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Profº Ms. Marcelo Elias Pereira
Monoaminas
Monoaminas são substancias bioquímicas derivadas de aminoácidos através do processo
de descarboxilação. As principais monoaminas são:
Catecolaminas a saber:
• Dopamina (as mais abundantes no SNC),
• Os receptores de dopamina são subdivididos em D1, D2, D3, D4 e D5 de acordo com
localização no cérebro e função.
A dopamina também está envolvida no controle de movimentos, aprendizado, humor,
emoções, cognição e memória.
• O receptor D2 de dopamina (DRD2) mutações nesses receptores têm sido associadas
com a esquizofrenia.
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Monoaminas
Serotonia (5-hidroxitriptamina ou 5-HT).
Acredita-se que a serotonina representa um papel importante no sistema nervoso central
como neurotransmissor na inibição da ira, agressão, temperatura corporal, humor, sono,
vômito e apetite.
Estas inibições estão diretamente relacionadas com os sintomas da Depressão.
Histamina
Regula a secreção do suco gástrico, gatilho do vômito, centro do despertar e da fome.
• Depressões serotonérgicas
– ⇓ 5-HT
» Utilização de fármacos bloqueadores da recaptação da 5-HT (fluoxetina,
sertralina)
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Neurotransmissão Normal
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Alterações Neuroquímicas da Depressão
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HIPÓTESE DAS MONOAMINAS
PONTOS FALHOS
• Nem todos os pacientes apresentam deficiências de metabólitos das
monoaminas (medidos no sangue, líquor,tecido cerebral post mortem de
pacientes deprimidos)
• certas drogas que aumentam os níveis de monoaminas não são
antidepressivas (cocaína, anfetamina)
• existem drogas que não aumentam os níveis de monoaminas e são
antidepressivas (mianserina, iprindol)
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Depressão
• Hipóteses Biológicas
– Hipótese sobre alterações nos receptores
• Depressão: hipersensibilidade de receptores
monoaminérgicos
– Feedback diminuindo a síntese e liberação de neurotransmissores
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EIXO HIPOTÁLAMO HIPÓFISE ADRENAL
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ANTIDEPRESSIVOS: considerações sobre o uso
• São eficazes
• Demoram no mínimo 15-30 dias para o efeito
• Não causam dependência
• Não perdem a eficácia quando usados por tempo prolongado
• Devem ser usado em doses e pelo tempo adequados
• A suspensão do tratamento deve ser feita com a retirada gradual
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Antidepressivos tricíclicos
• Mecanismo de ação
– ⇓ do n. de receptores β pós-
sinápticos e α-2 pré-sinápticos
(dessensibilização)
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Antidepressivos tricíclicos
Os antidepressivos tricíclicos (ATC) vem cedendo espaço para os ISRS em razão do seu perfil mais
favorável de efeitos colaterais.
Os ATCs são considerados por alguns como as drogas de escolha em depressões graves e em
pacientes hospitalizados.
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ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS
• EFEITOS ADVERSOS-BLOQUEIO H1
Ganho de peso e sonolência.
• EFEITOS ADVERSOS-BLOQUEIO M1
Constipação intestinal, boca seca e visão turva.
• EFEITOS ADVERSOS-BLOQUEIO 1
Tontura e diminuição da pressão arterial.
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Contraindicações
Em pacientes com problemas cardíacos (bloqueio de ramo, insuficiência
cardíaca),
Após o infarto recente do miocárdio (3 a 4 semanas),
Em pacientes com hipertrofia de próstata, constipação intestinal grave e
glaucoma de ângulo estreito,
Devem ser evitados ainda em pacientes idosos pelo risco de hipotenção
postural e conseqüentemente de quedas,
Em pacientes com risco de suicídio, pois são letais em overdose.
São também contra-indicados em obesos, pois provocam ganho de peso.
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IMAO
• Mecanismo de ação
– Inibição da MAO
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IMAO
• Classificação
– Irreversíveis
• Não-seletivos: Iproniazida, Isocarboxazida, fenelzina, trancipromina
• MAO-A: Clorgilina
• MAO-B: Pargilina, L-Deprenil
– Reversíveis
• MAO-A: Moclobemida, brofaromina, toloxatone, cimoxatone, harmalina,
amiflamina
• MAO-B: Almoxatone 17
IMAO: Interações
• Aminas e precursores (tiramina, triptamina, dopamina, L-dopa)
– Potencialização dos efeitos pressores.
• Insulina
– Potencialização da hipoglicemia
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IMAO: Toxicidade e efeitos adversos
• SNC
• Insônia
• Irritabilidade
• Agitação
• Conversão de depressão inibida em ansiosa agitada com risco de suicídio
• Conversão de depressão em hipomania ou mania
• SNA
• Boca seca
• Retenção urinária
• Constipação
• Impotência, ejaculação precoce
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IMAO: Toxicidade e efeitos adversos
• ACV
• Hipertensão
• Outros
• Sindrome tipo lupus (hidralazina)
• Hepatotoxidade
• Discrasias sanguíneas
• Rashes (lesões na pele)
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ISRS
• Mecanismo de ação
– Inibição seletiva da recaptação da 5-
HT
– Pouca afinidade pelos receptores
histaminérgicos, alfa-adrenérgicos e
muscarínicos (menor incidência de
efeitos colaterais)
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CITALOPRAM – Cipramil Parmil
ESCITALOPRAM - Lexapro
NEFAZODONA – Serzone
• Mecanismo de ação
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VORTIOXETINA - Brintellix ®
É indicado para o tratamento do transtorno depressivo maior em adultos.
Mecanismo de Ação:
Modulação direta da atividade de receptores serotoninérgicos e a inibição do transportador de
serotonina (5-HT). Vortioxetina é uma antagonista dos receptores 5-HT3, 5-HT7, e 5-HT1D,
agonista parcial do receptor 5-HT1B, agonista do receptor 5-HT1A e inibidora do transportador
de 5-HT, levando à modulação da neurotransmissão em diversos sistemas, o que inclui os
sistemas de serotonina, noradrenalina, dopamina, histamina e acetilcolina, GABA e glutamato.
Acredita-se que essa atividade multimodal seja responsável pelos efeitos ansiolítico e
antidepressivo, e pela melhora da função cognitiva, aprendizado e memória.
Efeitos Colaterais:
Náuseas, diminuição do apetite, tontura, sonhos anormais, constipação ou diarreia.
Não causa alterações sexuais e pode o tratamento pode ser interrompido abruptamente.
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Antidepressivos Atípicos
MAPROTILINA e REBOXETINA (Prolift ®)
– inibidor seletivo da recaptação de NA
- efeitos indesejáveis semelhantes ao da atropina
- sedação
- convulsões
- erupções alérgicas
- toxicidade aguda semelhante aos ADT
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Antidepressivos Atípicos
TRAZODONA (Donaren®)
- bloqueador fraco da recaptação de 5 HT
- bloqueia os receptores 5 HT2 e 2
Efeitos Colaterais
- Sedação, confusão, hipotensão, arritmias
- Xerostomia (boca seca), náusea.
- Priapismo (ereção prolongada)
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Antidepressivos Atípicos
MIANSERINA (Tolvon®)
- bloqueio dos receptores 2, 5 HT2 e H1
- nenhum efeito sobre a captação de monoamina
- sedação, convulsões, reações de hipersensibilidade
- ausência de efeitos da atropina e cardiovasculares
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Antidepressivos Atípicos
BUPROPIONA (Wellbutrin®, Bup®)
Inibidor seletivo da recaptação de noradrenalina e dopamina, com efeito mínimo
na receptação de serotonina e que não inibe a MAO.
O spray nasal tem relação de risco-benefício positiva para os adultos que sofrem uma
depressão resistente aos tratamentos atuais e permite combater os pensamentos
suicidas.
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EFEITOS COLATERAIS DA ESKETAMINA
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SIBUTRAMINA - Reductil ®, Plenty ®
Inúmeros estudos controlados com placebo com o cloridrato de sibutramina, têm
demonstrado tratar-se de uma medicação eficaz e segura no tratamento da obesidade
em adultos e adolescentes.
Mecanismo de Ação:
Inibe a recaptação da serotonina e noradrenalina sem atividade de liberação e, dessa
forma, modula a neurotransmissão e aumenta a saciação e a saciedade (sacietógeno).
Estudos sugerem que a sibutramina tem propriedades termogênicas, afetando o balanço
energético por aumentar a taxa metabólica.
Efeitos Colaterais:
Taquicardia, elevação da pressão arterial, boca seca, cefaleia, insônia e constipação
intestinal.
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A escolha do antidepressivo
Quando existem comorbidades associadas ao quadro depressivo elas devem ser consideradas na escolha do
medicamento:
No transtorno do pânico, deve-se preferir as drogas de eficácia comprovada neste transtorno
(Clomipramina, Imipramina, Fluoxetina, Paroxetina, Sertralina);
No transtorno obsessivo-compulsivo, preferir drogas bloqueadoras da recaptação da serotonina, como os
ISRS;
Em quadros com presença de dor, a Amitriptilina, e no estresse pós-traumático a Sertralina.
Em episódios depressivos do transtorno bipolar, dar preferência ao Lítio isolado (se não estava sendo
utilizado) ou associado a um antidepressivo (Bupropriona, Paroxetina) por curto período de tempo,
Em pacientes idosos deve-se evitar os tricíclicos e os IMAO: agravam sintomas como hipotensão, confusão
mental, constipação intestinal, retenção urinária, hipertrofia prostática. As doses utilizadas devem ser
menores.
Na gravidez, a Fluoxetina tem sido a droga mais utilizada e em princípio tem se revelado segura.
A Sertralina é pouco excretada no leite e tem sido sugerida durante a amamentação .
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ESTABILIZADORES DO HUMOR
O transtorno do humor bipolar (THB) é um transtorno mental grave que
acomete indivíduos jovens, cujo curso em geral é crônico e muitas vezes
incapacitante.
Mecanismos de ação
As ações anticonvulsivantes da carbamazepina parecem ser exercidas em nível
da amígdala por meio de receptores benzodiazepínicos centrais. Estimularia a
formação da pregnenolona, um esteroide neuroativo, que atuaria em tais
receptores. Atuaria ainda sobre a noradrenalina e o GABA (diminui o
turnover do GABA), e sobre receptores glutamatérgicos do tipo NMDA.
Contra-indicações
O uso do ácido valpróico deve ser evitado em pacientes que apresentam insuficiência hepática,
hepatite, hiperensibilidade à droga e durante a gravidez.
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Outros estabilizadores do humor
Outros anticonvulsivantes estão sendo propostos para o uso como
estabilizadores do humor: a Lamotrigina, o Topiramato, Olanzapina e a
Gabapentina.
Se associado ao quadro de mania existe inquietude ou insônia intensas, pode-se associar benzodiazepínicos
potentes como o clonazepam.
Os novos antipsicóticos eventualmente estão sendo propostos como terapia isolada nos episódios maníacos
agudos (risperidona, olanzapina, ziprazidona).
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Ciclagem rápida
A ciclagem rápida é definida como a ocorrência de 4 ou mais episódios durante um ano, e é comum com
o uso prolongado do lítio. Neste quadro é melhor utilizar ácido valpróico e a carbamazepina.
Episódio misto
A resposta ao lítio de episódios mistos é pobre. Por este motivo o ácido valpróico tem sido a droga
preferida.
Se houver inquietude ou insônia intensas, pode-se associar o clonazepam, e se o paciente apresenta
também sintomas psicóticos, associa-se antipsicóticos, como no episódio maníaco.
Episódio depressivo
O lítio tem sido usado na depressão bipolar, mas nem sempre é eficaz.
Caso não haja resposta e ele esteja sendo utilizado nas doses máximas recomendadas, a alternativa é
associar um antidepressivo: bupropriona ou ISRS (paroxetina, citalopram) que, em princípio, tenderiam
a provocar menos viradas maníacas, do que os tricíclicos, mantendo-se o antidepressivo pelo menor
tempo possível. Uma alternativa é o uso da lamotrigina.
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Neurolépticos / Antipsicóticos
• Conceitos: São drogas usadas no tratamento sintomático de algumas
psicoses como; esquizofrenia e mania da PMD psicose maníaco
depressivo.
• Sinonímia:
- Tranquilizantes maiores
- Drogas antiesquizofrênicas
- Drogas antipsicóticas
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Indicações
Os antipsicóticos são indicados:
Mecanismo de Ação:
Bloqueiodos receptores dos sistemas dopaminérgicos mesolímbico e
mesofrontal, podendo haver forte bloqueio de todos os subtipos de
receptores (D1, D2, D3, D4 e D5).
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CLASSIFICAÇÃO
• Derivados da Fenotiazina
- Clorpromazina (Amplictil) - Flutinazina (Permitil)
- Tioridazina (Melleril) -Prometazina (Fenergan)
• Derivados da Butirofenona
- Haloperidol (Haldol) - Droperidol (Droperidol)
• Neurilépticos Atípicos
- Sulpiride (Equilid) - Clozapina (Leponex)
- Premozina (Orap)
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Contraindicações
Deve-se evitar o uso de antipsicóticos quando há:
Hipersensibilidade à droga,
Discrasias sangüíneas (especialmente a clozapina),
Em estados comatosos ou depressão acentuada do SNC,
Nos transtornos convulsivos (tradicionais de baixa potência e a clozapina),
Paciente apresenta doença cardiovascular grave (tradicionais e a clozapina).
Escolha do antipsicótico
Os antipsicóticos tradicionais (provocam reações extrapiramidais e mais efeitos colaterais) podem
constituir-se na primeira escolha para o tratamento dos quadros psicóticos da fase aguda da
esquizofrenia, como coadjuvantes nos episódios maníacos do transtorno bipolar do humor (TBH).
Os antipsicóticos atípicos em geral não causam efeitos extrapiramidais nas doses usuais, são mais
bem tolerados e na atualidade vem sendo cada vez mais preferidos como primeira escolha:
- Risperidona quando há sintomas positivos proeminentes, hostilidade, agitação, obesidade,
tabagismo, hiperglicemia ou diabetes;
- Olanzapina quando há tendência a ocorrerem sintomas extrapiramidais ou acatisia, ou a
clozapina quando ocorreu discinesia tardia.
Além de um melhor perfil de efeitos colaterais uma metanálise recente constatou uma melhor
eficácia de alguns representantes dos atípicos: clozapina, amisulprida, risperidona e olanzapina
em relação aos tradicionais (haloperidol), e não de outros como a quetiapina, a ziprazidona, o
aripriprazol.
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LURASIONA – LATUDA®
Novo antipsicótico utilizado para o tratamento dos sintomas de
esquizofrenia e depressão causada pelo transtorno bipolar.
Mecanismo de ação
É um bloqueador seletivo dos efeitos da dopamina e da monoamina. A
lurasidona liga-se fortemente ao receptor dopaminérgico D2 e aos
receptores serotoninérgicos.
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Ansiedade
A ansiedade está presente na maioria dos transtornos psiquiátricos, em muitos dos quais é
um sintoma secundário.
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Os BZD promovem
Tranquilização: alÍvio da ansiedade – paciente relaxado e indiferente aos estímulos ao seu
redor.
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MECANISMO DE AÇÃO
Aumentam a afinidade do GABA pelo receptor GABAA, potencializando a transmissão
GABAérgica no SNC, provocando a hiperpolarização exacerbada dos neurônios pelo
aumento da frequência e duração da abertura dos canais de cloreto e a perda de atividade
cerebral (droga depressiva do SNC).
Cérebro depois da ingestão de benzodiazepínico
(entrada de muito cloro – hiperpolarização)
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CONTRA - INDICAÇÕES:
Os BDZs não devem ser utilizados:
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Efeitos adversos
sedação, fadiga, perdas de memória, sonolência, incoordenação motora, diminuição da
atenção, da concentração e dos reflexos,
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Potencializam a ação do GABA 70
Efeitos Farmacológicos
• SNC: sedação, hipnose, anticovulsivante e anestesia geral.
• Aparelho respiratório: depressão do centro da respiração (causa de morte
por parada respiratória).
• ACV: hipotensão, bradicardia, arritmia cardíaca e as vezes parada cardíaca.
• Ap. Urinário: oligúria ou anúria (aumento da liberação do ADH).
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PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS
• Sedação, lassidão, ataxia, redução das funções físicas e mentais, diminuição
da velocidade de raciocínio, disartria.
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Buspirona (Buspar e Ansitec)
Antagonista da Serotonina (Ansiolítico de 2ª geração)
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TRATAMENTO do TRANSTORNO de DÉFICIT de
ATENÇÃO / HIPERATIVIDADE
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TDAH e as Bases Biológicas
O TDAH ainda não possui sua etiologia totalmente
elucidada.
Estudos indicam um transtorno de origem
neurobiológico.
SEGUNDA ESCOLHA: Caso o primeiro estimulante não tenha obtido o resultado esperado,
deve-se tenta o segundo estimulante
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TERCEIRA ESCOLHA
QUARTA ESCOLHA: antidepressivos
QUINTA ESCOLHA: Caso o primeiro antidepressivo não tenha obtido o resultado esperado,
deve-se tenta o segundo antidepressivo
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SEXTA ESCOLHA: alfa-agonista
Clonidina ATENSINA 0,05mg ao deitar ou 12 a 24 horas
anti-hipertensivo 2 vezes ao dia
OUTROS MEDICAMENTOS
Modafilina STAVIGILE 100 a 200mg por dia, no café
(medicamento para
distúrbio do sono)
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METILFENIDATO
Ritalina® comprimidos de liberação imediata.
Ritalina LA® cápsulas de liberação modificada.
Concerta® comprimidos de liberação prolongada.
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Clonidina / Atensina ®
A Clonidina é um agonista adrenérgico de ação direta do receptor adrenérgico α2 nos
neurônios pré-sinápticos, fazendo um feedback negativo que diminui a liberação de
noradrenalina.
Administrada na parte da tarde ou à noite para ajudar a dormir e também porque modera a
condução impulsiva e opositiva associada ao TDAH.
Efeitos adversos: tontura, enjoo, boca seca, desmaios, constipação, hipotensão e pode
causar a inibição do orgasmo na mulher.
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Modafilina / STAVIGILE ®
A Modafinila é um estimulante não anfetamínico que promove o estado de vigília.
Efeitos adversos: diminuição do apetite, visão turva, boca seca e dor de cabeça.
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Transtorno do Espectro Autista (TEA)
Os psicofármacos, atualmente utilizados no tratamento do TEA, não agem sobre a
patologia propriamente dita, mas sim sobre sintomas-alvos que prejudicam a convivência
da criança como:
Raiva
Agressividade
Distúrbio do sono
Das classes mais prescritas estão os antidepressivos e antipsicóticos, porém além de não
atuarem na evolução da comunicação e interação social, deve-se levar em consideração
que estes medicamentos podem estar atrelados a diversas reações adversas.
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Transtorno do Espectro Autista (TEA)
Os psicofármacos, atualmente utilizados no tratamento do TEA, não agem sobre a
patologia propriamente dita.
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Transtorno do Espectro Autista (TEA)
ANTIPSICÓTICOS
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Transtorno do Espectro Autista (TEA)
ANTIPSICÓTICOS
Clozapina: terapia alternativa em alguns casos, mas seu uso é limitado devido à
possibilidade de efeitos colaterais hematológicos (agranulocitose).
Haldol: utilizado por conto do baixo custo, mas apresente muitos efeitos colaterais. 90
Transtorno do Espectro Autista (TEA)
ANTIDEPRESSIVOS
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Transtorno do Espectro Autista (TEA)
PSICOESTIMULANTES
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Transtorno do Espectro Autista (TEA)
BALAVOPTAN
Sistema Endocanabinóide
Receptores: CB1 (SNC e outros órgãos)
CB2 (sist. imunológico e outros órgãos)
Neurotransmissores Endocanabinóides:
Anandamida e 2 – araquidonilglicerol (2-AG) e Virodamina
Foram coletados e analisados dados de 188 pacientes com TEA tratados com cannabis medicinal entre os
anos de 2015 e 2017 – o grupo tinha média de idade de 12,9 anos e alguns pacientes apresentavam
comorbidades associadas, sendo epilepsia (14,4%) e TDAH (3,7%) as mais prevalentes.
Foi utilizado óleo de cannabis contendo 30% de CBD e 1,5% de THC (proporção de 20 CBD para 1 THC)
durante 6 meses.
Efeitos colaterais foram observados por 25,2% dos pacientes, sendo inquietação.
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MUITO OBRIGADO!!!
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BIBLIOGRAFIA
• BAR-LEV SCHLEIDER, LIHI; MECHOULAM, RAPHAEL; SABAN, NAAMA; MEIRI, GAL; NOVACK, VICTOR. Real life
Experience of Medical Cannabis Treatment in Autism: Analysis of Safety and Efficacy. Scientific Reports.
2019.
• ANDRADE, K.K.P.M et al. Percepção dos responsáveis por crianças autistas sobre o uso de canabinóides no
tratamento de sintomas desencadeados pelo espectro autista. Faculdade Pernambucana de Saúde. 2019.
• MARTINS, A.C.F.; MELO, E.B. O autismo e o potencial uso de inibidores do receptor tipo 1A de Vasopressina
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• BRASIL, Ministério da Saúde – MS. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento
de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde. Risperidona no Transtorno do Espectro do Autismo
(TEA). 2014.
• ARIMA, E. S. Avaliação Psicológica e Intervenção Farmacológica de Crianças Autistas em Dois Serviços
Públicos. Dissertação de Mestrado, Universidade de Brasília – UNB, Instituto de Psicologia, Programa de Pós
– graduação em Ciências do Comportamento. 2009.
• MOREIRA, M. T. Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade: Prevalência e uso de psicofármacos em
crianças de um ambulatório no sul de Santa Catarina. Arq. Catarin Med. 2017 jul-set; 46(3):106-117.
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