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NEUROANATOMOFISIOLOGIA

Docente: Márcia Praia


Curso: Fisioterapia/
Psicologia
METODOLOGIA DE ENSINO

◼ Aulas Presenciais: explicativas e expositivas;


◼ Avaliações objetivas e subjetivas;
◼ Trabalhos, prova prática e exercícios de
fixação;
◼ Carga horária:88h

Não Falte! Falta Reprova!


CRONOGRAMA DE AVALIAÇÕES
CONTEÚDO ADMINISTRADO
UNIDADE I: Neuroanatomia.
1.1. Introdução à Neuroanatomia
1.1.1. Divisão do Sistema Nervoso.
1.1.2. Organização Morfofuncional do Sistema Nervoso.
1.1.3. Tecido Nervoso.
1.2. Medula Espinal
1.2.1. Introdução (generalidades e conceitos).
1.2.2. Anatomia Externa.
1.2.3. Anatomia Interna.
1.2.4. Envoltório Medular.
1.3. Nervos
1.3.1. Generalidades
1.3.2. Nervos Espinhais
CONTEÚDO ADMINISTRADO
1.5. Nervos Cranianos.
1.6. Cerebelo
1.6.1. Córtex Cerebelar.
1.6.2. Núcleos Centrais e Corpo Medular.
1.6.3. Fibras Aferentes Cerebelares.
1.6.4. Fibras Eferentes Cerebelares.
1.6.5. Aspectos Funcionais.
1.7. Diencéfalo
1.7.1. Generalidades.
1.7.2. Tálamo.
1.7.3. Hipotálamo.
CONTEÚDO ADMINISTRADO
1.8. Telencéfalo
1.8.1. Generalidades
1.8.2. Lobos cerebrais
1.8.3. Córtex cerebral (Substância cinzenta).
1.8.4. Substância branca.
1.8.5. Núcleos da Base.
1.8.6. Sistema Límbico.
1.9. Sistema Nervoso Autônomo.
1.9.1. Anatomia das Vias Motoras Autônomas.
1.9.2. Receptores e Neurotransmissores.
1.9.3. Funções ? Respostas Simpáticas e Parassimpáticas.
1.9.4. Integração e Controle das Funções Autônomas.
1.10. Sensações Somáticas
1.10.1. Generalidades.
1.10.2. Sensações Somáticas.
1.10.3. Vias Sensitivas Somáticas.
1.10.4. Vias Motoras Somáticas.
Bibliografia Básica
Dângelo, J.G.; Fattini, C.A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3ª
ed. São Paulo: Atheneu, 2007. 800p.
Gilroy, A.M.; MacPherson, B.R.; Ross, L.M. Atlas de Anatomia. 2ª ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 656 p.
Lent, R. Cem Bilhões de Neurônios? Conceitos Fundamentais de
Neurociência. São Paulo: Atheneu, 2002. 698p.
Machado, A.B.M. ; Haertel, L.M. Neuroanatomia Funcional. 3ª ed. São
Paulo: Atheneu, 2013. 360 p.
Moore, K.L.; Dalley, A.F.; Agur, A.M.R. Anatomia Orientada para a
Clínica. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 1136 p.
Snell, R.S. Neuroanatomia Clínica. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2013. 458 p.
Sociedade Brasileira de Anatomia. Terminologia Anatômica: Terminologia
Anatômica Internacional. São Paulo: Manole. 2001. 422 p.
Tortora, G.J. Princípios de Anatomia Humana. 12ª Ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013. 1112 p.
Bibliografia Complementar
Dângelo, J.G.; Fattini, C.A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3ª
ed. São Paulo: Atheneu, 2007. 800p.
Gilroy, A.M.; MacPherson, B.R.; Ross, L.M. Atlas de Anatomia. 2ª ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 656 p.
Lent, R. Cem Bilhões de Neurônios? Conceitos Fundamentais de
Neurociência. São Paulo: Atheneu, 2002. 698p.
Machado, A.B.M. ; Haertel, L.M. Neuroanatomia Funcional. 3ª ed. São
Paulo: Atheneu, 2013. 360 p.
Moore, K.L.; Dalley, A.F.; Agur, A.M.R. Anatomia Orientada para a
Clínica. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 1136 p.
Snell, R.S. Neuroanatomia Clínica. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2013. 458 p.
Sociedade Brasileira de Anatomia. Terminologia Anatômica: Terminologia
Anatômica Internacional. São Paulo: Manole. 2001. 422 p.
Tortora, G.J. Princípios de Anatomia Humana. 12ª Ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013. 1112 p.
ANATOMIA CLÍNICA

◼ A anatomia clínica estuda a aplicabilidade da


morfologia nas atividades práticas do enfermeiro.
Combina princípios morfológicos, biológicos e
biotecnológicos para permitir o profissional da
área a realizar a prática profissional e a produção
de novas tecnologias e produtos. O acadêmico
envolvido pelas diversas questões profissionais
regionais é levado a utilizar uma série de
conceitos, técnicas e ferramentas para o
desenvolvimento de competências e habilidades,
construindo novos conhecimentos básicos e
SISTEMA NERVOSO
◼ Coordenar todas as atividades do organismo, ou
seja, as atividades de todos os outros sistemas
do corpo;
◼ Integra a sensibilidade;
◼ Organiza a motricidade;
◼ Organiza quadros comportamentais complexos;
◼ Integra as “funções mentais superiores” ou
funções cognitivas: pensamento, linguagem,
memória, aprendizagem, consciência
Anatomia do SN
ANATOMIA DO SISTEMA NERVOSO

S.N.C = Encéfalo (cérebro, cerebelo, tronco


encefálico: Mesencéfalo, ponte e bulbo) e
Medula espinal.

S.N.P. =
12 pares de nervos cranianos
31 pares de nervos espinhais ou raquidianos
Gânglios de base
Terminações nervosas
Topografia do Sistema Nervoso
Origem do Sistema Nervoso
◼ Origina-se do folheto embrionário mais
externo chamado ectoderma, que se espessa
formando uma placa chamada placa neural.
Esta cresce progressivamente, e torna-se
mais espessa, formando o sulco neural que
se aproxima para forma a goteira neural. Os
lábios da goteira se unem e formam o tubo
neural, isolando-o do meio externo.
Dorsolateralmente ao tubo lateral formam-se
as cristas neurais, que dão origem
respectivamente ao SNC e SNP. A parte
cranial do tubo neural dá origem ao encéfalo
primitivo ou arquencefalo e aparte caudal dá
origem à medula do adulto.
◼ A partir do ARQUENCEFALO é que se
iniciará as vesículas primordiais ou primitivas.
Tubo Neural – observar-se circulado uma abertura denominada
neuroporo anterior e há também o neuroporo posterior.
Crescimento Embrionário
A falha no fechamento do Neuroporo Anterior ocasiona a má formação do
encéfalo caracterizando o aparecimento de uma Anencefalia
A falha no fechamento do Neuroporo Posterior ocasiona a má formação da
medula espinhal o que caracteriza o aparecimento da Espinha Bífida

◼ Espinha Bífida oculta: ocorre geralmente a


nível de L5 e S1, sinal é um tufo de pêlos no
local;
◼ Espinha Bífida Cística:
1. Menigocele - Aparece um cisto contendo
líquido cefalorraquidiano ou cerebroespinal,
sem tecido nervoso mal formado, e revestido
por pele, normalmente não apresenta
distúrbios neurológicos.
2. Mielomenigocele - Há presença de tecido
nervoso no cisto, os afetados geralmente
apresentam paralisia abaixo do local da
anomalia. É o tipo mais severo propensos a
distúrbios neurológicos e infecções no local.
ANOMALIA OU MALFORMAÇÕES DO TUBO NEURAL
Vesículas primordiais ou primitivas

◼ O SNC origina-se do tubo neural que, na sua


extremidade cranial, apresenta três
dilatações denominadas vesículas
primordiais: PROSENCÉFALO
MESENCÉFALO
ROMBENCÉFALO
DIVISÃO EMBRIOLÓGICA
TELENCÉFALO CÉREBRO
PROSENCÉFALO
DIENCÉFALO

MESENCÉFALO
SISTEMA NERVOSO MESENCÉFALO

METENCÉFALO CEREBELO E
ROMBENCÉFALO PONTE

BULBO ou
MIELENCÉFALO Medula
Oblonga
PROSENCÉFALO

◼ Com o decorrer do desenvolvimento, as


porções laterais do prosencéfalo aumenta
desproporcionalmente e recobrem a porção
central, originando: TELENCÉFALO
DIENCÉFALO
MESENCÉFALO
Desenvolve-se sem subdividir-se e seu canal contínua
estreitado.
Funções:
◼ Audição
◼ Movimento dos olhos
◼ Movimento Corporal
◼ Visão

◼ ROMBENCÉFALO
Subdivide-se em:
METENCÉFALO

MIELENCÉFALO
PROSENCEFALO

◼ HEMISFERIOS
CEREBRAIS (DIREITO
E ESQUERDO)
◼ Substancia Cinzenta:
corpos neurais
◼ Substancia branca:
fibras nervosa
mielinicas e axonios.
CLASSIFICAÇÕ ANATÔMICA
LOBOS
◼Frontal – relacionado ao planejamento de ações
futuras e controle do movimento (KANDEL, 1997);
◼Parietal – sensação tátil e imagem corporal
(KANDEL, 1997);
◼Temporal – audição, e ainda participa da
representação da identidade pessoal (self) e
do julgamento moral;
◼Occipital - visão
Lobo da ínsula

Lobo da ínsula é um lobo profundo, situado no fundo


do sulco lateral, no encéfalo. A ínsula tem forma triangular com
vértice ínfero-anterior, está separada dos lobos vizinhos por
sulcos pré-insulares. Possui cinco giros (curtos e longos). Suas
principais funções são fazer parte do sistema límbico e
coordenar emoções, além de ser responsável pelo paladar.
Lobo Temporal
Lobo Frontal

Lobo Parietal

Lobo Ocipital Lobo da Ínsula


HEMISFÉRIO DIREITO

Desempenho de certas
habilidades artísticas,
como música e pintura,
percepção de relações
espaciais e
reconhecimento de
fisionomia das
pessoas.
HEMISFÉRIO ESQUERDO

◼ As áreas da
linguagem são tidas
como restritas a um
hemisfério,
geralmente o
esquerdo, referido
como hemisfério
dominante.
Oh! Como é lindo! Trata-se da vista
Engenhoso!!! É o superior de um cérebro
mais puro estado de humano. Lá está os
arte da natureza... hemisférios direito e
esquerdo.

Individuo destro

Hemisfério Direito Hemisfério esquerdo


Os dois hemisférios cerebrais são
funcionalmente assimétricos

ESQUERDO: responsável pelo


pensamento lógico
"A chuva é a água evaporada dos
mares e rios que se condensa nas
nuvens e cai na terra.“
ESQUERDO: “ 2+2 = 4 " DIREITO: responsável pela criatividade.
DIREITO : “2+2 = Dois “Ah, ah, as nuvens estão espirrando!"
patos na lagoa "
Cérebro esquerdo: lê as palavras
Cérebro direito: vê as cores
DIENCEFALO
◼ TALAMO – SENSIBILIDADE E
MOTORA
◼ HIPOTALAMO – reflexo olfatório,
neurônio que transportam
hormônios, reguladores. processos
vitais, regulação da temperatura
corporea, apetitie, atividade
Gastrintestinal, sexual, emocoes
(medo e raiva)
◼ EPITALAMO – encontra-se a
glandula pineal ou epifise.
DIENCÉFALO- CORPO PINEAL
⚫ Localizado dorsalmente ao tálamo.
⚫ Secreta melatonina  relacionada com a
regulação do sono e comportamento sexual.

Prof. Alessandra magalhães


ROMBENCEFALO

◼ METENCEFALO –
CEREBELO E PONTE.
CEREBELO: Coordena
atividades
musculoesqueleticas,
propriocepção, e equilibrio.

PONTE: união entre o cérebro,


tronco do encéfalo e
cerebelo. Padrão
respiratório.
MIELENCEFALO

◼ BULBO OU MEDULA
OBLONGA
Sinais vitais, FC,
respiração, dilatacão e
constrição dos vasos
sanguíneos, tosse,
deglutição e vômito.
TRONCO ENCEFÁLICO
◼ PONTE
◼ Condutor Nervoso.
◼ BULBO ◼ Contém os núcleos dos
◼ Condutor nervoso. nervos trigêmeo, abducente,
◼ Centro nervoso facial e vestibulococlear.
◼ Centros da função digestiva;
◼ Centros da função metabólica;
◼ Centros da função circulatória;
◼ Centros da função respiratória;
◼ MESENCÉFALO
◼ Centros oculares.
◼ Relacionado com a
sensibilidade e com a
motricidade.
◼ Participa do equilíbrio, da
postura e do tônus muscular.
BULBO E FUNÇÕES VISCERAIS
⚫ Recebe informações de vários órgãos do corpo, controlando
as funções autônomas ou viscerais (a chamada vida
vegetativa): batimento cardíaco, respiração, pressão do
sangue, reflexos de salivação, tosse, espirro e o ato de
engolir.

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◼ O Sistema Límbico é um grupo de estruturas
que inclui hipotálamo, tálamo, amígdala,
hipocampo, os corpos mamilares e o giro do
cíngulo.
◼ Todas estas áreas são muito importantes para a
emoção e reações emocionais.
◼ O hipocampo também é importante para a
memória e o aprendizado.
CEREBELO
⚫ O cerebelo ou “pequeno cérebro” é um importante centro de controle do
movimento.
⚫ Recebe aferências maciças da medula espinhal e da ponte.
 aferências medulares: trazem informação a respeito da posição do corpo
no espaço.
 aferências pontinas: levam informação do córtex cerebral especificando a
meta do movimento pretendido  o cerebelo compara as informações e calcula
as seqüências de contrações musculares necessárias para se atingir a meta de
movimento.
⚫ Lesões no cerebelo resultam em movimentos descoordenados e imprecisos.

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CEREBELO
◼ O cerebelo recebe informações do córtex motor e dos
gânglios basais de todos os estímulos enviados aos
músculos.
◼ A partir das informações do córtex motor sobre os
movimentos musculares que pretende executar e de
informações proprioceptivas que recebe diretamente do
corpo (articulações, músculos, áreas de pressão do corpo,
aparelho vestibular e olhos), avalia o movimento realmente
executado.
◼ Após a comparação entre desempenho e aquilo que se teve
em vista realizar, estímulos corretivos são enviados de volta
ao córtex para que o desempenho real seja igual ao
pretendido.
◼ Dessa forma, o cerebelo relaciona-se com os ajustes dos
movimentos, equilíbrio, postura e tônus muscular.
Patologia

As lesões provocadas no cerebelo se manifestam clinicamente por:

- Descordenação dos movimentos voluntários;

- Hipotonia (redução de força muscular);

- Tremor;

- Fadiga.

Curiosidade:

A lesão do cerebelo é conhecida como ataxia. O consumo excessivo de álcool, ou alcoolismo,


tende a levar seus “dependentes” a apresentarem sinais de ataxia, tais como: alteração na fala,
que ocorre pela falta de coordenação nos músculos da fala, e ainda, em movimentos
cambaleantes, devido à falta de coordenação motora.
FISIOLOGIA DO SISTEMA
NERVOSO

◼ Sistema nervoso autônomo ou vegetativo –


vias aferentes (sensitiva) e vias eferentes
(motoras), músculo liso e cardíaco
(movimento involuntário).
◼ Sistema nervoso somático – vias aferentes e
vias eferentes, músculo estriado (movimento
voluntário).
O sistema nervoso possui elementos para realizar a detecção
das variações ambientais (externa e interna), analisar e
programar o nível de ajustes para que os órgãos efetuadores
do corpo, façam as correções necessárias.

Órgãos dos
Sentidos
Gerais e especiais
Entrada sensorial
Viscerais
Integração
Sensorial e motora

Órgãos
Efetuadores
Musculares
Estriado
Liso
Cardíaco
Saída motora

Glandulares
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO

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SISTEMA NERVOSO

⚫ O SNC recebe, analisa e


integra informações. É o
local onde ocorre a tomada
de decisões e o envio de
ordens.
⚫ O SNP carrega
informações dos órgãos
sensoriais para o sistema
nervoso central e do
sistema nervoso central
para os órgãos efetores
(músculos e glândulas).

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DISTRIBUIÇÃO DOS NEURÔNIOS

SUBSTANCIA CINZENTA
CORPOS CELULARES

NEURÔNIOS

AXÔNIOS
SUBSTÂNCIA BRANCA
SUBSTÂNCIAS
SNC – SUBSTÂNCIAS BRANCA E CINZENTA
⚫ No SNC, existem as chamadas substâncias cinzenta e
branca.
⚫ A substância cinzenta é formada pelos corpos dos
neurônios e a branca, por seus prolongamentos.
⚫ Com exceção do bulbo e da medula, a substância
cinzenta ocorre mais externamente e a substância branca,
mais internamente. Medula

Encéfalo

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SNC - MENINGES
⚫ Membranas: meninges, situadas sob a proteção esquelética:
dura-máter (a externa),
aracnóide (a do meio),
pia-máter (a interna).
⚫ Entre as meninges aracnóide e pia-máter há um espaço
preenchido pelo líquido cefalorraquidiano (LCR) ou líquor.

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PRINCIPAIS ÁREAS CORTICAIS
RELACIONADAS COM A MOTRICIDADE
VOLUNTÁRIA
◼O homúnculo de
Penfield tem uma
aparência bem estranha,
porque a representação
de cada área está
relacionada ao número
de conexões sensoriais
de neurônios em vez de
ao tamanho físico da
área.
Área pré-motora: regula a força motora e Homúnculo motor : O córtex motor primário
tem função preparatória para a realização controla os motoneurônios do lado oposto do
dos movimentos delicados corpo.
Conexões eferentes
Córtex motor primário A estimulação elétrica causa movimento (e
Conexões aferentes não o desejo de realizá-lo).
Cerebelo
Várias áreas associativas Lesões : paralisia contralateral dos músculos.
CORTEX CEREBRAL HUMANO

◼ CÓRTEX MOTOR:
- Responsável pelo controle e coordenação da
motricidade voluntária.
- Traumas nesta área causam fraqueza muscular ou
até mesmo paralisia.
- O córtex motor do hemisfério esquerdo controla o
lado direito do corpo, e o córtex motor do hemisférios
direito controla o lado esquerdo do corpo.
CÓRTEX PRÉ-MOTOR:
- Responsável pela aprendizagem motora e pelos
movimentos de precisão.
Córtex motor primário
Giro pré-central
Origem da via córtico- espinhal

Núcleos Motores
do tronco encefálico
Núcleos Motores
da Medula
Há também circuitos neurais que realizam atos reflexos.
Arco reflexo: resposta muscular (esquelética, lisa e cardíaca) ou glandular
mediante estimulo sensorial especifico.

Reflexo patelar
Área de associação pré-frontal: Área
◼ Fornece o circuito
neural para a formação
de Broca
da palavra.

◼ Localiza-se
parcialmente no córtex
pré-frontal lateral
posterior e em parte na
área pré-motora.

◼ Essa área também


trabalha em íntima
associação com o
centro de compreensão
da linguagem de
Wernicke, no córtex
temporal de associação
Funções de Áreas Corticais Cerebrais
ÁREA CORTICAL FUNÇÃO

Córtex Pré-frontal Planejamento, emoção, julgamento


Área Pré-motora Coordenação do movimento complexo
Cortex Motor Primário Iniciação do comportamento motor
Córtex somatosensorial Recebe informação tátil do corpo (tato, vibração,
primário temperatura, dor)
Área de Broca (Área da Produção da fala e articulação
fala)
Córtex Parietal Raciocínio matemático
Área de associação Processamento complexo da informação auditiva e
auditiva memória
Córtex Auditivo Detecção da intensidade do som
Área de Wernicke Compreensão da linguagem
Área de associação visual Processamento complexo da informação visual,
percepção do movimento
Área Visual Detecção de estímulo visual simples
VENTRÍCULOS
NERVOS CRANIANOS
NERVOS CRANIANOS
I sensitivo Percepção do olfato.
II sensitivo Percepção visual.
III motor Controle do movimento do globo ocular, da pupila e do cristalino.
IV motor Controle do movimento do globo ocular.
V misto Controle dos movimentos da mastigação (ramo motor); percepções sensoriais
da face, seios da face e dentes (ramo sensitivo).
VI motor Controle do movimento do globo ocular.
VII misto Controle dos músculos faciais – mímica facial (ramo motor); percepção
gustativa no terço anterior da língua (ramo sensorial).
VIII sensitivo Percepção postural originária do labirinto (ramo vestibular); percepção auditiva
(ramo coclear).
IX misto Percepção gustativa no terço posterior da língua; percepções sensoriais da
faringe, laringe e palato.
X misto Percepções sensoriais da orelha, faringe, laringe, tórax e vísceras; inervação
das vísceras torácicas e abdominais.
XI motor Controle motor da faringe, laringe, palato, músculos esternocleidomastóideo e
trapézio.
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XII motor Controle dos músculos da faringe, laringe e língua.
NERVOS RAQUIDIANOS OU
ESPINAIS
NERVOS RAQUIDIANOS
⚫ Partem da medula espinhal  31
pares de nervos raquidianos ou
espinhais  relacionam-se com
os músculos esqueléticos:
 oito pares de nervos cervicais;
 doze pares de nervos
torácicos;
 cinco pares de nervos
lombares;
 seis pares de nervos sagrados
ou sacrais.

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MEDULA ESPINHAL

◼ 1- Conduz os impulsos nervosos para o


encéfalo e do encéfalo.
◼ 2- Processa informações sensitivas de uma
forma limitada, tornando possível o inicio de
ações reflexas estereotipadas.
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
S IS T E M A N E R V O S O
P E R IF É R IC O

NERVOS

S O M Á T IC O AUTÔNOM O

V O L U N T Á R IO I N V O L U N T Á R IO

A N T A G Ô N IC O S

S IM P Á T IC O P A R A S S IM P Á T IC O

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NERVOS RAQUIDIANOS
⚫ Os corpos dos neurônios que formam as fibras sensitivas
dos nervos sensitivos situam-se próximo à medula, porém
fora dela, reunindo-se em estruturas especiais chamadas
gânglios espinhais.
⚫ Os corpos celulares dos neurônios que formam as fibras
motoras localizam-se na medula.

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Sistema Nervoso Periférico
◼C1, C2, C3 e C4 - PLEXO CERVICAL
◼C5, C6, C7, C8 e T1 – PLEXO BRAQUIAL

◼L1, L2, L3, L4 e L5 – PLEXO LOMBAR

◼L4, L5, S1, S2, S3, S4 e S5 – PLEXO


SACRAL
◼S4, S5 e Co – PLEXO COCCÍGENO
Plexos Nervosos
SISTEMA NERVOSO
AUTÔNOMO
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (SNPA)
⚫ Também chamado SNP visceral
ou vegetativo.
⚫ Relacionado à regulação dos
órgãos internos, glândulas e
vascularização.
⚫ Divisão:
 SNPA simpático: inclui a
cadeia de gânglios que se
estende ao longo da coluna
vertebral  comunicam-se com
os nervos espinhais, um com o
outro, e com um grande número
de órgãos internos.
 SNPA parassimpático: a
maior parte da inervação
parassimpática das vísceras
origina-se do nervo vago, que
emerge do bulbo. A outra fonte
de fibras parassimpáticas são os
nervos espinhais sacrais.
ÓRGÃOS
EFETUADORES
VISCERAIS E
INERVAÇÃO
AUTONÔMICA

DIVISAO PARASSIMPATICA
Tronco encefálico
(III, VII, IX e X)
Medula sacral

DIVISAO SIMPÁTICA
Medula toraco-lombar
PARA DESCONTRAIR...

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