HISTORIA DA AROMATERAPIA

A pratica da aromaterapia é contemporânea e moderna que se originou nos

últimos 100 anos. O uso do óleo essencial para curar a mente, corpo e espirito
e pode ser observado em todas as principais civilizações antigas.

A palavra remete ao tratamento pelo aroma e sua história, às antigas

civilizações, como a indiana, chinesa, egípcia, grega e a romana.

Há indícios que seu uso medicinal na Índia são datados de 3000 a. c., nos
soldados romanos para se restabelecerem e até mesmo na Grécia antiga em
que Hipócrates, fazia uso para combater pragas.

Essas civilizações antigas, por tentativa, erro e pela observação, notaram que
os animais doentes comiam certas raízes, folhas, frutos e folhas e minimizavam
os sintomas de diversas doenças como em alguns casos não tinham efeito e
outros poderiam levar a morte e vômitos.

Assim como as raízes, flores e frutos descobriram que os galhos e folhas

poderiam produzir efeitos interessantes, já que ao serem queimados exalavam
fumaça que deixavam as pessoas sonolentas enquanto outras curavam
doenças.

Tais observações e ensinamentos foram passados adiante por homens e

mulheres juntamente com novas descobertas e inovações por homens que
exerciam a medicina. Esse conhecimento acabou se transformando na
medicina herbórea que conhecemos hoje.

A cultura árabe que introduziu os óleos essenciais de uma maneira mais

próxima do que conhecemos hoje, tendo em vista que um médico através do
sistema de destilação permitiu o refinamento e maior eficiência da extração das
fragrâncias e propriedades medicinais das flores, raízes, caules e frutos das
plantas.

Apesar de milenar, a aromaterapia desponta para o mundo na década de 1920,

quando um químico francês, René Maurice Gatefosse, fez experiências com
óleos essenciais e percebeu grande potencial de cura, uma vez que fez seu
experimento ao mergulhar seu braço em óleo essencial de lavanda após
queimar sua mão num acidente no laboratório. A eficácia da cura da
queimadura o levou a pesquisar mais afundo os óleos essenciais, tendo em
vista que percebeu seu potencial de cura.
O termo aromatherapie foi somente utilizado em 1928 por Rene Gattefosse
num artigo cientifico o qual dava início a aromaterapia contemporânea como a
conhecemos hoje.

Em 1928 num artigo cientifico, o René Gattefosse utiliza o termo

aromatherapie. Era a introdução formal da aromaterapia contemporânea como
a conhecemos hoje.

O francês Dr. Jean Valnet, durante a primeira guerra mundial, utilizou os óleos
essenciais para tratar as queimaduras e ferimentos dos soldados e
descobriu-se nesta época o poder dos óleos nos tratamentos em pacientes
psiquiátricos, demonstrando as qualidades de cura emocional e psicológicas
dos óleos.

Já Marguerite Maury, posteriormente, foi pioneira no uso do campo da beleza

(estética) e da utilização terapêutica, estabelecendo assim outros aspectos dos
poderes de cura dos óleos essenciais.

Em 1960 a combinação da massagem sueca com óleos essenciais levou a

pratica contemporânea da aromaterapia como arte de cura.

Apenas nos anos 80 é que esta terapia ganha maturidade e reconhecimento

após diversos estudos bioquímicos dos ativos dos óleos essenciais.

Hoje, o tratamento com os óleos é adotado por vários países, a exemplo do

Reino Unido, França, Itália, Espanha, Austrália, Estados Unidos e no Brasil,
este último, sua prática só foi inserida em 2018 no rol dos recursos integrativos
da política Nacional Integrativas e Completares do SUS.

O QUE É AROMATERAPIA?

A aromaterapia é uma disciplina holística complementar de cuidado com a

saúde, 100% natural e que utiliza os óleos essenciais como objetivo de
melhorar o seu bem estar físico e mental, embora, existam outros usos
importantes para os óleos essenciais, são eles e o toque humano que detêm a
essência da arte da cura.

A aromaterapia é a aplicação dos óleos por meio externo. A arte pela cura com
aromaterapia está nas mãos do terapeuta que trabalha em sincronia com a
escolha cuidadosa dos óleos essenciais.

É uma terapia alternativa ou complementar como já mencionado no tópico

anterior muito antiga que consiste, basicamente, no uso de aromas para aos
tratamentos de enfermidades, provocando sensação de bem-estar. A
aromaterapia pode ajudar em uma ampla gama de doenças, algumas mais
sérias, outras nem tanto.

Trata-se de um ramo da fitoterapia que faz uso dos efeitos dos aromas nas
pessoas para tratamento, ou seja, é a ciência que busca e estuda o uso dos
óleos das plantas, raízes , caules e flores para beneficiar as pessoas.

As substâncias aromáticas essenciais, ou óleos essenciais, usados na

aromaterapia possuem princípios ativos que, de acordo com suas composições
químicas, provocam efeitos físicos, mentais e emocionais nos indivíduos,
alterando a respiração, batimentos cardíacos, pressão arterial, estado de
ânimo, entre outros.

No presente caso, falaremos dos efeitos da aromaterapia em uma doença

específica; qual seja: a tão temida diabetes. Inicialmente é importante
esclarecer que a aromaterapia, sozinha, não consegue reduzir os níveis de
açúcar no sangue de um paciente, mas poderá contribuir de outras formas.

Nos dias atuais, estamos cercados de situações que nos trazem stress e os
pacientes tem o diagnóstico da diabetes, estão mais propensas a pressão
arterial elevada, stress, ansiedade, má circulação, e várias outras questões.
Portanto, a aromaterapia pode ajudar no relaxamento, através de massagens,
inalação direta e indireta com o uso com óleos essenciais específicos.