O documento descreve as principais taquiarritmias, começando por perguntas diagnósticas sobre a presença de ondas P, F ou QRS alargado. Isso ajuda a distinguir entre taquicardia sinusal, atrial, ventricular ou fibrilação atrial, listando suas causas e tratamentos.
O documento descreve as principais taquiarritmias, começando por perguntas diagnósticas sobre a presença de ondas P, F ou QRS alargado. Isso ajuda a distinguir entre taquicardia sinusal, atrial, ventricular ou fibrilação atrial, listando suas causas e tratamentos.
O documento descreve as principais taquiarritmias, começando por perguntas diagnósticas sobre a presença de ondas P, F ou QRS alargado. Isso ajuda a distinguir entre taquicardia sinusal, atrial, ventricular ou fibrilação atrial, listando suas causas e tratamentos.
hipovolemia, febre, anemia, IC. ○ Tratamento: Tratar a causa. Nos casos de taquicardia sinusal imprópria, podemos utilizar betabloqueadores ou antagonistas de cálcio. ● Taquicardia Atrial Unifocal (Onda P de morfologia diferente da morfologia sinusoidal, geralmente negativa em D2).
libação alcoólica. Em adultos jovens ela pode ocorrer de forma paroxística. ○ Tratamento: Tratar causa. Drogas que podem reverter: lidocaína, propafenona, sotalol.
Caso não haja onda P, devemos passar para a terceira pergunta
3- Existe onda F de flutter atrial? Devemos olhar as derivações inferiores (DII, DIII e aVF) + V1. A onda F é uma onda atrial com frequência em torno de 300 bpm. Geralmente tem um aspecto em dente de serra.
Caso exista, se trata de um flutter atrial
● Flutter Atrial ○ Condições: Cardiopatia hipertensiva, doença orovalvar mitral, IAM na fase aguda, cardiopatia dilatada, cardiopatia hipertrófica, hipertireoidismo, miocardite, pericardite, TEP, DPOC descompensado, libação alcoólica, pós operatório de cirurgia cardíaca. ○ Tratamento: Igual ao do FA (explicado abaixo)
Se não houver onda F de flutter, realizar a quarta pergunta
4- QRS estreito ou alargado? O QRS estreito possui menos de 120 ms (3 mm), o QRS alargado possui valores acima disso. Se o QRS for alargado, estamos de frente a uma taquicardia ventricular, se os complexos QRS forem idênticos, é uma TV monomórfica. Se forem diferentes é uma TV polimórfica. Se durar mais de 30s ou causar instabilidade hemodinâmica ela é sustentada. ● Taquicardia Ventricular Não Sustentada ○ Causas: Coronariopatias, cardiomiopatias, valvulopatias ○ Tratamento: Tratar a causa. Em paciente sem cardiopatia só se realiza tratamento sintomático (betabloqueador)
● Taquicardia Ventricular Monomórfica Sustentada:
○ Causas: Doença coronariana, intoxicação por cocaína, displasia arritmogênica de VD. ○ Tratamento Agudo: Se instável = cardioversão elétrica com 100J; Se estável = amiodarona, sotalol, procaínamida ou lidocaína. Em caso de intoxicação por cocaína, usar Bicarbonato de sódio (betabloqueador é contraindicado) ○ Tratamento Crônico: Historia de sincope, instabilidade hemodinâmica ou FE < 35-40% = cardiodesfibrilador implantavel. Se nenhum dos fatores estiver presente = antiarrítmicos cronicamente.
● Taquicardia Ventricular Polimórfica (Torsades des Pointes)
○ Causas: Síndrome do QT longo congênita ou adquirida (haloperidol, tricíclicos, cocaína, sotalol, quinidina, hipocalemia, hipomagnesemia, bradiarritmias malignas) ○ Tratamento: Tratar a causa, Sulfato de magnésio, betabloqueador (na síndrome do QT longo congênito). Se o complexo QRS for estreito, passamos para a quinta pergunta 5- Os intervalos R-R são regulares ou irregulares? Caso seja regular, o diagnóstico é taquicardia supraventricular ● Taquicardia Supraventricular: ○ Causas: Reentrada nodal, reentrada em via acessória. ○ Tratamento: Se o paciente estiver Instável = Cardioversão elétrica. Se estiver estável = Manobra vagal (massagem de seio carotídeo); Adenosina 6 mg em bolus; verapamil; betabloqueadores.
Se o intervalo R-R for irregular, o diagnóstico é fibrilação atrial
● Fibrilação Atrial: ○ Causas: Cardiopatia hipertensiva, doença orovalvar mitral, IAM na fase aguda, cardiopatia dilatada, cardiopatia hipertrófica, hipertireoidismo, miocardite, pericardite, TEP, DPOC descompensado, libação alcoólica, pós operatório de cirurgia cardíaca. ○ Tratamento: Tratamento para FA e Flutter Atrial Paciente Instável Paciente estável, < 48h, Paciente estável, >48h, tempo sem alto risco indeterminado ou alto risco
Heparina em bolus + ● Heparina 6-12 h Controle da Frequência:
Cardioversão elétrica ● Cardioversão ● Betabloqueador química ou elétrica ● Anticoagulação crônica ● Anticoagulação por Controle de Ritmo: 4 semanas. ● Controle da FC (betabloqueador) ● Anticoagulação pré-reversão: Sem ECO TE ou com trombo (warfarin 3-4 semanas); Com ECO TE sem trombo (heparina 12h) ● Cardioversão química ou elétrica ● Anticoagulação por 4 semanas ● Manutenção do ritmo (amiodarona) ● Anticoagulação crônica.