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Introdução
Ciclo menstrual:
Padrão normal:
o Febrasgo (PROVA)
Ciclos de 24 a 38 dias
Duração do fluxo 2 a 7 dias
Intensidade 5 a 80ml
o Ministério da saúde
Ciclos 21 a 35 dias
Duração 3 a 7 dias
Fluxo variável
Eixo HHO:
Hipotálamo GnRH
o Não ocorre uma secreção contínua de GnRH
o É variável de acordo com a frequência e amplitude
o Além disso, sofre influência da Dopamina e Serotonina
Hipófise:
o Anterior (adeno-hipófise) FSH, LH, TSH e ACTH
o Posterior (neuro-hipófise) ADH e ocitocina
Ovários Estrogênio e progesterona
Ciclo ovariano:
É dividido em 2 fases Foliculogênese e esteroidogênese
Foliculogênese:
o É o recrutamento e desenvolvimento folicular ao longo do ciclo
o A primeira etapa da ativação folicular independe de gonadotrofinas. É
regida por fatores de crescimento e de células tronco.
O folículo que está na sua fase funcional de folículo primordial
(inativo) evolui até a fase pré-antral, processo que dura cerca
175 dias
Esse folículo selecionado para ovulação necessita de 3 a 4
meses de desenvolvimento até ser recrutado
A partir de então se inicia a ação das gonadotrofinas até o
estágio de folículo maduro pré-ovulatório (Graaf).
o Resumindo Foliculogênese:
A) Fase folicular 1° dia do ciclo até antes da ovulação
Aumento de estrogênio (células da granulosa) e inibina B
Seleção de folículos dominantes
Elevação do estrogênio e inibina B inibem a secreção do
FSH
B) Fase lútea ovulação até início da menstruação
Aumento de Progesterona e inibina A
Duração fixa aproximadamente 14 dias
Ovulação ocorre 32-36 h após início da elevação do LH e
12h após seu pico máximo
Elevação da progesterona inibe LH
Formação do corpo lúteo
Esteroidogênese:
o É a Teoria das duas células Teca e Granulosa
Ciclo uterino:
Mamas:
o Fase lútea:
Hipertrofia dos lóbulos mamários com congestão e consequente
mastalgia (de característica bilateral e cíclica) pré-menstrual
Colo uterino e muco cervical:
o Fase folicular estrogênio
Tem muco elástico, transparente, mais lubrificantes e aspecto
“clara de ovo”
Filância no período peri-ovulatório para espermomigração
o Fase lútea progesterona
Tem muco espesso, esbranquiçado, sem filância
Vagina
o Fase folicular:
Paredes delgadas com maior elasticidade e lubrificação.
o Fase lútea:
Palidez da mucosa e baixa lubrificação
Amenorreias primária e secundária
Amenorreia:
Amenorreia primária
o Até os 13 anos de idade e sendo observada completa ausência de
caracteres sexuais secundários (mamas e pelos pubianos)
o Até os 15 anos de idade em meninas com caracteres sexuais
secundários presentes
o Até três anos após o início do desenvolvimento das mamas, se isto se
deu antes dos 10 anos de idade
Pois, geralmente, primeiro ocorre a telarca e, após 2 anos,
ocorre a menarca
Amenorreia secundária
o Quando a menstruação não ocorre por três meses ou três ciclos
menstruais consecutivos
Atenção para:
Resumindo:
Síndrome de Mayer-Rokintansky-Kruster-Hause:
Hiperandrogenismo:
o Hiperplasia adrenal congênita de manifestação tardia damos
corticoides
Prednisona 2,5 mg a 7,5 mg/dia ou dexametasona 0,25 mg a 1
mg ao dia
o SOP (diagnóstico de exclusão)
Tratamento Cirúrgico:
o É indicado nas neoplasias ovarianas e de suprarrenal, bem como na
síndrome de Cushing com presença de tumor;
o Pode causar sinequias intrauterinas (lise por histeroscopia)
o Malformações müllerianas têm tratamento, dependendo da
malformação encontrada
Na síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser com agenesia
uterina e de vagina o tratamento pode ser cirúrgico com
realização de neovagina, embora atualmente seja preferível o
uso clínico de dilatadores vaginais
OBS Síndrome Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser, paciente não tem vagina e não
tem útero
Definições
o É a endocrinopatia mais comum em mulheres no período reprodutivo
o Se inicia com irregularidade menstrual e hiperandrogenismo
o Incidência de 4 a 20% em idade reprodutiva
o Infertilidade e desenvolvimento de doenças cardiometabólicas na idade
adulta
Sintomas
o Heterogeneidade dos sintomas
Etiologia desconhecida teorias
o Desordem genética
o Adaptação epigenética
O hiperandrogenismo pode afetar o sistema reprodutor por mecanismo de
retroalimentação inadequada (aumento da conversão periférica de estrogênio)
Características:
o Aumento de LH e inibina B pela alta de estrona circulante
o Diminuição do FSH
Insulina:
1) Ação sinérgica ao LH nas células da teca e estroma ovariano
2) Reduz síntese de SHBG nos hepatócitos
Diagnóstico da SOP:
Critérios de Roterdã:
Tratamento da SOP
1º passo Tratamento não farmacológico:
Além disso: