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Fechamento 1
Belladona
Coordenador(a): Ana Luiza Souto
Relator(a): Carine Freitas
Tutor(a): Viviane Aguiar
Objetivos
1 - Analisar a anatomia e fisiologia do Sistema Nervoso Autônomo
Analisar a anatomia e
fisiologia do Sistema
Nervoso Autônomo
Sitema Nervoso Autônomo
●
É um conjunto de vias aferentes e eferentes do sistema nervoso central
(SNC) que inerva e regula os músculos lisos, o músculo cardíaco e as
glândulas
●
É ativado por centros localizados na medula espinhal, no tronco cerebral
e hipotálamo
●
Os sinais autônomos eferentes são transmitidos aos diferentes órgãos do
corpo por meio de duas grandes subdivisões: Sistema Nervoso Simpático
e Sistema Nervoso Parassimpático
●
As sinapses entre os neurônios são realizadas nos gânglios autônomos
parassimpáticos e simpáticos, e cada via é composta por dois neurônios:
um pré-ganglionar e outro pós ganglionar
Sistema Nervoso Simpático
01 02
Organização Neurônio Pré-ganglionares
Os neurônios pré- Originam-se nos segmentos T1-
ganglionares possuem axônios L3 da medula espinal ou região
curtos e os neurônios pós- toracolombar
ganglionares possuem axônios
longos
03 04
Neurônio Pós- ganglionares Medula da suprarrenal
●
As fibras nervosas simpáticas e parassimpáticas secretam principalmente uma
das duas substâncias transmissoras sinápticas: acetilcolina ou norepinefrina.
●
Todos os neurônios pré-ganglionares são colinérgicos tanto no sistema
nervoso simpático quanto no parassimpático
●
A maioria dos neurônios pós-ganglionares simpáticos são adrenérgicos
●
Todas ou quase todas as terminações nervosas do sistema parassimpático
secretam acetilcolina
●
Quase todas as terminações nervosas simpáticas secretam norepinefrina
Fibras colinérgicas
A acetilcolina é sintetizada nas terminações nervosas e nas varicosidades da
fibra nervosa colinérgica
Ativa principalmente duas classes de receptores: Muscarínicos e Nicotínicos
Receptores muscarínicos: utilizam proteínas G como mecanismos de
sinalização, que ativa vias de segundos mensageiros. A resposta tecidual à
ativação desse receptor varia de acordo com o subtipo do receptor: M1, M2,
M3, M4 e M5.
Receptores nicotínicos: canais iônicos ativados pela acetilcolina liberada
pelos neurônios pré-ganglionares nos gânglios autônomos. O receptor
colinérgico nicotínico liga-se a duas moléculas de ACh abrindo um canal
para cátions monovalentes não específico.
Fibras adrenérgicas
●
Na medula adrenal, ocorre a metilação da noraepinefrina, transformando 80%
em epinefrina
●
A síntese da norepinefrina tem início no citoplasma da terminação nervosa das
fibras adrenérgicas, mas é finalizada nas vesículas secretórias
●
Existem duas classes de receptores adrenérgicos chamados receptores alfa e
receptores beta
●
Os receptores alfa: alfa1 e alfa2 se ligam a diferentes proteínas G
●
Os receptores beta, são divididos em beta1, beta2 e beta3 utilizam proteínas G
para a sinalização
●
A norepinefrina excita principalmente os receptores alfa, e beta em menor grau.
●
A epinefrina excita ambos os tipos de receptores aproximadamente igual.
03
Analisar os mecanismos de
atuação dos medicamentos
no Sistema Nervoso
Autônomo
Agonistas adrenérgicos
Os fármacos agonistas do sistema nervoso autônomo simpático
são chamados de simpaticomiméticos
São classificados como:
Diretos - atuam nos receptores α e β
Indiretos - promovem liberação da noraepinefrina ou bloqueiam
suas enzimas de degradação
Mistos - promovem ambas ações ao mesmo tempo
Antagonistas adrenérgicos
Os fármacos antagonistas do sistema nervoso autônomo simpático nos
tecidos são chamados de simpaticolíticos
Têm por característica reduzir a interação da noraepinefrina, da
epinefrina e de outros agentes simpaticomiméticos com os receptores α
e β-adrenérgicos
Os fármacos têm ações distintas a depender do receptor e o tecido em
que se encontra
Agonistas muscarínicos
São fármacos que atuam nesse tipo de receptor, apresentando os
subtipos de M1-M5, como estimulador da via de transdução de sinal e
alguns deles são protótipos da acetilcolina (Ach)
Esses fármacos são utilizados para o tratamento de distúrbios no
sistema genitourinário, xerostomia, diagnóstico de hiperreatividade
brônquica e glaucoma.
Antagonistas muscarínicos
Os fármacos antagonistas muscarínicos são aqueles que
bloqueiam a ação da ACh nos receptores, M1 a M5 , em junções
parassimpáticas e gânglios periféricos
A grande maioria dos antagonistas muscarínicos não são seletivos
aos tipos de receptor (M 1 a M 5), o que permite uma maior
descrição na literatura de efeitos colaterais
Bloqueadores neuromuscular e ganglionar
no potencial de
membrana e na
contração do músculo
liso
Existem potenciais elétricos através das membranas de praticamente todas
as células do corpo
Algumas células como as nervosas e as dos músculos, geram impulsos
compartimentos do corpo
Pontencial de membrana
A concentração de potássio é maior na face interna da membrana da fibra
interna
Há alta concentração de íons sódio fora da membrana e baixa quantidade de
bloquear a difusão efetiva dos íons sódio para dentro e potássio para fora
Contração de músculo liso e [ ] Ca2+
A membrana de quase todas as células do corpo contém a bomba de
músculo liso
Referências
Tratado de Fisiologia Médica. Guyton e Hall. 13ª edição