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SAÚDE DA MULHER II – N2

Caso clínico referente às questões 1 e 2:


Paciente 26 anos, casada, mas sem desejo no momento de engravidar, refere ciclos a cada 45
dias há 2 anos, refere DUM (data da última menstruação) há 2 meses. Exame físico sem
alterações, exceto pela pilificação aumentada em mento, abdômen inferior e parte interna da
coxa, com índice de Ferriman e Gallwey: 16. IMC 35. Solicitado B-HCG, com resultado negativo.
Solicitado então: Prolactina em repouso, TSH e T4 Livre, SDHEA; testosterona total,
17hidroxiprogesterona e cortisol urinário - todos esses exames com resultado normal. Foi
também solicitado USG TV com o seguinte laudo: útero homogêneo 60cc, eco endometrial
15mm, ovário direito 20cc e ovário esquerdo de 25cc, ausência de folículo dominante ou corpo
lúteo.
1. Assinale a alternativa CORRETA:
a) deve-se repetir a dosagem de FSH e LH pois a relação LH/FSH > 2 é considerada como
patognomônica de SOP.
b) esta paciente tem SOP, pois apresenta hirsutismo e ovários policísticos ao US.
c) a determinação laboratorial da resistência à insulina é essencial para o diagnóstico da SOP.
d) essa paciente tem sinais bioquímico de hiperandrogenismo.
e) é necessário realizar outros exames complementares para dar o diagnóstico de SOP.

2. Qual é a conduta para paciente do caso acima?


a) prescrever anticoncepcional hormonal pois é o tratamento de primeira linha para sua
condição.
b) prescrever Citrato de Clomifeno para fazê-la ovular.
c) orientá-la a fazer exercícios físicos e dieta.
d) solicitar TGO, TGP e exames de função renal.

3. Até hoje não se conhece um único fator que possa ser responsabilizado pela origem da
Síndrome dos ovários policísticos (SOP). Cada vez mais acredita-se que a SOP não é causada por
um único distúrbio, mas sim por um espectro de várias desordens. Sobre a fisiopatologia da SOP,
assinale a alternativa correta:
a) a proporção de LH e FSH sintetizados na hipófise depende da frequência da pulsatilidade com
que a dopamina é liberada no hipotálamo, o qual estimula a síntese e a liberação de
gonadotrofinas na hipófise.
b) quando a concentração do LH aumenta em relação ao FSH, os ovários sintetizam
preferencialmente progestagênios.
c) o LH regula a síntese de androgênios na granulosa.
d) o FSH regula a síntese de estrogênios na teca do folículo através da enzima aromatase.
e) quando a frequência dos pulsos do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) está
aumentada, favorece a produção do LH sobre o FSH.

4. A SOP reveste-se de importância não só pelas suas manifestações clínicas, mas também pelas
repercussões à saúde ao longo da vida da paciente, tais como:
a) redução da qualidade de vida, tumor de adrenal e resistência insulínica.
b) dislipidemia, câncer de colo uterino e infertilidade.
c) obesidade, infertilidade e endometrioma.
d) diabetes gestacional, maior risco cardiometabólico e obesidade.
e) DM tipo 2, câncer de endométrio e endometriose.
5. Na fisiopatologia da Síndrome dos Ovários Policísticos, ocorre:
a) aumento da S-DHEA, testosterona livre e testosterona total.
b) ocorre uma hipertrofia das células da teca e aumento da produção de andrógenos causando
atresia folicular.
c) na resistência periférica à insulina, a hiperinsulinemia não está relacionada com aumento
androgênico dos ovários.
d) a estrona, produzida principalmente pelo tecido adiposo, não está relacionada com
hipertrofia endometrial.

6. Paciente com 29 anos, com quadro de períodos de amenorreia de 4 meses acompanhada por
períodos de metrorragia, refere presença de acne e desejo de engravidar há 3 anos. Ao exame
físico, apresenta IMC = 35 e manchas “café com leite” em pescoço, circunferência abdominal =
95 cm, exame ginecológico sem alterações. Foi solicitado exames laboratoriais que
apresentavam aumento dos hormônios androgênicos e exame ecográfico com aumento do
volume ovariano com aspecto policístico. Como orientaria a paciente?
a) deve ser prescrito uso de anticoncepcional e realizado controle ecográfico de 3/3 meses até
a diminuição da policistose ovariana.
b) a síndrome metabólica não se aplica a esta paciente pois não está associada à SOP.
c) paciente por apresentar metrorragia não apresenta risco para hiperplasia endometrial.
d) a paciente deve ser primeiramente orientada quanto à diminuição do peso.

7. Em relação à fisiopatologia da Síndrome dos ovários policísticos (SOP), marque a alternativa


CORRETA:
a) mulheres que apresentam SOP possuem aumento da produção hepática do SHBG com
maiores níveis de androgênios circulantes.
b) o hiperandrogenismo perpetua a anovulação bem como a inadequação endometrial.
c) observa-se um nível aumentado de FSH, quando comparado com o LH
d) a insulina agindo sinergicamente com o FSH e estrogênios levando ao aumento dos
androgênios.

8. Nos critérios diagnósticos para Síndrome dos ovários policísticos (SOP) é necessário excluir
outras causas que cursam com hiperandrogenismo e/ou anovulação. Marque a alternativa que
NÃO corresponde à diagnóstico diferencial:
a) tumores secretores de androgênios
b) hiperprolactinemia
c) hiperplasia adrenal congênita forma não clássica (tardia)
d) diabetes mellitus tipo 2

9. Paciente de 15 anos, após a menarca com sangramento uterino irregular, qual é a causa mais
comum e o que leva ao sangramento uterino disfuncional?
a) pólipo endometrial por hiperplasia focal.
b) ciclos anovulatórios por imaturidade do eixo HHO.
c) ciclos anovulatórios por ausência de folículos ovarianos.
d) carcinoma “in situ” do endométrio por hiperplasia endometrial.

10. (2020 UNESP) Mulher de 25 anos, nuligesta, com disfunção menstrual desde a menarca,
apresenta períodos de amenorreia de até 9 meses. Exame físico: PA 130x70 mmHg, estatura
1,50 m, peso 72 kg, acne ausente, índice de Ferriman--Gallwey (IFG) 10, acantosis nigricans
presente na região cervical posterior. USG-TV: útero 52 cm³, espessura endometrial 6 mm,
ovário direito 8,5 cm³, ovário esquerdo 7,0 cm³. A principal hipótese diagnóstica é:
a) síndrome dos ovários policísticos, devendo-se afastar outras etiologias que cursam com
disfunção menstrual e hiperandrogenismo.
b) síndrome dos ovários policísticos e como apresenta acantosis nigricans não é necessário
afastar outras etiologias.
c) hiperplasia adrenal congênita, forma não clássica, pois a ultrassonografia é normal.
d) hiperplasia adrenal congênita, forma não clássica, devido ao valor de IFG.

11. (2020 UNICAMP) Mulher, 18a, nuligesta, procura atendimento médico com ciclos menstruais
irregulares de 90 -120 dias desde a menarca. Antecedente pessoal: menarca aos 11 anos. Exame
físico: IMC= 26,7Kg/m², índice Ferriman-Gallwey= 9. PARA REALIZAR O DIAGNÓSTICO É
NECESSÁRIO:
a) elevação sérica de insulina e teste de tolerância à glicose alterado.
b) presença da relação LH/FSH > 2 e medida da circunferência abdominal > 88 cm.
c) padrão menstrual de anovulação crônica e hiperandrogenismo clínico e/ou bioquímico.
d) aumento do volume ovariano com presença de folículos periféricos à ultrassonografia.

12. (2020 SCMSP) Uma paciente de 27 anos de idade, nuligesta, tentando engravidar há um ano
e meio, queixa‐se de acne, oleosidade da pele e aumento de pelos na face, confirmados no
exame físico. Refere também que os ciclos menstruais geralmente são irregulares, com
intervalos de até dois meses. Nega doenças crônicas conhecidas, uso de medicamentos e
doenças familiares dignas de nota. Ao USG transvaginal, foi observado útero em medioversão,
com volume de 60 cm³, ovário direito com volume de 15 cm³ e ovário esquerdo com volume de
13 cm³, sem descrição de folículos. Foi feita a dosagem sérica de androgênios (testosterona,
androstenediona, DHEA e SDHEA) e todos se encontravam dentro dos limites da normalidade.
Com base nessa situação hipotética, assinale a alternativa correta em relação à síndrome dos
ovários policísticos (SOP):
a) a avaliação de resistência insulínica faz parte dos critérios diagnósticos de SOP.
b) a paciente não preenche os critérios para diagnóstico de SOP.
c) o USG não é sugestivo de SOP, pois não foram vistos múltiplos folículos, porém os demais
sintomas permitem fechar diagnóstico.
d) recomenda-se sempre e iniciar o tratamento com anticoncepcional oral combinado para a
remissão da doença antes de se liberar a paciente para engravidar.
e) a metformina é utilizada para o tratamento e leva à melhora do padrão menstrual e à redução
dos níveis dos androgênios, além de ter efeito positivo sobre a ovulação.

13. (2020 UFRJ) Paciente com 35 anos, usou contraceptivos orais combinados dos 25 aos 30
anos. Na consulta refere quadro de irregularidade menstrual que se iniciou há 2 anos. Exames
laboratoriais: FSH= 82,5mUI/ml; hormônio anti-mülleriano < 0,01ng/ml. A hipótese diagnóstica
mais provável, para esta paciente, é:
a) síndrome dos ovários policísticos
b) síndrome de Swyer
c) insuficiência ovariana prematura
d) amenorreia funcional pós-pílula
14. (2020 HNMD) Paciente de 20 anos, obesa, apresenta oligomenorreia e hirsutismo desde a
puberdade. Sua avaliação laboratorial mostra prolactina, TSH e cortisol normais e, 17-
hidroxiprogesterona elevada. O diagnóstico mais provável é:
a) anovulação crônica de causa hipotalâmica
b) síndrome dos ovários policísticos.
c) hiperplasia adrenal na forma tardia.
d) tumor ovariano produtor de androgênio.
e) síndrome de Kallman.

15. (2020 UNIRIO) São consequências a longo prazo da Síndrome do ovário policístico:
a) obesidade, infertilidade, menstruação irregular.
b) dislipidemia, hirsutismo, acne.
c) alopécia androgênica, intolerância à glicose, acantose nigricante.
d) diabetes melito, câncer endometrial, doença cardiovascular.
e) apneia obstrutiva do sono, amenorreia, atrofia ovariana.

16. (2020 AMRIGS) A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é responsável por mais de 90% das
causas de excesso de androgênios. Dentre as opções abaixo, qual NÃO faz parte do diagnóstico
diferencial?
a) hiperprolactinemia
b) hiperplasia adrenal congênita forma não clássica (HAC-NC)
c) síndrome de Cushing
d) síndrome metabólica

17. (2020 UFES) Paciente de 22 anos, com ciclos oligomenorreicos desde a menarca, acne e
hirsutismo, em que a avaliação laboratorial mostra LH (Hormônio Luteinizante) duas vezes o
valor do FSH (Hormônio Folículo Estimulante) e índice de HOMA (Homeostatic Model
Assessment) compatível com hiperinsulinemia. O provável diagnóstico é:
a) síndrome dos ovários policísticos
b) hiperplasia adrenal congênita
c) tumor ovariano produtor de androgênios
d) tumor de células da granulosa

18. (2020 HCPA) Paciente de 14 anos, com ciclos menstruais a cada 28 dias e 4 dias de fluxo, IMC
de 25 kg/m² e 6 pontos na Escala Ferriman-Gallwey para hirsutismo, veio à consulta com laudo
ultrassonográfico de ovários micropolicísticos. Diante da preocupação da paciente com o
resultado do exame, o médico deve:
a) prescrever citrato de clomifeno associado a acetato de ciproterona.
b) tranquilizá-la, dispensando qualquer investigação.
c) confirmar o diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos com dosagem sérica de TSH, FSH
e LH.
d) confirmar o diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos com dosagem sérica de
prolactina e 17-OH-progesterona.
e) solicitar novo exame ultrassonográfico em 3 meses para confirmar o diagnóstico.

19. (2020 HCPA) A síndrome dos ovários policísticos (SOP) caracteriza-se primariamente por
disfunção ovulatória e hiperandrogenismo, sendo o diagnóstico realizado após exclusão de
outras causas para esses distúrbios. Assinale a alternativa que apresenta apenas diagnósticos
diferenciais para SOP.
a) Uso de anticoncepcional oral combinado, tumor secretor de androgênios e endometriose.
b) Hipotireoidismo, endometriose e insuficiência adrenal primária.
c) Hiperplasia adrenal congênita não clássica, hiperprolactinemia e síndrome de Cushing.
d) Hipertireoidismo, hipogonadismo e doença inflamatória pélvica.
e) Hiperprolactinemia, miomatose uterina e insuficiência ovariana primária.

20. (2020 AMRGS) Mulher, 24 anos, procura atendimento devido à exacerbação de acne.
Informa ciclos irregulares, com até 4 meses em amenorreia, e secreção mamilar à direita. Nega
uso de medicações. Afastada a possibilidade de gravidez, a hipótese diagnóstica é acne
secundária a distúrbios hormonais. Analisando o caso em questão, quais as condições clínicas
que mais provavelmente podem estar associadas a essa hipótese diagnóstica?
a) Síndrome dos Ovários Policísticos e hiperprolactinemia.
b) Hiperplasia suprarrenal congênita de início tardio e síndrome de Cushing.
c) Acromegalia e hiperplasia suprarrenal congênita de início tardio.
d) Síndrome dos Ovários Policísticos e diabetes melito.

21. Paciente 23 anos, refere ciclos a cada 45 dias há 2 anos. Há 3 dias iniciou quadro intenso de
sangramento vaginal; estava há 2 meses sem menstruar. Ao exame: BEG, descorada, 110 bpm,
PA 120x70 mmHg, IMC 35, ABD normotenso, RHA+, indolor à palpação; pilificação aumentada
em mento, ABD inferior e parte interna da coxa. Especular: sangue coletado em fundo de saco
vaginal em grande quantidade, sangramento ativo presente. Toque: colo impérvio e útero com
volume normal. Anexos sem alterações palpáveis e indolores à palpação.
Exames complementares solicitados:
HB/HT: 10/32; FSH: 3,0 mUI/ml; LH: 9,0 mUI/ml;
PRL, TSH, T4 livre, S-DHEA, testosterona total, 17-OH progesterona, cortisol urinário: todos
normais.
Beta-hCG negativo
USG TV: útero homogêneo, volume 60 cc; espessura endometrial de 6 mm ecogênico; OD com
volume de 15 cc; OE com volume de 18 cc; ausência de folículo dominante ou corpo lúteo.
Assinale a alternativa correta:
a) esta paciente não tem SOP, pois não tem ovários policísticos ao US
b) esta paciente tem SOP, pois apresenta hirsutismo e oligomenorreia.
c) esta paciente tem SOP, pois a relação FSH/LH é maior que 2.
d) esta paciente tem SOP, pois apresenta amenorreia e obesidade.
e) é necessário realizar outros exames complementares para dar o Dx de SOP.

22. Analise as alternativas abaixo sobrea a fisiopatologia da SOP:


I. O LH regula a síntese de androgênios na teca e o FSH regula a síntese de estrogênios na
granulosa do folículo através da enzima aromatase.
II. Quando a concentração do LH aumenta em relação ao FSH, os ovários sintetizam
preferencialmente androgênios.
III. A proporção de LH e FSH sintetizados na hipófise depende da frequência da pulsatilidade com
que o GnRH é liberado no hipotálamo.
IV. As mulheres portadoras da SOP apresentam relação LH/FSH aumentada em virtude do
aumento da amplitude da pulsatilidade do GnRH.
V. A insulina tem papel direto e indireto na patogênese do hiperandrogenismo em mulheres
com SOP. De forma direta, a insulina atua sinergicamente com o LH na teca, aumentando a
síntese androgênica. De forma indireta, diminuindo a síntese hepática do SHBG (globulina
transportadora de androgênios) – aumentando a fração livre de testosterona.
Estão corretas as afirmativas:
a) I, III e IV
b) I, II, III e IV
c) II, III e IV
d) todas as afirmativas
e) I, II e III

23. (2020 HUBFS/HUJBB) Paciente RSD, 26 anos procura ginecologista da UBS com queixa de
ausência de menstruação há cerca de 8 meses. Foi realizada breve anamnese, exame físico e
afastada gravidez (trouxe exame BHCG com resultado negativo). Escala de Ferriman- Gallwey
(score 6). O médico prescreveu a administração oral de acetato de medroxiprogesterona 10mg
diariamente durante 10 dias consecutivos. Dessa forma, espera-se que
a) a presença de fluxo sanguíneo após o término da medicação afaste a possibilidade de
anovulação por síndrome hiperandrogênica.
b) a presença de fluxo sanguíneo após o término da medicação indique evidências de
hipoestrogenismo.
c) a ausência de fluxo sanguíneo após cerca de 7-12 dias do término da medicação sugira quadro
de anovulação.
d) a presença de fluxo sanguíneo após o término da medicação sugira o diagnóstico de
prolactinoma.
e) a ausência de fluxo sanguíneo após cerca de 10 dias do término da medicação afaste o
diagnóstico de síndrome de Asherman.

24. (2020 HUBFS/HUJBB) Mulher de 23 anos procura o ginecologista por causa de hirsutismo,
surgido na adolescência. Teve menarca aos 14 anos, com menstruações posteriores sempre
irregulares. No momento, está há 5 meses sem menstruar. Não deve ser o diagnóstico da
paciente:
a) Tumor ovariano.
b) Endometriose.
c) Síndrome dos ovários policísticos.
d) Hiperplasia adrenal congênita não clássica.
e) Tumor na suprarrenal.

25. (2020 SCMBH) A síndrome do ovário policístico (SOP), ou anovulação hiperandrogênica, é


uma afecção comum entre as mulheres com ciclos menstruais irregulares. Sobre essa patologia,
é correto afirmar:
a) Na fisiopatologia da doença, há um aumento do hormônio folículo estimulante (FSH) em
relação ao hormônio luteinizante (LH), com uma relação de 2:1 em mais da metade dos casos.
b) O diabetes tipo I, a hiperprolactinemia e a síndrome de Cushing podem ter sintomas parecidos
com os da SOP.
c) Mesmo pacientes com intervalo cíclicos regulares, hiperandrogenismo brando e sem
alterações metabólicas, devem ser tratadas pelo risco de câncer de ovário.
d) Mulheres com SOP que engravidam apresentam taxa elevada de abortamento precoce em
relação à taxa média da população.
26. Paciente de 38 anos, G3P3nA0, laqueada, vem apresentando sangramento uterino em
grande quantidade desde a laqueadura há 2 anos. Já fez tratamento com anticoncepcionais e
medicamento para reduzir o fluxo (não sabe o nome). Veio para consulta médica trazendo
exames, entre eles Hemograma mostrando Hemoglobina 9,8 mg/dl e Ht: 30% (VR: 35% a 45%),
Ferritina: 10 ng/mL (VR: 11 a 306 ng/mL). USG TV: útero 320 cm3, endométrio 1,1 cm, múltiplos
miomas, sendo os maiores: M1: 3,2 x 3,0 x 2,8 cm parede corporal posterior intramural; M2: 4,3
x 5,0 x 4,9 cm, parede corporal anterior subseroso e M3: 2,8 x 2,5 x 3,0 cm submucoso.
Qual a sua sugestão de tratamento?
a) TTO conservador com contraceptivo hormonal
b) histerectomia por qualquer via
c) miomectomia por histeroscopia
d) TTO conservador com SIU de levonorgestrel (MIRENA)

27. Paciente de 19 anos de idade, com hipermenorreia, nuligesta e tentando engravidar há dois
anos. A USG transvaginal mostra três nódulos miomatosos, o maior medindo 5 cm de diâmetro.
A conduta adequada neste caso é:
a) miomectomia múltipla
b) histerectomia subtotal
c) histerectomia total
d) histerectomia total com anexectomia bilateral

28. Paciente com 37 anos de idade refere metrorragia há 8 meses. Qual das seguintes afecções
não faz parte do diagnostico diferencial?
a) pólipo endometrial
b) hiperplasia endometrial
c) adenomiose
d) mioma subseroso

29. Os miomas uterinos são os grandes responsáveis pelo câncer de endométrio após a
menopausa.
a) Verdadeiro
b) Falso

30. Qual o mioma que gera mais perda sanguínea?


a) submucoso
b) subseroso
c) intramural
d) fúndico

31. Medicações não hormonais usadas nas pacientes com menorragia, com diagnóstico de
Miomatose:
a) AINE e ácido tranexâmico
b) citrato e clomifeno
c) Letrozol
d) Danazol

32. Medicação que pode ser usada no tratamento clínico de miomas grandes, com o objetivo de
preparar a paciente para a cirurgia de histerectomia ou miomectomia:
a) análogo de GnRH
b) DIU hormonal
c) anticoncepcional
d) progesterona

33. Correlacione as afirmativas sobre a hipótese diagnóstica com o exame complementar


necessário para sua avaliação.
A – Obstrução tubária: histerossalpingografia
B – Endometriose: ressonância magnética
C – Mioma submucoso: histeroscopia
D – Falência ovariana: hormônio Anti-mülleriano
Estão corretas:
a) as afirmativas B e D
b) apenas a afirmativa A
c) as afirmativas A e B
d) todas as afirmativas
e) apenas a afirmativa B

34. Paciente de 38 anos, G4P3A1, vem apresentando aumento de intensidade do sangramento


menstrual há 10 meses com comprometimento da qualidade de vida. Relata que seus ciclos são
regulares, acompanhados de muita cólica desde o ultimo parto há 4 anos. Trouxe exames
recentes: USG transvaginal: útero AVF, volume de 89 cc, endométrio 15 mm com imagem
ecogênica fúndica de 2,6 cm compatível com mioma submucoso, ovários normais. Hb 10,8 g/dl,
Ht 34%, VCM 72 fl, leucócitos 5.800, plaquetas 220.000, ferritina 23 ng/ml.
Considerando o caso clínico, qual seria a sua primeira conduta?
a) histerectomia e correção da anemia
b) prescrição de anticoncepcionais hormonais orais
c) correção da anemia apenas
d) miomectomia por histeroscopia e reposição de ferro
e) prescrição de ferro e curetagem uterina

35. Paciente de 47 anos veio para a consulta referindo ciclos irregulares há 1 ano, com longos
períodos de amenorreia. Quando menstrua o fluxo é abundante, ultrapassando 8 dias de
sangramento. A partir dos 45 anos, os ciclos passaram a ser curtos (24 dias de duração) e depois
ficaram longos (amenorreia de até 5 meses). Gesta2 Para 2 Aborto 0. Ao exame físico:
hipocorada +1/+4, PA: 120 x 80 mmHg. Realizou USG Transvaginal que evidenciou útero de 90
cm3, mioma de 1,5 cm intramural em parede corporal posterior, endométrio 10 mm, cisto de
15 mm em ovário direito.
A conduta mais adequada é:
a) Uso de medicação hormonal combinada para regular o ciclo visando proteger o endométrio
b) Apenas correção da anemia e aguardar a menopausa
c) Histerectomia junto com ooforectomia
d) Ressecção do mioma por histeroscopia

36. (2020 USP) Paciente de 40 anos apresenta sangramento menstrual excessivo com o seguinte
achado histeroscópico: nódulo fúndico projetando-se para a cavidade uterina, de aparência
endurecida, esbranquiçada, com superfície lisa. Qual o tratamento mais adequado?
a) dispositivo intrauterino com progesterona
b) ácido tranexâmico
c) embolização
d) ablação histeroscópica

37. (2020 HSJC) Mulher de 58 anos de idade, assintomática, vem em consulta ginecológica de
rotina com o seguinte laudo de ultrassonografia endovaginal: ""Útero em anteversão medindo
47 x 30 x 28mm, eco endometrial medindo 3mm. Identifica-se nódulo hipoecoico de 28mm,
intramural, na parede anterior. Ovários não visualizados."" Recomenda-se:
a) miomectomia laparoscópica
b) conduta expectante
c) miomectomia histeroscópica
d) histerectomia

38. (2020 UNIFESP) Mulher, 40 anos de idade, casada, negra, nuligesta, com desejo reprodutivo,
apresenta queixa de sangramento menstrual aumentado há 2 anos. Refere ciclos regulares,
fluxo com duração de 10 dias com saída de coágulos, e dismenorreia. Sem comorbidades ou
antecedentes cirúrgicos. Exame físico ginecológico: abdome e exame especular sem alterações,
toque vaginal evidenciando útero móvel, de superfície bocelada, pouco aumentado de
tamanho. Ultrassonografia endovaginal: útero anteversofletido de 120cc, com ecotextura
miometrial heterogênea e zona juncional espessada, nódulo intramural de 3,0 cm, eco
endometrial de 5,0 mm e anexos sem alterações. Qual é a conduta mais adequada?
a) Miomectomia laparoscópica e liberar para engravidar após cirurgia.
b) Embolização de artérias uterinas e liberar para engravidar após procedimento.
c) Anti-inflamatório não hormonal e liberar para engravidar.
d) Miomectomia histeroscópica e fertilização in vitro após cirurgia.
e) Análogo de GnRH, miomectomia laparoscópica e fertilização in vitro.

39. (2020 SCMSP) Uma paciente de 48 anos de idade, tabagista, com antecedente familiar de
trombose, refere miomatose uterina diagnosticada há cinco anos e queixa de irregularidade
menstrual e menorragia há um ano, associada à dismenorreia nos dias de fluxo menstrual mais
intenso. Refere ainda ondas de calor esporádicas, sem prejuízo da qualidade de vida. Nega
doenças crônicas e uso de medicações. No momento, sem sangramento. Ao exame, paciente
em bom estado geral, corada, hidratada e com abdome flácido e indolor. Especular sem
alterações. Ao toque vaginal, útero pouco aumentado de tamanho, com cerca de 11 cm no maior
eixo, contornos irregulares e indolor à mobilização. Anexos não palpáveis. Realizou USG, que
evidenciou útero em anteversoflexão, com volume de 198 cm³, miométrio heterogêneo às
custas de quatro formações nodulares, hipoecogênicas, medindo até 3 cm, subserosos com
menos de 50% de penetração no miométrio e outro nódulo de 2 cm intramural em parede
fúndica, sem contato com linha endometrial.
Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta a conduta mais adequada.
a) progestágeno de segunda fase.
b) anticoncepcional oral combinado.
c) anti‐inflamatório e ácido tranexâmico.
d) miomectomia laparotômica.
e) histerectomia laparoscópica.

40. (2020 SES-RJ) No período pré-operatório de mulheres com miomatose uterina, o uso dos
agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina tem como objetivo a:
a) melhora da dor
b) diminuição de infecção
c) diminuição de aderências
d) melhora dos níveis de hemoglobina

41. Qual o melhor exame abaixo para avaliar reserva ovaria?


a) FSH entre o 2º e o 5º dia do ciclo
b) LH entre o 2º e o 5º dia do ciclo
c) FSH entre o 22º ao 24º dia do ciclo
d) LH entre o 22º ao 24º dia do ciclo

42. Casal com infertilidade primária por fator masculino - espermograma demonstrou
concentração de espermatozoides: 2milhões/ml, sendo 90% não progressivos; querem realizar
tratamento para engravidar. Qual a conduta?
a) solicitar Histerossalpingografia.
b) indicar ICSI/FIV.
c) indicar coito programado.
d) indicar inseminação artificial.
e) indicar punção testicular.

43. A anamnese do casal é muito importante para a avaliação do casal infértil e direcionamento
da solicitação de exames complementares. Assinale a alternativa correta:
a) sangramento uterino anormal e dismenorreia secundária podem estar relacionados com a
presença de miomas submucosos e o exame de histeroscopia diagnóstica é o exame padrão
ouro para sua detecção.
b) paciente com história de múltiplos parceiros sem uso de preservativo o fator tuboperitoneal
deve ser considerado e uma ressonância magnética deve ser solicitada.
c) nas mulheres inférteis com acne e ciclos irregulares podemos afirmar que apresentam
anovulação crônica devido à síndrome dos ovários policísticos, sem a necessidade de exames
complementares.
d) casais inférteis onde o homem já teve filhos com outra parceira não necessitam realizar o
espermograma.
e) casais que apresentam atividade sexual acima de 4 relações por semana devem ser alertados
que essa frequência não é suficiente para se obter uma gravidez.

44. Casal com infertilidade primária há 5 anos, procuram médico da unidade de saúde; os dois
tem 30 anos, nunca tiveram filhos; a paciente refere ter tido outros parceiros, ciclos regulares
28dias, fluxo normal, ausência de dismenorreia; traz ultrassom transvaginal: útero vol. 60cc;
miométrio homogêneo, Eco 6mm, OD 8cc e OE 7cc. Quais exames devem der solicitados?
a) histeroscopia e RNM de pelve.
b) videolaparoscopia e histeroscopia.
c) espermograma e RNM de pelve.
d) prolactina, SDHEA, TSH/T4L, 17-hidroxiprogesterona, cortisol urinário.
e) Histerossalpingografia e espermograma.

45. Sabemos que com o avançar da idade das mulheres, tanto a qualidade quanto a quantidade
de óvulos diminuem. Assinale a alternativa correta:
a) a utilização de anticoncepcional hormonal impede a perda de óvulos e previne a menopausa
precoce.
b) mulheres que menstruam cedo entrarão na menopausa mais cedo.
c) o número de embriões euploides formados com o avançar da idade é maior.
d) a dosagem de FSH sanguíneo fornece dados sobre a qualidade oocitária.
e) a dosagem do hormônio anti-mülleriano é uma forma de avaliar indiretamente a reserva
ovariana.

46. Casal procura o ginecologista com desejo de gestação, paciente com 40 anos de idade e
marido com 45 anos, negam comorbidades. O homem refere 02 filhos anterior de outro
casamento. Referem que estão tentando engravidar há 02 anos, tendo relações sexuais diárias
e controle da ovulação pelo aplicativo de celular.
Conforme caso clínico, qual alternativa mais adequada?
a) relações sexuais diárias não devem ser recomendadas, sendo umas das causas de
infertilidade.
b) caso os exames estejam todos normais, o casal pode tentar mais 1 ano engravidar sem
acompanhamento médico.
c) o casal deve fazer algum tratamento para engravidar pois a paciente tem 40 anos de idade e
estão 02 anos tentando engravidar.
d) solicitar exames apenas para a mulher, não necessitando avaliação masculina, pois o homem
tem 2 filhos previamente.

47. Paciente em investigação para infertilidade apresentou diagnóstico ultrassonográfico


compatível com leiomioma submucoso de 2 cm e imagem de falha de enchimento de contraste
na região fúndica uterina no exame de histerossalpingografia, deverá ser submetida a:
a) técnicas de reprodução assistida
b) miomectomia histeroscópica
c) curetagem uterina
d) histerectomia

48. Paciente Ruth de 40 anos, empresária, relacionamento de 3 anos e 2 meses, veio para
consulta para aconselhamento reprodutivo. Nega uso de qualquer método contraceptivo há 5
meses. Ciclos menstruais irregulares, intervalos curtos oscilando entre 18 a 24 dias desde então.
Nega comorbidades. Parceiro realizou espermograma recentemente com parâmetros normais.
Diante deste quadro, a conduta mais adequada é:
a) proceder a investigação do patrimônio folicular da paciente já que a idade é fator prognóstico
definitivo para possibilidade de gestação.
b) iniciar imediatamente com toda a propedêutica mínima para investigação de infertilidade.
c) encaminhar imediatamente para serviço especializado de reprodução assistida porque as
possibilidades de gestação espontânea são mínimas.
d) prescrever contraceptivo hormonal combinado para corrigir a irregularidade menstrual antes
da tentativa de concepção.

49. A anamnese do casal infértil é muito importante para avaliação, hipótese diagnóstica e
direcionamento da solicitação de exames complementares. Assinale a alternativa correta:
a) homens que já tiveram filhos com outras parceiras não necessitam realizar espermograma.
b) mulheres com acne e ciclos irregulares: podemos afirmar que apresentam SOP.
c) casais que apresentam atividade sexual acima de 4 relações por semana devem ser alertados
que essa frequência pode predispor a infertilidade.
d) paciente com história de múltiplos parceiros sem uso de preservativo: o fator tuboperitoneal
deve ser considerado e uma histeroscopia deve ser solicitada.
e) o diagnóstico de endometriose deve ser suspeitado quando a paciente referir dismenorreia
progressiva, dor pélvica crônica e dispareunia de profundidade.

50. (2020 IAMSPE) Casal procurou ginecologista com queixa de não gravidez após 18 meses de
relações sexuais sem nenhum tipo de anticoncepção. Ela tem 36 anos e ele 38, sem nenhum
antecedente pessoal e familiar. Também não têm nenhuma queixa clinica com exceção da
infertilidade relatada. O exame ginecológico foi normal. Diante do quadro relatado, assinale a
alternativa com a conduta inicial recomendada.
a) Solicitar inicialmente espermograma, histeroscopia e dosagens plasmáticas da paciente, de
FSH e Estradiol.
b) Fazer biópsia do endométrio no 14º dia do ciclo menstrual e fazer a curva de temperatura
basal da paciente.
c) Dosar anticorpo anti-mülleriano, solicitar ultrassonografia de testículos e histeroscopia
diagnóstica.
d) Solicitar espermograma, dosagem de progesterona plasmática entre o 22º e 24º dia do ciclo
menstrual e ultrassonografia transvaginal.
e) Realizar videolaparoscopia diagnóstica com teste de permeabilidade tubária.

51. Qual dos itens abaixo é considerado fator de risco para câncer epitelial de ovário?
a) obesidade
b) uso de anticoncepcional hormonal oral
c) nuliparidade
d) anovulação crônica

52. São fatores de risco para câncer ovariano, exceto:


a) hábitos de vida dos países industrializados (dieta rica em gordura saturada e dieta pobre em
vit. A e fibras).
b) nuliparidade.
c) indutores da ovulação.
d) história familiar positiva.
e) ciclos anovulatórios (SOP).

53. Paciente de 22 anos, sexualmente ativa, nulípara, foi operada por tumor ovariano, sendo
realizado lavado peritoneal e retirados: o anexo (ovário e trompa) doente, o epiplon e linfonodos
pélvicos e para-aórticos. O histopatológico revelou tumor borderline, estádio IA (doença
limitada a um ovário, com cápsula íntegra). Qual a melhor conduta nesse caso?
a) fazer histerectomia total e anexectomia contralateral.
b) fazer somente quimioterapia.
c) fazer quimioterapia e depois histerectomia.
d) fazer somente acompanhamento.

54. Adolescente é operada por tumor de ovário. Foi feita ooforectomia ipsilateral ao tumor. Este
é encapsulado e foi retirado em sua totalidade sem rotura da cápsula. Não havia suspeita de
acometimento linfonodal e epiplon, apresentava-se de aspecto habitual. O lavado peritoneal foi
negativo para células neoplásicas. O diagnostico histopatológico revelou “tumor das células da
granulosa”, sem invasão capsular. Sendo estadiado como IA. Qual conduta adotar?
a) nenhuma terapêutica complementar e seguimento da paciente.
b) quimioterapia sistêmica durante 3 meses.
c) radioterapia pélvica concentrada na região anexial operada.
d) reoperação e exérese do outro ovário.
e) progestogênios durante 6 meses.

55. (2020 UNICAMP) Em relação ao uso do exame CA125 no câncer de ovário, é correta a
afirmação:
a) Apresenta alta sensibilidade e pode ser utilizado para rastreamento.
b) Apresenta alta especificidade e pode ser utilizado para o diagnóstico inicial.
c) Apresenta baixa especificidade e pode estar elevado na miomatose e endometriose.
d) Apresenta baixa frequência de falso positivo e pode ser utilizado para planejamento cirúrgico.

56. (2020 SCMSP) Uma paciente nuligesta de 28 anos de idade deu entrada no pronto‐socorro
com queixa de dor em fossa ilíaca esquerda há um dia. Refere ciclos menstruais regulares, com
duração de três dias e intervalos de 28 dias, e nega dismenorreia. DUM há quinze dias. Ao exame
físico, paciente em bom estado geral, corada, hidratada, afebril, com frequência cardíaca de 86
bpm, pressão arterial de 110 x 70 mmHg, abdome plano, flácido, doloroso à palpação profunda
de fossa ilíaca esquerda e DB negativo. Ao toque, útero intrapélvico, móvel, indolor à
mobilização, e anexo esquerdo pouco aumentado e discretamente doloroso à manipulação. Hb:
12; leucócitos: 6.700 e PCR: 1. Realizou USG TV, que revelou: cisto hemorrágico de 3 cm em
ovário direito. Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta a conduta
mais adequada.
a) videolaparoscopia para ooforoplastia
b) videolaparoscopia para ooforectomia
c) conduta expectante e sintomáticos
d) internação para antibioticoterapia parenteral
e) internação e tratamento com estoprogestativos

57. (2020 UFF) Mulher, 35 anos, apresenta queixa de dor abdominal e, durante investigação
diagnóstica através de ultrassonografia transvaginal, é identificada lesão ovariana sugestiva de
teratoma em ovário direito. Em relação a esses tumores, é correto afirmar:
a) complicações como torção e ruptura são raras em virtude de suas características
morfológicas.
b) eles têm crescimento lento e, na maior parte dos casos, medem entre 5 e 10 cm.
c) por ocasião do tratamento cirúrgico, o ovário contralateral deve ser sempre biopsiado, tendo
em vista a possibilidade de seu comprometimento.
d) o risco de transformação maligna é alto, em qualquer faixa etária, o que impõe o tratamento
cirúrgico com inventário da cavidade abdominal, com lavado peritoneal e múltiplas biópsias
peritoneais.
e) aqueles do tipo cístico maduro são tumores funcionantes produtores de estrogênio e, por
isso, podem levar a um quadro de sangramento uterino anormal.

58. (2020 UFRJ) O câncer de ovário não tem uma prevalência alta, mas é o mais letal dos
cânceres ginecológicos. A maioria dos tumores malignos ovarianos é diagnosticada em estágio
avançado. Pode-se afirmar, sobre os tumores ovarianos malignos, que:
a) carcinomas serosos são os mais frequentes com 30 a 70% dos casos
b) tumores de células claras são derivados de células germinativas
c) teratomas malignos são tumores estromais de cordão sexual
d) tumores endometrióides são de linhagem germinativa

59. (2020 PSU-MG) Mulher de 73 anos, nuligesta, comparece à consulta, com queixa de dor
abdominal moderada e dor para evacuar. Informa que perdeu 10 quilos de peso nos últimos seis
meses e está se sentindo mais fraca. Ultrassonografia transvaginal realizada há um mês
evidenciou massa heterogênea volumosa, de provável topografia anexial direita, com presença
de septos grosseiros e cápsula irregular; além de quantidade significativa de líquido livre na
pelve. Ao exame físico, palpa-se massa até altura da cicatriz umbilical, fixa e dolorosa. Apresenta
edema depressível e indolor em membros inferiores.
A conduta MAIS ADEQUADA é:
a) realizar laparotomia em hospital terciário se estiver clinicamente estável.
b) realizar biópsia percutânea da lesão guiada por ultrassonografia.
c) solicitar dosagem sérica de estradiol.
d) solicitar ressonância magnética da pelve.

60. (2020 AMP) Adolescente de 15 anos, com dor abdominal há um mês. Ao exame físico
observa-se uma massa palpável em baixo ventre, de cerca de 15cm, com superfície irregular.
Tomografia mostra uma massa irregular, com componentes sólidos e císticos, envolvendo o
ovário direito. Exames laboratoriais revelam dosagem de alfafetoproteína e beta-HCG elevados.
Qual seria o diagnóstico mais provável?
a) disgerminoma
b) coricarcinoma
c) teratoma maduro
d) carcinoma embrionário
e) tumor de seio endodérmico

61. A prolactina é um hormônio produzido pelas células lactotróficas da hipófise anterior e tem
como principal função a indução e a manutenção da lactação. Sobre a doença caracterizada pela
hiperprolactinemia assinale a alternativa correta:
a) a dopamina tem um efeito regulador da secreção de prolactina, estimulando a sua produção.
b) secura vaginal e disfunção sexual são decorrentes da insuficiência do corpo lúteo gerado pela
hiperprolactinemia.
c) galactorreia é um sinal específico da hiperprolactinemia.
d) hiperprolactinemia inibe a secreção pulsátil do GnRH, interferindo na produção de estrógeno
pela hipófise.
e) tumores da haste hipofisária podem elevar os níveis de prolactina circulante ao impedir a
ação da dopamina na hipófise.

62. São causas de hiperprolactinemia, exceto:


a) SOP e hipotireoidismo.
b) microprolactinoma e tumor oftalmológico.
c) mastectomia e consumo de cocaína.
d) estímulo mamário e fármacos neurolépticos.
e) macroprolactinoma e gravidez.
63. Mulher de 55 anos, multípara, obesa, apresentando sangramento irregular. Qual exame
padrão ouro, para diagnóstico?
a) curetagem uterina
b) RNM da pelve
c) tomografia de abdome inferior
d) USG endovaginal
e) histeroscopia diagnóstica

64. Paciente de 50 anos, menopausada há 5 anos sem terapia de reposição hormonal, refere
sangramento vaginal esporádico há 3 meses com duração de 3 dias. Ao exame físico
ginecológico: avaliação do colo uterino sem alterações evidentes, útero não palpável e anexos
livres à palpação bimanual. Qual sua conduta e a principal hipótese diagnóstica neste caso?
a) CD: hemograma e ultrassonografia / HD: atrofia endometrial
b) CD: hemograma e ultrassonografia / HD: pólipo endometrial
c) CD: hemograma, ultrassonografia e biópsia endometrial / HD: carcinoma in situ do
endométrio
d) CD: hemograma, ultrassonografia e biópsia endometrial / HD: pólipo endometrial

65. Indique o exame complementar não recomendável no diagnóstico de hiperplasia


endometrial:
a) histerossalpingografia
b) ultrassonografia
c) curetagem de prova
d) teste do progestogênio

66. Endometriose é uma doença benigna, de evolução crônica, que acomete mulheres em idade
reprodutiva. Sobre a endometriose pélvica, está correto afirmar:
a) não causa infertilidade.
b) constitui forma clínica avançada de adenomiose.
c) é lesão predisponente ao carcinoma endometrial.
d) ocasiona cistos ovarianos de conteúdo mucinoso.
e) ocasiona cistos ovarianos de conteúdo hemorrágico – os endometriomas.

67. Sobre a endometriose pélvica, marque a falsa:


a) principal causa de infertilidade nas mulheres.
b) ocasiona cistos ovarianos de conteúdo hemorrágico – os endometriomas.
c) as formas clínicas mais avançadas da endometriose têm melhores resultados com o
tratamento cirúrgico.
d) é lesão predisponente ao carcinoma endometrial.

68. A adenomiose é uma patologia uterina que tem seu diagnóstico de suspeição pela
ultrassonografia e a confirmação é feita com análise histopatológica do útero, após a
histerectomia. Assinale a afirmação correta sobre adenomiose:
a) compromete os ovários em 50% dos casos.
b) pode ocorrer durante qualquer período de vida do organismo feminino.
c) pode provocar hipermenorragia e metrorragia.
d) encontra-se apenas no climatério.
e) transforma-se em carcinoma do corpo uterino em 5% dos casos.
69. Paciente de 23 anos, sem antecedentes clínicos significativos, nuligesta, inicia contraceptivo
hormonal oral combinado com cartela de 24 dias e pausa de 4 dias. Faz uso regular e perfeito
de contraceptivo e preservativo em todas as relações. Após 6 meses de uso, não apresenta
sangramento de privação no intervalo de 4 dias após o término da cartela habitual.
Qual é a condição mais provavelmente associada a essa ausência de menstruação?
a) hiperprolactinemia
b) atrofia endometrial
c) gravidez
d) bloqueio do eixo HHO

70. Fator de risco importante para o carcinoma de endométrio é:


a) Hipertensão arterial.
b) Obesidade.
c) Menopausa precoce.
d) Subnutrição.

71. Escolha o tratamento recomendado para paciente de 48 anos de idade, portadora de


hiperplasia complexa do endométrio, com atipias celulares:
a) Emprego de análogos do GnRH.
b) Medicação com progestágenos.
c) Ooforectomia bilateral.
d) Histerectomia total.

72. Indique o exame complementar padrão-ouro no diagnóstico de hiperplasia endometrial:


a) Histerossalpingografia
b) Ultrassonografia
c) Curetagem de prova
d) Histeroscopia

73. São fatores de risco importantes para o carcinoma do endométrio, exceto:


a) Diabetes Mellitus
b) Uso prolongado de anticoncepcional
c) Menopausa precoce
d) Obesidade

74. Qual característica causa atenção e mais preocupação em relação a hiperplasia endometrial?
a) atipias
b) espessura da hiperplasia
c) concomitância com pólipos
d) presença de hiperplasia complexa

75. Qual a espessura aceitável do endométrio na menopausa?


a) Até 10 mm
b) Até 8 mm
c) Até 6 mm
d) Até 4 mm

76. Pólipo endometrial pode provocar quadros de infertilidade de origem feminina.


a) verdadeiro
b) falso

77. Qual fator de risco, está associado, ao câncer de endométrio?


a) Uso de testosterona
b) Tabagismo
c) Cirurgias endometriais
d) Obesidade
e) Etilismo

78. Mulher de 55 anos, multípara, obesa, apresentando sangramento irregular. Qual exame
padrão ouro, para diagnóstico?
a) Curetagem uterina
b) Ressonância da pelve
c) Tomografia de abdome inferior
d) Ultrassom endovaginal
e) Histeroscopia diagnóstica

79. (2020 HSJC – SP) São causas de sangramento uterino anormal de causa não estrutural:
A) coagulopatia, anovulação e uso de esteroides gonadais exógenos.
B) endometrite, climatério, pólipo endocervical.
C) câncer de endométrio, hiperplasia atípica de endométrio e pólipo endometrial.
D) mioma submucoso, mioma intramural, adenomiose.

80. (2020 HNMD) Paciente de 62 anos, com menopausa há onze anos, comparece para
investigação de sangramento transvaginal. A causa mais comum envolvida nesta condição é:
A) câncer de endométrio.
B) trauma vaginal.
C) leiomioma do útero.
D) atrofia endometrial.
E) pólipo endometrial.

81. (2020 UFF) Mulher, 48 anos, é encaminhada ao ambulatório de ginecologia do HUAP,


queixando-se de ciclo menstruais irregulares, com aumento do período e do fluxo menstrual há,
aproximadamente, dois anos, evoluindo com quadro de anemia. Ao exame físico, mostra IMC =
32 kg/m²; níveis tensionais normais; ao toque vaginal: útero aumentado de volume com,
aproximadamente, 12 cm acima da sínfise púbica, indolor à mobilização e anexos impalpáveis.
Apresenta ultrassonografia transvaginal realizada no mês anterior que mostra útero aumentado
de volume, medindo 12 X 9 X 7 cm, com ecotextura heterogênea e nódulo hipoecoico,
intramural anterior, medindo 35 X 28 mm; endométrio com espessura de 20 mm; ovário direito
medindo 22 X 20 X 18 mm e ovário esquerdo com 30 X 20 X 17 mm, ambos com aspecto
sonográfico habitual. A conduta adequada para o caso é:
A) histerectomia total abdominal.
B) miomectomia.
C) avaliação histológica do endométrio.
D) prescrição de análogo de GnRH.
E) prescrição de contraceptivo hormonal oral combinado.
82. (2020 UFRJ) Paciente com 65 anos, nuligesta, menopausa há 15 anos. É hipertensa
controlada. Peso = 58Kg e altura = 1,52m. Fez reposição hormonal com estrogênio e
progesterona por 5 anos, tendo suspendido há 10 anos. Com sangramento vaginal há 3 meses,
em pequena quantidade e com duração de 1-2 dias. Exame especular: sangue pelo orifício
externo do colo uterino. Pode-se afirmar que a causa mais frequente deste sangramento é:
A) carcinoma de endométrio
B) pólipo endometrial
C) terapia de reposição hormonal
D) atrofia endometrial

83. (2020 SES – RJ) Em pacientes na pós-menopausa sem reposição hormonal, a causa mais
frequente de sangramento uterino anormal é:
A) Atrofia endometrial.
B) Pólipo de endométrio.
C) Hiperplasia endometrial.
D) Carcinoma de endométrio.

84. (2020 SES – RJ) Paciente de 26 anos, nuligesta, assintomática, com diagnóstico de
endometriose, possui lesão única de endometrioma = 2 cm. Nesse caso, a conduta mais
adequada em relação ao cisto é:
A) Aspirar.
B) Coagular.
C) Observar.
D) Ressecar

85. (2020 UFF) Mulher, 27 anos, G0P0, é encaminhada ao serviço de ginecologia do HUAP com
queixas de cólicas menstruais intensas que vem aumentando nos últimos dois anos, associada a
dispareunia. Casada há cinco anos, nega uso de anticoncepcionais há três anos. Nega
comorbidades, uso de medicamentos, cirurgias prévias e alergias. Apresenta ultrassonografia
transvaginal e preventivo dos últimos três meses, sem alterações. Sobre a principal hipótese
diagnóstica, pode-se afirmar que:
A) a cirurgia para lise de aderências e retirada de possível massa ovariana soluciona
definitivamente os sintomas de dor e infertilidade.
B) a dismenorreia acíclica intensa pode não responder aos anti-inflamatórios não esteroidais
(AINES) e aos anticoncepcionais orais, correlacionando-se diretamente com afecções
superficiais da doença.
C) a dosagem de CA 125 tem boa sensibilidade em qualquer estágio da doença em questão.
D) o exame físico da paciente pode apresentar útero fixo ou pouco móvel, dor a palpação de
ligamento uterossacro e de septo retovaginal, justificando o sintoma dispareunia.
E) análogos de GnRH estão indicados para pacientes que desejam gestar, devendo ser utilizados
por um ano, pois seus efeitos colaterais são discretos. Análogos de GnRH estão indicados para
pacientes que desejam gestar, e devem ser utilizados por 1 ano, pois seus efeitos colaterais são
discretos.

90. (2020 SES – PE) Paciente de 45 anos, G3 P3, com dismenorreia progressiva. Apresenta ainda
menstruação com aumento significativo do número de dias e do volume de sangramento no
período menstrual. O exame físico revelou um útero aumentado globalmente de volume, com
consistência amolecida e útero doloroso à mobilização. De acordo com esse quadro, assinale a
alternativa que revela a hipótese diagnóstica mais adequada e a melhor propedêutica para
confirmação diagnóstica.
A) Mioma, ultrassonografia.
B) Pólipo, histeroscopia.
C) Útero didelfo, histerossalpingografia.
D) Adenomiose, anatomopatológico.
E) Adenocarcinoma, curetagem.

91. (2020 HCG) A dismenorreia é uma desordem que afeta a mulher na menacme, interferindo
na qualidade de vida e nas atividades habituais. A dismenorreia, então.
A) é uma desordem ginecológica rara que afeta menos de 5% das mulheres na menacme.
B) consiste em dor acíclica tipo cólica no hipogástrico, que surge fora do período menstrual.
C) é classificada como primária, quando não há doença pélvica, e secundária, quando existe
doença de base.
D) apresenta contraindicação ao uso de contraceptivos hormonais no tratamento, quando
primária.

92. (2020 HCG) Algumas desordens ginecológicas, como a síndrome pré-menstrual, o mioma
uterino e o sangramento uterino anormal, afetam milhares de mulheres, ocasionando
transtornos emocionais, sintomatologia dolorosa e anemia. Entre essas desordens,
A) a síndrome pré-menstrual é definida como cefaleia que se inicia na fase folicular do ciclo
menstrual.
B) o mioma uterino é o principal fator de sangramento uterino sem causa aparente (SUSCA).
C) o sangramento uterino disfuncional (SUD) apresenta contraindicação de uso de anti-
inflamatórios no tratamento.
D) o sangramento uterino disfuncional (SUD) é o sangramento uterino relacionado com
disfunção endócrina (insuficiência lútea ou anovulação).

93. (2020 HCG) O mioma é um tumor da camada muscular do útero, que pode se localizar em
várias regiões uterinas, ocasionando dor, sangramento, anemia e com baixo potencial de
transformação sarcomatosa. O conhecimento de sua fisiopatologia é essencial para o
tratamento correto. Dessa forma,
A) o mioma uterino é um tumor benigno originário da fibra muscular lisa do útero.
B) o estudo histológico do mioma mostra feixes musculares lisos entrelaçados em diversas
direções, com atipias, várias mitoses e muita necrose.
C) o mioma subseroso ocorre quando a maior porção do tumor se encontra abaixo do
endométrio, dentro da cavidade endometrial.
D) o tratamento dos miomas está restrito à histerectomia.

94. (2020 UFMA) Um casal procura a clínica de reprodução humana após 4 anos tentando
engravidar sem sucesso. A mulher tem 35 anos e o homem 43 anos, sem comorbidades. Ela
refere que está sem menstruar há 9 meses. Os exames solicitados mostraram FSH=77 UI/mL;
LH=42 UI/mL; Prolactina=16 ng/mL; biópsia ovariana com ausência de folículos. Espermograma
do marido estava normal. Qual seria o diagnóstico e tratamento proposto?
A) Falência ovariana precoce e inseminação intrauterina.
B) Falência ovariana precoce e transferência de oócitos de doadora.
C) Anovulação crônica e indução com gonadotrofinas.
D) Anovulação crônica e indução com citrato de clomifeno.
95. (2020 IAMSPE) Paciente de 37 anos, nuligesta com queixa de dismenorreia progressiva há 3
anos e sangramento menstrual excessivo, procurou ginecologista. O exame ginecológico revelou
apenas útero em AVFM e aumentado para gravidez de 2 meses. A ultrassonografia transvaginal
solicitada revelou apenas útero com 180 cc e imagens sugestivas de adenomiose. Isto significa
que
A) há uma evidente contradição, pois, adenomiose é afecção de multíparas. Deve ser solicitada
uma ressonância magnética da pelve.
B) a adenomiose pode explicar o quadro clínico da paciente.
C) deve ser solicitada uma histeroscopia ambulatorial para avaliação se é uma adenomiose focal
ou difusa.
D) deve ser solicitada a tomografia computadorizada para medida da zona juncional e se maior
que 7 mm se confirma o diagnóstico.
E) a paciente deve ter outra afecção em associação à adenomiose pois o sangramento uterino
anormal deve ter outra etiologia.

97. (2020 FAMERP) Paciente de 62 anos de idade, menopausada há 10 anos, sem uso de Terapia
Hormonal. Começou a apresentar sangramento genital intermitente, de moderada a grande
quantidade. Ao exame especular, seu colo uterino não apresentava lesão e foi visto que este
sangramento era proveniente do útero. É obesa, diabética e hipertensa. Foi submetida a
ultrassonografia pélvica, que mostrou espessamento endometrial (linha endometrial de 2,1cm).
Sendo sua hipótese um Sangramento Uterino Anormal (SUA), qual das alternativas abaixo é uma
hipótese diagnóstica para essa paciente?
A) SUA-a (por adenomiose)
B) SUA-c (por coagulopatia)
C) SUA-m (por malignidade ou hiperplasia do endométrio)
D) SUA-o (por disfunção ovulatória)

98. (2020 UNIRIO) RGAL, 49 anos, gesta 3 para 3 partos normais, obesa, hipertensa e com
intolerância à glicose apresentou sangramento uterino aumentado e irregular. Ao exame
ultrassonográfico apresentava endométrio espessado, 20mm. Foi realizada biópsia endometrial
com laudo de hiperplasia atípica simples. Em relação ao caso a melhor conduta será
A) controle ultrassonográfico semestral porque a hiperplasia atípica simples só progride para
câncer do endométrio em 1% dos casos.
B) orientar a paciente ao tratamento com hormonal e controle ultrassonográfico anual porque
a hiperplasia simples não é lesão precursora de câncer endometrial.
C) histerectomia total abdominal justificada pelo sangramento uterino aumentado e irregular e
fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de endométrio.
D) histerectomia total abdominal, porque a hiperplasia atípica simples em 8% dos casos pode
progredir para câncer de endométrio.
E) realizar dilatação e curetagem uterina (D&C) porque a hiperplasia atípica simples em 3% dos
casos pode progredir para câncer do endométrio.

99. (2020 AMRIGS) Paciente, 52 anos, em amenorreia há 3 anos, sedentária, hipertensa e


sedentária, referindo episódio de sangramento vaginal intermitente há 3 meses. Exame físico
normal, exceto por pequeno sangramento uterino ao exame especular. Investigação de imagem
com ecografia pélvica mostra útero de tamanho normal, mas com espessura endometrial de 1,4
cm e ovários atróficos. Nesse caso, é correto afirmar que:
A) O diagnóstico é de câncer de endométrio, uma vez que o sangramento na pós-menopausa e
a espessura endometrial aumentada estão associados a essa neoplasia na quase totalidade dos
casos.
B) O sangramento é devido à atrofia endometrial.
C) É necessário estudo histopatológico do endométrio para afastar hiperplasia e câncer.
D) Deve-se iniciar terapia de reposição hormonal para controle do sangramento vaginal.

100. (2020 HVL) Para uma mulher de 49 anos, sem filhos, com diagnóstico histológico de
hiperplasia endometrial com atipia, a melhor opção terapêutica é:
A) Histerectomia.
B) Curetagem uterina a cada 3 meses.
C) Acompanhar com ultrassom a cada 3 meses.
D) DIU de levonorgestrel

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