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UNIVERSIDADE DE MARÍLIA
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

RELATÓRIO DE MONITORIA EM CLÍNICADE EQUINOS


RELATO DE CASO: FERIDA LACERANTE

LUCAS MODANEZ CAMPANA

MARÍLIA
2023
1

LUCAS MODANEZ CAMPANA

RELATÓRIO DE MONITORIA EM CLÍNICA DE EQUINOS


RELATO DE CASO: FERIDA LACERANTE

Relatório de conclusão do segundo


semestre de monitoria em clínica de equinos,
realizado no hospital veterinário de grandes
animais da Universidade de Marília – UNIMAR
como requisito parcial para obtenção de horas
complementares no curso de Medicina
Veterinária, sob orientação do Prof. Charles
Alexandre Fachini.

MARÍLIA
2023
1

LUCAS MODANEZ CAMPANA

RELATÓRIO DE MONITORIA EM CLÍNICA DE EQUINOS

Relatório de conclusão do segundo semestre de monitoria em Clínica de


Equinos realizado no Hospital Veterinário de Grandes Animais da Universidade de
Marília – UNIMAR como requisito parcial para obtenção de horas complementares na
graduação do curso de Medicina Veterinária, sob orientação do Prof. Charles
Alexandre Fachini.
Carga Horaria Semestral: 592 horas

Orientador: Prof. CharlesAlexandre Fachini

Orientado: Lucas Modanez Campana

Coordenador: Prof. Dr. Fabio Fernando Ribeiro Manhoso

MARÍLIA
2023
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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Ambulatório clínico e cirúrgico de grandes animais ................................................... 9


Figura 2: Estrutura interna do hospital, centro cirúrgico ........................................................... 9
Figura 3: Embarcador/desembarcador e redondel ................................................................. 10
Figura 4: Balança para grandes animais ................................................................................ 10
Figura 5: Tronco de contenção para bovinos ......................................................................... 11
Figura 6: Galpão com baias laterais grandes e centrais pequenas ........................................ 11
Figura 7: Baia para armazenamento de ração e utensílios de manejo................................... 12
Figura 8: Entrada do Laboratório de Biotecnologia da Reprodução ....................................... 12
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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Casuística de bovinos no mês de fevereiro. ............................................................ 13


Tabela 2: Casuística de equinos no mês de fevereiro. ........................................................... 13
Tabela 3: Casuística de ovinos no mês de fevereiro. ............................................................. 13
Tabela 4: Casuística de bovinos no mês de março. ............................................................... 14
Tabela 5: Casuística de equinos no mês de março. ............................................................... 14
Tabela 6: Casuística de camelídeos no mês de março. ......................................................... 14
Tabela 7: Casuística de suínos no mês de março. ................................................................. 15
Tabela 8: Casuística de bovinos no mês de abril.................................................................... 15
Tabela 9: Casuística de equinos no mês de abril. .................................................................. 15
Tabela 10: Casuística de suínos no mês de abril.................................................................... 16
Tabela 11: Casuística de ovinos no mês de abril.................................................................... 16
Tabela 12: Casuística de bovinos no mês de maio................................................................. 16
Tabela 13: Casuística de equinos no mês de maio. ............................................................... 16
Tabela 14: Casuística de ovinos no mês de maio. .................................................................. 17
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 7
2. CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE MONITORIA ........................................................ 8
3. CASUÍSTICA .................................................................................................................. 13
4. REVISÃO DE LITERATURA - FERIDA LACERANTE ................................................... 18
4.1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 18
4.2. CLASSIFICAÇÃO............................................................................................................ 18
4.3. TRATAMENTO................................................................................................................ 19
5. RELATO DE CASO ........................................................................................................ 21
5.1. IDENTIFICAÇÃO............................................................................................................. 21
1.1. ANAMNESE .................................................................................................................... 21
1.2. DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO .................................................................................. 21
2. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 23
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 24
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1. INTRODUÇÃO
O segundo semestre do programa de monitoria em Clínica de Equinos, foi
realizado no setor de Grandes Animais do Hospital Veterinário Profº Drº Vicente
Borelli, localizado na Avenida Higyno Muzzy Filho 1001, Campus Universitário na
cidade de Marília – SP e na Fazenda Experimental “Marcello Mesquita Serva”,
localizada no mesmo endereço. Realizou-se sob orientação do Prof. Charles
Alexandre Fachinni, graduado em Medicina Veterinária pela Universidade de
Marília e pelas aprimorandas em Clínica Médica, Cirurgia e Reprodução de
Grandes Animais M.V. Andressa Rozzetto Garcia e M.V. Maria Eduarda Cruz e
Silva.

A monitoria acadêmica é uma grande oportunidade, sendo um braço da


educação buscando ensino e aprendizado, consiste em atividades desenvolvidas
pelo estudante-monitor dentro da área escolhida, aproximando-o da prática. O
trabalho estimula o estudante a conhecer mais sobre a área, enriquecendo a sua
formação e obtendo experiências interessantes para seu futuro. O aluno monitor
recebe orientação de um professor e dos residentes, que supervisionam as
atividades realizadas, promovendo a cooperação entre discentes e docentes,
estimulando troca de conhecimentos. Durante o segundo semestre foram
desenvolvidas diversas atividades sob a supervisão dos residentes ou professora
orientadora, que contribuíram para o aprendizado prático, através do
acompanhamento dos casos.
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2. CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE MONITORIA


O hospital veterinário conta com uma estrutura capaz de desenvolver
diversos procedimentos, como ambulatório para atendimento clínico, centros
cirúrgicos, sala de diagnóstico por imagem, farmácia, laboratório de análises
clínicas, sala de necrópsia e laboratório de biotecnologia da reprodução.
A estrutura física do setor de Grandes Animais do Hospital Veterinário
da Universidade de Marília, é composta por um ambulatório clínico de grandes
animais, sendo a área de atendimento inicial, um centro cirúrgico contendo uma
sala de medicação pré-anestésica e uma sala de anestesia geral. Em frente ao
ambulatório clínico está situado o embarcador/desembarcador de animais,
seguido da balança, tronco de contenção para bovinos e um para equinos. O
hospital veterinário de grandes conta também com um grande galpão dividido
entre oito baias grandes, dispostas em quatro de cada lado, sendo quatro delas
utilizadas para armazenamento de maravalha, feno, alimentos e depósito de
materiais, as demais para acomodação dos pacientes. Ao centro do galpão
temos seis baias menores, de fácil visualização, destinada normalmente a
pequenos ruminantes e bezerros. Ao final do galpão temos mais um tronco de
contenção para equinos. Posterior ao galpão, estão situados os piquetes,
sendo quatro encontrados nos arredores do hospital veterinário de grandes
animais e três localizados ao outro lado da rua, próximo ao estacionamento.
Contamos também com o laboratório de biotecnologia da reprodução
localizado ao final do galpão de baias, onde são realizadas análises mais
simples, como OPG, micro hematócrito, entre outros.
Segue abaixo fotos da estrutura física do Hospital Veterinário de
Grandes Animais da Universidade de Marília:
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Figura 1: Ambulatório clínico e cirúrgico de grandes animais.


(FONTE: CAMPANA; 2023)

Figura 2: Estrutura interna do hospital, centro cirúrgico.


(FONTE: CAMPANA; 2023)
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Figura 3: Embarcador/desembarcador e redondel.


(FONTE: CAMPANA; 2023)

Figura 4: Balança para grandes animais.


(FONTE: CAMPANA; 2023)
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Figura 5: Tronco de contenção para bovinos.


(FONTE: CAMPANA; 2023)

Figura 6: Galpão com baias laterais grandes e centrais


pequenas (FONTE: CAMPANA; 2023)
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Figura 7: Baia para armazenamento de ração e


utensílios de manejo. (FONTE: CAMPANA; 2023)

Figura 8: Entrada do Laboratório de Biotecnologia da


Reprodução. (FONTE: CAMPANA; 2023)
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3. CASUÍSTICA
Tabela 1: Casuística de bovinos no mês de fevereiro.

Tabela 2: Casuística de bovinos no mês de fevereiro.

Tabela 3: Casuística de equinos no mês de fevereiro.

Tabela 4: Casuística de equinos no mês de fevereiro.

Tabela 5: Casuística de ovinos no mês de fevereiro.

Tabela 6: Casuística de ovinos no mês de fevereiro.


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Tabela 7: Casuística de bovinos no mês de março.

Tabela 8: Casuística de bovinos no mês de março.

Tabela 9: Casuística de equinos no mês de março.

Tabela 10: Casuística de equinos no mês de março.

Tabela 11: Casuística de camelídeos no mês de março.

Tabela 12: Casuística de camelídeos no mês de março.


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Tabela 13: Casuística de suínos no mês de março.

Tabela 14: Casuística de suínos no mês de março.

Tabela 15: Casuística de bovinos no mês de abril.

Tabela 16: Casuística de bovinos no mês de abril.

Tabela 17: Casuística de equinos no mês de abril.

Tabela 18: Casuística de equinos no mês de abril.


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Tabela 19: Casuística de suínos no mês de abril.

Tabela 20: Casuística de suínos no mês de abril.

Tabela 21: Casuística de ovinos no mês de abril.

Tabela 22: Casuística de ovinos no mês de abril.

Tabela 23: Casuística de bovinos no mês de maio.

Tabela 24: Casuística de bovinos no mês de maio.

Tabela 25: Casuística de equinos no mês de maio.

Tabela 26: Casuística de equinos no mês de maio.


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Tabela 27: Casuística de ovinos no mês de maio.


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4. REVISÃO DE LITERATURA - FERIDA LACERANTE


4.1. INTRODUÇÃO
A pele consiste em diversas funções como por exemplo: impedir o
organismo contra a ação de agentes externos (físicos, químicos e biológicos),
impedir a perda excessiva de líquidos, manter a temperatura corporal, sintetizar
vitamina D e também agir como membro dos órgãos dos sentidos. Quando
ocorre a descontinuidade do tecido epitelial, das mucosas ou de órgãos, as
funções básicas de proteção da pele ficam comprometidas. A ferida resultante
dessa descontinuidade pode ser devido a um fator extrínseco, como umtrauma.
Devido à ampla variedade de feridas e sua evolução, torna-se difícil
classificá-las de um único modo que incorpore todas as suas características
(KUMAR, 2007). Porém, as classificações utilizadas em ferimentos de diversas
origens incluem: ferida de primeira ou segunda intenção relacionada ao tipo de
cicatrização, aberta ou fechada de acordo com o tipo da ferida e quanto ao grau
de contaminação microbiana podendo apresentar-se como limpa ou
contaminada (AUER; STICK, 2012).
4.2. CLASSIFICAÇÃO
As feridas traumáticas ou também chamadas de lacerantes, são causadas
acidentalmente por um agente físico (frio, calor ou radiação), químico (iodo,
cosméticos, ácido sulfúrico) ou o mais comum, o mecânico (contenção,
perfuração ou corte).
A regeneração é a restauração perfeita da arquitetura do tecido pré-
existente, na ausência de formação de cicatriz, e embora seja o tipo ideal no
universo de cicatrização de feridas, ela só é observada no desenvolvimento
embrionário, organismos inferiores ou em determinados tecidos como ossos e
fígado. Na cicatrização de feridas a acurácia da regeneração é trocada pela
velocidade de reparo. A reparação de feridas passa pelas seguintes etapas
básicas: fase inflamatória, fase proliferativa (que incluem reepitelização,
síntese da matriz e neovascularização) e fase de maturação. (MFGS, 2008)
A fase inflamatória inicia-se no exato momento da lesão. O sangramento
traz consigo plaquetas, hemácias e fibrina selando as bordas da ferida, ainda
sem valor mecânico, mas facilitando as trocas. O coágulo formado estabelece
uma barreira impermeabilizante que protege da contaminação. Com a lesão
tecidual, há liberação local de histamina, serotonina e bradicinina que causam
vasodilatação e aumento de fluxo sanguíneo no local e, consequentemente,
sinais inflamatórios como calor e rubor. A permeabilidade capilar aumenta
causando extravasamento de líquidos para o espaço extracelular, e
consequente edema. (POLLOCK, 2011)
A fase proliferativa é composta de três eventos importantes que sucedem
o período de maior atividade da fase inflamatória: neo-angiogênese, fibroplasia
e epitelização. Esta fase caracteriza-se pela formação de tecido de granulação,
que é constituído por um leito capilar, fibroblastos, macrófagos, um frouxo
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arranjo de colágeno, fibronectina e ácido hialurônico. Esta fase inicia-se por


volta do 3º dia após a lesão, perdura por 2 a 3 semanas e é o marco inicial da
formação da cicatriz. (MFGS, 2008)
Na fase de maturação a ferida sofre um processo de contração, por meio
de um movimento centrípeto de toda a espessura da pele circundante,
reduzindo a quantidade e o tamanho da cicatriz desordenada. Este processo é
um importante aliado da cicatrização das feridas, principalmente nas abertas.
Porém, se ocorre de forma exagerada e desordenada causa defeitos cicatriciais
importantes por causa da diferenciação dos fibroblastos em miofibroblastos,
estimulados por fatores de crescimento (POLLOCK, 2011)
O processo de cicatrização pode ocorrer de duas formas: por primeira
intenção quando a união ou restauração da continuidade do tecido ocorre
diretamente sem que haja produção de tecido de granulação, e por segunda
intenção que ocorre quando há feridas que não podem ser suturadas cujos
bordos estão distantes e não permitem uma boa aposição devido à grande
perda de tecido e feridas infetadas/contaminadas (THEORET, 2004).

Figura 9 - Representação esquemática da cicatrização por primeira e por


segunda intenção (FONTE: MFGS, 2008)

4.3. TRATAMENTO
O tecido de granulação exuberante deve ser controlado, uma vez quando
se projeta acima das bordas da pele adjacente as feridas. Pode ser feito
extirpando a projeção com lâmina de bisturi. Embora este processo seja
cruento, a hemorragia geralmente é estancada com a compressão conferida
pela confecção de pensos. É ainda, aconselhada a utilização de torniquetes
proximais as feridas, conferindo menor sangramento e com isso, melhor
visualização do sítio cirúrgico (CARVALHO, 2013).
Alguns produtos alopáticos são empregados rotineiramente no tratamento
de feridas em equinos. A iodo-povidona é um agente anti-séptico, possui ação
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de amplo espectro contra bactérias, fungos, esporos, vírus, leveduras e


protozoários e são utilizadas para a limpeza de feridas, porém, devem ser
diluídas em soluções de cloreto de sódio a 0,9% para serem utilizadas (diluição
a 0,1%) pois em concentrações excessivas podem ser citotóxicas para os
neutrófilos e atrapalhar no processo cicatricial (STASHAK, 1994).
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5. RELATO DE CASO
5.1. IDENTIFICAÇÃO

Data de chegada 16/03/2023


Animal Xingu
Raça SRD
Sexo Macho
Peso 486kg
RG/HV 56/16

5.2. ANAMNESE
No dia 16 de março de 2023, um equino macho, SRD, pesando 486kg, fichaclínica
56/16, chamado Xingú foi encaminhado ao Hospital Veterinário da Universidade de
Marília.

Na anamnese o funcionário da Universidade de Marília relatou que o animal


tinha uma lesão lacerativa em região dequartela em membro posteiror direito. Animal
vive em piquete de tiffton na fazenda experimental da unimar junto com outros 3
cavalos. Vacinação e vermifugação não estavamem em dia.

Foi realizado o exame físico, no qual seu comportamento estava normal,


T°37,8; FC 28bat/min; FR 16mov/min; TPC 2’’; Grau de desidratação zero e mucosa
normocorada, linfonodos não reativos. Foi observado lesão lacerante em região
dequartela do membro posterior direito.

5.3. DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

O diagnóstico foi fechado como ferida lacerante em região de quartela em


membro posterior direito.

O animal recebeu cuidados no hospital veterinário, foi feito como tratamento


local a lavagem da ferida com água corrente, clorexedine degermante e bucha,
também foi utilizado agua oxigenada. Como tratamento tópico foi usado pomada
CMRVet e Spray de Prata.
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No dia 16/03 foi realizado como tratamento sistêmico: 10 ml de Flunexim


Meglumine (na dose de 1,1mg/kg) via intramuscular para auxílio na inflamação e
analgesia. Foi administrado 1 dose de soro antitetânico via intramuscular, além disso
foi realizado a administração de 2 frascos de pentabiótico - 40 ml (na dose de
25.000ui/kg) via intramuscular a cada 48 horas. Vacinação (raiva e lexington) e
vermifugação. Animal foi mantido em piquete, porém estava com muita lama devido as
chuvas.

No dia 17 de março foi feito o curativo da seguinte maneira: lavagem com


clorexidine degermante, enxague com clorexidine aquosa, secagem da ferida para
fechar com gaze banhada em clorexidine degermante, atadura e bandagem elástica
(vetrap). No dia 20/03 foi retirado o curativo para avaliação, foi feito limpeza e refizemos
o curativo da mesma forma anterior. No dia 30 foi retirado o curativo, foi feito limpeza
diária com clorexidine aquosa,CMRVet e Spray de Prata.

No dia 11 de abril foi observado aumento de volume na região da lesão


característico de tecido de granulação exuberante. Sendo assim realizamos curativo
com sulfato de cobre e deixamos fechado por 2 dias. Dpois de 2dias foi retirado o
curativo com sulfato de cobre e observou que teve regressão no tecido de granulação,
resolvemos deixar a ferida aberta, porém ralizando a limpeza diária com clorexidine,
CMRVet e Spray de Prata.

No dia 26 de abril foi observado edema em regiãode boleto e quartela do


membro afetado, sendo assim realizamos massagem diária com NGF-5 e manteve
alimpeza da ferida da mesma forma. Após a observar que o inchaço não teve melhora,
foi realizado raio-x para avaliação do local. No raio-x foi achado região de osteomielite.
Consequentemente o animal retornou ao tratamento, sendo ele: administração de
Minoxel na dose de 4mg/kg, totalizando 24ml por via intramuscular, SID, durante 21
dias.

O animal segue em tratamento no hospital veterinário e o prognóstico do


mesmo é bom. A ferida tem mostrado melhora a cada dia por conta da dedicação
diária com os curativos e observação da evolução do paciente.
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1. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante o período de monitoria, foi possível acompanhar a rotina do
hospital veterinário, tendo a oportunidade de acompanhar diversos
procedimentos clínicos e cirúrgicos, desde a discussão do caso até a prática.
Assim sendo uma oportunidade única que está contribuindo para minha vida
acadêmica e contribuirá para minha formação profissional como Médic
Veterinário.
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2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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