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THAMIRES SILVA PESSOA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EXTRACURRICULAR


EM BIOMEDICINA

SÃO PAULO
2023
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RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO


EM ANÁLISES CLÍNICAS

Relatório individual apresentado junto ao curso de


Biomedicina da Universidade Cidade de São
Paulo, na área de concentração da Análises Clínicas
como requisito parcial para aprovação da disciplina
Estágio Supervisionado pela Dra Aline Aparecida
V. do Carmo Silva realizado no laboratório SCS
Medicina Diagnóstica no período de 06 de fevereiro
de 2023 a 28 de abril de 2023, em Análises
Clínicas, com carga horária de 320h, e pelo Dr.
Vinicius Aquila- CRBM1-468886 com a carga
horária de 180 horas durante o período de 02 de
maio a 13 de junho, realizado no Laboratório
AQUILA Diagnósticos, Pesquisas e Capacitação
em Saúde Ltda.orientado por Prof° Ma Catarina
Bertani e realizado pela aluna Thamires Silva
Pessoa.

SÃO PAULO 2023


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SUMÁRIO
I. RESUMO.......................................................................................................8

II. INTRODUÇÃO.............................................................................................9

III. APRESENTAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO.....................................10

IV. HEMATOLOGIA........................................................................................11
IV.I. VHS ...........................................................................11
IV.II.Tipagem sanguínea e fator Rh .................................12

IV.III. Hemograma .......................................................13

IV.IV. Reticulócitos.............................................................14

V. COAGULOGRAMA....................................................................................15

V.I. TP.....................................................................................15

V.I. TTPA....................................................................15

VI. BIOQUÍMICA...................................................................................16

VI.I. Glicemia em Jejum...................................................................16

VI.II. Hemoglobina Gilicada......................................................17

VI.III. Ureia..........................................................................................17

VI.IV. Creatinina...............................................................................17

VII. IMUNOLOGIA............................................................................................17

VII.I. HCV (Hepatite C)...................................................................17

VII.II. HBSAG (Hepatite B)..............................................................18

VII.III. HIV...........................................................................................18

VII.IV. Gonadotrofina Coriônica Humana (HCG ) ......................19


VII.V. Estudo Laboratorial de Doenças Venéreas (VDRL)................19
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VII.VI. Fator Reumatoide ...........................................................20

VII.VII. PCR ..............................................................................................20

XI. PARASITOLOGIA............................................................................................21

XII. URIANÁLISE .........................................................................................21


XII.I. Urina do tipo I.......................................................................22

XIII. CONCLUSÃO..........................................................................................22

XIV. ILUSTRAÇÕES........................................................................................22

XV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................25


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I. RESUMO

O presente relatório contém os métodos e as atividades realizadas durante o


período de Estágio Supervisionado em Análises Clínicas no laboratório SCS Medicina
Diagnóstica e no Laboratório AQUILA Diagnósticos, Pesquisas e Capacitação em Saúde
através da Universidade Cidade de São Paulo, onde realiza a internalização com os setores
de Hematologia, Imunologia, Parasitologia, Urinálise e Bioquímica e Microbiologia
Consiste em execuções de testes manuais, semi-manual, coleta e preparo juntamente das
técnicas de enfermagem, técnicas de laboratórios e biomédica.
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II. INTRODUÇÃO

O presente relatório foi criado e desenvolvido, conforme as atividades diárias


realizadas no campo de estágio, todo o contexto foi criado seguindo o POP (Procedimento
Operacional Padrão), bulários e os conhecimentos técnicos na qual foram compartilhados
por todos os envolvidos da área técnica. Análises clínicas é o nome dado à área da saúde
em que se coleta o material biológico do paciente para obter informações sobre o seu
estado de saúde. Em outras palavras os exames clínicos realizados em um laboratório
onde coletamos amostras como sangue, urina, fezes, etc; são considerados análises
clínicas.

Tudo registrado durante o a graduação me permitiu realizar essa interiorização para


melhorar o dia a dia do estágio. A graduação é o ponto de partida para a integração das
duas estruturações.
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III. APRESENTAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO

O SCS LABORATÓRIO é um laboratório que possui alguns pontos de coletas


mas o seu NTO (Núcleo Técnico-Operacional) fica localizado em Itaquera, sendo a única
unidade com área técnica. Mesmo sendo ser um laboratório amplo, o mesmo concentra
alguns exames para os laboratórios de apoio.

Com o diretor técnico Dr. Bruno Oliva CRBM 22.236. O campo é composto pela
recepção que contém a sala de espera, sala de coleta, estoque, copa, setor administrativo
e área técnica.

O Laboratório AQUILA Diagnósticos, Pesquisas e Capacitação em Saúde, é um


laboratório escola, criado e desenvolvido pelo Dr Vinicius Aquila, com ênfase no ensino,
logo, o mesmo não possui uma equipe técnica, mas seus colaboradores são professores
graduados em Biomedicina.
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IV. HEMATOLOGIA
A hematologia é uma área da medicina que cuida e estudo de doenças relacionadas
ao sangue, e aos demais órgãos hematopoiéticos que os caracterizam. O sangue é um
tecido líquido de suma importância para o sistema humano, sendo essencial para o
transporte de oxigênio, hormônios, glóbulos brancos, plaquetas e diferentes substâncias
do corpo.

Enquanto na hematologia abrangemos o sangue e seus estudos, por outro lado


temos a hemoterapia, que utiliza o sangue de maneira terapêutica por meio de transfusão
sanguínea.

A coleta para este setor é feita no tubo contendo anticoagulante EDTA e a amostra
deve ser homogeneizada antes da realização dos exames para não ocorrer alterações
similares. No laboratório, realizamos os seguintes exames: VHS (velocidade de
hemossedimentação), ABO (tipagem sanguínea), Hemograma, e Reticulocitos

IV.I. VHS

A taxa de hemácias é um exame de sangue que detecta inflamações e infecções no corpo,


mostrando tudo, desde resfriados a infecções e condições inflamatórias.

O teste VHS mede a taxa de separação de glóbulos vermelhos e plasma sob a ação da
gravidade. Assim, a formação de proteínas que reduzem a viscosidade sanguínea pode
identificar processos inflamatórios que geram alto o VHS. No entanto, este teste
altamente sensível não pode determinar a localização ou a gravidade da inflamação ou
infecção. Os limites do teste VHS variam para homens, mulheres ou crianças. Nos
homens, o ideal é de até 15 mm em 1 hora. Até 20mm em 2 horas. Para mulheres, o
resultado ideal é de até 20mm em 1 hora e 25mm em 2 horas. Em crianças, o valor do
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teste de VHS deve estar entre 3 e 13 mm. Para SCS, o procedimento de teste consiste em
homogeneizar completamente a amostra, inserir uma pipeta Westergreen no tubo de
coleta e aspirar o sangue até a marca zero. Em seguida, a pipeta deve ser inserida no
suporte no modo vertical dentro de 60 min.

IV.II. Tipagem sanguínea e fator Rh

A superfície dos glóbulos vermelhos contém várias proteínas chamadas antígenos ou


aglutinogênios. Esses antígenos são denominados A, B, AB e O. As incompatibilidades
sangue-sangue ocorrem quando há diferenças nas proteínas presentes na superfície das
hemácias do doador e do receptor. O sangue é classificado como tipo A se o antígeno A
estiver presente na superfície dos glóbulos vermelhos. O sangue é classificado como tipo
B se houver um antígeno B na superfície dos glóbulos vermelhos. O sangue é classificado
como tipo AB quando há antígenos A e B na superfície dos glóbulos vermelhos. Se nem
os antígenos A nem B estiverem presentes na superfície dos glóbulos vermelhos, o sangue
é classificado como tipo O (ou tipo zero). Os materiais usados são:

• Chapa Klein.

• Pipeta de 100 µl.

• salgadinhos;

• Reagentes anti-A, anti-B e anti-D.

• Amostras de pacientes coletadas em tubos de EDTA.

• tubos de ensaio com solução salina

• Centrifugar.

Método: Adicione 50 μl de sangue a 3 poços de uma placa Kline, adicione 1 gota de


reagente anti-A ao primeiro poço, reagente anti-B ao segundo poço e reagente anti-D ao
segundo poço; Homogeneizar com movimentos leves. A presença de agregados dentro de
um poço indica o tipo correspondente a esse paciente em particular.

Se o fator Rh não agregar, o sangue deve ser lavado com soro fisiológico três vezes por
1 minuto a 1500 rpm.
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IV.III. HEMOGRAMA

Um hemograma completo é um teste feito para avaliar os três principais tipos de células
sanguíneas: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. É usado para diagnosticar
várias doenças, como anemia, infecções e leucemia. O hemograma é caracterizado por ser
um dos exames mais solicitados pelos médicos em um laboratório de Análises Clinicas.

No SCS possui um dispositivo automatizado da marca de Nikon Holden, que realiza


a dosagem do sangue através da inserção do tubo de EDTA homogeneizado na entrada
do equipamento, e logo, a partir dessa introdução, o mesmo realiza a leitura do sangue
do paciente. Existem alguns parâmetros de suma importância na avaliação de um
hemograma, e logo, qualquer alteração no resultado do mesmo deve-se realizar um
esfregaço sanguíneo que consiste em avaliar as alterações apontadas pela máquina.

Glóbulos vermelhos (eritrócitos): são chamados de glóbulos vermelhos e são


formados na medula óssea por um processo conhecido como eritropoiese, um processo
no qual os eritroblastos se multiplicam e amadurecem. O tempo de residência dos
glóbulos vermelhos no sangue é de 120 dias. Eles aparecem como corpos bicôncavos
circulares de tamanho uniforme. Sua principal função é transportar oxigênio, além de
transportar dióxido de carbono dos tecidos para os pulmões. Essa função é mediada pela
hemoglobina, que compõe aproximadamente 95% das proteínas presentes nas hemácias.

 VCM: Classifica quanto ao tamanho dos eritrócitos.


 HCM: Quantidade média de hemoglobina presente em cada eritrócito.
 CHMC: Peso médio de hemoglobina baseado em um volume de eritrócitos.
 RDM: Variação no tamanho das hemácias.
O Leucograma é uma fração do Hemograma que realiza a avaliação dos leucócitos,
que são as células responsáveis pela defesa do organismo. Ele é um indicativo de
Neutrófilos, Segmentados, Monócitos, Basófilos, Eosinófilos e Linfócitos presentes
no sangue.
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Os valores aumentados dos leucócitos pode ser um indicativo de combate a alguma


infecção. O contrário, conhecido como leucopenia, pode ser causado por
medicamentos ou por quimioterapia.
Tipo de glóbulo branco Porcentagem normal
Neutrófilo 55,0 a 73,0 %
Linfócito 20,0 a 40,0 %
Eosinófilo 1,0 a 4,0 %
Monócito 2,0 a 8,0 %
Basófilo 0,5 a 1,0 %

Plaquetas:
A principal função das plaquetas é formar tampões de plaquetas para fins de
hemostasia. Sem plaquetas, múltiplos vazamentos espontâneos de sangue podem
ocorrer em pequenos vasos sanguíneos, o que pode afetar adversamente a saúde
humana.
O valor de referência das plaquetas no sangue é entre 150.000 a 450.000/ mm³.
Valores abaixo ou a cima da referência, devem ser investigados.

IV.IV. Reticulócitos
O exame de reticulócitos é usado para determinar se a medula óssea está produzindo
sangue adequadamente e se o sangue está atendendo às necessidades do corpo.
Materiais utilizados: amostras de sangue do paciente, tubos de ensaio, pipetas,
ponteiras, corante azul de cresil brilhante, lâminas, capilares, microscópio, banho-
maria.
Procedimento: Adicionar 100 μl da amostra do paciente e 100 μl do corante azul de
cresila ao tubo de ensaio, homogeneizar e deixar em banho-maria por 15 minutos.
Em seguida, pegue um lâmina e leia-o ao microscópio. As leituras devem ser feitas
em 5 campos com uma lente de
40x e finalmente divididas por 10. Valor de referência para adultos: 0,1-1,5%.
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V. COAGULOGRAMA
O coagulograma corresponde a um grupo de exames que é solicitado pela equipe
medicinal com a função de avaliar a atividade do processo de coagulação do sangue.

V.I. Tempo de Protrombina (TP)

A protrombina, também conhecida como fator de coagulação II, é uma proteína


que é ativada durante o processo de coagulação e tem como função facilitar a conversão
do fibrinogênio em fibrina, formando assim o coágulo sanguíneo ou terminal das
plaquetas.

Este teste consiste em avaliar o tempo que o sangue leva para formar coágulos
secundários após ser exposto à tromboplastina cálcica, reagente utilizado no teste,
validando assim o funcionamento da via extrínseca da coagulação.

Esse processo normalmente leva de 10 a 14 segundos.

Materiais Utilizados p/ TP e TTPA:


• Tubos de ensaio;
• Reagentes;
• Banho Maria;
• Esfera de aço;
• Estantes;
• Amostra do paciente em tubo contendo citrato;
• Cronometro.

O procedimento do exame é delicado porque utilizamos o cronometro para


realizar a avaliação. Deve-se adicionar 100uL do plasma no tubo de ensaio juntamente
com a esfera de aço e deixar ao banho maria por 1:30min, Logo após deve-se adicionar
ao plasma 200uL do reagente e homogeneizar até que coagule juntamente com a esfera
de aço, esse tempo deve ser cronometrado até que se atinge o valor de referência, ou
caso tenha alterações, deve-se evidenciar.

V.II.. Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado (TTPA)


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O exame de TTPA também é utilizado para se avaliar a funcionalidade da coagulação


sanguínea, logo, a via intrínseca da cascata da coagulação. Em caso de resultado
alterado, descartar possibilidade de interferência analítica, como exemplo: hemólise,
volume inadequado, presença de cogulo. Descartadas essas hipóteses, prosseguir
verificando; - Se os resultados estão adequados com os outros testes do coagulograma;
- Se o paciente possui resultado anterior compatível. Valor de referência é de 30 a 40
segundos.

 No banho maria a 37 C, incubar o CaCl e o plasma do paciente;


 Em um tubo de ensaio, devidamente identificado, inserir uma esfera
metálica;
 Pipetar neste tubo 100uL de Cefalina + 100 pL da amostra do paciente,
incubar por 2min e 30seg;
 Adicionar neste, mais 100 uL do cálcio.
 Acionar imediatamente o cronômetro;
 Homogeneizando horizontalmente o tubo, parar cronômetro quando a
esfera ficar coagulada juntamente ao plasma.

VI. BIOQUÍMICA
Na Bioquímica Clínica as concentrações das substâncias químicas (glicose, creatinina,
uréia e etc) presentes nas amostras biológicas (soro, plasma, urina e etc) são
identificadas e analisadas, em geral, por ESPECTROFOTOMETRIA. Com o uso de
reativos cromogênicos numa amostra biológica se produz uma determinada coloração e
o grau da intensidade da “cor” indicará a concentração da substância que está sendo
analisada através da leitura espectrofotométrica. Se faz necessário o uso de reagentes
específicos, cubeta para colocar a amostra e o aparelho de leitura.

VI.I. Glicemia em Jejum

Um dos exames mais requisitados a fim de verificar a homeostase da glicose.

 Coleta realizada com 8 horas de jejum e em fluoreto (diminui consumo do análito


pela parte celular). VR: <100 mg/dL
 Interpretação: >126 mg/dL: Diabetes >100 a <126 mg/dL: tolerância diminuída
Casual > 200 mg/dL + sintomas: Diabetes
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 Hipoglicemia: Valores abaixo de 45 mg/dL para adulto. Valores abaixo de 40


mg/dL para o recém nascido.

1. Superdosagem de insulina no diabético;

2. Alcoolismo

V.II. Hemoglobina Glicada

 A glicose se combina com a Hb quase irreversivelmente e, deste modo, a HbA1c


avaliará a concentração plasmática média dos 2 a 3 meses.
 O resultado do teste de HbA1c é indicador da qualidadedo tratamento do
diabetes.
 Pode apresentar valores normais em pacientes com GJ>126 mg/dL.
 Segundo ADA: > 6,5% é diabético

V.III. Ureia

 Principal fonte de excreção do nitrogênio.


 É um composto nitrogenado sintetizado no fígado a partir do catabolismo das
proteínas
 Pode ser avaliada no soro e urina 24hs
 Jejum 8 horas

Apesar de ser um marcador da função renal, é considerada menos eficiente do que a


Creatinina pelos diferentes fatores não-renais que podem afetar sua concentração.

V.IV. Creatinina

Avalia principalmente a taxa de filtração glomerular.

 É um composto nitrogenado não proteico derivado da desfosforilação da


creatina-P no músculo.
 Dependente também da massa muscular, idade e gênero.

VII. IMUNOLOGIA
Os exames do setor de imunologia no laboratório, são abordados como testes rápidos. E
nesses exames utilizamos como auxilio, os bulários que descrevem todo o procedimento
do teste.
VII.I. Hepatite C (HCV)
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O teste do HCV é utilizado para realizar a avaliação qualitativa do antígeno de superfície


da Hepatite C.

Para o teste rápido, os materiais necessários são: dispositivo, diluentes, conta gota e soro
ou plasma do paciente. Deve-se adicionar 1 gota (25 µl) de reagente e 2 gotas de reagente
no poço 1 e aguarde a reação na tira deixar a reação por 15 minutos. Os resultados são
exibidos de acordo com a cor exibida na fita.
Positivo: é evidenciado duas linhas coloridas. Uma linha colorida está na região de
controle (C) e outra linha está na região de teste (T). A intensidade da linha na área de
teste indica que é positivo.
Negativo: As linhas coloridas são evidenciadas apenas na área de controle (C).

VII.II. Antígeno de Superfície de Hepatite B (HBsAg)

A hepatite B, como as demais classificações é um problema de saúde pública, que atinge


o fígado, levando a alterações no seu funcionamento. Em sua grande maioria, aparece
como uma infecção silenciosa e que progride com o tempo os seus sintomas. Os
sintomas quando presentes, podem se manifestar como: cansaço, febre, mal-estar,
tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes
claras.
O teste consiste no uso de dispositivos, pipetas, diluentes de amostra e amostras de
pacientes. As amostras de soro ou plasma são colocadas 3 gotas (75 µl) no poço 1 do
dispositivo e deixadas reagir na tira. Para amostras de sangue total, adicione 3 gotas (75
µL) e 1 gota de diluente ao poço 1 e deixe a reação por 15 minutos. Os resultados são
exibidos de acordo com a cor exibida na fita.
Positivo: é evidenciado duas linhas coloridas. Uma linha colorida está na região de
controle (C) e outra linha está na região de teste (T). A intensidade da linha na área de
teste indica que é positivo.
Negativo: As linhas coloridas são evidenciadas apenas na área de controle (C).
no poço 1 e aguarde a reação na tira deixar a reação por 15 minutos. Os resultados são
exibidos de acordo com a cor exibida na fita.
Positivo: é evidenciado duas linhas coloridas. Uma linha colorida está na região de
controle (C) e outra linha está na região de teste (T). A intensidade da linha na área de
teste indica que é positivo.
Negativo: As linhas coloridas são evidenciadas apenas na área de controle (C).
VII.III. Imunodeficiência Humana (HIV 1/2)
O vírus da imunodeficiência humana (HIV) é o agente etiológico da Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida (AIDS).
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O teste consiste na utilização de um dispositivo, conta-gotas, diluente de amostra e a


amostra do paciente. Amostras de soro ou plasma deve-se colocar 1 gota (25uL) e 1 gota
do reagente no poço 1 e aguardar a reação na fita. Em caso de amostras de sangue total
deve-se colocar 2 gotas (50uL) e 2 gotas de diluente no poço 1, aguardar 10min a reação.
O resultado será indicado de acordo com coloração que aparecer na fita.
POSITIVO: Duas linhas coloridas irão aparecer. Uma linha colorida deve estar na região
do controle (C) e outra na região do teste (T). Qualquer intensidade da linha da região do
teste indica que está positivo.
NEGATIVO: Uma linha colorida irá aparecer na região do controle (C) somente.

VII.IV. Gonadotrofina Coriônica Humana (HCG)


A gonadotrofina coriônica humana é um hormônio glicoproteico comumente conhecido
como hCG que é produzido pela placenta durante a gravidez. Como esse hormônio é
exclusivo da gravidez, ele é usado para verificar essas condições. É um teste rápido capaz
de identificar a gravidez precocemente.
AMOSTRA:

Soro ou Plasma - O sangue deve ser coletado assepticamente em tubos limpos sem
anticoagulante (soro) ou com anticoagulante (plasma). Separe o soro ou plasma do
sangue o mais rápido possível para evitar hemólise. Use apenas amostras não
hemolisadas.
PROCEDIMENTO DO TESTE:
1. Deve-se remover a tira do reagente
2. Separar a tubo juntamente com o tubo seco já centrifugado, obtido o soro.
3. Mergulhar a tira reagente verticalmente na amostra por pelo menos 15 segundos. E
logo após a imersão, aguardar por 15 minutos o resultado evidenciado na fita.

VII.V. Estudo Laboratorial de Doenças Venéreas (VDRL) –

O VDRL é um teste não clonal que utiliza como antígeno a cardiolipina, normalmente
encontrada em níveis baixos no soro sanguíneo e elevada na sífilis. O VDRL é uma
reação de floculação muito sensível e de baixa especificidade. Ele testou positivo duas
semanas depois de ser diagnosticado com câncer. Falsos negativos podem ocorrer na
sífilis de início tardio. 1% a
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40% dos resultados de VDRL são falsos positivos: idosos, doenças autoimunes, malária,
mononucleose, brucelose, hanseníase hepatite, HIV, leptospirose, usuários de drogas,
outras infecções bacterianas, vacinas e gravidez.
O teste é realizado em uma placa de poços, com a auxílio de pipeta, ponteiras, solução
fisiológica 0,9%, reagente VDRL, soro do paciente, cronômetro e microscópico.
Inicialmente adiciona-se nos poços 2, 3 e 4, 50uL de solução fisiológica, em seguida,
será adicionado 50uL do soro do paciente nos poços 1 e 2. E logo após é feita uma
diluição seriada
 Homogeneizar com a ponteira o 2º poço e transferir 50µL para o 3° poço
 Homogeneizar com a ponteira o 3° poço e transferir 50µL para o 4° poço
 Homogeneizar com a ponteira o 4° poço e desprezar 50μL.

Deve-se pipetar uma gota do reagente nos 4 poços e em seguida, sob uma
superfície plana, homogeneizar por 4 minutos a placa e após esse tempo, avaliar o
resultado da diluição no microscópio. Se houver aglutinação no primeiro poço, o
resultado é considerado positivo.

VII.VI. Fator Reumatoide


O fator reumatoide é um anticorpo, sendo um anticorpo dado pela existência de
patologias, como por exemplo a artrite reumatoide; onde no seu diagnóstico há a presença
do fator reumatoide. Não é especifico apenas da AR, mas também de outras patologias
imunológicas.
O exame é feito com a coleta do tubo seco, e centrifugado para obtermos o soro do
paciente. Onde pode ser feito o teste do latex, waaler-rose ou testes automáticos.
No teste do látex, que foi no qual eu aprendi é feito da seguinte forma:
É adicionado 20ul de reagente específico e 20ul do soro para verificar se há a formação
de grumos após 5 minutos, o que é indicativo de fator reumatoide.
VII.VII. PCR
A proteína C reativa é um exame que serve para diagnosticar o estado da inflamação do
paciente. É um proteína produzida pelo fígado e é o principal marcador da fase aguda de
processos inflamatórios e de morte tecidual.
É um método rápido, e realizado através da coleta de sangue, mas é um método também
não especifico, porque como já mencionado, é pontua diversas patologias.
A tecnologia de aglutinação em látex é muito popular em laboratório clínico e pode ser
executada manualmente com a aglutinação detectada pela observação visual da formação
de grumos. Aonde é adicionado 20ul do reagente imuno-latex e 20ul do soro do paciente.
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XI. PARASITOLOGIA
A parasitologia é o setor no laboratório de Análises Clinicas, que investiga os parasitas e
tratamento de suas causas. A rotina da Parasitologia ela é básica, utilizamos a técnica de
Hoffman para pesquisa de ovos, parasitas e protozoários nas fezes dos pacientes. É uma
técnica de sedimentação espontânea, por ação da gravidade.
Técnica:
1- Em um pequeno recipiente (como um copinho de dose, como mostrado na figura
acima) colocar um pouco de água e pequena porção de fezes. Homogeneizar bem com
auxílio de um palito de madeira para obter uma suspensão;
2- Transferir a suspensão de fezes para um copo cônico contendo água (um pouco menos
que a metade do copo), tendo o cuidado de passar previamente por uma peneira para a
obtenção de um filtrado de fezes;
3- Deixar em repouso de 2 a 24 horas;
4- Com o auxílio de uma cânula, retirar pequena porção do sedimento formado e transferir
para uma lâmina. Adicionar uma gota de lugol e analisar em microscópio óptico (objetiva
de 10 e 40x).

XII. URIANÁLISE
O setor de urianálise no laboratório de Análises Clínicas, é responsável pela avaliação por
meio de exames específicos distúrbios nos rins e trato urinário.
A coleta asséptica é o método usado para as amostras de urina. Outro exame que também
é solicitado para a avaliação urinária é a Uroculturas, nas quais as bactérias de uma
amostra de urina são cultivadas em um laboratório, são realizadas para diagnosticar uma
infecção do trato urinário (e bactérias especificas). As culturas não fazem parte da
urinálise de rotina. No SCS tínhamos muitas amostras que eram encaminhadas para o
laboratório de apoio para exames de uroculturas.
XII.I. Urina do tipo I
A pedido do médico, o exame EAS (Urina do tipo I) é realizado para avaliar os sistemas
urinário e renal. Ele prova ser um método eficiente para detectar problemas como
infecções do trato urinário, cálculos renais e insuficiência renal. Através deste teste, são
analisados parâmetros físicos e químicos da urina, bem como a presença de quaisquer
anomalias, tais como:
As características da fisicalidade incluem uma variedade de fatores, como a tonalidade de
um objeto, sua densidade e sua aparência geral.
Em relação aos componentes químicos, são levados em consideração os seguintes
aspectos: níveis de pH, concentração de nitritos, glicose, proteínas, cetonas, bilirrubinas
e urobilinogênio.Os componentes atípicos que podem ser encontrados em amostras
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biológicas incluem uma variedade de substâncias, como sangue, bactérias, fungos e


protozoários. Além disso, outros elementos incomuns que podem estar presentes são
espermatozóides, filamentos de muco, cilindros e cristais.
Além disso, o exame de urina também examina a quantidade e a existência de células
epiteliais e leucócitos presentes na urina.
O processo de coleta de amostras de urina para análise pode ser feito em laboratório ou
em casa, sendo a primeira urina da manhã a amostra preferencial, excluindo o primeiro
jato. Antes de coletar a amostra, é essencial limpar a área íntima com água e sabão para
evitar que impurezas afetem a amostra. Para realizar uma análise adequada, é imperativo
que a amostra de urina seja transportada para o laboratório até duas horas após a coleta.
XIII. CONCLUSÃO
Ao longo de vários meses, a jornada em que embarquei, apresentou uma ocasião para
crescimento pessoal e profissional. Um aspecto integral de meu crescimento foi minha
assimilação contínua aos serviços oferecidos, o que facilitou experiências clínicas
excepcionais em meu respectivo campo de estágio. As equipes nas quais conheci tiveram
um papel significativo em meu crescimento, pois me senti totalmente integrada e
capacitada para implementar intervenções com autonomia.
Concluo dessa forma meu relatório e estágio em de Análises Clínicas.

XIV. ILUSTRAÇÕES.
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XV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


 POP SCS LABORATÓRIO
 https://www.scielo.br/?lng=pt
 https://www.mdsaude.com

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