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Questões antigas
Questão 1 - Mulher com histórico de parto prematuro anterior, em que o bebê nasceu com 32 semanas.
Atualmente encontra-se grávida e na 12° semana. Qual seria a melhor alternativa para evitar um novo
parto prematuro?
Tratamento de infecções (vaginose bacteriana, tricomoníase, clamídia, gonorreia, periodontite, infecção do
trato urinário) e uso de progesterona (progesterona natural, uso vaginal, 100 mg/dia).
Questão 4 - Mulher de 19 anos, gestante de 37 semanas, chega ao pronto socorro com queixa de
escotomas cintilantes, cefaleia, edema importante, exacerbação dos reflexos tendinosos e com PA de
180 x 112 mmHg.
Qual o diagnóstico?
Pré-eclâmpsia com achados de gravidade.
Qual a conduta?
Internação: obrigatória, em serviços terciários com UTI obstétrica e neonatal;
Tratamento anti-hipertensivo de emergência: nifedipina (10 mg, VO, repetir a cada 30 minutos, se necessário)
Profilaxia de eclâmpsia: administração de sulfato de Magnésio (MgSO4);
● Dose de ataque: MgSO4 6 g, EV em 30 minutos;
● Dose de manutenção: MgSO4 2 g/hora (eclâmpsia) ou 1 g/hora (pré-eclâmpsia com gravidade),
durante 24 horas
● Monitoramento: frequência cardíaca, SpO2, reflexos patelares, diurese;
● Antagonista: gluconato de cálcio a 10% (10 mL) deve ser mantido à cabeceira.
Propedêutica de emergência: anamnese, exame físico, saturação de O2;
Propedêutica complementar: ureia, creatinina, ácido úrico, proteinúria de 24 horas, relação
proteína/creatinina urinárias, rastreamento de síndrome HELLP (hemograma, transaminases, bilirrubinas,
LDH e coagulograma).
Indução do parto (idade gestacional > 34 semanas): normal ou cesariana, conforme indicações obstétricas.
Questão 5 - O que deve ser feito, como profilaxia, em uma mulher com alto risco para pré-eclâmpsia e
em qual período deve se iniciar?
AAS: 100-150 mg/dia, com início preferencialmente entre 12-16 semanas ( janela ótima), podendo ser iniciado
até 20 semanas, e fim na 37ª semana ou no parto;
Cálcio: 1,5 a 2 g/dia, com início na 12ª semana e fim no parto.
● Carbonato de cálcio 500 mg, a cada 8h.
Questão 7.1 - Multípara entrou em trabalho de parto. O que deve ser feito após o desprendimento do
ombro posterior do feto? Ocitocina intramuscular
Questão 7.2 - A mesma mulher evoluiu com sangramento importante, desmaiou e ficou hipotensa. Quais
os próximos passos? Ocitocina e massagem uterina.
Questão 8 - Mulher, em parto normal, raiz do nariz do bebê e linha metópica palpáveis.
8.1 Qual é a apresentação do bebê? Apresentação cefálica defletida de 2º grau.
8.2 Qual é a conduta recomendada para o parto? Indica-se cesárea.
8.3 Qual, dentre as alternativas, NÃO era complicação de DPP? Resposta: acretismo placentário.
Complicações do descolamento prematuro da placenta: choque hipovolêmico, insuficiência renal aguda,
necrose hipofisária, coagulação intravascular disseminada, útero de Couvelaire (oclusão da circulação e
microinfarto uterino)
8.4 Qual, entre as alternativas, NÃO era complicação de PP? Resposta: útero de Couvelaire
Complicações da placenta prévia: atonia uterina e hemorragia pós-parto, infecção puerperal, lacerações de
trajeto, distócia de parto, acretismo placentário, parto prematuro, amniorrexe prematura, apresentações
anômalas, discinesias uterinas
Questão 9 - Paciente de 28 anos, Gesta 1 Para 0, admitida no ISEA com queixa de dores em baixo ventre
há mais ou menos 6 horas e perda de tampão mucoso nas 2 últimas horas. Encontra-se na 32ª semana
de gravidez. Ao exame, constata-se FC = 80 bpm, PA = 100 x 80 mmHg, dinâmica uterina = 2 contrações
de 40 segundos em 10 minutos, BCF = 144 bpm. Ao toque, verifica-se colo apagado 50%, dilatado 2 cm,
apresentação cefálica móvel e bolsa das águas íntegra.
9.1 - Qual é o diagnóstico? Trabalho de parto prematuro
9.2 - Qual deve ser a conduta?
A. Repouso durante 1 hora e reavaliação da dinâmica
B. Uso de drogas tocolíticas e corticoide
C. Uso isolado de drogas tocolíticas
D. Uso isolado de corticoide
E. Hiper-hidratação e repouso
Questão 14 - Paciente de 30 anos, G7-P5-A1, chega ao ISEA na 31ª semana de gravidez, com história de
perda de líquido pela vagina há aproximadamente 12 horas. Ao exame, não há sinais clínicos de infecção,
dinâmica uterina ausente, altura de fundo uterino = 28 cm, BCF = 144 bpm. Ao exame especular,
observa-se líquido amniótico claro, sem grumos, escoando pelo OCE. A conduta deve incluir:
A. Orientação para repouso domiciliar, proscrição do coito e retorno quinzenal ao pré-natal
B. Toque vaginal para avaliar condições cervicais
C. Uso de corticoide para acelerar a maturidade pulmonar fetal e prescrição de eritromicina
D. Uso de eritromicina, mas está contraindicada a corticoterapia
E. Interrupção imediata da gravidez, porque é elevado o risco de infecção
Questão 15 - Paciente com RUPREMA com 36 horas de bolsa rota, boas condições de vitalidade materna
e fetal, sem cultura para EGB. Qual medicamento usado para profilaxia de infecção por EGB?
Penicilina cristalina (5 milhões de UI + 2,5 milhões de UI a cada 4h, EV)
Questão 18 - Gestante com PA de 180 x 110 mmHg, 35 semanas de gestação. Qual é a conduta
adequada? Iniciar sulfato de magnésio com dose de ataque e de manutenção, tratamento anti-hipertensivo
de emergência com nifedipina e, após estabilização, induz o parto.
Questão 21 - Mulher hipertensa e gestante com 9 semanas, faz uso de captopril. O medicamento pode
ser mantido na gestação? Qual é a melhor conduta para essa gestação? O medicamento não pode ser
usado na gravidez, pois é teratogênico. O tratamento anti-hipertensivo deve ser feito com alfametildopa
(250 mg, 3 vezes ao dia). Também deve-se iniciar a prevenção de pré-eclâmpsia com AAS (100-150 mg/dia)
e cálcio (carbonato de cálcio 500 mg, a cada 8h), mantendo-a até o parto, e realizar a propedêutica materna
(hemograma, enzimas hepáticas, INR, bilirrubina, glicemia, eletrólitos, creatinina sérica, ácido úrico, sumário
de urina, TSH e T4 livres, ECG, MAPA) e fetal (USG com Doppler com 26 semanas, monitorização do
crescimento fetal a cada duas a quatro semanas).
Questão 22 - Qual é a diferença entre DPP e placenta prévia de acordo com sangramento, dor e alguns
outros quesitos.
Questão 28 - Qual o principal fator de risco para o descolamento prematuro de placenta? Cite mais 4
fatores de risco além do referido anteriormente.
Causas traumáticas: brevidade do cordão, versão fetal externa, retração uterina intensa, miomatose uterina,
torção do útero gravídico, hipertensão da veia cava inferior, trauma automobilístico;
Causas não traumáticas: síndromes hipertensivas, tabagismo, uso de cocaína, anemia, má nutrição, consumo
de álcool, trombofilia, rompimento prematuro de membranas ovulares, corioamnionite.