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REVISÃO DE PSICOFARMACOLOGIA

1. DEFINA NEURÔNIOS.
R: Os neurônios são as unidades fundamentais do sistema nervoso, sendo células
especializadas em transmitir informações por meio de sinais elétricos e químicos. Eles
desempenham um papel central na comunicação entre diferentes partes do sistema nervoso,
permitindo o processamento e a transmissão de informações sensoriais, a cooperação de
respostas motoras, a formação de pensamentos e a realização de funções cognitivas
complexas.

2. O QUE SÃO E QUAIS OS TIPOS DE CÉLULAS DA GLIA.?


R: Células glias são responsáveis por fornecer nutrientes e oxigênio e removem neurônios
mortos, atuam também na reposição de neurônios que sofreram danos. Os tipos são:
astrócitos (fornecem suporte mecânico e de nutrientes); oligodendrócitos (formam bainhas
protetivas sobre os neurônios que ficam no encéfalo e na medula espinhal; micróglias (a
função é fagócitos dendritos e restos celulares presentes no tecido nervoso).

3. DESCREVA AS REAÇÕES DO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO E NERVOSO


PARASSIMPÁTICO.
R: Reações do Sistema Nervoso Simpático: reação de luta e fuga; tem como objetivo
colocar o corpo em movimento; os 2 neurotransmissores liberados são a Acetilcolina e a
Norepinefrina; Sistema Nervoso Parassimpático: a reação dele é o “descanso e reparo”, sua
função essencial é promover a auto renovação do corpo.

4. EXPLIQUE COMO SE DÁ A ALTERAÇÃO DE VOLTAGEM DO NEURÔNIO EM


SINAPSES EXICITATÓRIAS E INIBITÓRIAS.
R: Na sinapse excitatória: +40mV com grande fluxo de NA+2 (Despolarização); inibitória:
tem a hiperpolarização -90mV através de grande influxo de CL-).

5. DESCREVA AS MANEIRAS PELAS QUAIS UM PSICOFÁRMACO PODE AGIR.


R: Os psicofármacos podem agir de diversas formas no nosso corpo, alterando o
comportamento, humor, a percepção, funções mentais. Podendo ter aumento ou redução da
atividade neurotransmissora; modulação dos receptores dos neurotransmissores.
6. CITE OS PRINCIPAIS NEUROTRANSMISSORES, COMPORTAMENTOS
REGULADOS E LOCAIS DE PRODUÇÃO.
R: Dopamina, Serotonina, Adrenalina, Noradrenalina, GABA, Acetilcolina, Glutamato e
Endorfinas. Dopamina: Excitatória ou Inibitória, relacionado a atenção, movimento,
aprendizagem, recompensa. Originam-se na substancia negra e na área tegmental ventral;
Serotonina: regulação do humor, controle alimentar, sono e vigília, libido, regulação da
dor. Originam-se nos núcleos da Rafe. Acetilcolina: pode ser excitatória ou inibitória,
relacionada com funções cognitivas e memória. É produzido no SNC e SNP. Glutamato:
Exclusivamente excitatório do SNC e medula. Possui receptores inotrópicos e
metabotrópicos; GABA: Exclusivamente inibitório do SNC e medula. Produzido nas
células cerebrais a partir do Glutamato, que é um neurotransmissor excitatório. Usado na
anestesia geral; Adrenalina: aumento do ritmo cardíaco, degradação do glicogênio e
degradação de gordura. Produzido pelas glândulas suprarrenais; Noradrenalina: atua sobre
o sistema cardiovascular aumentando os batimentos cardíacos e fluxo cardíaco. Produzido
no suprarrenal e também no sistema nervoso; Endorfina: tem função de alívio de dor,
redução de estresse, promove a sensação de bem-estar e euforia, além de melhorar a
qualidade do sono.

7. DESCREVA AS PRINCIPAIS VIAS DOPAMINÉRGICAS E DOENÇAS


ASSOCIADAS.
R: Vias dopaminérgicas: 1 – Nigroestrial, local de produção é na substância negra, doença
associada é o Parkinson. 2 – Mesolímbico: área tegmental ventral, liberado no núcleo
accumbens. Doença associada é a depressão, os vícios, a dicção. 3 – Mesocortical: área
tegmental. Doenças associadas é o TDAH, depressão, Esquizofrenia. O equilíbrio e a
regulação adequada das vias dopaminérgicas são cruciais para o funcionamento saudável
do cérebro e a manutenção da saúde mental e motora. Distúrbios nessas vias podem levar a
uma variedade de condições neuropsiquiátricas.

8. DESCREVA O PROCESSO DE UMA NEUROTRASNMISSÃO DESDE A SUA


ATIVAÇÃO ATÉ A INATIVAÇÃO.

1. Potencial de ação: A neurotransmissão começa quando um neurônio é estimulado por


um sinal elétrico, chamado potencial de ação. Esse sinal viaja ao longo do axônio do
neurônio, que é uma longa extensão da célula nervosa.
2. Chegada do potencial de ação na terminação pré-sináptica: O potencial de ação se
propaga até a extremidade do axônio, conhecida como terminação pré-sináptica.
3. Abertura dos canais de cálcio: Quando o potencial de ação atinge a terminação pré-
sináptica, ele causa a abertura de canais de cálcio voltagem-dependentes na membrana
celular. Esses canais permitem a entrada de íons cálcio (Ca²⁺) nas células.
4. Exocitose de vesículas sinápticas: A entrada de íons cálcio nas células desencadeia a
fusão de vesículas sinápticas transportadas com neurotransmissores, que estão
armazenadas na terminação pré-sináptica. A fusão das vesículas com a membrana
celular libera os neurotransmissores na fenda sináptica, uma pequena lacuna entre a
terminação pré-sináptica e a membrana de um neurônio pós-sináptico.
5. Ligação do neurotransmissor aos receptores pós-sinápticos: Os neurotransmissores
liberados na fenda sináptica são ligados a receptores específicos da membrana do
neurônio pós-sináptico. Essa ligação causa mudanças na permeabilidade da membrana,
levando à geração de um potencial pós-sináptico.
6. Potencial pós-sináptico: Dependendo do tipo de receptor e do neurotransmissor
envolvido, o potencial pós-sináptico pode ser excitatório (EPSP - Potencial Pós-
Sináptico Excitatório) ou inibitório (IPSP - Potencial Pós-Sináptico Inibitório). Os
EPSPs tornam o neurônio mais envolvido a gerar um potencial de ação, enquanto os
IPSPs o tornam menos propensos.
7. Propagação do sinal: Se o neurônio pós-sináptico receber EPSPs suficientes para
atingir os limites de motivação, um novo potencial de ação é gerado e se propaga ao
longo do axônio desse neurônio.
8. Inativação do neurotransmissor: Para evitar a ativação constante dos neurônios pós-
sinápticos, é importante inativar o neurotransmissor após sua liberação. Isso ocorre de
várias maneiras, incluindo a reabsorção do neurotransmissor de volta para a terminação
pré-sináptica por meio de transportadores de recaptura e a manipulação enzimática do
neurotransmissor na fenda sináptica.

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