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ANAMNESE, EX FÍSICO E PROPEDEUTICA

CICLO MENSTRUAL

1) O 17-β-estradiol (E2) é o estrogênio mais importante sob o ponto de vista funcional, é


produzido:
A- Pela glândula pineal em resposta às variações da luminosidade do meio.
B- Produzido predominantemente ao nível do núcleo arqueado e na área pré-
óptica do hipotálamo.
C- Pelas células da granulosa.
D- Pela Adenohipófise
E- Pelas células tecais

AMENORREIA

1) Mulher de 25 anos com história de amenorreia há um ano devido à


hiperprolactinemia. Ela tem galactorreia bilateral devido a adenoma secretor de
prolactina. Qual dos exames a seguir também é provável de revelar um achado
anormal?
A. Densidometria da coluna.
B. Biópsia endometrial.
C. Mamografia.
D. Nível de TSH
2) Mulher de 45 anos, em consulta ginecológica, queixa-se de ausência de menstruação
há quatro meses. Nega episódio anterior de amenorreia e queixas climatéricas. AP:
G4P3A1C3, laqueadura tubárea. A conduta é
A) expectante, sem indicação de avaliação hormonal.
B) dosar FSH, LH e estradiol basal.
C) realizar a biópsia de endométrio e beta-hcg.
D) dosar FSH, LH, estradiol basal, TSH e progesterona em fase lútea.
3) Paciente com amenorreia foi submetida ao teste de progesterona com resultado
positivo, ou seja, com sangramento por via vaginal. Com base nessa paciente,
considere as assertivas abaixo. I - Os ovários secretam estrógenos em níveis normais, a
paciente tem útero e o endométrio é responsivo a esses hormônios. II - Síndrome de
Ashermann é uma provável causa da amenorreia. III - O trato genital inferior é
competente e permeável. Quais são corretas?
A) Apenas I
B) Apenas III
C) Apenas I e III
D) I, II e III
4) Uma paciente de 17 anos de idade foi levada pelos pais à consulta com ginecologista
devido a atrasos no desenvolvimento puberal. Ao exame físico, apresentou ausência
completa de caracteres sexuais secundários. Durante a anamnese, negou a ocorrência
de menarca e referiu como queixa algo que chamou a atenção do médico: tinha grande
dificuldade em sentir odores. Considerando esse caso hipotético, diante do quadro de
puberdade tarde com amenorreia primária e presença de anosmia, assinale a
alternativa que apresenta o diagnóstico provável para o caso:
A) Síndrome de Asherman
B) Síndrome de Kallman
C) Síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauster
D) Síndrome de Morris
E) Síndrome de Sheeha

SUA

5) Na adolescência, a causa mais frequente de sangramento uterino anormal é:


A) Mioma.
B) Cervicite.
C) Anovulação.
D) Pólipo endometrial

6) Uma mulher de 29 anos tem três abortamentos espontâneos consecutivos no primeiro


trimestre. Após avaliação para abortamentos recorrentes, incluindo cariótipo dos pais,
histerossalpingograma, ultrassonografia vaginal e teste para síndrome antifosfolipídeo,
o obstetra conclui que a etiologia é mioma uterino. Qual dos seguintes tipos de
miomas uterinos provavelmente levaria a abortamentos recorrentes?

A. Submucoso.
B. Intramural.
C. Subseroso.
D. Parasitário.
E. Pediculado

1) Uma mulher de 39 anos é diagnosticada com provável mioma uterino com base em um
exame pélvico que revela útero aumentado irregular. Atualmente, ela está
assintomática e expressou surpresa por ter “crescimento” do seu útero. Se ela
desenvolvesse sintomas, qual das alternativas seguintes seria a manifestação mais
comum?
A. Infertilidade.
B. Menorragia.
C. Obstrução ureteral.
D. Dor pélvica.
E. Abortamento recorrente.
2) Uma mulher de 65 anos tem suspeita diagnóstica de mioma uterino ao exame físico.
No curso de um ano, ela apresenta aumento uterino de um tamanho de cerca de 12
semanas para 20 semanas. Qual das alternativas seguintes é o melhor manejo?
A. Observação cuidadosa continuada.
B. Monitoração com exame de ultrassonografia.
C. Laparotomia exploradora com histerectomia.
D. Agonista do GnRH.
E. Terapia com progestogênio.
3) Uma mulher de 38 anos é diagnosticada com mioma uterino de cerca de 18 semanas
de tamanho e contornos irregulares. Ela tem menorragia significativa com anemia
sintomática. A paciente já passou de sua idade fértil, mas recusa com determinação
manejo cirúrgico para os miomas. Qual das alternativas seguintes é o melhor manejo
para essa paciente?
A. Procedimento de ablação endometrial.
B. Terapia IM com agonista do GnRH.
C. DIU de levonorgestrel.
D. Terapia com ACOs.
E. Embolização de artéria uterina
4) Paciente feminina, 40 anos de idade, chega ao pronto-socorro com queixa traduzida
por hipermenorreia. Tem sinais clínicos de anemia. Já possui diagnóstico firmado de
sangramento uterino disfuncional, por especialista na área. Assinale a alternativa que
apresenta, corretamente, a melhor conduta nesse caso.

A) Estrogênios em alta dose


B) Histeroscopia.
C) Infundir plasma fresco.
D) Expectante, com repouso e tranquilização da paciente.
E) Ultrassonografia pélvica endovaginal

IST

5) Uma mulher nulípara de 18 anos queixa-se de secreção vaginal com “odor de peixe” há
duas semanas. Ela afirma que o odor é especialmente proeminente após a relação
sexual. A DUM ocorreu há três semanas. Ela nega tratamentos prévios para ISTs. Sua
condição de saúde é boa e ela não faz uso de medicações, exceto contraceptivos orais.
Ao exame, a PA é 110/70 mmHg, a FC é 80 bpm e a temperatura é normal. A tireoide é
normal à palpação. O exame do coração e dos pulmões é normal. As mamas estão no
estágio de Tanner V, bem como os pelos pubianos e axilares. A genitália externa é
normal; o exame especular revela secreção vaginal branca e homogênea. Não são
observados eritemas ou lesões vaginais.
A- Qual é o diagnóstico mais provável?
B- Quais testes ou exames complementares poderiam ser solicitados para auxílio
na confirmação diagnóstica?
C- Qual é o melhor tratamento para essa condição?

1) Uma mulher de 23 anos, G0P0, queixa-se de sensibilidade abdominal inferior e


febre subjetiva. Ela afirma que seu último período menstrual iniciou há cinco dias e
foi mais intenso do que o habitual. Ela também queixa-se de dispareunia de início
recente. Ela nega secreção vaginal ou ISTs prévias. O apetite está diminuído. Ao
exame, a temperatura é 38,2°C, a PA, 90/70 mmHg e a FC, 90 bpm. O exame do
coração e dos pulmões é normal. Apresenta leve dor abdominal inferior. Não há
descompressão súbita dolorosa nem massas palpáveis. Não é observada dor no
ângulo costovertebral. Ao exame pélvico, a genitália externa é normal. O colo
uterino é hiperêmico, com saída de secreção purulenta e o útero, bem como os
anexos, estão doloridos bilateralmente. O teste de gravidez é negativo.
A- Qual é o diagnóstico mais provável?
B- Cite duas complicações em longo prazo que podem ocorrer devido a essa
condição.
C- Qual a proposta de tratamento para essa paciente? Justifique.
2) Assinale a alternativa que apresenta o agente etiológico do cancroide.
A- Treponema pallidum.
B- Mycoplasma genitalium.
C- Klebsiella granulomatis.
D- Chlamydia trachomatis.
E- Haemophilus ducreyi.
3) Paciente com 23 anos de idade, vem apresentando há 15 dias corrimento vaginal
com mau odor, que piora após atividade sexual. No exame, o pH vaginal era de 5,
teste de aminas (KOH 10%) positivo e havia fluxo brancacento e bolhoso. O
diagnóstico MAIS provável e a MELHOR opção de tratamento nesse caso:
A) Vaginose bacteriana/Clindamicina creme 2% 1x\dia, por 7 dias.
B) Clamídia/Azitromicina 1g via oral em dose única.
C) Tricomoníase/Fluconazol 150 mg via oral em dose única.
D) Candidíase/Secnidazol 2 g via oral em dose única.
4) Paciente de 30 anos de idade, com parceiro único, queixa-se de secreção vaginal
com odor fétido, esverdeada. Ao exame físico, foi identificada secreção vaginal
verde bolhosa, com hiperemia de paredes vaginais e "colo em framboesa". Nesse
caso clínico, o tratamento envolve:
A) Fluconazol via oral para o casal, associado à creme vaginal de miconazol.
B) Uso local de lactobacilos e orientação quanto a hábitos de higiene.
C) Creme vaginal com associação de metronidazol e miconazol.
D) Metronidazol creme vaginal apenas para a paciente, já que não se trata de
infecção de transmissão sexual.
E) Metronidazol via oral para o casal.

DOR PÉLVICA

DIP:

2) Uma mulher de 23 anos, G0P0, queixa-se de sensibilidade abdominal inferior e febre


subjetiva. Ela afirma que seu UPM iniciou há cinco dias e foi mais intenso do que o
habitual. Ela também queixa-se de dispareunia de início recente. Ela nega secreção
vaginal ou DSTs prévias. O apetite está diminuído. Ao exame, a temperatura é 38,2°C, a
PA, 90/70 mmHg e a FC, 90 bpm. O exame do coração e dos pulmões é normal.
Apresenta leve sensibilidade abdominal inferior. Não há descompressão súbita
dolorosa nem massas palpáveis. Não é observada dor no ângulo costovertebral. Ao
exame pélvico, a genitália externa é normal. O colo uterino é hiperêmico e o útero,
bem como os anexos, estão doloridos bilateralmente. O teste de gravidez é negativo. 
A. Qual é o diagnóstico mais provável? DIP.
B. Quais são as complicações em longo prazo que podem ocorrer com essa
condição? Infertilidade ou gravidez ectópica
3) Uma mulher de 28 anos queixa-se de dor abdominal inferior nos últimos seis meses. A
dor piora nas menstruações. Qual das seguintes descrições da dor pélvica é mais
acurada?
A. Um nível de inibina elevado corresponde à endometriose.
B. A presença de pontos-gatilho corresponde à fibromialgia.
C. A presença de hematúria microscópica corresponde à cistite intersticial.
D. Dor cíclica é consistente com dor pélvica crônica de DIP
4) Uma mulher de 28 anos queixa-se de dor abdominal inferior nos últimos seis meses,
com piora progressiva. A dor piora no período menstrual e durante o ato sexual. Nega
corrimento vaginal e outras queixas. A paciente nega comorbidades, refere uso regular
de condon e parceiro fixo. Última citologia, de 3 meses atrás, evidencia resultado
dentro da normalidade.
A- Cite um diagnóstico sindrômico e principal hipótese diagnóstica etiológica.
B- Cite no mínimo dois diagnósticos diferenciais e qual a propedêutica poderia
contribuir para a definição diagnóstica?
C- Pensando na hipótese principal, indique uma alternativa terapêutica

VIOLENCIA

5) Uma jovem de 19 anos, sem atividade sexual anterior, relata que foi abusada
sexualmente e procura direto um pronto-socorro. Ao examiná-la, nota-se a rotura
recente do hímen, que está com as bordas avermelhadas e intumescidas, com a
presença de crosta sanguínea úmida e equimoses. Neste caso, é recomendável:
A. Avisar imediatamente uma autoridade policial e fazer o Boletim de Ocorrência
para o atendimento da vítima de violência sexual, mesmo se a paciente não
quiser fazer o Boletim
B. Comunicar ao Conselho Tutelar (serviço social)
C. A notificação é compulsória e deve acontecer mesmo que a paciente não
deseje a sua realização
D. Encaminhar a vítima ao IML para comprovação da agressão.

6) Você atende uma mulher, 23 anos, que foi vítima de violência sexual há 04 dias. Faz
uso de método anticoncepcional injetável mensal. Sobre o manejo deste tipo de
violência, assinale a alternativa correta:
A) Deve-se iniciar esquema antirretroviral como profilaxia pós exposição para o HIV
B) É indicado contracepção de emergência para prevenção de gravidez
C) Deve-se indicar vacina para hepatite B caso a paciente não seja imunizada
D) O MFC consegue manejar estes casos sem necessidade de encaminhar para outros
profissionais de saúde e serviços de referência

7) Mulher de 18 anos refere ter sofrido violência sexual com penetração vaginal há cinco
dias por um desconhecido. Não realizou boletim de ocorrência (BO) e só procurou
atendimento médico hoje. Não sabe informar sobre a situação vacinal. Refere
menstruação há 10 dias e não faz uso de anticoncepcional. Além da solicitação das
sorologias (sífilis, HIV e hepatite B), a conduta imediata é administrar
A) contracepção de emergência, profilaxia contra ISTs não virais, primeira dose da
vacina para hepatite B, profilaxia para HIV e sugestão de realização do BO.
B) profilaxia contra ISTs não virais, imunoglobulina anti-hepatite B, notificação
compulsória e orientação sobre a possibilidade de gravidez.
C) primeira dose da vacina para hepatite B, profilaxia para HIV, realização de
notificação compulsória, orientação sobre a possibilidade de gravidez e da realização
do BO.
D) contracepção de emergência, profilaxia contra ISTs não virais, imunoglobulina
antihepatite B e realização de notificação compulsória.

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