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50) Mulher, 20a, comparece à Unidade Básica de Saúde para esclarecer dúvidas com
relação ao uso de anticoncepcional oral combinado (ACO). Refere fazer uso regular de
etinilestradiol 0,02 mg e levonorgestrel 0,10 mg há 6 meses, porém esqueceu de iniciar nova
cartela há 3 dias. Refere relação sexual 3 vezes na semana e não deseja engravidar.
A CONDUTA É:
A) Retornar uso do ACO habitual, pois ainda não ocorreu a ovulação (primeira fase do
ciclo).
B) Prescrever etinilestradiol 0,03 mg e levonorgestrel 0,15 mg por dia por 21 dias, pois
aumentando a dosagem do ACO pode-se prevenir a ovulação.
C) Prescrever os três comprimidos de ACO esquecidos (dose única) para evitar a ovulação. D)
Prescrever levonorgestrel 15 mg dose única para inibir possível ovulação.
51) Mulher, 35a, G5P4C0A1, vem à Unidade Básica de Saúde para orientação de
anticoncepção. Antecedente pessoal: tuberculose em tratamento com rifampicina e
isoniazida. Paciente não deseja uso de método contraceptivo intrauterino. O MÉTODO
INDICADO É:
A) Injetável combinado mensal.
B) Implante de etonogestrel.
C) Anticoncepcional oral de progestágeno.
D) Anticoncepcional oral combinado.
52) Gestante de 11 semanas inicia pré-natal e realiza teste rápido para hepatite C com
resultado positivo e ELISA anti HCV também positivo. A CONDUTA É:
A) Repetir a sorologia para hepatite C com 28 semanas.
B) Iniciar tratamento antiviral após 12 semanas.
C) Realizar reação de cadeia de polimerase para hepatite C.
D) Indicar cesárea eletiva com 39 semanas.
53) Mulher, 35a, G5P4C1A0, com último parto há 10 anos. É admitida em trabalho de parto,
com dilatação de 8 cm, bolsa rota e polo cefálico apoiado. Antecedente pessoal:
diabetes gestacional controlado com dieta. Após 3 horas, evoluiu com dilatação total,
apresentação no plano -3 de DeLee e 5 contrações fortes em 10 minutos. O exame clínico
evidencia a situação abaixo: Subitamente, apresenta quadro de sangramento vaginal em
moderada quantidade e queda da pressão arterial acompanhada de taquicardia. O
DIAGNÓSTICO É:
A) Descolamento prematuro de placenta.
B) Rotura uterina.
C) Placenta prévia marginal.
D) Laceração de trajeto.
54) Mulher, 18a, nuligesta, procura atendimento médico com ciclos menstruais irregulares
de 90-120 dias desde a menarca. Antecedente pessoal: menarca aos 11 anos. Exame físico:
IMC = 26,7 kg/m², índice Ferriman-Gallwey = 9. PARA REALIZAR O DIAGNÓSTICO É
NECESSÁRIO:
A) Elevação sérica de insulina e teste de tolerância à glicose alterado.
B) Presença da relação LH/FSH > 2 e medida da circunferência abdominal > 88 cm.
C) Padrão menstrual de anovulação crônica e hiperandrogenismo clínico e/ou bioquímico.
D) Aumento do volume ovariano com presença de folículos periféricos à ultrassonografia.
55) Mulher, 22a, primigesta, com idade gestacional de oito semanas (conforme data da última
menstruação e ultrassonografia precoce transvaginal de seis semanas). Refere
sangramento via vaginal abundante há 2 horas, associado à cólica intensa. Exame
especular: moderada quantidade de sangue coletado em fórnice posterior. Toque vaginal: útero
intrapélvico sem dor
à palpação anexial; colo grosso, posterior e impérvio. Ultrassonografia transvaginal: útero
de 140 cm³, linha endometrial de 10 mm, anexos sem alterações. O DIAGNÓSTICO É: A)
Gestação incipiente.
B) Abortamento incompleto.
C) Gestação ectópica.
D) Abortamento completo.
56) Mulher, 32a, G5P4C0A0, idade gestacional= 39 semanas + 5 dias, evoluiu para
parto normal, sob analgesia peridural, com recém-nascido de 4100g. Revisão de canal
de parto sem lacerações. A dequitação ocorreu após 60 minutos e, nesse momento,
iniciou sangramento abundante via vaginal. Exame físico: PA= 108x62 mmHg; FC= 115 bpm,
pulsos finos e mucosas descoradas ++/4+. DIANTE DESTE QUADRO, ALÉM DA
REPOSIÇÃO VOLÊMICA, A CONDUTA IMEDIATA É:
A) Realizar manobra de Taxe, uterotônicos e ácido tranexâmico.
B) Massagem uterina, uterotônicos, ácido tranexâmico e curagem/curetagem uterina.
C) Realizar manobra de Taxe e inserção de balão intrauterino.
D) Realizar laparotomia exploradora para sutura de B-Lynch.
58) Mulher, 40a, procura o serviço para orientação sobre aborto legal. Refere estar na
sétima semana de gestação, após estupro, sem registro de Boletim de Ocorrência.
Antecedente pessoal: profissional do sexo, faz uso de preservativos em todas as
relações profissionais. A orientação é que ela:
A) Não tem direito ao aborto legal, por impossibilidade da confirmação do estupro.
B) Deve registrar queixa na Delegacia de Defesa da Mulher para o aborto legal.
C) Deve obter autorização judicial para ter direito ao aborto legal.
D) Tem direito ao aborto legal mesmo sem a realização do Boletim de Ocorrência.
59) Mulher, 55a, procura atendimento médico por alteração de exames de rotina.
Mamografia: nódulo na mama esquerda, irregular e microlobulado, medindo 18mm.
Ultrassonografia: nódulo hipoecóico, irregular e microlobulado, BIRADS® 5. A CONDUTA É: A)
Punção aspirativa por agulha fina.
B) Biópsia percutânea de fragmento “core-biopsy”.
C) Biópsia incisional com avaliação intra-operatória
D) Biópsia excisional seguida de congelação
63) Mulher, 24a, G1P0C0A0, vem para segunda consulta pré-natal com idade gestacional de
10 semanas. Antecedente pessoal: obesidade grau 3. Glicemia de jejum= 97 mg/dL.
ALÉM DE ORIENTAÇÃO DE HÁBITOS SAUDÁVEIS, A CONDUTA É:
A) Curva glicêmica gestacional.
B) Perfil glicêmico.
C) Repetir glicemia de jejum.
D) Iniciar insulina.
64) Mulher, 35a, vem com queixa de corrimento vaginal abundante há 30 dias. Exame
ginecológico: secreção branco-acinzentado em pequena quantidade; pH = 4,5; teste das
aminas positivo e ausência de hiperemia de paredes vaginais. Bacterioscopia vaginal:
Os achados histológicos que confirmam o diagnóstico são:
A) Hifas e leveduras.
B) Excesso de lactobacilos e células-guia (clue cells).
C) Células-guia (clue cells) e ausência de leucócitos.
D) Excesso de bactérias e de lactobacilos.
USP-RP 2023
QUESTÃO 31.
USP RP 2023 - Objetiva - SP | R1
Mulher, 30 anos, G2P2, com queixa de sangramento uterino anormal há 5 anos.
Não apresenta comorbidades e nem faz uso de medicações. Marido fez
vasectomia. No prontuário está descrito como sangramento de causa endometrial. Qual
alternativa contém a descrição do ciclo e do achado da ultrassonografia transvaginal
(USTV) mais prováveis para este caso?
A. Ciclo irregular com aumento de volume e USTV com espessamento endometrial difuso.
B. Ciclo regular com sangramento prolongado e USTV com perda junção
miométrio endométrio.
C. Ciclo regular com aumento de volume e USTV sem alterações.
D. Ciclo irregular com sangramento prolongado e USTV sem alterações.
UNIFESP 2022
22) Mulher, 21 anos de idade, nuligesta, refere menstruações irregulares, sem cólica,
com intervalos bimestrais e com duração de 5 dias desde a menarca. Também refere
acne e obesidade há 6 anos e não iniciou atividade sexual. Procurou a UBS e foi
solicitada uma ultrassonografia que mostrou útero sem alterações e ovários com cisto
simples à direita medindo 18 mm e ovário esquerdo normal. Qual é o diagnóstico mais
provável?
A) Síndrome dos ovários policísticos fenótipo A.
B) Síndrome do folículo luteinizado não roto.
C) Síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hause.
D) Síndrome dos ovários policísticos fenótipo B.
23) Mulher, 68 anos de idade, com câncer de mama receptor hormonal positivo, tratado
há 3 anos, em uso regular de tamoxifeno, apresenta episódios de sangramento vaginal indolor,
pequeno volume, com duração de 2 dias, há 6 meses. Realizou ultrassonografia que
revelou: útero retrovertido 41 x 24 x 40 mm – vol. 65 cm³, eco endometrial de 9 mm, ovários
não visualizados. O diagnóstico mais provável e a conduta mais adequada são,
respectivamente:
A) sangramento da pós-menopausa; biópsia endometrial por histeroscopia.
B) sangramento uterino anormal; prescrição de progestagênio cíclico.
C) sangramento da pós-menopausa; seguimento clínico semestral.
D) sangramento uterino anormal; histerectomia total abdominal.
25) Mulher, 40 anos de idade, nuligesta, iniciou vida sexual recentemente e gostaria de
método contraceptivo. Refere enxaqueca sem aura e convulsões há 5 anos e faz uso
de topiramato diariamente. Qual dos métodos contraceptivos indicados é considerado categoria
3, para a paciente em questão, segundo a Classificação da OMS?
A) Desogestrel via oral.
B) Etonogestrel subcutâneo.
C) Medroxiprogesterona intramuscular.
D) Levonorgestrel intrauterino.
26) Mulher, 35 anos de idade, IIG II Partos normais, refere perda urinária durante atividade
física, ao praticar polichinelos. Exame físico: perda urinária à manobra de tosse em
posição ortostática, classificação POP-Q = IIba e ponto Ba = 0. Qual é a conduta mais
adequada?
A) Correção cirúrgica com sling de polipropileno retropúbico.
B) Correção cirúrgica com sling de polipropileno transobturador.
C) Fisioterapia do assoalho pélvico com exercícios perineais.
D) Uso de pessário vaginal modelo donut durante o exercício.
27) Mulher, 52 anos de idade, realizou mamografia de rotina que identificou grupo de
microcalcificações pleomórficas, com extensão de 0,7 cm, localizadas em quadrante
superolateral de mama direita. Qual é a melhor estratégia para o diagnóstico
histopatológico?
A) Biópsia por agulha grossa (core biopsy) guiada por mamografia.
B) Biópsia assistida a vácuo (mamotomia) guiada por ultrassonografia.
C) Biópsia por agulha grossa (core biopsy) guiada por ultrassonografia.
D) Biópsia assistida a vácuo (mamotomia) guiada por mamografia.
28) Mulher, 24 anos de idade, refere ciclos menstruais irregulares, com fluxo intenso
com coágulos há 1 ano, e aumento da frequência urinária. Exame físico: abdome com
massa de superfície bocelada, palpável 3 cm acima da sínfise púbica; toque vaginal:
útero móvel, aumentado de volume, com superfície brocelada e anexos livres; especular
sem alterações. Ressonância magnética: útero com volume 300cc, presença de 2
nódulos uterinos (FIGO 1 em parede posterior, de 2,0 cm e FIGO 2-5 em parede anterior de 6
cm). A mais adequada conduta é
A) histerectomia total abdominal.
B) miomectomia histeroscópica e laparoscópica.
C) histerectomia subtotal laparoscópica.
D) prescrição de contraceptivos hormonal.
31) Primípara, 34 anos de idade, pós-parto vaginal imediato, induzido com 38 semanas por
pré-eclâmpsia, apresenta sangramento vaginal em moderada intensidade. Exame físico:
corada, PA 100 x 60 mmHg, FC 110 bpm, sangramento vaginal moderado, útero
amolecido na altura da cicatriz umbilical. Foi iniciada a administração de volume por via
intravenosa em acesso calibroso, administrada ocitocina e realizada massagem uterina.
As próximas medidas, para o melhor cuidado da paciente, incluem:
A) misoprostol e inserção de balão intra uterino.
B) ergotamina e tamponamento uterino com compressas.
C) misoprostol e histerectomia.
D) ergotamina e realização de sutura de B-Lynch.
37) Gestante, 39 anos de idade, 2G 1P normal anterior (nativivo de termo, 3950 gr),
veio para consulta pré-natal de rotina. Os dados de seguimento estão a seguir. DUM:
03/01/2021; Peso inicial: 70 kg; Est: 1,61 m; IMC inicial: 27 kg/m²; Exames: 08/03/2021; Hb =
10,1, Ht = 31, Leucograma = 10200, Plaquetas: 221100, Glicemia de jejum: 94 mg/dL,
Sorologias: VDRL não reagente/ Teste rápido não reagente, HIV: não reagente, HBsAg:
não reagente, Hepatite C: não reagente, Toxoplasmose: IgG reagente; IgM não reagente,
Rubéola: IgG reagente; IgM não reagente. A alternativa que descreve os exames que
devem ser solicitados na consulta de 20 de julho é:
A) teste oral de tolerância à glicose, sorologias para HIV e sífilis.
B) hemograma, sorologias para HIV e sífilis.
C) teste oral de tolerância à glicose, hemograma, sorologias para HIV, sífilis e
toxoplasmose.
D) hemograma, sorologias para HIV e sífilis, pesquisa de estreptococo.
38) Gestante, de 28 semanas, apresenta TTOG com sobrecarga de 75 g de glicose
realizada com 26 semanas: 92-182-152 mg/dL. Recebe orientação quanto à dieta, atividade
física e controle glicêmico. Retorna 7 dias depois dessa consulta, relatando ter seguido
todas as orientações, perdeu 2 kg de peso. Com esse perfil glicêmico, a conduta
correta será a seguinte:
A) deve-se prescrever insulina regular às 22h para melhorar o nível glicêmico da manhã.
B) Deve-se reforçar dieta e atividade física por mais 15 dias, antes de propor medicação.
C) Os controles estão dentro do razoável, manter orientação de dieta e atividade física.
D) deve-se prescrever insulina, pois tem muitos controles inadequados.
40) Qual dos pacientes a seguir possui maior risco para desenvolver glaucoma primário de
ângulo aberto?
A) 50 anos de idade e hipermetrope.
B) 25 anos de idade e astigmatismo.
C) 60 anos de idade e míope.
D) 70 anos de idade e hipermetrope.
41) Mulher, 29 anos de idade, relata que seu ciclo menstrual nos últimos 12 meses variou de 29
a 32 dias. Pelo método de Ogino Knaus, qual o período fértil dessa mulher?
A) Do 12º ao 24º dia do ciclo.
B) Do 15º ao 18º dia do ciclo.
C) Do 11º ao 21º dia do ciclo.
D) Do 10º ao 20º dia do ciclo.
USP-SP 2024
B. Iniciar metformina.
C. Iniciar inositol.
D. Repetir exames metabólicos em seis meses.
SES-PE 2020
42. Mulher de 40 anos, G4 P3 A1, queixa-se de sangramento menstrual aumentado nos dias e
no volume catamenial, há
cerca de seis meses. Nega dores tipo cólica durante o ciclo menstrual. Durante o exame
ginecológico , foi observado
um útero de volume normal com consistência fibroelástica e bordas regulares. O exame
ecográfico do eco
endometrial, realizado no pré-menstruo imediato, revelou espessura de 2,0 cm, com
imagem hiperecoica em seu
interior.
Qual das alternativas abaixo revela o diagnóstico mais provável?
A) Adenomiose
B) Miomas intramurais
C) Pólipos endometriais
D) Hiperplasia endometrial
E) Leiomiossarcoma
43. Paciente de 60 anos procura consultório ginecológico com queixa de “bola” na
vagina, há quase um ano. Nega
perdas involuntárias de urina. Durante o exame, foi realizado o POP-Q que demonstrou o
seguinte cenário:
-3 -3 - 9
5 4 10
- 1 +1 -10
De acordo com a avaliação do POP-Q, qual o estadiamento dessa paciente?
A) PPA E I
B) PPP E III
C) PPP E II
D) PPA E IV
E) PPP E I
45. Mulher de 30 anos, G5 P5, com queixa de sangramento genital com odor
desagradável há três meses,
principalmente após atividade sexual. Durante o exame ginecológico, foi observada lesão
cervical de três centímetros
em seu maior diâmetro, atingindo fórnice lateral da vagina bilateralmente. A parte inferior da
vagina se encontrava
livre, assim como os paramétrios.
Diante do apresentado, assinale a alternativa que representa o estadiamento CORRETO.
A) Ia1
B) IIa1
C) Ib1
D) IIIa
E) IVa
48. Mulher, 28 anos, G2 P2 A0, com queixa de dor pélvica há uma semana. Ao ser
examinada, apresentou dor à
palpação do hipogástrico, dor à mobilização do colo e dor ao exame da região anexial,
Blumberg negativo, Piparote
negativo. Ausência de febre. Traz consigo exame ecográfico normal. Beta-HCG negativo.
Sumário de urina normal.
Hemograma com leucocitose. PCR aumentado.
De acordo com o quadro acima, assinale a alternativa que indica a melhor classificação e
conduta.
A) DIPA estágio III, tratamento hospitalar
B) DIPA estágio II, tratamento ambulatorial
C) DIPA estágio I, tratamento ambulatorial
D) DIPA estágio II, tratamento hospitalar
E) DIPA estágio III, tratamento ambulatorial
51. Casal procura o ambulatório de pré-natal. Sem queixas, informa atraso menstrual de
cerca de três meses. G1P0, DUM= 12/11/19. Considerando a data do dia da consulta
10/02/2020, qual a idade gestacional na data da consulta
(10/02/2020) e qual a provável data do nascimento?
A) 12s e 6d; 19/08
B) 14s e 6d; 20/08
C) 13s e 5d; 19/06
D) 15s e 2d; 18/08
E) 16s e 5d; 17/07
52. Paciente, 30 anos, em franco trabalho de parto chega à maternidade, com cólicas intensas
em baixo ventre, há três
horas. G2P1 (parto normal há cinco anos). Encontra-se com 38 semanas de gravidez.
Ao exame obstétrico: AFU
34cm, DU presente e adequada, BCF 140 QSD, ainda é observada bolsa das águas
rota com LA claro e grumos,
além da nádega do feto já se exteriorizando pela vulva.
Considerando o cenário acima, qual a ordem CORRETA de manobras para a extração fetal
pélvica?
A) Rojas, Deventer-Muller, Mauriceau, Bracht.
B) Piper, Zavanelli, Trelat, Durhssen.
C) Deventer-Muller, Rojas, Bracht, Mauriceau.
D) Simpson-Barnes, Mauriceau, Bracht, Trelat.
E) Bravht, Mauriceau, Rojas, Deventer-Muller.
55. Paciente no puerpério imediato de parto vaginal com feto morto é portadora de AIDS.
Considerando esse quadro, qual a melhor conduta para inibir a lactação?
A) Alfa-metil dopa
B) Cabergolina
C) Estrogênios
D) Metilergometrina
E) Progestágenos
54. Paciente de 30 anos em franco trabalho de parto há duas horas. G2P1 (um parto
vaginal). É portadora de doença
renal crônica controlada clinicamente. No exame obstétrico, observou-se dilatação
completa, apagamento total,
bolsa rota, diâmetro biparietal a três centímetros do plano que passa pelas espinhas
isquiáticas. A variedade de
posição identificada é OP. Mãe e feto com boas condições clínicas (BCF 152, sem
DIP). Contrações uterinas
adequadas em frequência e intensidade.
Considerando o cenário acima, assinale a conduta inicial adequada para o momento.
A) Manobra de Kristeller
B) Fórceps de Simpson-Barnes
C) Indicar cesariana
D) Fórceps de Piper
E) Iniciar ocitocina
55. Paciente no puerpério imediato de parto vaginal com feto morto é portadora de AIDS.
Considerando esse quadro, qual a melhor conduta para inibir a lactação?
A) Alfa-metil dopa
B) Cabergolina
C) Estrogênios
D) Metilergometrina
E) Progestágenos
56. Gestante de 38 semanas e três dias, G2P1, será submetida à cesariana eletiva por
decisão própria. O exame obstétrico revelou apresentação cefálica, BCF 140, sem
contração uterina, sem sinais de infecção, sem dilatação e sem apagamento,
apresentação cefálica ajustada e bolsa íntegra. Não realizou swab para estreptococos.
De acordo com o quadro acima, qual a conduta mais adequada em relação à profilaxia
da infecção por
estreptococos?
A) Cesariana eletiva antes das 18h
B) Não realizar profilaxia para esptreptococos GB
C) Neuroproteção com sulfato de magnésio
D) Profilaxia para estreptococos GB
E) Corticoterapia com betametasona metade da dose
59. O número de óbitos maternos (diretos e indiretos) em relação ao total de nascidos vivos é
conhecido como
A) Razão de Mortalidade Materna.
B) Razão de Mortalidade Materna Presumível.
C) Razão de Mortalidade Materna não Obstétrica.
D) Razão de Mortalidade Obstétrica.
E) Razão de nascidos vivos obstétricos.
UNICAMP 2024
37. Mulher, 51a, teve sua última menstruação há cerca de 13 meses. Refere fogachos intensos,
especialmente durante a noite, que interferem na qualidade do sono. Queixa-se de diminuição
da lubrificação vaginal, dispareunia e redução do desejo sexual. Antecedentes pessoais:
hipertensão arterial controlada com medicação; histerectomia e retosigmoidectomia por
endometriose. Faz atividade física cinco vezes por semana e considera sua alimentação
bastante saudável. Exame físico: PA=122/80mmHg; IMC=21Kg/m2; exame de mamas sem
anormalidades e exame ginecológico com mucosa vaginal hipotrófica. O MELHOR
TRATAMENTO PARA ALÍVIO DA SINTOMATOLOGIA É:
39. Mulher, 23a, G2P0A1, idade gestacional de 10 semanas, que apresentou teste rápido de
sífilis positivo na primeira consulta de pré-natal, retorna para avaliação de resultado de exames
complementares. Nega qualquer sintoma ou tratamento prévio da doença. VDRL=negativo e
CMIA=positivo. DE ACORDO COM O PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES
TERAPÊUTICAS (PCDT) DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, A PRESCRIÇÃO INDICADA PARA A
GESTANTE É:
40. Mulher, 31a, nuligesta, está tentando engravidar há dois anos. Refere sangramento
menstrual regular com volume aumentado. Traz exames de dosagens hormonais normais;
espermograma sem alterações. Ultrassonografia transvaginal=útero com volume de
125cm3 com mioma de 1cm (FIGO 0) e ovários sem anormalidades. Realizada
histerossalpingografia: (imagem Q40) A CONDUTA TERAPÊUTICA É:
41.Mulher, 35a, G2P1A0, IG=35 semanas e 6 dias, procura Maternidade em trabalho de parto
espontâneo. Ao exame: dinâmica uterina=3x35seg em 10min, altura uterina=35cm;
BCF=148bpm; toque=colo dilatado 4,0cm, 70% esvaecido, medianizado, amolecido, bolsa
íntegra. Antecedentes: sem comorbidades, pré-natal na Unidade Básica de Saúde. Evoluiu
para parto vaginal após 5 horas. Após 65 minutos do nascimento sem dequitação placentária,
iniciou com sangramento intenso. No exame físico, foi constatado ausência de área de
clivagem placentária. Além do suporte básico de vida, A CONDUTA TERAPÊUTICA
ESPECÍFICA NESTE MOMENTO É:
42.Mulher, 38a, primigesta, IG= 28 semanas, procura Pronto Atendimento com queixa de
inchaço nas mãos e pés há uma semana. Há dois dias vem apresentando dor
abdominal, principalmente no flanco direito, redução de volume urinário, com coloração
escura. Antecedentes: acompanhamento de pré-natal regular em Unidade Básica de
Saúde, sem comorbidades. Exame físico: PA=130/92 mmHg; FC=100bpm; FR=18 irpm;
abdome=útero normotônico, uma contração de 35 seg em 10 min, altura uterina=23cm,
BCF=152bpm, pouco doloroso difusamente à palpação, descompressão brusca negativa.
Toque vaginal=colo uterino grosso, posterior, impérvio. Membros inferiores= edema de 2+/4+
bilateralmente, pulsos simétricos. Exames laboratoriais: hemoglobina=13,7g/dL;
hematócrito=39,5%; leucócitos=11.990/mm3; plaquetas=98.000/mm3; LDH=3.803UI/L;
ALT=533 UI/L; bilirrubina total=3,22mg/dL; CK=193 UI/L; creatinina=1,62mg/dL; relação
proteína/creatinina urinária=0,32. A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA É:
43. Mulher, 38a, apresenta lesão vulvar multicêntrica recidivante. (imagem Q43)
Anatomopatológico: lesão intraepitelial escamosa de alto grau da vulva. O PRINCIPAL
FATOR DE RISCO ASSOCIADO A ESTA LESÃO É:
44. Mulher, 35a, G3P2A0, IG=37 semanas e 1 dia (A=E), retorna à consulta de pré-natal em
hospital terciário, sem queixas, com boa movimentação fetal, trazendo resultado de exames,
realizados ontem. É hipertensa crônica, em uso de metildopa 750mg/dia.
Exame físico: PA=134/82mmHg, AU=33cm; BCF=148 bpm.
Toque vaginal=colo 50% esvaecido, 2cm de dilatação, polpa, cefálico, bolsa integra.
Ultrassonografia obstétrica com Doppler=estação de 37 semanas, cefálico, peso fetal
estimado < percentil 8, com aumento da resistência na artéria umbilical (índice de
pulsatilidade>percentil 95); Doppler em artéria cerebral média e líquido amniótico
normais. Cardiotocografia: boa vitalidade (Categoria 1).
Exames laboratoriais: hemoglobina=13,4g/dL; hematócrito=38,6%; plaquetas=307.000/mm3;
AST=10UI/L; creatinina=0,71mg/dL; bilirrubina total=0,17mg/dL; LDH=112UI/L; relação
proteína/creatinina urinária=0,42. A CONDUTA É:
45. Mulher, 19a, nuligesta, sem problemas de saúde, iniciou anticoncepcional oral combinado
com cartela de 24 dias e pausa de 4 dias, associado a preservativo. Após seis meses
de uso regular, não está mais apresentando sangramento de privação na pausa da
cartela. QUAL A ORIENTAÇÃO QUE DEVE SER FORNECIDA PARA ESTA MULHER?
46. Mulher, 50a, G2P1C1A0, comparece à Unidade Básica de Saúde com queixa de
perda de urina aos esforços, sem urgência miccional. Refere uso de estradiol (creme
vaginal) duas vezes por semana. Antecedentes: diabetes tipo 2, controlado com dieta e
metformina. Exame ginecológico: hipotrofia vulvar, ausência de lesões genitais e manobra de
Valsalva negativa. A CONDUTA INICIAL É:
47. Mulher, 68a, procura o Pronto-Socorro com quadro de dispneia aos esforços há 20 dias,
com piora há dois dias. Nega febre e tosse. Tem antecedente de câncer de mama:
carcinoma ductal invasivo, estadio clínico IIa, tratado com quadrantectomia e biópsia de
linfonodo sentinela, quimioterapia e radioterapia há seis anos. Atualmente sem uso de
medicação. Radiograma de tórax (imagem Q47) ESTE ACHADO RADIOLÓGICO
OCORRE COMO CONSEQUÊNCIA DE:
48. Mulher, 28a, procurou o Pronto Atendimento com queixa de dor pélvica de moderada
intensidade há dois dias. Nega leucorreia, febre ou disúria. Refere ciclos menstruais regulares,
com última menstruação há 14 dias. Método contraceptivo=condom. Exame físico: dor à
palpação profunda de hipogastro, sem outras alterações. Beta-HCG=negativo.
Ultrassonografia pélvica: cisto ovariano à esquerda medindo 6cm, multiloculado, com
paredes lisas, sem projeções ou fluxo ao doppler (IC=1) IOTA-B. Paciente apresentou
melhora do quadro após analgesia. A CONDUTA EM RELAÇÃO AO CISTO OVARIANO É: