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https://www.sanarmed.com/caso-clinico-de-psiquiatria-e-saude-mental-transtorno-depressivo
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44461999000500003#:~:text=https
%3A%2F%2Fdoi.org%2F10.1590%2FS1516%2D44461999000500003&text=Este%20artigo%20rev
%C3%AA%20o%20conceito,depressivos%20e%20seus%20diferentes%20subtipos.
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-03942006000300012
http://proec.ufabc.edu.br/gec/o-que-que-a-ciencia-tem/a-quimica-por-tras-da-depressao/
Slide 1-
TRANSTORNO DEPRESSIVO
LUIZA SODRE SILVA CARVALHO - 2 PERIODO - PSICOLOGIA
MANUELA SALES MOLLER - 1 PERIODO- PSICOLOGIA
MARIA ANTONIA ARAUJO DOS SANTOS – 5 PERIODO - FILOSOFIA
MARIA CAROLINA ROCHA OLIVEIRA
alterações do sono
alterações no apetite
redução do interesse sexual
Evidências comportamentais-
• retraimento social
• crises de choro
• comportamentos suicidas
• Retardo psicomotor e lentificação generalizada, ou agitação psicomotora
Slide - O que pode desencadear a depressão?
Slide - Tratamento
A depressão pode ser tratada pela combinação de medicamentos e acompanhamento psicológico.
psicólogo ou um médico psiquiatra devem realizar uma avaliação diagnóstica completa, incluindo
uma entrevista e um exame físico.
A avaliação é para identificar sintomas específicos, histórico médico e familiar, fatores culturais e
fatores ambientais para chegar a um diagnóstico e planejar um curso de ação.
Apresentação do paciente
Paciente teve depressão há 16 anos, quando a esposa estava gravida do primeiro filho do casal
Começou a demonstrar sinais de nova depressão há 4 meses. Esse período coincidiu com um
AVC que a mãe do paciente sofreu, o que fez com que ele tivesse que abandonar seu emprego
como taxista.
Desde então p paciente apresenta insônia, perda ponderal de 20 kg, cansaço e falta de ânimo
para as atividades diárias.
O paciente estava em tratamento anterior com os medicamentos paroxetina e quetiapina,
porém não observou melhora e optou por abandonar o tratamento
O paciente alegava que a causa atual de seus sintomas se tratava de um problema espiritual
O paciente é diabético, hipertenso e tem hepatite B. Além disso ele realizou uma cirurgia de
hérnia umbilical há dois anos
Sua mãe apresenta sequelas do AVC e tem um histórico de depressão. Seu pai é diabético,
assim como o filho.
O exame físico BEG apresentou a perda ponderal de 20kg, mas o IMG ano paciente foi
normal. Ou seja, além da perda de peso, não existiram demais alterações
O exame psíquico de avaliação geral da pessoa mostrou que seu auto cuidado estava pouco
preservado e que ele era indiferente a essas questões
Hipóteses diagnósticas
Discussão
Considerando o quadro do paciente e o fato de ser sua primeira consulta, suspeitou-se, por
causa dos sintomas, do transtorno depressivo
Apesar de seu nível de consciência estar em estado vigíl, ou de vigilância, e sua resposta estar
bem preservada, o paciente se encontra com paralisia do olhar, lipotimia e hipomodulação
(Incapacidade do paciente de modular a resposta afetiva de acordo com a situação
existencial). Esses são sintomas característicos do sintoma depressivo
Sem o tratamento adequado, os transtornos depressivos causam incapacitação para o trabalho,
a vida social e as atividades cotidianas.
O paciente apresenta afeto hipomodulado não ressoante, caraterístico de um prejuízo da
capacidade de sentir prazer ou de compartilhar/reagir a estímulos positivos, definido o humor
depressivo.
Outros sintomas que o paciente demonstrou que são muito característicos do transtorno
depressivo são aqueles que foram evidenciados no exame fisico: a grande perda de peso,
associada a insônia
o Ou seja, alterações de peso e apetite estão extremamente ligadas com o transtorno
depressivo, tanto para menos (como no caso do paciente) como para mais (clássico da
depressão atípica)
O caso do paciente pode ser considerado de grau grave, uma vez que tem resultado em uma
incapacitação profissional, todos os sintomas da depressão estão presentes e há importante
comprometimento funcional
Quanto ao Transtorno Afetivo Bipolar, a depressão costuma ser a apresentação inicial, sendo
que mais de 20% dos deprimidos da atenção primária à saúde e metade dos atendidos em
nível ambulatorial são na realidade bipolares, e as depressões são o motivo principal da
procura por tratamento, sendo a utilização de um estabilizador de humor associado a um
antidepressivo necessários para melhorar o prognóstico e redução de risco de suicídio.
A paroxetina, remédio que o paciente estava tomando, é um Inibidor Seletivo da Recaptação
de Serotonina, sedo que a paroxetina em especial causa uma síndrome de interrupção, devido
ao seu tempo de meia-vida curto, caracterizado por tontura, parestesias e outros sintomas que
surgem 1 ou 2 dias após a interrupção do fármaco.
Como esse medicamento tem efeito antidepressivo por um período posterior à atuação sobre
as monoaminas, há um período inicial de tratamento de aproximadamente 4 semanas, em que
o paciente pode não perceber melhora clínica
Porém, a interrupção súbita, além de causar uma síndrome de interrupção, pode agravar o
quadro do Transtorno Depressivo, que foi o que aconteceu com o paciente em questão