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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIRB ALAGOINHAS

BACHARELADO EM BIOMEDICINA

Stella Dos Santos Figueredo

Relatório final do Estágio em Patologia Clínica l

Alagoinhas
2023
SUMÁRIO
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1 APRESENTAÇÃO GERAL.......................................................................................2
2 CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL.............................................................................4
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS.............................................................................6
3.1 Parametração........................................................................................................6

3.2 Setor de coleta......................................................................................................6

3.3 Setor de hamatologia...........................................................................................8

3.4 Setor de imunologia.............................................................................................9

3.5 Setor de bioquímica...........................................................................................14

4 IMPACTO DO ESTÁGIO NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL................................15

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................16
6 REFERÊNCIAS.......................................................................................................17
ANEXOS....................................................................................................................18

1 APRESENTAÇÃO GERAL

O relatório apresenta o estágio curricular supervisionado realizado no Laboratório LACLIMED, na cidade de Esplanada, estado da Bahia, no

período de Abril a Junho de 2023. O objetivo deste estágio em Patologia Clínica l é de realizar as tarefas de rotina no laboratório, observar a

rotina, especialmente nos setores de bioquímica, hematologia e imunologia, com a oportunidade de acompanhar todo o processo executado.

Imunologia é a ciência que estuda a imunidade ou estado de resistência de um organismo diante de estímulos antigênicos, bacterianos e tóxicos.

(CARVALHO, 2008). É constituído pelos componentes celular e humoral, que defendem o corpo contra microrganismos invasores, como

bactérias, vírus, parasitas e fungos, de como que seja suscetível a diferentes infecções prejudiciais ao corpo. (HENRY, 2012)
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Bioquímica clínica são para a avaliação dos distúrbios de histórico renal, hídrico, eletrolítico e acido básico, sendo os procedimentos mais

frequentes realizado nos laboratórios; em conjunto com os testes de triagem que são agrupados em um painel metabólico básico. (HENRY, 2012).

Hematologia é a ciência que estuda as células do sangue, órgãos hematopoéticos e a maneira pela qual essas células e órgãos são afetados

pelas doenças. (CARVALHO, 2008). Com o objetivo de qualificar e avaliar a morfologia das células sanguíneas; como hemácias, leucócitos e

plaquetas. De como que auxilia no diagnóstico de doenças de distúrbios de coagulação, anemias, infecções e inflamações. Entretanto os dados

clínicos, sexo e idade podem influenciar na interpretação do hemograma.

O Estágio Supervisionado visa fortalecer a relação teórica e prática baseado no princípio metodológico de que o desenvolvimento de

competências profissionais implica em utilizar conhecimentos adquiridos na vida acadêmica, profissional e pessoal. Sendo assim, o estágio

constitui-se em um instrumento importante para o conhecimento e integração do aluno na realidade social, econômica e do trabalho em sua área

profissional e destina-se à descrição das atividades desenvolvidas no estágio curricular em patologia clínica I, fazendo parte das exigências do

Curso de Biomedicina UNIRB.


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2 CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL

O estágio foi realizado no Laboratório de Análises C l í nicas, LACLIMED, tendo sua sede localizada em Esplanada no estado da Bahia, CEP

48.370-000, CNPJ: 14.304.588/0001-8, situada na Rua Virgilio Ribeiro Araújo, n° 253, bairro Centro. O supervisor na unidade concedente Sr

Joanésio Salmeiro Gomes, farmacêutico, registrado em seu conselho de classe sob o nº 909. Eo sócio Sr José Jesus Nogueira CRF– 969

A área física consiste em dois andares: no térreo encontra-se a recepção, área de espera, administração, sala de coleta, sala de coleta pediátrica,

área para parasitologia, cozinha, banheiros, sala para pertences dos funcionários, almoxarifado. No segundo andar do laboratório inclui área de

triagem de amostras, com computadores, leitor de códigos de barra, bancadas para manipulação e separação de amostras, vidrarias como tubos

de ensaio, pipetas, centrífugas para as amostras sanguíneas e de urina, geladeiras para armazenamentos de amostras e de alguns tipos de

reagentes; o setor Técnico Operacional que é dividido em: Hematologia, Bacteriologia, Laboratório de Apoio (Hermes Pardini), Uroanálise,

Bioquímica, Imunologia, onde também se encontram computadores, algumas vidrarias, pipetas, filtro para água deionizada, geladeira para

armazenamento de reagentes, ar condicionado para preservação de amostras, área para microscopia, as maquinas automatizadas para a análise

das amostras como, por exemplo, o LabMax 240. Espaço de CPM (Central de Processamento de Materiai s) e CPML (Central de Processamento

de Material Limpo), limpeza do ambiente e lavagem de vidrarias.

O atendimento ao público é efetivado nos períodos de 06h30 as 17h30 horas. O horário marcado para a realização das coletas de material

biológico é de 06h30 as 10h00 horas, porém há funcionários disponíveis para coleta a qualquer hora do dia para assim melhor atender as

necessidades dos clientes e podendo também alcançar uma maior demanda e podendo atender a mais emergências.

A entrega dos resultados é realizada mediante a apresentação do protocolo do paciente que é feito pelo sistema utilizado pelo laboratório o

WorkLab que entregue logo após o cadastro do paciente e de seus respectivos exames ou do documento do mesmo, também pode ser entregue

via por whatsapp ou pelo site disponibilizado via QrCode presente também no protocolo, são opções que visam atender melhor o cliente para que

ele possa adquirir seus resultados de maneira rápida e segura.

A equipe do laboratório é composta por recepcionistas que somam 3 pessoas, atendentes profissionais de ensino superior, sendo eles 2

farmacêuticos, 1 farmacêutica e 1 biomédica, que são responsáveis pela supervisão dos outros profissionais e pela liberação dos laudos do

exames realizados todos os dias; técnicos, responsáveis pelo setor da coleta sanguínea e coleta de outros tipos de materiais, como secreções

nasais e vaginais, encarregados também da manipulação nos setores de parasitologia e de uroanalise; sócios, colaboradores no setor

administrativo, financeiro e na limpeza seja ela geral ou específica para os setores com presença de matérias biológicos.
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3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

O estágio teve a duração de 380 horas entre os dias de 13 de abril a XX de junho de


2023 com cinco horas diárias, das 06h30 às 11h30.
Durante o período de estágio não ocorreu à visita do Conselho Regional de
Biomedicina e a visita da Vigilância Sanitária Regional.
A estagiária dedicou-se extremamente as orientações de cada setor e orientações
gerais passadas com clareza pela biomédica, farmacêuticos e auxiliares. Tendo um
bom relacionamento em equipe e todas as habilidades foram executadas com
atenção, boa vontade, responsabilidade e ética.

3.1 Parametração

A estagiária foi orientada pelo laboratório a estar imunizada de acordo com o Programa Nacional de Vacinação, ter total sigilo profissional e utilizar

equipamentos de proteção individual (EPI’s) tais como o uso de jaleco de manga comprida, sapatos fechados, luvas, máscaras e touca.

3.2 Setor de Coleta

Para a colheita de sangue periférico total, deverão encher-se os tubos necessários às análises requeridas pela seguinte ordem:

1. Tubo para metais pesados

2. Tubo de citrato;

3. Tubo com/sem gel separador.

4. Tubo de heparina.

5. Tubo de EDTA;

Regra geral, o tubo de citrato utiliza-se para provas de coagulação, o tubo de EDTA para hemograma, hemoglobina glicada e VHS e o tubo com

gel separador para a maioria das análises bioquímicas. O tubo de citrato e de EDTA exige agitação suave após o seu enchimento, a fim de que o

sangue se misture com o anticoagulante.

Coleta de sangue com seringa e agulha

1. Confira se têm a disposição todos os materiais que precisa;


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2. Higienize as mãos;

3. Organize os materiais conforme a ordem de uso;

4. Explique ao paciente como será feita a coleta;

5. Confirme com ele os dados e cole as etiquetas nos tubos;

6. Coloque a luva e mostre ao paciente as seringas e agulhas nas embalagens antes de abrir;

7. Veja onde pode fazer a punção venosa;

8. Faça assepsia do local e garroteie o braço do paciente pedindo para ele feche a mão;

9. Tire a capa da agulha, faça a punção, solte o garrote e peça para o paciente abrir a mão;

10. Colete a quantidade de sangue necessária para a realização dos exames solicitados;

11. Quando terminar, retire a agulha, peça para que o paciente faça pressão por três minutos em média e acione o dispositivo de segurança da

agulha;

12. Descarte a agulha e coloque o sangue em tubo de coleta fazendo a homogeneização recomendada;

13. Faça um curativo no paciente e oriente para que continue pressionando o local;

14. Descarte a seringa e as luvas.

Coleta de sangue a vácuo

A coleta de sangue a vácuo é feita seguindo os mesmos passos da coleta com seringa e agulha, sendo diferente apenas na manipulação dos

materiais. Neste caso, a agulha possui um suporte para encaixe dos tubos de coleta onde o sangue será armazenado. Este

procedimento permite que diferentes amostras sejam colhidas sem ter a necessidade de fazer uma nova punção venosa.

3.3 Setor de Hematologia

As amostras de hematologia são coletadas no tubo com EDTA, são recebidas, identificadas através de uma etiqueta com o nome do paciente,

data de nascimento e código de barras e separadas de acordo com o tipo de exame a ser realizado. No setor da hematologia realizam-se

hemogramas, análises da velocidade de sedimentação, coagulograma, contagem de reticulócitos.

Alguns procedimentos que foram realizados pela estagiária:

Esfregaço Sanguíneo

O esfregaço de sangue permite observar as células do sangue no momento da colheita. Para preparar um esfregaço, é espalhada uma gota de

sangue em uma camada fina sobre uma lâmina de vidro e corada com corantes especiais. Depois de seca, a lâmina é examinada por um

especialista usando um microscópio.

passo a passo para realizar o esfregaço:

Apoiar a lâmina de microscopia, já com a identificação do paciente, sobre uma superfície limpa. Certificar-se de que a lâmina tem boa qualidade e

não está suja ou possui vestígios de gordura, o que pode prejudicar o teste.

Colocar uma pequena gota de sangue próxima a uma das extremidades da lâmina.
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Com o auxílio de outra lâmina, colocar a gota de sangue em contato com sua borda. Para isso a lâmina extensora deve fazer um movimento para

trás tocando a gota com o dorso em um ângulo 45°.

O sangue da gota irá se espalhar pela borda da lâmina extensora por capilaridade. A lâmina deve então deslizar suave e uniformemente sobre a

outra, em direção oposta a extremidade em que está a gota de sangue. O sangue será “puxado” pela lâmina. Depois de completamente

estendido, o sangue forma uma película sobre a lâmina de vidro. Deve-se deixar que o esfregaço seque sem nenhuma interferência. Seguir para o

passo de coloração.

Velocidade de hemossedimentação

O exame VHS, também chamado de exame de Velocidade de Hemossedimentação ou Velocidade de Sedimentação das Hemácias, é feito a

partir da coleta de uma amostra de sangue, que é processada e avaliada após 1 hora pelo laboratório com o objetivo de avaliar a velocidade com

que as hemácias se separam da parte líquida do sangue. O valor normal do VHS no homem é até 15 mm e na mulher até 20 mm. Valores acima

do valor de referência são considerados indicativos de infecção ou inflamação, sendo então necessário que outros exames como hemograma e

dosagem da proteína C reativa (PCR) sejam realizados para que seja possível identificar com mais precisão a causa da alteração.

3.4 Setor de Imunologia

As amostras de imunologia são coletadas no tubo com ativador de coagulo e gel separador, são recebidas, identificadas através de uma etiqueta

com o nome do paciente, data de nascimento e código de barras e separadas de acordo com o tipo de exame a ser realizado. No laboratório só

são realizados os testes manuais outros testes são mandados para o laboratório de apoio (Hermes Pardini).

Exames realizados pelo laboratório são: Antiestreptolisina O (ASO), Proteína C Reativa (PCR), LÁTEX (FR), Célula LE, VDRL, Coombs Indireto e

Coombs direto, testes rápidos para Hepatite C, HIV e beta HCG, Alguns exames descritos:

VDRL

FUNDAMENTOS DO MÉTODO

As "reaginas" que se encontram presentes em indivíduos infectados por T. pallidum, são detectados no soro pela reação com um antígeno

cardiolipínico purificado e estabilizado. Se a amostra contém reagina esta se unirá ao antígeno produzindo uma floculação visível ao microscópio.

As reações inespecíficas são evitadas com o emprego de antigeno altamente purificado e a adição de cloreto de colina, característica da técnica

USR (Unheated Serum Reagin), na qual não é necessário inativar a amostra.

PCR

PRINCÍPIO DO MÉTODO

Quando a suspensão de látex é misturada, em uma área do cartão-teste, com soro contendo PCR, observa-se nítida aglutinação se a

concentração de PCR estiver entre 6 a 400 mg/litro. Não há aglutinação

Se a concentração de PCR for abaixo de 6 mg/litro.


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a. Teste Qualitativo

1. Pipetar 25 ml do soro do paciente em uma área do cartão-teste.

2. Homogeneizar a suspensão de látex (1) e pipetar 25 ul na mesma área

da amostra.

3. Misturar muito bem o soro com o látex, espalhando-se cuidadosamente com uma vareta plástica.

4. Através de movimentos suaves de rotação, sob uma boa fonte de luz,

Observar durante 2 minutos a formação de uma eventual aglutinação.

ATENÇÃO: Para cada série de testes devem se fazer controles positivo e negativo para verificar a correta execução da técnica e o estado de

conservação dos reativos.

Efeito pró-zona pode ocorrer em concentrações superiores a 400 mg/litro. Se houver suspeita de níveis superiores a este, a amostra deverá ser

diluída.

RESULTADO DAS LEITURAS

Resultado Positivo: Aglutinação tênue ou nítida. Concentração igual ou superior a 6 mg/litro.

Resultado Negativo: Total ausência de aglutinação. Concentração inferior a 6 mg/litro

ATENÇÃO: A sensibilidade do teste è de 6 mg/litro. Portanto, consideram-se soros negativos os que possuam menos que 6 mg/litro.

b. Teste Semi-Quantitativo

Diluir o soro do paciente em salina (NaCI a 0,9%) 1:2, 1:4, 1:8,1:16 e mais, se necessário.

2. Pipetar 25 ul de cada diluição em cada área do cartão-teste.

3. Homogeneizar a suspensão de látex (1) e pipetar 25ul em cada área onde se encontra a diluição da amostra.

4. Misturar muito bem o soro com o látex, espalhando-se cuidadosamente com uma vareta plástica (uma para cada diluição).

5. Através de movimentos suaves de rotação, sob uma boa fonte de luz, observar durante 2 minutos a formação de aglutinação (vide resultado

das leituras). O título da amostra corresponderá a maior diluição em que ocorrer aglutinação. A concentração de PC será dada pelo seguinte

cálculo: Concentração (mg/litro) = 6 X D, onde 6 é a sensibilidade do teste e D, a maior diluição que apresenta aglutinação.

EXEMPLO: Se o título obtido for 1:8, a concentração aproximada de

PCR existente na amostra será: 6 x 8 = 48 mg/litro.


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INTERPRETAÇÃO

Indivíduos normais apresentam concentração de PCR igual ou menor que 6 mg/litro. Durante as fases iniciais de doença, a concentração de PCR

plasmática aumenta mais rapidamente do que a velocidade de hemossedimentação e desaparece imediatamente após a recuperação.

Por esta razão, a determinação de PCR não é somente de valor diagnóstico, como também oferece indicações sobre a evolução do processo

inflamatório e a efetividade da terapia.

Entre as moléstias reumáticas tem na febre reumática sua melhor utilização, especialmente na fase inicial, com alta porcentagem de positividade.

Seu reaparecimento, nos casos, sob tratamento, expressa um reagravamento do processo, sendo interessante pesquisá-la em intervalos

regulares.

A monitoração pós-cirúrgica da PCR é bastante útil como indicador de complicações inflamatórias ou sépticas. Ela pode também estar aumentada

no primeiro trimestre da gravidez e permanecer assim até o parto, bem como aumentar em mulheres que fazem uso de contraceptivos orais

HCG

FINALIDADE

O HCG Rapid Test é um teste de triagem qualitativo, para determinação por imunocromatografia da gonadotrolina coriônica humana (hCG) em

soro ou urina, como auxilio da detecção precoce da gravidez, com sensibilidade maior ou igual a 25 mUl/mL.

PRINCÍPIO

O HCG Rapid Test é um imunoensaio cromatográfico, que utiliza uma combinação de anticorpos, incluindo anticorpo monoclonal a e B hCG para

detectar seletivamente elevados níveis de hCG. A linha controle (C) é composta por anticorpo policional IgG de rato. Durante o ensaio, hCG se

presente na amostra em uma concentração igual ou superior a 25mUl/mL irá reagir com um conjugado de ouro coloidal/ anticorpo B-hCG

monocional formando um complexo antigeno-anticorpo colorido. A mistura então migra por ação capilar na membrana cromatográfica, para reagir

com anticorpo monoclonal a-hCG na linha teste (T) gerando uma linha colorida. A presença desta linha colorida na região da linha teste (T) indica

um resultado reagente. Caso a amostra não contenha hCG ou o mesmo esteja em uma concentração abaixo de 25mUl/ml, nenhuma linha colorida

será formada na região da linha teste (T) indicando um resultado não reagente.

Para servir como controle de procedimento, uma linha colorida sempre será formada na região da linha controle (C) independente da presença ou

não de hCG na amostra, indicando que o volume de amostra foi suficiente e que a absorção pela membrana ocorreu.

Soro

Submergir a tira teste na amostra até a metade da área destinada a este fim durante 10 segundos, com as setas voltadas para baixo apontando

para a amostra (Ver figura). Remover a tira teste do contato com a amostra e colocá-la sob umA superfície limpa, plana e seca. Aguardar o

aparecimento da(s) linha(s) colorida(s). Interpretar o resultado em 5-7 minutos. Não interpretar o resultado após 7 minutos.

INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS

NÃO REAGENTE: Apenas uma linha colorida é formada na região da linha controle (C). Nenhuma linha é formada na região da linha teste (T).
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REAGENTE: Duas linhas coloridas são formadas na janela de resultado.

Uma linha colorida é formada na região da linha controle (C) e outra linha colorida é formada na região da linha teste (T).

INVÁLIDO: A linha controle (C) não é formada. O resultado de qualquer teste que não tenha produzido a linha controle (C) no momento de leitura

especificado deve ser descartado. Volume insuficiente de amostra, problemas na migração da amostra ou técnicas de procedimento incorretas

são as razões mais prováveis de falha na linha controle (C).

3.5 Setor de Bioquímica

As amostras de Bioquímica são coletadas no tubo com gel separador e ativador de coagulo são recebidas, identificadas através de uma etiqueta

com o nome do paciente, data de nascimento e código de barras e separadas de acordo com o tipo de exame a ser realizado. Alguns dos exames

realizados pelo laboratório são: ácido úrico, amilase, billirrubina direta e indireta, dosagem de cálcio, uréia, creatinina, ckmb, cpkmb, glisoce,

GPP, GGT, TGO, TGP, LDL, HDL, triglicérides, entre outros.

Os exames de bioquímica são realizados de forma automatizada através do aparelho Labmax 240. As amostras de soro são inseridas no rack

seguindo a ordem estabelecida pelo software. Ao chegar às amostras, o operador confere no software as amostras e efetua o comando para que

o aparelho realizar as dosagens. Em seguida, os dados são projetados no software, todos os valores são verificados pelo operador para que

possam ser liberados.

5 IMPACTO DO ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DO PROSSIONAL

Compreendo a importância do estágio na formação integral dos profissionais. O estágio oferece uma oportunidade valiosa para os estudantes

aplicarem e consolidarem o conhecimento teórico adquirido durante a universidade. Ele permite que os alunos experimentem o ambiente de

trabalho real, desenvolvam habilidades práticas e compreendam a dinâmica profissional específica de sua área de estudo.

Existem várias razões pelas quais o estágio é considerado uma etapa crucial na formação dos profissionais. Em primeiro lugar, ele oferece a

chance de os alunos terem um contato direto com profissionais experientes em seu campo de atuação, o que pode proporcionar orientação e

mentoria. Os estagiários podem aprender com a experiência e conhecimento prático dos profissionais que já estão no mercado de trabalho.

Outro benefício do estágio é a possibilidade de os alunos esclarecerem dúvidas e aprofundarem seu conhecimento em áreas específicas. Durante

o estágio, eles têm a oportunidade de fazer perguntas, buscar orientação e receber feedback dos profissionais com mais experiência. Isso pode

ser muito valioso para aprimorar suas habilidades e ampliar sua compreensão sobre sua futura profissão.
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Em resumo, a prática do estágio desempenha um papel fundamental na formação integral dos profissionais, complementando o conhecimento

teórico com experiência prática, facilitando a transição para o mercado de trabalho e proporcionando oportunidades de aprendizado e

desenvolvimento de habilidades.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio supervisionado foi uma experiência positiva, permitindo aprimorar as habilidades profissionais e adquirir conhecimentos práticos

relevantes para a área de atuação. O estágio realmente desempenha um papel fundamental ao proporcionar aos estudantes uma vivência diária

no ambiente de trabalho, onde eles podem aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso. Através do estágio, foi obtida

oportunidade de vivenciar a rotina de um laboratório de análises clínicas, realizar procedimentos específicos e ter acesso aos diversos setores e

materiais utilizados. Além disso, a estagiária recebeu orientações e esclarecimentos necessários para desempenhar suas atividades no

laboratório. Ao ter essa vivência prática, foi possível consolidar os conhecimentos teóricos e compreender de forma mais abrangente as atividades

e responsabilidades de um profissional da área de análises clínicas. Isso certamente contribuiu para uma boa atuação profissional durante o

estágio, proporcionando um aprendizado valioso e uma preparação mais sólida para enfrentar o mercado de trabalho. É importante reconhecer

que os objetivos foram alcançados por meio deste estágio e valorizar essa experiência como uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento

profissional. O estágio supervisionado desempenha um papel crucial ao permitir que os estudantes apliquem seus conhecimentos teóricos,

aprimorem suas habilidades e adquiram uma compreensão mais profunda da sua área de atuação.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MILLER, O; GONÇALVE S, R.R , Laboratório para o Clínico. 8.ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2008.Cap 8.

HENRY, John Bernard. Diagnóstico clínico e tratamento por métodos laboratoriais. 21. Ed. São Paulo: Manole, 2012.

CARVALHO, WILLIAN DE FREITAS, Técnicas medicas de hematologia e imuno-hematologia. 8.ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2008.
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ANEXOS
Setor de hematologia

Equipe tecnica: Setor do laboratório de apoio:

Setor de bioquímica e imunologia:


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Recepção : Sala de espera:


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Prédio:

Autoclaves:
15

Reagentes: Centrifugas:

Sala de coleta:

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