas específicos da periodontite necrosante e na presença
ou ausência de uma doença sistêmica incomum que altera
definitivamente a resposta imune do hospedeiro.

168
A periodontite deve ser classificada com base nos estágios e graus

• Estágios da periodontite

Os estágios da periodontite são categorizados de l a IV e levam em


consideração a gravidade (principalmente relacionada à perda de inserção) e
a complexidade do manejo (sondagem clínica, defeitos verticais,
comprometimento de furca, hipermobilidade dentária, distunção
mastigatoria).

169

• Os estágios devem ainda


ser classificados quanto à
extensão, como: localizada
(até 30% dos dentes
afetados), generalizada
(30% dos dentes ou mais)
ou padrão molar/incisivo.

170
ESTÁGIO I ESTÁGIO II ESTÁGIO III ESTÁGIO IV

Perda de Inserção
1-2mm 3-4mm ≥ 5mm ≥ 5mm
interproximal

Perda óssea
<15% 15-33% Além do terço médio Além do terço médio
radiográfica

Perda dental devido


≤ 4 dentes ≥ 5 dentes
à periodontite
Gravidade
e
PCS ≥ 6 mm Complexidade
Complexidade
do estádio III
PCS ≤ 4 mm PCS ≤ 5 mm
• Perda óssea +
Local (sítio) Vertical ≤3mm Necessidade de
• Perda óssea •Perda óssea
reabilitações
Horizontal Horizontal
• Furca complexas
Classe II ou III

Para cada estágio, descrever a extensão como localizada (perda de inserção clínica/ perda
Extensão e Adicionar ao
óssea afetando <30% de dentes envolvidos) e generalizada (30% ou mais dos dentes)
distribuição estágio
generalizada; ou ainda padrão incisivo-molar.

171

Grau de periodontite

O grau de periodontite (A-C) é definido, de acordo com a taxa de progressão ou risco


de progressão futura, em três categorias: progressão lenta, moderada e rápida.

O grau reflete as evidências, ou o risco, de progressão da doença e seus efeitos na


saúde sistêmica.

Após a determinação da graduação da periodontite por meio da evidência de


progressão, o grau pode ser modificado pela presença de fatores de risco (tabagismo
e DM).

172
Progressão Grau A Grau B Grau C

Perda óssea RX ou Nenhuma perda em


Evidência direta < 2mm em 5 anos ≥ 2mm em 5 anos
Perda de inserção 5 anos

< 0.25 0.25 – 1.0 >1.0


% Perda óssea/idade
Evidência Indireta
↑biofilme biofilme compatível com a ↑biofilme
Fenótipo do caso
↓destruição destruição ↑destruição

Fumo Não fumante < 10 cigarros/dia ≥ 10 cigarros/dia


Modificadores
(fatores de risco)
Diabetes Não diabético HbA1c < 7.0% HbA1c > 7.0%

173

Evidências atuais não suportam a


distinção entre periodontite
crônica e agressiva como doenças
separadas. Sendo assim, a
periodontite agressiva é agora
enquadrada no grupo das
periodontites estágios 3 ou 4,
grau C- padrão incisivo-molar.

174
2.3 Periodontite como manifestação de doença sistêmica

Representa um grupo heterogêneo de distúrbios sistêmicos que compreendem


desordens genéticas e não genéticas e que apresentam a periodontite como uma
manifestação.

2.3.2 Outras desordens sistêmicas que influenciam a patogênese das doenças


periodontais
Compreende um grupo de desordens sistêmicas que influenciam a patogênese da
periodontite e são fatores modificadores da doença periodontal.

Diabetes, obesidade, osteoporose, artrite, estresse emocional, depressão, tabagismo


e uso de medicamentos

175

3. Outras condições que afetam o periodonto

Doenças ou condições
sistêmicas que Lesões endodônticas-
Abcessos periodontais
resultam em perda de periodontais
tecido periodontal

Deformidades Forças oclusais Fatores relacionados


mucogengivais traumáticas ao dente e à prótese

176
3. Outras condições que afetam o periodonto

3.3 Lesões endodônticas-periodontais

Com dano radicular

• Em paciente com periodontite: grau 1, grau 2 e grau 3


• Em paciente sem periodontite: grau 1, grau 2 e grau 3

177

178
3. Outras condições que afetam o periodonto

3.4 Deformidades mucogengivais

• Na presença de retrações gengivais

 Tipo 1: sem perda de inserção interproximal, JCE não visível na mesial ou na distal
 Tipo 2: perda de inserção interproximal menor ou igual à perda de inserção vestibular
 Tipo 3: perda de inserção interproximal maior do que a perda de inserção vestibular

Degrau:
 Classe +: presença de degrau cervical >0,5mm
 Classe -: ausência de degrau cervical >0,5mm

179

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

JAN LINDHE, NIKLAUS LANG, THORKILD KARRING. Tratado de Periodontia Clínica e


Implantologia Oral. 6ª Ed. Guanabara Koogan, 2018.

NEWMAN; TAKEI; KLOKKEVOLD; NEWMAN ET. AL, 2020. Periodontia Clínica. 13ª Ed.
Editora GEN Guanabara Koogan, 2020.

KAN et al., 2019. Periodontia e Implantodontia contemporânea, Quintecence


editora.

180
Prof. Stefania

@prof.stefania_odonto

181

OBRIGADA!
Profª. Stefania Possamai

182
DENTÍSTICA/PRÓTESE

Profª. Renata Barbosa

183

Conhecimentos Específicos
QUESTÕES
CONCURSO DE ASSUNTOS COBRADOS NO NOVO FORMATO DE PROVA GERAL
DENTISTICA
2016 25 Clareamento, livro do CHU, polimerização, análise estética,
facetas, polimerização, resinas, cimentos, microabrasão,
inlays/onlays
2017 20 Resinas, sensibilidade, Clareamento, reparo, oclusão,
lentes,CADCAM, Pinos, cimentação, Perio
2018 22 Clareamento, Cerâmicas, microabrasão, cor, resinas, amálgama,
flúor, oclusão, lentes, CADCAM, pinos, adesivos, oclusão

2019 x x
2020 4 Cariologia, Mock up, Condicionamento cerâmicas

2021 4 Resinas, hipersensibilidade, laminados e análise estética

2022 3 Adesão em lcnc, pino e cimentação, inlay/onlay de resina

184
Conhecimentos Específicos
QUESTÕES
ASSUNTOS COBRADOS NO NOVO FORMATO DE PROVA
CONCURSO DE MATERIAIS
GERAL
DENTÁRIOS
2016 2 Cimentos e amálgama

2017 5 Adesão*, resinas compostas e acrilica, materiais de


moldagem
2018 4 Cor, materiais de moldagem, Cimentos e
Biocompatibilidade
2019 1 Reações alérgicas

2020 2 Adesão*, Propriedades mecânicas

2021 3 Adesão*, materiais de moldagem,Propriedades

2022 x x

185

Conhecimentos Específicos
QUESTÕES ASSUNTOS COBRADOS NO NOVO FORMATO DE
CONCURSO
DE PRÓTESE PROVA GERAL
2016 x x

2017 9 OMProtegida, PSI, moldagem de términos, , retentores


intracanais, ligas para NMF, mat moldagem, ASA, preparos
indiretas
2018 7 Tipos de cerâmicas,tempo de provisório, PPF, provisórios
técnica direta, analise oclusal funcional, preparo indiretas,
coeficiente de expansão térmica,
2019 x x

2020 Dtm/músculos, PPF, encaixes em PPR, relação guias

2021 3 Tracionamento ortodôntico/acc, restaurações provisórias e


saúde periodontal, analise oclusal funcional
2022 x x

186
ISOLAMENTO ABSOLUTO

Indicações Limitações

• durante o preparo cavitario em alta rotação • dentes que não erupcionaram suficientemente
• durante a remoção de dentina cariada • alguns 3º molares
• durante remoção de restaurações • dentes mal posicionados
insatisfatórias • pacientes com asma ou dificuldade respiratória
• durante a restauração direta • tempo de colocação
• durante a cimentação de indiretas • custo
• durante a cimentação de pinos de fibra • resistência do paciente
• em situações em que o acesso a lesão depende
do afastamento gengival promovido pelos
grampos
• em pacientes com necessidades especiais
/motoras evitando aspiração e deglutição de
objetos

187

MÉTODOS DE COLOCAÇÃO
•Se o grampo não tiver asa = ele
deve ser posicionado no dente
localizado mais para distal no arco a
ser isolado e, então, o dique de
borracha, ajustado ao arco, deve ser
levado em boca. A perfuração mais
distal da borracha deve passar pelo
grampo e envolver o dente. Deve-se
passar a borracha pelo dente da
outra extremidade e posteriormente
pelos demais dentes.

•Se o grampo tiver asa =levado junto


com o conjunto dique de
borracha/arco em posição.
Preferencialmente, o grampo deve
ser colocado no dente mais distal da
área a ser isolada e com sua alça
voltada para distal

188
Seleção do perfurador da borracha.
• Como a borracha deve ser perfurada na área correspondente aos dentes que serão isolados
• O orificio maior do perfurador deve ser utilizado para o dente que recebe o grampo
• Os orificios subsequentes servem respectivamente para molares, pré-molares, caninos e
incisivos superiores, e o menor, para os incisivos inferiores

: Baratieri (2010)

189

Conceição apresenta aspectos que podem determinar alterações na perfuração


do lençol:
Tamanho e forma dos dentes • quanto maiores e com formato conico, mais espaçados os orifícios

• quanto mais extensas forem as amelas maior deve ser a distância entre as
Tamanho das ameias proximais perfurações para permitir quantidade suficiente de borracha

Posição dos dentes na arcada • observar a relação de posicionamento dos dentes a serem isolados

Espaços interproximal aumentado •a distância entre os eixos longitudinais dos dentes adjacentes. Isso é o suficiente para que a
borracha cubra a área desdentada ou o espaço anormal, possibilitando invaginação apropriada
ou ausência de dentes na área gengival.

• restauração de área gengival, o furo deve ser deslocado 2 mm para V ou L (depende onde se
Posição da cavidade no dente localiza a cavidade)

190
As quatro dimensões da cor são definidas como:

• sinônimo do termo cor. Utilizado para descrever os pigmentos dos dentes ou da


Matiz restauração dental (ex: vermelho, azul ou amarelo).

• Grau de escurecimento ou claridade relativa do matiz. Quantidade de cinza, brilho ou


luminosidade do dente.
Valor • Quanto maior a quantidade total de luz refletida, mais alto é o valor.
• Na escala de valor, abaixo está o preto puro (0) e acima está o branco puro (10).

• é a intensidade (saturação) e o grau de pureza de um tom de cor


• Quanto mais comprimentos de onda de uma cor forem refletidos (relativo a todos os
Croma outros comprimentos de cores), maior será o croma do que o matiz (ou seja, a cor é
mais forte e mais pura).
• varia de 1 a 4

• mais quantidade de luz é transmitida do que absorvida ou refletida.


Translucidez • A mais alta translucidez é a transparência (ou seja, toda a luz é transmitida), enquanto que
a mais baixa é a opacidade (ou seja, toda a luz é refletida ou absorvida).

191

Pigmentações congênitas:

fluorose, hipoplasia do esmalte dentinogênese imperfeita.

Pigmentações adquiridas pré-eruptivas

ictericia grave, eritroblastose fetal manchamentos por tetraciclina.

Manchamentos pós-eruptivos:
traumatismos/necrose medicação de uso
impregnações metálicas envelhecimento.
pulpar intracanal
192
• FLUOROSE (manchas brancas a acastanhadas)
• Leve = clareamento ou microabrasão+ clareamento
• Severa = clareamento + faceta
Pigmentações congênitas • HIPOPLASIA DO ESMALTE (manchas brancas)
• DENTINOGÊNESE IMPERFEITA.
• PORFIRIA CONGÊNITA (faixas esverdeadas)
• HEPATITE NEONATAL

• ICTERICIA GRAVE
• ERITROBLASTOSE FETAL
Pigmentações adquiridas pré- • MANCHAMENTOS POR TETRACICLINA (faixas acinzentadas a
marrom)
eruptivas • Leve =clareamento
• Moderada =clareamento +faceta
• Severa =clareamento a longo prazo +restauração

• TRAUMATISMOS/ NECROSE PULPAR (rosa a marrom)


• Endo + clareamento interno
• CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA (acastanhando destoante)

Manchamentos pós-eruptivos • Clareamento com peróxidos de alta concentração


• IMPREGNAÇÕES METÁLICAS (acinzentado)
•MEDICAÇÃO DE USO INTRACANAL
•ENVELHECIMENTO
• clareamento

193

Condição dos dentes técnica de aplicação composição do agente clareador

Peróxido de
Vitais Caseiro
Hidrogênio

Em Peróxido de
Não vitais
Consultório Carbamida

Perborato de
Associado
Sódio

Microabrasão

194
Clareamento caseiro X clareamento de consultório
Há evidências que atestam que o clareamento de consultório é tão efetivo
quanto o caseiro e, portanto, a técnica escolhida deve ter como base
características e necessidades do paciente. Como o clareamento de consultório
utiliza agentes mais concentrados, é esperado que essa terapia provoque mais
sensibilidade quando comparada à técnica caseira.

Há praticamente um consenso de que associar ou não quaisquer fontes de energia


luminosa ao clareamento de consultório não acelera o clareamento dental.
Técnica de clareamento associada
✔motivacional =visualização um resultado clareador logo após o clareamento em
consultório.
✔eficácia semelhante às técnicas individuais, e tem maior grau de sensibilidade que a
técnica caseira por conta da sessão de consultório, em que se empregam altas
concentrações do produto.
195

E as limitações do clareamento quais seriam?


Para Baratieri, existem 4 fatores que podem limitar a realização do clareamento dental:
sensibilidade dental, irritação gengival, ação sobre tecidos duros dentários e procedimentos
adesivos. Nenhum desses fatores inviabiliza a técnica, mas podem influenciar a escolha do
produto e o regime clareador.

Independentemente da técnica empregada, deve-se esperar um tempo de 1 a 2 semanas entre


o clareamento e o tratamento restaurador. A redução da força de adesão está relacionada com
o oxigênio residual que fica na superfície do dente clareado, podendo inibir a
fotopolimerização do sistema adesivo (diminui a força de adesão em dentes vitais e não vitais).

Uma maneira de acelerar a eliminação do oxigênio


residual, para que a restauração seja feita
imediatamente ao final do clareamento, é utilizar um
antioxidante como o ascorbato de sódio.
196
SITUAÇÃO O QUE FAZER
Pacientes com lcnc com sensibilidade Tratar sensibilidade dental
Paciente com restaurações infiltradas Trocar restaurações
Paciente com cárie Remover lesão cariosa antes de clarear
Paciente fumante Solicitar que não fume 2h antes e 2h depois
de clarear
Paciente com menos de 16 anos Adiar o clareamento
Paciente com fluorose Tratar com clareamento e após
microabrasão
Paciente com manchamento por Associar técnicas. Protocolo pode ir até 6
tetraciclina meses

197

OCLUSÃO
⮚ RELAÇÃO CÊNTRICA (RC)
Posição craniomandibular, independente de contatos dentários, onde o côndilo e o disco estão
firmemente alojados na posição mais anterior e superior da cavidade glenóide. É a posição de eleição para
a reorganização da oclusão e, portanto, para reabilitações complexas. Imutável, fisiológica e reproduzível.
⮚ MÁXIMA INTERCUSPIDAÇÃO HABITUAL (MIH)
Posição intercuspídea (PIC) ou oclusão cêntrica (OC), diz respeito aos dentes e é passível de
mudanças ao longo da vida. Posição de acomodação, após um pequeno deslizamento a partir da RC
(côndilos são levados para baixo), comum à maioria das pessoas, buscando uma posição de maior número
de contatos dentários. Aceitável para reabilitações com próteses pouco extensas.
⮚ RELAÇÃO DE OCLUSÃO CÊNTRICA (ROC)
É a posição ideal, na qual coincidem a RC e a MIH, isto é, quando o maior número de contatos
dentários coincide com a posição de RC dos côndilos. É a posição de eleição para reabilitações protéticas
extensas, como uma forma de garantir o equilíbrio funcional da prótese.

198
Movimentos
lateralidade protrusão

guia anterior (guia


lados de trabalho balanceio
incisivo).

Guia canina Função em grupo

⮚ Guia incisiva:
-Bordas dos incisivos inferiores contatam a concavidade palatina dos
superiores, desocluindo todos os dentes posteriores.
⮚ Guia canina:
- Desoclusão feita exclusivamente pelo canino.
-Diminui a atividade muscular, ao liberar os dentes posteriores de
contato. -
199

CARACTERÍSTICAS DA OCLUSÃO IDEAL


1. Coincidência da relação cêntrica e da máxima intercuspidação hábitual.
2. Existência de contatos bilaterais efetivos apenas nos dentes posteriores.
3. Posição de relação de oclusão cêntrica (ROC) - coincidência de MIH e RC.
4. Existência de contatos efetivos bilaterais e simultâneos apenas nos dentes posteriores,
quando em ROC, dentes anteriores com um leve toque, sem caracterizar contatos
efetivos.
5. Relação oclusal do tipo cúspide/fossa
6. Direcionamento axial da carga oclusal, segundo o longo eixo dos dentes posteriores.
7. Concavidade palatina dos dentes anteriores superiores com uma forma adequada, que
permita, durante o movimento protrusivo da mandíbula, uma guia incisal eficaz, capaz de
promover a desoclusão dos dentes posteriores.
8. No lado de trabalho, a realização da desoclusão às expensas dos caninos, que liberam de
contato todos os dentes posteriores, com relações de trespasse vertical e horizontal
adequadas.

200
Aplicação clínica dos Fundamentos de Oclusão

GUIA ANTERIOR
● Obedece a padrões individuais: morfologia esquelética, volume e grau de
tonicidade dos lábios.
● Determinante funcional da oclusão, praticamente imutável.
● Principal determinante estético e fonético: dentes alinhados com a zona neutra =
coQnufaontrotoM!AIORo transpasse vertical, Quanto MAIOR o transpasse horizontal, menores
maiores poderão ser as cúspides
deverão ser as cúspides posteriores.
posteriores.

GUIA CONDILAR
● A inclinação da guia condilar é um determinante da
morfologia oclusal, imutável.
● As mudanças devem ser feitas diminuindo a altura das
cúspides ou aumentando a inclinação da GA.
Quanto MAIOR a angulação da eminência articular, mais o
côndilo é forçado a mover-se inferiormente, o que permite
cúspides MAIS ALTAS.
201

AJUSTE OCLUSAL

202
Articuladores
também chamado de oclusor, charneira, verticulador e correlator.
Não permitem nenhum tipo de ajuste, pois têm na MIH a única posição reproduzível.

ANA
É indicado essencialmente para peças unitárias em arcada sem desarmonias oclusais e elaboração de provisórias

Vantagens: baixo custo e simplicidade, e principal desvantagem é a necessidade de mais ajustes clínicos..

A distância intercondilar é fixa em 110 mm, ângulo de guia condilar fixo em 300 graus e ângulo de Bennet fixo em 150 graus.

articulares que são capazes de reproduzir com mais detalhes e precisão a relação das duas arcadas, os determinantes oclusais e a cinemática mandibular

ATA
Apresentam o arco facial cinemático que permite a transferência do eixo terminal de rotação e fechamento com quase precisão absoluta, seu custo,
dificuldade de manuseio e tempo clínico para montagem restringem sua indicação para pesquisa científica.

Apresentam o arco facial cinemático que permite a transferência do eixo terminal de rotação e fechamento com quase precisão absoluta, seu custo,
dificuldade de manuseio e tempo clínico para montagem restringem sua indicação para pesquisa científica.

reproduz de forma satisfatória alguns movimentos mandibulares de forma a personalizar para cada paciente, porém sem precisão absoluta.
Permite o ajuste, em valores médios, da distância intercondilar, ângulo de Bennet e inclinação da eminência articular, além da personalização da guia anterior.
Sua principal vantagem é a possibilidade do uso do arco facial. É utilizado para análise funcional, enceramento diagnóstico, auxilia no diagnóstico em cirurgia

ASA
ortognática e ortodontia, elaboração de restaurações protéticas, planos oclusais e guias cirúrgicos (implantes).

Pode ser tipo Arcon ou Não-Arcon de acordo com a posição das esferas condilares.

203

Articuladores
a) ASA Não-arcon: esferas condilares no ramo superior, de forma que "as cavidades glenóides"
estão no inferior; são mais fáceis de se manipular em RC, uma vez que os ramos não são
destacáveis, são mais utilizados para confecção de PT. Limitações: variação do ângulo entre a
inclinação condilar e plano oclusal quando os planos de afastam, como por exemplo com a
inserção de um registro.
b) ASA Arcon: esferas condilares no modelo inferior (tradicional). Partes:
•Ramo inferior: representa a mandíbula, tem as esferas condilares, reguláveis para permitir o
ajuste da distância intercondilar em três posições: P, M e G. A mesa incisal, onde se apoia o pino
incisal para estabelecer a dimensão vertical de trabalho, pode ser personalizada (adição de resina
acrílica).
•Ramo superior: fixação do pino incisal e, na parte posterior, duas cavidades mecânicas
representam as "cavidades glenóides", são destacáveis e reguláveis. Pode ser regulada
representando a inclinação do teto da eminência (trajetória de protrusão - ângulo α, 30 graus), e
da parede medial (trajetória de lateralidade - ângulo Bennet, 15 graus).

204
Articuladores
⮚ Distância intercondilar (P, M, G): é o determinante da morfologia oclusal que tem influência na
orientação das cristas e sulcos. Limitação: Pode ser regulada apenas em P, M e G - se tiver
dúvida entre dois tamanhos, escolha o maior! Compensação: através de personalização da
Guia Anterior.
⮚ Ângulo da inclinação da eminência articular (α): 30 graus. Interfere diretamente na altura das
cúspides. Quanto maior o ângulo, maior o deslocamento vertical do côndilo durante a
protrusão, permitindo cúspides mais altas.

⮚ A Mesa incisal pode ser de dois tipos: metálica (permite ajuste em graus antero-posterior e
lateral) ou de plástico (plana). Ambas permitem personalizar a guia anterior pelo acréscimo de
resina autopolimerizável (uso de JIGS).

⮚ Arco facial: é componente diferencial deste articulador. Suas principais funções são:
● transferir o verdadeiro fechamento mandibular - distância entre o eixo de rotação e os dentes
● transferir a posição espacial da maxila em todas as orientações;
● transferir a distância intercondilar (secundariamente).

205

LCNC

Figura: diagrama de Venn com fatores envolvidos nas LCNC e HD. Fonte: Conceição (2018)

206
TERAPIA DESSENSIBILIZANTES

207

ÁCIDO DESMINERALIZA -aumenta a energia de


superfície/melhora escoamento e molhamento
PRIMER COMPATIBILIZA –aumenta a energia de superfície
da dentina,permite infiltração dos monômeros
ADESIVO UNE

208
condicionamento núcleos dos prismas são preferencialmente dissolvidos e a periferia
tipo I dos prismas é mantida intacta;
padrões potenciais
de
condicionamento
condicionamento tipo II
periferia dos prismas é dissolvida e núcleos ficam intactos;

do esmalte
condicionamento inclui áreas que fazem lembrar cada um dos outros dois padrões, e
tipo III regiões em que nenhuma estrutura prismática é reconhecida.

209

ADESIVOS

Convencional Autocondicionante Multimodos

• etch and rinse/ • self-etch / • monômeros


condicionamento monômeros ácidos em um
ácido total ácidos no frasco único
primer/adesivo

LEVE ULTRALEVE
(pH=2) (pH>2,5)
Com autocondicionantes o ideal INTERMEDIÁRIO
é optar pelo condicionamento (1<pH<2)

ácido seletivo só em esmalte e FORTE


adesivo em dentina/esmalte (pH<1) ADESIVOS AUTOCONDICIONANTES

210
211

RESINA
matriz
orgânica =
monômero
s

sistema
matriz
composiçã acelerado
inorgânica = o da RC r/
carga
iniciador

agente
de união
=silano

•Materiais com maior quantidade de


partículas inorgânicas apresentam o
maior módulo de elasticidade e,
portanto, maior rigidez, resultando em
maior estresse de contração.

212
CLASSIFICAÇÃO QTO A TÉCNICA RESTAURADORA
Direta: Semidireta Indireta
• envolve a realização da restauração • envolve a confecção da restauração • a restauração é confeccionada
diretamente no dente preparado , sobre um molde de silicone, sobre um modelo de gesso com
apenas uma sessão clínica, o que seguida de polimerização adicional polimerização adicional por luz,
confere custo mais baixo em e cimentação adesiva realizadas na calor ou pressão, envolvendo,
comparação com as demais mesma sessão clínica assim, uma fase laboratorial.
técnicas Depois, em outra sessão clínica, a
restauração é cimenta da

213

RESTAURAÇÃO EM DENTES POSTERIORES

LOCALIZAÇÃO EXTENSÃO TÉCNICA

Oclusal (classe I) Sem ou com envolvimento Direta


parcial de cúspide
Proximal (classe II) Sem envolvimento de Direta
crista marginal
Composta Direta/Semidireta
Complexa Direta/Semidireta/ Indireta

Vestibular ou Lingual Qualquer extensão Direta


(classe V)

214
objetivos da inserção e
polimerização das resinas
trazidos por Baratieri :

215

Aspectos a serem considerados para polimerização efetiva

216
CLASSIFICAÇÃO -Tipo de Resina Composta
Convencional: Flow convencional: Bulk:
•são as restaurações confeccionadas com •são as restaurações realizadas utilizando •Apresentam moduladores de polimerização
resina composta fotopolimerizável micro- resinas flow convencionais como um liner, que reduzem a contração e o estresse de
hibrida ou nanoparticulada com no máximo 1 mm de espessura na polimerização.
•técnica incremental (máximo 2 mm de primeira camada, seguida da aplicação de Bulk flow: tem baixa viscosidade e são
espessura por incremento). resina convencional em incrementos de, no indicadas como "base" ou "substituto de
máximo, 2 mm cada um. dentina" em incrementos de até 4 mm de
espessura e recobertos

217

As resinas compostas podem ser classificadas em: para inserção incremental ou para
inserção em incremento único, também chamadas bulk fill

218
Indiretas - preparos

219

.
Indiretas
Todos os ângulos internos da cavidade devem ser arredondados, e as retenções, quando existentes,
devem ser preenchidas com um material restaurador adesivo.
Inlay: expulsividade das paredes, a profundidade mínima do preparo (cerca de 1,5 mm) e a abertura
mínima da cavidade (por volta de 1,5 mm); ângulo cavossuperficial deve ser próximo de 90 graus (ou o mais
reto possível).

Onlay: forma do término vestibular em chanfrado, ângulos


internos arredondados, expulsividade das paredes e a espessura
mínima da restauração nas áreas de ponta de cúspide (1.5 mm) e
fundo de sulco (1,5 min).
nas proximais o término deve ser o mais reto e definido
possível em relação à superfície proximal externa do dente.
O preparo deve ser expulsivo (10 a 12 graus de expulsividade,
semelhante ao preparo para restaurações metálicas fundidas)
possibilita uma espessura mínima de 2 mm de resina composta.
pode ser realizado com pontas diamantadas troncocônicas com
extremidade arredondada e tamanho compatível com a cavidade.

220
Indiretas
Quando fazemos a seleção de um sistema restaurador há vários fatores que
devemos avaliar e considerar. Vejamos os principais:
⮚ a translucidez do material cerâmico,
⮚ a translucidez dos dentes adjacentes,
⮚ a cor do remanescente dental,
⮚ as forças oclusais que atuam na região a ser restaurada.

221

Facetas
A redução gira entre 0,3 e 0,5 mm de profundidade, e
apesar da pequena espessura disponível para cerâmica,
após a cimentação resinosa a faceta torna-se altamente
resistente, estando indicada até mesmo para reabilitação da
guia anterior.
A terminação na borda incisal pode ser de três modos:
● sem envolvimento da borda incisal,
● com envolvimento da borda incisal
● com abraçamento da face palatina.

222
Facetas

223

Princípios dos preparos para próteses fixas

Biológicos

Estéticos Mecânicos

224
Princípios dos preparos para próteses fixas
Características de um dente preparado e suas relações com retenção e
estabilidade:

PARALELISMO. Quanto mais paralelas as superfícies axiais, maiores a retenção


e a estabilidade.
ALTURA. Quanto maior a altura, maiores a retenção e a estabilidade. Quanto
maior for a altura do preparo, maior deve ser a conicidade das superfícies
axiais.
ÁREA DE SUPERFÍCIE. Quanto maior a área de superfície, maior a retenção.

DIÂMETRO. Quanto menor o diâmetro da base, maior a estabilidade.

GEOMETRIA DO PREPARO. Quanto mais piramidais e menos circulares,


maiores a retenção e a estabilidade.
ADIÇÃO DE SULCOS E CAIXAS. Melhoram a estabilidade e, secundariamente,
a retenção.

IDEAL: ALTURA ≥LARGURA

225

TIPOS DE TÉRMINO CERVICAL


LÂMINA DE FACA
terminação "em zero" ou em lâmina de faca não permite uma linha de terminação definida e acaba induzindo um sobrecontorno, além ou
aquém do verdadeiro limite do preparo. Há riscos de distorção pela pouca espessura, e a rigidez estrutural da peça fundida é mais facilmente
comprometida, com riscos de deformações durante a função oclusal e a cimentação
indicada para dentes posteriores inferiores inclinados para lingual ou com superfícies muito convexas. Brocas indicadas: 2215, 3216.

CHANFRO
terminação em "segmento de círculo" apenas inserindo a metade ou menos da metade do diâmetro da broca (1/4 de círculo). Brocas
indicadas: 2214, 2215, 3215, 3216, 4138.
indicado para coroas metálicas, metalocerâmicas e cerâmicas, pois permite linha de terminação definida, volume suficiente de
material e, consequentemente, resultado estético satisfatório.

DEGRAU INCLINADO EM 135º


é uma modificação do ombro em 90º; indicado para raízes com recessão gengival, onde a estética for primordial e houver
necessidade de extensão intra-sulcular.
Não exige profundidade de redução tecidual, mas permite estética fica satisfatória. Brocas ogivais: 3122, 4122.

DEGRAU OU OMBRO DE 90º COM ÂNGULO INTERNO ARREDONDADO


indicada para restauração estéticas sem metal e metalocerâmica com cerâmica de ombro (vestibular).
Permite estética excelente, porém com bastante desgaste tecidual.

226
TIPOS DE TÉRMINO CERVICAL
Estabilidade estrutural e adaptação marginal

227

princípios mecânicos de PPF


As leis que regem os princípios mecânicos de PPF também precisam ser lembradas!
Lei das Barras (vigas): A deflexão atinge seu ponto máximo quando a carga é aplicada no seu centro e é diretamente
proporcional ao cubo da distância entre as colunas. Da mesma forma, a resistência estará diretamente proporcional ao
cubo da altura/largura (volume) da estrutura.

Lei de Ante: A área de inserção periodontal das raízes dos dentes de suporte deve ser igual ou maior que a dos dentes que serão
repostos por pônticos".
Polígono de Roy: Próteses fixas extensas: ter pelo menos UM pilar em cada plano da arcada onde existem pônticos. Necessidade
de suporte secundário ideal, pios o suporte principal age como fulcro! Assim, o dente de suporte secundário deve apresentar
retenção e resistência SUPERIORES ao dente de suporte primário.

228
Restaurações temporárias
O papel das restaurações temporárias não se limita apenas a ser uma
restauração transitória entre o preparo dos dentes e a colocação da prótese
definitiva, embora essa seja a condição ideal. = SAÚDE PULPAR E
PERIODONTAL

Requisitos:
⮚ Biológiocs- pulparese periodontais
⮚ Estabilidade de posição aos dentes
⮚ Restabelecer a função oclusal:
⮚ Possuir formas de resistência estrutural e retenção mecânica
⮚ Restabelecer a estética e fonética:
⮚ Paz emocional ao profissional e ao paciente

229

Restaurações temporárias

230
Restaurações provisórias

231

Retentores
A primeira função do pino é reter o núcleo, e vale lembrar que o que determina a escolha do tipo
de retentor intrarradicular é a estrutura dental remanescente: a ausência de um colar cervical dentinário de
no mínimo 2 mm exige a indicação de pinos fundidos, e os pinos pré-fabricados estarão contra-indicados.
O abraçamento cervical é importante para reduzir a suscetibilidade dos dentes à fratura na junção
cemento esmalte (JCE), quando forças laterais são exercidas na porção coronal do dente, e por isso são
necessários, no mínimo, 2mm de remanescente coronal supragengival.

Pinos pré-fabricados Núcleos personalizados (fundidos)


Abraçamento cervical mínimo de 2 mm Extensa destruição coronária
Áreas com envolvimento estético Áreas sem muita exigência estética
Reconstruções unitárias
PPF extensas
PPF pequenas
Oclusão favorável Oclusão desfavorável, parafunção

232
Retentores

233

Retentores

Características Metálico Cerâmico Fibra de carbono Fibra de vidro Fibra de Quartzo


Corrosão Sim Não tem Não tem Não tem Não tem
Estética Não Sim Não Sim Sim
O mais similar ao
Módulo de elasticidade Alto Alto Similar ao dente Baixo
dente
Remoção clínica Difícil Difícil Simples Simples -
Resistência à compressão Muito alta Muito alta Alta Alta Alta
Custo Médio Alto Baixo Baixo Alto
Radiopacidade Sim Sim Não Sim -

234
Moldagem
⮚ Os materiais anelásticos são: gesso paris (tipo I), pasta óxido de zinco e eugenol (Tipo
I: dura; Tipo II: macia) e godiva (Tipo I (baixa fusão) – lâmina ou bastão; Tipo II (alta
fusão) – placa-base).

⮚ Materiais elásticos ideais para a moldagem em Prótese: suficientemente fluídos para


se adaptarem aos tecidos orais; suficientemente viscosos para ficarem contidos em
uma moldeira; capazes de se transformar (tomar presa) em um sólido borrachóide ou
rígido na boca em um tempo razoável (menos do que 7 minutos); resistentes à
distorção ou ao rasgamento quando removidos da boca; dimensionalmente estáveis
por um tempo suficiente para permitir que um ou mais modelos sejam construídos;
biocompatíveis; bom custo-benefício.
● Hidrocolóides irreversíveis (alginato) têm limitações, mas são muito usados por sua versatilidade e
baixo custo. utilizar em moldeira perfurada; adicionar o pó à água; Espessura uniforme; Aguardar
2-3min (após a geleificação); Vazamento imediato (após a desinfecção).
● elastômeros- são materiais capacidade de se deformar sob pressão e retornar à forma original
quando removida. polissulfeto, poliéter, silicona de condensação e silicona de adição.

235

Elastômeros

236
Moldagem

237

Moldagem

238
239

240
⮚ Técnica do duplo fio (diâmetrosdiferentes)
Um fio com diâmetro reduzido é inserido no sulco, de modo que fique
totalmente subgengival e ou outro com diâmetro maior e colocado sobre esse
com uma parte visível supragengivalmente. O fio com diâmetro menor
permanece no sulco durante a moldagem com o intuito de conter possível
sangramento.
É condição básica não atingir o epitélio juncional quando se busca evitar lesões
irreversíveis de qualquer ordem, uma vez que o dano tecidual está vinculado à
extensão subgengival da manobra. O fio totalmente subgengival não cumpre seu
papel de afastar a margem da gengiva da linha de terminação, não interessa
afastar os tecidos profundos, o que importa são os superficiais (o fio de maior
diâmetro será removido pelo material de moldagem).

241

técnica da moldeira individual sobre os dentes preparados: POLISSULFETO e


POLIÉTER
● Segurança dos resultados proporcionados por moldagens com volume reduzido, e finas
espessuras de material fluido.
● O ideal é em torno de 2,00 mm para qualquer elastômero, seja ele polissulfeto, silicona ou
poliéter.
● A melhor maneira de controlar a quantidade de material é através de moldeiras individuais
confeccionadas com materiais rígidos, sobre modelos com alívio prévio uniforme que
acompanhe a topografia dos acidentes anatômicos presentes.Idealmente, as de resina
acrílica quimicamente ativada e de resina fotopolimerizáveis são mais seguras.
● As moldeiras individuais sobre dentes preparados devem ser removidas com alginato ou
com o mesmo elastômero usado na moldeira individual de resina acrílica.
● Tradicionalmente, o polissulfeto e o poliéter são os mais empregados.
● Há um melhor controle sobre o tempo, além de melhor controle sobre a saliva, pois a
atenção pode ser dada a pequenos segmentos da arcada de cada vez.

242
Técnica para SILICONAS
⮚ A técnica em dois tempos, ou técnica do reembasamento
⮚ Consiste no uso da massa densa em moldeira de estoque e, num segundo
momento, da silicona fluida para injetar nos preparos e reembasar a moldeira.
⮚ Serve tanto para a silicona de condensação como para a de adição.
⮚ Direta: a individualização da moldeira de estoque é realizada diretamente sobre
a moldagem com a massa densa, utilizando uma placa de polipropileno para
servir de alívio sobre os dentes. A moldeira de estoque foi transformada em
moldeira e individual e estará pronta para ser reembasada com a silicona fluida.
⮚ Indireta: os procedimentos e objetivos são semelhantes. O que varia é a forma
de individualização da moldeira de estoque, que é obtida sobre um modelo
aliviado com uma lâmina de polipropileno de 2,00 mm plastificada em
plastificador a vácuo. Manipular a silicona, inserir na moldeira, inserir sobre o
modelo aliviado, aguardar o tempo de presa. Removê-la e recortar os excessos
com bisturi, de maneira idêntica à da técnica direta.
1. A técnica da dupla mistura ou técnica em um só tempo, consiste no uso do material
de consistência pesada para carregar uma moldeira individual e no emprego do
material de consistência fluida ou regular para aplicar sobre os dentes.
2. A técnica da mistura única, quando apenas materiais de consistência média são
empregados, tanto para carregar a moldeira quanto para injetar.
243

Técnica para ALGINATO


● Utilização de moldeira perfurada, com 1cm a mais que a largura dos rebordos.
● O pó deve ser adicionado à água, na proporção recomendada pelo fabricante
e o tempo de manipulação irá variar entre 45 a 60 segundos.
● O resultado será uma mistura homogênea viscosa que se estica lentamente da
espátula, lisa, brilhante e sem grânulos.
● Para que a espessura fique uniforme, pode ter sido necessário realizar a
individualização da moldeira de estoque com cera utilidade, por exemplo.
Aguardar 2-3min (após a geleificação), além do tempo recomendado pelo
fabricante (reduz a chance de rasgamento).
● Vazamento imediato (após a desinfecção).

244
Cimentação em próteses fixas
A qualidade da adaptação cervical é, sem dúvida, determinante na longevidade da
restauração. Quanto maior o selamento da margem, menor a linha de cimento exposta, mais
lenta a solubilização do mesmo e menor quantidade de placa bacteriana acumulada.

245

Cimentação em próteses fixas

A escolha do agente cimentante a ser empregado depende:


✔ Da necessidade de ação medicamentosa específica sobre a polpa.
✔ Do grau de retenção dos dentes-pilar.
✔ Do tempo de permanência na boca.
✔ Do grau de mobilidade dos dentespilares
✔ Da existência de diferença acentuada de mobilidade entre os pilares.
✔ Da extensão da prótese e consequente carga oclusal desenvolvida.
✔ Da técnica de confecção da prótese temporária.

246
Cimentação em próteses fixas
➔ As técnicas de cimentação convencionais ainda podem estar indicadas para casos de cimentação de
peças metálicas (NMF, metalocerâmicas) ou cerâmicas ricas em óxido de alumínio ou zircônia.
➔ os avanços nos protocolos da cimentação adesiva permitem que sejam feitos tratamentos de superfície
específicos para união satisfatória a todos os tipos de próteses dentárias. vantagens: preserva e reforça a
estrutura dentária remanescente; melhora a distribuição de tensões; melhora a retenção da restauração;
otimiza a estética

Fotopolimerizável Quimicamente Dual


ativado
Peróxido de
Canforoquinona e
benzoíla e amina
Composição amina terciária Amina terciária
terciária
alifática
aromática

Polimerização LUZ Lenta (24h) Química (+/- 6min)


e por LUZ

Manipulação Pasta-pasta: 40seg Pasta-pasta: 20-30 Pasta-pasta

Tratamento da
De acordo com o tipo de material protético escolhido
peça
Tratamento do Sistema adesivo Não utilizar monômeros ácidos*
substrato

247

Prof. Renata Barbosa

@renatapsbarbosa
@estrategia.saude

renatapsbarbosa@gmail.com

248
OBRIGADA!
Profª. Renata Barbosa

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250

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