Você está na página 1de 41

UNICAMP 2020

50) Mulher, 20a, comparece à Unidade Básica de Saúde para esclarecer dúvidas com
relação ao uso de anticoncepcional oral combinado (ACO). Refere fazer uso regular de
etinilestradiol 0,02 mg e levonorgestrel 0,10 mg há 6 meses, porém esqueceu de iniciar nova
cartela há 3 dias. Refere relação sexual 3 vezes na semana e não deseja engravidar.
A CONDUTA É:

A) Retornar uso do ACO habitual, pois ainda não ocorreu a ovulação (primeira fase do
ciclo).
B) Prescrever etinilestradiol 0,03 mg e levonorgestrel 0,15 mg por dia por 21 dias, pois
aumentando a dosagem do ACO pode-se prevenir a ovulação.
C) Prescrever os três comprimidos de ACO esquecidos (dose única) para evitar a ovulação. D)
Prescrever levonorgestrel 15 mg dose única para inibir possível ovulação.

51) Mulher, 35a, G5P4C0A1, vem à Unidade Básica de Saúde para orientação de
anticoncepção. Antecedente pessoal: tuberculose em tratamento com rifampicina e
isoniazida. Paciente não deseja uso de método contraceptivo intrauterino. O MÉTODO
INDICADO É:
A) Injetável combinado mensal.
B) Implante de etonogestrel.
C) Anticoncepcional oral de progestágeno.
D) Anticoncepcional oral combinado.

52) Gestante de 11 semanas inicia pré-natal e realiza teste rápido para hepatite C com
resultado positivo e ELISA anti HCV também positivo. A CONDUTA É:
A) Repetir a sorologia para hepatite C com 28 semanas.
B) Iniciar tratamento antiviral após 12 semanas.
C) Realizar reação de cadeia de polimerase para hepatite C.
D) Indicar cesárea eletiva com 39 semanas.

53) Mulher, 35a, G5P4C1A0, com último parto há 10 anos. É admitida em trabalho de parto,
com dilatação de 8 cm, bolsa rota e polo cefálico apoiado. Antecedente pessoal:
diabetes gestacional controlado com dieta. Após 3 horas, evoluiu com dilatação total,
apresentação no plano -3 de DeLee e 5 contrações fortes em 10 minutos. O exame clínico
evidencia a situação abaixo: Subitamente, apresenta quadro de sangramento vaginal em
moderada quantidade e queda da pressão arterial acompanhada de taquicardia. O
DIAGNÓSTICO É:
A) Descolamento prematuro de placenta.
B) Rotura uterina.
C) Placenta prévia marginal.
D) Laceração de trajeto.
54) Mulher, 18a, nuligesta, procura atendimento médico com ciclos menstruais irregulares
de 90-120 dias desde a menarca. Antecedente pessoal: menarca aos 11 anos. Exame físico:
IMC = 26,7 kg/m², índice Ferriman-Gallwey = 9. PARA REALIZAR O DIAGNÓSTICO É
NECESSÁRIO:
A) Elevação sérica de insulina e teste de tolerância à glicose alterado.
B) Presença da relação LH/FSH > 2 e medida da circunferência abdominal > 88 cm.
C) Padrão menstrual de anovulação crônica e hiperandrogenismo clínico e/ou bioquímico.
D) Aumento do volume ovariano com presença de folículos periféricos à ultrassonografia.

55) Mulher, 22a, primigesta, com idade gestacional de oito semanas (conforme data da última
menstruação e ultrassonografia precoce transvaginal de seis semanas). Refere
sangramento via vaginal abundante há 2 horas, associado à cólica intensa. Exame
especular: moderada quantidade de sangue coletado em fórnice posterior. Toque vaginal: útero
intrapélvico sem dor
à palpação anexial; colo grosso, posterior e impérvio. Ultrassonografia transvaginal: útero
de 140 cm³, linha endometrial de 10 mm, anexos sem alterações. O DIAGNÓSTICO É: A)
Gestação incipiente.
B) Abortamento incompleto.
C) Gestação ectópica.
D) Abortamento completo.

56) Mulher, 32a, G5P4C0A0, idade gestacional= 39 semanas + 5 dias, evoluiu para
parto normal, sob analgesia peridural, com recém-nascido de 4100g. Revisão de canal
de parto sem lacerações. A dequitação ocorreu após 60 minutos e, nesse momento,
iniciou sangramento abundante via vaginal. Exame físico: PA= 108x62 mmHg; FC= 115 bpm,
pulsos finos e mucosas descoradas ++/4+. DIANTE DESTE QUADRO, ALÉM DA
REPOSIÇÃO VOLÊMICA, A CONDUTA IMEDIATA É:
A) Realizar manobra de Taxe, uterotônicos e ácido tranexâmico.
B) Massagem uterina, uterotônicos, ácido tranexâmico e curagem/curetagem uterina.
C) Realizar manobra de Taxe e inserção de balão intrauterino.
D) Realizar laparotomia exploradora para sutura de B-Lynch.

57) Mulher, 41a, G4P4C0A0, comparece ao Centro de Saúde na campanha Outubro


Rosa solicitando orientações para prevenção do câncer de mama. Antecedentes
pessoais, obstétricos e ginecológicos: menarca aos 13 anos, amamentou cada filho por pelo
menos seis meses, laqueada, consumo de quatro latas de cerveja aos finais de semana.
Antecedentes familiares: nega antecedente de doenças neoplásicas. Exame físico: IMC=
30Kg/m², exame de mamas e axilas: sem alterações. ALÉM DO CONTROLE DE GANHO
PONDERAL E DAS ORIENTAÇÕES SOBRE O CONSUMO DE ÁLCOOL, EM CONSON
NCIA COM O PRECONIZADO PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE EM RELAÇÃO À
PREVENÇÃO DO C NCER DE MAMA, A CONDUTA É:
A) Acompanhamento clínico anual.
B) Mamografia bienal.
C) Ressonância magnética bienal.
D) Ultrassonografia de mamas para o retorno em 2 meses.

58) Mulher, 40a, procura o serviço para orientação sobre aborto legal. Refere estar na
sétima semana de gestação, após estupro, sem registro de Boletim de Ocorrência.
Antecedente pessoal: profissional do sexo, faz uso de preservativos em todas as
relações profissionais. A orientação é que ela:
A) Não tem direito ao aborto legal, por impossibilidade da confirmação do estupro.
B) Deve registrar queixa na Delegacia de Defesa da Mulher para o aborto legal.
C) Deve obter autorização judicial para ter direito ao aborto legal.
D) Tem direito ao aborto legal mesmo sem a realização do Boletim de Ocorrência.

59) Mulher, 55a, procura atendimento médico por alteração de exames de rotina.
Mamografia: nódulo na mama esquerda, irregular e microlobulado, medindo 18mm.
Ultrassonografia: nódulo hipoecóico, irregular e microlobulado, BIRADS® 5. A CONDUTA É: A)
Punção aspirativa por agulha fina.
B) Biópsia percutânea de fragmento “core-biopsy”.
C) Biópsia incisional com avaliação intra-operatória
D) Biópsia excisional seguida de congelação

60) Mulher, 33a, G3P2C0A0, idade gestacional de 37 semanas, chega à Maternidade


após crise convulsiva há 1 hora (tônico-clônica generalizada). Refere dor de cabeça de
forte intensidade há 3 dias. Antecedentes pessoais: primeiro filho com o atual parceiro,
nega complicações em gestações anteriores. Exame físico: PA= 142x86 mmHg, FC= 86 bpm,
FR= 22 irpm; Edema em face, mãos, membros inferiores, exame neurológico: normal.
Exame ginecológico: altura uterina 35cm, ausência de contrações, feto cefálico.
Plaquetas= 230.000 mm³ , RNI= 1,02, creatinina= 0,9mg/dL, AST= 15 UI/L, bilirrubina
total= 0,8 mg/dL, relação proteína/creatinina urinária= 0,4. Cardiotocografia: A CONDUTA É:
A) Sulfato de magnésio e parto cesárea imediato.
B) Tomografia computadorizada de crânio e parto cesárea imediato.
C) Sulfato de magnésio e indução de parto.
D) Tomografia computadorizada de crânio e indução de parto.
61) Mulher, 36a, G4P1A2C0, idade gestacional de 14 semanas. Antecedentes
Obstétricos: parto prematuro às 26 semanas e abortos com 18 e 15 semanas.
Ultrassonografia com 12 semanas: avaliação morfológica fetal normal e colo uterino
medindo 35 mm, sem sinais de afunilamento ou sludge. A CONDUTA É:
A) Amoxicilina clavulanato por 7 dias e repetir ecografia com 20 semanas.
B) Amoxicilina clavulanato por 7 dias e pré-natal de rotina.
C) Progesterona vaginal e pré-natal de rotina.
D) Progesterona vaginal e cerclagem de colo uterino.
62) Mulher, 30a, G2P1C1A0, idade gestacional 40 semanas e 3 dias procura
maternidade porque realizou ecografia que evidenciou índice de líquido amniótico (ILA)
de 30 mm, peso fetal estimado de 3780g, feto cefálico, Doppler normal. Nega perda de
líquido por via vaginal. Exame ginecológico: especular: pH= 4,5, teste de esforço e prova de
cristalização negativos, toque vaginal: colo impérvio. A CONDUTA É REALIZAR:
A) Preparo de colo com sonda Foley e indução de parto com ocitocina
B) Coleta de cultura para Estreptococos do Grupo B e parto cesárea.
C) Retorno em 4 dias para indução de parto.
D) Indução de parto com misoprostol.

63) Mulher, 24a, G1P0C0A0, vem para segunda consulta pré-natal com idade gestacional de
10 semanas. Antecedente pessoal: obesidade grau 3. Glicemia de jejum= 97 mg/dL.
ALÉM DE ORIENTAÇÃO DE HÁBITOS SAUDÁVEIS, A CONDUTA É:
A) Curva glicêmica gestacional.
B) Perfil glicêmico.
C) Repetir glicemia de jejum.
D) Iniciar insulina.

64) Mulher, 35a, vem com queixa de corrimento vaginal abundante há 30 dias. Exame
ginecológico: secreção branco-acinzentado em pequena quantidade; pH = 4,5; teste das
aminas positivo e ausência de hiperemia de paredes vaginais. Bacterioscopia vaginal:
Os achados histológicos que confirmam o diagnóstico são:
A) Hifas e leveduras.
B) Excesso de lactobacilos e células-guia (clue cells).
C) Células-guia (clue cells) e ausência de leucócitos.
D) Excesso de bactérias e de lactobacilos.

USP-RP 2023

QUESTÃO 21. USP RP 2023 - Objetiva - SP | R1


Primigesta, 21 anos, 26 semanas de gestação, procura o pronto atendimento
referindo lesões genitais muito dolorosas. Informa que as lesões apareceram há três dias, mas
não observou vesículas previamente ao aparecimento de lesões. Nega episódios semelhante
no passado. Nega queixas em relação a gravidez. Ao exame observa-se a
imagem a seguir: Além do alívio da dor e orientações de higiene, qual tratamento deve ser
prescrito para esta gestante? Inspeção vulvar: lesões genitais
A. Aciclovir 400 mg 8/8 horas via oral.
B. Ceftriaxone 500 mg IM dose única.
C. Azitromicina 1 grama via oral dose única.
D. Penicilina benzatina 2400.000 UI por duas semanas.

QUESTÃO 22. USP RP 2023 - Objetiva - SP | R1


Secundisgesta com 1 parto cesárea anterior, 24 anos, 31 semanas de gestação, é trazida ao
centro obstétrico pela família devido quadro de crise convulsiva há 30 minutos. Ao exame:
regular estado geral, pressão arterial: 160 x 120 mmHg, frequência respiratória: 24 irpm.
Abdome: altura uterina: 32 cm, atividade uterina ausente, ausculta fetal de 150 bpm, sem
desacelerações. Toque vaginal: colo posterior, longo, amolecido, impérvio. Equipe
inicia administração de sulfato de magnésio e decide pela interrupção da gestação por cesárea.
Considerando a maior segurança materna, qual(is) exame(s) é(são) mandatório(s)
para orientar o procedimento anestésico cirúrgico?
A. Ureia e creatina.
B. Fibrinogênio.
C. Hemograma.
D. TP e TTPA.

QUESTÃO 23. USP RP 2023 - Objetiva - SP | R1


Primigesta, 34 anos, com 16 semanas de gestação, comparece ao ambulatório de gestação de
alto risco para iniciar seguimento de pré-natal. Sem queixas clínicas e obstétricas.
Antecedentes pessoais: cardiopatia reumática com válvula metálica, classe funcional I, em uso
de warfarin 5 mg uma vez ao dia. O resultado do RNI (Razão Normalizada Internacional)
colhido há 1 semana apresenta valor de 1,8 vezes o controle. Qual é a melhor conduta com
relação à anticoagulação dessa paciente?
A. Aumentar a dose de warfarin para 7,5 mg uma vez ao dia.
B. Suspender warfarin e iniciar dose terapêutica de enoxaparina.
C. Manter a dose de warfarin 5 mg uma vez ao dia.
D. Suspender warfarin e iniciar AAS 100 mg uma vez ao dia.
QUESTÃO 24. USP RP 2023 - Objetiva - SP | R1
Secundisgesta com 1 parto normal anterior a termo, 26 anos, 15 semanas de gestação, com
comorbidades prévias. Comparece à consulta para iniciar pré-natal, sem queixas clínicas ou
obstétricas. Exame física: bom estado geral, PA: 105 x 72 mmHg Peso: 92 kg estatura: 160 cm.
Altura uterina: 18 cm ausculta de batimentos cardíacos fetais 142 bpm. Além da
suplementação de ferro, qual a conduta mais adequado para essa paciente?
A. Iniciar ácido acetilsalicílico e enoxaparina.
B. Iniciar ácido acetilsalicílico e cálcio.
C. Iniciar ácido acetilsalicílico.
D. Não indicar profilaxia medicamentosa.

QUESTÃO 25. USP RP 2023 - Objetiva - SP | R1


Primigesta, 20 anos, durante o acompanhamento de pré-natal de risco habitual, elabora e
registra institucionalmente o seu plano de parto, pelo qual manigesta expressa
vontade, dentre outros aspectos, de ser acompanhada durante seu trabalho de parto e parto
tanto por sua esposa, como também por uma doula voluntária capacitada e
certificada de sua escolha. A equipe assistencial acolhe o plano de parto e
promove esclarecimentos e orientações sobre viabilidade de cada tópico abordado.
Em relação ao caso, qual a orientação mais adequada?
A. Permitir a permanência de uma acompanhante com preferência para esposa.
B. Permitir a permanência simultânea da esposa e da doula.
C. Permitir a permanência de uma acompanhante com alternância entre a esposa e a doula.
D. Permitir a permanência de uma acompanhante com preferência para a doula.

QUESTÃO 26. USP RP 2023 - Objetiva - SP | R1


Secundigesta, 29 anos, com 40 semanas de gestação, comparece à maternidade devido a
redução da movimentação fetal nas últimas horas. Sem outras queixas. Nega doenças e não
houve intercorrências em seu pré-natal. Exame físico geral normal. Ausência de
atividade uterina, altura uterina=35 cm e frequência cardíaca fetal normal, com percepção de
movimento fetal ao exame. Uma cardiotografia foi realizada (figura). Qual
alternativa apresenta a melhor conduta? Figura: Cardiotocografia realizada devido idade
gestacional e queixa materna (mf=movimentos fetais)
A. Realizar parto cesárea imediatamente.
B. Conduta expectante com alta hospitalar.
C. Internar para indução do trabalho de parto.
D. Realizar perfil biofísico fetal.

QUESTÃO 27. USP RP 2023 - Objetiva - SP | R1


Primigesta, 32 anos, 41 semanas de gestação de risco habitual. Interna na fase
ativa da dilatação para assistência ao parto. Na admissão apresentava sinais vitais e exame
físico geral normal, altura uterina=38 cm, vitalidade fetal normal. A evolução gráfica
de seu trabalho de parto está representada abaixo (Figura). Qual é a conduta para após a
avaliação das 20h?
A. Aguardar mais uma hora de período expulsivo.
B. Realizar parto instrumentalizado.
C. Realizar amniotomia artificial.
D. Estimular a paciente a realizar puxos dirigidos.
QUESTÃO 28. USP RP 2023 - Objetiva - SP | R1
Secundigesta (G2P1N), 33 semanas de gestação, está internada com diagnóstico
de corioamniorrexe prematura em conduta expectante há uma semana. Na ocasião
do diagnóstico recebeu betametasona e 48 horas de penicilina cristalina. Na
avaliação realizada hoje, se queixou de dor abdominal. Exame físico: BEG,
temperatura de 38,0°C, demais sinais vitais e exame físico geral normais.
Atividade uterina ausente, feto apresentação cefálica. Vitalidade geral preservada.
Toque: colo posterior, médio, 1 polpa, feto cefálico. Exames laboratoriais: Hemograma:
glóbulos brancos = 13.500/mm³, 17% de bastões, plaquetas 180.000/mm³. Swab
vaginal/endoanal para Estreptococo do grupo B positivo. Quais as melhores condutas
nesse momento?
A. Clindamicina, betametasona por 24 horas e resolução da gestação por cesárea.
B. Clindamicina, penicilina cristalina e indução do trabalho de parto.
C. Amoxicilina, azitromicina, penicilina cristalina e indução do trabalho de parto na
34ª semana.
D. Clindamicina, gentamicina e resolução da gestação por cesárea.
QUESTÃO 29. USP RP 2023 - Objetiva - SP | R1
Gestação, 25 anos, G2P1, idade gestacional de 39 semanas + dias, porta dora do vírus da
imunodeficiência humana e uso regular de tenofovir+lamivudina+dolutegravir. A carga viral com
35 semanas e 3 dias era: 165 cópias/mL e T CD4: 648 cél/mL. Demais exames sem alterações.
Feto cefálico com vitalidade preservada. Qual alternativa contempla a condução mais
adequada este caso, de acordo com o Ministério da Saúde do Brasil?
A. Cesárea sem zidovudina endovenosa.
B. Parto vaginal e zidovudina endovenosa.
C. Parto vaginal sem e zidovudina endovenosa.
D. Cesárea e zidovudina endovenosa.

QUESTÃO 30. USP RP 2023 - Objetiva - SP | R1


Primigesta, 24 anos, com 29 semanas de idade gestacional, sem comorbidades prévias à
gestação. Retorna à consulta de pré-natal sem queixas. Recebeu diagnóstico de Diabetes
Mellitus gestacional há 10 dias, com adequada adesão ao plano nutricional, programa de
atividade física e automonitorização glicêmica, porém mantendo-se acima das metas
glicêmicas em aproximadamente 50% dos valores aferidos. Exame físico geral e obstétrico
dentro dos padrões de normalidade. Ganho de peso de 300 gramas em uma semana. Foi
indicada insulinoterapia, porém paciente é moradora de área rural dificuldade de
acesso, transporte e armazenamento adequados da insulina. Considerando as
recomendações brasileiras de 2019 (Organização Pan Americana da Saúde. Ministério da
Saúde. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Sociedade
Brasileira de Diabetes), qual a alternativa terapêutica farmacológica mais adequada para essa
paciente?
A. Gilbenclamida.
B. Acarbose.
C. Liraglutida.
D. Metformina.

QUESTÃO 31.
USP RP 2023 - Objetiva - SP | R1
Mulher, 30 anos, G2P2, com queixa de sangramento uterino anormal há 5 anos.
Não apresenta comorbidades e nem faz uso de medicações. Marido fez
vasectomia. No prontuário está descrito como sangramento de causa endometrial. Qual
alternativa contém a descrição do ciclo e do achado da ultrassonografia transvaginal
(USTV) mais prováveis para este caso?
A. Ciclo irregular com aumento de volume e USTV com espessamento endometrial difuso.
B. Ciclo regular com sangramento prolongado e USTV com perda junção
miométrio endométrio.
C. Ciclo regular com aumento de volume e USTV sem alterações.
D. Ciclo irregular com sangramento prolongado e USTV sem alterações.

QUESTÃO 32. USP RP 2023 - Objetiva - SP | R1


Mulher de 68 anos, queixa-se de prurido vulvar há cerca de 8 meses. A
inspeção genital está representada na imagem. Diante do quadro clínico e do exame físico,
qual a melhor conduta?

A. Exérese completa com margem de 3 mm.


B. Biópsia incisional da borda da lesão.
C. Corticosteroide de alta potência.
D. Antibioticoterapia com penicilina benzatina.

QUESTÃO 33. USP RP 2023 - Objetiva - SP | R1


Mulher, 27 anos, G1P1, usuária de DIU de cobre, menstruando regularmente. Queixa-se de dor
intensa em quadrante supero lateral da mama direita, há 3 meses, com piora
importante pré-menstrual e melhora parcial após. Está preocupada com histórico de câncer na
família, pois tia avó materna teve câncer de mama aos 68 anos. Exame físico: mamas sem
nódulos ou lesões. Cadeias linfonodais sem alterações. Dor à Ultrassonografia de
mamas realizadas há 10 dias: cistos mamários bilaterais, maior diâmetro 0,5 cm, BI RADS:2.
Qual a melhor conduta?
A. Retorno com ultrassonografia de mamas em 6 meses.
B. Solicitar ressonância magnética das mamas.
C. Tranquilizar e prescrever anti-inflamatório tópico.
D. Teste terapêutico com tamoxifeno 20 mg/dia.
QUESTÃO 34. USP RP 2023 - Objetiva - SP | R1
Mulher, 62 anos tratada de câncer de mama há 4 anos, em uso de tamoxifeno 20 mg via oral
ao dia. Apresenta sangramento vaginal de pequeno volume há 2 meses. A
ultrassonografia transvaginal identificou eco endometrial irregular com 9 mm de espessura,
sem outras alterações. A histeroscopia diagnóstica e a biópsia dirigida foram compatíveis com
hiperplasia endometrial atípica. Qual a melhor conduta?
A. Repetir a ultrassonografia em 3 meses.
B. Suspender o tamoxifeno e introduzir inibidor da aromatase.
C. Histerectomia e salpingooforectomia bilateral.
D. Progesterona via oral por 6 meses.

QUESTÃO 35. USP RP 2023 - Objetiva - SP | R1


Nuligesta, 21 anos, procura atendimento ginecológico referindo que não menstrua há seis
meses. Histórico de ciclos menstruais regulares com intervalos de 28 a 30 dias.
Refere cefaleia frequente, que melhora com analgésicos. Em uso de amitriptilina há um ano
para tratamento de depressão. Nega alterações ponderais. Faz atividade física
regularmente. Sem atividade sexual há dois anos. Exame físico: PA = 90X60
mmHg; IMC = 17 Kg/m². Mamas M5, sem nódulos e expressão negativa. Exame
ginecológico: sem alterações. Exames complementares: prolactina = 112 ng/ml (VN < 25
ng/ml); FSH = 4,0 mlU/ml (VN -
2,5 a 10,2 mlU/ml); TSH = 2,1 mlU/ml (VN = 0,4 a 4,0 mlU/ml). Qual a
conduta mais adequada para o caso neste momento?
A. Solicitar ressonância magnífica de crânio e sela túrcica.
B. Dosagem de prolactina 1 semana após troca do antidepressivo.
C. Iniciar cabergolina 0,5 mg 2 vezes por semana.
D. Iniciar terapia hormonal com estrogênio e progesterona.

QUESTÃO 36. USP RP 2023 - Objetiva - SP | R1


Mulher, 28 anos, procura atendimento ginecológico com queixa de dor pélvica à direita há 2
dias de fraca intensidade, mas que impede de desenvolver suas atividades
laborais. Ao exame físico: PA: 120 x 70 mmHg, FC:84 bpm, abdome plano, normotenso com
discreta dor em fossa ilíaca direita à palpação profunda, descompressão brusca
negativa. Exames complementares solicitados: Hb: 12,3 g/dl; Ht:33%, B HCG:
1720,0 mUl/ml, progesterona: 5,2 ng/ml (VR: 11 a 90 ng/ml). Ultrassonografia pélvica: útero
AVF, centrado, vol: 110 cm³, ovário esquerdo: 5 cm³, ovário direito: 6,5 cm³, em região anexial
direita presença de lesão ovalada, amorga com 2,2 x 1,9 x 1,7 cm com vascularização
aumentada ao redor da lesão, sem líquido livre na cavidade abdominal. Considerando se a
possibilidade diagnóstica mais provável, qual a conduta mais apropriada neste momento após
internação da paciente?
A. Laparotomia exploradora.
B. Cetoprofeno 100 mg EV.
C. Observação clínica.
D. Metotrexate IM 50 mg/m²
QUESTÃO 37. USP RP 2023 - Objetiva - SP | R1
Mulher, 53 anos, com antecedente de 5 partos vaginais prévios e menopausa há 2 anos.
Procura o serviço médico com sensação de peso no períneo e de uma bola
que sai pela vagina. O exame ginecológico identificou um prolapso descrito segundo o
instrumento POP- Q (Pelvic Orgean Prolapse Quantification) conforme mostrado na figura a
seguir. Quais os diagnósticos podem ser feitos de acordo com as anotações presentes no
POP-Q?

A. Prolapso de parede posterior, rotura perineal, histerectomia prévia.


B. Prolapso de parede anterior, prolapso de cúpula vaginal, histerectomia prévia.
C. Prolapso de parede posterior, prolapso uterino grau III, rotura perineal.
D. Prolapso de parede anterior, prolapso uterino grau II, prolapso de parede posterior.

QUESTÃO 38. USP RP 2023 - Objetiva - SP | R1


Nuligesta, 24 anos, há um ano tenta engravidar sem sucesso. Apresenta ciclos menstruais de
27 a 29 dias, com fluxo normal. Tem atividade sexual regular, com relação pênis vagina quatro
vezes na semana. Marido 28 anos, tem três filhos de outro relacionamento e nega
comorbidades. Exames complementares: FSH 5,4 mUl/mL (2,8 a 14,4 mUl/mL), TSH µUl/mL
(0,3 a 4,0 µUl/mL). Ultrassonografia transvaginal com útero e ovários normais e contagem de
folículos antrais de 9 em cada ovário, imagem hipoecogênica alongada em topografia de anexo
esquerdo. Histerossalpingografia com cavidade uterina normal, trompa direita filiforme
e trompa esquerda dilatada, sem passagem de contraste bilateralmente.
Espermograma com volume de 2mL, 16 milhões de espermatozóides /mL, 50% vivos, 30% de
motilidade progressiva e 5% normais (critério de kruger). Qual o melhor tratamento para este
casal?
A. Ciclo de fertilização in vitro.
B. Coito programado após Indução da ovulação.
C. Ciclo de fertilização in vitro após salpingectomia.
D. Inseminação intrauterina após Indução da ovulação.

QUESTÃO 39. USP RP 2023 - Objetiva - SP | R1


Mulher, 33 anos, G2PC2, último parto há 3 anos, realizou última coleta de
colpocitologia durante o último pré-natal, sem anormalidades citológicas de acordo com a
informação da paciente. Refere ciclos menstruais regulares em uso de contraceptivo
hormonal injetável mensal. Comparece para checar o resultado da colócitologia que
evidencia amostra satisfatória com epitélio metaplásico e cilíndrico e anormalidades
em células glandulares sem outras especificações. Qual a conduta mais adequada para esta
paciente?
A. Realizar cosposcopia.
B. Realizar ultrassom transvaginal.
C. Solicitar biologia molecular.
D. Repetir colpocitologia.
QUESTÃO 40. USP RP 2023 - Objetiva - SP | R1
Homem trans, 32 anos, hipertenso, comparece para consulta de rotina em UBS. Refere-se
relacionar sexualmente com homem cisgênero, e atualmente está em uso regular
de contraceptivo oral combinado (COC) contendo levonorgestrel (0,15 mg) +
etinilestradiol (0,03 mg) para controle de sangramento vaginal volumoso. Refere ter
iniciado o uso de testosterona em outro serviço há 2 meses. Exame físico: sem lesões ou
achados anormais ao exame da genitália. Qual a melhor conduta clínica neste momento?
A. Trocar para anel ou adesivo contraceptivo e suspender a testosterona.
B. Prescrever análogo de GnRH e suspender temporariamente a testosterona.
C. Substituir o COC por progestágeno isolado e manter a testosterona.
D. Suspender o COC e manter apenas a testosterona.

QUESTÃO 41. USP RP 2023 - Objetiva - SP | R1


L.C.P. 39 anos, vendedora, sexualmente ativa, procura seu Médico de Família e Comunidade
sem queixas, desejando realizar exames, pois "faz tempo que não realiza”. Como
antecedente pessoal, informa ser G1P1A0C0 com parto há 5 anos. Refere
cirurgia para implante de prótese mamária por motivo estético há 15 anos. Nega doenças.
Refere uso de DIU de cobre há 5 anos. Nega história familiar de doenças. Ao exame físico
apresenta IMC 24 kg/m², pele sem lesões, mucosas normocoradas. Além da
realização de exame citopatológico do colo do útero e aferição de pressão
arterial, qual a ação também está
indicada para rastreamento assintomático com evidência científica grau de recomendação A?
A. Lipidograma
B. Glicemia de jejum
C. Mamografia
D. Rastreamento de tabagismo.

UNIFESP 2022

22) Mulher, 21 anos de idade, nuligesta, refere menstruações irregulares, sem cólica,
com intervalos bimestrais e com duração de 5 dias desde a menarca. Também refere
acne e obesidade há 6 anos e não iniciou atividade sexual. Procurou a UBS e foi
solicitada uma ultrassonografia que mostrou útero sem alterações e ovários com cisto
simples à direita medindo 18 mm e ovário esquerdo normal. Qual é o diagnóstico mais
provável?
A) Síndrome dos ovários policísticos fenótipo A.
B) Síndrome do folículo luteinizado não roto.
C) Síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hause.
D) Síndrome dos ovários policísticos fenótipo B.

23) Mulher, 68 anos de idade, com câncer de mama receptor hormonal positivo, tratado
há 3 anos, em uso regular de tamoxifeno, apresenta episódios de sangramento vaginal indolor,
pequeno volume, com duração de 2 dias, há 6 meses. Realizou ultrassonografia que
revelou: útero retrovertido 41 x 24 x 40 mm – vol. 65 cm³, eco endometrial de 9 mm, ovários
não visualizados. O diagnóstico mais provável e a conduta mais adequada são,
respectivamente:
A) sangramento da pós-menopausa; biópsia endometrial por histeroscopia.
B) sangramento uterino anormal; prescrição de progestagênio cíclico.
C) sangramento da pós-menopausa; seguimento clínico semestral.
D) sangramento uterino anormal; histerectomia total abdominal.

24) Mulher, 59 anos de idade, em tratamento de síndrome dispéptica há 5 meses,


refere aumento do volume abdominal, constipação, náusea e vômitos pós-alimentares há
15 dias, com perda de 15 kg nos últimos 6 meses. Exame físico: abdômen globoso, sinal de
piparote presente, semicírculo de Skoda presente. Exames laboratoriais: CA 125: 120 UI/
mL (normal 35-40); Antígeno carcinoembrionário: 1,2 ng/mL (normal até 5). A tomografia
computadorizada revela os seguintes achados ginecológicos: espessamento omental,
formações expansivas heterogêneas anexiais, útero com dimensões aumentadas.
Endoscopia digestiva alta: gastrite erosiva leve de antro. Colonoscopia: progressão do
aparelho até flexura esplênica, sem alterações. O diagnóstico e a conduta mais
adequada são, respectivamente:
A) neoplasia maligna de foco primário desconhecido; PET-Scan.
B) neoplasia maligna de ovário; cirurgia citorredutora completa.
C) neoplasia maligna de ovário; quimioterapia sistêmica.
D) neoplasia maligna de foco primário desconhecido; biópsia da lesão por
radiointervenção.

25) Mulher, 40 anos de idade, nuligesta, iniciou vida sexual recentemente e gostaria de
método contraceptivo. Refere enxaqueca sem aura e convulsões há 5 anos e faz uso
de topiramato diariamente. Qual dos métodos contraceptivos indicados é considerado categoria
3, para a paciente em questão, segundo a Classificação da OMS?
A) Desogestrel via oral.
B) Etonogestrel subcutâneo.
C) Medroxiprogesterona intramuscular.
D) Levonorgestrel intrauterino.

26) Mulher, 35 anos de idade, IIG II Partos normais, refere perda urinária durante atividade
física, ao praticar polichinelos. Exame físico: perda urinária à manobra de tosse em
posição ortostática, classificação POP-Q = IIba e ponto Ba = 0. Qual é a conduta mais
adequada?
A) Correção cirúrgica com sling de polipropileno retropúbico.
B) Correção cirúrgica com sling de polipropileno transobturador.
C) Fisioterapia do assoalho pélvico com exercícios perineais.
D) Uso de pessário vaginal modelo donut durante o exercício.

27) Mulher, 52 anos de idade, realizou mamografia de rotina que identificou grupo de
microcalcificações pleomórficas, com extensão de 0,7 cm, localizadas em quadrante
superolateral de mama direita. Qual é a melhor estratégia para o diagnóstico
histopatológico?
A) Biópsia por agulha grossa (core biopsy) guiada por mamografia.
B) Biópsia assistida a vácuo (mamotomia) guiada por ultrassonografia.
C) Biópsia por agulha grossa (core biopsy) guiada por ultrassonografia.
D) Biópsia assistida a vácuo (mamotomia) guiada por mamografia.

28) Mulher, 24 anos de idade, refere ciclos menstruais irregulares, com fluxo intenso
com coágulos há 1 ano, e aumento da frequência urinária. Exame físico: abdome com
massa de superfície bocelada, palpável 3 cm acima da sínfise púbica; toque vaginal:
útero móvel, aumentado de volume, com superfície brocelada e anexos livres; especular
sem alterações. Ressonância magnética: útero com volume 300cc, presença de 2
nódulos uterinos (FIGO 1 em parede posterior, de 2,0 cm e FIGO 2-5 em parede anterior de 6
cm). A mais adequada conduta é
A) histerectomia total abdominal.
B) miomectomia histeroscópica e laparoscópica.
C) histerectomia subtotal laparoscópica.
D) prescrição de contraceptivos hormonal.

29) Mulher, 60 anos de idade, com espessamento endometrial de 12 mm, realiza


histeroscopia diagnóstica ambulatorial. Durante o procedimento, houve perfuração uterina.
Qual é a conduta mais adequada?
A) Observação ambulatorial após tamponamento vaginal, prescrição de analgésicos e
antibioticoterapia. Alta na ausência de alterações, com orientações sobre os sinais de
alarme.
B) Internação hospitalar para realização de laparoscopia para revisão da cavidade com
aspiração do conteúdo hemático, cauterização ou sutura da lesão.
C) Observação ambulatorial por 2 horas com controle hemodinâmico, sangramento genital
e dor. Alta na ausência de alterações, com orientações sobre os sinais de alarme.
D) Internação hospitalar para realização de laparotomia exploradora e verificação da
necessidade de histerectomia, na dependência do local da perfuração.

30) Mulher, 48 anos de idade, foi admitida no PS com diagnóstico de tromboembolismo


pulmonar agudo. Apresenta oligúria e sangramento vaginal em moderada quantidade.
Exame físico: presença de massa no colo do útero, medindo 6 cm, friável, necrótica,
sangrante, com forte odor pútrido, ocupando fórnices vaginais. Exames laboratoriais: Hb
5,4 g/dL; Ht 12,2%; Ureia 245 mg/dL; Creatinina 7,5 mg/dL. US de rins e vias urinárias:
dilatação ureteral bilateral acentuada. Qual é a conduta mais adequada, após a
compensação clínica?
A) Derivação urinária com duplo J ou nefrostomia; cirurgia de Wertheim Meigs.
B) Derivação urinária com duplo J ou nefrostomia, radio e quimioterapia.
C) Histerectomia total abdominal com salpingectomia bilateral.
D) Encaminhamento para ambulatório de cuidados paliativos.

31) Primípara, 34 anos de idade, pós-parto vaginal imediato, induzido com 38 semanas por
pré-eclâmpsia, apresenta sangramento vaginal em moderada intensidade. Exame físico:
corada, PA 100 x 60 mmHg, FC 110 bpm, sangramento vaginal moderado, útero
amolecido na altura da cicatriz umbilical. Foi iniciada a administração de volume por via
intravenosa em acesso calibroso, administrada ocitocina e realizada massagem uterina.
As próximas medidas, para o melhor cuidado da paciente, incluem:
A) misoprostol e inserção de balão intra uterino.
B) ergotamina e tamponamento uterino com compressas.
C) misoprostol e histerectomia.
D) ergotamina e realização de sutura de B-Lynch.

32) Primigesta de 41 semanas, 28 anos de idade, relata diminuição da movimentação


fetal. Pré-natal sem complicações, com crescimento e desenvolvimento normais. Exame
físico: bom estado geral, sinais vitais normais, altura uterina 34 cm, BCF 140 bpm,
dinâmica uterina ausente. Toque: apresentação cefálica, plano –2, colo pérvio para 2
cm, 40% de esvaecimento e bolsa íntegra. Perfil biofísico fetal de 8 com a seguinte
cardiotocografia: Qual é a interpretação da cardiotocografia e a conduta?
A) Tranquilizador; retorno para reavaliação em 3 dias.
B) Não tranquilizador; realizar cesárea.
C) Reativo; iniciar indução com ocitocina.
D) Não reativo; prolongar o traçado; iniciar preparo de colo com misoprostol.

33) Primigesta de 36 semanas, 37 anos de idade, diabética gesta- cional, controlada


com dieta e atividade física até a 26a semana, quando necessitou de insulina regular
nas doses de 20 UI no café da manhã, 18 UI no almoço, 18 UI no jantar e 14 UI de insulina
NPH às 21 horas. Teve bom controle glicêmico até a 35a semana, quando apresentou
vários episódios de hipoglicemia. Qual é o diagnóstico mais provável?
A) Insuficiência placentária.
B) Hipoinsulinismo fetal.
C) Resistência periférica à insulina.
D) Elevação de lactogênio placentário.

34) Primigesta de termo encontra-se no período expulsivo há uma hora, a variedade de


posição é OEA, no plano +3 de DeLee, quando é detectado líquido meconial +++/4.
Cardiotocografia: desacelerações tardias em mais de 50% das contrações. Qual é a
melhor conduta?
A) Aumentar o fluxo de ocitocina e estimular puxos prolongados.
B) Aguardar o delivramento espontâneo, mantendo a vigilância do bem-estar fetal.
C) Cesárea imediata.
D) Uso imediato do vácuo extrator ou fórcipe.

35) Primigesta de 32 semanas procura a maternidade com queixa de dor no baixo


ventre há 8 horas, sem queixas urinárias. Exame físico: AU = 30 cm, apresentação
cefálica, foco 144 bpm, DU de 1 contração de 20” em 20 minutos; toque: colo uterino
grosso, posterior e impérvio, com apresentação alta e móvel. Qual é a mais adequada
conduta?
A) Coletar cultura de estreptococo do grupo B, prescrever corticoide e nifedipina.
B) Coletar cultura de estreptococo do grupo B, prescrever antibiótico, corticóide e
atosiban.
C) Ampliar o período de observação, monitorar a evolução da dinâmica uterina e das
condições cervicais.
D) Liberar a gestante e prescrever progesterona natural micronizada e antiespasmódica.

36) Gestante, 42 anos de idade, 2G 1 parto normal há 20 anos, em seguimento


pré-natal, traz a seguinte sorologia para sífilis: ■ Teste rápido para sífilis: reagente ■
Método Eletroquimioluminométrico com antígeno treponêmico (EQL): reagente ■ VDRL:
não reagente Nega diagnóstico e tratamento prévios para sífilis. Está assintomática. A
hipótese diagnóstica e a conduta são, respectivamente:
A) sífilis latente precoce; tratar com penicilina benzatina 2400000 UI via intramuscular. B)
sífilis latente tardia; tratar com penicilina benzatina 7200000 UI via intramuscular.
C) cicatriz sorológica por tratamento prévio não documentado; não tratar e solicitar
controle com VDRL em 30 dias.
D) sífilis secundária; tratar com penicilina benzatina 2400000 UI via intramuscular.

37) Gestante, 39 anos de idade, 2G 1P normal anterior (nativivo de termo, 3950 gr),
veio para consulta pré-natal de rotina. Os dados de seguimento estão a seguir. DUM:
03/01/2021; Peso inicial: 70 kg; Est: 1,61 m; IMC inicial: 27 kg/m²; Exames: 08/03/2021; Hb =
10,1, Ht = 31, Leucograma = 10200, Plaquetas: 221100, Glicemia de jejum: 94 mg/dL,
Sorologias: VDRL não reagente/ Teste rápido não reagente, HIV: não reagente, HBsAg:
não reagente, Hepatite C: não reagente, Toxoplasmose: IgG reagente; IgM não reagente,
Rubéola: IgG reagente; IgM não reagente. A alternativa que descreve os exames que
devem ser solicitados na consulta de 20 de julho é:
A) teste oral de tolerância à glicose, sorologias para HIV e sífilis.
B) hemograma, sorologias para HIV e sífilis.
C) teste oral de tolerância à glicose, hemograma, sorologias para HIV, sífilis e
toxoplasmose.
D) hemograma, sorologias para HIV e sífilis, pesquisa de estreptococo.
38) Gestante, de 28 semanas, apresenta TTOG com sobrecarga de 75 g de glicose
realizada com 26 semanas: 92-182-152 mg/dL. Recebe orientação quanto à dieta, atividade
física e controle glicêmico. Retorna 7 dias depois dessa consulta, relatando ter seguido
todas as orientações, perdeu 2 kg de peso. Com esse perfil glicêmico, a conduta
correta será a seguinte:

A) deve-se prescrever insulina regular às 22h para melhorar o nível glicêmico da manhã.
B) Deve-se reforçar dieta e atividade física por mais 15 dias, antes de propor medicação.
C) Os controles estão dentro do razoável, manter orientação de dieta e atividade física.
D) deve-se prescrever insulina, pois tem muitos controles inadequados.

39) Primigesta, 10 semanas de gestação, refere sangramento vaginal. Relata náuseas e


mamas aumentadas e doloridas há 5 semanas. Exame físico: bom estado geral, normotensa,
útero amolecido e aumentado 2 vezes, colo impérvio, com sangramento em pequena
quantidade. Ultrassonografia: concepto com comprimento cabeça-nádegas (CCN)
compatível com a idade gestacional menstrual, vitalidade preservada, BCF 114 bpm,
área de descolamento ovular com 2 cm. Qual é a conduta mais adequada?
A) Repouso relativo e uso de analgésicos se tiver cólica.
B) Progesterona intravaginal e analgésicos.
C) Antiespasmódicos intravenosos por 2 dias.
D) Terbutalina ou nifedipina via oral por 2 dias.

40) Qual dos pacientes a seguir possui maior risco para desenvolver glaucoma primário de
ângulo aberto?
A) 50 anos de idade e hipermetrope.
B) 25 anos de idade e astigmatismo.
C) 60 anos de idade e míope.
D) 70 anos de idade e hipermetrope.

41) Mulher, 29 anos de idade, relata que seu ciclo menstrual nos últimos 12 meses variou de 29
a 32 dias. Pelo método de Ogino Knaus, qual o período fértil dessa mulher?
A) Do 12º ao 24º dia do ciclo.
B) Do 15º ao 18º dia do ciclo.
C) Do 11º ao 21º dia do ciclo.
D) Do 10º ao 20º dia do ciclo.

USP-SP 2024

QUESTÃO 81. USP RP 2024 - Objetiva - SP | R1


Mulher, 32 anos, G1P1 (1PC), em uso contínuo de desogestrel 75mcg/dia, em amenorréia há 9
meses, procura atendimento ginecológico com queixa de dor pélvica em hipogástrio de forte
intensidade há 10 meses que tem comprometido suas atividades habituais. Refere que sempre
teve cólica menstrual de forte intensidade, com necessidade ocasional de
medicação endovenosa. Refere dispareunia de profundidade em todas as relações,
nega sangramento nas fezes ou na urina, porém refere alteração do hábito intestinal há 6
meses com disquezia e afilamento das fezes. Ao exame físico: PA: 110x80mmHg,
FC: 76bpm, abdomen plano, normotenso, doloroso em todo andar inferior do
abdome à palpação profunda, descompressão brusca negativa. Especular: colo róseo, sem
lesões ou conteúdo anormal. Toque: colo cartilaginoso, doloroso à mobilização, útero
centrado, RVF, fixo e doloroso à palpação e mobilização, anexos não palpados e sem dor
nas fossas ilíacas, fundo de saco vaginal com lesão irregular de 1,5cm muito doloroso. Exames
complementares: Hb: 13,2g/dl; Ht: 35%. USTV: útero RVF, centrado, fixo, ausência
de deslizamento com compartimento posterior, volume de 72cm3, com lesão intestinal de
cerca de 3,5 x 2,5 x 1,2 cm comprometendo até a camada muscular interna, cerca de
8 cm da borda anal com comprometimento de 45% da circunferência intestinal. Ovário
esquerdo de 4,2cm3, ovário direito de 4,5cm3 Considerando-se a possibilidade
diagnóstica mais provável, qual a conduta mais apropriada neste momento?
A. Ressonância magnética da pelve.
B. Dienogeste 2mg/dia contínuo.
C. Laparoscopia cirúrgica.
D. Análogo de GnRH injetável.
QUESTÃO 82. USP RP 2024 - Objetiva - SP | R1
Mulher, 32 anos, G1P1 (1PN), procura atendimento ginecológico com queixa de
fluxo menstrual regular, porém aumentado há 8 meses, associado a cólica de forte intensidade,
com exacerbação do sangramento há 2 meses. No momento refere fraqueza e palpitação
associados ao sangramento vaginal e atividade física. Ao exame físico: PA: 110x60mmHg, FC:
92bpm, abdome plano, normotenso, indolor a palpação. Especular: colo uterino
sem lesões, sem sangramento ativo. Toque vaginal: útero AVF, centrado, aumentado de
tamanho e palpável cerca de 3cm acima da sinfise púbica. Exames complementares: Hb:
10,3g/dl Ht: 30%, B-HCG: 2,2mUI/ml (VR: <25mUI/ml) USTV: útero AVF, centrado,
volume de 180cm3 (VN: < 120cm3), com lesão nodular de 4,5cm no maior
diâmetro comprometendo a cavidade endometrial (FIGO 1), ovário esquerdo de 7cm3, ovário
direito de 4cm3 (VN: 3 a 9 cm3) (vide figura) Imagem: Ultrassonografia transvaginal
Considerando-se a hipótese diagnóstica mais provável, qual a conduta mais apropriada
neste momento para a paciente?
A. Embolização arterial.
B. DIU de levonorgestrel (52mg).
C. Histeroscopia cirúrgica.
D. Progestagênio IM.

QUESTÃO 83. USP RP 2024 - Objetiva - SP | R1


Mulher com 58 anos, G3P3 (2PN e 1PC), DUM: há 9 anos. Encaminhada para
Hospital terciário com queixa de perda urinária principalmente durante atividade física,
associado a urgência miccional, noctúria, sensação de esvaziamento incompleto da
bexiga e disúria. Refere ter HAS, DM tipo II e glaucoma em tratamento. Exame ginecológico:
sem alterações, não observada perda urinária durante manobra de Valsalva. Exame
ginecológico: sem alterações, não observada perda urinária durante manobra de
Valsalva. Fez estudo urodinâmico apresentado a seguir. Paciente foi encaminhada à
fisioterapia e orientada a alterações comportamentais para tratamento. Além das medidas
orientadas, qual a melhor conduta neste momento?
A. Mirabegrona 50mg oral diário.
B. Sling transobturatório com faixa sintética.
C. Sling retropúbico com faixa sintética.
D. Solifenacina 10 mg oral diário.
QUESTÃO 84. USP RP 2024 - Objetiva - SP | R1
Mulher de 30 anos, nuligesta, portadora da síndrome dos ovários policísticos, em
uso de contraceptivo combinado oral (COC) há 8 anos, com ciclos regulares e
satisfeita com o controle do hiperandrogenismo. Comparece à consulta de rotina
referindo dificuldade na perda de peso mesmo após orientações nutricionais. Refere prática
irregular de atividade física. Exame físico: PA=120x80mmHg; IMC-31,3Kg/m2; Indice de
Ferriman Gallwey=2;
circunferência da cintura 104cm. Exame ginecológico: sem alterações. Exames
complementares: Lipidograma normal; Teste de tolerância oral à glicose (75g):
jejum= 88mg/dl e após 2 horas= 136mg/dl. Além de reforçar as orientações de
alimentação saudável e atividade física regular, qual das condutas abaixo é a mais adequada
para este caso?
A. Trocar COC por progestagênio isolado.

B. Iniciar metformina.
C. Iniciar inositol.
D. Repetir exames metabólicos em seis meses.

QUESTÃO 85. USP RP 2024 - Objetiva - SP | R1


Paciente do sexo feminino, 15 anos, comparece em consulta ginecológica trazida pela mãe
para orientação. As condições ao nascimento e desenvolvimento na infância foram normais.
Iniciou desenvolvimento puberal aos 9 anos com telarca. Nega menarca. Exame físico: PA:
110x70 mmHg, IMC: 18 kg/m2, Estágio de Tanner: M4P1. Genitália externa
feminina, púbere, introito vaginal com hímen integro e vaginometria de 3cm. Qual
a propedêutica complementar para elucidar este caso clínico?
A. FSH, TSH e Prolactina.
B. Ressonância magnética de pelve.
C. Teste de estímulo com GnRH.
D. Cariótipo de células periféricas.

QUESTÃO 86. USP RP 2024 - Objetiva - SP | R1


Mulher, 55 anos, G1P1, com queixa de fogacho há 2 anos, especialmente no
período noturno, que atrapalha sua qualidade de vida. Última menstruação há 1 ano. Deseja
alívio do sintoma, mas não deseja usar terapia hormonal. Não apresenta comorbidades e nem
faz uso de medicações. IMC: 26 Kg/m2. PA: 120x70 mmHg. Exame ginecológico sem
alterações. Exames de rastreamento recomendados para a idade: normais Qual opção de
tratamento não hormonal é a mais efetiva para a redução dos sintomas vasomotores?
A. Sertralina.
B. Fluoxetina.
C. Amitriptilina.
D. Paroxetina.
QUESTÃO 87.
Na unidade básica de saúde, você atende uma mulher nuligesta de 19 anos com depressão em
tratamento com sertralina. Não apresenta outras comorbidades ou queixas
ginecológicas. Deseja contracepção reversível. IMC: 21 Kg/m2. PA: 100x65 mmHg. Exame
ginecológico sem alterações. Exames de rastreamento recomendados para a idade: normais
Considerando os critérios de elegibilidade da Organização Mundial de Saúde
(2015), qual alternativa contém a orientação contraceptiva mais adequada?
A. Os contraceptivos combinados são preferíveis pelo efeito positivo no humor.
B. O único contraceptivo a ser evitado é acetato de medroxiprogesterona de depósito.
C. Evitar contraceptivos pela via oral enquanto estiver em uso de sertralina.
D. Todos os contraceptivos reversíveis podem ser prescritos.

QUESTÃO 88. USP RP 2024 - Objetiva - SP | R1


Uma mulher de 53 anos realizou uma mamografia de rastreamento e vem para consulta na
Unidade Básica de Saúde. O laudo vem descrito como BIRADS 0 à direita e as imagens estão
apresentadas a seguir. Incidência Crânio Caudal Incidência Médio lateral oblíqua
Baseado em sua interpretação das imagens e sua correlação com laudo do radiologista, qual
seria a conduta mais adequada?
A. Mastectomia redutora de risco bilateral.
B. Tamoxifeno 20mg via oral por 5 anos
C. Excisão cirúrgica da área afetada.
D. Seguimento com mamografia anual.

QUESTÃO 89. USP RP 2024 - Objetiva - SP | R1


Mulher de 53 anos foi submetida à biópsia percutânea assistida à vácuo devido
a agrupamento de microcalcificações suspeitas identificadas em mamografia de
rastreamento. A mamografia de controle após a biópsia confirmou a ressecção completa das
microcalcificações. O resultado do estudo histológico revelou a presença de
hiperplasia ductal atípica. Qual a conduta mais apropriada no momento?
A. Repetir a mamografia.
B. Solicitar ultrassonografia da mama.
C. Encaminhar para um especialista.
D. Solicitar incidências adicionais.
QUESTÃO 90. USP RP 2024 - Objetiva - SP | R1
Primigesta, na 31a semana de gestação chega em Unidade de Pronto Atendimento referindo
dor de cabeça há dois dias. Nega queixas de turvação visual e epigastralgia.
Refere pré- natal sem intercorrências até há 2 semanas quando apresentou
elevação dos níveis pressóricos. Exame físico: regular estado geral, mucosas
coradas, edema de mãos e tornozelos. PA: 160x110mmHg. Altura uterina
compatível com a idade gestacional, feto único, cefálico, BCF de 136 bpm e
atividade uterina ausente. Qual é a prescrição mais adequada neste momento?
A. Hidralazina.
B. Metildopa.
C. Nifedipina.
D. Sulfato de magnésio.
QUESTÃO 91. USP RP 2024 - Objetiva - SP | R1
Mulher de 28 anos chega à unidade de pronto atendimento vítima de múltiplos ferimentos por
arma branca há 30 minutos, evoluindo a óbito após 3 horas, mesmo após ser submetida a
cirurgia de emergência e receber todos os cuidados necessários. Dentre os
exames laboratoriais, foi constatado teste de gravidez positivo. Como a instituição
deve notificar esse óbito?
A. Morte materna obstétrica indireta.
B. Morte materna obstétrica direta.
C. Morte materna não obstétrica.
D. Não sendo morte materna.

QUESTÃO 92. USP RP 2024 - Objetiva - SP | R1


Tercigesta, 27 anos, com gestação de 29 semanas, iniciou o pré-natal tardiamente. Ela vem à
consulta para checar exames da rotina. Apresenta tipo sanguíneo A negativo,
com Coombs Indireto positivo, anticorpo identificado anti-Jk. Questionada sobre
possíveis antecedentes de risco, ela relata que recebeu "vacina anti-Rh" apenas
após o primeiro parto. No segundo parto, ela teve hemorragia e recebeu dois concentrados
de hemácias. Na atual gestação, ela está assintomática e a ultrassonografia
obstétrica realizada hoje está normal. Com relação à imunoprofilaxia anti-Rh, qual
alternativa representa a melhor conduta nesse caso?
A. Imunoglobulina anti-RhD está contraindicada por haver aloimunização.
B. Pedir titulação dos anticorpos para decidir conduta.
C. Realizar imunoglobulina anti-RhD agora.
D. Repetir Coombs Indireto para confirmar aloimunização.

QUESTÃO 93. USP RP 2024 - Objetiva - SP | R1


Secundigesta, 31 anos, com 33 semanas de gestação, vem para retorno
pré-natal. É portadora de hipertensão arterial crônica, em uso de 750mg/dia de
metildopa. Teve o diagnóstico de feto pequeno para a idade gestacional há duas
semanas. Realizou outra ultrassonografia ontem com os seguintes achados: peso fetal
estimado no percentil 5, maior bolsão de líquido amniótico de 2,0cm, indice de
pulsatilidade da artéria umbilical no percentil 92, relação cerebroplacentária no percentil 4,
com ducto venoso normal. Ao chegar no ambulatório, assintomática, realizou a seguinte
cardiotocografia mostrada na figura a seguir. Cardiotocografia realizada hoje, após lanche
da tarde. Qual alternativa apresenta o melhor manejo nesse caso?
A. Resolução imediata por cesárea.
B. Realizar perfil biofísico fetal por meio da ultrassonografia.
C. Realizar manobras de ressuscitação intrauterina.
D. Resolução da gestação após um ciclo de corticosteroides.
QUESTÃO 94. USP RP 2024 - Objetiva - SP | R1
Gestante, G3P2, 26 anos, idade gestacional de 29 semanas, veio encaminhada de unidade
básica de saúde devido aos seus resultados sorológicos referentes à hepatite B. O resumo
destes exames estão listados a seguir: HBsAg: positivo HBeAg: negativo Anti
HBsAg: negativo Anti HBeAg: positivo Anti HBcAg: positivo Baseado nestes exames
sorológicos qual das alternativas é considerada correta para essa gestante?
A. Solicitar carga viral.
B. Iniciar tenofovir.
C. Solicitar novo anti HBsAg.
D. Solicitar novo HBsAg.

QUESTÃO 95. USP RP 2024 - Objetiva - SP | R1


Secundigesta com parto vaginal prévio, 27 anos, 28 semanas de idade gestacional, parceria
sexual inconstante até o último relacionamento há dois anos. Nega alterações na
atual gravidez, mas referiu lesões exantemáticas que desapareceram sem tratamento
há três anos aproximadamente. Dentre seus exames laboratoriais, os únicos
alterados foram a quimioluminescência para sífilis (reagente) e o VDLR (reagente 1/32). Foi
prescrita penicilina benzatina 7.200.000UI, divididas em três tomadas semanais. As duas
primeiras doses foram aplicadas com intervalo de 1 semana. Comparece na Unidade Básica de
Saúde para tomar a terceira dose, verificando se que a última dose foi aplicada há 15 dias
atrás. Considerando as atuais diretrizes do Ministério da Saúde, qual seria a conduta correta?
A. Fazer a terceira dose e considerar como sífilis tratada.
B. Solicitar VDRL e, se o título cair, a gestante pode ser considerada tratada.
C. Reiniciar o tratamento completo com penicilina benzatina (3 doses).
D. Nada a fazer, considerar a gestante tratada com duas doses.

QUESTÃO 96. USP RP 2024 - Objetiva - SP | R1


Nuligesta, 27 anos, suspendeu método anticoncepcional combinado oral para tentar
engravidar há 4 meses. Relata que tem relações heterossexuais, 2 vezes por semana, com
ejaculação vaginal. Geralmente, tem ciclos menstruais regulares, porém o último
ocorreu alguns dias depois do habitual. No ciclo atual, também está com a menstruarão
atrasada há uma semana. Está assintomática. Fez um teste de urina na UBS com
o resultado demonstrado na figura a seguir. Está assintomática. Fez um teste de urina na UBS
com o resultado demonstrado na figura a seguir. Segundo o Ministério da Saúde do Brasil, qual
é a próxima conduta?

A. Prescrever progesterona via oral por 14 dias.


B. Conduta expectante até que haja menstruação espontaneamente.
C. Repetir o teste imunológico de gestação em 15 dias.
D. Solicitar ultrassonografia transvaginal.

QUESTÃO 97. USP RP 2024 - Objetiva - SP | R1


Primigesta de 28 anos com 9 semanas de idade gestacional, sem comorbidades, retoma à
consulta de pré-natal sem queixas clínicas ou obstétricas. Exame físico dentro dos padrões
de normalidade. Exames laboratoriais: Hemograma com Hb 12,0g/dl; Ht 37%;
sorologias não reagentes; glicemia de jejum 93 mg/dl. Considerando condições técnicas e
financeiras totais, de acordo com a atual recomendação nacional da Organização
Panamericana de Saúde Organização Mundial de Saúde / Ministério da Saúde /
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia / Sociedade Brasileira de
Diabetes, qual deve ser a avaliação complementar para este caso?
A. Glicemia de jejum após 24 semanas de idade gestacional.
B. Glicemias de jejum e pós prandiais diárias imediatamente.
C. Teste oral de tolerância à glicose com sobrecarga de 75g de glicose anidra
após 24 semanas.
D. Teste oral de tolerância à glicose com sobrecarga de 75g de glicose anidra
imediatamente.
QUESTÃO 98. USP RP 2024 - Objetiva - SP | R1
Parturiente de 38 anos, secundigesta (um parto vaginal anterior há 2 anos), 38 semanas de
idade gestacional, chega à maternidade em fase ativa de trabalho de parto, apresentando
evolução taquitócica, com nascimento de neonato masculino, 3120g, Apgar 8/10. Realizado
manejo ativo do terceiro período do parto. A dequitação placentária ocorre
espontânea e completamente após 30 minutos da expulsão fetal, seguida de
sangramento via vaginal moderado, mal estar geral, tontura, agitação psicomotora.
Antecedentes pessoais: síndrome coronariana aguda com necessidade de cirurgia de
revascularização miocárdica há 3 anos em seguimento clínico. Exame físico: Regular
estado geral, hipocorada (+++/++++), pressão arterial: 80x45 mmHg. Frequência cardíaca:
123 bpm, Frequência respiratória: 24 ipm, saturação de O₂ = 92%. Exame gineco-obstétrico:
fundo uterino palpável a 2 cm acima da cicatriz umbilical, consistência amolecida, canal de
parto íntegro. A equipe assistencial imediatamente iniciou primeiro pacote de
intervenções com manobra de Hamilton, reposição volêmica com cristaloides e
hemocomponentes, infusão de ocitocina e de ácido tranexâmico, porém sem resposta
adequada quanto ao sangramento e estabilização clínica. Qual a conduta deve ser indicada em
sequência?
A. Misoprostol e pressão uterina interna em punho.
B. Metilergometrina e sutura hemostática uterina.
C. Misoprostol e inserção de balão de tamponamento intrauterino.
D. Metilergometrina e segunda dose de ácido tranexâmico.

QUESTÃO 99. USP RP 2024 - Objetiva - SP | R1


Paciente de 35 anos, G2P1 (PC), tempo de amenorreia de 31 semanas,
encontra-se no ambulatório de gestação de alto risco em seguimento por Hipertensão Arterial
Crônica em uso de metildopa 250mg de 6 em 6h. Nega cefaleia, turvação visual e
epigastralgia. Nega sangramento ou outras queixas clínicas e obstétricas. Traz curva
pressórica com média de PAS de 160mmHg e média de PAD de 105mmHg. Exame físico: bom
estado geral, corada, afebril, com PA: 160x100mmHg, pulso de 82bpm. US
obstétrico: feto único, longitudinal cefálico com dorso a esquerda; PBF 8/8; Peso fetal
estimado: 1210g no percentil 1. Doppler artéria umbilical com índice de pulsatilidade (IP) de
1,32 no Percentil 98 e Doppler da artéria cerebral média com IP 1,90 valor no Percentil 47.
Qual é o diagnóstico mais provável?
A. Hipertensão arterial crônica com pré-eclampsia sobreposta.
B. Hipertensão arterial crônica com crise hipertensiva.
C. Pré-eclampsia com sofrimento fetal agudo.
D. Pré-eclampsia com sinais de gravidade.

QUESTÃO 100. USP RP 2024 - Objetiva - SP | R1


Mulher de 20 anos, primigesta, com tempo de amenorreia de 11 semanas,
apresenta aumento do volume abdominal desproporcional à idade gestacional,
náuseas e sangramento vaginal discreto desde que descobriu a gestação. Realizou
USTV com os seguintes achados: útero aumentado de volume (700cm3), com
conteúdo na cavidade endometrial heterogêneo com múltiplas vesículas e embrião
não identificado. Ovários aumentado de tamanho (200cm3 à direita e 250cm3 à esquerda),
com múltiplas imagens císticas. Considerando a principal hipótese diagnóstica, qual a melhor
conduta?
A. Misoprostol dose única seguido de curetagem uterina e laparoscopia para ooforoplastia.
B. Aspiração uterina e laparoscopia para ooforoplastia.
C. Misoprostol de 4 em 4 horas seguido de aspiração uterina.
D. Dilatação do colo uterino com vela e aspiração intrauterina

SES-PE 2020

41. Durante o processo da ovulação, um dos fenômenos, que favorece a liberação do


oócito pelo ovário e a captação
deste pelas fímbrias tubárias, é a ativação do plasminogênio em plasmina, favorecendo a
fibrinólise perifímbrica.
Das alternativas abaixo, qual a situação hormonal necessária para que o fenômeno descrito
aconteça?
A) Concentrações elevadas de FSH e progesterona.
B) Diminuição da concentração sérica de LH.
C) Inibição do tromboxano intrafolicular.
D) Ativação da via delta cinco da esteroidogênese.
E) Liberação de autocoides pró-inflamatórios intrafoliculares.

42. Mulher de 40 anos, G4 P3 A1, queixa-se de sangramento menstrual aumentado nos dias e
no volume catamenial, há
cerca de seis meses. Nega dores tipo cólica durante o ciclo menstrual. Durante o exame
ginecológico , foi observado
um útero de volume normal com consistência fibroelástica e bordas regulares. O exame
ecográfico do eco
endometrial, realizado no pré-menstruo imediato, revelou espessura de 2,0 cm, com
imagem hiperecoica em seu
interior.
Qual das alternativas abaixo revela o diagnóstico mais provável?
A) Adenomiose
B) Miomas intramurais
C) Pólipos endometriais
D) Hiperplasia endometrial
E) Leiomiossarcoma
43. Paciente de 60 anos procura consultório ginecológico com queixa de “bola” na
vagina, há quase um ano. Nega
perdas involuntárias de urina. Durante o exame, foi realizado o POP-Q que demonstrou o
seguinte cenário:
-3 -3 - 9
5 4 10
- 1 +1 -10
De acordo com a avaliação do POP-Q, qual o estadiamento dessa paciente?
A) PPA E I
B) PPP E III
C) PPP E II
D) PPA E IV
E) PPP E I

44. Mulher de 29 anos, G0P0, procura o ginecologista com exame citológico


demonstrando como resultado células
glandulares atípicas de significado indeterminado (AIG), possivelmente não neoplásico.
De acordo com o cenário acima, assinale a alternativa que define o próximo passo na conduta.
A) Curetagem do canal endocervical
B) Encaminhar para colposcopia
C) Histerectomia tipo I de Piver
D) Repetir a citologia com seis meses
E) Traquelectomia por conização

45. Mulher de 30 anos, G5 P5, com queixa de sangramento genital com odor
desagradável há três meses,
principalmente após atividade sexual. Durante o exame ginecológico, foi observada lesão
cervical de três centímetros
em seu maior diâmetro, atingindo fórnice lateral da vagina bilateralmente. A parte inferior da
vagina se encontrava
livre, assim como os paramétrios.
Diante do apresentado, assinale a alternativa que representa o estadiamento CORRETO.
A) Ia1
B) IIa1
C) Ib1
D) IIIa
E) IVa

46. Paciente de 30 anos, casada, G0 P0, procurou o ambulatório de planejamento familiar


para decidir sobre métodos
contraceptivos. Revela ser diabética em uso de metformina. Informa, ainda, ter fluxo
menstrual aumentado e
presença de cólicas que a incomodam em alguns meses do ano.
Qual o método cujo cenário acima descrito representa uma contraindicação?
A) Anticoncepção hormonal combinada
B) Contraceptivo injetável mensal
C) Injetável trimestral de progesterona
D) Dispositivo intrauterino de cobre
E) Dispositivo intrauterino medicado com levonogestrol

47. Mulher de 30 anos chega ao consultório de ginecologia reclamando de aparecimento de


lesões vulvares associadas à
queixa de ardência em região genital, há 10 dias. O exame ginecológico revelou lesões
com características
pleomórficas, hiperemia intensa, sem secreções.
No cenário acima, qual o diagnóstico e o tratamento mais adequado?
A) Herpes genital/Aciclovir
B) Donovanose/Azitromicina
C) Protossifiloma/Penicilina benzatina
D) Cancro mole/Tiafenicol
E) Estiomênio/ Doxiciclina

48. Mulher, 28 anos, G2 P2 A0, com queixa de dor pélvica há uma semana. Ao ser
examinada, apresentou dor à
palpação do hipogástrico, dor à mobilização do colo e dor ao exame da região anexial,
Blumberg negativo, Piparote
negativo. Ausência de febre. Traz consigo exame ecográfico normal. Beta-HCG negativo.
Sumário de urina normal.
Hemograma com leucocitose. PCR aumentado.
De acordo com o quadro acima, assinale a alternativa que indica a melhor classificação e
conduta.
A) DIPA estágio III, tratamento hospitalar
B) DIPA estágio II, tratamento ambulatorial
C) DIPA estágio I, tratamento ambulatorial
D) DIPA estágio II, tratamento hospitalar
E) DIPA estágio III, tratamento ambulatorial

49. Mulher de 20 anos apresenta quadro de irregularidade menstrual há três anos.


Procurou o serviço de ginecologia
porque se encontra sem menstruar por um período de quatro meses. No exame, é evidenciada
obesidade central (CA
90cm), hirsutismo (IFG 10) e acne. A pressão arterial foi de 135 X 90. Traz consigo
exames laboratoriais:
triglicerídeos 200mg/dL; HDL 35mg/dL; glicemia 126 mg/dL.
De acordo com o cenário acima, assinale a alternativa que indica o diagnóstico mais provável.
A) Síndrome de Savage associada à síndrome da anovulação
B) Síndrome de Sj̈ gren associada ao hiperandrogenismo
C) Síndrome hiperandrogênica associada à síndrome metabólica
D) Síndrome de Swyer associada à síndrome metabólica
E) Síndrome de Morris associada à síndrome de Drewyfu

47. Mulher de 30 anos chega ao consultório de ginecologia reclamando de aparecimento de


lesões vulvares associadas à
queixa de ardência em região genital, há 10 dias. O exame ginecológico revelou lesões
com características
pleomórficas, hiperemia intensa, sem secreções.
No cenário acima, qual o diagnóstico e o tratamento mais adequado?
A) Herpes genital/Aciclovir
B) Donovanose/Azitromicina
C) Protossifiloma/Penicilina benzatina
D) Cancro mole/Tiafenicol
E) Estiomênio/ Doxiciclina

50. Mulher de 56 anos, G3P3, chega ao consultório de ginecologia se queixando de


irregularidade menstrual há seis
meses, com períodos de ausência da menstruação por dois meses. Nega demais queixas. Traz
consigo HCG negativo
e ultrassonografia endovaginal sem alterações. Levando em consideração a fisiopatologia
do quadro clínico acima,
qual esteroide se encontra provavelmente deficiente?
A) Androstenediona
B) Estradiol
C) Estrona
D) Progesterona
E) Testosterona

51. Casal procura o ambulatório de pré-natal. Sem queixas, informa atraso menstrual de
cerca de três meses. G1P0, DUM= 12/11/19. Considerando a data do dia da consulta
10/02/2020, qual a idade gestacional na data da consulta
(10/02/2020) e qual a provável data do nascimento?
A) 12s e 6d; 19/08
B) 14s e 6d; 20/08
C) 13s e 5d; 19/06
D) 15s e 2d; 18/08
E) 16s e 5d; 17/07

52. Paciente, 30 anos, em franco trabalho de parto chega à maternidade, com cólicas intensas
em baixo ventre, há três
horas. G2P1 (parto normal há cinco anos). Encontra-se com 38 semanas de gravidez.
Ao exame obstétrico: AFU
34cm, DU presente e adequada, BCF 140 QSD, ainda é observada bolsa das águas
rota com LA claro e grumos,
além da nádega do feto já se exteriorizando pela vulva.
Considerando o cenário acima, qual a ordem CORRETA de manobras para a extração fetal
pélvica?
A) Rojas, Deventer-Muller, Mauriceau, Bracht.
B) Piper, Zavanelli, Trelat, Durhssen.
C) Deventer-Muller, Rojas, Bracht, Mauriceau.
D) Simpson-Barnes, Mauriceau, Bracht, Trelat.
E) Bravht, Mauriceau, Rojas, Deventer-Muller.

55. Paciente no puerpério imediato de parto vaginal com feto morto é portadora de AIDS.
Considerando esse quadro, qual a melhor conduta para inibir a lactação?
A) Alfa-metil dopa
B) Cabergolina
C) Estrogênios
D) Metilergometrina
E) Progestágenos

53. Gestante no curso de 30 semanas, realizando pré-natal adequadamente e sem


queixas. Informa ter feito três doses
de dT há menos de cinco anos.
De acordo com o quadro acima, qual a melhor orientação quanto à vacinação?
A) Não realizar complemento nem dose vacinal adicional.
B) Não vacinar contra a dT e apenas realizar uma dose de dTpa.
C) Realizar um complemento de dT e uma dose de dTpa.
D) Repetir o esquema com duas doses de dT e uma de dTpa.
E) Fazer o esquema completo de três doses de dT.

54. Paciente de 30 anos em franco trabalho de parto há duas horas. G2P1 (um parto
vaginal). É portadora de doença
renal crônica controlada clinicamente. No exame obstétrico, observou-se dilatação
completa, apagamento total,
bolsa rota, diâmetro biparietal a três centímetros do plano que passa pelas espinhas
isquiáticas. A variedade de
posição identificada é OP. Mãe e feto com boas condições clínicas (BCF 152, sem
DIP). Contrações uterinas
adequadas em frequência e intensidade.
Considerando o cenário acima, assinale a conduta inicial adequada para o momento.
A) Manobra de Kristeller
B) Fórceps de Simpson-Barnes
C) Indicar cesariana
D) Fórceps de Piper
E) Iniciar ocitocina

55. ​Paciente no puerpério imediato de parto vaginal com feto morto é portadora de AIDS.
Considerando esse quadro, qual a melhor conduta para inibir a lactação?
A) Alfa-metil dopa
B) Cabergolina
C) Estrogênios
D) Metilergometrina
E) Progestágenos

56. Gestante de 38 semanas e três dias, G2P1, será submetida à cesariana eletiva por
decisão própria. O exame obstétrico revelou apresentação cefálica, BCF 140, sem
contração uterina, sem sinais de infecção, sem dilatação e sem apagamento,
apresentação cefálica ajustada e bolsa íntegra. Não realizou swab para estreptococos.
De acordo com o quadro acima, qual a conduta mais adequada em relação à profilaxia
da infecção por
estreptococos?
A) Cesariana eletiva antes das 18h
B) Não realizar profilaxia para esptreptococos GB
C) Neuroproteção com sulfato de magnésio
D) Profilaxia para estreptococos GB
E) Corticoterapia com betametasona metade da dose

57. Gestante no curso de 36 semanas e 0 dias, G2P1, apresenta níveis pressóricos de


160 x 110 mmHg (repetido e
confirmado). Assintomática. Dinâmica uterina ausente, BCF 152 bpm. Toque vaginal não
revela dilatação ou
apagamento da cérvice. Apresentação cefálica e bolsa amniótica íntegra. Realizou exames na
ocasião que revelaram:
proteína/creatinina de 0,9; Plaquetas 90.000; equinocitose e peicilocitose; TGO 140; BT 2,0
mg%.
Considerando o quadro acima, assinale a alternativa que apresenta a melhor conduta.
A) Corticoterapia, neuroproteção e cesariana
B) Sulfato de Magnésio, anti-hipertensivos e interrupção por via alta
C) Sulfato de Magnésio, cesariana e hidantalização
D) Corticoterapia, antibioticoprofilaxia e cesariana com 39 semanas
E) Corticoide, tocólise, penicilina cristalina e interrupção com 40 semanas

58. Gestante de 30 anos no curso de 28 semanas chega ao pré-natal com curva


glicêmica revelando os seguintes
resultados: jejum 90; 1h 190; 2h 140. De acordo com o resultado acima, qual a melhor
orientação?
A) Iniciar insulina NPH conforme glicemia capilar.
B) Repetir com 32 semanas após orientação dietética.
C) Realizar perfil glicêmico pós-prandial após restrição calórica.
D) Manter pré-natal inalterado porque o exame foi normal.
E) Orientar uso de metformina profilática até o parto.

59. O número de óbitos maternos (diretos e indiretos) em relação ao total de nascidos vivos é
conhecido como
A) Razão de Mortalidade Materna.
B) Razão de Mortalidade Materna Presumível.
C) Razão de Mortalidade Materna não Obstétrica.
D) Razão de Mortalidade Obstétrica.
E) Razão de nascidos vivos obstétricos.

60. Parturiente de 25 anos, G1P0, apresenta, ao exame obstétrico, dilatação e


apagamento cervical completo. É
percebido ao toque o lambda e a sutura sagital.
Levando em consideração o cenário acima, qual o tipo de apresentação cefálica?
A) Defletida de primeiro grau
B) Defletida de segundo grau
C) Fletida parcial
D) Flexão total
E) Extensão total

UNICAMP 2024

37. Mulher, 51a, teve sua última menstruação há cerca de 13 meses. Refere fogachos intensos,
especialmente durante a noite, que interferem na qualidade do sono. Queixa-se de diminuição
da lubrificação vaginal, dispareunia e redução do desejo sexual. Antecedentes pessoais:
hipertensão arterial controlada com medicação; histerectomia e retosigmoidectomia por
endometriose. Faz atividade física cinco vezes por semana e considera sua alimentação
bastante saudável. Exame físico: PA=122/80mmHg; IMC=21Kg/m2; exame de mamas sem
anormalidades e exame ginecológico com mucosa vaginal hipotrófica. O MELHOR
TRATAMENTO PARA ALÍVIO DA SINTOMATOLOGIA É:
39. Mulher, 23a, G2P0A1, idade gestacional de 10 semanas, que apresentou teste rápido de
sífilis positivo na primeira consulta de pré-natal, retorna para avaliação de resultado de exames
complementares. Nega qualquer sintoma ou tratamento prévio da doença. VDRL=negativo e
CMIA=positivo. DE ACORDO COM O PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES
TERAPÊUTICAS (PCDT) DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, A PRESCRIÇÃO INDICADA PARA A
GESTANTE É:

40. Mulher, 31a, nuligesta, está tentando engravidar há dois anos. Refere sangramento
menstrual regular com volume aumentado. Traz exames de dosagens hormonais normais;
espermograma sem alterações. Ultrassonografia transvaginal=útero com volume de
125cm3 com mioma de 1cm (FIGO 0) e ovários sem anormalidades. Realizada
histerossalpingografia: (imagem Q40) A CONDUTA TERAPÊUTICA É:

41.Mulher, 35a, G2P1A0, IG=35 semanas e 6 dias, procura Maternidade em trabalho de parto
espontâneo. Ao exame: dinâmica uterina=3x35seg em 10min, altura uterina=35cm;
BCF=148bpm; toque=colo dilatado 4,0cm, 70% esvaecido, medianizado, amolecido, bolsa
íntegra. Antecedentes: sem comorbidades, pré-natal na Unidade Básica de Saúde. Evoluiu
para parto vaginal após 5 horas. Após 65 minutos do nascimento sem dequitação placentária,
iniciou com sangramento intenso. No exame físico, foi constatado ausência de área de
clivagem placentária. Além do suporte básico de vida, A CONDUTA TERAPÊUTICA
ESPECÍFICA NESTE MOMENTO É:

42.Mulher, 38a, primigesta, IG= 28 semanas, procura Pronto Atendimento com queixa de
inchaço nas mãos e pés há uma semana. Há dois dias vem apresentando dor
abdominal, principalmente no flanco direito, redução de volume urinário, com coloração
escura. Antecedentes: acompanhamento de pré-natal regular em Unidade Básica de
Saúde, sem comorbidades. Exame físico: PA=130/92 mmHg; FC=100bpm; FR=18 irpm;
abdome=útero normotônico, uma contração de 35 seg em 10 min, altura uterina=23cm,
BCF=152bpm, pouco doloroso difusamente à palpação, descompressão brusca negativa.
Toque vaginal=colo uterino grosso, posterior, impérvio. Membros inferiores= edema de 2+/4+
bilateralmente, pulsos simétricos. Exames laboratoriais: hemoglobina=13,7g/dL;
hematócrito=39,5%; leucócitos=11.990/mm3; plaquetas=98.000/mm3; LDH=3.803UI/L;
ALT=533 UI/L; bilirrubina total=3,22mg/dL; CK=193 UI/L; creatinina=1,62mg/dL; relação
proteína/creatinina urinária=0,32. A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA É:

43. Mulher, 38a, apresenta lesão vulvar multicêntrica recidivante. (imagem Q43)
Anatomopatológico: lesão intraepitelial escamosa de alto grau da vulva. O PRINCIPAL
FATOR DE RISCO ASSOCIADO A ESTA LESÃO É:
44. Mulher, 35a, G3P2A0, IG=37 semanas e 1 dia (A=E), retorna à consulta de pré-natal em
hospital terciário, sem queixas, com boa movimentação fetal, trazendo resultado de exames,
realizados ontem. É hipertensa crônica, em uso de metildopa 750mg/dia.
Exame físico: PA=134/82mmHg, AU=33cm; BCF=148 bpm.
Toque vaginal=colo 50% esvaecido, 2cm de dilatação, polpa, cefálico, bolsa integra.
Ultrassonografia obstétrica com Doppler=estação de 37 semanas, cefálico, peso fetal
estimado < percentil 8, com aumento da resistência na artéria umbilical (índice de
pulsatilidade>percentil 95); Doppler em artéria cerebral média e líquido amniótico
normais. Cardiotocografia: boa vitalidade (Categoria 1).
Exames laboratoriais: hemoglobina=13,4g/dL; hematócrito=38,6%; plaquetas=307.000/mm3;
AST=10UI/L; creatinina=0,71mg/dL; bilirrubina total=0,17mg/dL; LDH=112UI/L; relação
proteína/creatinina urinária=0,42. A CONDUTA É:

45. Mulher, 19a, nuligesta, sem problemas de saúde, iniciou anticoncepcional oral combinado
com cartela de 24 dias e pausa de 4 dias, associado a preservativo. Após seis meses
de uso regular, não está mais apresentando sangramento de privação na pausa da
cartela. QUAL A ORIENTAÇÃO QUE DEVE SER FORNECIDA PARA ESTA MULHER?

46. Mulher, 50a, G2P1C1A0, comparece à Unidade Básica de Saúde com queixa de
perda de urina aos esforços, sem urgência miccional. Refere uso de estradiol (creme
vaginal) duas vezes por semana. Antecedentes: diabetes tipo 2, controlado com dieta e
metformina. Exame ginecológico: hipotrofia vulvar, ausência de lesões genitais e manobra de
Valsalva negativa. A CONDUTA INICIAL É:

47. Mulher, 68a, procura o Pronto-Socorro com quadro de dispneia aos esforços há 20 dias,
com piora há dois dias. Nega febre e tosse. Tem antecedente de câncer de mama:
carcinoma ductal invasivo, estadio clínico IIa, tratado com quadrantectomia e biópsia de
linfonodo sentinela, quimioterapia e radioterapia há seis anos. Atualmente sem uso de
medicação. Radiograma de tórax (imagem Q47) ESTE ACHADO RADIOLÓGICO
OCORRE COMO CONSEQUÊNCIA DE:
48. Mulher, 28a, procurou o Pronto Atendimento com queixa de dor pélvica de moderada
intensidade há dois dias. Nega leucorreia, febre ou disúria. Refere ciclos menstruais regulares,
com última menstruação há 14 dias. Método contraceptivo=condom. Exame físico: dor à
palpação profunda de hipogastro, sem outras alterações. Beta-HCG=negativo.
Ultrassonografia pélvica: cisto ovariano à esquerda medindo 6cm, multiloculado, com
paredes lisas, sem projeções ou fluxo ao doppler (IC=1) IOTA-B. Paciente apresentou
melhora do quadro após analgesia. A CONDUTA EM RELAÇÃO AO CISTO OVARIANO É:

Você também pode gostar