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SISTEMA SENSORIAL

CIÊNCIAS DA NATUREZA – NF III C


PROFESSORA FERNANDA VILLANI
Os cinco sentidos fundamentais do corpo humano

– tato, gustação ou paladar, olfato , audição e visão –

constituem um conjunto de funções que propicia o seu


relacionamento com o ambiente.

Por meio dos sentidos, o nosso corpo pode perceber


tudo o que nos rodeia e, de acordo com as sensações,
decidir o que assegura a sobrevivência e a integração
com o ambiente.
Na verdade, todas s sensações são
interpretadas no cérebro!!
Os órgãos dos sentidos recebem os estímulos
(luz, som, gosto, cheiro, temperatura, dor,
pressão, etc.) e os transmitem ao cérebro,
através de nervos sensoriais.
O cérebro, então, interpreta a mensagem,
produzindo a sensação.
VISÃO

No escuro é muito difícil e, às


vezes, até mesmo impossível ver
alguma coisa.
É a luz que estimula o tecido
nervoso de nossos olhos e nos
permite distinguir a forma, o
tamanho, a cor, o movimento, A
distância das coisas, etc.
VISÃO

Nossos olhos são quase esféricos


e estão alojados nas cavidades
orbitais da face.
As paredes do globo ocular são
constituídas por três membranas:
esclerótida, coróide e retina.

cavidade
orbital
VISÃO
O trabalho da íris

A íris é a parte mais visível (e colorida)


do olho de vertebrados.

Existe um orifício em seu centro, chamado


de pupila, cuja função é controlar a quantidade de
luz que entra no olho. Em um ambiente com muita
luz, ocorre a miose (diminuição do diâmetro da
pupila), ao passo que, com pouca luz, ocorre
a midríase (aumento do diâmetro da pupila).
VISÃO
O trabalho do cristalino

Quem regula o foco da imagem em nosso


olho é o cristalino. Ele faz isso
automaticamente, tornando-se mais espesso
ou mais fino, graças aos músculos que o
repuxam sob o comando do sistema nervoso
autônomo (involuntário).

Esquema do cristalino.
VISÃO
Mecanismo da visão

Os raios de luz refletidos do objeto


entram nos nossos olhos, atravessam as
estruturas oculares - a córnea, a pupila,
os humores, o cristalino – e chegam ao
fundo do olho, até a retina, onde
existem células sensíveis a luz.
A imagem transformada em impulsos
nervosos, é enviada a través do nervo
óptico ao cérebro. No cérebro as
informações (cor, forma, tamanho e
posição) são “interpretadas” fazendo
com que a imagem do objeto em foco
seja vista na posição correta.
AUDIÇÃO
A audição é a capacidade de ouvir sons.
Os órgãos da audição são os ouvidos.

Há muitos sons que não podemos ouvir, embora outros animais os


percebem. Isso acontece porque, em cada espécie animal, o nervo
auditivo é estimulado por sons de uma determinada faixa de
frequência.

Por exemplo, há apitos para cães que não conseguimos ouvir, pois
fazem vibrar o ar com frequência alta demais para nosso sistema
auditivo. Os golfinhos comunicam-se através de sons tão agudos que
não podemos ouvi-los diretamente, mas apenas com aparelho
especiais.
AUDIÇÃO
AUDIÇÃO

Ouvido externo
É formado por duas partes:

• pavilhão auditivo (orelha) - sua função é captar os sons,


direcionando-os para o interior do conduto auditivo;

• canal auditivo externo – É um canal que conduz o som para o


interior do ouvido; no conduto existem pêlos e glândulas que
produzem o cerúmen (uma espécie de cera amarelada); os pêlos e
o cerúmen protegem o ouvido contra a entrada de corpos
estranhos (como poeira, micróbios, etc.).
AUDIÇÃO

Ouvido médio
Situa-se dentro do osso temporal.
Nele se encontra o tímpano, que é uma
fina membrana.

No ouvido médio existem três pequenos ossos: bigorna, martelo e


estribo. Eles se articulam uns com os outros e recebem a vibração da
membrana do tímpano.

Do ouvido médio sai um canal – a trompa de Eustáquio – que vai até


a faringe. Sua função é manter a pressão da caixa do tímpano igual à
pressão atmosférica.
AUDIÇÃO

Ouvido interno

Recebe também o nome de labirinto e divide-se em:

• vestíbulo – é a cavidade separada do ouvido médio pela janela


oval;

• canais semicirculares – são três tubos em forma de semicírculo;

• cóclea ou caracol – é um canal de 2,5 cm a 3 cm, com forma de


espiral.
O caminho do som
AUDIÇÃO Como você pode observar no esquema do
ouvido humano, ao chegar no pavilhão
auditivo (orelha) o som é conduzido ao
interior do canal ou conduto auditivo
externo . Depois de percorrer o conduto,
o som chega à membrana do tímpano,
fazendo-a vibrar. No ouvido médio, a
bigorna, o martelo e o estribo recebem a
vibração da membrana do tímpano,
transmitindo-a ao ouvido interno, através
da membrana da janela oval.
Em seguida as vibrações atingem a cóclea,
provocando uma vibração no líquido aí
existente; esse líquido chama-se
endolinfa. A vibração é recebida pelas
terminações do nervo auditivo. O nervo
auditivo conduz até o cérebro as
impressões recebidas. Em uma região
Esquema do ouvido humano
específica do cérebro as impressões são
interpretadas, fazendo-nos distinguir os
sons.
GUSTAÇÃO ou PALADAR
A língua e a gustação

Sabemos muito bem quando uma coisa é doce ou salgada, amarga,


azeda ou é uma mistura de mais de um sabor ou até mesmo se o
alimento está estragado.

Uma pessoa pode perceber centenas de gostos diferentes.


Provavelmente esses gostos são combinações das quatro sensações
básicas: doce, salgado, azedo, amargo e umami.
PALADAR

A língua apresenta duas


superfícies:

• superior ou dorsal – tem


numerosas rugosidades
chamadas papilas linguais;

• inferior o ventral –
apresenta-se relativamente
lisa.
PALADAR
OLFATO
As fossas nasais e o olfato

Para muitos animais, o olfato é um sentido de extrema importância,


pois é através dele que buscam os alimentos. O homem e o macaco são
animais com olfato relativamente pouco desenvolvido. Apesar disso,
somos capazes de distinguir certos alimentos e bebida pelos cheiro.
OLFATO
Na parte superior das fossas nasais, a mucosa que reveste possui
células olfativas, que constituem as terminações do nervo olfativo.

O ar transporta, até as fossas nasais, substâncias diversas que


sensibilizam as células olfativas. Então a mensagem é conduzida pelo
nervo olfativo até o cérebro, onde é interpretada.

Esquema de como se detecta um odor (cheiro)


OLFATO e PALADAR

Olfato e paladar são considerados sentidos


químicos, pois são estimulados por
substâncias químicas. Esses dois sentidos
estão intimamente ligados. Juntos,
constituem um sistema de vigilância dos
produtos que entram no corpo. No ato de
comer ou beber, qualquer cheiro ou sabor
estranho é um aviso de que o alimento pode
esta estragado.
TATO
A pele e os receptores cutâneos

Somos capazes de experimentar, através da pele, essas e muitas


outras sensações; por exemplo, a dor.

Na pele existem vários tipos de receptores sensoriais. Os receptores


sensoriais são estruturas encarregadas de “receber” determinados
estímulos ambientais.

Os receptores sensoriais são formados por fibras nervosas,


que se organizam formando diferentes corpúsculos
sensoriais.
TATO
TATO

A dor é percebida por terminações nervosas livres que chegam até


a pele. Portanto , essas terminações livres não formam corpúsculos
sensoriais.

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Calcula-se que cada centímetro quadrado da pele humana


exista, em média, a seguinte quantidade de receptores
cutâneos: dois receptores de frio; doze de calor; vinte e
cinco de tato; duzentos de dor.

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VÍDEO

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