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O que é Aromaterapia?

A aromaterapia é uma terapia que se utiliza de óleos essenciais puros e de origem controlada para o
tratamento de distúrbios de saúde, assim como prevenção de doenças e manutenção de saúde.
“Aromaterapia é uma parte da fitotera pia na qual se realiza a aplicação terapêutica de plantas aromáticas
(que são plantas ricas em óleos essenciais) ou óleos essenciais naturais extraídos de diversas partes dessas
plantas, por diversas vias de aplicação que podem passar ou não pelo sistema olfativo, de forma que os
óleos essenciais desenvolvem efeitos terapêuticos fisiológicos e psicológicos de forma farmacológica,
sendo que, são adicionados aos efeitos farmacológicos os efeitos olfativos dos óleos essenciais quando
utilizadas as vias que passam pelo sistema olfativo.” (Lyra, 2010)

O que são óleos essenciais?


“Os óleos essenciais são óleos pouco viscosos e bastante voláteis, e xtraídos de plantas aromáticas, que
dão seu cheiro característico.” (Lu binic, 2003) Eles são compostos por misturas de substâncias químicas
que, em contato com o corpo, sã o encaminhados pelo organismo a certos pontos, onde desempenham
seu papel, acarretando em seu efeito terapêutico. Esses óleos devem ser 100% puros e de origem
rigorosamente controlada a fim de que sua composição química e energética não se altere, mantendo-se
adequada para fins terapêuticos. Eles podem ser extraídos de diversas regiões da planta: flor, folha, raiz,
madeira, fruto, semente e resina.

Outras definições importantes:


●Óleo sintético: substância elaborada em laboratório que procura imitar um cheiro natural.
●Essência: produto elaborado a partir de substâncias naturais e sintéticas que procura imitar um cheiro
natural.
●Óleo vegetal: óleos mais viscosos extraídos de plantas (aromáticas ou não aromáticas), que não dão o
aroma característico da planta.
●Óleo adulterado: vendido como óleo essencial puro, no entanto acrescido de óleo vegetal.
●Óleo retificado: redestilado para uso farmacológico, perde algumas propriedades terapêuticas para a
Aromaterapia.
●Substância aromatizante: composto químico com propriedades aromáticas (pode ser natural ou sintética
e é como se fosse parte de um óleo essencial).
●Óleo reconstituído: óleo essencial “vencido” que é reaproveitado por p rocesso químicos.
●Aroma: produto químico com características gustativas (gosto) e olfativas (cheiro).

HISTÓRIA
A aromaterapia é uma terapia utilizada a milhares de anos para tratar de problemas físicos,
emocionais, psicológicos, energéticos e espirituais, entre diversos outros fins. O modo de utilização e
extração dos óleos essenciais foi passado de geração a geração de modo oral em muitas culturas, tornando
-se uma terapia de senso comum e cultural em diversos locais (como França, Alemanha e Egito). Esse
caráter cultural e empírico acabou por acarretar em di ficuldade da aceitação da aromaterapia como
ciência e terapia válida, mesmo que essa técnica exista há séculos e ten ha seus efeitos comprovados de
forma empírica. Isso aconteceu, também, no Brasil, onde ela não é uma tradi ção terapêutica.
Os efeitos dos óleos essenciais ainda não foram todos cientificamente comprovados. No entanto, têm
aumentado muito o núm ero de estudos científicos sobre a utilização dos óleos essenciais. O estudo dos
usos tradicionais dos óleos essenciais é importante porque, apesar de não explicarem exatamente como
atuam os óleos essenciais, demonstram as comprovações empíricas de séculos de utilização.
Hoje em dia a aromaterapia é uma terapia procurada por mui tas pessoas para o tratamento de
diversas queixas e distúrbios. Como todas as terapias holísticas, ela tem um papel importante para
melhorar a qualidade de vida de cada indivíduo , visando o tratamento integral. Além disso, a
aromaterapia pode ser rea lizada em conjunto com outras terapias, somando-se aos benefícios de outras
terapias, desde que algumas diretrizes sejam respeitadas.
Conhecer a história da Aromaterapia ajuda a compreender seu panorama atual e ajuda no
entendimento de como as aborda a Aromaterapia na clínica e porque. O termo aromaterapia foi primeiro
utilizado em 1938, por um químico francês chamado René-Maurice Gattefossé. Ele trabalhava na área de
perfumaria e pesquisava as propriedades cosméticas dos óleos essenciais. Diz-se que um dia ele trabalhava
em seu laboratório e sofreu um acidente no qual queimou seu braço com um a explosão. No momento,
para aliviar as dores da queimadura ele mergulhou o braço numa tina cheia de óleo essencial de la vanda.
Então ele sentiu um alívio imediato da dor, havendo uma re solução excepcionalmente rápida do quadro
(em algumas horas) sem deixar nenhuma cicatriz. A partir desse momento Gattefossé começou seus
estudos das propriedades terapêuticas dos óleos essenciais. Em 1938 ele publicou seu primeiro artigo com
seus achados, usando o termo “aromathérapie” para o uso terapêutico dos óleos essenciais.Apesar do
nome ter surgido somente no início do século XX, existem diversos registros do uso anterior da
aromaterapia.
Imagina-se que o homem primitivo tenh a descoberto o u so das plantas aromáticas por utilizar
algumas plantas em sua alimentação e perceber a melhora de sintomas ou por perceber uma alteração do
humor dos indivíduos ao redor de uma fogueira após uma erva aromática ser jogada no fogo e exalar seu
che iro característico. Por isso muitas das ervas foram concebidas como “espirituais” e utilizadas em rituais
para facilitar o contato com o divino, como os rituais xamânicos indígenas.
Sabe-se por papiros (sendo o mais antigo de 2890 a. C.) que os egípcios utiliza vam diversas
substâncias aromáticas (incluindo óleos essenciais puros, ungüentos e outros) com fins cosmético s,
medicinais e até no embalsamamento dos corpos dos mortos no processo de mumificação (incluindo anis,
cedro, alho, cominho, e outros). A próp ria Cleópatra, famosa por sua beleza e poder, mas também muito
inteligente e politicamente ativa, utili zava os ó leos essenciais e ungüentos juntamente com substâncias
naturais como mel e leite para se preparar fisicamente, mentalmente, emocionalmente e espiritualmente
para encontros importantes com os poderosos da época.
Os gregos antigos adquiriram boa parte de seus conhecimentos m édicos do Egito antigo. Hipó crates
se referiu a di versas ervas aromáticas p ara uso terapêutico. Nessa época era comum utilizar óleo de oliva
para absorver os aromas de diversas ervas.
Durante as guerras, os soldados costumavam carregar consigo um vasilhame com óleo de oliva e mirra
pa ra o tratamento de feridas. Galeno, m édico de Marco Aurélio e que iniciou sua vida profi ssional como
ci rurgião em uma escola de gladiadores, costumava utilizar óleos essenciais em suas cirurgias e d iz-se que
não houveram mortes de gladiadores por ferimentos durante o seu exercício. Ele foi um dos primeiros a
classificar as ervas em diversas categorias, conhecida s como “gal ênicas” e também inventou o “creme de
limpeza” que origino u todos os ungüentos atualmente em uso. Na época de Nero outro médico se
dedicou ao estudo das plantas arom á ticas: Dioscóride, que viajou por diversos paí ses colhendo informaçõ
es sobre as plantas e escreveu um livro chamado “Matéria Médica” com seus achados.

Como Ar omaterapia funciona


A Aromaterapia tem dois principais mecanismos de ação: o mecanismo de ação farmacológico e o
mecanismo de ação olfativo. Conhecer bem os mecanismos de ação dos óleos essenciais é importante
para se decidir como serão aplicados para cada caso.
A atuação do óleo essencial n ão é definida pelo seu m odo d e aplicação, mas cada modo de aplicação
poderá facilitar certa atuação desejada.
O mecanismo de ação farmacológico.
O m ecanismo de ação farmacológico se ba seia na absorção dos componentes químicos do óleo
essencial, ou seja, os componentes chegam à corrente sanguínea. A partir de lá, cada componente irá
migrar para determinados tecidos por afinidade e atração química. Para entender melhor a ação
farmacológica dos óleos essenciais é necessário compreender um pouco de farmacologia:
●Via de administração: por onde o produto entra no organismo.
○via oral (pela boca, não usada no Brasil);
○via respiratória ou inalatória (pela re spiração, aplicação a mbiental com difusor ou spray e aplicação
pessoal com inalador, spra y ou difusor pessoal);
○via dérmica ou tópica (pela p ele, usada intensamente, principalmente em massagem);
○via ano-retal (pelo reto, inclui banho de assento);
○injeções: subcutânea, intra-muscular e endo venosa ou intravenosa (não usada em Aromaterapia).
●Absorção: quando o produto cai n o sangue. A velocidade de absorção dá a curva de concentração do
produto no sangue, que indica a janela terapêutica.
●Distribuição: como o produto chega no tecido-alvo. Após a absorção cada composto químico é
encaminhado ao tecido alvo por quimiotaxia (afinidade química po r receptores específicos para o
composto, encontrados em cada tecido em quantidades diferentes dependendo do estado do tecido).
●Ação: como o produto causa seus e feitos (terapêuticos e colaterais) no organismo.
A ação dos óleos essenciais podem ser fei tas de duas formas: diretamen te no tecido al vo (atuando em
receptores e reagindo com outro compostos químico s) ou indiretamente, via modulação do sistema
nervoso central ou sistem as reflexos.
●Metabolismo: como o organismo lida com o produto preparando-o para ser excretado. Dependendo da
composição química do óleo e ssencial, ele terá mais afinidade por um local ou outro de metabolização:
moléculas hidrofílicas são mais metabolizadas nos rins, na m usculatura esquelética e nas glândula s
adrenais, ésteres são mais hidrolisados no fígado, citral é metabolizado no trato gastro-
intestinal, fenóis sã o metabolizados nos rins, moléculas lipofílicas são metabolizadas no SN C. Na ma ioria
dos ca sos, os óleos essenciais são metabolizadas no f ígado, tornando-se hidrofílicas por ação enzimática e
inativo metabolicamente.
●Excreção: como o organismo retira o produto do corpo. Os óleos essenciais também podem ser
excretados de formas diferentes: dérmica (su or), excretora (filtrado pelos rins e eliminado na urina), fecal
(bolo fecal) e respiratória (expiração). Da mesma forma que o metab olismo, a e xcreção depende da
afinidade do óleo essencial por uma ou outra via, mas a maioria é excretada na urina.
●Curva de concentração plasmática e janela terapêutica (ou índice terapêutico ): a curva de concentração
plasmática é a concentração de um determinado produto no plasma sanguíneo ao longo do tempo. Para
ser eficaz e segura, qualqu er terapia farmacológica deve estar d entro da janela terapêutica. A janela
terapêutica é a janela que existe entre o m ínimo eficaz (concentração mínima que pro duz efeito
terapêutico) e o máximo não tóxico (concentração máxima sem produzir efeitos tóxicos). Os limites de
segu rança da Aroma terapia (que serão discutidos mais adiante) orientados pela ABRAROMA (Associação
Brasileira de Aromaterapia e Aromacologia) garantem que a concentração plasmática permaneça dentro
da janela terapêutica, mais próximos ao mínimo eficaz.

O mecanismo de ação olfati vo


Esse mecanismo se baseia na captação das moléculas dos compostos químicos dos óleos essenciais na
mucosa nasal. Quando captados pela mucosa nasal, os ó leos essenciais se ligam a receptores para
moléculas aromáticas no epitélio olfati vo. Esses receptores são projeções nervosas do bulbo o lfativo, que
se comunica com o sistema nervoso central em diversos níveis (corticais e sub-corticais). A partir dessa
comunicação, os aromas podem influenciar o funcionamento do sistema nervoso, influenciando, portanto,
as funções de centros mentais, emocionais e de controle físico, como, p or exemplo:
●amídala: aspectos de comportamento social , prazer, dor alegria, sofrimento, emoções;
●hipocampo: atuação em memória re cente, aprendizagem e emoções, identificação de memórias
olfativas (quando um che iro nos lembra alguma sensação, momento, pessoa...);
●córtex: atuação em processos intelectuais;
●hipotálamo: atuação em controle de agressão e comunicação com o mundo externo, processos
psicológicos sexuais, princip al via de saída, na qual se originam as respostas com portamentais, sicológicas
e emocionais aos óleos essenciais, controla a secreção hormonal por se conectar à hipófise, controla
órgãos endócrinos como glândula pituitária, tireóidea, gônada s e glândula supra-renal, atuando nas
emoções, no humor e no comportamento;
●sistema límbico (amígdala, hipocampo e hipotálamo): responsável pelo con trole de aspectos
comportamentais e vi scerais (pode haver atuação física através do sistema nervoso central);
●cerebelo: influência em movimento corporal e equilíbrio.
Existem muitos centros nervosos e os óleos essenciais podem atuar de diversas formas d iferentes nesses
cen tros, aumentando ou dim inuindo sua a tividade.

Estudos dos óleos essenciais


Elementos que dão dica de propriedade terapêutica: Região de extração
Os ó leos essenciais tem funções nas plantas de acordo com os locais onde são produzidos, com i sso, os
óleos essenciais e xtraídos de regiões semelhantes tendem a ter propriedades terapêuticas semelhantes,
mesmo q ue sejam extraídos de p lantas diferentes. Mas isso não é um a reg ra, somente uma tendência.
Na tabela abaixo vemos as p rincipais propriedades terapêuticas e os óleos e ssenciais extraídos de cada l
ocal das plantas:

Elementos que dão propriedades terapêuticas ger ais: escalas terapêuticas


Outra forma de descobrir as propriedades terapêuticas gerais de óleos essenciais é pelas escalas te
rapêuticas. Os óleos são classificados como sedativos-estimulantes ou calmantes-animadores de acordo
com suas propriedades gerais. As escalas não são pr ecisas, um óleo pode ser mais ou m enos estimulante
que outro dependendo de sua variação de composição química. De uma forma geral, como i ntrodução aos
efeitos terap êuticos dos óleos essenciai s no corpo, podemos verificar a escala (aproximada) de sedação-
equilíbrio-estimulação dos óleos essenciais:

A partir daí podemos verificar algumas das características específicas de cada óleo essencial nesse âmbito:
De uma forma geral, como introdução aos efeitos terapêuticos dos óleos essenciais na psique (mente e
emoções), podemos verificar a escala (aproximada) de calmante-equilibrante-animador dos óleos
essenciais:

A partir daí podemos verificar algumas das características específicas de cada óleo essencial nesse âmbito:
Os ól eos essenciais p odem ser agrupados em “gru pos de afinidade” p or tratarem elementos psíquicos
semelhantes. Alguns exemplos de grupos de afinidade são:
●Equilíbrio: lavanda, lavandin e pau-rosa (parte da família lamiáceae).
●Direcionamento: pinheiros, cedro, cipreste, junípero, eucalipto, tea-tree e cravo (família cupressaceae e
mirtaceae).
●Organização: cítricos, limão, tangerina, laranja, b ergamota, néroli, peti tgrain
(família rutaceae).
●Comunicação: erva-doce, sálvia esclaréia, menta, lavanda, manjerona (parte das famílias asteraceae e
lamiaceae).
●Masculino (energia, luz, expansão, calor, etc): olíbano, a lecrim, cra vo, canela, patchouli e cítricos (família
burseraceae e parte das famílias lamiaceae e lauraceae).
●Revelação: camomila e junípero (parte das famílias asteraceae e cupressaceae).
●Feminino (beleza, afeto, sensualidade, relacionamentos, sentimentos, etc): rosa, ilang-ilang, gerânio,
citronela, vetiver (famílias anonaceae, geraniaceaerosaceae e poaceae).
●Sabedoria: eucalipto, cipreste, tea-tree , pau-rosa, olíbano, rosa, jasmim (família burseraceae e parte das
famílias lauraceae, oleaceae e rosaceae).
●Ciclos e opções: sândalo e cedro (parte das famílias cupressaceae e santalaceae).
Os óleos essenciais podem ser agrupados de acordo com os tipos de emoções que trabalham:
●Sofrimento: sofrimento, desespero, desapontamento, dor, sentimento de perda, pesar;
○olíbano: suavizador das dores mentais e energizante do sistema n ervoso,
revigorante pa ra combater adversidade e melancolia, a juda a cicatrizar feridas emocionais, anti-
depressivo, calmante, atua em rai va, libertar o passado, tranquilidade mental, equilibra a respiração,
ajuda quem tem medo do futuro;
○manjerona: equilibrante, fortalece e rela xa os nervos, capaz de aliviar dores e pesares, eficaz na
depressão nervosa, eleva o ân imo, lidar com angústia e exaustão emocional, calmante de preocupações,
agitação e irritabilidade,
ameniza a sensação de solidão e o luto;
○lavanda: atenua dor de padecimento, dissolução de stress, relaxa a mente,
contra in sônia, tônico para o cora ção, suaviza feridas emocionais, tônico eficaz contra depressão, dispersa
dores e ferimentos mentais, diminui raiva e pensamentos irritadiços, encoraja a aceitação d as situações
aflitivas e varre o sofrimento;
○sálvia: diminui dore s e pesares, cura feridas em ocionais, clareia as mentes congestionadas por excesso
de pensam entos e emoções, atenua raiva e espasmos, levanta o ânimo e dissipa a depressão;
○cipreste: equilibrante, usado contra altos e baixos, ajuda a alcançar rela xamento e incrementa a
recuperação emocional, reduz irritabilidade e frustraçõe s, dissolve remorso, eficaz contra medo, instaura
otimismo ;
○néroli: anti-depressivo, tranquilizante, útil contra choques emociona is e trauma s, ajuda a dormi r, eleva
o ânimo quando aparece fadiga, alivia do r emocional que mina esperança e alegria;
○rosa: re laxante e eleva o ânimo, introduz alegria ao co ração, dissipa depressão ajuda o indivíduo a lidar
com fadiga mental por falta d e respostas, cura aflições psicológicas, ameniza respiração e medo do futuro,
acalma raiva e stress emocional;
Raiva: raiva, irritabilidade, impaciência, suscetibilidade, frustração;
○camomila romana: calmante, sedativo, sua viza explosões tempe ramentais e frustração e raiva
ocasionados por stress, resolve irritação por raiva intensa e ressentimento, cura raiva, ali via o sentimento
de “cólicas” emocionais, ajuda a “digerir” emoções e aborrecimento;
○bergamota: reanimador, calmante, sedativo em a gitação, reanimador, sua viza emoções e ajuda a e
squecer pessoas e si tuações que de sencadeiam ou
desencadearam raiva, ajuda a encarar sentimentos reprimidos e trancados
dentro de si, útil para e xpressar rai va de modo positivo, prom ove otimismo e pensamento positivo, ajuda
a perdoa r, cura a raiva, restaurador da normalidade de qualquer sentimento oriundo da contrariedade;
○lavanda: sedativo e calmante, resolve a maior parte das condições em ocionais desse grupo, ameniza a
dor emocional, frustraçã o, raiva contida e enco raja aceitação de situações doloro sas e perdão, cura
rancor e outros sen timentos semelhantes, contra irritabilidade e explosões temperamentais;
○limão: calmante, resolução de raiva e ressentimento so lidificado e somatizado no organismo, efica z
contra raiva, fúri a e ódio, re animador, útil em situações complicadas, amansa o afogueamento, bom para
pessoas esquentadas e aborrecidas e situações emotivas;
○gerânio: curativo para raiva que levou a ressentimento e ó dio, sentimentos que precisam ser curados
para a pessoa que sen te e o s outros em volta, suaviza a aflição, diminui dor em ocional, frustração e raiva
interior, promo ve perdão, cu ra contrariedade, a livia frustração quando raiva está entrelaçada com
desapontamento e desespero;
○alecrim: suaviza raiva e ressentimento solidificado e som atizado, clareia a mente, estimula o pe
nsamento lógi co e racional, promove força mental para lidar com raiva, evita surgimento de retaliação
desnecessária oriunda de arrependimento, fortal ece a pessoa, torna-a capaz d e combater emoções como
raiva;
○hortelã-pimenta: ameniza emoções a caloradas e raiva, desbloqueia raiva e ressentimento sufocados,
diminui esquentamento e irritabilidade;
●Medo: medo, apreensão, temor, desalento, pavor;
○manjericão: alivia desordens ne rvosas, torna o coração mais feliz e co ntente, fazer coração afligido de
medo voltar ao cam inho certo, diminui palpitação de pavor e temor, acalma para exames e entrevistas
profissionais, clareia e fortalece a mente em situações perigosas, restaura compostura e serenidade,
dissipa dúvidas e indecisão, relaxante para todo o corpo, suaviza dor relacionada a medo, suaviza sensação
de náusea por medo;
○manjerona: particularmente útil quando o medo está impedindo o sono, rela xa, atenua sensação de
aperto no peito, ali via dores relacionadas ao medo, ajuda a diminuir ri tmo respiratório, ameniza
taquicardia e palpitação, abaixa pressão sanguínea, relaxante de stress provocado p or medo, reduz su or p
or medo, incrementa a coragem;
○bergamota: ideal para medo crônico, incrementa a coragem, diminui sintomas de medo, estimulante para
depressão por temor, ameniza qual quer tipo de tensão, excelente para combater enfraquecimento
digestivo por m edo, ajuda a digerir o medo, aliviador de medo e ansiedade;
○lavanda: calmante, sedativo, reduz pressão sanguínea elevada por medo, insônia associada a medo,
incrementa a coragem, alivia ten sões musculares por medo, dissipa dores causadas por medo;
○alecrim: alivia palpitação, estimulante mental, dissipa d úvidas e indecisão , fortalece a mente, relaxante
pa ra apertos típicos de medo, diminui dores mentais recorrentes, ameniza indigestão e ajuda a digerir o m
edo;
○Ilang-ilang: calmante, sedativo, contra medo crônico, especialmente eficaz contra pressão alta por medo,
relaxante para tensão relacionada a medo;
●Ciúme: ciúme, inveja;
○alecrim: ameniza ciúme, desinto xicante da mente, dissolver rigidez de ci úme instalado, expulsão de
emoções desagradáveis do ser, curativo de feridas emocionais, especialmente bom para ciúmes
relacionados a raiva ou medo;
○junípero: elimina ciúme, dissipa sentimentos enrijecidos, liberação de sentimentos a carretados pelo
ciúme, indutor de sono, limpa energia negativa acumulada, extirpa a mente de ciúme e raiva;
○manjericão: liberta a m ente de sintomas de ciúme e inveja, ali via manifestações aparentes de raiva ou
medo relacionadas, fortale ce coração e a mente, encoraja o pensamento claro de como o ciúme afeta a
saúde de forma negativa, elimina pensamentos negativos;
○bergamota: calmante, se dativo, útil para casos de raiva sufocada, ressentimento e stress relacionados a
ciúme, libera raiva, dissipa m edo, eleva o ânimo e diminui depressão, aplaca aborrecimento e libera a
mente;
○limão: todas as emoções relacionada s ao ciúme, elimina emoções negativas da mente, dissolve
sentimento de ciúme petrificado na mente, cura emoções, suaviza raiva, excelente contra medo e ciúme;
●Culpa: culpa, remorso, remordimento, vergonha;
○alecrim: bom depois d e palavras premeditadas ou i mpensadas, dor mental, descongestiona confusão
emocional e emoções entaladas, diminui sensação de cabeça-cheia, diminui culpa, reanimador,
estimulante me ntal, clareia idéias e revitaliza para ter energia para fazer o que for necessário e elabora r
soluções mais condizentes com a situa ção, cura especialmente quando tem constrição e vergonha
associados à culpa;
○lavanda: cura culpa, remorso e etc, cura principalmente angústia e auto-condenação, cura culpa profunda
relacionada a sofrimento, encoraja aceitação de situações dolorosas, cura de dores mentais relacionadas a
culpa, melhora atmosfera emocional depressiva, impulsiona a uma solução, combate insônia;
○olíbano: suaviza e cura culpa, dissipa dores mentais e sofrimento, eleva ânimo, diminui m elancolia, anti-
depressivo, energizante, imuno-estimulante, melhora a condição física so matizada, atenua i nflamação por
raiva de si mesmo por algo que tenha feito;
○hortelã-pimenta: ajuda a digerir culpa, dissipa sentimentos de culpa decorrentes de dor emocional,
descongestionante e estimulante me ntal, favorece concentração, purificador da men te congestionada por
pensamentos conflitivos e emoções confusas, clareia a névoa mental, medo das consequências que podem
advir de suas ações, atenua náusea e vômito nervoso, alivia somatização, acalma crises intensas de rai va,
sobretudo quando há encobrimento de uma verdade interna;
●Apatia: apatia, tédio, letargia, indiferença;
○alecrim: estimula a mente, usado com êxito pa ra todas as emoções d esse grupo, estimulante,
recomendado contra falta de determinação, aumenta percepção e criatividade;
○hortelã-pimenta: estim ula a m ente, apto para atenuar fadiga mental e a patia, purificador mental,
estimulante, desbloqueia emoções estocadas como raivasuaviza irritação;
○junípero: limpeza e pu rificação da men te, estimulante, útil contra letargia e pessoas desligadas, en fado
e falta de interesse em tudo, fortalece vontade e restaura determinação;
○gengibre: estimulante, re vigorante, combate fadiga, eleva ânimo, afi ar os sentidos, estimulante para
quem e stá debilitado, libera enfado e restaura determinação, a juda quem sofre de falta de perspectiva,
ativa vontade, estim ula iniciativa, combate apatia, letargia e indiferença;
○limão: imunoestimulante para quem culti vou desânimo, refrescante e animador, clareia a m ente, eleva
o ânimo, contra cansaço e indolência, letargia e indiferença;
○manjerona: energizante para quem está mergulhado no desânimo, combate
enfado e estabiliza a mente, facilita a respiração, anim ador, energizante para letargia crônica;
○sálvia esclaréia: contra fadiga mental, apatia, letargia e indolência, elimina toxinas do corpo e da mente,
clareia a m ente, restaura sensação de bem-estar, produz novo ânimo mental e mocional, reestabelece
clareza, regenerador celular e renovação do organismo;
○cipreste: re vitalizante para quem está envolvido com emoções de apatia, aumenta energia e vigor,
redobra a percepção do indivíduo, torna a pessoa mais otimista, como um empurrão pra frente, fortalece o
sistema nervoso;
●Mau humor: d esequilíbrio emocional, mau humor, mudanças d e humor, caráter temperamental;
○sálvia esclaréia: mau humor decorrente de TPM, m enopausa, ação próxima à do estrogênio, calmante,
neurotônico, acalma irritação de humor, ciúm e, i nveja, mudanças de humor constantes e confusão
emocional;
○cipreste: estimulante do ovário, neurotônico, calmante, sedativo, TPM, menopausa, contra i rritabilidade,
e xplosões de rai va, intensifica a estamina emocional;
○manjerona: neurotônico, se dativo, semelhante a hormônio tireóide superati va, contra irritação e
impaciência, alivia m au humor, equilibrante em mudanças de humor, fortalece e relaxa os nervos,
instabilidade emocional;
○gerânio: suaviza a ansiedade, tôni co p ara os nervos, contra mau hum or, contra mau humor que conduz
à depressão, a ção sedativa ameniza agitação e irritação, atua sobre melancolia e mau humor;
○lavanda: excelente no combate ao m au humor, calmante sedativo, combate melancolia, fortalece
coração, útil para pessoas temperamentais, útil na instabilidade emocional e oscilação de humor;
●Timidez: timidez, sensibilidade, acanhamento, inadequação, desvalor, incompletude, insegurança;
○manjericão: estimula a men te, útil nos casos de taquicardia, recom endado para auto-confiança, dá força
e clareza à mente;
○erva-doce: qualidade semelhante a hormônio, estimulante sobre o sistema reprodutivo, excelente para
menstruação e alei tamento, extensa lista de propriedades tônicas, excelente para esse grupo de emoções;
○manjerona: um doa mais úteis, tonifica os ner vos, sistema respiratório e digestivo, contra palpitação e
taquicardia, também para timidez com medo, usar em períodos de profunda indiferença e solidão;
○alecrim: tonificante g eral pa ra timi dez, e stimulante mental, aguçar pe rcepção e criatividade, produz
auto-determinação, boa escolha para bai xa auto-estima e insegurança;
○hortelã-pimenta: neurotônico, estimula sistema reprodutor e digestivo,
estimulante da mente;
●Confusão: confusão, incerteza, perplexidade, atordoamento, irresolução, indecisão;
○manjericão: indecisão;
○sálvia esclaréia: indecisão;
○limão: auxilia na tomada de decisão e dissipa confusão mental;
○alecrim: dissipa a confusão mental;
●Divagação: avoado, ilógico, sonhador, infantil, romântico, esquecido;
○tangerina: sedativo forte;
○néroli: sedativo e neurotônico;
○ilang-ilang: sedativo;
●Retraimento: reservado, reticente, acanhado;
○gengibre;
○hortelã-pimenta;
○alecrim
Algumas precauções importantes quanto aos componentes quími cos e interações medicamentosas:
•psoralenas (bergapteno, xantotoxinas) e furo-cumarina são fotossensíveis, não expor ao sol por 12 horas
após o uso tópico, em geral massagem, pois produz pigmentação escura, hiperemia, exantema e
degeneração actínia da pele;
•óleos com cânfora não deves ser usados com homeopatia por anular o efeito da homeopatia (alecrim,
cânfora, manjerona, mirra, orégano, patchouly, me nta não tem cânfora, mas não é recomendada);
•óleos com alfa terpineol aumentam a absorção da prednisolona, que trata eczemas, psoríase, artrite,
asma (manjerona, tea-tree, zimbro);
•óleos com limoneno aum entam a absorção da indometacina, que trata tendinite, gota, osteoartrite,
espondilite (alcaravia, abeto, terebintina, zimbro, pinheiro);
•nenhum óleo deve ser usado com pa racetamol por exaurir a glutationa que faz as reações;
•óleos (anis2,8, ilang-ilang7,8, eucalipto34) aumentam a ta xa de ab sorção do 5-fluoruracil,
anticancerígeno (seio, ovário, bexiga, estômago e intestino)
•menta não deve ser usada com quinidina (remédio para o coração), pode dar bradicardia;
•óleos de cravo, canela, louro, alho, cebola não de vem ser usados com aspirina ou warfarin a por
deixarem o sangue ralo e não coagular, somente nos casos de quem for hemofílico, tiver lúpus eritematoso
ou câncer de próstata
○óleo vegetal de semente de uva: inodoro, suave e incolor, fino, facilmente absorvido pela pele,
purificante, tônico, emoliente.
○óleo vegetal d e amêndoas doce: mui to emoliente, protetor solar, acalma a pele após exposição ao sol.
○óleo vegetal de abacate: amacia os cabelos, em especial os secos, atuação muscular, hidratante e
nutritivo para pele, penetração muito profunda na pele.
○óleo vegetal de calêndula: atuação ótima em queimaduras e in flamações, acelera reepitelização e
reparação tecidual, anti-inflamatório, emoliente, anti-séptico, calmante, cicatrizante, absorção cutânea
rápida.
○óleo vegetal de andiroba: anti-reumático , anti-inflamatório muito bom , levemente an ti-alérgico e tônico
da pele (bom para doenças de pele), diminui hematomas, mata piolhos.
○óleo vegetal de castanha do pará: d á brilho e maciez a cabelos secos, atua em cabelos danificados dando
força e intensificam tons escuros de cabelo.
○óleo vegetal de cenoura: bronzeador, bom para pele seca.
○óleo vegetal de gergelim: emolie nte e nutriente da pele, protetor solar bom, anti-oxidante natural.
○óleo vegetal de germe de trigo: rico em vitaminas, anti-oxidante poderoso, estimulante de regeneração
tecidual, promove elasticidade da pele (rejuvenescedor), usado até 20\% da mistura por ser muito viscoso.
○óleo vegetal de girassol: emolien te e reepitelizante, cicatrizante e relaxante muscular leve.
○óleo vegetal de maracujá: muito estável, relaxante muscular bom.
○óleo vegetal de noz macadâmia: fino, inodoro, incolor, facilmente absorvido p ela pele, estimulante de
regeneração tecidual, b om para peles oleosas ou mistas, hidratante e tonificante da pele, devolve vida,
brilho e hidratação a cabelos danificados, evita formação de rugas e envelhecimento precoce.
○óleo vegetal de jojoba: na realidade é cera, muito viscoso, não se rancifica rapidamente (ajuda a
prolongar a vida e validade do p roduto), emoliente, pode obstruir os poros se usado frequentemente, b
om para os cabelos.
•solução inalatória: em geral é feita com soro fisiológico adicionado de go tas d a sinergia, não mais que 3
gotas, em geral o i deal é que seja 1 ou 2 gotas, sendo inalado em 10 a 30 minutos com bacia ou inalador
elétrico.
•solução para difusor: no difusor ambiental é colocada água destilada e adicionado a sinergia (por volta de
10 gotas para um ambiente de tamanho médio, como a sala de casa), no difusor pessoal são colocadas
gotas da sinergia em um chumaço pequeno de algodão e colocado no difusor.
•solução para b anho terapêutico: pode ser sinergia pura na água do banho ou juntamente com sais de
banho, espuma de banho ou óleo vegetal. Em ge ral não se coloca mais que 10 gotas para um banho.
OBS: velas e incensos não são bo ns p rodutos para Aroma terapia por queimarem o óleo essencial.
Os óleos vegetais p odem ser divididos nos mais terapêuticos (ainda muito pouco terapêuticos quando
comparados a óleos essenciais) e os mais emolientes (mais neutros e suaves, usados em maior
quantidade). Os óleos vegetais mais terapêuticos são:
abacate, calêndula, andiroba, castanha do pará, cenoura, maracujá e noz moscada. óleos vegetais mais
emolientes são: sem ente de uva, amêndoas doce, gergelim , g erme de trigo, girassol e jojoba.
Quanta base deve ser produzida?
Em Aromaterapia nã o se faz produtos com g rande volume por d uas razões: primei ro porque o produto
artesanal não tem uma valida de muito longa e segundo porque o tratamento deve evoluir ao longo do
tempo e terceiro porque não se deve fazer aplicações intensas e prolongadas (como por e xemplo,
massagem no corpo i nteiro diariamente). Em linhas gerais é feito:
●Máx. 100ml, no geral 15 a 20 ml (que duram por volta de 15 dias):
●Para 1 aplicação (feita em terapia):
○Massagem de corpo inteiro: 10 a 15 ml;
○Banho de imersão: 10 a 15 ml;
○Inalação: 5 a 10 ml;
○Máscara facial: 10 a 15 ml;
●Por várias aplicações (produto domiciliar):
○Aplicação tópica local: 5 a 10 ml (1 semana);
○Spray pessoal: 10 ml (2 meses);
○Spray ambiental: 30 ml (1 mês

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