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BRASILEIRA ISO
4309
Terceira edição
08.01.2009
Válida a partir de
08.02.2009
Equipamentos de movimentação de
carga — Cabos de aço — Cuidados,
manutenção, instalação, inspeção
e descarte
Cranes – Wire ropes – Care, maintenance, installation, examination
and discard
Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC - LINK - 07.272.636/0001-31
ICS 53.020.30
ISBN 978-85-07-01222-1
Número de referência
ABNT NBR ISO 4309:2009
41 páginas
© ISO 2004 - © ABNT 2009
Nota: Este procedimento é cópia não controlada quando impresso. É válido o documento disponível na Intranet Corporativa. Somente para uso interno
ABNT NBR ISO 4309:2009
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© ISO 2004
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Sumário Página
Prefácio Nacional....................................................................................................................................................... iv
Introdução .................................................................................................................................................................. vi
1 Escopo ............................................................................................................................................................ 1
2 Termos e definições ...................................................................................................................................... 1
3 Cabo de aço ................................................................................................................................................... 3
3.1 Condições antes da instalação .................................................................................................................... 3
3.2 Instalação ....................................................................................................................................................... 4
3.3 Manutenção .................................................................................................................................................... 4
3.4 Inspeção ......................................................................................................................................................... 5
3.5 Critérios de descarte ..................................................................................................................................... 7
4 Desempenho operacional de cabos de aço .............................................................................................. 13
5 Condições de equipamentos relacionados ao cabo................................................................................ 13
6 Registro de inspeção do cabo ................................................................................................................... 14
7 Armazenamento e identificação do cabo .................................................................................................. 14
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Prefácio Nacional
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,
consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR ISO 4309 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Cabos de Aço (ABNT/CEE-113).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 07, de 21.06.2007 a 20.07.2007, com o número
de Projeto ABNT NBR ISO 4309. O seu Projeto de Emenda 1 circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10,
de 21.10.2008 a 24.11.2008, com o número de Projeto de Emenda ABNT NBR ISO 4309.
Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 4309:2004 e Amd 1:2008,
que foi elaborada pelo Technical Committee Cranes (ISO/TC 96), Subcommittee Selection of wire ropes (SC 3),
conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.
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Esta terceira edição incorpora a Emenda 1 de 08.01.2009 e cancela e substitui a edição anterior
(ABNT NBR ISO 4309:2007).
Scope
This Standard details guidelines for the care, installation, maintenance and examination of wire rope in service on a
crane, and enumerates the discard criteria to be applied to promote the safe use of the crane.
This International Standard is applicable to the following types of crane, as defined in ISO 4306-1:
c) deck cranes;
f) floating cranes;
g) mobile cranes;
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k) railway cranes;
l) tower cranes.
This International Standard is applicable to cranes used for hook, grabbing, magnet, ladle, excavator or stacking
duties, whether operated manually, mechanically, electrically or hydraulically.
This International Standard is also applicable to hoists and hoist blocks which use wire rope.
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Introdução
A vida útil do cabo varia com relação às suas condições, uso e características particulares do equipamento de
movimentação de carga. Onde a longa vida útil do cabo é essencial, são adotados um alto coeficiente de utilização
e uma alta razão de dobramento (D/d). Onde a leveza e a compacidade de projeto são essenciais, esses valores
podem ser reduzidos, contanto que um número menor de ciclos operacionais seja aceitável.
Em todos os casos a movimentação segura de cargas por equipamentos operados corretamente depende de uma
inspeção periódica do cabo, de forma que o cabo possa ser retirado de serviço antes que surjam problemas.
Alguns equipamentos de movimentação de carga são usados em condições onde os cabos estão expostos
a danos acidentais, e a seleção original do cabo teria levado esse fator em consideração. Em tais circunstâncias,
a inspeção do cabo necessita ser realizada com cuidado para garantir que qualquer condição crítica de dano
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possa ser identificada e o cabo possa ser imediatamente colocado fora de serviço.
Para todas as condições de uso, os critérios de descarte relacionados a rupturas de arames, desgaste, corrosão e
deformação podem ser aplicados imediatamente. Esses diferentes fatores são considerados nesta Norma, que se
destina a orientar as pessoas qualificadas envolvidas na manutenção e inspeção de equipamentos de
movimentação de carga.
O objetivo desses critérios é manter, até o momento em que o cabo for descartado, uma margem de segurança
adequada para a movimentação de cargas por equipamentos de movimentação de carga. O não reconhecimento
desses critérios é perigoso.
Esta Norma inclui agora recomendações a respeito dos cuidados e manutenção, incluindo acessórios do cabo.
Essas adições foram incluídas para assegurar que o usuário e as pessoas qualificadas responsáveis pelo
equipamento de movimentação de carga tenham um único documento abrangendo todos os aspectos, desde o
recebimento do cabo novo até sua retirada de serviço do equipamento de movimentação de carga.
Os grupos de classificação dos mecanismos referenciados nesta Norma estão conforme a ISO 4301-1.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR ISO 4309:2009
1 Escopo
Esta Norma detalha diretrizes para os cuidados, instalação, manutenção e inspeção do cabo de aço em serviço
em um equipamento de movimentação de carga, bem como relaciona os critérios de descarte a serem aplicados
para promover o uso seguro do equipamento de movimentação de carga.
Esta Norma é aplicável aos seguintes tipos de equipamento de movimentação de carga, como definido na
ISO 4306-1:
a) pórticos de cabo;
c) guindastes de convés;
d) guindastes estacionários;
e) guindastes flutuantes;
f) guindastes móveis;
g) pontes rolantes;
j) guindastes locomotivas;
k) grua.
Esta Norma é aplicável a equipamentos de movimentação de carga que utilizam gancho, garra, eletroímã e
caçamba, assim como para escavação ou empilhamento, podendo ser operados manual, mecânica, elétrica ou
hidraulicamente.
Esta Norma também é aplicável em talhas e moitões que utilizam cabos de aço.
2 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
2.1
diâmetro real do cabo
média de duas medidas do diâmetro do cabo, efetuadas perpendicularmente
2.2
afastamento
espaço entre os arames individuais em qualquer camada de uma perna de cabo ou entre as pernas de uma
mesma camada
2.3
cruzamento
‹de um cabo em um tambor› parte do cabo que sofre uma alteração em seu trajeto quando passa de uma volta ou
camada para outra volta ou camada, em função do tipo da ranhura do tambor ou da configuração da camada
inferior do cabo
2.4
torção Lang
torção na qual a direção da torção dos arames nas pernas externas é a mesma direção das pernas externas no cabo
2.5
volta
uma revolução do cabo sobre o tambor
2.6
passo do cabo
distância, medida paralelamente ao eixo do cabo, necessária para que um arame externo de uma cordoalha ou
cabo fechado ou uma perna externa de um cabo de aço faça uma volta completa em torno do eixo do cabo
2.7
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2.8
torção regular
torção na qual o sentido da torção dos arames externos das pernas externas é oposto ao sentido da torção das
pernas externas do cabo
2.9
bobina
carretel com flange no qual o cabo é enrolado para transporte ou estoque
NOTA A bobina pode ser construída de madeira ou aço, dependendo da massa de cabo contida.
2.10
alma do cabo
elemento central do cabo que suporta as pernas externas
2.11
planilha de inspeção do cabo
registro da história e condição do cabo após uma inspeção
2.12
cabo de uma camada
cabo de aço constituído de uma camada de pernas torcidas helicoidalmente sobre a alma
2.13
cabo fechado paralelamente
cabo com pernas constituído de pelo menos duas camadas de pernas torcidas helicoidalmente em uma operação
de fechamento em torno de uma perna ou fibra central1)
1)
NOTA DA TRADUÇÃO: Ver figura 13 – Exemplo de cabo fechado paralelamente (ver ISO 17893:2004 - Steel wire ropes -
Vocabulary, designation and classification, 2.6.1.4 pág. 11).
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2.14
cabo resistente à rotação
cabo de aço projetado para gerar níveis reduzidos de torque e rotação quando tensionado
NOTA 1 Cabos resistentes à rotação geralmente são compostos de duas ou mais camadas de pernas torcidas
helicoidalmente em torno do centro. O sentido da torção das pernas externas é oposto ao da camada inferior.
NOTA 2 Cabos com três ou quatro pernas também podem ser projetados com propriedades resistentes à rotação.
2.15
cabo de aço
conjunto com várias pernas torcidas helicoidalmente em uma ou mais camadas, normalmente em torno de uma
alma ou centro
NOTA Cabos de aço constituídos de três ou quatro pernas podem não ter alma.
3 Cabo de aço
Somente deve ser instalado no equipamento de movimentação de carga um cabo com comprimento, diâmetro,
construção e carga de ruptura conforme especificado pelo fabricante do equipamento de movimentação de carga,
a menos que uma alternativa de cabo tenha sido aprovada pelo projetista do equipamento, fabricante do cabo ou
outra pessoa qualificada.
O comprimento do cabo deve ser suficiente para a aplicação a qual o equipamento de movimentação de carga é
usado, e deve ser tal que na posição mais extrema permaneça pelo menos duas voltas de cabo no tambor.
Quando o comprimento do cabo requerido para o uso for cortado de um comprimento maior, devem-se amarrar
ambas as extremidades do cabo, ou utilizar uma técnica adequada para evitar que o cabo destorça durante o
corte (ver Figura 1).
Antes de repor os cabos no equipamento de movimentação de carga, todas as ranhuras do tambor e os canais
das polias devem ser verificados para assegurar que irão acomodar corretamente o cabo de reposição
(ver Seção 5).
Para evitar acidentes, o cabo deve ser descarregado com cuidado. As bobinas ou rolos não devem sofrer quedas,
nem os cabos devem ser atingidos por ganchos metálicos ou garfos de empilhadeiras.
Os cabos devem ser armazenados em local arejado e seco e não devem ficar em contato com o piso. Os cabos
não devem ser armazenados onde possam ser afetados por gás químico, vapor ou outros agentes corrosivos.
Os cabos armazenados devem ser inspecionados periodicamente e, se necessário, protegidos. Se o armazenamento
ao ar livre não puder ser evitado, os cabos devem ser cobertos para que a umidade não provoque corrosão.
Os cabos removidos de um equipamento de movimentação de carga para uma utilização futura devem ser
totalmente limpos e protegidos antes da armazenagem.
3.2 Instalação
Ao desenrolar o cabo de aço de uma bobina ou rolo, toda precaução deve ser tomada para evitar a introdução de
torção ou destorção do cabo. Esta condição pode resultar na formação de laçadas, nós ou dobras no cabo.
Para prevenir essa condição, o cabo deve ser desenrolado tensionado e em uma linha reta (ver Figura 2).
Uma bobina girando pode ter uma grande inércia, que nesse caso deve ser controlada por um desenrolamento em
uma velocidade baixa e uniforme.
O cabo acondicionado em rolo deve ser desenrolado utilizando uma mesa giratória. Alternativamente, quando um
rolo possui um comprimento de cabo curto, a extremidade do cabo no rolo pode ser deixada livre e ele rolado
sobre o chão (ver Figura 3). Para um manuseio fácil, a extremidade interna do cabo deve primeiro ser presa na
volta adjacente. Um cabo nunca deve ser desenrolado retirando as voltas com o rolo ou o flange da bobina
posicionado sobre o piso (ver Figura 4).
O cabo deve ser mantido tão limpo quanto possível durante o desenrolamento. Quando um cabo é cortado, as
instruções do fabricante devem ser seguidas (ver Figura 1).
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Cuidados especiais devem ser tomados com cabos resistentes à rotação para assegurar que sejam instalados
sem introduzir torção ou destorção, e que para o corte a extremidade do cabo seja amarrada para prevenir a
destorção.
NOTA 1 Se as pernas estiverem alteradas pode ocorrer deformação do cabo durante o uso e a sua vida útil pode ser
reduzida.
NOTA 2 O aumento ou diminuição da torção durante a instalação pode resultar num giro adicional do moitão.
A camada do cabo não deve ser alterada durante a instalação, por exemplo, voltas não podem ser acrescentadas
ou retiradas. Durante a instalação, o cabo deve ser sempre enrolado na mesma direção: por exemplo, o
desenrolamento do cabo do topo da bobina para o topo do tambor, ou do fundo da bobina para o fundo do tambor
(ver Figura 2).
Cuidados devem ser tomados para assegurar que as terminações para fixação sejam feitas e fixadas conforme as
instruções do manual do equipamento de movimentação de carga.
Se o cabo atritar com alguma parte do equipamento de movimentação de carga durante a instalação, os pontos de
contato devem ser adequadamente protegidos.
Antes de colocar o cabo em operação no equipamento de movimentação de carga, o usuário deve assegurar-se
de que todos os acessórios associados à operação do cabo de aço estejam funcionando corretamente.
Um número de ciclos operacionais deve ser realizado com velocidade e carga reduzidas com até aproximadamente
10 % da carga de trabalho, para permitir que todos os componentes do cabo se ajustem às condições reais
de operação.
3.3 Manutenção
A manutenção do cabo de aço deve ser realizada em função do tipo de equipamento de movimentação de carga,
seu uso, o ambiente e o tipo de cabo em questão. Exceto quando indicado em contrário pelo fabricante do
equipamento da movimentação de carga ou do cabo, deve-se cobri-lo com graxa ou óleo durante a instalação.
Quando em operação o cabo deve ser limpo onde necessário e deve-se reaplicar a graxa ou o óleo em intervalos
regulares e antes do cabo mostrar sinais de ressecamento ou corrosão, especialmente nos trechos que passam
sobre polias.
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O lubrificante utilizado na manutenção deve ser compatível com o lubrificante original usado pelo fabricante do
cabo e deve ter características de penetração. Se o lubrificante do cabo não estiver indicado no manual do
equipamento de movimentação de carga, o usuário deve solicitar recomendação do fabricante do cabo.
A falta de manutenção reduzirá a durabilidade do cabo, especialmente quando o equipamento de movimentação
de carga for operado em um ambiente corrosivo e, em certos casos, por motivos associados à operação, quando
nenhum lubrificante puder ser usado. Nesses casos, o intervalo entre as inspeções do cabo deve ser reduzido
adequadamente.
3.4 Inspeção
3.4.1 Freqüência
3.4.1.4 Inspeção de cabos operando em polias sintéticas ou polias metálicas com revestimento sintético
Quando um cabo é utilizado total ou parcialmente com polias sintéticas ou polias metálicas com revestimento
sintético, podem ocorrer arames rompidos em grandes números internamente, antes de surgirem sinais visíveis de
arames rompidos ou de desgaste significativo na periferia do cabo. Sob tais circunstâncias, devem ser
estabelecidos períodos específicos de inspeção com base no histórico de desempenho do cabo e considerando-
se os resultados da inspeção regular em serviço e as informações adquiridas a partir da inspeção detalhada dos
cabos após serem colocados fora de serviço.
Deve-se dar especial atenção a qualquer área localizada que apresente ressecamento ou degradação do lubrificante.
3.4.2.1 Geral
Embora o cabo deva ser examinado em toda a sua extensão, deve-se dar atenção especial aos seguintes pontos:
c) no caso de equipamentos realizando uma operação repetitiva, a parte do cabo que estiver sobre as polias
quando o equipamento estiver com carga (ver Anexo A);
e) qualquer parte do cabo que possa estar sujeita a abrasão por fatores externos (por exemplo, alçapão de convés);
Os resultados da inspeção devem ser registrados na planilha de inspeção para o equipamento (ver Seção 6 e
Anexo B para um exemplo típico).
O cabo deve ser examinado na área próxima ao acessório, pois é nessa área crítica que tem início a fadiga
(arames rompidos) e a corrosão. Os próprios acessórios devem ser inspecionados quanto a sinais de deformação
ou desgaste.
As extremidades com presilhas estampadas ou terminais prensados devem ser inspecionadas de modo
semelhante e a presilha deve ser inspecionada quanto a trincas no material e possível deslizamento entre a
presilha e o cabo.
O cabo de aço dentro de acessórios removíveis (soquetes de cunha, grampos) deve ser inspecionado quanto a
arames rompidos. Deve-se garantir também que os soquetes e grampos estejam devidamente apertados.
Além disso, a inspeção deve garantir que os requisitos das normas e critérios estabelecidos para a extremidade do
cabo tenham sido atendidos.
Os olhais trançados manualmente devem ser protegidos somente na ponta do trançado (de modo a proteger as
mãos do usuário contra arames expostos), sempre permitindo que o resto do trançado seja examinado
visualmente quanto a arames rompidos.
Quando são detectados arames rompidos próximo ou dentro dos terminais, é possível cortar a extremidade
danificada do cabo e reinstalar os acessórios. No entanto, o comprimento do cabo de aço deve ser suficiente para
permitir o número mínimo necessário de voltas mortas do cabo no tambor.
Ensaio não destrutivo por técnicas eletromagnéticas pode ser utilizado como auxílio à inspeção visual para
determinar regiões e níveis de deterioração do cabo.
Quando for intenção utilizar meios eletromagnéticos de END como auxílio da inspeção visual, recomenda-se que o
cabo seja submetido a uma inspeção eletromagnética durante ou logo após a instalação.
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3.5.1 Geral
O uso seguro do cabo é qualificado pelos seguintes critérios (ver 3.5.2 a 3.5.12):
e) a ruptura de pernas;
g) redução da elasticidade;
j) deformação;
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Todas as inspeções devem considerar esses fatores individuais, reconhecendo os critérios específicos. Entretanto,
a deterioração é muitas vezes provocada por um conjunto de fatores que causam um efeito cumulativo que deve
ser reconhecido por pessoa qualificada e que se refletirá sobre a decisão de descartar o cabo ou permitir que ele
continue sendo usado.
Em todos os casos, o inspetor deve investigar se a deterioração foi causada por um defeito no equipamento; se for
o caso, convém que ele recomende medidas específicas para retificar o defeito antes da fixação de um cabo novo.
Recomenda-se que os níveis individuais de deterioração sejam avaliados e expressos como uma porcentagem de
um critério particular de descarte. Os níveis de deterioração acumulados em qualquer posição são determinados
pela adição dos valores individuais que devem ser registrados para cada posição do cabo. Quando o valor
acumulado em qualquer posição atingir 100 %, recomenda-se o descarte do cabo.
O projeto geral de um guindaste não permite que a vida útil de um cabo fique indefinida. No caso de cabos de seis
e oito pernas, os arames rompidos ocorrem principalmente na superfície externa. No caso de cabos resistentes à
rotação, há uma probabilidade de que a maioria das rupturas dos arames ocorra internamente e não seja visível.
As Tabelas 1 e 2 levam esses fatores em conta quando são considerados em conjunto com os fatores
especificados em 3.5.3 a 3.5.12.
Uma ruptura no vale pode indicar uma deterioração interna do cabo, requerendo uma inspeção minuciosa neste
trecho do cabo. Quando dois ou mais arames rompidos no vale são encontrados em um passo, recomenda-se o
descarte.
Ao se estabelecerem os critérios de rejeição para cabos resistentes à rotação, deve-se dar especial atenção à
construção do cabo, ao tempo de serviço e à maneira em que o cabo está sendo usado. A orientação quanto ao
número de arames rompidos visíveis que deve acarretar a rejeição está definida na Tabela 2.
Deve-se dar atenção especial a qualquer região localizada que apresente ressecamento ou degradação do lubrificante.
cabo todas as
d
RCN pernas Classes M1 a M4 ou classe desconhecida Todas as classes
(ver Anexo E) externas do
caboª Torção regular Torção Lang Torção regular e Torção Lang
em um em um em um em um em um em um
comprimento comprimento comprimento comprimento comprimento comprimento
n e e e e e e
de 6d de 30d de 6d de 30d de 6d de 30d
01 n 50 2 4 1 2 4 8
02 51 n 75 3 6 2 3 6 12
03 76 n 100 4 8 2 4 8 16
04 101 n 120 5 10 2 5 10 20
05 121 n 140 6 11 3 6 12 22
06 141 n 160 6 13 3 6 12 26
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07 161 n 180 7 14 4 7 14 28
08 181 n 200 8 16 4 8 16 32
09 201 n 220 9 18 4 9 18 36
10 221 n 240 10 19 5 10 20 38
11 241 n 260 10 21 5 10 20 42
12 261 n 280 11 22 6 11 22 44
13 281 n 300 12 24 6 12 24 48
NOTA 1 Cabos com pernas externas da construção Seale (S), onde a quantidade de arames em cada perna é 19 ou menos (por exemplo,
6 x 19S), a categoria (RCN) do cabo deve ser considerada na tabela duas linhas acima do que normalmente seria.
NOTA 2 Os valores acima para trechos de cabos enrolados em várias camadas no tambor podem também ser aplicados em outros trechos de cabo
trabalhando em polias feitas exclusivamente de materiais poliméricos ou que tenham revestimento de material polimérico. Estes valores não se aplicam para
cabos trabalhando em polias feitas exclusivamente de materiais poliméricos ou que tenham revestimento de material polimérico, em combinação com uma só
camada de cabo enrolada no tambor.
a Para finalidade desta Norma, arames Filler (de preenchimento) não são considerados arames que suportam carga e não são incluídos no valor do n.
b Um arame rompido terá duas pontas (contado como um único arame).
c Os valores se aplicam para a deterioração que ocorre nas zonas de cruzamento e interferência entre camadas, devido aos efeitos do ângulo (e não
àqueles trechos de cabos que apenas trabalham nas polias e não são enrolados no tambor).
d A quantidade de arames rompidos listados pode ser aplicada em dobro para cabos operando em mecanismos cuja classificação é conhecida como sendo
M5 a M8. Ver ISO 4308-1.
e d = diâmetro nominal do cabo.
2)
NOTA DA TRADUÇÃO: ASME B.30.2 e ASME B.30.5.
Nota: Este procedimento é cópia não controlada quando impresso. É válido o documento disponível na Intranet Corporativa. Somente para uso interno
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24 141 n 160 3 6 6 13
25 161 n 180 4 7 7 14
26 181 n 200 4 8 8 16
27 201 n 220 4 9 9 18
28 221 n 240 5 10 10 19
29 241 n 260 5 10 10 21
30 261 n 280 6 11 11 22
31 281 n 300 6 12 12 24
n > 300 6 12 12 24
NOTA 1 Cabos com pernas externas da construção Seale (S), onde a quantidade de arames em cada perna é 19 ou menos (por exemplo,
18 x 19 Seale-AA), estão localizados na tabela duas linhas acima da linha da qual a construção estaria normalmente colocada, com base no número de arames da
camada externa das pernas.
NOTA 2 Os valores acima para trechos de cabos enrolados em várias camadas no tambor podem também ser aplicados em outros trechos de cabo trabalhando
em polias feitas exclusivamente de materiais poliméricos ou que tenham revestimento de material polimérico. Estes valores não se aplicam para cabos trabalhando
em polias feitas exclusivamente de materiais poliméricos ou que tenham revestimento de material polimérico, em combinação com uma só camada de cabo
enrolada no tambor.
a Para os efeitos desta Norma, arames Filler (de preenchimento) não são considerados arames que suportam carga e não são incluídos no valor do n.
b Um arame rompido terá duas pontas (contado como um único arame).
c Os valores se aplicam para a deterioração que ocorre nas zonas de cruzamento e interferência entre camadas, devido aos efeitos do ângulo (e não àqueles
trechos de cabos que apenas trabalham nas polias e não são enrolados no tambor).
d d = diâmetro nominal do cabo.
3)
NOTA DA TRADUÇÃO: ASME B.30.2 e ASME B.30.5.
Se esses fatores causarem a redução do diâmetro do cabo em 3 % do diâmetro nominal para cabos resistentes à
rotação, ou 10 % para outros cabos, os cabos devem ser descartados mesmo se não houver arames rompidos visíveis.
NOTA Os cabos novos normalmente possuem um diâmetro real maior que o diâmetro nominal.
Uma pequena deterioração pode não ser percebida através da inspeção normal, especialmente se as tensões no
cabo estiverem bem balanceadas em todas as pernas individuais. Contudo, a condição pode reduzir
significativamente a resistência do cabo, de modo que qualquer suspeita de tal deterioração interna seja verificada
pelos procedimentos de inspeção interna (ver Anexo C ou executar ensaio não destrutivo). Se tal deterioração for
confirmada, o cabo de aço deve ser descartado.
A abrasão dos arames externos das pernas externas no cabo é causada pelo atrito, sob pressão, com as ranhuras
nas polias e tambores. A condição é particularmente evidente em cabos móveis nos pontos de contato com a
polia, quando a velocidade da carga está sendo aumentada ou reduzida, manifestando-se sob a forma de
superfícies achatadas nos arames externos.
O desgaste é causado pela falta de lubrificação ou pela lubrificação incorreta, assim como pela presença de
poeira e resíduos.
Se, devido ao desgaste externo, o diâmetro real do cabo tiver sido reduzido em 7 % ou mais do diâmetro nominal,
o cabo deve ser descartado mesmo se não houver arames rompidos visíveis.
Sob certas circunstâncias geralmente associadas ao ambiente de trabalho, a elasticidade de um cabo pode ser
substancialmente reduzida, não sendo considerado seguro para o uso.
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É difícil detectar a redução da elasticidade. No caso de dúvidas, o inspetor deve consultar um especialista em
cabos. Contudo, a redução da elasticidade geralmente está associada aos seguintes fatores:
c) falta de afastamento entre os arames individuais e entre as pernas, causada pela compressão deles um
contra o outro;
e) aumento da rigidez.
Mesmo que não haja arames rompidos visíveis, o cabo se tornará nitidamente mais rígido ao manuseio e
certamente ocorrerá uma maior redução do diâmetro do que aquele devido meramente ao desgaste dos arames
individuais. Essa condição pode acarretar a falha súbita sob carregamento dinâmico, sendo motivo suficiente para
o descarte imediato.
3.5.10.1 Geral
qual a trinca se origina. Uma corrosão grave pode reduzir a elasticidade do cabo.
O afastamento dos arames devido à corrosão/perda de aço é justificativa para o descarte imediato do cabo.
Essa condição é mais difícil de detectar que a corrosão externa que freqüentemente a acompanha, mas os
seguintes indícios podem ser reconhecidos (ver Anexo D):
Nos pontos em que o cabo dobra nas polias, geralmente ocorre a redução do diâmetro. Contudo, em cabos
estáticos, às vezes ocorre um aumento no diâmetro devido ao acúmulo de ferrugem sob a camada externa
das pernas.
b) perda de afastamento entre as pernas na camada externa do cabo, freqüentemente combinada com os
arames rompidos nos vales das pernas.
Se houver qualquer suspeita de corrosão interna, recomenda-se que o cabo seja inspecionado internamente
conforme indicado no Anexo C. Essa inspeção deve ser realizada por uma pessoa qualificada.
Caso seja confirmada uma corrosão interna grave, o cabo deve ser descartado imediatamente.
3.5.11 Deformação
3.5.11.1 Geral
A destorção visível do cabo da sua torção normal é chamada de “deformação” e pode causar uma mudança da
estrutura original que resultará na distribuição desigual de tensão no cabo.
3.5.11.2 Ondulação
A ondulação é uma deformação que ocorre quando o eixo longitudinal do cabo de aço assume a forma de uma
hélice sob tensão ou não. Embora não resulte necessariamente na perda de resistência, se tal deformação for
severa, pode transmitir uma vibração causando o movimento irregular do cabo. Após o trabalho prolongado, essa
condição causará o desgaste, assim como arames rompidos.
No caso de ondulação (ver Figura 5), o cabo de aço deve ser descartado se, sob qualquer condição de carga, em
uma parte reta do cabo, fora do trecho em contato com polia ou tambor, a seguinte condição for encontrada:
d1 4d / 3
d 1 1,1d
onde
Deformação tipo “gaiola de passarinho” é um resultado da diferença de comprimento entre a alma do cabo e a
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Se, por exemplo, um cabo estiver trabalhando com um grande ângulo de desvio em uma polia ou tambor, ele
tocará primeiramente na lateral do canal da polia ou da ranhura do tambor para então deslizar para a base do
canal ou da ranhura. Esta condição destorcerá a camada externa de pernas para uma posição mais afastada da
alma, produzindo uma diferença no comprimento entre esses componentes.
Quando um cabo estiver trabalhando sobre uma polia com raio do canal inferior ao cabo, este será comprimido.
Esta redução no diâmetro ao mesmo tempo resultará em um aumento do comprimento do cabo. Como a camada
externa de pernas será comprimida e terá seu comprimento aumentado em um grau maior que a alma do cabo,
este mecanismo também produzirá uma diferença no comprimento entre esses componentes do cabo.
Nos dois casos, as polias e o tambor serão capazes de deslocar as pernas externas frouxas e resultar na diferença
de comprimentos em uma posição no sistema de polias, onde surgirá a deformação tipo “gaiola de passarinho”.
Cabos com deformação tipo “gaiola de passarinho” devem ser descartados imediatamente.
Esta característica é um tipo especial da deformação “gaiola de passarinho”, na qual o desequilíbrio do cabo é
indicado pela projeção da alma para fora (ou centro do cabo, no caso de cabo resistente à rotação) entre as
pernas externas, ou projeção para fora de uma perna externa do cabo ou da alma.
Nessa condição, certos arames ou grupos de arames se projetam para cima, no lado oposto do cabo com relação
ao canal da polia, sob a forma de olhais.
4)
NOTA DA TRADUÇÃO: Ver Figura D.1.
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Um aumento localizado do diâmetro do cabo pode ocorrer, podendo afetar um trecho relativamente longo do cabo.
A condição geralmente está associada a uma deformação da alma (em certos ambientes, uma alma de fibra pode
sofrer inchação devido ao efeito da umidade) e conseqüentemente gerando um desequilíbrio nas pernas externas,
que ficam orientadas incorretamente.
Se esta condição causar um aumento no diâmetro real do cabo de 5 % ou mais, o cabo deve ser descartado
imediatamente.
Trechos achatados do cabo que passam pela polia se deteriorarão rapidamente, mostrando arames rompidos,
e podem danificar a polia. Nesses casos o cabo deve ser descartado imediatamente.
Trechos achatados do cabo podem ficar expostos a uma corrosão acelerada, e o cabo deve estar sujeito a uma
redução de freqüência de inspeção se permanecer em operação.
3.5.11.8 Torção ou nó
Uma torção ou nó é uma deformação causada por uma laçada (loop) no cabo que foi tracionado sem permitir a
rotação em torno do seu eixo. Ocorre o desequilíbrio do comprimento do passo, causando o desgaste excessivo, e em
casos severos o cabo será deformado de tal forma que apenas uma pequena parte de sua resistência será mantida.
3.5.11.9 Dobras
Cabo com dobra severa está sujeito às situações similares de um trecho achatado e deve ser tratado como em 3.5.11.7.
Cabos de aço que foram expostos a altas temperaturas, reconhecidos externamente pela coloração apresentada,
devem ser descartados imediatamente.
O desgaste de polias com dificuldade de giro ou travadas é grande e desigual, causando a abrasão severa do
cabo. Polias de compensação ineficientes podem causar o carregamento desigual no enrolamento do cabo.
O raio no fundo do canal em todas as polias deve ser adequado ao diâmetro nominal do cabo fornecido
(ver ISO 4308-1 para mais informações). Se o raio tornar-se demasiadamente grande ou pequeno, o canal deve
ser reusinado ou a polia deve ser substituída.
Devem ser previstos meios para que os cabos sejam identificados claramente com seus registros de inspeção.
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L 2d
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a) De um rolo
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b) De uma bobina
a) De um rolo
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b) De uma bobina
c) De uma bobina
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Figura 5 — Ondulação
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Anexo A
(informativo)
1) Inspecionar a extremidade do
cabo no tambor
2) Verificar a existência de falhas
de enrolamento que causem
deformações (achatamentos)
e desgaste, que podem ser
graves nas posições de
desvio transversal
3) Verificar a existência de
arames rompidos
4) Verificar indícios de corrosão
5) Procurar deformações
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Legenda:
1 polia 2 tambor
3 carga 4 moitão
Figura A.1 — Exemplo de um sistema de cabo ilustrando trechos críticos para inspeção
e defeitos associados
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Anexo B
(informativo)
Referência do Data de instalação Detalhes do cabo (vide ISO 17893 para designação do cabo)
equipamento do cabo
de elevação
dd/mm/aa Marca comercial Sentido e
........................ do cabo tipo da
..................... Diâmetro torção
b
. Alma
b
RCNª nominal …………………..... Acabamento do
mm arame
b Direita:
AACI
Função do AACIP AF sZ zZ Z
......... Polido / Galvanizado
cabo: Data de descarte do Construção AFA AA
……………….. cabo ............... Esquerda:
dd/mm/aa zS sS S
Terminação Redução
do cabo (s): Número de arames externos rompidos de
.......................... diâmetro
………………. ................em 6d e em ............... 30d permissível:
10% ou 3%
6d 30d
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Anexo C
(informativo)
C.1 Introdução
A experiência na inspeção e no descarte de cabos de aço mostra que a deterioração interna, causada
especialmente pela corrosão e pelo processo normal de fadiga, é a principal causa de muitas falhas em cabos.
A inspeção externa normal pode não revelar a extensão da deterioração interna, até mesmo quando o cabo está
prestes a se romper.
É recomendado que a inspeção interna seja sempre realizada por uma pessoa qualificadada5).
Todos os tipos de cabos de aço podem ser abertos suficientemente, de modo a permitir a avaliação de sua
condição interna. Esse procedimento é difícil no caso de cabos maiores. No entanto, a maioria dos cabos
instalados em equipamentos de elevação de carga pode ser examinada internamente, contanto que estejam a
uma tensão igual a zero.
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A inspeção visual do cabo de aço, como recomendado neste Anexo, somente pode ser realizada em trechos
limitados do cabo; recomenda-se considerar a realização de inspeção em todo o comprimento utilizando ensaio
não-destrutivo aprovado.
C.2 Procedimento
Aplicar uma força às garras no sentido oposto à torção do cabo. As pernas externas se separarão e se afastarão
da alma.
Recomenda-se tomar cuidado durante o processo de abertura para garantir o não escorregamento das garras na
superfície do cabo. Convém que as pernas não sejam deslocadas excessivamente.
Quando o cabo de aço se abrir ligeiramente, uma pequena vareta, tal como uma chave de fenda, pode ser usada
para remover graxa ou detritos que possam prejudicar a observação da parte interna do cabo.
Observar o seguinte:
b) o grau de corrosão;
5) NOTA DA TRADUÇÃO: Pessoa qualificada – pessoa designada, devidamente treinada e qualificada, com base em
conhecimentos e experiência prática, e com as instruções necessárias para possibilitar a realização dos ensaios
e inspeções exigidos (Ver ISO 7593).
Após a inspeção, aplicar graxa ou óleo na parte aberta e rodar as garras com força moderada para garantir o
posicionamento correto das pernas em torno da alma. Remover as garras e lubrificar a superfície do cabo.
No caso de cabos de aço que são enrolados em um tambor ou passam sobre polias ou roletes, recomenda-se que
sejam examinados os trechos do cabo que passam pelo canal da polia quando o equipamento de movimentação
está sob carga. Convém que sejam examinados os trechos do cabo onde as forças de choque se concentram (por
exemplo, perto do tambor e das polias), bem como naqueles expostos ao tempo durante períodos longos.
Recomenda-se dar atenção à área do cabo junto aos terminais. Isto é particularmente importante no caso de
cabos fixos, como estais ou pendentes.
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Anexo D
(informativo)
A Tabela D.1 mostra os defeitos que podem ocorrer e o correspondente critério de descarte. As Figuras D.1 a D.20
mostram um exemplo típico de cada defeito.
6)
NOTA DA TRADUÇÃO: No sentido do cabo.
7)
NOTA DA TRADUÇÃO: No sentido contrário ao da torção do cabo.
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8)
NOTA DA TRADUÇÃO: No sentido da torção do cabo.
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9)
NOTA DA TRADUÇÃO: No sentido contrário ao da torção do cabo.
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Figura D.18 — Nó
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Anexo E
(infomativo)
RCN.01 RCN.02
Construção: 6 x 19M + AA Construção: 6 x 25F + AACI
RCN.04 RCN.04
Construção: 6 x 25TS + AACI Construção: 6 x 36WS + AACI
RCN.04 RCN.09
RCN.11 RCN.10
Construção: 8 x 19S + AACI Construção: 8 x25F + AACI
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RCN.04 RCN.06
RCN.04 RCN.09
10)
NOTA DA TRADUÇÃO: AACIP – alma de aço de cabo independente paralelo.
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Construção: 4 x K26WS
RCN.22
Construção: 6 xK26WS +AACI Construção: 6 x K36WS + AACI
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RCN.06 RCN.09
RCN.09 RCN.23
Construção: 4 x 29F
RCN.21
Construção: K3 x 40 Construção: K4 x 40
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RCN.22 RCN.22
Construção: K3 x 48 Construção: K4 x 48
RCN.22 RCN.22
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RCN.23 RCN.23
RCN.23 RCN.23
RCN.23 RCN.23
RCN.23
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11)
NOTA DA TRADUÇÃO: KAA - Alma de aço compactada.
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Bibliografia
[1] ISO 4301-1, Cranes and lifting appliances – Classification – Part 1: General
[3] ISO 4308-1, Cranes and lifting appliances – Selection of wire ropes – Part 1: General
[4] ISO 4308-2, Cranes and lifting appliances – Selection of wire ropes – Part 2: Mobile cranes - Coefficient of
utilization
[5] ISO 17893, Steel wire ropes – Vocabulary, designation and classification
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