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Ginecologia e Obstetrícia
GINECOLOGIA
Ciclo Menstrual
GnRH
FSH LH
Progesterona
Inibina Estrogênio
FEEDBACK -
FEEDBACK +
FASE FOLICULAR
Recrutamento à ovulação / Seleção do folículo dominante (Muitos Receptores de FSH)
FASE OVULATÓRIA
Pico de estradiol —> Pico de LH
Ovulação (32-36 horas apos inicio do pico de LH e 10-12 horas apos seu pico maximo)
FASE LÚTEA
Duração fixa de 14 dias
Se gestação —> corpo lúteo regride —> menstruação
TECA GRANULOSA
COLESTEROL H1 H3 H5
H2 H4 H6
H1: Androstenediona
AROMATASE H2: Testosterona
H3: Androstenediona
LH FSH H4: Testosterona
H5: Estrona
H6: Estradiol
Amenorréia
PRIMÁRIA SECUNDÁRIA
Aumento
Estrogênio
Resistência Baixo Nível
Insulínica SHBG
Aumento
Anovulação
• Diagnóstico: Androgênios
- Ovário policístico à USG:
- > 12 folículos, 2-9 mm, ou > 10 cm3 ovário
- Critérios de Rotherdamn (2 dos 3 abaixo):
- Ovários policísticos a USG
- Oligo ou anovulação
- Hiperandrogenismo
• Laboratório:
- Excluir outras doenças:
- TSH, Prolactina - outras irregularidades menstruais
- 17-OH-Progesterona - hiperplasia adrenal congênita (< 200 praticamente exclui)
- Cortisol - Síndrome de Cushing
• Tratamento:
- Atividade Física + Dieta Fracionada + Perda Ponderal
+
- Controle Insulínico: Metformina
- Tratar Hirsutismo: Estético (depilação à laser) / Ciproterona
- Controle do Ciclo Menstrual: ACO ou Progesterona
- Se intenção de Gestação: Indutores da Ovulação (Clomifeno)
• Causas:
- Fator masculino: 35%
- Fator tuboperitoneal: 35%
- Anovulação: 15%
• Infertilidade Masculina:
- Espermograma (avaliação)
- Normal: não precisa repetir
- Anormal: repetir após 3 meses
• Infertilidade Feminina:
- Fator Ovariano (avaliação):
- Biópsia de endométrio (ja foi padrão ouro… em desuso)
- Dosagem de Progesterona (na fase lútea… 21o-24o dia)
- Dosagem FSH (avalia reserva ovariana… boa se 3o-5o dias do ciclo < 10)
- USTV (documenta a ovulação… programar coito ou intervenções) - contagem de
folículos —> avalia sucesso na reprodução assistida
- Fator Tuboperitoneal (avaliação):
- Histerossalpingografia (exame INICIAL p/ trompa) - trompa pérvia = Prova de Cotte (+)
- Videolaparoscopia (padrão-ouro p/ doença tubária e peritoneal)
- Fator Uterino (avaliação):
- USTV e Histerossalpingografia (avaliação inicial)
- Histeroscopia (Padrão-ouro para cavidade endometrial)
- Fator Cervical (avaliação):
- Teste Pós-coito ou Teste de Sims (avalia interação SPTZ com muco cervical) … não se
utiliza mais!
• Tratamento:
- Masculino: …maioria FIV
- Feminino:
- Fator Ovariano —> indução da ovulação (clomifeno) ou FIV
- Fator Tuboperitoneal —> laparoscopia (retirar aderência, endometriose, salpingoplastia)
- Fator Uterino —> cirurgia (retirada de pólipos, septos…)
- Fator Cervical —> inseminação intra-uterina
Climatério
Primeiros indícios de falha ovariana até senectude (65 anos)
Anticoncepção
• Comportamentais:
- Tabelinha, Curva térmica, Muco cervical… (não se deve usar!)
• Barreira:
- Condom e Diafragma: altas taxas de falha / proteção para DSTs (parcial para HPV e herpes) /
condom feminino confere maior área de proteção
• Minipílula (Progesterona)
- Mecanismo de Ação: altera o muco cervical e atrofia endométrio (ideal: mulher amamentando
ou peri-menopausa)
- Contraindicações:
- gravidez, tumor hepático, HAS grave, AVE, TVP, TEP aguda (categoria 3)
- CA de Mama atual (categoria 4)
Obs.: após o parto amamentando? sim = minipílula e implante (categoria 2); não = toda
progesterona é categoria 4 (mudança 2015)
• Injetável Trimestral (Progesterona)
- Mecanismo de Ação: altera muco cervical, endométrio e ocasionam anovulação
- Contraindicações:
- gravidez, tumor hepático, HAS grave, AVE, TVP, TEP aguda (categoria 3)
- CA de Mama atual (categoria 4)
Obs.: após o parto amamentando? sim = minipílula e implante (categoria 2); não = toda
progesterona é categoria 4 (mudança 2015)
DISFUNCIONAL ORGÂNICO
Diagnóstico de Exclusão
Causa Orgânica
(descontrole do eixo hipotálamo-hipófise-ovariano)
MIOMA UTERINO
(maioria é assintomático)
• Subseroso (não é causa de sangramento uterino anormal)
• Intramural
• Submucoso (pode ser pediculado ou séssil)
• Tratamento (sintoma x desejo de gestação):
- Assintomática —> não tratar!
- Sintomática:
- Sintoma Leve/Moderado, Mioma pequeno —> Clínico
- Sintoma Intenso em nulípara —> Mioméctomia
- Sintoma Intenso em multípara —> Histerectomia
Obs.: Remédio não trata mioma, porém o análogo do GnRH reduz o tamanho do tumor e
melhora a anemia (pré-OP)
Obs 2.: Quando usar embolização? miomas múltiplos, não pediculados, desejo reprodutivo
Obs 3.: Degeneração? hialina é a mais comum / rubra é a da gestante (necrose asséptica)
ENDOMETRIOSE
(endométrio… glândulas e estroma — fora do útero)
Localização + comum = ovariana
• Clínica:
- Dismenorréia 2ária
- Dispareunia
- Infertilidade
• Diagnóstico:
- Clínico (história clínica):
- Exame Físico: nódulo ao toque vaginal / retal, útero fixo, doloroso e massa anexial
- USG (endometrioma)
- RNM (limitação: não visualiza implantes pequenos)
- Laparoscopia (padrão-ouro)
- ordem de atividade das lesões: vermelha > preta > branca
• Tratamento:
- Dor (inicialmente clínico): pílula combinada / progesterona / análogo do GnRH / inibidores da
aromatase
- Endometrioma (melhor é a cistectomia)
- Infertilidade (tto clínico não resolve): se endometriose mínima/leve = laparoscopia ; se
endometriose severa = FIV
Obs.: Não há correlação direta entre a extensão das lesões e intensidade da dor!
ADENOMIOSE
(tecido endometrial no miométrio)
• Clínica:
- Sangramento uterino anormal
- Dismenorréia 2ária progressiva
- Aumento uterino global
• Exame:
- USG (geralmente vem normal): pode visualizar miométrio heterogêneo
- RNM de pelve com medida da zona juncional mioendometrial > 12 mm (sugestivo)
- Biópsia miometrial (padrão-ouro) - dificuldade de realização
• Tratamento:
- Definitivo —> Histerectomia
ADENOMIOSE ENDOMETRIOSE
MIOMATOSE
(SUA) X (SUA +
DISMENORRÉIA)
X (DISMENORRÉIA +
INFERTILIDADE)
CANDIDÍASE
• Agente Etiológico: Candida albicans
• Diagnóstico:
- Prurido
- Corrimento branco aderido, em nata, inodoro
- pH < 4,5
- Pseudo-hifas e Esporos
• Tratamento (somente sintomáticos):
- Creme imidazólico local 7-14 noites, OU
- Fluconazol VO (dose única)
Obs.: tratar parceiro somente se ele tiver balanopostite
TRICOMONÍASE
• Agente Etiológico: Trichomonas vaginalis
• Diagnóstico:
- Corrimento amarelo esverdeado, bolhoso
- pH vaginal > 5
- Colo em framboesa
- Protozoário móvel (visualização direta)
- Tratamento:
- Metronidazol 500mg VO 12/12 horas por 7 dias
- Convocar e tratar o parceiro!
Úlcera Genital - DST´s VDRL FTA-Abs
(não-trep.) (treponêmic.)
INTERPRETAÇÃO
CANCRO MOLE
• Agente Etiológico: Haemophilus ducreyi
• Diagnóstico:
- Múltiplas úlceras, dolorosas, com fundo sujo
- Adenopatia que fistulisa para 1 orifício
• Tratamento:
- Azitromicina 1g VO dose única
LINFOGRANULOMA VENÉREO
• Agente Etiológico: Chlamidia trachomatis L1, L2 e L3
• Diagnóstico:
- Pápula ou Úlcera indolor
- Adenopatia dolorosa que fistuliza para em bico de regador
• Tratamento:
- Doxiciclina 1g VO 12/12 horas por 14-21 dias
HERPES
• Agente Etiológico: Herpes simplex
• Diagnóstico:
- Vesículas e Úlceras dolorosas e limpas
- Adenopatia dolorosa que não fistuliza
• Tratamento:
- Aciclovir 400mg 3x ao dia por 7-10 dias
DONOVANOSE
• Agente Etiológico: Klebsiella granulomatis
• Diagnóstico:
- Úlcera profunda, indolor e crônica (parece câncer)
- Biópsia com corpúsculos de Donovan
• Tratamento:
- Doxiciclina 100mg VO 12/12 horas por 21 dias
PARA PROVA
ABSCESSO TUBO-OVARIANO
DOR ANEXIAL LEUCOCITOSE
ou FUNDO DE SACO
CERVICITE
• Tratamento:
- Ambulatorial: não-complicada
- Ceftriaxone 500mg IM + Doxiciclina100mg VO por 14 dias + Metronidazol 500mg VO 14d
- Agendar retorno em 48-72 horas para reavaliação
- Hospitalar: abscesso, peritonite, gestante, imunossuprimida, ou sem melhora após 72 horas
- Clindamicina IV + Gentamicina IV
OBS.:
- 2014 —> SUS meninas de 11 a 13 anos
- 2015 —> SUS meninas de 9 a 11 anos (se HIV+, vacinar 9-26 anos)
- 2016 —> SUS apenas 2 doses (0-6 meses) meninas 9 a 13 anos (exceto se HIV+)
• Tratamento:
- Condiloma (6 e 11):
- Cautério / Laser —> se lesões muito extensas
- Ácido Tricloroacético 80-90% —> mais utilizado (barato, boa resposta, pode em
gestantes)
- Imunomoduladores —> uso domiciliar
Violência Sexual
ATENDIMENTO:
- Profilaxias / Notificação / Exames de rastreio para DST´s (HIV, Hep. B e C, Sífilis)
CONTRACEPÇÃO:
- Levonorgestrel 1cp 1,5mg dose única ou 0,75mg em 2 doses
PROFILAXIA DST´s:
- Virais:
- HIV: Tenofovir + Lamivudina + Atazanavir / Ritonavir
- HBV: Vacina + Imunoglobulina
- Não-Virais: Penicilina Benzatina 2,4 milhoes de UI, IM dose única + Azitromicina 1g VO +
Ceftriaxone 500mg IV dose única + Metronidazol 2g dose única
Incontinência Urinária
URODINÂMICA
BEXIGA
DE ESFORÇO
SLING (cirúrgico)
Distopia Urogenital
• Aparelho de suspensão: Ligamentos
• Aparelho de sustentação: músculos
- Diafragma pélvico: elevador do ânus (ileococcígea, pubococcígea e puboretal) e coccígeo
- Diafragma urogenital: transverso superficial e profundo, esfíncter anal, uretral externo,
isquiocavernoso e bulbocavernoso
PROLAPSO UTERINO
Excluir colo hipertrófico…
• Tratamento: Expectante… HTV… Manchester (se quiser manter o útero)
PROLAPSO DE CÚPULA
ocorre após histerectomia…
• Tratamento: promontofixação da cúpula vaginal… Le Fort (se não tiver atividade sexual)
PROLAPSO ANTERIOR
Se sintomáticas —> colporrafia anterior com correção da fáscia pubovesicouterina
PROLAPSO POSTERIOR
Se sintomáticas —> colporrafia posterior com correção da fáscia pubovesicouterina
CLASSIFICAÇÃO POP-Q
Aa e Ba Parede Anterior
Ap e Bp Parede Posterior
C Colo ou Cúpula
DERRAME PAPILAR
• Lácteo: hiperprolactinemia
• Multicolor (verde / amarelo / marrom): AFBM e Ectasia ductal
• Sanguíeno/Serosanguíneo: Papiloma intraductal (principal causa)
- Quando investigar?
- Espontâneo / Uniductal / Unilateral / “agua de rocha” / Sanguinolento
NÓDULO PALPÁVEL
• Conduta:
1. PAAF (se líquido sanguinolento, > 2 recidivas, massa residual ou nódulo sólido):
2. Mamografia / USG
3. Biópsia
• Histopatológico:
- Core biopsy (punção com agulha grossa) ou Mamotomia
- Biópsia Cirúrgica (padrão-ouro):
- Incisional: retira parte do tumor (lesões maiores)
- Excisional: retira todo o tumor (lesões menores)
Câncer de Mama
• Rastreio:
- Ministério da Saúde:
- Baixo risco: clínico anual após 40 anos e clínico anual + mamografia bienal de 50 a 69
anos
- Alto risco: clínico + mamográfico anual a partir de 35 anos
• Tipos Histológicos:
- Ducal infiltrante: tipo invasor + comum
- Lobular infiltrante: bilateral e multicentricidade
- CA inflamatório: prognóstico ruim (biópsia de pele)
BI-RADS CONDUTA
BI-RADS 0
USG ou RNM
MMG inconclusiva
BI-RADS 1
Repetir de acordo com idade
Nenhuma alteração
BI-RADS 2
Repetir de acordo com idade
Alterações benignas
BI-RADS 3
Repetir em 6 meses
Duvidoso (provavelmente benígno)
BI-RADS 4
Biópsia
Suspeito
BI-RADS 5
Biópsia
Altamente suspeito
Câncer de Ovário
• Diagnóstico (USG: Benigna X Malígna):
- S — Sólida
- U — USG dopple com baixa resistência
- S — Septada
- P — Papilas
- E — Espessamento de parede
- I — Irregular
- T — Tamanho > 8 cm
- A — Após a menopausa
• Tumores Malignos:
- Epitelial:
- Adenocarcinoma seroso: mais comum
- Adenocarcinoma mucinoso: pseudomixoma peritoneal
- Germinativo:
- Disgerminoma: germinativo maligno mais comum
- Teratoma imaturo: pseudopuberdade precoce
- Metástase do TGI (Tumor de Krukenberg): células em anel de sinete
• Tratamento:
- Laparotomia exploradora: é diagnostico, estadiamento e tratamento
- Histerectomia total abdominal com Anexectomia Bilateral + Lavado peritoneal +
Omentectomia infracólica + Ressecar implantes peritoneais e linfonodo suspeitos
Câncer de Endométrio
FATORES DE RISCO FATORES DE PROTEÇÃO
> 60 anos, branca Tabagismo(efeito antagônico)
Diabetes Mellitus Multiparidade
Nuliparidade ACO
Anovulação crônica(SOP) Uso de Progesterona =Proteção
Hiperplasia atípica de endometrio Perda de peso (pouca conversão
Sd. de Linch tipo 2 (neoplasia de periférica de estrógeno)
colón ,endométrio e ovário)
OBESIDADE pp fator de risco !
Tamoxifeno
LEBRAR DE MONJA
(FRAIRE)
- Clinica:
• Sangramento pos menopausa: (mais pesar antes en ATROFIA 30% ,Terapia Hormonal
30%, e recém em Ca de endométrio 15% causas de SUA)
Se o colo obstruído(estenose cervical) :Hematometrio e piometrio > desconforto e
pressão pélvica
• Sangramento pre monopausa : Sangramente persistente e recorrente pp em px obesas
- Suspeita:
- Menopausa:
- Endométrio > 4mm s/ terapia hormonal
- Endométrio > 8mm c/ terapia hormonal
OBS.: COPolscopia suspeita: célula endometrial em mulher pós-menopausa-> Fazer BX
- Diagnóstico:
- Cureta de Novak
- Curetagem Fracionada
- Histeroscopia c/ Biópsia (padrão-ouro)
-USG: premenopausa :suspeitar se endométrio heteroecogenico !!!
- Histopatológico (resultado):
- Hiperplasia Endometrial
- Simples sem atipia (1%)
- Complexa sem atipia (3%) TTO: Progesterona (+ utilizado); Histerectomia (pós
menopausa e falha tto clínico
- Simples com atipia (8%)
- Complexa com atipia (29%) TTO: Histerectomia (eleição na presença de atipia);
Progesterona (se desejo de gestação)
Atipia :maior risco de evoluir a câncer
Cancer de endométrio:
- Adenocarcinoma Endometrióide (tipo histológico + comum)
- Pp via de disseminação : linfática
Tipos patogenicos
Característica Tipo 1 Tipo 2
Aspectos Mutação PTEN Mutação HER2,P53
Genéticos
Exposição a Presente Ausente
estrogênios
Grau do tumor G1(bem diferenciado) G2(moderadamente
diferenciado)
Invasão
Miométrial Menor Maior
Prognostico
inicial Bom Reservado
Tipo
Histológico Endometroide Seroso-papilar, células claras
Obesidade Presente Ausente
Esquema do MS
Quadrivalente : 2 doses (0-6 meses)
• Meninas: 9 a - 14 a
• Meninos: 11 a -14 a
• Imunodeprimido /VIH (+) : 9 a - 26 a : 2 doses (0 -2 -6 meses)
Condiloma acuminado
• Fatores de Risco:
- Infecao pelo HPV 16(+comun :carcinoma escamoso) e 18 (adenocarcinoma)
- Sexarca precoce
- Múltiplos parceiros
- Tabagismo
- DSTs… “Bruna Surfistinha”
- Deficiência vit A –C
• Histologia:
- Epidermóide ou Escamoso ou Espinocelular (mesma coisa)
- Metástase: Via Linfática
• Conduta:
- Anamnese + Exame Físico
- Sintomas somente em estágios avançados: dor, corrimento, sangue (agua de sangue)
- Confirmação: Colposcopia + Biópsia
• Rastreio:
- Colpocitologia (COP) —> selecionar quem vai para a colposcopia
- Quando colher?
- 1x/ano, após 2 negativos, a cada 3 anos(regra dos 1,2,3) …entre 25 a 64
anos, após a sexarca (não colher em <25 a mesmo ja tenha iniciado sex... )
- Situações especiais:
- Gestante: igual (mesmo <25a ,tambn com escobinha )
- HIV: após sexarca 6/6m no 1o ano , se CD4 < 200: manter 6/6m
- Virgem: não colher
- Histerectomia total por doença benigna sem historia de lesão de alto grau
parar de colher
- Histerectomia parcial: colher igual a população geral
- Como colher?
- Coleta dupla: ectocervical (espátula de Aire) + endocervical (citobrush)
LIE-AG (HSIL)
NIC II / III / CA in situ Colposcopia
Lesão Intraepitelial de Alto Grau
Outros:
AOI (atipia de origen indefinida) :Colposcopia
VIH(+) com LIE-BG ou ASC-Us: Colposcopia
Suspeita de Cancer : Colposcopia
Diagnóstico:
- Colposcopia + Biópsia
- Ácido acético:
- Marcador de atividade proteica: se area aceto branca(marca o área por ação da
coagulação da proteínas citoplasmáticas do epitélio alteração por ação viral ou a
proliferação celular por metaplacia que demostra imaturidade celular) —> biópsia
- Teste de Schiller (Lugol):
- Afinidade pelo Glicogênio… se iodo negativo (Schiller positivo) —> biópsia
- Biópsia (histologia):
Lesões intraepiteliais NIC (NEOPLASIA INTRAEPITELIAL CERVICAL)
Tratamento
NIC I : relaxa e acompanha cada 6 meses (nao vira câncer)
Se permanecer NIC I por 2 anos (Destruir) —> Crioterapia, Laser, Cauterização
ESTADIAMENTO TRATAMENTO
Estadio 0
(carcinoma in — Conização é diagnóstica e terapêutica
situ)
- IA1: < 3mm de profundidade - IA1 —> Padrão: histerectomia total tipo 1… se deseja
Estadio I gestar —> conização
- IA2: 3 a 5mm de profundidade - IA2 —> Padrão: histerectomia total tipo 2 +
(restrito ao colo
linfadenectomia pélvica
uterino) - IB1: 5mm a 4cm de profundidade - IB1 —> Padrão: Wertheim-Meigs (histerectomia tipo 3)
- IB2: > 4cm de profundidade - IB2 —> Wertheim-Meigs ou Quimiorradioterapia
- IIA: Parte superior da vagina (IIA1: - IIA —> Wertheim-Meigs ou Quimiorradioterapia
Estadio II até 4cm; IIA2: > 4cm)
(saiu do colo) - IIB: Invade paramétrio (é o que - IIB —> Quimiorradioterapia
mais cai na prova!!)
(apartir daqui não CX)
- IIIA: 1/3 inferior da vagina - IIIA —> Quimiorradioterapia
Estadio III - IIIB: Parede pélvica / - IIIB —> Quimiorradioterapia
hidronefrose / exclusão renal
- IVA: Bexiga e reto - IVA —> Quimiorradioterapia
Estadio IV - IVB: Metástase à distância - IVB —> Quimiorradioterapia
Grau histológico,metástase,estagio
Sarcoma Uterino
Tumores mistos (tipo + frequente tumores mullerianos mistos)
Fatores de risco
Idoso
Nuliparidade
Obesidade
Clinicas:
Massa endurecida intimamente relacionada ao utero
Crescimento rápido e agressivo
Disseminacao hematogenica (pp pulmão)e linfática
Residivantes
Doencas da VULVA
Dcas não neoplásicas de vulva
Líquen escleroso(dermopatia )
- Adelgaçamento da epidermes e engrossamento da dermes ,perdida de anexos
- Ha infiltração leucocitária piel tensa e frágil se descama com fragilidade
- Típico de mulheres na posmenopausa
- No es pré-maligna
- Tx: corticoide local /testosterona em pomada
Clinica: prurido,lesão nodular visível ou palpável, dor sangramento ,ulceração, disúria e corrimento vaginal.
Tipos histológicos:
- Carcinoma de células escamosas (+comum) (dois tipos associado a HPV e Não associado a HPV “associado a
líquen escleroso e hiperplasia de células escamosas”)
- Melanoma
- Doença de Paget da vulva(presenta células glandulares no epitélio escamosos : são células grandes com citoplasma
vacuolado chamadas células de paget ) PRESENTA DOLOR E POUCO PRURIDO!
Topografia e frequência:
- Grandes lábios 70%
- Clitoris e região perineal 15-20%
Diagnostico: biopsia de vulva guiada por vulvoscopia ou teste de Collins (aplicação de azul de toluidina com posterior
aplicação de acido acético 5%)
Disseminação
- Linfática: pp via de disseminação (linfonodos ingunais e femorais )
- Extensão direta para estruturas adjacentes: vagina, uretra e anus
- Heterogênica: pulmões ,fígado e osso .
Tratamento
O mais conservador possível quase sempre cirúrgico .
Câncer de vagina
NIVA I não e cancerígeno
NIVA >II-III Ca in situ
Sinais :
- lesão ulcerativa mas tambn aparece como lesão vegetante .
- Sangramento vaginal
- Sinusiorragia
- Corrimento vaginal anormal
- Sintomas urinários
- Dores a evacuação
- dispaneuria
Tipos histológicos :
Carcinoma de células escamosas (+ comum ; associado a HPV: predomina no terço superior e parede posterior geralmente
ulcerado )
Adenocarcinoma
Melanoma
Sarcoma botrioide: crianças <8 a massa volumosa em cacho de uva + sangramento.
TX: depende do estagio : geralmente Radioterapia escolha .
OBSTETRÍCIA
Diagnóstico de Gravidez
• CLÍNICO:
- Presunção (percebidos pela mãe, alterações da mama e sistêmicas):
- Náuseas
- Polaciúria
- Mastalgia
- Tubérculo de Montgomery (hipertrofia de glândulas sebáceas mamárias)
- Rede de Haller (rede venosa mamária evidenciada)
- Sinal de Hunter (aréola secundaria)
- Probabilidade (alterações no útero, vagina e vulva):
- Sinal de Hegar (amolecimento do ístimo)
- Sinal de Piskacek (assimetria uterina)
- Sinal de Nobile-Budin (preenchimento dos fundos de saco laterais)
- Sinal de Jacquemier (coloração violácea da vulva)
- Sinal de Kluge (coloração violácea da vagina)
- Certeza (ouvir ou sentir a gestação):
- Sinal de Puzos (rechaço fetal)
- Movimentação fetal percebida pelo médico
- Ausculta de BCF:
- Sonar: > 10 semanas
- Pinard: > 20 semanas
OBS: a avaliação da idade gestacional é mais precisa entre a 6a e 13a semanas (CCN)
• Hematológicas:
- Aumento:
- Volume plasmático (40-50%)
- Volume eritrocitário (20-30%)
- Leucócitos sem desvio à esquerda
- Fatores pró-coagulantes (fibrinogênio, fat. VII, VIII, IX, vW)
- Diminuição:
- Viscosidade sanguínea
- Hematócrito (anemia dilucional da gravidez)
- Quimitaxia leucocitária (a fim de não rejeitar o feto)
- Sistema fibrinolítico
• Urinárias:
- Aumento:
- Taxa de filtração glomerular (50%)
- Diâmetro do ureter e da pelve renal (efeito da progesterona)
- Diminuição:
- Uréia e Creatinina
- Reabsorção tubular de glicose (glicosúria fisiológica da gravidez)
- Tônus vesical
Pré-Natal
• Recomendação do Ministério da Saúde: mínimo de 6 consultas, sendo uma 1o no trim., duas no
2o trim., e três no 3o trim
• Suplementação materna:
- Ferro profilático (200-300mg/dia de Sulf. ferroso ou 40-60mg/dia de Fe elementar) - 20a
semana até 3 meses após o parto
• se Hb 8-11mg/dL, adm. 120-240mg/dia Fe elementar e solicitar EPF
- Ácido fólico profilático (0,4mg/dia) - 3 meses antes da gestação até 2 meses após inicio da
gestação, a fim de evitar defeitos do tubo neural e anemia megaloblástica
• Se história de filho anterior com defeito de tubo neural ou gestante em uso de
anticonvulsivante, aumentar a dose do ác. fólico (4mg/dia)
IgG (-) / IgM (+) Falso positivo ou Infecção aguda Solicitar IgA (confirmar infecção
aguda) ou repetir sorologia ou
iniciar tratamento + investigação
fetal
IgG (+) / IgM (+) Infecção aguda ou crônica Confirmar com o teste de avidez
de IgG até 16 semana, IgA, ou
iniciar tratamento + investigação
fetal
- Medidas Profiláticas:
- Evitar contato com gatos
- Evitar comer ou manusear carne crua ou mal-cozida, leite não-pasteurizado
- Evitar contato com terra com mãos ou pés descalços
- Não ingerir vegetais com casca
- Teste de avidez de IgG:
- > 60% = alta avidez: infecção ocorreu ha mais de 4 meses
- < 30% = baixa avidez: infecção ocorreu ha menos de 4 meses (infecção recente)
- Tratamento:
- se infecção materna aguda: espiramicina + investigação fetal (amniocentese ou
cordocentese)
- se houver infecção fetal confirmada: espiramicina intercalada a cada 3 semanas com
sulfadiazina, pirimetamina e ác. folínico
• VACINAÇÃO:
- Rubéola (Tríplice viral):
- Altamente recomendável antes de começar a gestação em até um mês
- Não aplicar durante a gestação
- Tétano:
ESTADO VACINAL ESQUEMA
- Coqueluche:
- Toda gestante deve receber 1 dose de dTpa (27-36 semanas) a cada gestação
- Influenza:
- Independentemente da idade gestacional a gestante deve receber esta vacina durante a
campanha anual
- Hepatite B:
- O MS recomenda vacinação contra Hep. B após o 1o trim. (3 doses, 0 : 30 : 180)
- Febre Amarela:
- Em situações de exposição inevitável, como viagens a áreas endêmicas, a vacina contra
febre amarela pode ser administrada
VACINAS
Estática Fetal
• ATITUDE — Relação das partes fetais entre si
• SITUAÇÃO — Relação do maior eixo fetal com o maior eixo uterino
Longitudinal / Transversal / Obliqua
• POSIÇÃO — Relação do dorso fetal em relação à mãe
Direita / Esquerda / Anterior / Posterior
• APRESENTAÇÃO — Polo que se apresenta primeiro na pelve
Flexão ou Occipital (referencia = Lambda)
Defletida de 1o Grau ou Bregma (referencia = Bregma)
Defletida de 2o Grau ou Fronte (referencia = Glabela)
Defletida de 3o Grau ou Face (referencia = Mento)
• VARIEDADE DE POSIÇÃO — Relação dos pontos de referencia fetais com pontos de
referencia da pelve materna
MANOBRAS DE LEOPOLD
PARÂMETROS
PONTOS ATRIBUÍDOS
AVALIADOS
-3 -2 -1 ou 0 > +1
Mecanismo de Parto
INSINUAÇÃO FLEXÃO
DESPRENDIMENTO DEFLEXÃO
Assistência ao Parto
FASES CLÍNICAS:
- Dilatação: inicia-se no inicio do trabalho de parto e termina com a dilatação total
- Expulsivo: inicia-se com a dilatação total do colo uterino e termina com a expulsão total do
concepto
- Manobra de Ritgen modificada: proteger períneo materno
- Secundamento: corresponde ao descolamento e expulsão da placenta e membranas
ovulares após a expulsão fetal
- Manobras para extração placentária: Jacob-Dublin (rotação) / Harvey (compressão)
- 4 Período: primeira hora pós dequitação
o
PARTOGRAMA:
- Fase ativa prolongada: dilatação < 1cm / hora (geralmente por discinesia uterina)
- Parada secundária da dilatação: dilatação mantida em 2 horas (desproporção céfalo-
pélvica)
- Período expulsivo prolongado (pélvico): a descida é lenta, mas não parou (dilatação total
e não nasceu em uma hora)
- Parada secundária da descida: altura mantida por 1 hora
PARTO PREMATURO:
PARTO
PREMATURO
24 - 34 > 34
Semanas Semanas
Corticóide: Parto
2 x Betametasona 12mg IM 24/24 h
Tocólise:
não fazer se SFA ou corioamnionite
Neuroproteção:
Sulfato de Magnésio se < 32 semanas
Sangramentos da Gravidez
20 SEMANAS
1A METADE 2A METADE
Abortamento DPP
Dça Trofoblástica Placenta Prévia
Gestacional Gravidez Roturas
Ectópica
ABORTAMENTO:
1o Exame a ser realizado = Exame ESPECULAR!
Útero Compatível Compatível Menor que o Menor que o Amolecido e Menor que o
com IG com IG esperado para esperado para doloroso esperado para
a IG a IG a IG
• Classificação:
- Benigna:
- Mola Hidatiforme (completa e incompleta)
- Maligna - Tumor Trofoblástico Gestacional:
- Mola Invasora (corioadenoma destruens) - MAIS COMUM
- Coriocarcinoma
- Tumor Trofoblástico do Sítio Placentário
• Fatores de Risco: Idade > 40 anos, Intervalo interpartal curto, SOP, Abortamentos prévios, Mola
Hidatiforme anterior, Tabagismo, ACO (controverso), Exposição à radiação ionizante.
46 XX (+ comum) ou 46XY
Cariótipo - carga genética totalmente de 69XXY, 69XYY ou 69XXX
origem paterna -
Eliminação de Vesículas
Sim (aspecto de Cachos de Uva) Não
(Sinal Patognomônico)
Desenvolvimento de
Sim (70% dos casos) Não
Hipertireoidismo
• Tratamento:
- Esvaziamento uterino —> Vácuoaspiração (de escolha)
- Histopatológico
- Histerectomia (?) —> mulheres com prole definida e > 40 anos
• Controle de Cura:
- beta-hCG:
- dosagem semanal até 3 resultados negativos
- dosagem mensal até 6 meses
- Anticoncepção
CURA X MALIGNIZAÇÃO
GESTAÇÃO ECTÓPICA
Ampola tubária (+ comum)
• Fatores de Risco:
- Doença Inflamatória Pélvica (principal causa)
- Cirurgia Tubária anterior
- Gravidez Ectópica anterior
- Reprodução Assistida
- Endometriose
- Raça Negra
- Tabagismo
- DIU (aumento relativo do risco)
• Diagnóstico:
- Clínico:
- Dor pélvica
- Atraso menstrual
- Sangramento vaginal
- beta-hCG (> 1500 mU/mL)
- USG sem evidência de gravidez tópica
• Tratamento:
- Expectante:
- Se estabilidade hemodinâmica e beta-hCG em níveis decrescentes
- Medicamentoso:
- Se estabilidade hemodinâmica, trompa íntegra, s/ BCF, massa < 3,5cm, b-hCG < 5000
—> Metotrexate (sinal de boa resposta = queda de 15% do b-hCG entre o 4o e 7o dias
após aplicação)
- Cirúrgico:
- Conservadora: ectópica íntegra e desejo de gravidez futura —> salpingostomia
laparoscópica
- Radical: ectópica rota, prole completa —> salpingectomia: laparoscópica (se estável) e
laparotômica (se instável)
DE COAGULAÇÃO
AUMENTO DA TAQUISSISTOLIA
UTERINA
• Definição: é a separação intempestiva da placenta normalmente inserida no corpo uterino em
gestação com > 20 semanas e antes da expulsão fetal
• Fatores de Risco:
- HAS
- Trauma
- Idade > 35 anos
- Retração Uterina Súbita
- Drogas (tabaco, cocaína..)
• Quadro Clínico:
- Dor abdominal (leve desconforto à dor intensa)
- Sangramento
- Hemorragia exteriorizada (coloração escurecida - coágulo)
- Hemoâmnio (passagem de sangue pra cavidade amniótica - 50%)
- Sangramento retroplacentário
- Aumento do tônus uterina (taqui-hiperssistolia à hipertonia uterina levando a SFA)
DIAGNÓSTICO CLÍNICO!! (não necessita de USG)
• Conduta:
- 1a medida —> AMNIOTOMIA!
- Feto vivo: VIA MAIS RÁPIDA (geralmente cesariana)
- Feto morto(DPP grave): via vaginal sempre que possível
• Complicações:
- Choque hipovolêmico e suas complicações
- IRA
- Necrose hipofisária (Síndrome de Sheehan)
- CIVD
- Útero de Couvelaire ou apoplexia uteroplacentária (com atonia uterina no pós-parto):
1. Massagem + Ocitócito
2. Sutura B-Lynch
3. Ligadura da aa. hipogástrica/uterina
4. Histerectomia subtotal
PLACENTA PRÉVIA
• Classificação:
- Marginal: tangência o bordo do orifício cervical interno
- Parcial: recobre parcialmente a área do OI
- Total: recobre totalmente a área do OI (INDICAÇÃO ABSOLUTA DE CESARIANA)
• Fatores de Risco:
- Cesariana prévia (principal FR)
- Idade > 35 anos
- Aumento placentário (tabagismo)
- Intervenções uterinas anteriores
- Multiparidade
- Situações de sobredistenção uterina (gemelaridade…)
- Endometrite
• Quadro Clínico: Sangramento…
P - progressivo
R - repetição
E - espontâneo
V - vermelho vivo
I - indolor
A - ausência de hipertonia e sofrimento fetal
ROTURAS
• Rotura Uterina
- Fatores de Risco: cesariana prévia, indução do parto, miomectomia, trauma uterino,
malformação congênita, parto obstruído, Kristeller, multiparidade…
- Quadro Clínico: Dor aguda e intensa, parada súbita da contratilidade uterina, sangramento
vaginal ou até mesmo urinário, subida da apresentação fetal ao toque vaginal, sinais de
perda volêmica e/ou choque…
- Iminência de Rotura:
- Síndrome de Bandl-Frommel —> Anel separa corpo do segmento (Bandl);
Ligamentos redondos distendidos (Frommel)
- Rotura Consumada: Facil percepção de partes fetais, sinal de Clark (crepitação à
palpação abdominal), sinal de Reasens (subida da apresentação)
- Conduta:
- Iminencia: cesariana
- Consumada: Uterorrafia ou Histerectomia
• Antígenos Eritrocitários:
- Rh (mais graves): há somente sensibilização ao primeiro contato… a doença só ocorre a
partir do segundo contato, sendo progressivamente mais grave
- ABO (mais comum): pode haver sensibilização e doença ao primeiro contato
• Fisiopatologia:
1. Incompatibilidade sanguínea materno-fetal [mãe Rh(-), pai Rh(+), e feto Rh(+)]
2. Aloimunização materna (a partir de hemorragias feto-maternas)
- No primeiro contato há formação de anticorpos IgM (não atravessam barreira
placentária)
- No segundo contato há formação de anticorpos IgG (atravessam a barreira
placentária e causam danos ao feto)
3. Passagem de anticorpos da gestante para o feto
4. Ação dos anticorpos maternos no organismo fetal
- Hemólise e Anemia —> hidropsia e Kernicterus
• Seguimento:
- Coombs Indireto: Identifica o anticorpo materno IgG (sensibilização)
- Negativo: repetir o exame com 28, 32, 36 e 40 semanas —> Imunoglobulina anti-Rh,
antenatal (28 sem), 72h pós-parto, Hemorragia durante gestação, ou procedimento
invasivo
- Positivo: < 1:16 = repetir mensalmente
> 1:16 = investigação de anemia fetal
Investigação de anemia fetal:
- Doppler de aa. cerebral média: Vmáx > 1,5 MoM = predito de anemia moderada
a grave
- Espectrofotometria do LA: curva de Liley (zona 3 ou progressão das medidas) =
severamente acometido
- Cordocentese (padrão-ouro —> diagnóstico e terapêutico): realizar se hidropsia
fetal, dopplerfluxometria com velocidade aumentada, espectrofotometria na zona
3 ou progressão das medidas
Quando fazer a imunoglobulina?
- Sangramento na gravidez, exame invasivo ou parto
ou
- 28 semanas
Hipertensão na Gestação
PRÉ-ECLAMPSIA
PA > 140x90 mmHg + Proteinúria após 20 semanas de gestação
CRITÉRIOS DE GRAVIDADE
HELLP:
- LDH > 600; Esquizócito; Bilirrubinas > 1,2;
- AST > 70;
- Plaquetas < 100.000
Iminência de Eclampsia: Cefaléia, Escotomas, Epigastralgia, Hiperreflexia
AVALIAR:
• Conduta: Reflexo Patelar
- Anti-hipertensivos (se PA > 160x110 mmHg) Frequência Respiratória
- Crise: Hidralazina IV ou Labetalol IV
- Prevenção Eclampsia = Sulfato de Magnésio (ataque + manutenção):
- Esquema Pritchard — A: 4g IV + 10g IM / M: 5g IM 4/4h
- Esquema Zuspan — A: 4g IV / M: 1-2g/h IV em bomba de infusão
- Esquema Sibai — A: 6g IV / M: 2-3g/h IV em bomba de infusão
- Momento do Parto:
- Leve: Expectante até o termo se ABOLIDO ou FR < 12:
- Grave: Suspender Mg e Aplicar
- > 34 semanas: sempre parto Gluconato de Ca
- < 34 semanas: avaliar parto
Diabetes Gestacional
Intolerância aos carboidratos iniciada durante a gestação (não é causa de malformação)
• Diagnóstico:
- 1a consulta (1o trim.): GJ > 92
DM
- Glicemia de jejum: Após 1h > 180
Gestacional
- GJ < 92 —> TOTG 75g (24-48 semanas) Após 2h > 153
- GJ 92 - 126 —> DM gestacional
- GJ > 126 —> DM prévio
- Glicemia casual: > 200 —> DM prévio
- Hb glicada: > 6,5 —> DM prévio
• Conduta:
- DM Gestacional:
- Dieta fracionada + atividade física —> Insulinoterapia
- DM Prévio:
- Substituir hipoglicemiantes orais por Insulinoterapia
Gestação Gemelar
• Classificação:
- Quanto ao numero de ovos fertilizados:
- Monozigótica: do mesmo ovo
- Dizigótica: ovos diferentes
- Quanto ao numero de placentas:
- Monocoriônica: uma placenta
- Dicoriônica: placentas diferentes
- Quanto ao numero de cavidades amnióticas: Se a divisão ocorrer:
- Monoamniótica: uma única cavidade até 8 dias = diamniótica
- Diamniótica: cavidades diferentes mais de 8 dias: monoamniótica
• Diagnóstico (USG):
- Monocoriônica: Sinal do T
- Dicoriônica: Sinal do Y ou Lambda
• Complicações Específicas:
- Monocoriônicas —> Síndrome da Transfusão Feto-Fetal:
- Feto doador: pálido, oligodramnia, CIUR
- Feto receptor: polidramnia, insuficiência cardíaca, hidropsia
DIP II (tardia) Asfixia (sofrimento fetal agudo) Parto pela via mais rápida
INSUFICIÊNCIA PLACENTÁRIA
CÉREBRO
CORAÇÃO
SUPRA-RENAIS
CIUR
Crescimento intra-uterino restrito
Puerpério
ENDOMETRITE
Táx. > 38oC por mais de 48 horas, do 2o ao 10o dia pós-parto, útero doloroso, lóquios fétido…
(Polimicrobiana)
• Fatores de Risco:
- Cesariana (principal)
- Anemia
- Desnutrição
- Rotura prematura de membranas ovulares
• Profilaxia:
- Antibiótico profilaxia pré-parto
- Evitar romper a bolsa
- Diminuir o número de toques vaginais
- Técnicas assépticas adequadas
• Tratamento:
- Clindamicina + Gentamicina IV (até 72 horas afebril e assintomática)
HEMORRAGIA PUERPERAL
Perdas > 0,5L (vaginal) ou > 1L (cesariana)
CONDUTA:
• Causas: Massagem Uterina
- Atonia e Hipotonia Uterina (maior causa)
Ocitocina (misoprostol)
- Trauma… laceração do canal de parto
Rafia de B-Lynch
- Restos placentários
Ligadura Vascular
- Coagulopatia (+ raro) Embolização de a. uterina
Histerectomia (ultimo caso)
• Prevenção:
- 10 UI de Ocitocina pós expulsão fetal