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Módulo 04

Boas práticas
de manejo

Chegamos ao último módulo e para começar vamos relembrar os assuntos vistos nos módulos ante-
riores.
Módulo 1: cenário brasileiro e internacional da bovinocultura e segurança no manejo dentro da
propriedade.
Módulo 2: importância do bem-estar animal, como reconhecer o estado físico, mental e natural
dos animais, e como associar as cinco liberdades à melhoria do desempenho dos animais durante
o processo produtivo.
Módulo 3: sistemas que compõem o comportamento dos bovinos e que auxiliam no manejo dos
animais, considerando o local onde estão sendo manipulados.

Agora, no Módulo 4, você aprenderá sobre a importância da interação animal com o ambiente e com
os humanos, visando a melhor forma de manejo dentro e fora da propriedade. Por isso, serão apre-
sentados vários exemplos práticos para você seguir e colocar em prática em sua propriedade.

Você deve acessar o AVA para realizar a atividade de aprendizagem deste módulo. Feito isso, você
terá acesso ao encerramento do curso e, então, também terá a oportunidade de realizar a pesquisa
de satisfação e receber o certificado.
Lembre-se também de que no AVA, na conclusão do módulo, você pode baixar o podcast do Um Giro
no Agro. Não perca nenhuma oportunidade de aprofundar os seus estudos!

Que tal iniciar sua trajetória de aprendizagem sobre boas práticas de manejo? Siga em frente para
conferir a Aula 1.

Módulo 4 1
Módulo 04 I Aula 01

Manejo racional
dos bovinos na
propriedade

O manejo racional pode ser descrito como o processo de manejar animais com conhecimento. Isto é,
conhecer todo o processo de produção do animal com o qual se está trabalhando é fundamental para
obtenção de êxito e lucro na propriedade.
Foto: Wenderson Araujo/Trilux. Sistema CNA/Senar.

Mas, espera aí, quando trabalhamos com bovinos de corte o lucro só será visto quando os animais forem
abatidos, correto? A resposta é curta e grossa: Não!

O êxito e o lucro podem e devem ser vistos em todas as fases de produção, desde a inserção dos
animais em diferentes ambientes até a chegada dos animais no abatedouro. Observe que acabamos
de pontuar dois ambientes muito distintos que podem interferir no comportamento dos animais.
Vamos então conversar sobre a importância da interação animal com o ambiente e, consequente-
mente, sobre a interação entre homem e animal.

Módulo 4 I Aula 1 2
Interação animal-ambiente

Para que os animais possam expressar seu comporta-


mento normal eles devem estar em homeostase, ou
seja, em equilíbrio fisiológico, e a partir do momento
em que algum problema ocorre entre o animal e o
ambiente, esse processo fisiológico é alterado, o que
pode implicar negativamente no sistema produtivo.

Siga o ponteiro!
Um exemplo prático é a presença de grandes estruturas metá-
licas em áreas de manejo de animais. O reflexo provocado pela
estrutura poderá fazer com que o animal refugue a entrada em
determinada instalação, e se o colaborador não for instruído
poderá aumentar ainda mais o estresse desse indivíduo, forçan-
do-o a passar por um local que ele julga perigoso.

Antes de manejar os animais é importante que se faça uma manutenção no local, para evitar qualquer
tipo de problema durante o processo. Algumas adversidades podem causar trauma e/ou medo no animal,
o que fará com que este apresente comportamentos agressivos sempre que tiver que passar por deter-
minado lugar.

Mais uma vez, conhecer o comportamento dos animais em seu ambiente natural é fundamental para
que você possa melhorar o novo ambiente, o manejo e a moldagem do colaborador.

Mais adiante, você irá conferir algumas colocações sobre formas de manejos não aversivos. Com isso,
você se certificará sobre a importância de manter um ambiente adequado para os animais.

Módulo 4 I Aula 1 3
Interação homem-animal
O sistema de produção de bovinos no Brasil é, em sua grande maioria, extensivo com intensificação, o
que é favorável para a interação entre homem e animal. Mas qual a importância dessa interação? Vamos
descobrir!

Siga o ponteiro!
Se criássemos um rebanho de bovinos para corte em um sis-
tema onde tudo fosse mecanizado, com pouca, ou melhor,
nenhuma relação entre homem e animais, seriam observados
prejuízos quando estes fossem submetidos a manejos sanitá-
rios preventivos.

Com a intensificação, pelo menos o contato visual dos


animais com os humanos estará presente, podendo
minimizar os problemas relacionados à reatividade
dos animais caso seja necessário um manejo que
envolva contato físico (tátil), como a vacinação ou a
aplicação de produtos pour-on, por exemplo.

A seguir, confira alguns benefícios da interação homem-animal.

Módulo 4 I Aula 1 4
A interação homem-animal, quando realizada de forma correta, tende a diminuir a reatividade dos animais
diante da presença de pessoas.

Mas vamos lembrar que o temperamento dos animais tem ligação direta com a interação, ou seja, os que
apresentam temperamento mais ativo tendem a ser mais reativos.

Na bovinocultura de leite, o contato físico entre homem e animal está muito mais presente em função das
atividades cotidianas, como a ordenha, principalmente.

Já na bovinocultura de corte a tendência de distanciamento entre os indivíduos é muito maior, caso não se-
jam realizados manejos nos quais o campeiro tenha contato físico/tátil, visual e/ou olfativo, e ainda utilize
de manejos aversivos.

Módulo 4 I Aula 1 5
Módulo 04 I Aula 02

Condução de bovinos
em diferentes áreas
da propriedade
Foto: Banco de Imagens do Senar

Os bovinos apresentam excelente memória e grande capacidade de aprendizado, e isso está ligado
à senciência. Lembra-se desse termo?

Quando o animal passa por alguma situação desconfortável, ele associa o local (ambiente e odor) a
algo negativo, e tende a deixar de frequentá-lo. Por isso, realizar os manejos de forma racional é tão
importante.

Condução no pasto

Manejar os animais com a intenção de somente ha-


bituá-los com a presença do ser humano é essencial,
principalmente aqueles que são criados extensiva-
mente, com pouco contato com os humanos.

Foto: Banco de Imagens do Senar

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Você se recorda dos termos: distância de fuga, ponto de equilíbrio e ponto cego dos bovinos? Para a
condução dos animais no pasto, torna-se essencial utilizar essas metodologias para facilitar o deslocamento,
tornando o manejo mais eficiente e tranquilo.

Como já falamos neste curso, os bovinos são criados, em sua


grande maioria, no sistema extensivo, com pouco (ou nenhum)
contato com os humanos. Assim, o manejo de condução desses
animais pode ser uma tarefa mais difícil.

Deixar de utilizar manejos aversivos, como bastão elétrico,


ferrão, gritos, movimentos rápidos e que possam assustar os
bovinos, auxilia no bom manejo dos animais.

Existem animais que aceitam a aproximação dos humanos, que


apresentam baixa reatividade no rebanho e que ajudam na con-
dução do grupo. São denominados de sinuelos.

Os sinuelos acalmam os animais mais reativos, o que contri-


bui para o manejo do restante do rebanho, evitando, assim, o
estresse e os danos que podem ser causados nos animais e,
consequentemente, em sua carcaça.

Módulo 4 I Aula 2 7
Siga o ponteiro!
Os sinuelos são muito utilizados para agrupar os animais mais
arredios e auxiliar na condução de animais jovens e/ou recém-
-chegados na propriedade, quando estes são manejados com
o auxílio de cavalos. Nessa prática, é comum a utilização de
animais mais velhos, com mais experiência, que reconheçam
a voz das pessoas que os manejam, e atuam como um tipo de
professor, ensinando aos demais que podem confiar nos hu-
manos. Outra opção é a utilização de ponteiros, ou seja, de
um responsável por definir a velocidade de deslocamento dos
animais, além de determinar as paradas e a continuidade do
deslocamento.

A imagem ao lado, representa a utilização de pon-


teiros para deslocamento de bovinos. Analise-a com
atenção.

Durante a condução dos animais, é importante que eles não sejam forçados e/ou pressionados a executar
alguma atividade, pois assim fica mais fácil o movimento e a compreensão dos animais. Lembre-se de que
os animais são sencientes e capazes de associar manejos benéficos e maléficos.

Condução até o curral


O curral é um local onde normalmente os animais apresentam-se com alta reatividade, devido aos dife-
rentes manejos aversivos realizados nesse ambiente.

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Vacinação e descorna são os tipos de manejos mais
comuns e que causam desconforto aos animais, sensa-
ção que fica guardada na memória deles.

Foto: Wenderson Araujo/Trilux. Sistema CNA/Senar.

Entretanto, a pesagem não é um manejo aversivo, e mesmo assim os animais tendem a se apresentar
reativos ao local. Por quê? Porque, em algumas propriedades, a balança de pesagem é acoplada ao tronco
de contenção, onde os manejos aversivos são realizados.

Portanto, ensinar aos animais que estar no curral nem sempre lhes causará desconforto é uma boa alter-
nativa para facilitar o manejo.

Vamos para mais um exemplo prático?

Os bovinos apresentam comportamento de caminhar


em círculos, e próximo à chegada do curral é interes-
sante que esse tipo de condução esteja presente. Caso
os animais que estão à frente do lote, chamados de
líderes, observem a abertura da porteira e entrem no
local, a tendência do restante do grupo é de se amon-
toar para entrar todos de uma só vez, o que causará
disputas pelo mesmo local, e os animais podem cair e
serem pisoteados uns pelos outros, causando prejuí-
zos ao produtor.

Mais uma vez reforçamos que a utilização dos sinuelos e ponteiros é fundamental para um processo
de manejo com o mínimo de estresse e contusões de carcaça.

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Módulo 04 I Aula 03

Manejo no curral

Foto: Tony Oliveira. Banco de Imagens do Senar.

No curral é importante adequar o número de animais ao espaço físico disponível.

Lembre-se de que é muito importante que os animais tenham espaço adequado para a distância de
fuga, já que locais superlotados dificultam esse comportamento.

Utilização de bandeiras

Imagine que um lote de vacas com bezerros ao pé


precisa ser manejado, com o objetivo de separar os
bezerros para o procedimento de vacinação.
Os colaboradores receberam treinamento para utilizar
bandeiras no manejo desses animais, acreditando ser
impossível essa atividade.
Na imagem ao lado, você consegue observar como
funciona esse tipo de manejo, no qual os animais “res-
peitam” o limite imposto pelo colaborador através da
utilização da bandeira.

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Que tal entender melhor como é a utilização de bandeiras? Acompanhe:

No AVA, você assiste ao vídeo Utilização de bandeiras. Mas para que você não perca nenhuma informação
importante, trouxemos todo o conteúdo desse vídeo para cá também, na apostila.

Se possível, visite a página do curso e assista ao vídeo, pois lá as


informações são apresentadas de forma mais interativa.
Caso você esteja conectado à internet e queira acessar a página
do portal EaD do Senar, clique no ícone ao lado.

Utilização de bandeiras
Visão
monocular

Visão Visão
Os bovinos apresentam um sistema visual com grande binocular nula

amplitude de visão, com 345º.

Assim, para que o animal caminhe ou fique parado,


isso dependerá do posicionamento do colaborador
em relação a ele.

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Quando o local onde os animais estão sendo manejados é amplo e não se tem funcionários suficientes para
auxiliar na operação, a utilização de bandeiras torna-se uma boa aliada.

Porém, de nada adianta conhecer o sistema visual dos animais e utilizar as bandeiras durante o manejo,
porém fazer o uso de ambos de forma errada, não é mesmo? As bandeiras servem como uma extensão do
braço do colaborador, que tem a função de iniciar e/ou limitar o deslocamento dos animais.

Quando os funcionários não recebem o treinamento de forma adequada, acabam utilizando as bandeiras de
forma aversiva aos animais, batendo e cutucando neles, manejando erroneamente e prejudicando a intera-
ção homem-animal, o que dificultará os processos futuros.

A utilização de bandeiras favorece o manejo dos


animais e diminui os riscos de acidentes. Observem,
na imagem apresentada, que os animais estão sendo
manejados por um colaborador somente com o uso da
bandeira, respeitando a zona de fuga desses indivídu-
os, de forma prática e ágil.

Foto: Wenderson Araujo/Trilux. Sistema CNA/Senar.

Utilização de bastão elétrico


O bastão elétrico é um equipamento que pode ser utilizado no manejo, porém não é indicado, pois causa
desconforto aos animais, podendo prejudicar manejos futuros.

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O bastão elétrico, pode ser facilmente confundido com o mane-
jo com bandeira devido à presença da haste, comum a ambos.
Considerando que o animal não tem capacidade de diferenciar
esses utensílios, a reatividade pode ser aumentada pela seme-
lhança entre eles.

Os bastões elétricos normalmente são utilizados com animais


que apresentam temperamento ativo. Por isso é muito im-
portante conhecer o grupo de animais com os quais se está
trabalhando e identificar quais indivíduos têm possibilidade de
serem temperamentais.

Alguns fatores podem aumentar a possibilidade de utilização


do bastão elétrico no manejo dos animais. Conheça-os a seguir.

• Temperatura.
• Sexo.
• Categoria animal.
• Grupo de animais.
• Sistema de manejo.

Módulo 4 I Aula 3 13
Manejo nada nas mãos
Essa é uma técnica que tem sido utilizada nas propriedades para resgatar a confiança dos animais em relação
aos colaboradores, considerando o instinto natural dos bovinos, para melhor manejá-los.

Agora precisamos relembrar os comportamentos visuais dos bovinos. Vamos lá!

No que se refere ao ponto de equilíbrio e ponto cego, ambos estão relacionados ao posicionamento do co-
laborador em relação à visão do animal, o que faz com que este caminhe ou fique estagnado, não é mesmo?
Essa situação não necessita de nenhum equipamento para auxiliar no manejo, diminuindo assim a reativida-
de dos animais em relação ao humano, aumentando a confiança entre ambos.

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Módulo 04 I Aula 04

Manejo no tronco
de contenção

Foto: Tony Oliveira. Banco de Imagens do Senar.

É indicado deslocar os animais de véspera para o piquete mais próximo ao centro de manejo, princi-
palmente quando o pasto de origem dos animais é mais distante, diminuindo o estresse de desloca-
mento e a agitação deles.

Você deve lembrar que o piquete deve estar estrutu-


rado para atender o bem-estar animal, com sombra,
água e alimentação para o rebanho.

Como já foi mencionado, diferentes manejos são realizados no tronco de contenção. Contudo, vamos
focar na pesagem, vacinação e identificação. O primeiro ponto a considerar é que, antes de qualquer
manejo ser realizado nesse ambiente, deve ocorrer manutenção no local.

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Manejo de pesagem

A pesagem é essencial para acompanhar o ganho de


peso dos animais. Além disso, durante a pesagem é
possível coletar informações para auxiliar o produtor
na melhoria dos manejos dentro da propriedade.

Avaliar o escore de condição corporal (ECC) é essencial para que seja possível adequar a dieta dos
animais, além de verificar a presença de ferimentos ou doenças.

Confira agora algumas considerações sobre o manejo de pesagem.

No AVA, na sessão de vídeo, você assiste como é feito o manejo de pesagem. Mas para que você não perca
nenhuma informação importante, trouxemos todo o conteúdo desse vídeo para cá também, na apostila.

Se possível, visite a página do curso e assista ao vídeo, pois lá as


informações são apresentadas de forma mais interativa.
Caso você esteja conectado à internet e queira acessar a página
do portal EaD do Senar, clique no ícone ao lado.

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Manejo de pesagem

Para o manejo adequado de pesagem, os animais


devem ser conduzidos até a balança de forma calma,
utilizando as bandeiras ou o manejo nada nas mãos.
Assim, os níveis de estresse dos animais não aumenta-
rão.

Uma forma de os animais aprenderem que aquele am-


biente não lhes causa sofrimento é realizar o manejo
em períodos mais curtos. Isso faz com que o processo
de pesagem seja facilitado e os riscos de acidentes
sejam diminuídos.

Assim como na condução dos animais, a utilização dos sinuelos pode ser uma boa alternativa para os primei-
ros manejos com o grupo de animais.

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Outro ponto que deve receber atenção é a disponi-
bilidade de sombreamento nas balanças, visto que a
presença de sombras na entrada e saída da instalação
poderá dificultar o manejo. Os bovinos não têm noção
de profundidade, então, com a presença de sombras,
a tendência é que os animais pulem esse local, com
medo de afundar.

Manejo de vacinação

Ao conduzir os animais para o tronco, é necessário que


o processo seja feito em grupos pequenos, lembrando
sempre que o comportamento natural dos indivíduos
deve ser respeitado.
Indica-se fechar a porteira da frente do tronco antes
de realizar a contenção do animal na pescoceira e,
posteriormente, fechar as barrigueiras para contenção
total dos animais.
Não se esqueça de que nunca deve ser utilizada a
pescoceira como porteira.

Quando nos referimos ao tronco de contenção, estamos tratando da contenção dos animais de forma indi-
vidual, ou seja, cada animal entra individualmente no tronco para ser contido e, então, ocorre o manejo de
vacinação. Entenda melhor, lendo o que apresentamos a seguir.

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No AVA, na sessão de vídeo, você assiste como é feito o manejo de vacinação. Mas para que você não perca
nenhuma informação importante, trouxemos todo o conteúdo desse vídeo para cá também, na apostila.

Se possível, visite a página do curso e assista ao vídeo, pois lá as


informações são apresentadas de forma mais interativa.
Caso você esteja conectado à internet e queira acessar a página
do portal EaD do Senar, clique no ícone ao lado.

Manejo de vacinação

Quando o manejo racional não é realizado dentro das


propriedades, isto é, não é ensinado aos animais que
determinadas instalações não lhes causarão dor, os
indivíduos tenderão a aumentar a reatividade, o que
causará prejuízos ao produtor, assim como dificulda-
des no manejo.

Um dos exemplos dessa dificuldade é quando os animais tentam pular a estrutura do tronco coletivo para
fugir e acabam caindo, dificultando todo o manejo.
Quando os animais apresentam alta reatividade, ou quando são muito temperamentais, a tentativa de fuga
é mais presente. Essa ação pode causar problemas físicos ao próprio indivíduo e também possíveis acidentes
de trabalho, como machucar um dos colaboradores que está auxiliando no manejo do grupo de animais, por
exemplo.

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Com o animal contido no tronco individualmente, o
local correto para a aplicação da vacina é na tábua do
pescoço, como podemos ver na imagem.
Lembre-se de que no tronco de contenção os animais
devem estar contidos de forma correta, onde normal-
mente existe uma abertura segura para a aplicação da
vacina.

Embora a contenção dos animais pareça desconfortável, foi mostrado no filme biográfico da doutora Temple
Grandin que a compressão causa sensação de conforto aos animais, facilitando o manejo e diminuindo as
chances de acidentes com os colaboradores.

Agora vamos discutir sobre o último tipo de manejo realizado no tronco de contenção: o manejo de identifi-
cação. Siga!

Manejo de identificação
Os bovinos possuem alguns adereços de identificação. Os mais comuns são: tatuagem, brincos, podendo ser
visuais ou eletrônicos, e marcação a fogo.

A tatuagem é realizada nos animais nos primeiros dias de vida, porém, caso não seja utilizado material de
qualidade, a marcação poderá ser apagada.

Por se tratar de animais muito jovens, normalmente


a contenção do animal ocorre no chão. O número de
identificação é determinado e inserido no aplicador.

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A tatuagem deve ser realizada entre as nervuras
superiores da orelha do animal, como apresentado na
imagem, e após a marcação deve ser passada a tintura
no local, conforme representa a segunda figura.

Outro local onde pode ser realizada a tatuagem é na base da cauda dos animais, porém não é um local de
fácil visualização, não sendo tão comum a sua utilização.

Curioso para saber mais sobre os brincos de identificação? Siga.

BRINCOS DE IDENTIFICAÇÃO

Esses apetrechos são os mais utilizados, devido à facilidade de identificação dos animais
no campo. Utilizar produtos de qualidade é fundamental para o sucesso do manejo.

ACOMPANHAMENTO

É importante acompanhar a cicatrização do brinco, para minimizar o desenvolvimento de


miíases (bicheiras) e, às vezes, evitar a necessidade de troca do brinco.

ORDEM CRONOLÓGICA

Manter a ordem cronológica de identificação dos animais é de suma importância, pois


facilita o reconhecimento dos anos de nascimento dos indivíduos.

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MANEJO AVERSIVO

Assim como os demais procedimentos que são considerados aversivos, é necessário que
os animais estejam devidamente contidos para a realização desse manejo, visto que a
alteração da identificação pode ocorrer a qualquer momento da vida.

CONTENÇÃO

A contenção é fundamental para que a inserção do brinco seja realizada de forma correta,
entre as nervuras superiores e no centro da orelha dos animais.

A figura ao lado representa o local correto para inser-


ção do brinco de identificação. Veja.

Já a identificação por marcação a fogo é utilizada para


identificar:
• as raças;
• os proprietários dos animais;
• a confirmação de vacinação de brucelose (que é
obrigatória).

Foto: Tony Oliveira. Banco de Imagens do Senar.

Módulo 4 I Aula 4 22
Esse tipo de manejo não deve ser realizado quando o ambiente estiver com alta umidade, ou seja, em dias
chuvosos, e nem quando os animais estiverem sujos de lama ou fezes, pois com a alta umidade no pelo dos
animais a temperatura do ferro tende a diminuir e quando há barreiras (sujidades) fica difícil o contato do fer-
ro com a pele do animal, prejudicando a marcação. Com esses empecilhos, muito provavelmente a marcação
não será realizada de forma correta, sendo necessário refazê-la, causando mais desconforto aos animais.

Na figura ao lado, você pode observar o local correto


da identificação a fogo dos animais. Esses pontos são
considerados menos doloridos.
Não há legislação que obrigue o produtor a realizar
a marcação a fogo nesses locais, porém são os mais
indicados para melhor visualização.

A marcação da vacinação da brucelose é obrigatória, e deve ser feita na face esquerda do animal com ferro
incandescente, em fêmeas bovinas e bubalinas, entre os 3 e 8 meses de idade seguindo a legislação vigente
do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Siga o ponteiro!
Considerando os preceitos do bem-estar animal, essa é uma
prática desaconselhada, principalmente quando é realizada
em locais sensíveis, como a face do animal. Embora seja uma
marcação eficiente, por ser permanente e de fácil visualização,
causa sofrimento desnecessário, aumentando, novamente, a
reatividade dos animais perante a instalação.

Módulo 4 I Aula 4 23
Módulo 04 I Aula 05

Manejo de
transporte

A saída dos animais de dentro da propriedade para outras localidades influencia diretamente no
comportamento e nas alterações fisiológicas, intervindo no aumento de estresse.

O motorista tem papel crucial nesse manejo, visto que,


se não possuir competência para essa atividade, pre-
judicará o desempenho dos animais, podendo causar
prejuízos na carcaça destes.
Pessoas que trabalham com transporte de animais
devem passar por reciclagem periódica, além de par-
ticipar de cursos sobre manejo de animais, para poder
conhecer as espécies com as quais trabalhará.

Pré-embarque
O pré-embarque será discutido no texto abaixo. Leia com atenção!

No AVA, você assiste ao vídeo Pré-embarque. Mas para que você não perca nenhuma informação
importante, trouxemos todo o conteúdo desse vídeo para cá também, na apostila.

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Se possível, visite a página do curso e assista ao vídeo, pois lá as
informações são apresentadas de forma mais interativa.
Caso você esteja conectado à internet e queira acessar a página
do portal EaD do Senar, clique no ícone ao lado.

Pré-embarque

Manejar os animais de forma tranquila, é fundamental


para que sejam minimizadas as ocorrências de hema-
tomas nesses indivíduos. Além disso, disponibilizar
locais com pouca movimentação de pessoas estranhas
durante o manejo é importante para evitar o estresse
nos animais.

Identificar os animais é de suma importância para o controle de saída da propriedade, assim como para a
chegada no destino.

Manejos aversivos na fase de pré-embarque podem


prejudicar a qualidade da carne que chegará à mesa
do consumidor, caso esses animais estejam sendo
destinados ao abatedouro, ou causar estresse mental,
prejudicando a entrada dos animais em outras pro-
priedades.

Módulo 4 I Aula 5 25
Embarque

Esse manejo é iniciado pela parte administrativa da


propriedade, que deve preparar toda a documentação
para o transporte dos animais, principalmente as guias
de trânsito animal (GTAs), que devem ser emitidas em
uma unidade da Diretoria de Sanidade Agropecuária
ou por meio do sistema de Defesa Online, desde que
haja o prévio cadastramento do requerente, a espécie
e a finalidade do trânsito dos animais.

A manutenção dos locais de embarque é fundamental para o bom deslocamento dos animais até o
caminhão de transporte.

Em seguida, serão apresentadas mais informações sobre a etapa de embarque. Continue a leitura!

No AVA, você assiste ao vídeo Embarque. Mas para que você não perca nenhuma informação impor-
tante, trouxemos todo o conteúdo desse vídeo para cá também, na apostila.

Se possível, visite a página do curso e assista ao vídeo, pois lá as


informações são apresentadas de forma mais interativa.
Caso você esteja conectado à internet e queira acessar a página
do portal EaD do Senar, clique no ícone ao lado.

Módulo 4 I Aula 5 26
Embarque
Na fase de embarque, a utilização do manejo racional é muito importante, uma vez que esse é um local total-
mente novo para os animais. Lembrando que o odor presente na carroceria do caminhão de transporte pode
dificultar o embarque do rebanho.
Novamente, vamos destacar o temperamento dos animais. Acompanhe!

Talvez, devido à nova situação à qual estão sendo


impostos, os animais podem refugar e não querer
adentrar no caminhão. Nesse momento, caso o mane-
jo com bandeiras não seja eficiente, pode ser utilizado
o bastão de choque para auxiliar o trabalho. Entretan-
to, esse método só deve ser utilizado quando todas as
outras alternativas não surtirem efeito positivo.

Há propriedades que, independentemente do trabalho durante o manejo de embarque, proíbem a utilização


de bastão pontiagudo e de choque. Essas propriedades prezam pela utilização do manejo racional, com pro-
cedimentos não aversivos, como a utilização de bandeiras por colaboradores treinados para esse trabalho.

É importante lembrar que grande parte dos hema-


tomas causados na carcaça dos animais ocorre nesse
momento, quando não há manejo adequado.

Módulo 4 I Aula 5 27
Vamos para um exemplo prático: imagine um animal que está quase totalmente dentro da carroceria do
caminhão, com a parte traseira, local de grande valor comercial, onde se encontram os cortes com maior va-
lorização, na rampa. Esse animal tenta voltar, aí o colaborador e/ou motorista baixa a porta para evitar a fuga.
Isso pode causar uma lesão interna no animal, sendo observada somente após o abate, e que irá resultar em
prejuízos para o produtor.

Queremos lhe mostrar que não basta somente o manejo adequado dentro da propriedade, pois todos os
processos são importantes e exigem cuidados.

De acordo com o Mapa (2021), recomenda-se que a


densidade máxima de bovinos vivos via transporte
terrestre seja de:

• Três animais/m² para indivíduos com peso de até


100 kg (0,31 m²/cabeça);
• Dois animais/m² para indivíduos entre 150 e
200 kg (0,42 a 0,53 m²/cabeça);
• Um animal/m² para indivíduos com peso de 250 a
550 kg (0,77 a 1,34 m²/cabeça).

A correta distribuição dos animais na carroceria do


caminhão é de fundamental importância, por isso
respeitar a densidade de carga nos compartimentos
dos caminhões diminui as possíveis causas de estresse
no transporte.

Módulo 4 I Aula 5 28
Desembarque
Abaixo você encontra um texto sobre o momento de desembarque.

No AVA, você assiste ao vídeo Desembarque. Mas para que você não perca nenhuma informação
importante, trouxemos todo o conteúdo desse vídeo para cá também, na apostila.

Se possível, visite a página do curso e assista ao vídeo, pois lá as


informações são apresentadas de forma mais interativa.
Caso você esteja conectado à internet e queira acessar a página
do portal EaD do Senar, clique no ícone ao lado.

Desembarque

Diferente do pré-embarque, onde os animais têm


a possibilidade de reconhecer o novo ambiente, no
desembarque os níveis de estresse podem ser aumen-
tados consideravelmente.

Analisar o estado dos animais antes de desembar-


cá-los é essencial, visto que, se algum animal estiver
deitado, é importante que este seja levantado para
então seguir com o desembarque do lote. A retirada
dos animais do caminhão deve também ser realizada
de forma calma, lembrando que a reatividade deles
pode ser aumentada devido ao novo ambiente.

Módulo 4 I Aula 5 29
Caso o destino desses animais seja o abatedouro, os
animais devem permanecer em dieta hídrica, ou seja,
somente com o fornecimento de água dentro das
próximas 24 horas, o que pode causar desconforto aos
animais e aumentar as interações negativas entre eles.

Caso os animais estejam sendo transportados para


outra propriedade, é importante que sejam alocados
em ambientes com disponibilidade de água e alimen-
to para minimizar os efeitos do estresse. Lembre-se
de que manter os grupos ou lotes juntos diminui as
interações agressivas, assim como a disputa pela hie-
rarquia do grupo.

Módulo 4 I Aula 5 30
Módulo 04

Conclusão
do módulo

Muito bem!
Você chegou ao final do conteúdo de mais um módulo!

Durante sua jornada de aprendizagem, você viu que respeitar o animal é crucial para o bom desem-
penho da propriedade. Foram abordados temas como: sustentabilidade, segurança, bem-estar
(animal e humano), comportamento animal, manejo racional, além das consequências benéficas
da utilização de todos esses conceitos e práticas dentro de uma propriedade.

E lembre-se de que na tela de conclusão do AVA é possível bai-


xar o áudio do canal de podcast Um Giro no Agro, cujo tema é
Boas práticas de manejo.
A seguir, você poderá analisar as questões da atividade de
aprendizagem do módulo 4.

Conclusão 31
Módulo 04

Atividade de
aprendizagem

Neste módulo, você aprendeu sobre como a harmonia dos animais com o ambiente e com os hu-
manos com os quais estão em contato melhora o desempenho dos bovinos e proporciona diminui-
ção do estresse. Também viu que utilizar manejos não aversivos possibilita maior confiança entre
animais e humanos, que passam a responder prontamente aos manejos impostos a eles. Por fim, foi
destacado que respeitar o comportamento e a situação na qual o animal está sendo inserido possi-
bilita grandes vantagens no sistema de criação e, consequentemente, na lucratividade do produtor.

Antes de analisar as atividades, vamos rever o tema?

No AVA, você pode acompanhar a revisão em um vídeo, não


deixe de assistir!
E atenção! O encerramento do curso só será liberado após a
conclusão da atividade dentro do AVA.
As respostas devem ser enviadas obrigatoriamente por lá. Des-
sa forma, você terá um feedback confirmando se você respon-
deu corretamente ou se deverá tentar novamente. Depois da
segunda tentativa, a resposta correta será apresentada.
Se você estiver conectado à internet e quiser ir direto para a
página do Portal EAD do Senar, clique no ícone ao lado.

Atividade 32
MÓDULO 4

Revendo o tema

Para que os animais possam expressar seu compor-


tamento normal eles devem estar em homeostase.
A partir do momento que algum problema ocorre
entre o animal e o ambiente ou entre o animal e os
homens, esse processo fisiológico é alterado, impli-
cando negativamente no sistema produtivo.

Quando o animal passa por alguma situação desconfortável, ele associa o local, o ambiente e o odor
a algo negativo, e tende a deixar de frequentar aquele espaço. Por isso, realizar os manejos de forma
racional é tão importante.

O curral é um local onde normalmente os animais


apresentam-se com alta reatividade, devido aos
diferentes manejos aversivos realizados nesse am-
biente. Dessa forma, ensinar aos animais que estar
no curral nem sempre lhes causará desconforto é
uma boa alternativa para facilitar o manejo.

Para realizar o manejo no curral existem alguns métodos, como utilização de bandeiras, bastão elétri-
co e manejo nada nas mãos. Todos esses métodos vão provocar diferentes níveis de reatividade nos
animais.

Módulo 4 I Atividade 33
Quando o assunto é manejo no tronco de contenção,
temos o manejo de pesagem, vacinação e identifica-
ção como os principais manejos. Para todos esses exis-
tem técnicas que minimizam o desconforto animal.

Por fim, você aprendeu sobre manejo de transporte, que abrange as fases de pré-embarque, embar-
que e desembarque. Em todas essas etapas é preciso propiciar a harmonia dos animais com o ambien-
te e com os humanos.

A seguir, trouxemos as perguntas da atividade de aprendizagem. Assim, antes de respondê-las no


AVA, você poderá voltar e estudar algum conteúdo novamente, caso precise.

Módulo 4 I Atividade 34
Questão 1
Duília, recém-formada em Medicina Veterinária, resolveu fazer um curso de manejo
racional para melhorar o seu desempenho na área de produção. Durante o curso,
ela descobriu que o comportamento dos animais pode ser influenciado pela intera-
ção com o ambiente e:

A. com os humanos, já que manejos aversivos podem piorar a relação entre eles, assim
como interações afetivas podem melhorar a confiança.

B. com os humanos, pois os manejos aversivos mostraram-se muito eficazes nas ativida-
des diárias na propriedade.

C. com os humanos, embora não seja um aspecto tão importante voltado à produção
animal.

D. com os humanos, embora a interação com o ambiente seja muito mais importante
do que a interação com os humanos.

Questão 2
Bento é um produtor de bovinos e estava observando o manejo de deslocamento
dos animais do piquete para o curral, até que percebeu que os animais apresenta-
ram resistência na entrada da instalação e se questionou sobre o motivo daquela
alteração comportamental. Foi então que ele foi conversar com os colaboradores,
que lhe explicaram que:

A. os animais sempre reagem de forma aversiva na entrada do curral, porque é uma


área muito pequena e que não apresenta atrativos para permanência no local.

B. os bovinos não têm capacidade de saber para qual local estão sendo deslocados, e,
quando se deparam com locais estreitos, como a passagem de uma porteira, tendem
a refugar a entrada.

C. devido aos manejos aversivos, como vacinação, descorna e identificação, que de


alguma forma causam dor aos animais, há aumento na reatividade na entrada do
curral, por causa da má lembrança gerada pelo ambiente.

D. a aversão ao local está ligada à falta de alimento, visto que o único atrativo para a
entrada dos animais na área do curral seria a disponibilidade de uma ração altamen-
te palatável.

Módulo 4 I Atividade 35
Questão 3
Juliano é zootecnista e assiste a fazenda do senhor Pan. Ele sugeriu que, ao invés de
manterem os manejos tradicionais, começassem a implementar o manejo nada nas
mãos, o que causou espanto no produtor. Juliano por sua vez explicou ao produtor que:

A. esse manejo, embora seja mais difícil de ser implementado, aumenta a reatividade
dos animais, sendo mais fácil manejá-los.

B. o manejo do tipo nada nas mãos tende a resgatar a confiança dos animais para com
os humanos.

C. embora seja mais fácil de introduzi-lo na propriedade, aumenta o custo de produção,


devido às alterações necessárias dentro do sistema.

D. o manejo do tipo nada nas mãos aumentaria o temperamento dos animais e, assim,
tornaria mais fácil a convivência entre colaborador e animal.

Questão 4
Joca foi recém-contratado em uma empresa que trabalha com bovinos de corte, e a sua
função foi fazer o controle zootécnico de identificação dos animais. Joca observou que
alguns animais apresentavam marcações na face esquerda e outros não, e foi pesquisar
o porquê. Ele descobriu que obrigatoriamente:

A. o produtor identifica seus animais com a sua logo, por estética.

B. a marcação a fogo é utilizada para diferenciar o sexo dos animais, sendo que somen-
te as fêmeas são marcadas.

C. o produtor identifica seus animais na face para melhor visualização, já que segue as
normas de bem-estar animal.

D. a marcação a fogo é realizada para identificar fêmeas que são vacinadas contra bru-
celose.

Módulo 4 I Atividade 36
Questão 5
Durante um manejo de transporte, foi observada a alteração comportamental dos
animais, que apresentaram dificuldade de entrar na carroceria do caminhão. Para que o
manejo fosse mais efetivo, os métodos tradicionais foram utilizados. Quais os prejuízos
que o manejo tradicional pode causar ao produtor?

A. Nenhum, o manejo tradicional é tão eficiente quanto o manejo racional.

B. Pequenas lesões de carcaça, que normalmente não causam descontos aos produtores.

C. Não há nenhum tipo de prejuízo, afinal animais não possuem capacidade de reco-
nhecer sentimentos.

D. Lesões de carcaça, com hematomas em partes onde os cortes comerciais são mais
valorizados, prejudicando a rentabilidade do produtor.

Você finalizou a análise da atividade de aprendizagem do módulo 4.

Siga com a leitura para conferir o encerramento do curso!

Módulo 4 I Atividade 37
Encerramento
do curso

No curso Manejo racional e bem-estar de bovinos, você teve a oportunidade de adquirir conheci-
mentos sobre o manejo racional e as boas práticas de bem-estar animal e de conhecer as conse-
quências benéficas da utilização desses manejos dentro de uma propriedade.

Sabemos que mudar o pensamento das pessoas é muito difícil, porém instruí-las e cobrar que
os manejos sejam realizados de forma correta é muito importante para o produtor que busca a
lucratividade de sua empresa. Conhecer o animal é fundamental, mas entender e alterar o compor-
tamento humano é mais difícil. Porém, uma vez modificado, os bons resultados serão vistos rapida-
mente.

Esperamos que o curso tenha sido de grande valia para vocês. Até a próxima!

A seguir, veja como finalizar o curso!

Finalização do curso

Muito bem! Parabéns pela conclusão deste curso!


Mas atenção:

Para que seu certificado de conclusão seja disponibilizado, você deve responder à pesquisa de
satisfação. Assim que terminá-la, o acesso ao seu certificado estará liberado.

Encerramento do curso 38
Referências bibliográficas
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