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TRABALHO- TRANSTORNO DEPRESSIVO

https://www.sanarmed.com/caso-clinico-de-psiquiatria-e-saude-mental-transtorno-depressivo

https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44461999000500003#:~:text=https
%3A%2F%2Fdoi.org%2F10.1590%2FS1516%2D44461999000500003&text=Este%20artigo%20rev
%C3%AA%20o%20conceito,depressivos%20e%20seus%20diferentes%20subtipos.

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-03942006000300012

http://proec.ufabc.edu.br/gec/o-que-que-a-ciencia-tem/a-quimica-por-tras-da-depressao/

Slide 1-
TRANSTORNO DEPRESSIVO
LUIZA SODRE SILVA CARVALHO - 2 PERIODO - PSICOLOGIA
MANUELA SALES MOLLER - 1 PERIODO- PSICOLOGIA
MARIA ANTONIA ARAUJO DOS SANTOS – 5 PERIODO - FILOSOFIA
MARIA CAROLINA ROCHA OLIVEIRA

Slide 2 – objetivo do trabalho


Apresentar um caso clínico sobre transtorno depressivo e explicar como ele funciona, seus sintomas e
tratamento apresentados.
Slide 3- o que é o transtorno depressivo
Depressão é uma doença psiquiátrica crônica e recorrente que produz alteração do humor
caracterizada por tristeza profunda e forte sentimento de desesperança.
Depressão ou transtorno depressivo maior é uma doença comum e séria que afeta negativamente
como você se sente, como pensa e como age. Contudo, felizmente também é tratável.
Slide 4 – Química da depressão- O cérebro do depressivo
Quando uma pessoa está deprimida, é porque o cérebro está sofrendo alterações químicas que
desencadeiam todos esses sentimentos negativos.
Regiões específicas do cérebro são responsáveis pelo processamento de sintomas distintos, associados
a neurotransmissores, como noradrenalina, dopamina e serotonina. Os principais neurotransmissores
envolvidos na depressão são a serotonina e a noradrenalina. Quando há um desequilíbrio na produção
delas, a doença se instala.
Na depressão, substâncias responsáveis pelo envio de informações (neurotransmissores) para outras
células, têm seus níveis alterados, não cumprindo seu papel de mensageiros do sistema nervoso.
Os neurônios precisam de neurotransmissores para se comunicar. Por isso que, no tratamento,
procura-se aumentar os neurotransmissores certos para conseguir ajustar a função desses neurônios.
Slide - Sintomas
Sintomas psíquicos -

 sensação de tristeza, autodesvalorização e sentimento de culpa.


 Redução da capacidade de experimentar prazer na maior parte das atividades, antes
consideradas como agradáveis
 Fadiga ou sensação de perda de energia
 Diminuição da capacidade de pensar, de se concentrar ou de tomar decisões
Sintomas fisiológicos-

 alterações do sono
 alterações no apetite
 redução do interesse sexual
Evidências comportamentais-
• retraimento social
• crises de choro
• comportamentos suicidas
• Retardo psicomotor e lentificação generalizada, ou agitação psicomotora
Slide - O que pode desencadear a depressão?

 Transtornos psiquiátricos correlatos;


 Estresse e ansiedade crônicos;
 Disfunções hormonais, problemas na tireóide;
 Excesso de peso, sedentarismo e dieta desregrada;
 Vícios (cigarro, álcool e drogas ilícitas);
 Hiperconexão e excesso de estímulos, como o uso excessivo de internet e redes sociais;
 Traumas físicos ou psicológicos, experiências de violência doméstica ou abuso;
 Separação conjugal, perda de emprego, desemprego por tempo prolongado ou a perda de uma
pessoa muito querida;
 Fibromialgia e dores crônicas

Slide - Tratamento
A depressão pode ser tratada pela combinação de medicamentos e acompanhamento psicológico.
psicólogo ou um médico psiquiatra devem realizar uma avaliação diagnóstica completa, incluindo
uma entrevista e um exame físico.
A avaliação é para identificar sintomas específicos, histórico médico e familiar, fatores culturais e
fatores ambientais para chegar a um diagnóstico e planejar um curso de ação.

Slide - Caso clínico

Apresentação do paciente

 Paciente masculino de 48 anos, casado, pai de 4 filhos e desempregado no momento da


observação do caso
 A queixa principal do paciente era um “vazio no peito” e um “pensamento de morte”
constante. Segundo a sua mulher, o paciente não conseguia fazer mais nada.

História da doença atual

 Paciente teve depressão há 16 anos, quando a esposa estava gravida do primeiro filho do casal
 Começou a demonstrar sinais de nova depressão há 4 meses. Esse período coincidiu com um
AVC que a mãe do paciente sofreu, o que fez com que ele tivesse que abandonar seu emprego
como taxista.
 Desde então p paciente apresenta insônia, perda ponderal de 20 kg, cansaço e falta de ânimo
para as atividades diárias.
 O paciente estava em tratamento anterior com os medicamentos paroxetina e quetiapina,
porém não observou melhora e optou por abandonar o tratamento
 O paciente alegava que a causa atual de seus sintomas se tratava de um problema espiritual

Histórico do paciente e sua família

 O paciente é diabético, hipertenso e tem hepatite B. Além disso ele realizou uma cirurgia de
hérnia umbilical há dois anos
 Sua mãe apresenta sequelas do AVC e tem um histórico de depressão. Seu pai é diabético,
assim como o filho.

Exame físico e psíquico

 O exame físico BEG apresentou a perda ponderal de 20kg, mas o IMG ano paciente foi
normal. Ou seja, além da perda de peso, não existiram demais alterações
 O exame psíquico de avaliação geral da pessoa mostrou que seu auto cuidado estava pouco
preservado e que ele era indiferente a essas questões

Dia a dia do paciente

 O paciente nega o uso de álcool e tabagismo e apresenta um estilo de vida sedentário


 Estado cognitivo: orientado autopsiquicamente e alopsiquicamente; hipovigil; memória
imediata algo prejudicada; prejuízo crítico;
 O pensamento do paciente estava lenificado, e as vezes até bloqueado. Predominavam no seu
pensamento conteúdos negativos, com pensamentos de morte. Além disso, o paciente não
apresentava delírios aparentes
 O paciente apresentava linguagem preservada e paralisia do olhar. Suas sensooperações
também estavam em parte preservadas, já que o paciente relatou ouvir voz masculina nos
testes, o que não caracteriza alucinação auditiva
 O paciente estava hipotimico, o que significa um aumento da reatividade e sensibilidade para
os sentimentos desagradáveis, na qual os pacientes são dominados por um profundo
sentimento de tristeza imotivada

Hipóteses diagnósticas

1. Episódio depressivo grave sem sintomas psicóticos (CID10 F32.2).


2. Transtorno afetivo bipolar, episódio atual depressivo grave sem sintomas psicóticos (CID10
F31.4).
3. Transtorno depressivo recorrente, episódio atual grave sem sintomas psicóticos (CID10
F33.2).
4. Síndrome de retirada de paroxetina

Discussão

 Considerando o quadro do paciente e o fato de ser sua primeira consulta, suspeitou-se, por
causa dos sintomas, do transtorno depressivo
 Apesar de seu nível de consciência estar em estado vigíl, ou de vigilância, e sua resposta estar
bem preservada, o paciente se encontra com paralisia do olhar, lipotimia e hipomodulação
(Incapacidade do paciente de modular a resposta afetiva de acordo com a situação
existencial). Esses são sintomas característicos do sintoma depressivo
 Sem o tratamento adequado, os transtornos depressivos causam incapacitação para o trabalho,
a vida social e as atividades cotidianas.
 O paciente apresenta afeto hipomodulado não ressoante, caraterístico de um prejuízo da
capacidade de sentir prazer ou de compartilhar/reagir a estímulos positivos, definido o humor
depressivo.
 Outros sintomas que o paciente demonstrou que são muito característicos do transtorno
depressivo são aqueles que foram evidenciados no exame fisico: a grande perda de peso,
associada a insônia
o Ou seja, alterações de peso e apetite estão extremamente ligadas com o transtorno
depressivo, tanto para menos (como no caso do paciente) como para mais (clássico da
depressão atípica)
 O caso do paciente pode ser considerado de grau grave, uma vez que tem resultado em uma
incapacitação profissional, todos os sintomas da depressão estão presentes e há importante
comprometimento funcional
 Quanto ao Transtorno Afetivo Bipolar, a depressão costuma ser a apresentação inicial, sendo
que mais de 20% dos deprimidos da atenção primária à saúde e metade dos atendidos em
nível ambulatorial são na realidade bipolares, e as depressões são o motivo principal da
procura por tratamento, sendo a utilização de um estabilizador de humor associado a um
antidepressivo necessários para melhorar o prognóstico e redução de risco de suicídio.
 A paroxetina, remédio que o paciente estava tomando, é um Inibidor Seletivo da Recaptação
de Serotonina, sedo que a paroxetina em especial causa uma síndrome de interrupção, devido
ao seu tempo de meia-vida curto, caracterizado por tontura, parestesias e outros sintomas que
surgem 1 ou 2 dias após a interrupção do fármaco.
 Como esse medicamento tem efeito antidepressivo por um período posterior à atuação sobre
as monoaminas, há um período inicial de tratamento de aproximadamente 4 semanas, em que
o paciente pode não perceber melhora clínica
 Porém, a interrupção súbita, além de causar uma síndrome de interrupção, pode agravar o
quadro do Transtorno Depressivo, que foi o que aconteceu com o paciente em questão

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