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Sumário
TENDÊNCIAS ............................................................................................................. 49
SEGURANÇA .............................................................................................................. 71
REFERÊNCIAS............................................................................................................ 99
INTRODUÇÃO
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EXEMPLO DE LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS
<http://www1.imip.org.br/cms/opencms/imip/pt/assistencia_
saude/serv_diag_terapia/lab_analise_clinica.html?p=4>
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ATENDIMENTO
SETOR DE COLETA
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Devem-se identificar os tubos utilizados para a análise antes da coleta, sendo que
neles deve conter todos os dados do paciente, nesse momento podem ocorrer erros pela
falta de atenção, onde pode haver misturas dos tubos ou ainda existir tubos sem
identificação. Caso isso ocorra nunca se pode tentar adivinhar de quem foi a amostra,
sendo importante assumir o erro e repetir a coleta. Existem diversos tipos de tubos para
a coleta de sangue, identificados de acordo com o reagente utilizado para uma análise
específica.
<http://coletadesangue-uff.blogspot.com.br/>
Outro tipo de sala que existe no laboratório são as salas para coleta de secreção,
tais salas também são bem equipadas com material apropriado como: mesa
ginecológica, foco de luz, espéculo vaginal, swabs, meios de cultura, luvas descartáveis,
etc. As amostras a serem coletadas diferem de acordo com o sexo do paciente. Por
exemplo, do homem será coletada a secreção uretral e da mulher a secreção
endocervical, vaginal e uretral. Pode ainda existir a coleta de secreção anal, ocular e
orofaringe, que são colhidas em ambos os sexos. As amostras deverão ser preparadas
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adequadamente e posteriormente levadas para análise.
Transporte de Amostras
PROCESSOS OPERACIONAIS
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evoluírem, não sobreviverão (MILAN E VERSETTI, 2012, p.1032).
Hematologia
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fluídos corpóreos, em que sua porção figurada e composta por elementos celulares é
constituída por eritrócitos, leucócitos e plaquetas e plasma sanguíneo é formado pela
parte líquida, sendo à água seu principal constituinte, onde se é possível também
encontrar proteínas, enzimas, hormônios, glicose, íons e outras substâncias.
Exames laboratoriais
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INTERPRETAÇÃO BÁSICA LABORATORIAL DE DADOS DE
HEMOGRAMA
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o sistema imunológico compreende os mecanismos que o organismo usa para se
proteger de invasores externos, como bactérias, vírus e parasitas entre outros elementos
alergênicos. Sendo assim se faz necessário o conhecimento de alguns elementos
presentes nos mecanismos de proteção e defesa que se baseiam em:
• Antígeno: qualquer substância capaz de desencadear a formação de
anticorpos. Cada antígeno possui certa configuração química que lhe confere a
capacidade de provocar a proliferação de anticorpos;
• Anticorpo: proteína produzida pelos linfócitos e proliferam-se em
resposta à presença de um antígeno. Podem ser específicos (atacam apenas um tipo de
antígeno) ou genéricos (atacando vários antígenos).
Entre os exames mais importantes realizados na imuno-hematologia estão:
Detecção de anticorpos (as técnicas consistem basicamente em avaliar se o paciente está
produzindo ou não anticorpos e a partir dessa informação é possível saber a doença em
questão, ao realizar esses exames, o resultado será Reativo (reagente), se o paciente teve
ou tem contato com o antígeno ou Não Reativo (não reagente), quando o paciente não
teve contato ou que a quantidade de antígeno não foi suficiente para desenvolver uma
patologia); Sistema de grupo sanguíneo ABO e Rh (consiste na determinação do tipo
sanguíneo do paciente baseado na detecção de antígenos).
Sempre é válido lembrar que estes exames necessitam de equipamentos
específicos para cada amostra a ser analisada. Assim para que a análise das amostras
seja realizada de maneira correta, estas precisam ser coletadas corretamente, ou seja, é
um ciclo de atividade que não pode ser interrompido.
Portanto qualquer erro em alguma etapa pode comprometer a elaboração do
resultado final.
ANÁLISE HEMATOLÓGICA
<http://coletadesangue-uff.blogspot.com.br/>
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Urinálise
SETOR DE URINÁLISE
<http://www.laboratoriosaojose.com.br/pagina/pagina.php?go=exames&emp=se
toresTecnicos>
Aspectos físicos
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se citar:
- Marrom: pigmento biliar aumentado, mioglobina, metronidazol e
levodopa;
- Azul ou verde: Pseudomona, azul de metileno, cimetidina IV;
- Laranja: pigmento biliar, Piridium;
- Vermelho: sangue, beterraba, ruibarbo e amoras. No caso de ser
vermelha por causa do sangue, a urina fica também opaca, já no caso de alimentos,
permanece translúcida, ainda que vermelha;
- Negra: elementos oxidativos liberados em algumas doenças, uma das
doenças que gera urina enegrecida é a alcaptonúria.
• Aspecto da urina: límpido ou turvo;
• Densidade: avalia a capacidade de concentração urinária, os valores vão
de 1010 – 1030.
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<http://www.geocities.ws/laboratoriodebioquimica/index_arquivos/Page755.htm
>
Sedimentoscopia
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FONTE: CORREIA, 2012.
Parasitologia
SETOR DE PARASITOLOGIA
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<http://www.unipar.br/unidades/paranavai/campus-i/laboratorio-de-zoologiae-
parasitologia/>
Microbiologia
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direta das lâminas (com ou sem coloração) ou ainda exames que necessitam de cultivo
de microrganismos em meio de cultura para posteriormente serem analisados.
SETOR DE MICROBIOLOGIA
<http://www.biodiagnostic.com.br/iframe.asp?cod=69>
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OTIMIZAÇÃO DE PLANEJAMENTO
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adicionais vinculadas ao Conselho Regional de Farmácia, Vigilância Sanitária e órgãos
de meio ambiente. Tais procedimentos referentes a abertura de um laboratório de
análises clínicas podem variar de acordo com as legislações estaduais e municipais de
acordo com o domicílio em que se efetuará o funcionamento do mesmo. Sendo assim,
posteriormente serão apresentados alguns passos que devem ser observados para
abertura de um laboratório de análises clínicas.
Requisitos para abertura
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infraestrutura.
<http://www.bib.unesc.net/biblioteca/sumario/00004E/00004EFC.pdf>
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CADA SETOR DO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS
<http://www.bib.unesc.net/biblioteca/sumario/00004E/00004EFC.pdf>
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de exames médicos em conformidade com o PCMSO da NR-7 da portaria MTE nº 3214
de 08/06/1978 e lei nº6514 de 22/12/1977; os equipamentos e instrumentos utilizados,
reagentes, insumos e saneantes devem estar regularizados junto a ANVISA; devem ser
mantidos registros dos processos de preparo e do controle da qualidade dos reagentes
preparados; o laboratório deve possuir um plano de gerenciamento de resíduos de
serviços de saúde (PGRSS); além de que o laboratório deve possuir instruções escritas
de biossegurança, limpeza, desinfecção e esterilização.
Quando se adquire equipamentos e outros materiais para realização das análises
o pedido deve ser avaliado de acordo com a demanda pretendida. Dependendo do
número de atendimentos/dia pode-se utilizar automação, semiautomação ou até técnicas
manuais, desde que essas sejam validadas para realização das análises. Para exames que
exigem um maior nível de complexidade, é possível realizar a terceirização junto a
Laboratórios de Apoio.
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<http://www.celab.org.br/?page_id=21>
AS VARIAÇÕES DA GESTÃO
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Laboratorial (Execução dos exames e procedimentos); Gestão de equipamentos
(Calibragem, testes e execução dos ensaios) e Gestão de materiais (Compras, controle,
verificação da validade e eficácia dos reagentes).
COMUNICAÇÃO E LIDERANÇA
LIDERANÇA
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<http://www.visaoprime.com.br/index.php/766>
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conhecimento técnico na área e foco nos pacientes.
Em determinadas funções, principalmente na área de saúde, é necessária a
atividade de um bom líder, que exerça a liderança de forma eficiente, ou seja, que seja
capaz de fazer com que o grupo tenha um melhor rendimento em vistas de situações
específicas, pois se trata de uma prestação de serviços à saúde do indivíduo.
Em vistas de explorar as capacidades de liderança, existe um teste de
Mapeamento Cerebral, que aponta a existência de perfis com diferentes personalidades,
salientando as diferenças individuais, sendo que um deles traz as características
inerentes à liderança. Tais perfis podem ser descritos, de acordo com a região cerebral:
Cérebro anterior refere-se ao verbo explorar (caracteriza o visionário, que busca a
inovação e está aberto à complexidade); Cérebro posterior refere-se ao verbo preservar
(caracteriza uma pessoa mais afetuosa, que busca uma atmosfera afetiva e associativa,
sendo agregadora e guardiã); Cérebro direito refere-se ao verbo perseguir (caracteriza
pessoas com grande agilidade para realizarem tarefas, sendo essa uma característica dos
líderes, orientados para o processamento global, competidores e realizadores) e Cérebro
esquerdo, refere-se ao verbo controlar (caracteriza pessoas mais analíticas, que fazem
uso de uma abordagem lógica, além do que, é organizada e busca o processamento de
detalhes).
Mesmo com testes e definições, determinar a personalidade do líder é uma tarefa
difícil e discutível, ou seja, é mais adequado caracterizá-lo por suas qualidades e
defeitos, pois a personalidade do líder depende de fatores, tais como o conhecimento
que adquire e o contexto onde está inserido.
Quando se exerce a liderança, alguns tipos específicos podem-se aflorar durante
este exercício, tais tipos se dividem em três processos básicos: Liderança Autocrática
(em que o líder manda e seus subordinados obedecem, ou seja, ele é responsável por
traçar as normas de ação e tomar as decisões); Liderança Democrática (na qual o líder
consulta o grupo ao qual administra, sendo um elemento de coordenação e estímulo);
Liderança Liberal (em que o líder sugere e dispõe de ampla liberdade de movimentos,
ou seja, o líder providencia os meios e as facilidades).
Durante muito tempo, acreditou-se que liderar era planejar, organizar, coordenar
e controlar, de maneira que as situações adversas não influenciariam em aquisição de
novas lideranças. Porém há uma mudança frequente de líderes, que possuem seus papéis
alterados e que devem agir conforme as necessidades, inserindo-se na nova realidade.
Assim, quando muda a tarefa, muda-se a estrutura, de modo a proporcionar nova
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orientação ao grupo.
Atualmente em vistas das mudanças frequentes o perfil de líderes deve-se apoiar
no seguinte tripé – ambição, conhecimento e integridade. Em que a ambição e
conhecimento sem integridade não derivam um líder ético; a ambição e integridade sem
conhecimento não derivam um líder competente e o conhecimento e integridade sem
ambição não derivam um líder realizador.
Para um líder atuante na área de saúde, não há um protótipo ideal, mas sabe-se
que este deve possuir competências humanas e conhecimento técnico específico da
saúde, assim como conhecimento do negócio e serviços prestados, apresentando tais
características de forma apurada e ter controle de diversas variáveis específicas. Porém
em relação a tais características podem-se citar alguns diferenciais próprios, a saber: o
líder nessa área deve possuir capacidade adaptativa às situações (pois uma vez que se
trabalha com saúde é necessário utilizar o melhor de si e da equipe para a obtenção de
um resultado positivo), além de focar seu trabalho no fator humano (é um diferencial
importante, pois é necessário melhorar a qualidade de trabalho para garantir a satisfação
tanto da equipe de trabalho, quanto dos pacientes).
BASES DA SUSTENTABILIDADE
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<http://www.hospitaissaudaveis.org/pdf/Palestra%203a%20Daniel%20Marques
%20P%C3%A9rigo.pdf>
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abordados seria: na sua cidade os laboratórios de Análises Clínicas possuem um
Programa de Gestão Ambiental adequado? E os resíduos produzidos são descartados de
maneira correta? Pesquise e fique de olho!
GESTÃO DE RESÍDUOS
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O descarte para esse tipo de resíduo deve ser realizado em saco plástico preto;
utilizando-se coletores identificados; além de que o transporte deve ser realizado em
carrinho específico e o armazenamento dos resíduos também deve ser específico.
Para o descarte desse tipo de material deve ser utilizado saco branco-leitoso com
símbolo de infectante; acondicionados em caixas rígidas resistentes a puncturas; onde o
transporte deve ser realizado em carrinhos identificados e o armazenamento deve ser em
abrigo específico. A maioria dos resíduos necessita de autoclavagem Interna e posterior
trituração; as salas de armazenamento devem possuir segurança nível 3 localizadas em
uma central de Tratamento de Resíduos que possua licença de Operação.
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http://www.hospitaissaudaveis.org/pdf/Palestra%203a%20Daniel%20Marques%
20P%C3%A9rigo.pdf
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é devido às variações nas matérias-primas, máquinas utilizadas e ao operador destas.
Daí teve início o controle estatístico por amostragem, apresentando técnicas de limite de
variação aceitável durante todo o processo de fabricação e não apenas ao produto final.
Atualmente, as exigências quanto à qualidade são referenciadas como atributos
essenciais à sobrevivência de muitas organizações no mercado, com ênfase na satisfação
do cliente. O acesso facilitado às informações e a criação de órgãos de defesa do
consumidor permite o surgimento de um novo formato de cliente, com um perfil mais
exigente e entendendo seu papel como consumidor, evidenciando que o conhecimento
das necessidades do cliente é fundamental para sua fidelização.
Além disso, as empresas passaram a descobrir mais rapidamente o que seus
concorrentes estavam fazendo de melhor, tais descobertas ocorreram por meio da
prática de benchmarking ou técnica de referência que consiste no processo contínuo de
medidas de produtos, serviços e práticas para comparar com os competidores de
mercado ou companhias reconhecidas na área de atuação.
Assim, a necessidade pela busca contínua da qualidade, aumento da
produtividade e redução de custos torna-se essenciais para uma empresa continuar no
mercado e se manter competitiva.
QUALIDADE NA SAÚDE
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Trabalhando-se com indicadores é possível realizar comparações internas e
externas com outros serviços de mesmas características. Quando se pratica o
benchmarking é possível avaliar o desempenho de todos os processos de determinado
serviço, comparando seus dados com serviços de referência.
As comparações podem ser internas (quando a comparação ocorre por processos
semelhantes entre setores de uma mesma instituição); funcionais (quando a comparação
ocorre entre instituições semelhantes, mas que atuam em mercados distintos) e
competitivas (quando a comparação ocorre a partir da comparação de processos
semelhantes entre concorrentes diretos).
A certificação para produtos, processos ou serviços é realizada ou cumprida de
acordo com requisitos específicos estabelecidos por normas, como as da International
Organization for Standardization (ISO). Já a acreditação, a avaliação dos
procedimentos tem o intuito de verificar a adequação aos serviços que estão sendo
oferecidos, além do cumprir os requisitos exigidos em uma certificação. Por exemplo,
há a acreditação da Organização Nacional de Acreditação (ONA) e do Programa de
Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC). Recentemente, a acreditação tem
assumido um papel educacional com monitoramento, publicando uma série de
documentos, como normas, padrões e recomendações.
Em 1999, foi criada a ONA, cujo principal objetivo é a implementação nacional
de um processo permanente de melhoria da qualidade da assistência à saúde,
estimulando os serviços a atingirem padrões mais elevados de qualidade
(www.ona.org.br). Em 2001/02, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)
reconheceu oficialmente o Sistema Brasileiro de Acreditação por meio da Resolução nº
921/02 e firmou um convênio com a ONA para cooperação técnica e treinamento de
pessoal, o qual contou com a participação, entre outras, da SBPC/ML (ANVISA, 2004;
VIEIRA, 2005 apud VIEIRA, 2011, p.202).
No ano de 1977, em contrato com a Control-Lab, a SBPC/ML pôde lançar o
programa de controle de qualidade interno e externo, inédito no país, intitulado
Programa de Excelência de Laboratórios Médicos (PELM), e, em 1998, criou o PALC,
os quais foram revisados e atualizados nos anos 2004, 2007 e 2010. O PALC permite
aos laboratórios brasileiros um caminho para a melhoria contínua da qualidade,
principalmente pelas auditorias realizadas por pares, ou seja, por laboratoristas,
propiciando oportunidades de trocas de conhecimentos técnicos entre auditores e
auditados (VIEIRA, 2005 apud VIEIRA, 2011, p.204).
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Recentemente, a SPBC/ML em parceria com a Control-Lab disponibilizou o
Programa de Indicadores Laboratoriais, permitindo a possibilidade de padronização dos
indicadores em laboratórios clínicos brasileiros, assim como a comparabilidade dos
mesmos (www.sbpc.org.br/institucional/historia).
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análise minuciosa dos diferentes processos envolvidos na realização do exame
laboratorial, incluindo os aspectos técnicos, administrativos e organizacionais,
identificando desvios e proporcionando oportunidades de melhoria.
A definição de erro laboratorial consiste em uma falha ocorrida em alguma parte
do ciclo laboratorial, ou seja, desde a solicitação médica até a interpretação do laudo
final e a decisão do médico diante do resultado reportado, porém pode também ser
considerado qualquer defeito na realização do teste que possa gerar um resultado
inapropriado ou uma interpretação equivocada.
Para a divisão das etapas necessárias para a execução de um exame geralmente
são necessárias três fases: pré-analítica, analítica e pós-analítica. Em que a execução de
qualquer exame laboratorial iniciará pela avaliação clínica, estabelecendo-se uma
hipótese diagnóstica e possibilitando a solicitação de exames dirigida para os
diagnósticos sugeridos. Sendo finalizada quando se gera um laudo que concretiza a
informação diagnóstica por meio do parecer de um médico.
Porém atualmente, podem-se encontrar os termos fase pré-pré-analítica e fase
pós-pós-analítica, tais termos foram introduzidos para definir as etapas de execução de
um exame que são independentes propriamente do laboratório. A prépré-analítica
consiste na seleção, pelo clínico, de exames apropriados para a determinação de um
diagnóstico a que se pretende encaminhar a solicitação. A fase pós-pós-analítica deve-se
referir à interpretação do resultado da análise por um profissional apto que geralmente é
um médico clínico.
Até agora vocês estão aprendendo bastante sobre os critérios estabelecidos no
controle de qualidade, sendo assim para você a qualidade de gestão de laboratórios de
análises clínicas de sua cidade está adequado para o atendimento dos pacientes? E para
os funcionários que trabalham em prol da saúde?
CONTROLE INTERLABORATORIAL
Variabilidade biológica
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FONTE: LIMA-OLIVEIRA, 2011.
Esse tipo de resposta biológica é devido a vários estímulos sendo variável entre
os indivíduos. Portando, esse tipo de variabilidade biológica intraindividual é composto
de muitas alterações do metabolismo normal, a partir destas informações o
conhecimento desta fonte de variação permite ao profissional entender algumas
eventuais divergências entre um resultado considerado padrão e um resultado esperado
pelo clínico que solicitou a análise.
Diante do que foi estudado até aqui, em sua opinião, dentre os tipos de
variabilidades biológicas apresentadas, qual traria maior perda de qualidade para
laboratórios de análises clínicas? Por quê?
Fase extra-analítica
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Entende-se como fase extra-analítica os procedimentos relacionados às fases pré
e pós-analítica. Esta fase é considerada crítica, pois é responsável por mais de dois
terços de todos os erros atribuídos ao laboratório de análises clínicas e poucos
procedimentos de rotina para a detecção de não conformidades neste conjunto de
atividades.
Os resultados laboratoriais influenciam aproximadamente de 60% a 70% das
decisões médicas (HALLOWORTH et al., 2002 apud LIMA-OLIVEIRA, 2011, p.05),
sendo assim pode interferir no diagnóstico e/ou o tratamento dos pacientes.
As diversas variáveis pré-analíticas devem ser controladas e otimizadas para
preservar a constituição e a integridade do espécime diagnóstico. Portanto, faz-se
necessário a padronização de procedimentos com foco no controle de procedimentos,
visando minimizar os erros pré-analíticos, configurando este um ponto essencial para a
obtenção de resultados confiáveis.
Identificar e quantificar as causas dos erros associados ao laudo laboratorial é de
fundamental importância, pois são as informações reportadas nestes documentos que
descrevem que o corpo clínico acompanha seus pacientes. Porém, ainda hoje, estão em
falta muitas ferramentas que possam ser eficientes para o auxílio de profissionais do
laboratório na análise da consistência dos indicadores da qualidade na fase extra-
analítica.
Fase analítica
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INDICADORES LABORATORIAIS
Uma definição para indicador pode ser expressa por meio de uma informação de
natureza qualitativa ou quantitativa, associada a algum evento, processo ou resultado,
em que se é possível avaliar as mudanças durante o tempo, definir objetivos ou utilizá-
lo para a tomada de decisões.
Assim, os indicadores laboratoriais são considerados medidas numéricas que
representam erros ou falhas de determinado processo em relação a seu número total
(entre acertos e erros). Onde o desempenho de um processo é considerado satisfatório se
estiver entre os limites estabelecidos nos indicadores. Ou seja, eles não são utilizados
para promover respostas e sim para indicar problemas que necessitam de ações
preventivas.
De acordo com o que foi exposto anteriormente, Vieira et al. (2011, p.205), lista
alguns aspectos que necessitam de maior atenção na fase pré-analítica, conforme
descritos a seguir:
• orientações acerca do preparo adequado para a coleta;
• identificação correta do paciente;
• informações relevantes, como idade, sexo, raça, uso de medicamentos,
entre outros;
• coleta, identificação e transporte da amostra biológica;
• processamento da amostra (centrifugação e aliquotagem).
Estima-se que há um grande percentual de erros laboratoriais referentes a
problemas ocorridos durante a fase pré-analítica, podendo-se destacar a identificação
incorreta, amostra coletada de forma ou em volume insuficiente, condições de
transporte e conservação inadequada, além de problemas na centrifugação, aliquotagem
e identificação das alíquotas como erros pré-analíticos.
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FONTE: Adaptado de WALLIN O. et al., 2008; PLEBANI e CARRARO, 2007
e LIPPI et al. 2006.
Vale salientar que uma escolha inadequada de testes laboratoriais pode também
ser um erro pré-analítico, além de que outros erros comuns são relacionados com falhas
que na maioria das vezes referem-se aos índices de recoleta. Outros exemplos que
podem ser considerados fontes de erros são: erros na abertura do cadastro de um
paciente; amostras que foram solicitadas e não são coletadas; falhas durante o
procedimento de coleta e problemas no transporte das amostras.
A fase analítica é marcada pela execução do teste laboratorial, podendo ser
monitorada por ferramentas utilizadas na prática laboratorial que buscam assegurar a
prestação de serviços ou o processo de realização dos testes, como por exemplo, o
Controle Interno da Qualidade (CIQ), os ensaios de proficiência ou Avaliação Externa
da Qualidade (AEQ).
Controles internos que se assemelham às amostras biológicas são preparados e
utilizados em conjunto com estas, com a finalidade principal de monitorar a estabilidade
e a reprodutibilidade do sistema analítico durante todas as etapas de sua execução
(ANVISA, 2005 apud VIEIRA, 2011, p.205).
Controles internos que se assemelham às amostras biológicas são preparados e
utilizados em conjunto com estas, com a finalidade principal de monitorar a estabilidade
e a reprodutibilidade do sistema analítico durante todas as etapas de sua execução
(ANVISA, 2005 apud VIEIRA, 2011, p.205).
As amostras consideradas controle são dotadas de valores conhecidos e seu
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monitoramento é realizado por meio das análises estatísticas, como média, desvio
padrão e coeficiente de variação. O gráfico de Levey-Jennings e as regras múltiplas de
Westgard também são ferramentas mundialmente difundidas na avaliação do CIQ e
recentemente utilizadas.
Com a utilização de apenas um programa de ensaio de proficiência não se pode
garantir bom desempenho dos testes avaliados. Os dados avaliados devem ser utilizados
para comparação com resultados de diversas corridas subsequentes. Sendo assim,
posteriormente é possível calcular o erro total permitido para cada amostra analisada,
utilizando-se dados de variabilidade biológica. Em que o erro total será a soma dos
erros, sistemático e aleatório que podem ocorrer em uma análise, à representação
esquemática do erro total ser observado na Figura.
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paciente. Estes podem ser minimizados com treinamento e qualificação da equipe
profissional do laboratório e adoção de condutas de identificação e correção de falhas de
CIQ e AEQ (HOWANITZ et al., 1997; PLEBANI, 2007 apud VIEIRA, 2011, p.206).
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FONTE: VIEIRA et al., 2011.
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Atualmente é possível se observar um grande incremento tanto na qualidade dos
serviços prestados, quanto nas tendências adotadas na área de análises clínicas que
visam melhorias para a sociedade e para o meio ambiente, possibilitando condições que
satisfaçam o bem-estar de uma maneira geral.
CONCEITO DE QUALIDADE
Uma definição para o termo qualidade pode ser a satisfação do cliente através
da prestação de um serviço, visando o atendimento de suas necessidades e expectativas,
dentro de um ambiente que busca o melhoramento contínuo de sua eficiência. De
acordo com o que foi estudado até aqui, a qualidade pode ter diversas definições de
acordo com o contexto ao qual está associada, portanto a seguir apresentamos como a
qualidade é definida por alguns autores:
• Ishikawa no ano de 1997 definiu qualidade como uma rápida percepção e
satisfação das necessidades do mercado e adequação ao uso dos produtos, ou seja,
possui qualidade o produto que satisfaz o cliente;
• Feigenbaum no ano de 1994 define qualidade como uma maneira de se
promover o gerenciamento de um negócio visando à perfeita satisfação do usuário, em
que o aprimoramento da qualidade só pode ser alcançado com a participação de todos;
• Deming no ano de 1990 associa o significado de qualidade ao sentimento
de orgulho pelo trabalho bem-feito, em que seu aprimoramento eleva a produtividade e
proporciona máxima qualidade do produto para o consumidor.
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Quando se fala em Sistemas de Gestão da Qualidade, é necessário que esses
possuam critérios e requisitos comuns no mundo inteiro. Sendo que a maior diferença é
o foco que ele apresenta, ou seja, o objetivo do sistema e os aspectos específicos. Sendo
assim, com a qualidade melhorada, pode-se reduzir ou evitar os desperdícios,
diminuindo os custos e aumentando a produtividade, possibilitando a competitividade
no mercado.
<http://www.profbio.com.br/aulas/gestao_02.pdf>
TENDÊNCIAS
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lugares, produtos e serviços visando reduzir de alguma forma o uso de recursos não
renováveis ou que possam minimizar o impacto ambiental.
• Química Verde: constitui-se do uso de técnicas e metodologias na área
da química capazes de reduzir ou eliminar o uso de solventes, reagentes ou a geração de
produtos e subprodutos que são nocivos à saúde humana ou ao ambiente.
• Greenbuilding: constitui uma tendência que visa o aumento da eficiência
a qual prédios e outros espaços físicos utilizam para aproveitar energia, água e
materiais, possibilitando a redução do impacto negativo sobre a saúde humana e meio
ambiente. Entre as alternativas podemos destacar a importância de uma melhor
localização, design, construção, operação, manutenção e remoção – operando através do
ciclo completo de uma construção, produzindo assim menos resíduos na construção
civil.
Essas são apenas algumas das tendências que podem ser observadas atualmente,
porém existem outras. Você conhece outras tendências atuais que estão presentes no
mercado de análises clínicas? Se sim, quais são elas?
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promover de forma eficiente e efetiva a utilização dos recursos disponíveis, os quais
costumam andar sempre atrás da evolução tecnológica, o que reforça ainda mais a
necessidade de ferramentas que permitam o seu aproveitamento ao máximo. É preciso
avaliar de forma simultânea a produtividade, a qualidade e os custos, não sendo mais
aceitável que seja dada prioridade apenas aos dois primeiros sem levar o terceiro em
conta (MUGNOL e FERRAZ, 2006, p.97).
Quando o LIS é associado ao LAS, podemos ter uma nobre aplicação na difícil
tarefa de calcular o custo real dos exames, tornando-se uma importante e eficiente
ferramenta como fonte de informações para se tomar decisões gerenciais de diferentes
níveis.
FERRAMENTAS DE GESTÃO
52
<http://www.iepvivalle.com.br/downloads/Apresenta%C3%A7%C3%A3o%20U
NIVAP.pdf>
<http://www.iepvivalle.com.br/downloads/Apresenta%C3%A7%C3%A3o%20U
NIVAP.pdf>
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EQA – External Quality Assurance Software
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BASES ESTATÍSTICAS
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O denominador “n – 1” da variância é determinado grau de liberdade, muito
utilizado na estatística, pois considerando um conjunto de “n” dados e fixando uma
média para esse grupo, existe a liberdade de escolher os valores numéricos de n-1
observações, o valor da última observação estará fixado para atender ao requisito de ser
a soma dos desvios da média igual a zero.
• Desvio Padrão: consiste na medida mais comum da
dispersão estatística, define-se como a raiz quadrada da variância,
oferece-nos uma medida da dispersão que: seja um número não negativo
e use as mesmas unidades de medida que os nossos dados. Faz-se uma
distinção entre o desvio padrão, (sigma) do total de uma população ou de
uma variável aleatória, e o desvio padrão s de um subconjunto em
amostra.
Inspeção
Monitoração do processo
Amostragem Estatística
Variabilidade Analítica
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Em um Laboratório Clínico, a consistência dos métodos analíticos pode ser
monitorada por meio de ensaio com amostras de controle de valores conhecidos junto
com ensaios das amostras dos pacientes. Os resultados obtidos pelas amostras controle
são inseridos em um gráfico controle e comparados com os Limites Aceitáveis de Erro
(LAE) para o analito em questão. Os LAE correspondem à média de mais ou menos
dois desvios padrão.
De acordo com o que foi exposto, como devemos avaliar os resultados? Como
saber se está tudo bem?
A partir desse questionamento, a avaliação dos resultados obtidos deve ser
analisada de acordo com os seguintes princípios: quando os valores encontrados na
amostra controle estão dentro dos LAE, concluímos que o método analítico está
funcionando adequadamente e quando os valores encontrados na amostra controle não
estão fora da faixa dos LAE, a equipe é alertada para a possibilidade de problemas no
processo, indicando que o método analítico não está funcionando adequadamente.
De maneira geral um bom sistema de controle é aquele que apresenta as
determinadas características como: se capaz de fornecer informações sobre a exatidão
de cada método; possuir sensibilidade para detectar variações nas fases dos ensaios
laboratoriais; deve ser de fácil implantação e interpretação; deve ser capaz de encontrar
os diversos tipos de erros ou variações que possam ocorrer e de prever a avaliação da
atuação dos técnicos e o desempenho de métodos e equipamentos.
O mapa de Levey-Jennings
O gráfico é feito através de linhas que especificam o valor médio para o analito
na linha central e os limites de controle estabelecidos (1, 2 e 3 desvios padrão) para
identificar e mostrar tendências dos resultados encontrados. As fases envolvidas nesses
gráficos podem ser de periodicidade diária, semanal e mensal.
• Avaliação Diária: devem-se colocar no gráfico controle os resultados
obtidos no ensaio do analito na amostra controle, fazendo-se necessário examinar,
diariamente, cada gráfico detectando os resultados “dentro de controle” e “fora de
controle”, quando os resultados do controle estiverem “dentro dos LAE” (média ± 2s), o
resultado do exame é liberado e quando os resultados do controle estiverem “fora dos
LAE”, não é liberado o resultado do exame. No caso do resultado não ser liberado,
deve-se inspecionar o método para tentar descobrir a causa do problema, após a
resolução do problema, deve-se repetir os testes, daí se os resultados do controle
estiverem “dentro dos LAE”, os resultados podem ser liberados para os pacientes. Caso
contrário, devem-se inspecionar novamente todas as variáveis.
59
• Avaliação Semanal: Semanalmente o gráfico de controle deve ser
examinado para a detecção de tendência, desvio, perda da exatidão e perda da precisão.
Onde a tendência é observada quando alguns resultados (6 ou mais) da amostra controle
apresentam valores consecutivos aumentado ou diminuído continuamente, a tendência
pode ser causada por padrão deteriorado, reagente deteriorado ou aparelho com defeito;
• O Desvio ocorre quando os resultados do controle (6 ou mais) estão em
um só lado da média e guardando entre si pequenas variações, o desvio pode ser
causado por variação na concentração do padrão e mudança na sensibilidade de um ou
mais reagentes;
• A perda de exatidão consiste na ocorrência de desvio entre os pontos de
referência, é causada principalmente por calibração incorreta que pode ocasionar um
erro sistemático; medida de controle diferente da anterior; sensibilidade de reagente
diferente da anterior; utilizar uma temperatura diferente da recomendada e tempo
diferente do indicado para repouso ou incubação; promover a leitura de amostras em
comprimento de onda diferente do recomendado;
• A Perda da Precisão consiste na ocorrência da maioria dos pontos
próximos dos LAE e poucos ao redor da média, geralmente ela é causada por mau
desempenho do analista devido à pipetagem inexata, falta de homogeneização,
aparelhos operando incorretamente, material sujo, pequena sensibilidade do método
analítico, temperatura incorreta;
• Avaliação Mensal: Mensalmente, deve-se calcular nova média, desvio
padrão e coeficiente de variação. Comparando a nova média e coeficiente de variação
com os do período anterior. Variações significativas devem significar correções nos
reagentes e/ou instrumentos.
61
• 12s É utilizada com um gráfico de Levey-Jennings quando os limites de
controle calculados são x ± 2DP. Esta regra é utilizada como uma regra de alerta para
acionar uma inspeção cuidadosa dos dados de controle, utilizando-se as regras de
rejeição apresentadas a seguir:
62
• R4s Rejeita-se quando uma medição de controle exceder o limite de
controle x + 2DP e a outra x – 2DP, em uma mesma corrida.
63
FONTE: Westgard apud Oliveira et al.,2003.
Algumas vezes você verá modificações nesta última regra para adequá-la
melhor para Números múltiplos de 4:
64
FONTE: Westgard apud Oliveira et al.,2003.
65
• 31s Rejeita-se quando três medições de controle
consecutivas excederem o mesmo limite x ± 1DP.
Algumas vezes é possível observar modificações desta última regra para incluir
um número maior de medições de controle que ainda comportem três níveis:
66
FONTE: Westgard apud Oliveira et al.,2003.
Uma regra de controle algumas vezes utilizada, procura uma tendência na qual
várias medições de controle estão aumentando ou diminuindo, esta regra é a 7T
rejeitando-se quando observa-se tendência de 7 medições de controle no mesmo sentido.
67
aplicada entre corridas e frequentemente entre materiais (WESTGARD apud
OLIVEIRA, et al., 2003, p.04).
Aplicações computacionais geralmente não utilizam a regra de alerta 12s,
portando o profissional deve ser capaz de selecionar as regras individuais de rejeição
teste-por-teste para otimizar a desempenho do Procedimento CQ, com base na precisão
e exatidão observada em cada método analítico e a qualidade requerida pelo ensaio.
Quando N=2 espera-se que 9% de corridas com bons resultados sejam rejeitadas;
com N=3, é ainda maior, aproximadamente 14%; com N=4 é esperado quase 18% de
falsas rejeições. Isto significa que aproximadamente 10-20% de corridas com bons
resultados serão descartadas, o que causa desperdício de tempo e esforço do laboratório.
Enquanto o gráfico de Levey-Jennings com limites de controle 3DP tem uma taxa de
falsa rejeição muito baixa, apenas ± 1% com N de 2-4, sua capacidade de identificação
de erros (alarmes verdadeiros) também será menor, assim o problema com a regra de
controle 13s será que erros clinicamente importantes não serão identificados
(WESTGARD apud OLIVEIRA, et al., 2003, p.05).
Entre as vantagens dos procedimentos de Regras Múltiplas, destaca-se que o
número de falsas rejeições pode ser mantido baixo e ao mesmo tempo manter uma alta
identificação de erros. Sendo assim, para a sua aplicabilidade pode ser utilizado dois ou
mais testes estatísticos ou regras de controle para avaliar os resultados do controle de
qualidade e rejeitar uma corrida analítica.
69
sistema se baseou na ordenação social definida na Constituição de 1988 e, em
particular, seu conceito de participação da comunidade, uma das diretrizes do Sistema
Único de Saúde (SUS). Os comitês de ética em pesquisa (CEP) e a Comissão Nacional
de Ética em Pesquisa (CONEP) foram propostos para ser verdadeiros laboratórios de
discussão éticopolítica das tecnociências emergentes (ESTELLITA-LINS, 1999 apud
FREITAS e NOVAES, 2010, p.186)
Esses sistemas efetivariam o controle social sobre as práticas científicas,
conferindo-lhes qualidade do ponto de vista da ética, buscando evitar indução,
imposição, exploração dos mais vulneráveis na sociedade, exposição a riscos inúteis e a
danos previsíveis. Em uma perspectiva estrutural e organizacional pode-se considerar
que a fase de implantação dessa política está sendo concluída, apresentando no ano de
2012 aproximadamente 596 Comitês de ética em pesquisa em atividade.
Sendo assim, é necessário apreender aspectos-chave da dinâmica organizacional
desse sistema regulatório, buscando a obtenção de subsídios para a prática da avaliação
da ética nas pesquisas e na assistência e gestão da saúde. Nessa perspectiva, é
interessante conhecer os executores dessa prática, na rotina da política de controle da
ética na pesquisa no Brasil, especialmente as suas lideranças, que contribuem para
validar as decisões tomadas nas comissões.
SEGURANÇA
71
aperfeiçoamento da segurança nesse ambiente, em que o conjunto dessas ações é
conhecido como Boas Práticas de Laboratório.
<http://queconceito.com.br/biosseguranca>
NORMAS DE SEGURANÇA
NBR 14785
72
para a realização de exames, desenvolvimento e implementação de novos métodos,
além de oferecer uma orientação sobre os procedimentos de segurança de todos os
envolvidos na rotina laboratorial.
NBR 14500
73
Estabelecem objetivos que visam à manutenção da saúde física e mental do trabalhador
em função das atividades que desempenha. A consolidação deste programa exige a
realização de exames médicos admissionais, alguma mudança de função e de retorno ao
trabalho, além da obrigatoriedade de um exame médico periódico.
Empresas com até 25 empregados são destituídas da obrigação de elaborar o
relatório anual. Porém devem realizar, obrigatoriamente, os exames médicos que serão
mencionados abaixo, podendo ser realizado mediante convênio com empresas
especializadas/credenciadas em medicina do trabalho.
Saúde Ocupacional
74
Este programa consiste de um documento que prevê ação contínua, permite o
gerenciamento e deve permanecer na empresa à disposição da fiscalização, juntamente
com um roteiro das ações para serem empreendidas para se atingir metas. Sendo assim,
se houver um excelente PPRA, mas as medidas não estiverem sendo implementadas
pela empresa e avaliadas pelo técnico de segurança, o documento não será válido. O
PPRA é um programa documentado que normalmente surge concomitante ao LTCAT.
75
empregados, havendo ressalvas as alterações em atos normativos para setores
econômicos específicos.
76
padronização que reúne entidades de 148 países. Onde seu secretariado geral está
sediado em Genebra, na Suíça. Esta entidade objetiva promover o desenvolvimento da
normalização e atividades relacionadas com a intenção de facilitar o intercâmbio
internacional de bens e de serviços, além de desenvolver a cooperação nas esferas
intelectual, científica, tecnológica e econômica. No Brasil, ela é representada pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
As normativas geradas pela ISO podem auxiliar em melhorias nos processos
internos, no monitoramento de processos relacionados ao ambiente de trabalho e
verificar se a equipe que compõe o sistema produtivo está satisfeita com suas condições
de trabalho, sendo assim elas são capazes de promover um processo contínuo para
melhorar o sistema de gestão da qualidade.
De maneira geral oferece vantagens para as organizações, pois possibilita uma
maior organização, produção e credibilidade, conferindo um maior nível de
competitividade em mercados nacionais e internacionais. Tais procedimentos
organizacionais precisam ser avaliados por meio de auditorias externas independentes, a
seguir serão apresentadas as principais ISO adotadas em laboratórios de análises
clínicas.
ISO 9001
ISO 14001
77
operações e negócios. Esta norma reconhece que organizações podem estar
preocupadas tanto com a sua lucratividade quanto com a gestão de impactos
ambientais e requer que os processos organizacionais sejam verificados por meio
de auditorias externas independentes, além de que anualmente deve passar por
uma recertificação.
Além do que foi exposto, essa normativa criou movimento e compromisso com a
questão ambiental extraordinariamente bem-sucedido na sociedade, o que possibilitou
dentre outros aspectos: uma maior disseminação do conceito de qualidade e de
responsabilidade ambiental entre os colaboradores; racionalização, padronização,
controle e aperfeiçoamento dos processos internos; desenvolvimento de sistemas
utilizados nos equipamentos e treinamento de recursos humanos; diminuição da
incidência de erros e aumento da eficiência técnica; melhorias contínuas no
desempenho; avaliações periódicas de todo o sistema; identificação de possíveis riscos
ambientais; além de possibilitar o uso racional de energia, água e recursos naturais que
conferem um maior reconhecimento público a níveis nacional e internacional.
78
PRINCIPAIS SÍMBOLOS INTERNACIONAIS ASSOCIADOS AOS RISCOS
EM LABORATÓRIOS
<http://biomedicinaemicro.blogspot.com/2011/01/biosseguranca.html#
79
EXEMPLO DE UM MAPA DE RISCO DO SETOR DE SÓLIDOS DA
EMPRESA OUROFINO
http://dc429.4shared.com/doc/ghDKM_LS/preview.html
Riscos Físicos
Riscos Químicos
80
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras,
fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de
exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por
ingestão.
Riscos Biológicos
81
que geralmente provocam doenças graves em homem e/ou animais, porém propagam-se
de um indivíduo infectado a outro de forma direta, ou seja, o risco de propagação
limitado, existindo medidas de prevenção e tratamento eficazes. Como exemplos pode-
se destacar as bactérias (Brucella spp.; Mycobacterium tuberculosis; Yersinia spp.),
fungos (Histoplasma spp.; Coccidioidis immitis; Rickettsia spp.), além dos vírus (da
raiva, HIV, Arbovírus).
• Classe de Risco IV: apresentam elevado risco individual, coletivo e
comunitário. Essa classe é representada por micro-organismos patogênicos que
geralmente provocam doenças graves em homens e/ou animais, além de propagar de um
indivíduo infectado a outro sob a forma direta ou indireta, oferecendo um alto e
ilimitado risco de propagação, não existe atualmente medidas eficazes de prevenção e
tratamento. De acordo com o aconselhamento da OMS, os agentes de risco III que
forem multirresistentes devem ser considerados e tratados como Risco Biológico IV.
Exemplos: podem-se destacar os vírus (Ebola, Junin, Mapucho).
Riscos Mecânicos
Riscos Ergonômicos
82
Para evitar que estes fatores possam afetar as atividades do trabalhador, faz-se
necessário o ajuste mútuo do profissional ao trabalho, dando-se pela modernização e
higienização dos ambientes de trabalho, modificação de processos, utilização de
máquinas e ferramentas adaptadas ao profissional e da adoção de ritmos e posições
adequadas ao trabalho, além da racionalização do trabalho de uma maneira geral.
83
acidentes ocorridos na área de trabalho. Os funcionários devem ser treinados para
utilizá-lo;
• Kit de Desinfecção: Este material deve estar disponível em todos os
setores para contenção e descontaminação em caso de acidentes com material biológico
no laboratório, em que os funcionários devem ser treinados para usá-lo;
• Chuveiro de Segurança: Este equipamento deve constar dentro da área do
laboratório em local de fácil acesso por todos os setores, seu acionamento deve ser fácil
para que funcionários mesmo com os olhos fechados possam utilizá-lo;
• Capelas de Exaustão e Câmaras de Fluxo Laminar: Esses equipamentos
são utilizados para proteção contra material volátil ou proteção microbiológica e podem
ser utilizados tanto na proteção do operador quanto do material no seu interior
dependendo da rotina efetuada.
84
• Todos os setores de um laboratório de análises clínicas devem possuir
equipamentos de proteção individual (EPI's) disponíveis para os profissionais (jaleco,
óculos, máscara facial, gorro, luvas, etc.).
Diante do exposto, algumas dicas são muito úteis na rotina de trabalhos, a seguir
estão expressas algumas que ditam o que devemos fazer ou não enquanto estivermos no
laboratório: durante a permanência no laboratório prefira o uso de calças compridas e
sapatos fechados que protejam totalmente os seus pés, com a finalidade de se evitar
lesões; deve-se manter os cabelos compridos presos ou utilizar um gorro para evitar que
eles prendam em algum equipamento ou para evitar que eles entrem em contato com
materiais nocivos durante a manipulação; as unhas devem sempre estar aparadas, pois
unhas compridas podem furar as luvas e promover contaminações; deve-se evitar o uso
de brincos, anéis e bijuterias, pois estas podem servir de depósito para os
microrganismos; dentro de um laboratório não é permitido comer ou beber qualquer
tipo de alimento; além de que não se deve em hipótese alguma guardar alimento e
bebidas em geladeiras dos laboratórios.
85
• Luvas Descartáveis: estes artigos devem ser usados como barreira
protetora para evitar o contato com líquidos corporais, secreções e objetos
contaminados. As luvas de procedimento, geralmente descartáveis, devem ser trocadas
frequentemente. Quando o profissional estiver fazendo uso de luvas, ele não deve
manipular objetos fora do campo de trabalho, mas caso necessário, devem ser utilizadas
luvas de sobrepor (material plástico);
• Luvas Grossas: estes artigos são indicados para procedimentos que
envolvam lavagem de instrumentais, serviço de limpeza em geral e para a coleta do
lixo;
• Luvas Térmicas: estes artigos são indicados para os procedimentos que
envolvam procedimentos a altas temperaturas, como por exemplo, esterilização em
estufa e autoclavagem. Elas devem ser armazenadas em local seco;
• Óculos e Máscara: estes artigos são utilizados em procedimentos que há
a formação de aerossóis e servem para proteger as mucosas dos olhos, nariz e boca de
respingos (gotículas) gerados pela fala, tosse ou espirro de pacientes;
• Protetor Facial: este artigo é confeccionado de material rígido e leve,
sendo utilizado para proteção do rosto, portanto ele deve ser ajustável à cabeça e cobrir
todo o rosto;
• Gorro: este artigo é indicado especificamente para profissionais que
operam em procedimentos que envolvam projeção de partículas e proteção de pacientes
quando o atendimento envolver procedimentos cirúrgicos.
86
EXEMPLOS DA UTILIZAÇÃO DE ALGUNS EPI'S
<http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/epi-nb2.htm>
87
água abundante e de baixa pressão, que possibilita a remoção de qualquer tipo de
contaminante ou calor do corpo humano sem agravar possíveis lesões.
• Extintores de Incêndio: estes equipamentos devem estar disponíveis em
todos os setores de um laboratório de análises clínicas para auxiliar no controle de um
eventual acidente que possa ocasionar algum incêndio;
• Balde de areia: este artigo pode ser utilizado quando houver o
derramamento de substâncias químicas perigosas, pois ele absorve o material
derramado, evitando assim que ele escorra para outras áreas;
• Caixa para Descarte de Perfurocortantes: este artigo consiste em caixas
de papelão destinadas para o descarte de agulhas, lâminas, lancetas e outros materiais
perfurocortantes. Sempre é bom lembrar que nunca se pode descartar material
perfurocortante em sacos plásticos.
<http://www.unifal-mg.edu.br/riscosquimicos/node/72>
88
periculosidade, podendo ser:
Artigos Críticos: são considerados materiais que entra em contato direto com
regiões corpóreas internas, por isso necessitam ser esterilizados. Como exemplos desses
materiais podem ser citados: seringas com agulhas, cateteres, sondas, etc.;
• Artigos Semicríticos: são considerados materiais que entram em contato
direto com mucosa, por isso necessitam de um processo de desinfecção. Como
exemplos desses materiais podem ser citados: swab, paletas orais, fita gomada, etc.;
• Artigos Não Críticos: são considerados materiais que não entram em
contato com o organismo, geralmente apresentam contato apenas com a pele íntegra
(sem lesões), para estes materiais basta uma boa limpeza. Como exemplo desses
materiais pode-se citar: botas, jalecos, etc.
TÉCNICAS ASSÉPTICAS
Na rotina laboratorial são utilizados materiais que precisam passar por alguma
técnica asséptica para serem utilizados nos procedimentos operacionais. Sendo assim,
abaixo são apresentadas algumas técnicas assépticas e suas eventuais utilizações:
Esterilização: constitui-se de uma técnica que provoca a destruição completa
de todas as formas de vida presentes em materiais que manterão contato direto ou
indireto com estruturas corpóreas internas. Exemplos de materiais que necessitam
passar por esse procedimento: seringas com agulhas, lâminas de vidro, placas de Petri,
etc.;
Desinfecção: constitui-se de uma técnica que provoca a destruição de micro-
organismos patogênicos ou não, sendo utilizada em objetos como móveis ou em
instalações presentes nos setores laboratoriais. Exemplos de materiais que necessitam
passar por esse procedimento: bancadas, capelas de proteção, etc.;
Antissepsia constitui-se de uma técnica utilizada para promover a diminuição da
população bacteriana e prevenção do seu crescimento em tecidos vivos, sem que haja
necessariamente a destruição de todas as formas viáveis.
Exemplos de uso para esse procedimento: lavagem das mãos.
89
Quando houver o derramamento de algum material biológico em algum dos
setores laboratoriais, onde este evento represente algum risco para os demais
profissionais, algumas medidas devem ser tomadas como: primeiramente devem-se
notificar o mais rápido possível os demais funcionários do setor; caso haja algum risco
biológico, todos os funcionários devem deixar imediatamente o setor; os indivíduos
envolvidos no acidente. Devem verificar suas vestimentas quanto a contaminação com o
material, caso este evento ocorrer, as medidas de descontaminação da roupa devem ser
tomadas.
Kit de limpeza
Autoclavagem
Descontaminação
91
descontaminado.
93
Quando se trata da gestão de resíduos da área da saúde, convém citar que há uma
legislação e divisão em grupos referentes à avaliação de impacto ambiental e destinação
correta dos resíduos, sendo que os grupos mais importantes relacionados a estes
aspectos são apresentados a seguir:
• Grupo A: abrange um grupo de resíduos que apresentam risco potencial à
saúde pública e ao meio ambiente, devido à presença de agentes biológicos; sangue e
hemoderivados; peças provenientes de operações cirúrgicas e exsudados orgânicos;
materiais perfurantes ou cortantes; além de materiais resultantes da assistência ao
paciente.
• Grupo B: abrange um grupo de resíduos que apresentam risco potencial à
saúde pública e ao meio ambiente devido às suas características químicas, como
resíduos farmacêuticos e resíduos quimioterápicos perigosos.
<http://www.hospitaissaudaveis.org/pdf/Palestra%203a%20Daniel%20Marques
%20P%C3%A9rigo.pd f>
Essas normas são descritas em vários manuais da ANVISA e são definidas por
95
um conjunto de ações e medidas que são capazes de prevenir, diminuir ou eliminar
riscos à saúde humana e possibilitam intervir nos problemas sanitários decorrentes no
meio ambiente, assim como na produção e circulação de bens e serviços que estão direta
ou indiretamente envolvidos na área da saúde.
No Brasil, muitas cidades já possuem um serviço de Vigilância Sanitária muito
organizado e responsável por ações que visam proteger e promover a saúde da
população. Antigamente, desde o início das primeiras cidades, já era possível identificar
registros relacionados a preocupações referentes à Vigilância Sanitária.
De maneira geral, uma amostra qualquer que chega ao laboratório antes de ser
analisada deve estar identificada com uma etiqueta autocolante, contendo uma descrição
legível com nome do paciente, sexo, o tipo de exame solicitado e a procedência da
amostra.
O procedimento de colagem da etiqueta de identificação deve ser realizado de
maneira que se possa visualizar a amostra e, a coleta deve ser realizada em tubos
específicos, não colocar etiquetas em cima do código de barra, bem como fitas adesivas
que podem prejudicar a leitura dos mesmos.
Planos de Contingência
97
profiláticos com as possíveis drogas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde
e Secretaria de Saúde, além de que qualquer acidente deve ser registrado e informado
nas instâncias superiores do Setor e da Secretaria de Saúde, conforme preconizado no
POP pela CIBio e pela Vigilância Sanitária.
98
REFERÊNCIAS
99
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