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Transmissão da informação

(neurotransmissores, neuro moduladores e neuro hormônios)

1 –Acetilcolina
2- Aminas
3- Aminoácidos
4- Peptídeos
5- Purinas
6- Gases
7- Lipídeos
Sinapse
Fisiologia da Sinapse Química

- Envolve neurotransmissores
- É unidirecional
- Os neurônios estão próximos,
mas não conectados
Fisiologia da Sinapse Química

O que acontece depois, vai depender do tipo de neurotransmissor liberado na fenda sináptica:

Neurotransmissor excitatório – Estimula o neurônio pós sináptico (despolariza e mantém o


potencial de ação)

Glutamato, acetilcolina, serotonina

Neurotransmissor inibitório – Hiperpolarizam o neurônio pós sináptico, inibindo sua ação.

Gaba (ácido gama aminobutírico), Glicina


Fisiologia da Sinapse Química
Transmissão da informação
Liberação de neurotransmissores
Liberação de neurotransmissores

Micrografia eletrônica de transmissão


Dee Unglaub Silverthorn, 2012
Transmissão da informação

A acetilcolina (Ach) que é sintetizada a partir da colina e da acetil-CoA de forma bem simples nas
terminações axonais. Os neurônios que sintetizam Ach e os seus receptores específicos são igualmente
denominados de colinérgicos, podendo os últimos ser do tipo nicotínico ou muscarínico
Bomba de sódio e potássio
A tendência natural dos íons do nosso corpo é manter o equilíbrio dentro e fora das células
Transporte passivo

Em algumas situações o transporte necessita de gasto energético para ir contra a tendência


natural dos íons
Transporte ativo
Transmissão do impulso nervoso
Bomba de sódio e potássio
Impulso nervoso

Sinal elétrico que permite a comunicação entre os neurônios


Ocorre nos neurônios;
É unidirecional (dendritos, corpo celular, axônio e terminações nervosas);
É de natureza eletroquímica;
Alta velocidade.

Potencial de repouso (polarizado)


Meio intracelular “mais negativo” se comparado ao meio extracelular;
Bomba de sódio e potássio mantém a polarização.

-70mV (até -55mV)


Impulso nervoso

Despolarização

Potencial de ação = 0,0015s


Impulso nervoso

Na+
K+

Torna a membrana mais


positiva em relação ao meio Essa positividade abre os
externo da célula canais de K+ fazendo com
(por volta de 40mV) que este íon SAIA da célula
Impulso nervoso

Repolarização e período
refratário

Estimula as regiões vizinhas


a despolarizarem (sentido
único devido ao período
refratário)
Transmissão do impulso nervoso
Condução Saltatória – Mais rápida pois percorre somente o caminho desmielinizado
Transmissão do impulso nervoso
Neurônio
Células especializadas em impulsos nervosos
Impulso nervoso

https://www.youtube.com/watch?v=x91KdZ83lRo
Transmissão da informação

Os neurotransmissores do tipo aminas são todos ativos no SNC. Assim como os hormônios aminas,
esses neurotransmissores são derivados de um único aminoácido.
A serotonina é derivada do aminoácido triptofano. A histamina, sintetizada a partir da histidina.
O aminoácido tirosina é convertido em dopamina, noradrenalina e adrenalina.
A noradrenalina é o principal neurotransmissor da divisão simpática autônoma do SNP.

Os neurotransmissores do tipo aminoácidos: O glutamato é o principal neurotransmissor


excitatório do SNC, já o aspartato é um neurotransmissor excitatório apenas em algumas regiões do
cérebro
O principal neurotransmissor inibidor no encéfalo é o ácido gama-aminobutírico (GABA)

Os neurotransmissores lipídicos: Incluem vários eicosanoides, que são ligantes endógenos para
receptores canabinoides. O receptor canabinoide CB1 é encontrado no cérebro, e o CB2 é localizado
nas células imunes.
Neurotransmissores
Moléculas que comunicam a informação entre neurônios e suas células alvo

Aminoácidos Glutamato GABA Glicina

Aminas Serotonina Histamina Dopamina Epinefrina Norepinefrina

Peptídeos Endorfina
Acetilcolina
Transmissão da informação
Agonistas e Antagonistas
Receptores colinérgicos

Nicotínicos – São receptores presentes nas placas terminais neuromusculares esqueléticas e


membrana dos neurônios (como é o caso dos neurônios pré-ganglionares). Receptor responsável pela
propagação do estímulo em todos os circuitos nervosos que possuem a acetilcolina como
neurotransmissor (inclui a porção pré-ganglionar simpático e todo o sistema parassimpático)

Onde encontrar? Músculo esquelético, neurônios autonômicos, SNC.

OBS: A nicotina em altas concentrações favorece a atuação do sistema parassimpático, bloqueando o simpático,
dando a sensação ao fumante de bem-estar. Seu uso contínuo fará com que o indivíduo habitue-se a esse bem-
estar, entrando em desconforto quando as cargas regulares de nicotina são suspensas. A pessoa pode então ficar
irritada, ansiosa, com insônia e pode até vomitar. Em casos mais graves a reação se caracteriza como crise de
abstinência.
Receptores colinérgicos
Muscarínicos – Ligam-se preferencialmente a Muscarina em detrimento a Nicotina

Alcaloide tóxico encontrado em cogumelos que possuem ação agonista a acetilcolina.

Os receptores colinérgicos muscarínicos possuem cinco subtipos relacionados. Todos são receptores
acoplados à proteína G ligados a sistemas de segundos mensageiros. A resposta do tecido à ativação
dos receptores muscarínicos varia conforme o subtipo do receptor. Esses receptores estão presentes
no SNC e em células-alvo da divisão autônoma do SNP.

Onde encontrar? Músculo liso e cardíaco, glândulas endócrinas e exócrinas, SNC.


Receptores colinérgicos
Fisiologia sensorial

Milhões de estímulos aferentes chegam ao SNC provenientes das mais diferentes áreas internas e
externas ao corpo humano. A maior parte desses estímulos não chega a se tornar consciente. O
estímulo que se torna consciente é chamado de sensação, e a percepção é a subsequente
interpretação dessa sensação. Elas apresentam três etapas em comum:

Uma resposta para esse


Uma série de eventos que
estímulo na forma de
Um estímulo. transformam esse estímulo em
experiência consciente da
impulsos nervosos..
sensação ou percepção.
Fisiologia sensorial

Para que esses estímulos sejam detectados, os receptores sensoriais estão constantemente ativados e
captando informações. Existem cinco grupos de receptores sensoriais:

Os mecanorreceptores, que detectam alterações mecânicas, como a vibração, a pressão, a aceleração


e o estiramento, por exemplo.

Os quimiorreceptores, que detectam alterações químicas, como a concentração de oxigênio, dióxido


de carbono e o pH, por exemplo.

Os termorreceptores, que detectam alterações na temperatura.

Os fotorreceptores, que detectam alterações na luminosidade.

Os nociceptores, que detectam alterações nocivas ou dolorosas.


Fisiologia sensorial

Em grandes grupos a classificação seria:

Os exterorreceptores, que Os proprioceptores localizados


Os visceroceptores, que nas articulações, nos músculos e
captam estímulos externos ao captam estímulos internos
organismo humano. nos tendões que informam sobre a
localização do corpo humano no
espaço, a força e o nível de
estiramento das fibras musculares

Podemos ainda dividir em: Sentidos somatossensoriais, que incluem o tato, a dor e a
propriocepção; e os sentidos especiais, que incluem o olfato, a gustação, a audição e a visão.
Fisiologia do sistema hormonal
(Endocrinologia)

Hormônios - Mensageiros químicos do nosso organismo, capazes de integrar funções


entre os mais diversos órgãos e tecidos, através de uma complexa e harmônica rede de
comunicação, que contribui para a manutenção da homeostase .
Sistema Endócrino

Funções
Regula diversas funções do corpo através dos hormônios
Os hormônios agem especificamente em células alvo

Hormônios
Metabolismo e equilíbrio energético
Promovem o crescimento e desenvolvimento
Regulam a composição química do corpo
Regulam algumas etapas da reprodução
Exócrino x Endócrino
Endocrinologia
Hormônios

Tradicionalmente, consideravam-se os hormônios substâncias secretadas pelas glândulas endócrinas.

Hoje, sabe-se que outros órgãos também produzem, eventualmente armazenam e liberam hormônios,
dentre eles: certos neurônios e células especializadas do trato digestivo, incluindo o estômago;
coração, rins, pele, tecido adiposo e muscular esquelético.

Classificação:

São classificados de acordo com a natureza ou estrutura química da molécula e isso tem a ver com a
“matéria-prima” usada na síntese desses mensageiros químicos.

Hormônios derivados da
Hormônios peptídicos Hormônios esteróides
tirosina
Hormônios peptídicos

Os hormônios peptídicos são de origem proteica, ou seja, são formados a partir de sequências de
aminoácidos e, assim, conservam as mesmas propriedades das proteínas.

Entretanto, em comparação com as proteínas com funções estruturais ou dinâmicas, os hormônios são
compostos por sequências de aminoácidos menores, então, podem ser comparados a pequenas
proteínas
Aminoácidos: Código genético
Aminoácidos: estrutura química
Hormônios peptídicos

Insulina (51 aa) – Composta por duas cadeias peptídicas


Hormônios peptídicos

Geralmente esses hormônios são solúveis em água e ainda incluem: a insulina e o glucagon produzidos
pelo pâncreas; os hormônios secretados pela hipófise anterior e posterior, como o hormônio
antidiurético e o hormônio do crescimento (GH); adipocinas, como a adiponectina e a leptina, etc.

Receptor Intra ou extracelular?


Síntese dos hormônios peptídicos

Sabendo a estrutura química dos hormônios peptídicos, é possível prever os mecanismos envolvidos
em sua síntese; visto que são “pequenas proteínas”, a síntese desses compostos ocorre através das
mesmas etapas que a síntese de qualquer proteína.

Para iniciar a síntese de um hormônio peptídico...

Primeiro ocorre a transcrição gênica no núcleo, que consiste na cópia de um trecho do DNA
conhecido como gene e resulta na formação de um RNA mensageiro (RNAm).

O RNAm atravessa a carioteca que é o envelope nuclear, através de poros nessas membranas e é
direcionado ao retículo endoplasmático rugoso.

Em seguida, por meio da ação dos ribossomos, irá passar pelo processo de tradução gênica,
quando os ribossomos decodificam o RNAm e constroem uma cadeia de aminoácidos
correspondente.
Síntese dos hormônios peptídicos
Síntese dos hormônios peptídicos

É comum que esses hormônios sejam produzidos como proteínas maiores, sem atividade biológica,
conhecidos como pré-pró-hormônios, que, ainda dentro do retículo, serão quebrados e transformados
em pró-hormônios. Empacotados em vesículas, serão exportados ao aparelho de Golgi, onde serão
acondicionados em vesículas secretoras na presença de enzimas que quebrarão os pró-hormônios em
hormônios no estado ativo
Síntese e secreção dos hormônios peptídicos
Síntese e secreção dos hormônios peptídicos

A secreção dos hormônios na corrente sanguínea geralmente é do tipo regulada, ou seja, para que
os hormônios peptídicos sejam secretados, há a necessidade de a célula receber algum sinal que
provoque a liberação.

Normalmente, esses sinais envolvem a modificação dos níveis de cálcio no ambiente intracelular
que, por sua vez, induz a exocitose do conteúdo dessas vesículas
Hormônios esteróides

Inclui os produzidos e secretados pelo córtex adrenal, como o cortisol e a aldosterona, hormônios
sexuais produzidos pelos ovários e placenta, como o estrogênio e progesterona, além da testosterona
produzida pelos testículos.
Hormônios esteróides

Os hormônios esteroides são derivados do colesterol e, por terem natureza química lipídica, são
hidrofóbicos.

Testosterona Progesterona Aldosterona


Hormônios esteróides
Síntese dos hormônios esteróides
A matéria-prima para a síntese dos hormônios esteroides é o colesterol

Com isso, a estrutura molecular desses hormônios é muito semelhante à estrutura do próprio
colesterol. Essa característica determina que os hormônios esteroides sejam substâncias lipossolúveis
e, assim, não se misturam na água facilmente, ao contrário dos hormônios peptídicos.
Síntese dos hormônios esteróides

Os hormônios esteroides não ficam armazenados nas células secretoras. Estes hormônios são
secretados em um mecanismo chamado de secreção constitutiva, que pode ser compreendido
como uma secreção imediata à síntese.

-- Assim, você pode dizer que os hormônios esteroides só são produzidos quando são necessários,
sendo logo em seguida secretados no sangue.

-- Essa capacidade é garantida pela presença constante na célula produtora do colesterol, embora os
hormônios esteroides não fiquem estocados, as células são capazes de armazenar grandes depósitos
de ésteres de colesterol em vacúolos no citoplasma, que podem ser rapidamente mobilizados para a
síntese hormonal.
Síntese dos hormônios esteróides
Hormônios derivados do aminoácido tirosina

A terceira classe de hormônios é representada pelos derivados da tirosina. A tirosina é um


aminoácido que serve de matéria-prima para a síntese dos hormônios da tireoide, triiodotironina
(T3) e tiroxina (T4) bem como das catecolaminas que reúnem a epinefrina, norepinefrina e
dopamina. Epinefrina e norepinefrina são também conhecidas como adrenalina e noradrenalina,
respectivamente.

Nesta classe de hormônios, temos:

Hormônios hidrossolúveis Hormônios hidrofóbicos

Catecolaminas Hormônios tireoidianos


Hormônios derivados do aminoácido tirosina

Catecolamina
Hormônios derivados do aminoácido tirosina

Hormônios tireoidianos

Tiroxina Triiodotironina
Hormônios da tireoide
A glândula tireoide está localizada imediatamente abaixo da laringe e anteriormente à traqueia.
Produz os hormônios T3, T4 e Calcitonina

T3 T4

Calcitonina
Síntese - hormônios derivados do aminoácido tirosina

A tirosina é um aminoácido que pode dar origem a dois grupos distintos de hormônios:

Em ambos os casos, a transformação desse aminoácido em hormônios depende de reações


químicas específicas, catalisadas por enzimas nos compartimentos celulares, especialmente, no
retículo endoplasmático liso.
Síntese - hormônios derivados do aminoácido tirosina

Na tireoide, os hormônios T3 e T4 são produzidos e incorporados a uma proteína chamada


tireoglobulina, que atua armazenando esses hormônios em grandes folículos dentro da glândula.

Quando há a necessidade de secreção, os hormônios são separados dessa proteína e secretados na


corrente sanguínea. Uma vez no sangue, esses hormônios se associam a uma proteína globular que
atua transportando e gradualmente liberando esses hormônios para os tecidos-alvo.
Tireóide

Hormônios Tireoidianos
T3 – Tri-iodotironina
T4 – Tetra-iodotironina (Tiroxina)
Calcitonina

Hormônio Paratireoidiano
PTH – Paratormônio
Tireóide e Paratireóide

PTH – Hormônio Hipercalcemiante Calcitonina – Hormônio Hipocalcemiante


Tireóide e Paratireóide

Paratireóide

Tireóide
Tireóide

Envolta em uma camada de tecido


conjuntivo que se propaga para dentro da
glândula formando lóbulos irregulares
Tireóide

Células foliculares cubóides

Epitélio de revestimento simples cubóide

Folículos nos quais os hormônios


tireoidianos estão armazenados.
Tireóide

Folículos nos quais os hormônios tireoidianos estão armazenados.


Tireóide
Muitos apilares sanguíneos
Tireóide
Células parafoliculares – Células maiores localizadas na periferia dos folículos, secretoras de calcitonina

Obs: Coram fracamente com Hematoxilina e Eosina


Paratireóide

Envolta em uma camada de tecido


conjuntivo que se propaga para dentro da
glândula formando lóbulos irregulares
Paratireóide

Células oxifílicas- Não secretoras Células claras Tecido adiposo


Síntese - hormônios derivados do aminoácido tirosina

Na região da medula da glândula adrenal, as catecolaminas, epinefrina e norepinefrina são formadas


através de reações enzimáticas específicas, com uma produção de epinefrina cerca de quatro vezes
maior e ficam armazenadas em vesículas secretoras até que haja o estímulo para a liberação, de forma
semelhante aos hormônios peptídicos. Ao chegaram à circulação sanguínea, boa parte das
catecolaminas são transportadas na forma livre, no plasma, até atingirem os tecidos-alvo
Adrenal

Medula produz as catecolaminas: Adrenalina e Noradrenalina (SN simpático)


Córtex produz os hormônios esteróides:
Mineralocorticóides – Aldosterona (regula a pressão arterial)
Glicocorticóides – Cortisol (síntese de glicose a partir de elementos não carboidratos)
Esteróides sexuais – Andrógenos que complementam a ação dos hormônios produzidos nas gônodas.
Adrenal

Córtex – Porção mais externa (rosada)

Medula – Porção mais interna (arroxeada)


Adrenal - Córtex
Fisiologia Hormonal

Eixo Hipotálamo - Hipófise


Hormônios
Os hormônios são responsáveis por diversas funções corporais consideradas contínuas e de longo
prazo.
Processos que estão principalmente sob controle hormonal incluem:

Metabolismo;
Regulação do meio interno (temperatura, balanço hídrico e de íons);
Reprodução, crescimento e desenvolvimento.

Os hormônios agem nas suas células-alvo de três maneiras básicas:

Controlando o transporte
Controlando a taxa de de íons ou moléculas Controlando a expressão
reações enzimáticas através de membranas gênica e a síntese proteica
celulares
Hipotálamo

Estrutura profunda no cérebro, atua como o centro de coordenação do controle inteligente do corpo.
Sua principal função é manter o corpo em um estado estável chamado homeostase. Ele faz seu trabalho
influenciando diretamente o sistema nervoso autônomo ou gerenciando os hormônios.

Núcleo = Corpos celulares de neurônios no sistema nervoso central


Hipófise

A hipófise controla a função da maioria das outras glândulas endócrinas

Por sua vez, a hipófise é controlada em grande parte pelo hipotálamo, uma região do cérebro situada
imediatamente acima da hipófise.
O hipotálamo ou a hipófise consegue determinar quanto estímulo as glândulas-alvo precisam
por meio da detecção dos níveis dos hormônios produzidos pelas glândulas controladas pela
hipófise (glândulas-alvo).
Histologia da Hipófise

Hipófise posterior

Hipófise Anterior
Hipófise
Divisões da Hipófise

A adeno-hipófise é uma verdadeira glândula endócrina de origem epitelial, derivada do tecido


embrionário que forma o teto da cavidade oral (palato). Ela também é chamada de hipófise anterior.

A neuro-hipófise, ou hipófise posterior, é uma extensão do tecido neural do encéfalo. Ela secreta neuro-
hormônios produzidos no hipotálamo
Neuro-hipófise

É o local de armazenamento e liberação de dois neuro-hormônios: ocitocina e vasopressina (hormônios


peptídicos)
Neuro-hipófise

Os dois neuro-hormônios da neuro-hipófise são compostos de nove aminoácidos cada.

A vasopressina, também chamada de hormônio antidiurético ou ADH, atua sobre os rins para regular o
balanço hídrico do corpo.
Nas mulheres, a ocitocina liberada pela neuro-hipófise controla a ejeção de leite durante a
amamentação e as contrações do útero durante o trabalho de parto e a expulsão do feto.
Neuro-hipófise
Os neurônios que produzem a ocitocina e a vasopressina estão agrupados em áreas do hipotálamo,
conhecidas como: núcleo paraventricular e núcleo supraóptico
Neuro-hipófise

Neuro-hipófise
(hipófise posterior)

Axônios dos neurônios


presentes no hipotálamo que
secretam Ocitocina e ADH
Adeno-hipófise
Glândula endócrina que secreta seis hormônios fisiologicamente importantes:

Prolactina (PRL), tireotrofina (TSH), adrenocorticotrofina (ACTH), hormônio do crescimento (GH),


hormônio folículo- -estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH)

A secreção de todos os hormônios da adeno-hipófise é controlada por neuro-hormônios


hipotalâmicos que alcançam a adeno-hipófise através do sistema porta.

Os neuro-hormônios hipotalâmicos que controlam a liberação dos hormônios da adeno-hipófise


são geralmente identificados como:

Hormônios liberadores Hormônios inibidores

Hormônio liberador de Hormônio inibidor do


tireotrofina hormônio de crescimento
Adeno-hipófise
Adeno-hipófise
Para os órgãos-alvo

A prolactina não atua sobre


órgãos endócrinos!!!!
Adeno-hipófise

Os hormônios que controlam a secreção de outros hormônios são denominados hormônios


tróficos.

O adjetivo trófico vem da palavra grega trophikós, que significa “pertencente à comida ou nutrição” e
se refere à maneira pela qual o hormônio trófico “nutre” ou “alimenta” a célula-alvo. Os hormônios
tróficos muitas vezes possuem nomes que terminam com o sufixo trofina, como em gonadotrofina.*

A raiz da palavra em que o sufixo é colocado é o tecido-alvo: as gonadotrofinas são hormônios que são
tróficos para as gônadas.
Adeno-hipófise
Hipófise Anterior

Adeno-hipófise
(hipófise anterior)
Hipófise Anterior

Cromófilas (coram com H&E normalmente)


- Secretam hormônios

Acidófilos (células mais avermelhadas)


- Lactotróficos ou Mamotróficos –
Produzem prolactina
- Somatotróficos – Produzem GH

Basofílicos (células mais arroxeadas)


- Corticotróficos – Produzem ACTH
- Tireotróficos – Produzem GH
- Gonadotróficos – Produzem LH e
FSH
Me encontro a disposição neste e-mail:

karen.costa@professores.estacio.br

Sugiro a seguinte bibliografia para estudo:

Psicofisiologia
Marcus Lira Brandão

Cem bilhões de neurônios: Conceitos fundamentais de neurociência


Roberto Lent

Fisiologia Humana: Uma abordagem integrada


Dee Unglaub Silverthorn

O aprendizado é um processo individual, leia livros diferentes e encontre aquele que lhe
proporcione o maior ganho intelectual (a associação de literaturas distintas só agrega ao seu
conhecimento).

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