Flebotomia: Soro x plasma, MIRELI SANREGO

mireli.rego@cesasaude.co
variabilidades analiticas m.br
SETOR DE BIOQUÍMICA
CLINICA

Ramo do laboratório clínico no qual os métodos químicos

e bioquímicos são aplicados para pesquisa de uma
doença.

Compreendem mais de 1/3 de todas as

investigações laboratoriais de um hospital.
PORQUÊ OS MÉDICOS
SOLICITAM EXAMES ?
• Avaliar a função de um órgão;
• Avaliar um estado metabólico;
• Estabelecer a presença ou ausência de uma enfermidade ou agente
etiológico;
• Acompanhar a evolução de enfermidades;
• Fazer o controle de cura;
• Monitoramento terapêutico.
 Na prática, os métodos
bioquímicos gerais objetivam:
❑ Avaliar a função hepática, renal, pancreática e cardíaca;
❑ Evidenciar alterações no metabolismo mineral (ósseo), da água
e dos eletrólitos;
❑ Determinar as alterações do metabolismo endócrino e da
atividade muscular (esquelética e cardíaca);
❑ Esclarecer patologias ocultas, auxiliar no diagnóstico
diferencial, avaliar a gravidade e o curso da lesão
USO TESTES
BIOQUÍMICOS
• DIAGNÓSTICO
• MONITORAMENTO DE TRATAMENTO
• MONITORAMENTO CURSO DA DOENÇA
• ESTABELECER PROGNÓSTICO
• TRIAGEM
NA BIOQUÍMICA USAMOS SORO
OU PLASMA?

E ai, na foto vemos soro ou plasma?

COMPOSIÇÃO DO SANGUE
Em uma pessoa adulta,
aproximadamente 7% da massa
corporal correspondem ao volume
de líquido circulante. Sendo assim,
deve haver cerca de 5 litros de
sangue em um adulto com 70 kg.
O QUE ACONTECE DURANTE A
CENTRIFUGAÇÃO?
COMPOSIÇÃO DO SANGUE
PORQUE O SANGUE É
VERMELHO?
COMO ACONTECE A
COAGULAÇÃO?
https://www.youtube.com/watch?v=e4cQw70owYA
EXISTEM DOIS GRUPOS DE
TUBOS.
COAGULANTES X
ANTICOAGULANTES
 RELEMBRANDO: QUANDO
USAREMOS CADA GRUPO DE
TUBOS?
DOSAGEM A PARTIR DO SORO: LEITURA A PARTIR DO
BIOQUIMICA E IMUNOLOGIA DOSAGEM A PARTIR DO PLASMA:
COAGULAÇÃO SANGUE TOTAL
 RELEMBRANDO: QUANDO
USAREMOS CADA GRUPO DE
TUBOS?
DOSAGEM A PARTIR DO PLASMA:
heparina ativa antitrombinas, bloqueando
DOSAGEM A PARTIR DO PLASMA:
assim a cascata de coagulação e produzindo
preserva a morfologia celular. Por
amostra de sangue total/plasma tornando-o
isso, esse tubo de coleta de sangue é
ideal para análises rápidas e análises de
usado em dosagem de glicose,
sangue de pacientes sob tratamento com
lactato e hemoglobina glicada no
anticoagulante
plasma.
SORO X PLASMA

QUEM É QUEM?
 SORO X PLASMA
Sangue total

Tubos com anticoagulante Tubos sem anticoagulante

Sangue não coagula Sangue coagula

Porque? Porque?
 SORO X PLASMA
Sangue total

Tubos com anticoagulante Tubos sem anticoagulante

Sangue não coagula Sangue coagula

Centrifugar Centrifugar

Plasma Soro
SORO X PLASMA
SORO
- Sem anticoagulante!
O soro é obtido após a centrifugação do sangue coletado em "tubo seco"
(tubo de tampa vermelha com ativador de coágulo). Devido à formação do
coágulo, o soro não contêm os fatores da coagulação e fibrinogênio.

PLASMA
- Com anticoagulante!
O plasma é obtido após a centrifugação do sangue coletado em tubo com
anticoagulante, seja ele EDTA, citrato de sódio, heparina... A presença
do anticoagulante inibe a formação do coágulo. No plasma estão
presentes os fatores da coagulação e fibrinogênio.
É SORO OU É PLASMA?

O papel principal do citrato de sódio

é formar um quelato com o cálcio,
ou seja, ele irá se ligar aos íons
cálcio da amostra e a cascata da
coagulação será interrompida.
É SORO OU É PLASMA?
ANALISADORES BIOQUÍMICOS:
ESPECTROFOTÔMETRO
FLUXO DA AMOSTRA
FLUXO DA AMOSTRA
COLETA DA AMOSTRA: O
JEJUM!
TIPOS DE DOSAGENS BIOQUÍMICAS
TIPOS DE DOSAGENS BIOQUÍMICAS
FATORES BIOLÓGICOS QUE
AFETAM A INTERPRETAÇÃO
DOS RESULTADOS
• Sexo;
• Idade;
• Dieta;
• Horário da coleta;
• Estresse e ansiedade;
• Exercícios;
• Histórico médico do paciente;
• Gravidez;
• Ciclo menstrual;
• Medicamentos;
PROCEDIMENTOS
LABORATORIAIS

PRÉ-ANALÍTICOS ANALÍTICOS PÓS-ANALÍTICOS

 PROCEDIME
NTOS
PRÉ-ANALÍTICOS:
• Procedimentos da coleta;
• Orientações ao paciente;
• Obtenção da amostra;
• Tipos de amostra;
• Processamento da amostra;
• Armazenamento da amostra;
• Transporte da amostra;
ANALÍTICOS: PÓS-ANALÍTICOS:
• - Equipamentos; • - Cálculos;
• - Metodologia. • - Análise de consistência dos
resultados;
• - Resultados x quadro clínico
paciente;
• - Liberação do resultado.
VARIABILIDADES
• Analítica
• Biológica • Materiais
• Idade • Métodos
• Sexo • Equipamentos
• Ciclo menstrual
• Interferentes
• Gravidez
• Lactação
• Pessoal técnico
• Raça
• Superfície corporal
• Pré-analítica • Pós-analítica
• Jejum • Transcrição
• Dieta, álcool, café, fumo • Transmissão
• Exercício, postura • Entrega
• Medicamentos • Interpretação
• Identificação
• Coleta, armazenamento,
transporte
Como controlar a variabilidade
?
• Conhecendo o paciente
Biológica
• Preparo do cliente
Pré-analítica • Equipe qualificada
• Equipe técnica

Analítica • Bons equipamentos

• Reagentes de qualidade
• Boas práticas de laboratório

• Controle de qualidade
Pós-Analítica • Equipe qualificada
• Boas práticas
VARIABILIDADE BIOLOGICA: SEXO

• Além das diferenças hormonais específicas e características de cada

sexo, outros parâmetros sanguíneos e urinários se apresentam em
concentrações distintas entre homens e mulheres em decorrência
das diferenças metabólicas.
VARIABILIDADE BIOLÓGICA:
IDADE
Muitos parâmetros possuem concentração ou atividade distintas em
relação à idade do indivíduo, na dependência de diversos fatores, tais
como maturidade funcional dos órgãos e sistemas metabólicos e
massa corporal.
VARIABILIDADE
PRÉ-ANALÍTICA
COLETA DE SANGUE
• Jejum
• Horário
• Tipo e local
• Procedimento
• Anticoagulante
VARIABILIDADE
PRÉ-ANALÍTICA
JEJUM
• Tempo
• Dieta prévia
• Habitual
• Regimes
• Álcool
• Medicamentos

Jejum habitual é de 8-12 horas, dependendo do exame. Para triglicérides o

jejum é de 12 a 14 horas. Acima de 24 horas ocorre elevação na
concentração deste lipídeo por estímulo fisiológico mobilizando os lipídios.
• É realmente necessário fazer um jejum de 12 horas?
VARIABILIDADE
PRÉ-ANALÍTICA
ATIVIDADE FÍSICA
• Possui efeito sobre alguns componentes sanguíneos em decorrência
da mobilização de água e outras substâncias, além das variações nas
necessidades energéticas do metabolismo.

• Hipoglicemia
• Lactato – pode se elevar em até 10 vezes
• CK – pode se elevar em até 10 vezes
VARIABILIDADE
PRÉ-ANALÍTICA
MENOPAUSA
• Em geral, eleva (%)
• Fosfatase alcalina 25
• ALT/TGO 12
• AST/TGP 11
• Ácido úrico 10
• Colesterol 10
• Ácido úrico 10
 VARIABILIDADE
PRÉ-ANALÍTICA
HEMÓLISE
• Liberação de constituintes
intracelulares
• Aumentando no extracelular
• AST
• DHL
• ALT
• HDL-colesterol
• Potássio
• CK
ANALI
TO
• Analito é uma substância ou
componente químico, em
uma amostra, que é alvo de
análise em um ensaio.
Tecnicamente, os
experimentos sempre
procuram para medir as
propriedades de analitos, já
que em si não podem ser
medidos.
MARCADOR BIOQUIMICO/
BIOMARCADORES
•Ureia
•Creatinina
•Ácido úrico
•Amoníaco
•Proteínas
plasmáticas
•Lipídeos plasmáticos
•Corpos cetônicos
•Bilirrubina
•Cálcio
•Fósforo
•Potássio
•Ferro sérico
•Sódio
•Magnésio
•Transferrina
PRECISÃO DIAGNOSTICA:
SENSIBILIDADE X ESPECIFICIDADE
Descrevem o poder de um exame
(sinal, sintoma, resultado laboratorial, de imagem…)

DOENTES X NÃO DOENTES

SENSIBILIDADE É a proporção de pacientes doentes

que apresentam resultado positivo no exame
ESPECIFICIDADE É a proporção de pacientes sadios que
apresentam resultado negativo no exame
A Sensibilidade e a Especificidade de um exame são
determinadas
usando como referência um

PADRÃO-OURO