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SISTEMA NERVOSO

( Unidade 2 – Encontros 4-5-6)


NEURÔNIOS
Existem três tipos de neurônios:
neurônios sensitivos (aferentes), que levam o estímulo
dos receptores ao sistema nervoso central,
neurônios motores (eferentes), que levam o estímulo
do sistema nervoso central aos órgãos executores, e
neurônios associativos, que ligam os neurônios motores
aos sensitivos e aparecem no encéfalo ou na medula
espinhal.
Um nervo é composto por prolongamentos do neurônio
(axônios ou dendritos) e por vasos sanguíneos para
nutrir as células nervosas.
Sinapse
A sinapse é uma região onde há a comunicação entre os
neurônios, entre neurônios e músculos e entre neurônios e
glândulas. Na grande maioria das sinapses, a transmissão de
informação é possível graças à presença
de neurotransmissores, que são mensageiros químicos. Nesse
tipo de sinapse, chamada de sinapse química, o impulso
nervoso (sinal elétrico) de um neurônio pré-sináptico é
transformado em sinal químico, que atua na célula pós-
sináptica. É importante salientar que existem ainda as
chamadas sinapses elétricas. Nessas sinapses, as correntes
elétricas fluem diretamente de um neurônio a outro.
As células da glia, células gliais ou neuróglia são diversos tipos
celulares presentes no sistema nervoso central. Elas não
geram impulsos nervosos, não formam sinapses e, ao contrário dos
neurônios, são capazes de se multiplicar através do processo
de mitose, mesmo em indivíduos adultos.
Assim, as células da glia atuam como células de suporte aos
neurônios. Dentre as diversas funções exercidas por essas células,
podemos destacar:
•Sustentação e isolamento dos neurônios;
•Transporte de substâncias nutritivas aos neurônios;
•Participação no equilíbrio iônico do fluido extracelular;
•Remoção de excretas e fagocitose de restos celulares.
As células da glia são mais numerosas que os neurônios, existem
cerca de 10 células da glia para cada neurônio no sistema nervoso
central. No entanto, por ter um tamanho reduzido, ocupam
aproximadamente a metade do volume do tecido nervoso.
Podemos encontrar nas células da glia os
seguintes tipos celulares:
•astrócitos: são as maiores células, possuem núcleo
central e esférico. Têm como função a sustentação e
a nutrição, pois suas ramificações se ligam a capilares
sanguíneos fazendo o transporte de nutrientes;
•micróglia: apresentam o corpo alongado e pequeno,
com um núcleo também alongado e denso. São
células macrofágicas, responsáveis pela fagocitose de
corpos estranhos e restos celulares;
•oligodendrócitos: são caracterizadas por
apresentarem poucos e curtos prolongamentos
celulares. Produzem a mielina do sistema nervosos
central. No sistema nervoso periférico, essa função é
exercida pelas células de Schwann;
•ependimárias: são cilíndricas, com núcleos alongados,
apresentando arranjo epitelial. Sua função é
o revestimento das cavidades do sistema nervoso
central.
Função dos neurônios

Os neurônios são células excitáveis, ou seja, conseguem


responder a estímulos com modificações da diferença de
potencial elétrico na membrana celular. A modificação desse
potencial pode propagar-se pela membrana, fenômeno
conhecido como impulso nervoso.

É por meio do impulso nervoso que os neurônios conseguem


transmitir informações de um neurônio para outro ou, ainda,
para as glândulas ou músculos. Assim sendo, o neurônio atua
garantindo a recepção e transmissão de informações.
Tipos de neurônios
Os neurônios podem ser classificados, de
acordo com sua morfologia:
neurônios multipolares,
neurônios bipolares e
neurônios pseudounipolares.
Vídeo :
https://www.youtube.com/watch?v=gTCkOoOw9b0
Na sinapse há a passagem do estímulo entre um neurônio e outro,
entre o neurônio pré e pós sináptico. O fenômeno na sinapse é
químico, ficando a atividade elétrica restrita ao interior dos
neurônios. Os responsáveis por essa atividade química são, de um
lado os neurotransmissores e, de outro, os neuroreceptores.

Trata-se da teoria da chave (neurotransmissor) e da fechadura


(neuroreceptor). O neurotransmissor sai de um neurônio (pré-
sináptico) e acopla-se no neuroreceptor de outro (pós-sináptico).

Com mais detalhes poderíamos dizer que o impulso elétrico num


primeiro neurônio (pré-sináptico) leva à exocitose de um “pool”
de elementos químicos específicos que irá estimular um segundo
neurônio (pós-sináptica), e gerar um potencial elétrico.
A atividade elétrica intra-neuronal produz um potencial de ação na
célula pré-sináptica que despolariza sua membrana plasmática.
Assim, essa despolarização induz a abertura de canais de Ca++ que
entra na célula (na terminação pré-sináptica).
De alguma forma a entrada do Ca++ permite a condução das
vesículas sinápticas cheias de neurotransmissores até a membrana
pré-sináptica, em seguida ocorre a fusão de tais vesículas com esta
membrana e posterior liberação do neurotransmissor pela
terminação pré-sináptica na fenda sináptica.
Tais neurotransmissores combinam-se com neuroreceptores
específicos na membrana plasmática do neurônio pós-sináptico
aumentando desta forma, a condutância da membrana plasmática
pós-sináptica a íons específicos como Na/K.
Isso acaba levando à alteração do potencial de membrana da célula
pós-sináptica, gerando-se potenciais locais eletrotônicos que ao
alcançarem o limiar geram um potencial de ação.
Os neurotransmissores excedentes ou que já cumpriram seu papel
são, em geral, rapidamente degradados ou recaptados.

Potencial de ação = impulso nervoso


https://www.youtube.com/watch?v=s8_nSoO4CJA
Neurotransmissores são definidos como mensageiros
químicos que transportam, estimulam e equilibram os sinais
entre os neurônios, ou células nervosas e outras células do
corpo. Esses mensageiros químicos podem afetar uma ampla
variedade de funções físicas e psicológicas, incluindo
frequência cardíaca, sono, apetite, humor e medo.
Bilhões de moléculas de neurotransmissores trabalham
constantemente para manter o funcionamento do nosso
cérebro, gerenciando tudo, desde a respiração até o
batimento cardíaco, até os níveis de aprendizado e
concentração.
Como os neurotransmissores funcionam:
Para que os neurônios enviem mensagens por todo o corpo, eles
precisam se comunicar uns com os outros para transmitir sinais. No
entanto, os neurônios não estão simplesmente conectados uns aos
outros. No final de cada neurônio há um pequeno espaço chamado
sinapse e para se comunicar com a próxima célula, o sinal precisa ser
capaz de atravessar esse pequeno espaço. Isso ocorre através de um
processo conhecido como neurotransmissão.
Na maioria dos casos, um neurotransmissor é liberado do que é
conhecido como o terminal do axônio após um potencial de ação ter
alcançado a sinapse, um lugar onde os neurônios podem transmitir
sinais uns aos outros.
Quando um sinal elétrico chega ao final de um neurônio, ele dispara a liberação de pequenos sacos
chamados vesículas que contêm os neurotransmissores. Esses sacos derramam seu conteúdo na
sinapse, onde os neurotransmissores se movem através do espaço em direção às células vizinhas.
Essas células contêm receptores onde os neurotransmissores podem se ligar e desencadear
mudanças nas células.
Após a liberação, o neurotransmissor atravessa a lacuna sináptica e se liga ao local do receptor no
outro neurônio, estimulando ou inibindo o neurônio receptor dependendo do que o
neurotransmissor é. Os neurotransmissores agem como uma chave e o local do receptor age como
um bloqueio. Leva a chave certa para abrir bloqueios específicos. Se o neurotransmissor for capaz de
funcionar no local do receptor, ele provocará mudanças na célula receptora.
Vídeo : Neurotransmissores
NEUROTRANSMISSORES https://www.youtube.com/watch?v=FD8
E NEURORECEPTORES Qaw1TS-k&t=1s
Neurotransmissores excitatórios e inibitórios

Às vezes, os neurotransmissores podem se ligar a receptores e fazer com


que um sinal elétrico seja transmitido pela célula (excitatório). Em outros
casos, o neurotransmissor pode impedir que o sinal continue, evitando
que a mensagem seja carregada (inibitória).
Pode ser degradado ou desativado por enzimas.
Ele pode se afastar do receptor.
Pode ser retomado pelo axônio do neurônio que o liberou em um
processo conhecido como recaptura.
Os neurotransmissores desempenham um papel importante no dia a dia
e no funcionamento. Os cientistas ainda não sabem exatamente quantos
neurotransmissores existem, mas mais de 100 mensageiros químicos
foram identificados.
O que os neurotransmissores fazem:
Os neurotransmissores podem ser classificados por sua
função.
Então, o que acontece com um neurotransmissor depois que
seu trabalho está completo? Uma vez que o neurotransmissor
tenha tido o efeito projetado, sua atividade pode ser
interrompida por diferentes mecanismos.

Neurotransmissores excitatórios:
Esses tipos de neurotransmissores têm efeitos excitatórios no
neurônio, o que significa que aumentam a probabilidade de o
neurônio disparar um potencial de ação. Alguns dos principais
neurotransmissores excitatórios incluem epinefrina e
norepinefrina.
Neurotransmissores inibitórios:
Esses tipos de neurotransmissores têm efeitos inibitórios sobre o neurônio. Eles diminuem a
probabilidade de o neurônio disparar um potencial de ação. Alguns dos principais neurotransmissores
inibidores incluem a serotonina e o ácido gama-aminobutírico (GABA).
Alguns neurotransmissores, como a acetilcolina e a dopamina, podem criar efeitos excitatórios e
inibitórios, dependendo do tipo de receptores que estão presentes.

Neurotransmissores modulatórios:
Esses neurotransmissores, frequentemente denominados neuromoduladores, são capazes de afetar
um número maior de neurônios ao mesmo tempo. Esses neuromoduladores também influenciam os
efeitos de outros mensageiros químicos. Onde os neurotransmissores sinápticos são liberados pelos
terminais dos axônios para ter um impacto de ação rápida em outros neurônios receptores, os
neuromoduladores se difundem através de uma área maior e são mais lentos.
Tipos de neurotransmissores
Existem várias maneiras diferentes de classificar e
categorizar os neurotransmissores. Em alguns casos, eles
são simplesmente divididos em monoaminas,
aminoácidos e peptídeos.

Os neurotransmissores também podem ser categorizados


em um dos seis tipos:
Aminoácidos
O ácido gama-aminobutírico (GABA) age como o principal
mensageiro químico inibidor do corpo. O GABA contribui
para a visão, controle motor e desempenha um papel na
regulação da ansiedade. Os benzodiazepínicos,
usados ​para ajudar no tratamento da ansiedade,
funcionam aumentando a eficiência dos
neurotransmissores GABA, o que pode aumentar a
sensação de relaxamento e calma.
O glutamato é o neurotransmissor mais abundante encontrado no sistema nervoso,
onde desempenha um papel em funções cognitivas, como memória e aprendizagem.
Quantidades excessivas de glutamato podem causar excitotoxicidade resultando em
morte celular. Essa excitotoxicidade causada pelo acúmulo de glutamato está associada
a algumas doenças e lesões cerebrais, incluindo a doença de Alzheimer, derrame
cerebral e convulsões epilépticas.

Peptídeos
A ocitocina é tanto um hormônio quanto um neurotransmissor. É produzido pelo
hipotálamo e desempenha um papel no reconhecimento social, na ligação e na
reprodução sexual. A ocitocina sintética, como a pitocina, é frequentemente usada
como auxílio no trabalho de parto e parto. Tanto a ocitocina quanto a pitocina fazem
com que o útero se contraia durante o trabalho de parto.

As endorfinas são neurotransmissores que inibem a transmissão de sinais de dor e


promovem sentimentos de euforia e felicidade. Esses mensageiros químicos são
produzidos naturalmente pelo corpo em resposta à dor, mas também podem ser
desencadeados por outras atividades, como o exercício aeróbico. Por exemplo,
experimentar um “corredor alto” é um exemplo de sentimentos prazerosos gerados pela
produção de endorfinas.
Monoaminas
A epinefrina é considerada tanto um hormônio quanto um neurotransmissor.
Geralmente, a epinefrina (adrenalina) é um hormônio do estresse que é liberado
pelo sistema adrenal. No entanto, funciona como um neurotransmissor no cérebro.

A noradrenalina é um neurotransmissor que desempenha um papel importante no


estado de alerta que está envolvido na resposta de luta ou fuga do corpo. Seu
papel é ajudar a mobilizar o corpo e o cérebro para agir em momentos de perigo ou
estresse. Níveis deste neurotransmissor são tipicamente mais baixos durante o
sono e mais altos durante períodos de estresse.

A histamina atua como um neurotransmissor no cérebro e na medula espinhal. Ela


desempenha um papel nas reações alérgicas e é produzida como parte da resposta
do sistema imunológico aos patógenos.
A dopamina desempenha um papel importante na coordenação dos movimentos do corpo. A
dopamina também está envolvida em recompensa, motivação e acréscimos. Vários tipos
de drogas viciantes aumentam os níveis de dopamina no cérebro. A doença de Parkinson,
que é uma doença degenerativa que resulta em tremores e prejuízos no movimento motor, é
causada pela perda de neurônios geradores de dopamina no cérebro.

A serotonina desempenha um papel importante na regulação e modulação do humor, sono,


ansiedade, sexualidade e apetite. Os inibidores seletivos da recaptação da serotonina,
geralmente referidos como ISRSs, são um tipo de medicação antidepressiva comumente
prescrita para tratar depressão, ansiedade, transtorno do pânico e ataques de pânico. SSRIs
trabalham para equilibrar os níveis de serotonina, bloqueando a recaptação de serotonina no
cérebro, o que pode ajudar a melhorar o humor e reduzir sentimentos de ansiedade.
Purinas
A adenosina atua como neuromodulador no cérebro e está envolvida na
supressão da excitação e melhora do sono.

O trifosfato de adenosina (ATP) age como um neurotransmissor nos sistemas


nervoso central e periférico. Desempenha um papel no controle autonômico,
na transdução sensorial e na comunicação com as células da glia. Algumas
pesquisas sugerem que também pode ter uma parte em alguns problemas
neurológicos, incluindo dor, trauma e distúrbios neurodegenerativos.
Gasotransmissores
O óxido nítrico desempenha um papel na afetação dos músculos lisos, relaxando-
os para permitir que os vasos sanguíneos se dilatem e aumentem o fluxo
sanguíneo para certas áreas do corpo.

O monóxido de carbono é geralmente conhecido como sendo um gás incolor e


inodoro que pode ter efeitos tóxicos e potencialmente fatais quando as pessoas
são expostas a altos níveis da substância. No entanto, também é produzido
naturalmente pelo corpo onde atua como um neurotransmissor que ajuda a
modular a resposta inflamatória do corpo.
Acetilcolina
A acetilcolina é o único neurotransmissor da sua classe. Encontrado nos sistemas
nervosos central e periférico, é o principal neurotransmissor associado aos
neurônios motores. Ela desempenha um papel nos movimentos musculares,
bem como na memória e na aprendizagem.
O que acontece quando os neurotransmissores
não funcionam direito?
Tal como acontece com muitos dos processos do
corpo, as coisas podem, por vezes, dar errado.
Talvez não seja surpreendente que um sistema tão
vasto e complexo como o sistema nervoso humano
esteja suscetível a problemas.
Algumas das coisas que podem dar errado incluem:
= Os neurônios podem não fabricar o suficiente de
um neurotransmissor específico
= Muito de um neurotransmissor em particular
pode ser liberado
= Muitos neurotransmissores podem ser
desativados por enzimas
= Os neurotransmissores podem ser reabsorvidos
muito rapidamente
Neurotransmissores x doenças
Quando os neurotransmissores são afetados por doenças ou drogas, pode haver vários
efeitos adversos diferentes no corpo. Doenças como Alzheimer, epilepsia e Parkinson estão
associadas a déficits em certos neurotransmissores.

Psicólogos e psiquiatras reconhecem o papel que os neurotransmissores podem


desempenhar nas condições de saúde mental, razão pela qual os medicamentos que
influenciam as ações dos mensageiros químicos do corpo são frequentemente prescritos
para ajudar a tratar uma variedade de condições psiquiátricas.

Por exemplo, a dopamina está associada a coisas como vício e esquizofrenia. A serotonina
desempenha um papel nos transtornos do humor, incluindo depressão e TOC.
Medicamentos, como os ISRSs, podem ser prescritos por médicos e psiquiatras para ajudar
a tratar sintomas de depressão ou ansiedade. Às vezes, os medicamentos são
usados ​isoladamente, mas também podem ser usados ​em conjunto com outros
tratamentos terapêuticos, incluindo a terapia cognitivo comportamental.
Drogas que influenciam Neurotransmissores
Talvez a maior aplicação prática para a
descoberta e compreensão detalhada de
como os neurotransmissores funcionam tenha
sido o desenvolvimento de drogas que afetam
a transmissão química. Essas drogas são
capazes de alterar os efeitos dos
neurotransmissores, o que pode aliviar os
sintomas de algumas doenças.
Agonistas x antagonistas
Alguns medicamentos são conhecidos como agonistas e funcionam
aumentando os efeitos de neurotransmissores específicos. Outros
medicamentos e referidos como antagonistas e atuam para bloquear os
efeitos da neurotransmissão.
Efeitos diretos versus indiretos: Esses medicamentos de ação neurológica
podem ser ainda mais discriminados com base no fato de terem um efeito
direto ou indireto. Aqueles que têm um efeito direto funcionam imitando os
neurotransmissores porque são muito semelhantes na estrutura química.
Aqueles que têm um impacto indireto agem agindo nos receptores sinápticos.
As drogas que podem influenciar a neurotransmissão incluem medicamentos
usados ​para tratar doenças, incluindo depressão e ansiedade, como
ISRS, antidepressivos tricíclicos e benzodiazepínicos.
As drogas ilícitas, como heroína, cocaína e maconha, também afetam a
neurotransmissão. A heroína age como um agonista de ação direta, imitando
os opióides naturais do cérebro o suficiente para estimular seus receptores
associados. A cocaína é um exemplo de uma droga de ação indireta que
influencia a transmissão da dopamina.
Identificando neurotransmissores
A identificação real dos neurotransmissores pode ser bastante difícil. Embora os cientistas
possam observar as vesículas que contêm neurotransmissores, descobrir quais substâncias
químicas são armazenadas nas vesículas não é tão simples.
Por causa disso, os neurocientistas desenvolveram várias diretrizes para determinar se um
produto químico deveria ou não ser definido como um neurotransmissor:
• O produto químico deve ser produzido dentro do neurônio.
• As enzimas precursoras necessárias devem estar presentes no neurônio.
• Deve haver quantidade suficiente da substância química presente para realmente ter um
efeito sobre o neurônio pós-sináptico.
• O produto químico deve ser liberado pelo neurônio pré-sináptico e o neurônio pós-
sináptico deve conter receptores aos quais o químico se ligará.
• Deve haver um mecanismo de recaptação ou enzima presente que interrompa a ação do
produto químico.
Os neurotransmissores desempenham um papel
crítico na comunicação neural. Eles influenciam em
tudo, desde movimentos involuntários até o
aprendizado e o humor. Este sistema é complexo e
altamente interconectado. Os neurotransmissores
atuam de maneiras específicas, mas também podem
ser afetados por doenças, drogas ou mesmo pelas
ações de outros mensageiros químicos.
PSICOFÁRMACOS
• Ansiolíticos e sedativos-hipnóticos
Causam sono e reduzem a ansiedade (barbitúrico,
bezodiazepínico)
• Antipsicóticos (neurolépticos)
PSICOFÁRMAC “Alívio dos sintomas esquizofrênicos” (clozapina,
risperidona)
OS – • Antidepressivos (timolépticos)
“Alívio dos sintomas depressivos” (iMAO,
CLASSIFICAÇÃO tricíclicos)

(OMS) • Psicoestimulantes
Produzem vigília e euforia (anfetamina,
metilfenidato, cafeína)
• Psicomiméticas
Causam distúrbio da percepção e comportamento
(LSD, fenciclidina)
OBJETIVO TERAPÊUTICO
• Atingir concentrações da
droga no local de ação
(tecido alvo) que sejam
suficientemente altas
para produzir o efeito
pretendido sem produzir
reações adversas.
Tipos de receptores:
Ionotrópicos
Metabotrópicos
FARMACODINÂMICA
Catalisam reações bioquímicas
específicas dentro das células
alvo de alguns psicofármacos.

Monoamino oxidase: enzima que


degrada neurotransmissores (NE,
DA, 5-HT).

Enzimas podem ser inibidas com a


finalidade de aumentar o efeito
do neurotransmissor.
• 4 possíveis sítios de ação:
• Receptores

FARMACODINÂMICA • Canais iônicos


• Enzimas
• Proteínas de transporte
Referências:
COSENZA Fundamentos de Neuroanatomia, 4ª edição. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 10/2012
CUNHA, Cláudio da. Introdução à neurociência. Campinas, SP: Átomo, 2011. 252 p. ISBN 9788576701910.
GUYTON, Arthur C. Neurociência básica : anatomia e fisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2013. 345 p. ISBN 8527702584.
MENESES, Murilo S. (Org.). Neuroanatomia aplicada. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. 351 p. ISBN 9788527718431.
SCHMIDT, Arthur Georg; PROSDÓCIMI, Fábio César Manual de Neuroanatomia Humana - Guia Prático Local: Grupo GEN Rio de Janeiro 01/2014
MARTIN, John H. Neuroanatomia: Texto e Atlas Local: Grupo A Porto Alegre 2013-08-01
SNELL, Richard S. Neuroanatomia Clínica, 7ª edição Local: Grupo GEN Rio de Janeiro 12/2010
MARTINEZ, Ana Maria Blanco; Silvana Allodi; Daniela Uziel. Neuroanatomia Essencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.. 294 p. ISBN isbn 10
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GUYTON, Arthur C. Neurociência básica : anatomia e fisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2013. 345 p. ISBN 8527702584.
___________. <http://eventus.com.br/sbni2016/arquivos/apresentacao/Coan_Ana_Carolina_(psicofarmacos).pdf.> 1º Congresso de Neurologia Infantil
– Departamento de Neurologia FCM – UNICAMP. Acesso em 19/9/2020.

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