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POTENCIAL ELÉTRICO:

O Neurônio é capaz de gerar uma voltagem constante através de


sua membrana quando em repouso. Esta voltagem é chamada
potencial de repouso da membrana.

1- HIPERPOLARIZAÇÃO – torna o potencial de membrana mais


negativo, resposta elétrica passiva.

2- DESPOLARIZAÇÃO – torna o potencial de membrana mais


positivo gradualmente até o potencial de ação.

3- POTENCIAL LIMIAR – faixa que delimita respostas passivas


dos potenciais de ação celular.
As mudanças na condutância pós-sináptica e as mudanças nos
potenciais de ação que as acompanham alteram a probabilidade
de que um potencial de ação seja produzido pela célula pós-
sináptica:
1- Potenciais excitatórios: aumentam a probabilidade de que
um potencial de ação ocorra na célula pós-sinpática.
2- Potenciais inibitórios: decrescem a probabilidade de que um
potencial de ação ocorra na célula pós-sinpática.

Somação: Soma de sinais excitatórios ou inibitórios que são


descarregados simultaneamente nos neurônios.
Somação espacial - Somação dos potenciais pós-sinápticos
simultâneos que chegam à célula.
Somação temporal – Soma das descargas sucessivas de uma
mesma terminação pré-sináptica em uma célula.
Limiar – Resultado da soma entre os potenciais excitatórios e
inibitórios que chegam à célula.
Sistema Somatossensorial
• Transmite informação da pele, músculos, articulações e
vísceras para o SNC
• Vias somatossensoriais mais importantes:
Leminisco medial-coluna dorsal
Trato espinotalâmico
• Modalidades sensoriais
• Tato-pressão,Vibração-tremulação
• Propriocepção,Temperatura (calor-frio)
• Dor, Distensão visceral
 Cruza a linha média no
leminisco medial
 Ascende p/ coluna dorsal

 Tato fino
 Propriocepção
 Distensão visceral
 Dor visceral
 Fibras A
 Campo receptor pequeno
 Cruza a linha média na comissura
anterior da medula
 Ascende pela Coluna
ântero-lateral
 Tato Grosseiro
 Dor
 Temperatura
 Dor rápida: Fibras A
 Dor lenta: Fibras C
 Campo receptor grande
 Mecanorreceptores: tato, pressão, vibração,
deformação, distensão, posição (articulações),
audição, equilíbrio.
 Quimiorreceptores:paladar, olfato, alteração de
O2, pH, osmolalidade.
 Nociceptores: dor, estímulo lesivo.
 Termorreceptores: variações térmicas, frio, calor.
 Fotorreceptores: luz, radiação eletromagnética.
Tipos de Fibra
Tipos Função Diâmetro Velocidade
de fibra (um) (m/s)
A
 Propriocepção: motora somática 12 - 20 70 - 120
 Tato , pressão 5 - 12 30 - 70
 Motora - fusos musculares 3 - 6 15 - 30
 Dor, frio, tato 2 - 5 12 - 30
B Autonômica pré-ganglionar 3 3 - 15

C
Raiz Dor, temperatura
Dorsal mecanorrecepção, resposta reflexas 0,4 - 1,2 0,5 -2
Simpática Simpáticos pré-ganglionares 0,3 - 1,3 0,7 - 2,3

Fibras A e B mielinizadas e C não mielinizadas.


Tipos
de
Fibra
 Converte várias formas de energia proveniente do meio
interno e ambiente em resposta elétrica proporcional a
intensidade do estímulo.

 Absorção da energia do estímulo e geração de um


potencial bioelétrico:
Potencial gerador ou Potencial Receptor

 Estímulo abre canais iônicos, gerando um influxo de


corrente que despolariza o receptor sensorial.

o Exceção: Fotorreceptor- luz gera hiperpolarização


Corrente de escuro- despolarizante
MECANISMOS DOS POTENCIAIS RECEPTORES:

• Deformação mecânica do receptor – Promove a distensão da


membrana do receptor e consequente abertura de canais iônicos;

• Estimulação química – Promove abertura de canais iônicos;

• Variação térmica – Aumenta a permeabilidade da membrana;

• Efeitos da radiação eletromagnética – Altera as características da


membrana do receptor e permite o fluxo iônico.
Transformação do potencial receptor em potencial
de ação
Os receptores se adaptam parcial ou completamente depois
de um determinado tempo.

Mecanorreceptores – É
provável que todos se
adaptam quase que
completamente.

Quimiorreceptores e
nociceptores –
Provavelmente nunca se
adaptam completamente.
 Estímulo prolongado gera dessensibilização do receptor.
Inativação de canais de Na+, Ca++, ativação de canais de
K+.

 Adaptação Lenta- Receptores Tônicos


 Continua a descarga enquanto o estímulo for mantido.
 Estímulos duradouros. Ex: fuso muscular, receptores da dor.

 Adaptação Rápida- Receptores Fásicos


 Descarga no início e final do estímulo: ligar e desligar.
 Potencial receptor decresce rapidamente, podendo zerar.
 Estímulos pulsáteis e vibratórios ou em movimento.
 Ex: Corpúsculo de Pacini – pressão.
As sensações térmicas são percebidas pelo ser humano em
diferentes graduações à partir da ativação dos
termorreceptores.

A ativação dos termorreceptores nos permite diferenciar as


graduações térmicas – FRIO e CALOR.

As temperaturas extremas ativam os receptores para DOR.


 Fibras A e C -fibras com pouca ou sem mielina

 Adaptação lenta, mas descarregam fasicamente em mudanças bruscas

 Distribuição não homogênea (frio: 3-10X calor)

 Terminações nervosas livres por toda a superfície cutânea, mucosas,


parede das vísceras digestivas e respiratórias.
Receptores de calor, fibras C :
ativos de 30º - 45º C
Inativos acima de 45º e no
resfriamento
Acima 45º ativa receptores de
dor

Receptores de frio, fibras A:


Ativos de 10º - 35º C
Menos de 10 º C anestesia, sem
potencial de ação
Inativos no aquecimento
Receptor de dor:
“frio congelante" e calor
escaldante”
SENSAÇÕES TÉRMICAS
 Componente discriminativo-sensorial
 Componente Emocional
 Atenção e alerta – mecanismo protetor
 Reflexos somáticos e autonômicos
 Respostas endócrinas e emocionais

 TIPOS:

 Dor Rápida e Dor Lenta


• Terminações nervosas livres
• Responde a estímulos que ameaçam ou lesam o
organismo.
• Principais classes:
– Mecânicos: fibras A finamente mielinizadas;
responde a estímulos mecânicos fortes. Dor rápida

– Polimodal: fibras C amielínicas; responde a estímulos


mecânicos, térmicos e químicos. Dor lenta ou crônica

 Sensibilização dos nociceptores pode levar a


hiperalgesia ou dor espontânea
 Lesão - inflamação

 Liberação de: bradicinina


 Serotonina, histamina,
leucotrienos, prostaglandinas

 Abertura de canal iônico ou


sistema de 2 º mensageiros

 Despolarização do receptor
DOR RÁPIDA – Provável neurotransmissor é o Glutamato, secretado nas
terminações nervosas para dor do tipo A .

DOR LENTA – Provável neurotransmissor substância P. Experiências


sugerem que tanto o glutamato quanto a substância P são secretados pelas
fibras do tipo C que entram na medula espinhal.
Inibição da dor
 Permite filtrar as mensagens sensoriais

 Sistema de analgesia endógena: promove a supressão de


dor excessiva em certas circunstâncias.

 Neurotransmissores envolvidos: serotonina (núcleo da rafe).

 Utiliza peptídeos opióides endógenos – Encefalina,


dinorfina , endorfinas.

 Opióides inibem a atividade das vias nociceptivas


 Definição: dor percebida como originária
de uma área diferente à sua origem real
 Origem em estruturas profundas: músculos
ou vísceras
 Explicação: mesmo dermátomo da
estrutura interna e aprendizado

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