Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
OU
CARDIOMIOPATIAS
CONCEITO e CLASSIFICAÇÃO
• São definidas como doenças do miocárdio que se
apresentam com disfunção cardíaca.
• Dilatada
Hipertrófica
Restritiva
Arritmogênica do ventriculo direito
Específicas (associadas a doenças cardíacas ou
sistêmicas)
CLASSIFICAÇÃO
MIOCARDIOPATIA DILATADA
• Dilatação e disfunção sistólica do V.E. ou ambos os
ventrículos.
• Acomete principalmente homens dos 20 aos 60
anos.
• Inicialmente o débito cardíaco pode estar normal em
condições de repouso (D. progressiva).
• Insuficiência cardíaca congestiva com baixo débito
cardíaco e congestão pulmonar, sendo uma das
principais causas de I.C. e indicação para transplante.
• Evolui p/ morte súbita por arritmias ventriculares
MIOCARDIOPATIA HIPERTRÓFICA
• Fundamentalmente de origem genética (familiar)
• O músculo exibe intensa desorganização celular e
de miofibrilas
• Hipertrofia septal assimétrica
• Disfunção diastólica esquerda
• Preditores de mortalidade : taquicardia ventricular
sustentada ou não, 2 ou mais episódios de síncope
p/ ano
• Observa-se gradiente de pressão sub-aórtico
MIOCARDIOPATIA HIPERTRÓFICA
• Assimétrica septal
• Apical
• Concêntrica
MIOCARDIOPATIA RESTRITIVA
ESPECÍFICAS
• Controle e tratamento da causa básica
MIOCARDIOPATIAS ESPECÍFICAS
• Isquêmica (lesão grave proximal de DA, proximal
de 2 coronárias epicárdicas importantes ou TCE)
• Valvar
• Hipertensiva (HAS)
• Inflamatória, infiltrativas, autoimunes (lupus)
• Metabólica, endócrinas (D. da tireoide, insufi-
ciência adrenal, amiloidose, feocromocitoma)
• Periparto
• Sarcoidose
MIOCARDIOPATIAS ESPECÍFICAS
• Distrofias musculares \ miocárdio não compactado
• Infecciosas:
Viral (adenovirus, coxsackie, citomegalovirus, herpes,
varicela, HIV)
Bactérias (brucelose, difteria)
Espiroquetas (leptospirose)
Protozoários (D. de Chagas, toxoplasmose)
Fungos
• Agentes tóxicos (álcool, anfetaminas, cocaína,
radiações, quimioterápicos, etc)
EXAMES COMPLEMENTARES
• ECG
• Ex. radiológico do tórax
• Ecodoppler (TT ou TE)
• Holter 24h
• Teste ergométrico
• Cateterismo cardíaco
• Testes de medicina nuclear (RNM, TOMO)
• Estudo eletrofisiológico
• Biopsia endocárdica
SINAIS e SINTOMAS
DOENÇAS DO PERICÁRDIO
Principais Causas I
Infecciosas:
Virais: (enterovírus, vírus da hepatite B,
mononucleose, varicela)
Bacterianas: Inespecífica (purulenta)
Específica (tuberculose)
Micóticas: (histoplasmose, candidíase,
paracoccidioidomicose)
Parasitárias: (toxoplasmose, amebíase,
esquistossomose, filariose)
Principais Causas II
Doenças auto-imunes:
Febre reumática
Lupus eritematoso sistêmico
Artrite reumatóide
Esclerodermia
Metabólicas:
Uremia (IR)
Mixedema
Gota
Principais Causas III
Pós-infarto do miocárdio:
Precoce - 72hs
Tardio - 30 a 180 dias (Síndrome Dressler)
Traumática:
Fechado (acidente automobilístico)
Aberto
leucemias e linfomas
Linfoma não-Hodgking, sarcomas
Pós-radioterapia
Sintomas:
Dor precordial - torácica (diferenciar da SCAg),
continuada, piora com inspiração profunda e tosse
(dor pleurítica), alivia na posição de “prece
maometana”.
Mal estar, febre.
Exame físico:
Atrito pericárdico melhor audível posição
sentado fletido para frente, pode ser intermitente.
Pericardite Aguda
Exames Complementares
Eletrocardiograma
Ecocardiograma e RNM
INFRA do PR
INFRA do P-R
Pericardite Aguda
ECG
Pericardite Aguda Tratamento
Conduta terapêutica:
Estabelecer o diagnóstico
Repouso no leito
Antiinflamatórios (AINEs):
Antibióticos se necessário
Não usar anticoagulante
Derrame Pericárdico
Derrame Pericárdico
Sintomas e Exame Físico
Sintomas:
Dor incaracterística ou ausente, inapetência, astenia.
Exame físico:
Ausculta cardíaca: abafamento de bulhas e pode
desaparecer o atrito pericárdico.
Estase jugular que se acentua à inspiração profunda.
a inspiração)
Baixo débito cardíaco com hipotensão, extremidades frias.
RX de Tórax:
Área cardíaca variável
Coração grande sem congestão pulmonar
Eletrocardiograma:
Alterações semelhantes a pericardite
QRS com baixa voltagem elétrica
Efeito dielétrico ou alternância elétrica
Ecocardiograma:
Tamponamento
Derrame Pericárdico ECG
AMPLITUDE do QRS:
< 5 no plano frontal.
<10 nas precordiais.
Também pode ocorrer:
Fibrose miocárdica.
Pneumotórax, derrame
pleural volumoso, DPOC,
pneumpatias intersticiais,
Obesidade
Mamas volumosas
Derrame Pericárdico
Raio X de Tórax
Derrame Pericárdico
Tratamento
Indicações de Drenagem:
Evolução prolongada (acima de 10 dias).
Sem diagnóstico etiológico firmado (Tb - neoplasias)
Casos com toxemia que sugere acúmulo purulento.
Punção terapêutica no tamponamento.
Aspecto do Líquido:
Amarelo - citrino virais e tuberculose.
Purulento bacterianas inespecíficas.
Hemorrágico neoplasias
Derrame Pericárdico Pericardiocentese
Derrame Pericárdico
Exames do Líquido Pericárdico
Exames bacterioscópicos e de cultura:
Aeróbios, anaeróbios, fungos e bacilo de Koch.
Exame citológico:
Células neoplásicas e leucócitos
Neutrófilos = viral e tuberculose (fase inicial)
Mononucleares (fase mais tardia)
Piócitos = purulenta
Exame bioquímico:
Glicose = nas infecções
Adenosinadeaminase = tuberculose.
Pericardite Constritiva
Pericardite Constritiva
Derrame pleural
Pericardite Constritiva
Exame Físico
• Elevação da pressão V. jugular, turgência jugular
• Ascite
• Edema de MMII
Pericardite Constritiva
ECG
Baixa voltagem. Onda T isoelétrica ou invertida.
Fibrilação atrial.
Calcificação pericárdica
Derrame pleural
Pericardite Constritiva
Pericardite Constritiva
Tratamento Cirúrgico