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SÃO PAULO
2023
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SUMÁRIO
I. RESUMO.......................................................................................................8
II. INTRODUÇÃO.............................................................................................9
IV. HEMATOLOGIA........................................................................................11
IV.I. VHS ...........................................................................11
IV.II.Tipagem sanguínea e fator Rh .................................12
IV.IV. Reticulócitos.............................................................14
V. COAGULOGRAMA....................................................................................15
V.I. TP.....................................................................................15
V.I. TTPA....................................................................15
VI. BIOQUÍMICA...................................................................................16
VI.III. Ureia..........................................................................................17
VI.IV. Creatinina...............................................................................17
VII. IMUNOLOGIA............................................................................................17
VII.III. HIV...........................................................................................18
XI. PARASITOLOGIA............................................................................................21
XIII. CONCLUSÃO..........................................................................................22
XIV. ILUSTRAÇÕES........................................................................................22
I. RESUMO
II. INTRODUÇÃO
Com o diretor técnico Dr. Bruno Oliva CRBM 22.236. O campo é composto pela
recepção que contém a sala de espera, sala de coleta, estoque, copa, setor administrativo
e área técnica.
IV. HEMATOLOGIA
A hematologia é uma área da medicina que cuida e estudo de doenças relacionadas
ao sangue, e aos demais órgãos hematopoiéticos que os caracterizam. O sangue é um
tecido líquido de suma importância para o sistema humano, sendo essencial para o
transporte de oxigênio, hormônios, glóbulos brancos, plaquetas e diferentes substâncias
do corpo.
A coleta para este setor é feita no tubo contendo anticoagulante EDTA e a amostra
deve ser homogeneizada antes da realização dos exames para não ocorrer alterações
similares. No laboratório, realizamos os seguintes exames: VHS (velocidade de
hemossedimentação), ABO (tipagem sanguínea), Hemograma, e Reticulocitos
IV.I. VHS
O teste VHS mede a taxa de separação de glóbulos vermelhos e plasma sob a ação da
gravidade. Assim, a formação de proteínas que reduzem a viscosidade sanguínea pode
identificar processos inflamatórios que geram alto o VHS. No entanto, este teste
altamente sensível não pode determinar a localização ou a gravidade da inflamação ou
infecção. Os limites do teste VHS variam para homens, mulheres ou crianças. Nos
homens, o ideal é de até 15 mm em 1 hora. Até 20mm em 2 horas. Para mulheres, o
resultado ideal é de até 20mm em 1 hora e 25mm em 2 horas. Em crianças, o valor do
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teste de VHS deve estar entre 3 e 13 mm. Para SCS, o procedimento de teste consiste em
homogeneizar completamente a amostra, inserir uma pipeta Westergreen no tubo de
coleta e aspirar o sangue até a marca zero. Em seguida, a pipeta deve ser inserida no
suporte no modo vertical dentro de 60 min.
• Chapa Klein.
• salgadinhos;
• Centrifugar.
Se o fator Rh não agregar, o sangue deve ser lavado com soro fisiológico três vezes por
1 minuto a 1500 rpm.
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IV.III. HEMOGRAMA
Um hemograma completo é um teste feito para avaliar os três principais tipos de células
sanguíneas: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. É usado para diagnosticar
várias doenças, como anemia, infecções e leucemia. O hemograma é caracterizado por ser
um dos exames mais solicitados pelos médicos em um laboratório de Análises Clinicas.
Plaquetas:
A principal função das plaquetas é formar tampões de plaquetas para fins de
hemostasia. Sem plaquetas, múltiplos vazamentos espontâneos de sangue podem
ocorrer em pequenos vasos sanguíneos, o que pode afetar adversamente a saúde
humana.
O valor de referência das plaquetas no sangue é entre 150.000 a 450.000/ mm³.
Valores abaixo ou a cima da referência, devem ser investigados.
IV.IV. Reticulócitos
O exame de reticulócitos é usado para determinar se a medula óssea está produzindo
sangue adequadamente e se o sangue está atendendo às necessidades do corpo.
Materiais utilizados: amostras de sangue do paciente, tubos de ensaio, pipetas,
ponteiras, corante azul de cresil brilhante, lâminas, capilares, microscópio, banho-
maria.
Procedimento: Adicionar 100 μl da amostra do paciente e 100 μl do corante azul de
cresila ao tubo de ensaio, homogeneizar e deixar em banho-maria por 15 minutos.
Em seguida, pegue um lâmina e leia-o ao microscópio. As leituras devem ser feitas
em 5 campos com uma lente de
40x e finalmente divididas por 10. Valor de referência para adultos: 0,1-1,5%.
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V. COAGULOGRAMA
O coagulograma corresponde a um grupo de exames que é solicitado pela equipe
medicinal com a função de avaliar a atividade do processo de coagulação do sangue.
Este teste consiste em avaliar o tempo que o sangue leva para formar coágulos
secundários após ser exposto à tromboplastina cálcica, reagente utilizado no teste,
validando assim o funcionamento da via extrínseca da coagulação.
VI. BIOQUÍMICA
Na Bioquímica Clínica as concentrações das substâncias químicas (glicose, creatinina,
uréia e etc) presentes nas amostras biológicas (soro, plasma, urina e etc) são
identificadas e analisadas, em geral, por ESPECTROFOTOMETRIA. Com o uso de
reativos cromogênicos numa amostra biológica se produz uma determinada coloração e
o grau da intensidade da “cor” indicará a concentração da substância que está sendo
analisada através da leitura espectrofotométrica. Se faz necessário o uso de reagentes
específicos, cubeta para colocar a amostra e o aparelho de leitura.
2. Alcoolismo
V.III. Ureia
V.IV. Creatinina
VII. IMUNOLOGIA
Os exames do setor de imunologia no laboratório, são abordados como testes rápidos. E
nesses exames utilizamos como auxilio, os bulários que descrevem todo o procedimento
do teste.
VII.I. Hepatite C (HCV)
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Para o teste rápido, os materiais necessários são: dispositivo, diluentes, conta gota e soro
ou plasma do paciente. Deve-se adicionar 1 gota (25 µl) de reagente e 2 gotas de reagente
no poço 1 e aguarde a reação na tira deixar a reação por 15 minutos. Os resultados são
exibidos de acordo com a cor exibida na fita.
Positivo: é evidenciado duas linhas coloridas. Uma linha colorida está na região de
controle (C) e outra linha está na região de teste (T). A intensidade da linha na área de
teste indica que é positivo.
Negativo: As linhas coloridas são evidenciadas apenas na área de controle (C).
Soro ou Plasma - O sangue deve ser coletado assepticamente em tubos limpos sem
anticoagulante (soro) ou com anticoagulante (plasma). Separe o soro ou plasma do
sangue o mais rápido possível para evitar hemólise. Use apenas amostras não
hemolisadas.
PROCEDIMENTO DO TESTE:
1. Deve-se remover a tira do reagente
2. Separar a tubo juntamente com o tubo seco já centrifugado, obtido o soro.
3. Mergulhar a tira reagente verticalmente na amostra por pelo menos 15 segundos. E
logo após a imersão, aguardar por 15 minutos o resultado evidenciado na fita.
O VDRL é um teste não clonal que utiliza como antígeno a cardiolipina, normalmente
encontrada em níveis baixos no soro sanguíneo e elevada na sífilis. O VDRL é uma
reação de floculação muito sensível e de baixa especificidade. Ele testou positivo duas
semanas depois de ser diagnosticado com câncer. Falsos negativos podem ocorrer na
sífilis de início tardio. 1% a
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40% dos resultados de VDRL são falsos positivos: idosos, doenças autoimunes, malária,
mononucleose, brucelose, hanseníase hepatite, HIV, leptospirose, usuários de drogas,
outras infecções bacterianas, vacinas e gravidez.
O teste é realizado em uma placa de poços, com a auxílio de pipeta, ponteiras, solução
fisiológica 0,9%, reagente VDRL, soro do paciente, cronômetro e microscópico.
Inicialmente adiciona-se nos poços 2, 3 e 4, 50uL de solução fisiológica, em seguida,
será adicionado 50uL do soro do paciente nos poços 1 e 2. E logo após é feita uma
diluição seriada
Homogeneizar com a ponteira o 2º poço e transferir 50µL para o 3° poço
Homogeneizar com a ponteira o 3° poço e transferir 50µL para o 4° poço
Homogeneizar com a ponteira o 4° poço e desprezar 50μL.
Deve-se pipetar uma gota do reagente nos 4 poços e em seguida, sob uma
superfície plana, homogeneizar por 4 minutos a placa e após esse tempo, avaliar o
resultado da diluição no microscópio. Se houver aglutinação no primeiro poço, o
resultado é considerado positivo.
XI. PARASITOLOGIA
A parasitologia é o setor no laboratório de Análises Clinicas, que investiga os parasitas e
tratamento de suas causas. A rotina da Parasitologia ela é básica, utilizamos a técnica de
Hoffman para pesquisa de ovos, parasitas e protozoários nas fezes dos pacientes. É uma
técnica de sedimentação espontânea, por ação da gravidade.
Técnica:
1- Em um pequeno recipiente (como um copinho de dose, como mostrado na figura
acima) colocar um pouco de água e pequena porção de fezes. Homogeneizar bem com
auxílio de um palito de madeira para obter uma suspensão;
2- Transferir a suspensão de fezes para um copo cônico contendo água (um pouco menos
que a metade do copo), tendo o cuidado de passar previamente por uma peneira para a
obtenção de um filtrado de fezes;
3- Deixar em repouso de 2 a 24 horas;
4- Com o auxílio de uma cânula, retirar pequena porção do sedimento formado e transferir
para uma lâmina. Adicionar uma gota de lugol e analisar em microscópio óptico (objetiva
de 10 e 40x).
XII. URIANÁLISE
O setor de urianálise no laboratório de Análises Clínicas, é responsável pela avaliação por
meio de exames específicos distúrbios nos rins e trato urinário.
A coleta asséptica é o método usado para as amostras de urina. Outro exame que também
é solicitado para a avaliação urinária é a Uroculturas, nas quais as bactérias de uma
amostra de urina são cultivadas em um laboratório, são realizadas para diagnosticar uma
infecção do trato urinário (e bactérias especificas). As culturas não fazem parte da
urinálise de rotina. No SCS tínhamos muitas amostras que eram encaminhadas para o
laboratório de apoio para exames de uroculturas.
XII.I. Urina do tipo I
A pedido do médico, o exame EAS (Urina do tipo I) é realizado para avaliar os sistemas
urinário e renal. Ele prova ser um método eficiente para detectar problemas como
infecções do trato urinário, cálculos renais e insuficiência renal. Através deste teste, são
analisados parâmetros físicos e químicos da urina, bem como a presença de quaisquer
anomalias, tais como:
As características da fisicalidade incluem uma variedade de fatores, como a tonalidade de
um objeto, sua densidade e sua aparência geral.
Em relação aos componentes químicos, são levados em consideração os seguintes
aspectos: níveis de pH, concentração de nitritos, glicose, proteínas, cetonas, bilirrubinas
e urobilinogênio.Os componentes atípicos que podem ser encontrados em amostras
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XIV. ILUSTRAÇÕES.
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