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CICLO MENSTRUAL FISIOLÓGICO
Ciclo Ovariano
Hormônios
do Ovário
Hormônios
da Hipófise
dCiclo Uterino
CICLO MENSTRUAL FISIOLÓGICO
Hipotalâmicas:
• Atraso puberal
• Defeitos genéticos
• Atletas
• Síndrome de Kalmann
ETIOLOGIAS
Hipofisárias
• Traumatismos
• Síndrome de Sheewan
• Adenoma
• Síndrome da sela vazia
ETIOLOGIAS
Gonadal:
• SOP
• FOP
• Turner
• Tumores ovarianos
ETIOLOGIAS
Anatômicas:
• Síndrome de Asherman
• Estenose cervical
• Hímen imperfurado
• Septo vaginal transverso
ETIOLOGIAS
ETIOLOGIAS
Diversas:
• Doenças da tireóide
• Doença de Cushing
• Gravidez
• Iatrogênicas
INVESTIGAÇÃO GERAL INICIAL
Ectoscopia:
• Peso/imc
• Altura
• Circunferência abdominal
• Exoftalmia
• Hirsutismo
INVESTIGAÇÃO GERAL INICIAL
Órgãos genitais :
• Vagina em fundo cego
• Himen imperfurado
• Hipertrofia do clitóris
• Atrofia genital
INSPEÇÃO GERAL INICIAL
Derrame papilar
• Pensar em galactorréia/hiperprolactinemia
Hipertensão arterial:
• Pensar em Cushing
Distúrbios visuais:
• Pensar em tumores SNC
AVALIAÇÃO LABORATOTIAL
• B-hcg
• FSH (<5U/L causa hipotalâmica ou hipofisária; >20U/L causa ovariana fisiológica ou
prematura)
• Lh/estradiol
• Prolactina
• Tsh/T4 livre
• Perfil androgênico (Testosterona, 17-OH-Progesterona, SHBG, S-DHEA)
• Totg e curva glicêmica
AVALIAÇÃO POR IMAGEM E CARIÓTIPO
2 SITUAÇÕES:
• Na Paciente sem os caracteres, significa que ela ainda não produz estrogênio, podendo
ser por deficiência ovariana ou hipofisária.
• Conduta: solicitar dosagem de LH e FSH. Se vier aumentado, quer dizer que o ovário
não produz, mas a hipófise está produzindo. (Hipogonadismo hipergonadotrófico).
• Isso configura uma falência ovariana precoce.
• O ideal é pensar em causa genética, e solicitar o cariótipo, para verificar algum tipo de
disgenesia, como a Síndrome de Turner. (45,x_).
SITUAÇÃO 1
• Deve-se realizar um bom exame físico na paciente, pois uma das causas pode ser o hímen
imperfurado. Nessas situações a paciente apresenta sintomas menstruais habituais, como seios
endurecidos. (CRIPTOMENORREIA)
• Se o hímen for pérvio: é necessário realizar o teste da progesterona.
Teste de Provera:
• Drogas:
Acetato de medroxiprogesterona: 10 mg/dia, VO, 5 a 10 dias
• Positivo: quando ocorre sangramento vaginal até 14 dias após ingestão do último comprimido. Neste caso
a paciente possui trato genital pérvio e o endométrio proliferado por ação estrogênica e que responde à
ação progestacional (diagnóstico de anovulação).
• Negativo: Pode ser que a paciente não tenha útero. Pedir USG.
SITUAÇÃO 2:
• Caso a USG não seja sugestiva, solicitar cariótipo, devido a 2 síndromes possíveis:
• Síndrome de Morris, na qual a paciente não responde a testosterona (xy)
• Sindrome de Rokitansky, na quals os ductos de Muller não se desenvolvem(xx)
AMENORRÉIA PRIMÁRIA
AMENORRÉIA SECUNDÁRIA
Conceito:
• Quando já houve menarca, e a ausência ocorre por 3 meses Ou quando ocorrem
menos de 9 menstruações em um ano.
• Anamnese
• Exame físico
• Exames: B-hcg, Tsh E T4 livre, Prolactina sérica
• Se exames normais, próximo passo é efetuar o teste da progesterona.
Prescrição:
Uso oral:
1)Acetato de medroxiprogesterona,10 mg, 1 comprimido por dia por 7 a 10 dias.
INVESTIGAÇÃO:
• O tratamento está vinculado à sua etiologia, bem como às expectativas da paciente, em especial,
reprodutivas e sexuais.
• NA HIPERPROLACTINEMIA:tratamento com agonistas dopaminérgicos.
• ➢ Bromocriptina: 1,25 mg por dia, por 7 dias. A seguir, a dose é aumentada gradualmente, até que se
obtenha o controle dos sintomas.
• ➢ Cabergolina: 0,5 mg, 1 x /semana, com aumento gradativo de acordo com o controle clínico dos
sintomas e dos níveis de prolactina.
• As reavaliações são feitas a cada quatro a oito semanas, e as doses do medicamento reajustadas.
• Mesmo nos casos de prolactinomas, isto é, adenomas hipofisários produtores de prolactina, o
tratamento cirúrgico atualmente é pouco utilizado por se obter controle com o uso do agonista
dopaminérgico.
TRATAMENTOS
• O TRATAMENTO CIRÚRGICO:
• Está indicado nas neoplasias ovarianas e de suprarrenal, bem como na síndrome de Cushing com
presença de tumor, nas sinequias intrauterinas (lise por histeroscopia, podendo ser seguido da
colocação de dispositivo intrauterino, associado ou não à terapia estrogênica).
• Más-formações müllerianas têm tratamento dependente da malformação encontrada. Na síndrome de
Rokitansky com agenesia uterina e de vagina, o tratamento pode ser cirúrgico com realização de
neovagina, embora atualmente seja preferível o uso clínico de dilatadores vaginais.
• Na ausência de útero, o transplante uterino é tratamento experimental.
• Nos casos de insuficiência ovariana prematura ou de disgenesia gonadal com cariótipo contendo
cromossomo Y, a gonadectomia está indicada, bem como nos casos de insensibilidade androgênica,
devido ao risco de tumor da gônada.
RESTAURAÇÃO DA FERTILIDADE
• ➢ Nas mulheres com insuficiência ovariana prematura é possível a gravidez com óvulo de doadora.
• ➢ Nas amenorreias centrais (hipotalâmicas e hipofisárias) ou nas causadas por doenças que levam à
anovulação crônica: considerar a indução da ovulação, caso exista desejo reprodutivo,com escolhas
variáveis a depender, especialmente, da causa da amenorreia e do estado estrogênico:
• ➢ citrato de clomifeno (na dose de 50-150 mg/dia, iniciando a partir do 2º ao 5º dia do ciclo
menstrual e por 5 dias);
• ➢ letrozol ou gonadotrofinas utilizadas em dose variável dependendo de vários fatores, sendo
importantes a idade da mulher e o crescimento folicular.
REFERÊNCIAS
• Benetti Pinto CL, Soares Júnior JM, Yela DA. São Paulo: Federação Brasileiradas Associações de Ginecologia e
Obstetrícia(FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO-Ginecologia, no. 38/ Comissão Nacional Especializada em
Ginecologia Endócrina).
• BEREK, Jonathan S. Bereke Novak tratado de ginecologia. 15ª edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan,
2014.
• Ginecologia de Williams [recursoeletrônico]/ Hoffman...[etal.]; tradução: Ademar Valadares Fonseca...[etal.];
[coordenação técnica: Suzana Arenhart Pessini; revisão técnica: Ana Paula Moura Moreira...etal.]. –2.ed.– Dados
eletrônicos.–Porto Alegre: AMGH, 2014.
• SOGIMIG. Manual de Ginecologia e Obstetrícia. 5ª edição. 1ªReimpressão. Belo Horizonte: Coop med, 2012.
• TEGO. Ginecologia e Obstetrícia: manual para concursos 5º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
OBRIGADO