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São Paulo
2022
Resumo
1. Métodos de contenção
Apresento este relatório com o intuito de descrever o que foi abordado na primeira
aula prática da disciplina Prática Veterinária Simuladas em Grandes Animais realizada no dia
15/08/2022, ministrada pela professora Luciana Sartori no laboratório no campus Vergueiro
da universidade Nove de Julho.
A aula foi voltada inicialmente ao conhecimento dos métodos de contenção física
com cordas em grandes animais, e seu funcionamento individual. Métodos de contenção
como: cabresto, pito/cachimbo, peia, contenção italiana e contenção francesa foram
apresentados em aula e explicado passo a passo como é realizado.
Foi apresentado e utilizando durante todas as técnicas de contenção a forma correta
de realizar um laço com nó de “correr”, rápido e bastante utilizado que facilita a sua remoção
quando necessária, não podendo ser um nó completo para não ocorrer acidentes.
Figura 2. Cabresto
https://bootshorse.com.br/produto/cabresto/
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Figura 3. Pito/cachimbo
https://www.cpt.com.br/artigos/estudando-sobre-contencao-de-equinos-conheca-o-
cachimbo
A peia é uma técnica de contenção para bovinos, utilizada para evitar coices durante
o manuseio. Consiste em passar a corda nos membros posteriores acima do jarrete, de uma
forma que o animal irá aproximar os membros.
Apresento este relatório com o intuito de descrever o que foi abordado na segunda
aula prática da disciplina Prática Veterinária Simuladas em Grandes Animais realizada no
dia 22/08/2022, ministrada pelo professor Walter Feringer no laboratório no campus
Vergueiro da universidade Nove de Julho.
O intuito desta aula foi voltado incialmente a coleta de materiais biológicos, locais
adequados para administrações de medicamentos e caso clínico de cálculo de medicação
em um equino. Logo em seguida foi abordado vias de administrações em grandes animais.
Administrações intramusculares em equinos é indicado ser realizada no glúteo
médio que não é tão utilizado e na tabua do pescoço que é o mais indicado com limite de
15ml de fármaco. A maneira descrita foi “bater” somente agulha na tabua do pescoço do
equino, acoplar a seringa e testar se a punção do local sairá sangue, caso não tenha fluido é
sinal de que está no musculo.
Apresento este relatório com o intuito de descrever o que foi abordado na terceira
aula prática da disciplina Prática Veterinária Simuladas em Grandes Animais realizada no
dia 29/08/2022, ministrado pelo professor Walter Feringer no laboratório no campus
Vergueiro da universidade Nove de Julho.
O conteúdo aplicado nesta aula foi sobre as práticas de primeiros socorros ao
neonato bovino, tabela apgar (desenvolvida para pediatria) e logo após repassado para os
alunos um caso clínico de assistência de parto natural e cesárea processo por processo foi
realizado.
Antes de tudo é verificado o ambiente que essa vaca está, se foi feito o preparo
para esse parto, sem mudança de ambiente. Após isso avaliar o estado da vaca, períneo
vaginal, se há ou não presença de secreções, comportamento da vaca, se há presença de
contrações e se haverá a necessidade de realizar um parto por cesárea.
Durante o parto é analisado se o bezerro está inteiro, preso e em qual posição esta
encaixado, se ao nascer conseguiu se levantar e até mesmo se demorou. A vaca nesse
momento realiza a massagem de tórax e abdômen no bezerro e retira placenta e secreções
oro nasal.
A partir deste momento em aula foi pedido para abordarmos as duas formas de
partos, começando pelo parto normal: Em um parto normal, o tempo deve ser ideal, entre a
mãe lamber todo o bezerro irá levar em média 40 minutos, é esperado que nesse período o
animal ira se levantar, andar e tentar imitar a mãe, um médico veterinário irá intervir caso
demore demais.
Em cesárea a tabela de apgar de bovinos é utilizada para avaliação como: a
língua/cabeça se estão com inchaços, movimento do bezerro, balançar a cabeça a estímulos
da cavidade nasal, beliscar a língua, reflexo óculos (em resposta ao tocar o globo ocular),
coloração da mucosa, comprimento da língua, frequência respiratória e cardíaca.
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4. Práticas de parto
Apresento este relatório com o intuito de descrever o que foi abordado na quarta
aula prática da disciplina Prática Veterinária Simuladas em Grandes Animais realizada no
dia 05/09/2022, ministrada pela professora Luciana Sartori no laboratório no campus
Vergueiro da universidade Nove de Julho.
O conteúdo aplicado nesta aula foi sobre práticas de parto e com a atividade em
sala para descrever o procedimento cirúrgico de cesárea (cuidados com o animal no pré-
cirurgico, como feita a cirurgia no trans cirúrgico e pós cirúrgico imediato e tardio).
O protocolo anestésico foi montado com base no peso do paciente e os cuidados
necessários já que estava em trabalho de parto. MPA e sedação local foram realizados,
tanto quanto a preparação da vaca, imobilização.
Durante o trans cirúrgico se utiliza laparotomia para auxiliar durante essa cirurgia,
após a localização do útero e identificação da posição do bezerro (sendo nadador a ideal)
através da palpação, a extração dele é realizada de forma lenta para que não ocorra
laceração, o útero deve estar preso pelo obstetra e os assistentes irão puxar o bezerro por
tração dos membros pélvicos/torácicos, e neste momento o potro é encaminhado para
cuidados neonatais primários.
Apresento este relatório com o intuito de descrever o que foi abordado na quinta
aula prática da disciplina Prática Veterinária Simuladas em Grandes Animais realizada no
dia 12/09/2022, ministrada pela professora Luciana Sartori no laboratório no campus
Vergueiro da universidade Nove de Julho.
O conteúdo aplicado nesta aula foi sobre prática de palpação retal em útero de
equinos utilizando o manequim. Houve uma breve explicação sobre a anatomia do
aparelho reprodutor de fêmeas e o que é, ciclo estral e como é feito a palpação retal com o
intuito de melhor entendimento sobre o que iriamos abordar em aula.
O exame, também conhecido como toque, é realizado por meio da introdução da
mão e braço do examinador no reto do animal pela região do colon descendente. Assim,
durante o exame o profissional deve usar luvas apropriadas para o procedimento, que
precisam estar devidamente lubrificadas. Esse é o procedimento mais utilizado para
diagnosticar a gestação tanto em fêmeas bovinas quanto equinas e avaliar a viabilidade
fetal.
Apresento este relatório com o intuito de descrever o que foi abordado na sexta
aula prática da disciplina Prática Veterinária Simuladas em Grandes Animais realizada no
dia 19/09/2022, ministrado pela professora Luciana Sartori no laboratório no campus
Vergueiro da universidade Nove de Julho.
O conteúdo aplicado nesta aula foi sobre prática de palpação retal em útero de
bovinos utilizando uma peça frigorifica do aparelho reprodutor e reto bovino. Houve uma
breve abordagem sobre a anatomia do aparelho reprodutor de fêmeas, fases foliculares e
corpo lúteo com o intuito de melhor entendimento sobre o que iriamos abordar em aula.
A primeira, fase folicular, é caracterizada pelo desenvolvimento do folículo,
estrutura no ovário que contém o óvulo, e culmina com a liberação dele (ovulação). A
segunda, denominada de fase luteínica, é caracterizada pelo desenvolvimento do corpo
lúteo. Esta estrutura, formada após a ruptura do folículo, produz progesterona, que é o
hormônio responsável pela manutenção da gestação.
Figura 1. Ovários bovinos. Corpo hemorrágico (CH); folículos (F) e corpo lúteo
(CL).
https://www.researchgate.net/figure/Figura-10-ovarios-bovinos-Corpo-
hemorragico-CH-foliculos-F-e-corpo-luteo-CL_fig6_345984766
Se o óvulo for fertilizado, o corpo lúteo será mantido caso contrário ocorrerá a
regressão do corpo lúteo terá início uma nova fase folicular. Os eventos que ocorrem
durante o cicio estral são regulados basicamente pela interação dos hormônios GnRH
(hormônio liberador das gonadotrofinas), FSH (hormônio folículo estimulante), LH
(hormônio Luteinizante), estradiol e progesterona.
0 GnRH é produzido pelo hipotálamo, órgão localizado na base do cérebro, e
regula a liberação das gonadotrofinas FSH e LH. 0 FSH e o LH, produzidos pela glândula
pituitária (hipófise anterior), são responsáveis pelo desenvolvimento folicular e ovulação.
Os hormônios estradiol e progesterona são produzidos pelas estruturas do ovário (folículo e
corpo lúteo, respectivamente) e estão fígados à manifestação do cio e manutenção da
gestação.
Após a breve explicação foi realizado palpação de cada porção que se encontrava
na peça, identificando a vulva, cérvix, corpo uterino, cornos uterinos, ovários, uretra e
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bexiga. Durante a palpação do ovário foi identificado folículos maduros, corpos lúteos e
corpo hemorrágico. Logo após foi realizado a incisão do ovário para visualização interna.
Apresento este relatório com o intuito de descrever o que foi abordado na sétima
aula prática da disciplina Prática Veterinária Simuladas em Grandes Animais realizada no
dia 03/10/2022, ministrada pela professora Luciana Sartori no laboratório no campus
Vergueiro da universidade Nove de Julho.
O conteúdo aplicado nesta aula foi sobre cólica equina e palpação retal no
manequim. Na qual é um distúrbio resultante de doenças que atacam o aparelho digestivo,
conhecido popularmente como “nó nas tripas”. Ela pode estar relacionada a vários fatores,
que vão desde a produção excessiva de gás no estômago, resultado da fermentação dos
alimentos, até a obstrução ou torção do intestino, o que requer a intervenção cirúrgica.
Sua principal característica é a dor, que vai provocar uma série de mudanças no
comportamento do animal. Ele pode, por exemplo, rolar e se jogar no chão sem maiores
cuidados, suar em excesso, deitar e levantar constantemente ou ter dificuldades para
caminhar.
Em animais com dor intensa é realizado a sondagem nasogastrica como primeiro
procedimento para eliminação dos gases e alivio temporário. O animal é levemente sedado,
e a sonda é lubrificada antes de inserida, até chegar no esôfago, onde irá demonstrar
reflexos de deglutição, e um odor saindo da sonda, logo após, é realizado a lavagem
estomacal.
O sistema digestório dos equinos é composto por estomago, intestino delgado
(jejuno, íleo), intestino grosso, colón descendente, flexura pélvica, colón ascendente e
ceco, observado que órgãos “soltos” possuem mais risco de torção.
Pelo fato de possuírem o estomago pequeno e intestino grande, tende a se ter uma
grande prevalência de patologias acometendo o intestino. Encarceramento esplênico é uma
causa comum de cólica aguda, visto como o deslocamento dorsal do colón, encarcerando-o
no espaço/ligamento nefro esplênico.
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https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/14923/1/JAS01072019.pdf
Figura 2- Esquema do Trato gastrointestinal de um equino. Fonte: König e
Liebich 2016.
Logo após a explicação do tema abordado, foi realizada a palpação retal para
identificação do trato gastrointestinal do equino no manequim com auxílio da professora,
informando a localidade de cada órgão.
Atividade em aula sobre tratamento para cólica equina. Dentre os possíveis
tratamentos, comumente utilizados, são a lavagem gástrica, fluidoterapia (estágio inicial e
manutenção) reposição eletrolítica. Em casos de obstrução, o uso de analgésicos para
controle de dor, óleo mineral/laxantes são utilizados. Durante a obstrução, ocorre
hiperidratação e a fluidoterapia visa beneficiar o sistema cardiovascular e auxiliar
desobstrução. Dependendo da causa da etiologia, o tratamento será de determinada forma.
Cólica espasmódica: Caso tenha presença de refluxo o primeiro passo é a
fluidoterapia associada a analgesia + AINE. Podendo ser escolhidos como medicamento:
fenilbutazona + flunixin. Além desse protocolo, também é possível seguir o tratamento
com analgesia + opioide. Podendo se utilizar medicações como dipirona + morfina de
predileção, por exemplo.
Cólica por baixa motilidade intestinal: Neste cenário as primeiras medicações de
escolha podem ser lidocaína + metoclopramida + bromoprida + cálcio.
Cólica por infecções: Nessas cólicas as medicações de predileção são
metronidazol + penicilina + ibatrim (sulfa + trimetropim) + ceftiofur.
Cólica por torção gástrica: Em um “deslocamento”, uma parcela do intestino
moveu-se para uma posição anormal no abdômen, sendo necessário a intervenção
cirúrgica.
Todas as cólicas abdominais são consideradas como emergências médicas, caso
não tratadas rapidamente o equino pode vir a óbito.
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Apresento este relatório com o intuito de descrever o que foi abordado na oitava
aula prática da disciplina Prática Veterinária Simuladas em Grandes Animais realizada no
dia 17/10/2022, ministrado pelo professor Wagner Feringer no laboratório no campus
Vergueiro da universidade Nove de Julho.
O conteúdo aplicado nesta aula foi sobre o sistema digestório bovino e afecções
que o acometem, como cetose, indigestão vagal, reticulo peritonite e descolamento de
abomaso. Em seguida a sala foi dividida em grupos para apresentarmos os temas
abordados.
8.1 Cetose
A cetose é uma doença metabólica causada por um balanço energético negativo
(BEN) devido à alta demanda na produção do leite, ocasionando no acúmulo de corpos
cetônicos nos tecidos e fluidos corporais. Ocorre entre o 8° ao 60° dia pós-parto,
acometendo vacas na fase de lactação e alta produção.
Classificada por cetose primaria e secundaria: A cetose primária ocorre devido ao
BEN, ingestão de alimentos cetogênicos, principalmente silagens ricas em ácido butírico,
dietas mal balanceadas, com excesso de oleaginosas, baixos teores de fibra e elevados
níveis de extrato etéreo não tendo interferência de outras enfermidades. E cetose
secundaria ocorre em consequência de outra doença como mastites, hipocalcemia,
deslocamento de abomaso, retenção de placenta e outros distúrbios no período de
transição. Nesses estados fisiológicos, se deprime mais ainda o consumo de alimentos,
resultando em alterações no metabolismo de carboidratos.
Os sinais clínicos incluem baixa produção de leite durante vários dias e perda de
apetite. Durante esse período de baixa produção é possível classificar os sinais clínicos
como cetose clínica e subclínica. Cetose clínica tem a presença de corpos cetônicos em
leite, urina e sangue, e a vaca apresenta fezes secas e escuras, sinais vitais normais,
depressão leve a moderada e, as vezes relutância a andar. Já a cetose subclínica o animal
permanece normal sem sinal clínico evidente, porém, os níveis de corpos cetônicos estão
altos.
A cetose é medida pelo monitoramento da BHBA (beta- hidroxibutirato Mililitros/
litro de sangue) no terceiro, sétimo e décimo segundo dia após o parto, coletando uma
amostra de sangue da ponta do rabo ou pela veia caudal, utilizando medidores e fitas
próprias para este fim.
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Apresento este relatório com o intuito de descrever o que foi abordado na nona
aula prática da disciplina Prática Veterinária Simuladas em Grandes Animais realizada no
dia 24/10/2022, ministrado pela professora Luciana Sartori no laboratório no campus
Vergueiro da universidade Nove de Julho.
O conteúdo aplicado nesta aula foi sobre anatomia do casco bovino utilizando
uma peça da canela para baixo, patologias relacionadas, aplicação de medicação IV. Uma
breve abordagem sobre a anatomia podal foi realizada com o intuito de melhor
entendimento sobre o que iriamos abordar em aula.
As afecções podais são uma das possíveis causas de descarte de animais, causando
prejuízos para a produção, além dos gastos com medicamentos, diminuição da produção de
leite, e aumento de mão de obra para o tratamento.
Entre as transformações, dados mostram a grande migração para sistemas
confinados de produção, o que gera uma maior concentração de animal por área utilizada,
aumentando consequentemente a quantidade de dejetos e dificultando a higiene dos locais.
Essa intensificação da produção promove maior dificuldade de manejo e desafios
ambientais como a aparição de problemas de casco.
Quer se trate do membro torácico quer do membro pélvico as porções distais
possuem uma estrutura semelhante pelo que se utilizam as mesmas designações nas duas
extremidades, sendo elas: canela, boleto, quartela/travadoura/miúdo, coroa, unhas,
taipa/muralha e ranilha/forquilha.
As afecções são reconhecidas pela forma que se apresentam, e podem ser
primarias ou secundarias, sendo dermatite digital, interdigital e laminite primarias. Úlcera
de sola, abcessos podais, erosão de talão secundarias.
Dermatite digital
Ulceração superficial, localizada geralmente na pele plantar da quartela entre os
talões e em contato direto com a coroa. É causado por bactérias e a falta de higiene e
humidade favorecem o aparecimento da lesão.
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10.Mastite
Apresento este relatório com o intuito de descrever o que foi abordado na decima
aula prática da disciplina Prática Veterinária Simuladas em Grandes Animais realizada no
dia 31/10/2022, ministrado pela professora Luciana Sartori no laboratório no campus
Vergueiro da universidade Nove de Julho.
O conteúdo abordado nesta aula foi sobre a mastite. Uma breve explicação sobre o
que é mastite e seu cuidados foi comentado antes de realizarmos o teste CMT e
apresentação por grupo sobre cada tipo de mastite.
A mastite é a principal doença em bovinos leiteiros. Ela é uma reposta
inflamatória do tecido do úbere da glândula mamária, causada por trauma físico ou
infecções por microrganismos, isso faz com que ocorra a diminuição na produção do leite.
Diversos microrganismos, representados principalmente por bactérias, vírus, algas e
fungos, estão envolvidos na mastite, tornando sua etiologia e epidemiologia complexas.
Podendo ser subdivida em dois tipos de mastite: clinica e subclínica. A mastite
clínica possui sintomas aparentes, como inflamação no úbere e nos tetos, mudanças na
composição do leite (grumos, pus, quantidade), perda de apetite, febre, queda na produção
de leite etc. E se classifica em 3 graus: grau 1 (alteração no leite); grau 2 (alteração no leite
e inflamação); grau 3 (alteração no leite, inflamação nos tetos e animal prostrado).
Enquanto na mastite subclínica o animal permanece “normal” sem nenhum sintoma
aparente.
Fatores que predispõe a aparição de mastite são quantidades de leite produzido
(quanto mais ordenhas, maior é a chance de contaminação). Mastite subclínica por não
apresentar sintomas, a disseminação é rápida e silenciosa. O ambiente é uma causa
bastante comum, sem higiene propaga a doença (ecoli, Staphylococcus/Streptococcus),
ordenhadeiras precisam ser higienizadas a cada animal para não ocorrer transmissão
cruzada. Imunidade do animal sempre deve estar em dia, a mastite pode ser uma infecção
secundaria pela imunossupressão da infecção primaria.
Doenças nas tetas podem ter lacerações, vazamento de tetas, lesões cutâneas,
obstrução membranosa, anomalias congênitas e obstrução da cisterna. Para a vaca não se
deitar ao amamentar o bezerro ou ser ordenhada, é realizado alimentação logo após. É
comum observar em uma fazenda, de 10 vacas com mastite, 3 serão clínicas e 7
subclínicas.
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11.Sistema cardiorrespiratório
Apresento este relatório com o intuito de descrever o que foi abordado na decima
primeira aula prática da disciplina Prática Veterinária Simuladas em Grandes Animais
realizada no dia 07/11/2022, ministrada pela professora Luciana Sartori no laboratório no
campus Vergueiro da universidade Nove de Julho.
O conteúdo aplicado nesta aula foi sobre sistema cardiorrespiratório e doenças
relacionadas. Aula com intuito de ensinar o entendimento sobre auscultação em grandes
animais e assim identificar a causa do que esta deteriorando a saúde do animal.
Figura 1. (C) bezerro com a boca aberta e salivação intensa evidenciando dispneia
acentuada. (D) Bezerro apresentando dispneia e tosse evidenciados pela exposição da
língua e arqueamento do dorso.
https://www.scielo.br/j/pvb/a/WMqPF9RJSnCMYhQDsFpb4Kg/?lang=pt#
ectopia cardíaca
persistência do arco aórtico
A insuficiência cardíaca congestiva (ICC) é definida pela redução da eficiência de
bombeamento cardíaco associada a sobrecarga de pressão ou volume. As principais causas
são endocardites, pericardites, miocardites, alterações degenerativas ou neoplásicas do
miocárdio.
Sinais clínicos ICC direita (insuficiência em bombear sangue do lado direito) são:
edema subcutâneo na região peitoral, abaixo da mandíbula e ao longo da parte ventral além
de cansaço físico e dificuldade respiratória.
Sinais clínicos da ICC esquerda (insuficiência em bombear sangue do lado
esquerdo) são: jugular ingurgitada, sons cardíacos irregulares e edema subcutâneo,
principalmente de barbela e peito
Foi realizado em sala uma atividade sobre manejo tanto de equinos e bovinos, em
como promover saúde e evitar essas afeções, sendo citado sobre endocardite e pericardite.
A endocardite é definida como alterações valvulares degenerativas em decorrência
de processo infeccioso (abcesso podais, rumenite, abcessos reticulares, afecções
respiratórias, afecções TGI) levando a uma bacteremia e então a endocardite. Seus
sinais clínicos envolvem anorexia, perda de peso, febre, claudicação, tosse,
pneumonia, sopro e taquicardia. Seu tratamento e prevenção consiste de acordo com
o tempo surgimento/duração e gravidade da doença.
12.Sutura
Apresento este relatório com o intuito de descrever o que foi abordado na decima
segunda aula prática da disciplina Prática Veterinária Simuladas em Grandes Animais
realizada no dia 21/11/2022, ministrada pela professora Luciana Sartori no laboratório no
campus Vergueiro da universidade Nove de Julho.
O conteúdo abordado nesta aula foi sobre sutura e os tipos de suturas utilizando
peças de língua bovina, couro bovina e pele sintética. Foi abordado o conteúdo para assim
então iniciar as práticas.
Suturas são manobras realizadas para a união do tecido com a finalidade de
retornar a anatomia funcional, exigindo conhecimento da técnica, dos fios e de suas
aplicações em cada tipo de tecido. Sendo realizada em feridas limpas (assepsia adequada),
bordas regulares, boa captação das bordas e hemostasia. Não é recomendado iniciar a
sutura pelo meio da incisão/ferida e sim pelas “pontas” e, nem em tecido necrosado.
Sutura interrompida simples os fios são fixados separadamente, podendo variar a
tensão de acordo com a necessidade em cada ponto. É considerada mais segura, já que o
rompimento de um ponto não inviabiliza a sutura toda. Mas como desvantagens a
elaboração é mais lenta e trabalhosa.
https://www.sanarmed.com/suturas-principios-basicos
Sutura Continua Simples (Kurschner) o fio é passado do início ao fim sem
interrupções. É uma sutura de execução mais rápida. É mais hemostática, tendo a mesma
tensão em todo percurso da sutura. O rompimento de um ponto pode comprometer toda a
sutura.
https://www.sanarmed.com/suturas-principios-basicos
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Sutura em “X” ou cruzado é realizado para que fique duas alças cruzadas. Esse
ponto aumenta a superfície de apoio de uma sutura para hemostasia ou aproximação.
https://www.sanarmed.com/suturas-principios-basicos
Sutura horizontal em “U” (Wolff) É usado para produzir hemostasia e em suturas
com alguma tensão (como cirurgia de hérnias), que impede a captação perfeita das bordas.
https://blog.portaldomedico.com/tipos-de-suturas-que-estudantes-de-medicina-
devem-conhecer/
Foi disponibilizado pela universidade kit de sutura com agulha, fios cirúrgicos,
porta agulha, pinça de dissecação, bisturi e porta bisturi. E executado as suturas em “X” e,
sutura continua simples em pele artificial e na peça de língua bovina.