Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MÉTODOS DE CONTENÇÃO
Mas se ainda assim precisar fazer a Também pode ser usado em algumas
contenção física propriamente dita pode se situações específicas, como:
fazer: Exames de traumatismos osteomusculares,
limpeza de ferimentos profundos, avaliação
Imobilização c toalha e tratamentos otologicos, abcessos, coleta
Essa técnica consiste em enrolar o animal de liquor, etc.
como.um.rolinho.e cobri a cabeça
removendo os estímulos visuais.
2
Na anamnese
Sinais clinicos
1- Secrecao nasal
Esse tipo de alteração pode ser unilateral, causando disfunções na narina
afetada. Ou, pode ser bilateral causando assim, disfunções nas duas
narinas, nos seios paranasais, laringe, traqueia ou brônquios.
Serosa
Mucosa
Purulenta
Hemorrágica
2- Tosse
Se refere ao processo de expulsão do ar dos pulmões pela boca. Se trata
de um reflexo protetor do organismo.
3- Espirro
É o processo de expiração brusca e ruidosa pelo nariz.
Geralmente relacionado com irritação dos nervos nasais, e também se
trata de um reflexo protetor.
As causas principais são:
Corpos estranhos
Poeira
Poluentes ambientais
Alergias
4- Espirro reverso
É um período de inspiração ruidosa e forçada, sendo muito comum em
cães de pequeno porte. É geralmente aguda, transitória e autolimitante.
5- Deformidades faciais
Cursa com volume simétrico ou assimétrico da região da face.
As causas principais são:
Neoplasias ou infeções fúngicas como criptococose, esporotricose etc.
6- Estridor
É o som inspiratório agudo que parece um assovio fino. Algumas
situações podem ser ouvidas sem o uso do estetoscópio.
É causado por alterações na laringe, traquéia, ou narinas, sendo muito
comum na paralisia de laringe.
Nos gatos não é comum e nos cães pode estar associado com disfonia
ou alteração no latido.
7- Ronco
É um som respiratório alto e grosseiro, que assim como o Estridor pode
ser ouvido em alguns casos sem uso de estetoscópio.
Causado por uma quantidade excessiva de palato mole ou presença de
massas ou pólipos na região da faringe.
É muito comum em cães de raças braquicefálicas e animais obesos.
8- Dispnéia
É uma dificuldade respiratória de variadas causas.
Pode ser:
Inspiratória, que envolve vias aéreas anteriores
Expiratória, que envolve vias aéreas inferiores
Ou mista que envolve tanto vias aéreas superiores quanto as inferiores.
O animal apresenta:
Narinas dilatadas, respiração com a boca aberta, esforço de respirar, e
pode ter cianose e outros sinais associados.
9- Cianose
É a presença de coloração azulada na pele e mucosas decorrente de
hipóxia tecidual, ou seja, redução na quantidade de oxigênio nos tecidos.
10- Ortopneia
Essa alteração é a evolução da Dispnéia só que de forma mais intensa.
Nela, o animal não consegue deitar e assume posições em busca de
alívio ou melhora da respiração como, estação ou decúbito esternal.
Cães = 18 a 36 mpm
Gatos = 20 a 40 mpm
Pode variar a depender de alguns fatores.
Aumento:
Animais jovens, gestação, exercícios, estresse etc
Diminuição :
Animais obesos, muito tempo em repouso
Auscultação
Precisa de um local silencioso, o animal deve estar em estação.
Tem que auscultar o tórax de maneira sistemática, tanto de frente para
trás como de baixo para cima.
Ouvir no mínimo 2 movimentos respiratórios em cada ponto de ausculta,
e comparar os sons de ambos os lados, caso note alguma alteração deve
ouvir novamente e comparar com o outro lado.
Nós felinos tem o som do ronronar que é um ruído grave feito pela
ativação dos músculos da laringe, o animal geralmente para com
algum estímulo desagradável.
O som laringotraqueal
É o som produzido pela vibração das paredes na passagem do ar pela
laringe e traquéia. É um som intenso e pode ser auscultado pela traquéia
cervical.
O som traqueobrônquico
É o som produzido pela vibração da parede da porção final da traquéia e
dos grandes brônquios, ele é auscultado no terço cranial do tórax.
1- Crepitação fina
https://drive.google.com/file/d/1RoFyLgdHfyWcheFwVu0O2jg3x1yNn77-
/view
2- Crepitação grossa
https://drive.google.com/file/d/136Q7DY0E0_3BSXTxpn7h_Me8RZeS47
nF/view
3- Roce pleural
10
https://drive.google.com/file/d/1c3jOsiKQeIxnfxzLRrf0DyNJwHhGFfjR/vi
ew
4- Sibilo
https://drive.google.com/file/d/1-
uJg3BpQTYRgrmiDIhTDZLfzoUOvEVn0/view
Percussão
É fazer a percussão dígito digital.
Nos seios paranasais, o som ouvido deve ser um som claro, um som de
espaço. Se o som for maciço pode sugerir acúmulo de líquido e massas.
O som maciço ou sub maciço nas regiões de som claro indica que houve
uma redução na quantidade de ar no pulmão. Essa redução pode ser
causada por tumores, abcessos, atelectasia, edema pulmonar,
pneumonias etc.
Nos caninos:
Os rins são palpáveis, apresenta o formato de grão de feijão e o rim
direito se encontra mais cranial que o rim esquerdo.
A Vesícula urinária ou bexiga, quando vazia se encontra na região do
assoalho pélvico, e quando repleta se encontra na cavidade abdominal.
A uretra na fêmea canina é curta e reta. Já nos machos, é uma uretra
longa e curva.
Nos felinos
Os rins são palpáveis, apresentam assim como nos cães o formato de
feijão, são relativamente móveis e o rim direito pode ou não ser mais
cranial que o rim esquerdo.
A vesícula urinária quando está vazia ou cheia se encontra na cavidade
abdominal.
A uretra das fêmeas felinas é reta e a dos machos é curva
13
Nos equinos
Os rins são de formato diferentes. O rim direito tem formato triangular, e
não pode ser palpado na técnica retal. O rim esquerdo possui formato
que lembra um grão de feijão e pode ser palpado via reto.
Vesícula urinária dos equinos quando vazia se encontra no assoalho
pélvico e quando cheia se estende para a cavidade abdominal.
A uretra das fêmeas equinas é curta e reta e a dos machos é longa e
curva e apresenta o processo uretral que nada mais é que uma extensão
da uretra peniana.
Nos ruminantes
Os rins de bovinos são lobulados, com aspecto de cacho de amora. O rim
direito não é acessível à palpação retal e o rim esquerdo por sua posição
ser relativamente variável ( em jejum se encontra do lado esquerdo mas
com o rúmen cheio a posição adotada é mais ventro caudal ao rim direito)
nem sempre é palpável por via retal.
Na anamnese
Qual a queixa principal?
Qual a frequência de micção?
Como é a postura ao urinar?
Apresenta sinais de dor?
Tem quadro de incontinência?
14
ALTERAÇÕES
SINDROME URÊMICA
É uma manifestação clinica decorrente de azotemia persistente.
Azotemia significa aumento das concentrações séricas de ureia,
creatinina e outros compostos nitrogenados não-proteicos no sangue, no
plasma ou no soro por conta da diminuição da filtração glomerular.
SÍNDROME NEFRÓTICA
Se trata de alterações em decorrência de glomerulonefrite crônica. Nesse
caso, os rins perdem a capacidade de conservar proteínas, levando a
quadros de proteinúria e hipoalbuminemia.
EXAME
Avaliação da micção
- Qual a postura ao urinar
- Qual a frequência
- Qual o volume
- Qual a coloração da urina
Frequência de micção
Equinos e bovinos podem urinar de 5 a 7x por dia
Caprinos e ovinos de 1 a 4 x por dia
Felinos de 2 a 4 x por dia
Caninos de 2 a 4x com exceção da marcação de território.
Nos rins
Pode ser feita a inspeção direta onde se busca observar a presença de
aumento de volumes abdominais. Pode ser feita também a inspeção
indireta através de exames complementares como radiografias ou
ultrassom.
A percussão vai buscar a presença de sensibilidade dolorosa como
gemidos ou reações de defesa.
Nos ureteres
Essas estruturas permitem uma avaliação clínica bastante limitada,
porém quando muito dilatados os ureteres podem ser percebidos na
palpação nos grandes animais.
Nos cães e os gatos a avaliação dessas estruturas é feita através de
inspeção indireta com o uso de exames radiográficos e
ultrassonográficos.
Vesícula urinária
Para avaliação da vesícula urinária pode ser feito a inspeção direta em
animais pequenos e não obesos em busca de aumentos de volumes ou
pode ser feito a cistoscopia.
Na inspeção indireta também vão ser utilizados exames radiográficos e
ultrassonográficos para avaliação dessa estrutura.
A palpação vai ser feita em animais de grande porte e vai buscar avaliar
a localização, o volume, a forma, consistência, tensão, sensibilidade e a
espessura da parede da bexiga.
A palpação externa vai ser o método utilizado em pequenos animais.
Uretra
A inspeção direta da uretra vai ser possível analisar o meato urinário
externo, nos machos é possível fazer a exposição peniana para observar
essa estrutura e nas fêmeas vai ser utilizado o espéculo vaginal.
Na palpação feita de forma direta, ou seja, através da via retal vai ser
possível avaliar a uretra pélvica. E na via perineal vai ser possível
observar a presença de sinais de obstrução por algum cálculo ou urólito.
19
Exames complementares
Como os principais exames complementares para avaliação do sistema
urinário existe:
Como o exame de qualquer outro sistema de início para avaliação vai ser
feita a identificação do animal com espécie, raça, idade peso e a
procedência etc.
Na anamnese
Apresentar a queixa principal, diferenciar se é sistema genital ou urinário.
Exame físico
21
Ovários e útero
É possível fazer a inspeção direta dessas regiões a fim de observar a
presença do aumento de volume abdominal, seja por causa de gestação
ou por outras causas secundárias.
Exames complementares
Dos exames complementares mais utilizados no sistema genital feminino
a citologia vai ser um dos mais comuns. Ela permite analisar a fase do
ciclo estral, a presença de lesões e também as secreções.
Exame geral
Deve ser iniciado com identificação do animal com informações sobre
espécie, a raça, sexo, idade e a procedência do animal.
Na anamnese
Perguntar sobre a queixa principal, diferenciar se se trata do sistema
genital ou urinário.
23
A palpação pode ser feita bolsa escrotal e nos testículos a fim de verificar
se ambos estão com tamanho, mobilidade, temperatura normais ou se a
presença de massas, deslocamentos ou dor.
Palpação do pênis e do prepúcio vai buscar a presença de aumento de
volume, aumento de temperatura, massas ou ferimentos e também se a
presença de alterações como parafimose ou fimose.
24
Revisão fisiológica
As funções básicas do sistema cardiovascular é manter a circulação
sanguínea, fazer as trocas gasosas nos capilares e vênulas e promover
a nutrição celular e tecidual.
Revisão anatômica
Os componentes são:
Coração
Vasos sanguíneos
Vasos linfáticos
25
Tosse
A tosse é um mecanismo de defesa natural do organismo para expulsar
patógenos.
A tosse de origem cardíaca ela apresenta um som seco e ruidoso, porém
pode ser uma tosse produtiva quando há presença de edema pulmonar.
Que apresenta piora com o exercício físico e apresenta maior intensidade
no período noturno.
A tosse também é um sinal que está presente em alterações relacionadas
com o sistema respiratório.
Síncope
Se refere ao quadro de desmaio ou perda súbita e transitória da
consciência e do tônus postural.
Geralmente acontece por uma perfusão sanguínea cerebral inadequada,
mas também pode estar associada a execução de exercícios ou
excitação.
As causas principais são doenças que causam baixo débito cardíaco.
26
Ascite
Se refere ao acúmulo de líquido na cavidade abdominal. Quando de
origem cardíaca é por conta de uma grave disfunção na porção direita do
coração.
Vai ser de acúmulo lento e crônico e além de alterações cardiovasculares
pode provocar dificuldade respiratória.
Edema subcutâneo
Essa alteração acontece devido ao acúmulo de líquido no tecido
subcutâneo, e geralmente está relacionada com a insuficiência cardíaca
congestiva direita. O líquido vai se acumular principalmente no tecido
subcutâneo do abdômen ventral e dos membros.
Perda de peso
A perda de peso de origem cardíaca geralmente está relacionada com
doenças crônicas, que por sua vez vai levar o animal a quadros de
caquexia, alterações metabólicas e aumento do catabolismo, é
importante saber também como é o manejo nutricional desse animal.
Edema
O teste para saber se tem edema utiliza-se a técnica chamada de sinal
de godet positivo onde vai ser feito o pressionamento de uma região e
observar se tem a formação de depressão no local após a pressão digital,
se tiver é considerado positivo para a presença de edema.
Método de percussão
O método de percussão pode ser utilizado para delimitar a área cardíaca,
e observar o tipo de som encontrado. O aumento da área de percussão
cardíaca com presença de som submaciço e maciço pode sugerir que
seja uma alteração do tipo cardiomegalia ou efusão pericárdica.
Ausculta cardíaca
29
Frequência cardíaca
Focos de auscultação
Sons cardíacos
Tem os sons cardíacos normais, chamados de bulhas cardíacas, e
existem os sons adventícios que são chamados de sopros cardíacos e
por fim existem os sons anormais não patológicos que geralmente é
causado por anemia ou desidratação e arritmia sinusal em cães.
Bulhas cardíacas
Existem 4 bulhas cardíacas, cada uma oriunda de uma ação no ciclo
cardíaco.
31
Sopros cardíacos
São sons causados por uma turbulência no fluxo sanguíneo durante o
ciclo cardíaco.
Na análise do sopro é importante identificar a localização (se é no foco
de ausculta pulmonar, aórtico, mitral ou tricúspide), o momento em que
ocorre (se for na sístole pode indicar estenose pulmonar ou aórtica ou
insuficiência mitral ou tricúspide, se for na diástole pode indicar estenose
mitrar ou tricúspide ou insuficiência pulmonar ou aórtica e se for continuo
pode indicar persistência do ducto arterioso).
Breve revisão:
A pele é o maior órgão do organismo e tem como funções básicas:
• Fazer a barreira anatômica e fisiológica
• Proteção física, química e microbiológica
• Flexibilidade (permite a movimentação)
• Faz a termorregulação através do manto piloso, dos vasos
sanguíneos, tecido subcutâneo
• Participação no processo de imunorregulação
• Atua como reservatório de eletrólitos,água,vitaminas, ácidos
graxos etc.
• Participa da percepção sensorial do indivíduo, como calor, frio,
dor, etc
• Liberação de secreção como suor, sebo etc
• Faz a pigmentação da pele, pelos (melanina)
Derme
A derme é a camada intermediária, ela é constituída por fibras colágenas
e elastina. Esta camada é responsável pela força tenso e elasticidade da
pele, ela é intensamente vascularizada e inervada e invadida por folículos
pilosos e glândulas que crescem a partir da epiderme.
Anexos cutâneos
São especializações da epiderme.
• Pelos
• Glândulas sudoríparas
• Glândulas sebáceas
• Glândulas especializadas (nos carnívoros tem as glândulas
perianais que são sudoríparas, os sacos anais, glândula das
orelhas e as glândulas da cauda) , ( nos bovinos, ovinos e caprinos
tem a glândula da região nasolabial).
• Coxins
• Unhas, cascos e cornos(chifres)
Pelos
Os pelos são estruturas filiformes de células epiteliais queratinizadas
produzidas pelos folículos pilosos. Os pelos tem a função de
termorregulação, percepção sensorial, e proteção tanto para as raios
solares como para traumas propriamente dito.
Os cães gatos ovinos e caprinos eles apresentam pêlos primários e
secundários, já os bovinos e equinos apresentam somente pelos
primários.
Pelos primários são os pelos de proteção ou revestimento eles possuem
um músculo eretor do pelo e glândulas sebáceas associados, e cada pêlo
cresce de um folículo e se projeta acima da superfície da pele por um
único poro.
Os pêlos secundários são mais curtos e mais numerosos e fornecem uma
cobertura macia ao animal, eles possuem apenas glândulas sebáceas
associada sem músculo eretor. Esse tipo de pelagem é onde vários pelos
se projetam por um único poro.
E existem os pêlos táteis, que são pelos espessos e projetam-se além
dos pelos adjacentes, eles são associados às terminações nervosas e
fornecem ao animal uma percepção sensorial.
Crescimento folicular
O crescimento dos pelos é dividida em duas fases:
A fase anágena que é a fase de crescimento propriamente dito, e a fase
Catágena que é a fase de regressão, tem também a fase telógena que é
de descanso e a fase exógena que é de expulsão do pelo.
Alguns fatores influenciam no crescimento folicular como, foto período,
temperatura ambiente, nutrição do animal, o estado hormonal, o estado
de saúde, e alguns outros fatores como idade, raça e sexo etc.
Alopecia
Se refere a perda de pelo, pode ser de forma parcial ou de forma completa
e pode ser de origem primária ou secundária a algum trauma ou
inflamação.
Morfologia
Para classificar morfologicamente as lesões é preciso agrupá-las em
algumas categorias.
Alteração de cor
São lesões não palpáveis, circunscritas e superficiais.
De acordo com o tamanho elas podem ser classificadas em:
Máculas que são lesões menor ou igual a 1 cm.
Manchas que são lesões maiores que 1 cm.
Então temos as lesões que são maiores ou menores que 1 cm e que são
vasculosanguíneas ou pigmentares.
Máculas/manchas vasculosanguíneas
37
Púrpura
•
É uma coloração avermelhada na pele decorrente do extravasamento de
hemácias na derme que posteriormente pode se tornar arroxeada ou
verde amarelada por conta de alterações na hemoglobina. No caso das
púrpuras, a pele não retorna a coloração normal quando submetida à
pressão. Podem ser do tipo petéquias ou equimose.
Papula e placa
Essas formações sólidas acontecem por conta da infiltração da derme por
células inflamatórias edema ou hipertrofia da epiderme.
A papula vai ser uma elevação sólida circunscrita avermelhada e que
mede até 1 cm.
Já a placa vai ser uma elevação sólida avermelhada e que mede mais de
1 cm. E tem a união ou coalescimento de pápulas.
Nódulo e tumor
São formações sólidas de origem inflamatória granulomatosa ou
neoplásica.
O nódulo é uma lesão sólida circunscrita que pode ser saliente ou não e
que mede de 1 a 3 cm.
O tumor é uma elevação sólida circunscrita e que mede mais de 3 cm.
Verrucosidade
São elevações sólidas que geralmente apresentam um aspecto
pendulado, acinzentado duro e áspero que ocorre devido a um aumento
da camada córnea.
Estruturas líquidas
São lesões que apresentam conteúdo seroso, sangue no lento ou
purulento.
Pústulas
São pequenas elevações circunscritas que são preenchidas por pus.
Podem ser intraepidérmicas, subepidermicas ou foliculares. Comum nas
piodermites e complexo pênfigo.
Vesícula e bolha
Geralmente associada a dermatose virais e autoimunes ou dermatites
causadas por agentes irritantes.
A vesícula é uma elevação intra ou suba epidérmica que é preenchida
por fluido claro de até 1 cm de diâmetro.
Já a bolha é uma elevação intra ou sub-epidérmica que é preenchida por
fluido claro com diâmetro maior que 1 cm.
Liquenificação ou lignificacao
Se refere a um espessamento e endurecimento da pele caracterizado por
um excesso de demarcações cutâneas superficiais geralmente está
associado com hiperpigmentação e processos inflamatórios crônicos ou
traumas repetidos.
Edema
É o aumento de espessura desprezível que não apresenta alteração de
coloração e acontece por conta do extravasamento de plasma na derme
ou hipoderme. Muito associado com inflamação aguda, irrigação linfática
deficiente, hipoproteínemia ou cardiopatias.
Urtica
São lesões circunscritas elevadas decorrente de edema local que
geralmente aparece e desaparece muito rapidamente. Bem relacionada
com quadros alérgicos e traumas.
Descamação
Se refere ao acúmulo de fragmentos da camada córnea por alteração na
queratinização ponto final pode ser causada por fatores genéticos,
processos inflamatórios ou metabólicos.
Crosta
É uma concreção amarelo Clara vírgulasverdeada ou vermelho escura
que se forma em áreas de perda tecidual decorrente do dessecamento
de serosidade, pus ou sangue ou restos epiteliais.
Erosão
É a perda superficial da epiderme e geralmente decorre de doenças ou
traumas auto-induzido.
Ulceração
É a perda circunscrita da epiderme e derme podendo atingir a camada
mais profunda e tecido subjacentes.
Escoriação
40
Colarete epidérmico
É uma descamação circular remanescente de vesículas bolhas ou
pústulas após a ruptura.
Fissura
É uma perda linear através da epiderme que pode atingir a derme. São
pequenas rachaduras ou grandes fendas geralmente causada por
inflamação ou trauma.
Cicatriz
É a reparação do processo destrutivo da pele, tem aspecto variável
podendo ser saliente ou deprimida móvel ou aderente e não apresenta
estruturas foliculares nos sulco cutâneo.
Comedo ou comedão
É originado de um folículo piloso dilatado que é preenchido por células
codificadas e material sebáceo.
Exames complementares
Raspado de pele, tricograma, citologia, lâmpada de Wood, culturas,
biópsia , otoscopia.
41