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29/08/2019

Fisioterapeuta - USJT

Especialista em Fisioterapia Musculoesquelética – FCMSCSP


Prof. Claudio Cazarini Júnior
CREFITO-3/94686-F
Mestre em Ciências da Saúde - UNIFESP

Docente do curso de Fisioterapia – UNIP

c.cazarini84@gmail.com Fisioterapeuta e Supervisor do Curso de Pós Graduação da


Santa Casa de SP
Claudio Cazarini
@claudiocazarini
Fisioterapeuta do Instituto Vita

Termo e Fototerpia

Laser de Baixa
Calor US
Intensidade

Superficial

Diatermia

Temperatura Receptores Térmicos


É uma medida do nível de calor. É identificado por receptores especiais para temperatura que se
encontram na pele.

O ser humano pode perceber diferentes graduações de frio e calor.


• Receptores para frio

Receptores Sensoriais • Receptores para calor


Muito Quente Morno Indiferente Frio Gelado Frio
• Receptores para dor
quente congelante

(Guyton AC, Hall JE, 2006) (Guyton AC, Hall JE, 2006)

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Receptores Térmicos Receptores Térmicos


RECEPTORES PARA DOR RECEPTORES FRIO E CALOR

Estimulados somente pelos graus extremos de calor ou de frio. Localizados abaixo da pele em pontos separados.

Responsáveis pelas sensações de “frio congelante” e “calor extremo” Existem mais pontos para frio que pontos para calor.

Muito Quente Morno Indiferente Frio Gelado Frio Muito Quente Morno Indiferente Frio Gelado Frio
quente congelante quente congelante

(Guyton AC, Hall JE, 2006) (Guyton AC, Hall JE, 2006)

Receptores Térmicos Receptores Térmicos


CALOR FRIO

Transmitido pelas fibras nervosas do tipo C. Terminação nervosa mielinizada fina do tipo Aδ.

Velocidade de condução: 0,4 a 2 m/s Velocidade de condução: 20 m/s

(Guyton AC, Hall JE, 2006) (Guyton AC, Hall JE, 2006)

Receptores Térmicos

TERMOTERAPIA
(Guyton AC, Hall JE, 2006)

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Transferência de Calor Receptores Térmicos


Condução
Condução
Ocorre pelo movimento cinético de átomos e moléculas,
que passam de um para o próximo.
Convecção
Deixar colher de metal dentro de uma panela que está cozinhando!

Radiação

(Guyton AC, Hall JE, 2006)

Receptores Térmicos Receptores Térmicos


Condução Convecção

Ocorre pelo movimento cinético de átomos e moléculas, Quantidade de movimento das próprias moléculas que estão movendo-se.
que passam de um para o próximo.
Quando átomos e moléculas mais quentes se movem de um lugar
Deixar colher de metal dentro de uma panela que está cozinhando! para o outro, considera-se que a energia térmica está movendo-se
por convecção.

Sudorese (evaporação de moléculas de gás para longe da superfície).

(Guyton AC, Hall JE, 2006)

Receptores Térmicos Mensuração de Temperatura


Radiação • Termômetros:
• Instrumento que mede a temperatura.

Conversão de energia térmica em radiação eletromagnética. • Mercúrio dentro de vidro.

Radiações infravermelhas (visíveis) e micro-ondas, levam ao aquecimento ao • Termografia:


serem absorvidas. • Processo de identificar a temperatura de áreas
muito amplas do corpo fotografando a
superfície com o uso de filme sensível ao
infravermelho.

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Regulação Térmica Regulação Térmica


• Fisiológica:
• Controlada pelo hipotálamo, que também é sensível à temperatura do
sangue – envolve controle metabólico, vasomotor e hídrico.

• Comportamental:
• Controlada pelos centros superiores.

Regulação Térmica - Fisiológica Regulação Térmica - Fisiológica


• Controle metabólico • Controle vasomotor

• Aumento da atividade metabólica quando está perdendo calor. • Fluxo sanguíneo na pela age também como um sistema de transferência
de calor.
• Tremor: contrações musculares irregulares são provocadas pela
estimulação do sist. nerv. simpático. • O sangue ao ser movido pelo plexo vascular profundo transfere calor
para a pele sobrejacente.
• Liberação de energia em forma de calor pelo tecido adiposo marrom
(tronco, perto do coração, rins e entre as escápulas)

Regulação Térmica - Fisiológica Regulação Térmica - Comportamental


• Sudorese • Ocorre nos desconfortos de temperatura.

• Evaporação de água pela superfície da pele é um modo muito eficiente


de perder calor. • Uso de roupas que proporcionem isolamento
térmico ao aprisionar uma camada de ar perto da
• Moléculas de água com energia cinética mais elevada serão “arremessadas” para superfície da pele.
fora da superfície da água formando o vapor, que por convecção move-se para longe
da superfície da pele.

• As roupas impedem a perda de calor devido à


convecção térmica e forçada do ar aquecido
através da pele.

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Regulação Térmica Regulação Térmica


• O centro regulador da temperatura se encontra no hipotálamo. • Neurônios sensíveis ao calor no hipotálamo anterior (afetados pela T do sg)

• Responde às temperaturas sanguíneas menores iniciando mecanismos de • São integrados no hipotálamo posterior com sinais dos receptores
geração e conservação de calor e agindo de modo oposto para elevar periféricos, proporcionando controle geral.
temperaturas do sangue.


Regulação Térmica Quando infecção é vencida

Infecção bacteriana ou viral Paciente sente-se quente e ocorre vasodilatação
↓ ↓
Liberação de substâncias Sudorese baixa a temperatura corporal, enquanto o termostato é regulado
↓ de volta para o nível normal.
Alteram termostato do hipotálamo

Paciente treme e sente frio

Os mecanismos de regulação térmica são ativos

Vasocontrição cutânea faz com que paciente pareça pálido

T central sobe, por certo tempo

Regulação Térmica
• Mecanismos de regulação podem ser vencidos pelo calor ou frio.
Efeitos
fisiológicos e
• Calor:
• Tontura.
• Alterações posturais abruptas.
• AVC (quando regulação falha, a pessoa para de suar e T começa subir)

terapêuticos
• Caimbrãs e fadiga (Se não for reposto os sais e água após sudorese)

• Frio extremo:
• T central começa cair → inconsciente → regulação completamente
perdida → morte.
do calor

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Efeitos fisiológicos Efeitos fisiológicos – Alt. físicas


• ↑ metabolismos:
Dois modos afetam o tecido: • Cerca de 13% por 1°C (lei de Van’t Hoff)

• Proteínas são desnaturadas


Alt. físicas e químicas Alt. relacionadas com a • Dano irreversível quando mantidas > 45°C
dependentes de regulação fisiológica
desenvolvidas para • ↑ extensibilidade e amolecimento do colágeno:
temperatura, como taxa
proteger o corpo de lesão, • 40°- 45°C associado ao alongamento
metabólica, a viscosidade e a
extensibilidade do tecido como ocorre nos sistemas • ↓ viscosidade dos líquidos do sangue e tecidos:
colagenoso. vascular e nervoso.
• Vasodilatação, eritema

• ↑ troca de líquidos através das paredes dos capilares e membranas.

Efeitos fisiológicos – Alt. fisiológicas Efeitos terapêuticos


• Estimulação de nervos sensoriais. • Aceleração da cicatrização
• Estados inflamatórios crônicos e estágios de reparo e regeneração.
• Vasodilatação das arteríolas da pele.
• Controle de infecção
• Não é bem definido. Favorece mecanismo de defesa e promove crescimento de bactérias e
• ↑ fluxo sanguíneo vírus

• ↑ troca de líquidos através das paredes dos capilares e membranas. • Alívio da dor
• Estimulação dos receptores sensoriais de calor pode ativar o mecanismo da comporta

• Redução do espasmo muscular


• Facilitação da mobilidade articular
• Analgesia, ↓ viscosidade (↓ rigidez) e ↑ extensibilidade colágeno.

Efeitos terapêuticos Tipos de Aquecimento Terapêutico


• Efeito sedativo • Aquecimento superficial:
• Pacientes adormecem mais prontamente: alívio da dor, relaxamento, ↓ PA • Condução de calor ou radiação infravermelha.
• Prevenção de úlceras de pressão • Produzido por compressas quentes e lâmpadas de infravermelho.
• ↑ fluxo sanguíneo e ↓ risco de lesão

• Redução de edema crônico nos membros elevados


• ↑ reabsoração de exsudato.

• Resolução de algumas doenças de pele

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Aquecimento Superficial Lâmpadas de Infravermelho


• GERADORES NÃO-LUMINOSOS
Fio de resistência submetido a passagem de uma corrente elétrica (emissor) montado atrás de
uma placa metálica ou dentro de um tubo metálico refletor hemisférico → emite apenas
Lama quente
radiação infravermelha
Banho de água quente
Forno de Bier

Infravermelho Bolsa de água quente

Hidroterapia Banho de parafina


Hidrocollator
Turbilhão

Lâmpadas de Infravermelho Lâmpadas de Infravermelho


• GERADORES LUMINOSOS • POTÊNCIA DAS LAMPÂDAS DE IV
Lâmpadas incandescentes → filamento de tungstênio dentro de um invólucro
largo de vidro que apresenta superfície interna prateada que funciona como
• Pequenas (luminosas ou não) → 250-500 W
refletor → emite radiações infravermelhas e visíveis
• Grandes (não-luminosas) → 750-1000W
• Largas (luminosas) → 600-1500W

A escolha da lâmpada deve variar de acordo com a área de tratamento.

Absorção e Penetração das radiações IV üReflexão

• Radiação na superfície da pele:


- Reflexão üRefração
- Penetração
- Refração → Absorção pelos tecidos

üAbsorção
• Reflexão de infravermelho é insignificante (< 5%)

• Alta absorção de infravermelho → água e proteínas

() (Low, Reed, 2001)

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Reflexão - Refração Efeitos fisiológicos

• VASODILATAÇÃO CUTÂNEA

• SUDORESE

• SENSAÇÃO DE CALOR

• AUMENTO DO METABOLISMO DA PELE


REFLEXÃO-REFRAÇÃO

Usos Terapêuticos do IV Técnica de Aplicação


• ALÍVIO DA DOR • Preparo do Equipamento
Deve ser ligado 15 minutos antes da aplicação

• ALÍVIO DO ESPASMO MUSCULAR


• Preparo do Paciente
Posicionamento ideal, exposição da parte tratada e explanação
• ACELERAÇÃO DA CICATRIZAÇÃO DA PELE

• Exame e Teste
• PRECEDENDO A ELETROTERAPIA → pele mais vascularizada → melhor condução de corrente elétrica Inspeção da pele e exame da sensação térmica do paciente

Técnica de Aplicação Técnica de Aplicação


• Instruções e Alertas
• Regulagem
Paciente
Sensação de calor confortável
Incidência a 90o com a superfície da pele Não tocar no equipamento
Permanecer imóvel
Distância lâmpada / pele:
• Aplicação
- 60-75cm p/ lâmpadas grandes
Controle da intensidade do aquecimento
- 45-50cm p/ lâmpadas pequenas
• Término do tratamento
Eritema moderado e hipertermia da pele
Tempo de tratamento: 20 a 30 min

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Perigos do Tratamento Contra - Indicações


• Queimaduras
• Sensibilidade térmica cutânea comprometida
• Irritação da pele (inflamação piora com IV) • Circulação cutânea arterial deficiente
• Paciente com redução no nível de consciência
• Pressão arterial reduzida • Doença aguda da pele (dermatite)
• Regulação deficiente da pressão arterial
• Áreas de fluxo sanguíneo arterial deficiente (pode levar a necrose tecidual)
• Enfermidade febril aguda
• Dano aos olhos
• Tumores de pele

• Desidratação (pela sudorese)

Forno de Bier Forno de Bier


• Peça confeccionada em madeira, em forma de “U” ou hemicilindro. • Cobre-se o equipamento com um cobertor
• Diminuir perda de calor do forno para o meio externo
• Forrado internamente com uma camada de material isolante e contendo
(aberturas)
ambos os lados de sua face interna resistores de níquel-cromo, protegidos
por uma placa de ardósia (evitar contato com o paciente).

• Camada interna: evitar dissipação de calor para o


meio externo.

Temperatura do Tratamento Tempo de Aplicação


• Depende:
• Normoestesia térmica.
20 a 30 minutos
• Sensibilidade do paciente ao calor
• Área a ser tratada.

• Faixa confiável: 45°- 60°C (aparelho) → 40°-45°C (paciente)

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Cuidados Contra-Indicações
• Áreas com alteração de sensibilidade térmica
• Verificar a sensibilidade térmica • Traumas e quadros inflamatórios agudos
• Febre
• Retirar os objetos metálicos ou plásticos da área a ser tratada • Áreas desvitalizadas e isquêmicas
• Áreas hemorrágicas
• Verificar a pele antes e depois da aplicação • Lesões de pele: feridas ou cortes
• Doenças dermatológicas
• Não permita que paciente durma, pois diminui a percepção térmica • Enxertos de pele recente
• Área com fixadores externos
• Áreas com implantes siliconizados
• Alertar sobre o risco de queimadura

Indicações Regiões e Condições Não Utilizáveis


• Artrose • Cabeça
• Artrite • Face
• Artralgia
• Cervical
• Tendinite
• Ombro
• Tenossinovite
• Fibrose pós-imobilização • Saco escrotal
• Pré-cinesioterapia • Na região de tronco de paciente obeso
• Mialgia
• Entorse
• Espasmos musculares

Banho de Parafina Apresentação Aparelho

É uma forma de transferência de calor superficial, em que se usa a • Tanque de aço inoxidável.
parafina derretida misturada com óleo mineral a uma temperatura
entre 52°C a 54°C, com fins terapêuticos.
• Vários tamanhos.

• Sistema de aquecimento com resistência


elétrica ou “banho Maria” para derreter a
parafina.

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Preparação da Parafina Esterilização e Limpeza do Material

• Parafina em estado sólido e misturada ao óleo mineral é colocada • Microorganismos


no interior da caixa metálica. • Ar
• Paciente

• Termostato entre 70°C a 80°C. • Fungos e bactérias podem vir a atacar a pele e unhas do paciente.

• Depois baixa-se a temperatura para 51°C. • Prevenir: Identificar impurezas ao fundo do tanque e manter fechado
quando não está em uso.

• Quando derretida deve-se ver o fundo do tanque.

Preparação do Paciente Efeitos Fisiológicos e Terapêuticos

• Assepsia da parte a ser tratada para evitar contaminação. • Relaxante


• Lavagem das mãos. • Flexibilizante, aumenta a extensibilidade do colágeno, diminui
rigidez articular
• Vasodilatação
• Aumento do fluxo sangüíneo
• Aumento do metabolismo
• Aumento do aporte de oxigênio
• Melhora o retorno venoso e linfático
• Estimula as glândulas sudoríparas

Técnicas de Aplicação Técnicas de Aplicação


Imersão repetida Pincelamento
• Coloca-se o segmento a ser tratado no tanque de parafina, se for a • Com a ajuda de um pincel, formar uma camada espessa de parafina na
mão, preferencialmente com os dedos estendidos e abduzidos. área a ser tratada.

• Em seguida retire-o e aguarde de 3 a 5 segundos repetindo o • Depois cobrir com um plástico ou toalha a fim de manter a temperatura.
processo durante 5 a 7 vezes até formar uma “luva de parafina”.
• O fisioterapeuta deverá atentar para a rapidez na aplicação, pois a
demora favorece o resfriamento do local e a ineficiência da técnica.
• Por cima desta luva enrole um plástico ou uma toalha a fim de
manter a temperatura local entre 20 e 30 minutos.
• Duração dotratamento entre 20 e 30 minutos.

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Técnicas de Aplicação Cuidados


Enfaixamento • Examinar a área a ser tratada antes e depois da utilização do banho de
parafina
• Passar a parafina com o auxílio de um pincel na área a ser tratada.
• Limpar a área antes e depois do banho de parafina
• Sempre testar a sensibilidade térmica do paciente antes do banho de
• Enfaixar uma vez a região com atadura; colocar outra camada de parafina
parafina por cima da atadura e enfaixar novamente, realizando o • Avisar ao paciente sobre o desconforto do calor no inicio do tratamento
processo sucessivamente por 7 a 8 vezes/faixas. • Manter o segmento imóvel para que não haja rachaduras e a conseqüente
perda de calor
• O paciente permanece com a faixa durante 20 a 30 minutos. • Evitar que o paciente encoste na cuba metálica ou na resistência elétrica no
fundo do tanque de parafina

Contra-Indicações Indicações
• Áreas com alteração de sensibilidade • Artrose
• Traumas e quadros inflamatórios agudos • Artrite
• Febre • Artralgia
• Áreas desvitalizadas e isquêmicas • Tendinite
• Áreas hemorrágicas • Cicatrizes quelóides
• Lesões de pele: feridas ou cortes • Fibrose pós imobilização
• Doenças dermatológicas • Pré cinesioterapia
• Enxertos de pele recente • Mialgia
• Áreas com fixador externo • Entorse
• Retrações musculares

Tipos de Aquecimento Terapêutico Aquecimento Profundo

• Aquecimento profundo:
• Conversão da energia em calor que passa através dos tecidos.

• Ultra-Som, Ondas Curtas, Diatermia por micro-ondas.

Ultra-Som
Ondas curtas

Microondas

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Efeitosfisiológicos e

Parte I terapêuticos do frio

Efeitos fisiológicos Efeitos fisiológicos - Locais


• Percepção imediata de frio e dor:
• Receptores de frio são estimulados.
• Receptores de dor que respondem ao frio podem ser estimulados.

• Vasoconstrição imediata dos vasos cutâneos, seguida por vasodilatação


Alt. induzida pelo frio.
Alt. locais
sistêmicas • ↓ metabolismo
• ↓ captação de O₂
• ↓ produção de metabólitos
• ↓ atividade celular
• Cicatrização mais lenta

Efeitos fisiológicos - Locais Efeitos terapêuticos


• ↓ fluxo de sangue nos músculos e tecidos profundos. • Aplicado a lesões recentes:
• Limita o sangramento por meio da vasocontrição e do ↑ da viscosidade do sangue.
• ↓ condução nervosa
• ↓ dor • Limita a dor ↓ a taxa de formação de edema e a produção de irritantes nervoso que
• ↓ hipertonicidade causam dor.
• ↓ destreza e velocidade dos movimentos precisos
• ↓ a taxa metabólica e portanto a necrose celular secundária.
• Efeito variável na força muscular • ↓ a efusão articular e o edema.

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Efeitos terapêuticos Efeitos terapêuticos


• Alívio da dor • ↓ espasmos musculares
• Idem as lesões recentes. • Efeito da dor

• ↓ a velocidade de condução de alguns nervos da pele que conduzem dor • Reduz a espasticidade muscular
• Proporciona estimulação de receptores cutâneos e inibição reflexa da atividade
• Proporciona estimulação sensorial, agindo na comporta da dor muscular

• Produz uma forte sensação de frio que leva à liberação de endorfinas • Afeta os fusos musculares diretamente por meio do resfriamento mais prolongado

• ↑ a viscosidade que pode diminuir os reflexos de estiramento rápido

• Facilita a contração muscular e pode afetar a força muscular


• Facilita a atividade do moto neurônio alfa – massagem com gelo.

Indicações Contra-Indicações
• Trauma agudo. • Distúrbio cardíaco grave
• Controle da inflamação, hipóxia secundária e edema.

• Dor miofascial • Distúrbios vasoespásticos


• Espasmos musculares • Crioglobulinemia
• Analgesia • Intolerância ao frio
• Controle da espasticidade • Hipersensibilidade ao frio
• Facilitação
• Criocinética
• Crioalongamento

Métodos de Aplicação do Frio

Compressas de gelo

Bolsas de gelo Turbilhão

Criomassagem

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Métodos de Aplicação do Frio

Imersão

Maquina de frio
Gameready

Sprays refrigerante
Cloreto de etila e fluorometano

Protocolos de Aplicação do Frio


Rest, Ice, Compression, Elevation: R.I.C.E.

Protection, Rest, Ice, Compression, Elevation: P.R.I.C.E.

Técnicas de Crioterapia Repouso, Gelo, Compressão, Elevação, Estabilização: REGECEE.

Protocolos de Aplicação do Frio Protocolos de Aplicação do Frio


Rest, Ice, Compression, Elevation: R.I.C.E. Rest, Ice, Compression, Elevation: R.I.C.E.

Protection, Rest, Ice, Compression, Elevation: P.R.I.C.E. Protection, Rest, Ice, Compression, Elevation: P.R.I.C.E.

Repouso, Gelo, Compressão, Elevação, Estabilização: REGECEE. Repouso, Gelo, Compressão, Elevação, Estabilização: REGECEE.
• Inibe a lesão por hipóxia 2ª Custo-benefício
• Limita o edema Indicações Contra-Indicações Precauções
↓ Dor e edema Controle do edema
Área lesada
• Atendimento imediato Hipersensibilidade Tempo de aplicação
• Relaxamento muscular Menor edema
após lesões agudas ao frio Cuidados com a pele
• Efetividade do frio diminui com o tempo
• Pouco benefício quando iniciada após 8 a 12 horas após a lesão.

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Protocolos de Aplicação do Frio Protocolos de Aplicação do Frio


Rest, Ice, Compression, Elevation: R.I.C.E.
Protection, Optimal Loading, Ice, Compression, Elevation: POLICE
Bleakley CM, Glasgow P, MacAuley DC, 2012
Protection, Rest, Ice, Compression, Elevation: P.R.I.C.E.

Repouso, Gelo, Compressão, Elevação, Estabilização: REGECEE.

• Elevação do membro
• Compressão do membro • 20 à 30 minutos
• Gelo sobre o local

Protocolos de Aplicação do Frio Protocolos de Aplicação do Frio


Criocinética Criocinética
Justificativa Efeitos Contra-indicações Precauções
• Redução da dor • Dor como critério
• Exercício livre de dor • Atividades que cause dor
• ↑ fluxo sg • Corrigir marcha
• Mobilização precoce • Reestabelecimento neuromuscular • Hipersensibilidade • Dor pode aumentar (controlar)

Vantagens Indicações Equipamentos


• Mobilização precoce
• Entorse tornozelo
• Retarda atrofia muscular • Balde/compressão de gelo
• Edema joelho
• Reduz o edema
• Custo

Protocolos de Aplicação do Frio Protocolos de Aplicação do Frio


Criocinética Crioalongamento
Procedimentos Exercícios Alongamento Contração e
• Exercícios ativos Gelo
• Hipoestesia local (criomassagem ou
• Exercícios rítmicos e coordenados
estático relaxamento (PNF)
imersão) de 12 a 20 min
• Não importa o número de repetições, nem
• Ajudar na adaptação ao frio
• Exercícios de curta duração (2 a 3 min)
o tempo gasto para realização da atividade Efeitos Indicações
• O objetivo principal é realizar as atividades • Analgesia pelo gelo
• Exercícios livre de dor • Espasmos musculares leves ou residuais
de forma progressiva • Alongamento inibe reflexo de proteção • Distensões de 1º grau
• Relaxamento aumenta após contração muscular • Rigidez muscular devido a imobilizações

Contra-indicações Precauções
• Exercícios que cause dor • Dor como critério
• Hipersensibilidade • Dor pode ↑ após 8 hs do tto
• Chegada a contração max. deve ser gradual

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Indicações Gerais Crioterapia Contra-Indicações Gerais Crioterapia


• Processo inflamatório • Doença de Raynaud (espasmo arterial)

• Hipersensibilidade ao frio
• Controle do edema
• Diabetes com envolvimento vascular

• Tensão muscular aguda • ↓ sensibilidade

• Ferimentos abertos
• Tendinopatias (aguda e sub-aguda)
• Doença vascular periférica
• Desidratação cutânea

Cuidados Gerais Crioterapia


• Grandes nervos ou vasos superficiais

• Nervo fibular

• Região poplítea 10 ECR incluídos.

522 pacientes com cirurgia de joelho.


• Extremidades (mãos e pés)
Crioterapia compressiva é benéfica após cirurgia de joelho na fase inicial da reabilitação.

• Hipersensíveis Em estágios avançados, ambas a técnicas promoveram o mesmo resultado.

Crioterapia: Quando, Por quê e Como?

Problema Sinais e Objetivo


Fase Intervenção e Mecanismo de ação
clínico sintomas clínico
Não há evidências suficientes para determinar se a crioterapia de corpo inteiro: Dor Dor Fase aguda
(72 horas iniciais
Reduzir a dor •

Retarda a condução nervosa da mensagem de dor.
Mais eficaz e apropriado para dor aguda do que
após lesão) crônica.
Não deve ser usado se houver suspeita de
Reduz a dor muscular autorelatada •
Síndrome da Dor Complexa Regional
Melhora a recuperação subjetiva

Comparado ao repouso passivo ou nada em homens adultos fisicamente ativos.

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Crioterapia: Quando, Por quê e Como? Crioterapia: Quando, Por quê e Como?
Problema Sinais e Objetivo
Fase Intervenção e Mecanismo de ação Problema
clínico sintomas clínico Sinais e sintomas Fase Objetivo clínico Intervenção e Mecanismo de ação
clínico
Inflamação • Calor Fase aguda Limitar a GELO
Edema • Sem calor 72 horas • Auxiliar na COMBINAÇÃO: CONTRAÇÃO ATIVA + MASSAGEM,
• Rubor (72 horas extensão da • Diminuir a taxa metabólica e, portanto, requer o fluxo
• Edema iniciais após reação sanguíneo das células que não estavam originalmente • Sem rubor – 7 dias fagocitose de ELEVAÇÃO E COMPRESSÃO
• Dor lesão) inflamatória envolvidos na lesão; controla assim a extensão da • Edema de picada material celular • Promove movimento do fluido extracelular na
(indica presença morto drenagem linfática
• Função reação inflamatória.
reduzida • Vasoconstrição temporária apenas de vasos de células • Controlar edema • Promove circulação, que por sua vez promove a
mortas extraarticular fagocitose de células mortas
sanguíneos superficiais.
• O uso de banhos de contraste para estimular • Edema • Resolver edema
vasoconstrição e vasodilatação é eficaz intraarticular
principalmente em áreas de anastomoses
ateriovenosas (orelhas, dedos, dedos dos pés)
RICE
• Mais eficaz no controle da inflamação quando
aplicada imediatamente após lesão (<48-72h)

Crioterapia: Quando, Por quê e Como? Crioterapia: Quando, Por quê e Como?
Problema Objetivo
Sinais e sintomas Fase Intervenção e Mecanismo de ação
clínico clínico
Inchaço: • Sem calor Após 7- Aumentar a ADM/MOBILIZAÇÃO ARTICULAR
intraarticular • Sem rubor 10 dias troca de • O movimento de fluído para dentro e para fora de Problema
Sinais e sintomas Fase Objetivo clínico Intervenção e Mecanismo de ação
• Possível dor e fluído de intra uma articulação não ocorre primariamente vasos clínico
redução da função para sanguíneos, mas sim através da interface osso- Inchaço: • Sem calor Após 7- Ajudar na diminuição COMBINAÇÃO: CONTRAÇÃO ATIVA +
muscular/inibição extraarticular cartilagem e através da membrana sinovial, isso extraarticular • Sem rubor 10 dias do inchaço, MASSAGEM, ELEVAÇÃO E COMPRESSÃO
muscular ocorre durante o movimento da articulação. • Aumento perímetro normalização do
• Movimento da articulação aumenta a nutrição para tecidual, mas sem movimento e retorno
a cartilagem. edema da função (incluindo
• Inchaço intraarticular: fortalecimento)
• ADM suave
• Compressão/tração manual suave
• Mobilização grau 1-2 para criar um diferencial de
pressão para auxiliar a troca de fluido intra e extra-
articular

Qual a Dose Ideal de Crioterapia? Inflamação Aguda


• Considere o tecido de aplicação: Congelamento intermitente pode ser mais eficaz do que
consecutivo.
• Área pequena com pouca gordura e músculo: ~3-5 min

• Área maior e tecido mais profundo: ~20 min


10 min gelo
10 min folga
20 min gelo
10 min gelo
10 min folga

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Contraste
Contraste • Terapia onde se alterna a imersão em água fria e
tépida (morna)

• Alternativa à crio-imersão

• Muito utilizada no meio esportivo


• ↓edema (alterna vasoconstrição e vasodilatação)

• Bombeamento

Contraste Contraste
• Alteração na temperatura tecidual e fluxo sanguíneo. • Exercícios em alta intensidade

• ↓ espasmos e inflamação • (1’ a 9°C) x 5

• Melhora da ADM • (2’ a 38-39°C) x 5 – chuveiro

• Início: frio

• Término: quente

• Ação da terapia por contraste na recuperação após lesão muscular por sobrecarga • Poucas evidências em favor do contraste como intervenção

• Revisão sistemática • Melhor do que recuperação passiva ou repouso após o exercício

• 18 estudos • Provavelmente melhor aplicado em atletas de elite

• 13 estudos: contraste é melhor do que a recuperação passiva • Pouca diferença na comparação à crio-imersão ou outras intervenções

• Comparação com outras modalidades (crio-imersão, calor superficial, repouso,


recuperação ativa, compressão, alongamento)

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Parte II

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