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Bem Vindos !
Bibliografia Básica Recomendada
• BEREK, Jonathan S. Berek e Novak tratado de
ginecologia. 14.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2008. 1223 p.
• MONTENEGRO, Carlos Antônio Barbosa;
REZENDE FILHO, Jorge de . Obstetrícia
fundamental. 11.ed. Rio de Janeiro: [s.n.], 2008.
• BEREK, J. Novak tratado de ginecologia: Auto-
avaliação e revisão. Rio de Janeiro, Guanabara
Koogan, 2005.
O sistema reprodutor feminino
órgãos 15.12
reprodutores
O sistema reprodutor feminino
órgãos reprodutores
O sistema reprodutor feminino
órgãos 15.11
reprodutores
O sistema reprodutor feminino
O ciclo ovariano
Ciclo Ovariano
extraído, enquanto disponível, de: http://www.tyler.cc.tx.us/Science/images/reproduction/60femalex.jpg
O ciclo Ovariano
1º dia
Folículos Amadurecimento de um folículo
Óvulo
Ovário
Estrógenos
Ovário
Progesterona
estrógenos
Fase S.N.C.
HIPOTÁLAMO
folicular FSH
GnRH
inicial
+
adenohipófise
Estrógenos Estrógenos
Fase folicular S.N.C.
HIPOTÁLAMO
final GnRH
FSH +
+
adenohipófise
LH
Estrógenos Estrógenos
Ovulação S.N.C.
HIPOTÁLAMO
GnRH
adenohipófise
FSH
LH Picos de
secreção de
+ LH e FSH
ovulação
Fase S.N.C.
HIPOTÁLAMO
luteínica GnRH -
adenohipófise
FSH LH
+
ovulação
Progesterona
estrógenos
GnRH: H. Liberador de gonadotrofinas S.N.C.
FSH: H. Foliculoestimulante HIPOTÁLAMO
LH: H. Luteinizante GnRH
Estrógenos
HIPÓFISE
Folículos
FSH
Ovário
LH
Fase luteínica
Efeitos fisiológicos dos Estrógenos e
Progesterona
Na puberdade/adolescência:
Na vida adulta:
Manutenção da função dos órgãos sexuais
Manutenção dos caracteres adquiridos na puberdade
Produção de óvulo(s) a cada ciclo menstrual
Libido/desejo sexual
Manutenção da gravidez (ovários/placenta)
Menopausa:
Falência dos ovários e das secreções ovarianas.
Cessam os ciclos ovarianos/menstruais
DISTÚBIOS DO CICLO MENSTRUAL
Dismenorréia
Síndrome Pré-menstrual
Dismenorréia
Definição
• Sensação de
• Dores
dolorimento
abdominais
• peso no
– fluxo menstrual
– jovens hipogástrio
irradiação para a
região lombar ou
Sinônimos: raiz das coxas.
algomenorréia • náuseas, diarréia
menalgia
odinomenorréia ou cefaléia
síndrome
dismenorréica.
Classificação
Primária Secundária
essencial sintomática
intrínseca extrínseca
funcional adquirida
idiopática orgânica
presença de patologia
ausência de patologia subjacente subjacente
Dismenorréia Primária
Características: Etiologia:
ausência de lesões
orgânicas e falta de não estabelecida
patologia definida
elevada incidência
Principais teorias:
quadro clínico severo miometrial
aparecimento em jovens psicogênica
associação com a
síndrome de tensão pré-
endócrina
menstrual prostaglandinas
desaparecimento, em geral,
com a gestação e parto.
Dismenorréia Secundária
Causas
enfermidades orgânicas mais
frequentes
endometriose pélvica
leiomioma do útero
doença inflamatória pélvica
distopias uterinas
malformações genitais
estenose do canal do colo do
útero
enfermidades orgânicas menos
freqüente
dispositivo intra-uterino
pós-terapêutica com elevadas
doses de progestagênios.
Epidemiologia Incidência
Estimativas Estimativas
• 40 a 50% das mulheres • 52% das adolescentes
• Intensidade moderada • 10% acham-se incapacitadas
Febrasgo, 2004 ao trabalho por 1 a 3 dias todo
mês.
Brasil
•Adolescentes: 59,7 a 79,6%.
população urbana •É uma causa freqüente
72% em mulheres com idade de absetenteísmo escolar
até 19 anos •dor é extremamente forte.
32% com utilização de Freitas 2006
tratamento clínico
8% de perdas no trabalho ou Estados Unidos
escola 140 milhões de horas de
Projeto Diretrizes, 2002 trabalho perdidas
anualmente entre as
mulheres jovens.
Dismenorréia
Primária Tônus Uterino
Fisiopatologia • Contrações uterinas
– incomuns
Ciclos Menstruais – amplas
Ciclos ovulatórios – tônus miometrial elevado
supõem causa primária – não havendo relaxamento
Ciclos anovulatórios entre uma contração e
supõem causa secundária outra.
(orgânica).
• Níveis elevados de
prostaglandinas Componente psicogênico
é importante
– PGF-2-alfa
não deve ser considerado o
– PGE-2 mais importante.
Quadro Clínico
Idade de início Aceleração do trato
entre 6 meses e 2 anos após intestinal:
a instalação da menarca diarréia e vômitos.
Inicio da dor Mais raramente:
algumas horas antes ou no dismenorréia membranácea
primeiro dia da menstruação
desaparece, gradativamente
expulsão de molde da
cavidade uterina
Dor acompanhada de intensa
cólica de intensidade cólica no baixo ventre
variável, desde leve até
acentuada ou incapacitante
hipogástrio
propagando-se à raiz das
coxas (face interna) e região
lombossacral.
Associação com TPM
50% dos casos com
síndrome da tensão
pré-menstrual:
nervosismo
náuseas
vômitos
cefaléia
fadiga
Síndrome Pré Menstrual
Definição
Recorrência de sintomas físicos e
psicológicos na fase lútea que regridem na
fase folicular do ciclo menstrual.
Não existem critérios precisos da síndrome pré-
menstrual, em virtude de suas múltiplas
possibilidades de apresentação, assim como
seus variados sintomas.
Melo, Nilson Roberto de; Giribela, Arícia Helena Galväo; Giribela, Cassiana Rosa Galväo;
Ricci, Marcos Desidério. Síndrome pré-menstrual / Premenstrual syndrome RBM rev. bras.
med;58(n.esp):185-192, dez. 2001. tab.
Epidemiologia
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pdf/
pcdt_endometriose_livro_2010.
pdf
O exame ginecológico clínico é o primeiro passo para o
diagnóstico. Como não há correlação entre sintomatologia e grau
da doença, para confirmação diagnóstica é necessário a
realização de procedimentos invasivos.
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Ressonância Magnética Pélvica: deve ser pedido quando o
exame de ultrassom não for suficiente para a conclusão
diagnóstica.
Ecocolonoscopia. é um exame mais complexo que exige a
sedação da paciente, mas ajuda a localizar melhor as lesões e a
profundidade delas nos órgãos atingidos.
Colonoscopia é mais simples e tem o objetivo de avaliar as
lesões que penetram para o interior do intestino.
Marcador Tumoral CA-125 é um exame de sangue que se altera
nos casos mais avançados da doença.
Laparoscopia permite a inspeção visual dos órgãos internos
do abdômen e da pélvis. Trata-se de um método utilizado para
examinar diretamente os ovários, as trompas de Falópio e as
estruturas circundantes para verificar se são normais.
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As apresentações clínicas mais comuns são:
DORES PÉLVICAS
Dismenorreia:cólicas intensas durante ou não a menstruação
que, com a evolução da doença aumenta de intensidade.
Dispareunia – dor durante as relações sexuais.
INFERTILIDADE
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Há diversas teorias sobre as causas da endometriose:
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Manifestações clínicas
Presença de Quando avançado:
infecção por HPV secreção escura,
Fina secreção fétida
vaginal após Sangramento
relação sexual irregular
Sangramento aumentado
irregular Dor MsIs
Dor Disúria
Sangramento pós Sangramento retal
coital
41
CÂNCER IN SITO TEM
100%
CHANCE DE CURA
DETECÇÃO PRECOCE É
FUNDAMENTAL
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DIAGNÓSTICO
Resultados anormais do
Papanicolau
Colposcopia
Biópsia
Tomografia
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CÂNCER DE OVÁRIO
Provoca mais mortes do que qualquer
outro câncer do aparelho reprodutor
feminino
Difíceis de detectar
Contraceptivos orais parecem ter efeito
protetor
Nuliparidade,infertilidade,hereditariedad
e e ca mama são fatores de risco
Risco aumenta com a idade
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Manifestações clínicas
São inespecíficos
Aumento perímetro abdominal
Pressão pélvica
Dor lombar
Distensão abdominal
Constipação
Dor pélvica
Dor na perna
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Estágios
I O câncer está contido no ovário (ou
ovários)
II Também envolveu outros órgãos
dentro da pelve como trompa, útero,
bexiga, cólon sigmóide ou reto
III Além dos ovários, atinge revestimento
do abdome, ou espalhou-se para
linfonodos
IV Está em um ou dois ovários e existe
metástase para fígado, pulmões
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MIOMA
Ocorrem em 20 a 40 % das mulheres
durante vida reprodutiva
Originam-se no tecido muscular uterino
Solitários ou múltiplos
Grande maioria benigno
Podem ser dentro do útero, na parede ou
externos
Motivo comum para histerectomia
Podem causar menorragia de difícil
controle
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Podem ser assintomáticos
Podem produzir sangramento vaginal
anormal
Dor lombar
Dor pélvica
Distensão abdominal
Constipação
Menorragia (sangramento excessivo) e
metrorragia (sangramento irregular)
Interferência na fertilidade
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