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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA IEC
60079-35-2
Primeira edição
11.06.2013

Válida a partir de
11.07.2013

Atmosferas explosivas
Parte 35-2: Lanternas para capacetes para
utilização em minas sujeitas a grisu —
Desempenho e outros requisitos relacionados
à segurança
Explosive atmospheres
Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC - LINK - 07.272.636/0001-31

Part 35-2: Caplights for use in mines susceptible to firedamp — Performance


and other safety-related matters

ICS 29.260.20 ISBN 978-85-07-04268-6

Número de referência
ABNT NBR IEC 60079-35-2:2013
9 páginas

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Sumário Página

Prefácio Nacional ................................................................................................................................v


1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Iluminação de saída ...........................................................................................................1
4.1 Fonte de luz ........................................................................................................................1
4.2 Suporte da fonte de luz......................................................................................................2
4.3 Intensidade luminosa e iluminância .................................................................................2
4.4 Fonte de luz auxiliar ...........................................................................................................2
4.5 Foco .....................................................................................................................................2
4.6 Cromaticidade ....................................................................................................................2
5 Confiabilidade.....................................................................................................................3
5.1 Vida da lâmpada .................................................................................................................3
5.2 Vida da bateria (ciclos de carga/descarga) ......................................................................3
5.3 Período útil de trabalho da lanterna para capacete ........................................................3
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5.4 Durabilidade........................................................................................................................3
5.4.1 Dispositivos de fixação e conectores ..............................................................................3
5.4.2 Resistência à abrasão........................................................................................................3
5.4.3 Operacionalidade após ensaios mecânicos ....................................................................4
6 Ergonomia ...........................................................................................................................4
6.1 Massa ..................................................................................................................................4
6.2 Facilidade de operação ......................................................................................................4
6.3 Manutenabilidade ...............................................................................................................4
6.4 Segurança da lanterna para capacete ..............................................................................4
7 Ensaios de tipo – Iluminamento durante o período útil de trabalho .............................4
8 Instruções ...........................................................................................................................5
9 Marcação .............................................................................................................................6

Anexos
Anexo A (informativo) Exemplos de instruções do fabricante sobre ensaios de rotina a serem
realizados pelo usuário .....................................................................................................7
A.1 Requisitos preparatórios ...................................................................................................7
A.2 Procedimento de avaliação ...............................................................................................7
A.3 Critérios de aceitação ........................................................................................................8
A.4 Exemplo de relatório de ensaio ........................................................................................8

Figura
Figura A.1 – Desenho esquemático de uma esfera fotométrica típica ...........................................8

Tabela
Tabela A.1 – Tabulação dos ensaios ..................................................................................................9

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Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR IEC 60079-35-2 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03),
pela Comissão de Estudo de Requisitos gerais de equipamentos “Ex”, equipamentos com invólucros
à prova de explosão (Ex “d”), imersão em areia (Ex “q”), imersão em óleo (Ex “o”), encapsulamento
em resina (Ex “m”), equipamentos elétricos com nível de proteção de equipamento (EPL)
Ga e luminárias para capacetes para minas sujeitas a grisu (CE-03:031.02). O Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 29.10.2012 a 27.11.2012, com o número
de Projeto 03:031.02-009/2.
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Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação,


à IEC 60079-35-2:2011(Ed. 1.0), que foi elaborada pelo Technical Committee Equipment for Explosive
Atmosphere (IEC/TC 31), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.
Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 62013-2:2009.
A revisão geral e a atualização da ABNT NBR IEC 62013-2 foi necessária devido ao advento
de novas tecnologias relacionadas com o projeto de lanternas para capacetes para utilização
em minas sujeitas a grisu, em particular aquelas relacionadas com fontes de luz com diodos emissores
de luz (LED). É desejado que exista uma grande relação entre a Parte 35-1 (Construção) e esta
Parte 35-2 (Desempenho) da série ABNT NBR IEC 60079, pela atualização da referência no Escopo
da Parte 1, passando de uma “NOTA” para um requisito.
A aplicação desta Norma não dispensa o respeito aos regulamentos de órgãos públicos que
os equipamentos, os serviços e as instalações devem satisfazer. Como exemplos de regulamentos
de órgãos públicos, podem ser citadas as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho
e Emprego e as Portarias Ministeriais elaboradas pelo Inmetro contendo os Requisitos de Avaliação
da Conformidade (RAC) para equipamentos elétricos para atmosferas explosivas, nas condições
de gases e vapores inflamáveis e poeiras combustíveis.
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This part of ABNT NBR IEC 60079-35 details those performance and other safety features
of caplights, including those with a point of connection for another equipment, not covered
in ABNT NBR IEC 60079-35-1, but which are important for the safety and working conditions
of the user. It may also be applied to caplights for use in mines not likely to be endangered by firedamp.
NOTE When this part of the standard is used as a “stand-alone” document for non-gassy mines,
any relevant constructional requirements should be the subject of agreement between the supplier
and the user and, where possible, be as described in ABNT NBR IEC 60079-35-1.

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Atmosferas explosivas
Parte 35-2: Lanternas para capacetes para utilização em minas sujeitas
a grisu — Desempenho e outros requisitos relacionados à segurança

1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR IEC 60079-35 detalha as características de desempenho e outras
características de segurança de lanternas para capacetes, incluindo aquelas com um ponto de conexão
para outros equipamentos, não cobertos na ABNT NBR IEC 60079-35-1, mas que são importantes
para a segurança e condições de trabalho do usuário. Esta Norma pode também ser aplicada
a lanternas para capacetes não passíveis de serem expostas ao risco pelo grisu.
NOTA Quando esta parte da Norma for utilizada como documento “único” para minas que não contenham
gases, é recomendado que qualquer requisito construtivo aplicável seja sujeito a um acordo entre o fornecedor
e o usuário, e, quando possível, estar conforme descrito na ABNT NBR IEC 60079-35-1.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
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referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo qualquer emenda).

ABNT NBR NM IEC 60983, Lâmpadas miniaturas

ABNT NBR IEC 60079-35-1, Atmosferas explosivas – Parte 35-1: Lanternas para capacetes para
utilização em minas sujeitas a grisu – Requisitos gerais – Construção e ensaios em relação ao risco
de explosão

ABNT NBR ISO 80000-1, Grandezas e unidades – Parte 1: Generalidades

IEC 60050(845), International Electrotechnical Vocabulary (IEV) – Chapter 845: Lighting

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se as definições da ABNT NBR ISO 80000-1 e IEC 60050(845)
e a seguinte:

3.1
período útil de trabalho

período, em horas, definido pelo fabricante, levando em consideração a corrente consumida pela fonte
de luz principal e, se apropriado, a corrente média consumida por quaisquer acessórios durante este
período, durante o qual a fonte de luz principal da lanterna para capacete pode ser continuamente
utilizada e estar de acordo com os requisitos de intensidade luminosa mínima requeridos nesta Norma

4 Iluminação de saída
4.1 Fonte de luz
4.1.1 Cada lanterna deve possuir pelo menos duas fontes de luz, sendo que pelo menos
uma delas deve ser a fonte principal de luz e atender aos requisitos desta parte

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da ABNT NBR IEC 60079-35. Alternativamente, uma fonte de luz única pode ser utilizada, se esta for
do tipo que não possui filamento e se possuir um tempo de vida útil definido em 5.1.

4.1.2 Quando uma lanterna para capacete for montada com duas lâmpadas ou filamentos, cada uma
sendo capaz de ser a fonte de luz principal, o fabricante deve indicar qual delas deve ser a fonte de luz
principal e qual deve ser a fonte de luz auxiliar; caso contrário, ambas as fontes de luz devem atender
aos requisitos da fonte de luz principal.

4.1.3 Lâmpadas com filamentos para as fontes de luz principal e auxiliar devem estar
de acordo com a ABNT NBR NM IEC 60983. Quando os dados pertinentes não forem apresentados
na ABNT NBR NM IEC 60983, um dado equivalente deve ser fornecido pelo fabricante da lanterna
para capacete.

4.2 Suporte da fonte de luz

O suporte para a fonte de luz principal deve ser capaz de fixá-la e mantê-la de forma segura,
em uma posição focada com relação ao perfil do refletor, de acordo com 4.5.

4.3 Intensidade luminosa e iluminância

O feixe principal de luz de uma lanterna para capacete, montado em seu capacete pretendido,
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em sua orientação normal de operação, deve apontar 10° ± 5° para baixo, a partir da horizontal.

NOTA Uma declaração do fabricante da lanterna para capacete informando a conformidade com
os requisitos é aceitável, e não precisa ser verificado se a certificação é solicitada.

Ao final do período útil de trabalho, a intensidade luminosa da fonte de luz principal em uma lanterna
totalmente montada no capacete pretendido em sua orientação normal deve estender um cone com
um mínimo de 1 cd (1 lux a 1 m). Este cone não pode ser menor que 30° para cima do feixe de luz
principal, 60° para baixo do feixe de luz principal e 60° para cada lado. Isto pode ser calculado a partir
dos dados do fabricante ou ensaiado de acordo com a Seção 7. A máxima iluminação não pode ser
menor que 1 500 cd (1 500 lux a 1 m).

4.4 Fonte de luz auxiliar

A fonte de luz auxiliar é basicamente destinada para utilização de emergência, se a fonte de luz
principal falhar, e é excluída dos ensaios de tipo da Seção 7.

4.5 Foco

A fonte de luz principal deve ser focada, ou deve ser capaz de ser focada, de forma que o padrão
de iluminação não seja prejudicado por distorção.

4.6 Cromaticidade

Para fontes de luz sem filamentos, a temperatura correlata de cor (CCT – Colour Correlated Temperature)
deve ser superior a 5 000 K e o índice de reprodução de cor (CRI – Colour Rendering Index) deve
ser maior que 70, a menos que valores alternativos sejam especificados pelo fabricante da lanterna
para capacete e incluídos nas instruções para os usuários.

NOTA Os valores de CCT e CRI fornecidos pelo fabricante da lanterna para capacete não necessitam
ser verificados se uma certificação for exigida.

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5 Confiabilidade
5.1 Vida da lâmpada

A vida útil das fontes de luz da lanterna para capacetes montadas com duas fontes de luz de filamentos
deve estar em conformidade com os requsitos de lâmpadas para lanternas para capacetes de mineiros
da ABNT NBR NM IEC 60983. Se o fabricante da lâmpada fornecer dados mostrando tais resultados,
isto pode ser aceito sem ensaios adicionais. A vida mínima não pode ser menor do que 200 h para
a fonte principal e 50 h para a fonte auxiliar.

A vida útil das fontes de luz da lanterna para capacetes montadas com duas fontes de luz sem
filamentos não pode ser menor que 200 h para a fonte principal e de 50 h para a fonte auxiliar, quando
ensaiada na temperatura de operação de ambiente máxima e tensão nominal da bateria.

Para lanternas para capacetes com duas fontes de luz, após 200 h, a intensidade luminosa da fonte
de luz principal deve atender aos requisitos de 4.3.

A vida da fonte de luz única tipo sem filamento não pode ser menor que 5 000 h quando determinada
por ensaio de todo o conjunto capacete e lanterna ou utilizando dados da vida útil do fabricante,
temperatura de junção, máxima temperatura de operação ambiente, tensão nominal da bateria
e cálculos apropriados baseados em todo o conjunto capacete e lanterna. O resultado da intensidade
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luminosa após 5 000 h da fonte deve atender aos requisitos de 4.3.

5.2 Vida da bateria (ciclos de carga/descarga)

Não é possível especificar um tempo de vida útil cíclico da bateria devido à multiplicidade dos tipos
de baterias, regimes de recarga e condições de utilização.

O fabricante deve elaborar instruções para o usuário sobre o tempo de recarga e verificações de rotina
que sejam necessárias para assegurar que a bateria é capaz de executar suas tarefas designadas
durante o período de trabalho. Ver Seção 8 e Anexo A.

NOTA A seleção do equipamento de carga da bateria depende do tempo disponível entre os períodos
sucessivos de trabalho. Quando o tempo de recarga é insuficiente para uma recarga total da bateria, pode
ser necessário que o fabricante alerte o usuário para a utilização de luminárias para capacetes adicionais.

5.3 Período útil de trabalho da lanterna para capacete

O fabricante deve declarar o período útil de trabalho da lanterna para capacate quando nova, levando
em consideração a corrente consumida pela fonte principal de luz, se apropriado, a corrente consumida
média por qualquer acessório durante aquele período. Os requisitos de ensaio são dados na Seção 7.

5.4 Durabilidade

5.4.1 Dispositivos de fixação e conectores

Dispositivos de fixação e conectores devem ser projetados de forma que não se soltem
em utilização normal.

5.4.2 Resistência à abrasão

A lanterna para capacete deve ser construída de materiais que sejam resistentes à abrasão
em condições normais de utilização.

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5.4.3 Operacionalidade após ensaios mecânicos

Após a conclusão dos ensaios de queda da ABNT NBR IEC 60079-35-1, pelo menos uma fonte
de luz deve ainda estar operando, e não pode haver vazamento de eletrólito.

6 Ergonomia
6.1 Massa

A menos que tenha sido acordado de outra forma entre o fabricante e o usuário, a massa da bateria
e seu invólucro não podem exceder 2 750 g e a massa total do conjunto montado da lanterna para
capacete não pode exceder 3 250 g.

A menos que tenha sido acordado de outra forma entre o fabricante e o usuário, a massa somente
da lanterna do capacete (lanterna de capacete com uma bateria integrada) não pode exceder 250 g.
A massa máxima recomendada somente da lanterna do capacete é 185 g.

6.2 Facilidade de operação

O interruptor deve ser facilmente acessível para o usuário com a lanterna para capacete em posição
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de utilização normal. O interruptor deve ser do tipo de ação positiva.

NOTA Recomenda-se que o interruptor seja operado mesmo com a utilização de luvas de proteção.

6.3 Manutenabilidade

A lanterna para capacete deve ser construída de tal forma que as partes substituíveis pelo usuário
sejam facilmente acessíveis após a operação ou remoção de qualquer dispositivo de fixação especial.

Se requerido pelo projeto da bateria, meios devem ser fornecidos para possibilitar o enchimento inicial,
posteriores reposições do nível e substituição do eletrólito.

6.4 Segurança da lanterna para capacete

Para lanterna contida inteiramente no capacete, um tirante que possa prontamente fixar a lanterna
no corpo do capacete deve ser fornecido.

NOTA Recomenda-se que este tirante seja durável, leve e forte, e também que seja projetado
para minimizar o risco do tirante ficar preso na infraestrutura da mina e equipamento.

Onde lanternas para capacetes são destinadas apenas para a utilização em capacete que possua
restrições (tirante de queixo), este requisito não se aplica.

7 Ensaios de tipo – Iluminamento durante o período útil de trabalho


Os seguintes ensaios devem ser realizados em uma sala escura ou invólucro onde qualquer
luz refletida não possa influenciar os resultados, em uma temperatura de (23 ± 2) °C.

Verificar se a lanterna para capacete possui uma bateria totalmente carregada.

NOTA 1 Pode ser necessário recarregar a bateria várias vezes para atingir a sua capacidade total.

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Ligar a fonte de luz principal e, se apropriado, qualquer dispositivo adicional para simular a corrente
de carga total declarada pelo fabricante.

Permitir que a luminária para capacete opere pelo período útil de trabalho.

Registrar a tensão da bateria.

NOTA 2 Se um dispositivo ativo que afete a corrente de saída da bateria estiver presente, por exemplo,
uma fonte chaveada, a tensão tem que ser medida na entrada deste dispositivo.

Desconectar a lanterna e o cabo da bateria e conectá-los a uma fonte de corrente contínua com
um ripple residual não maior que 3 mV e capaz de manter a tensão dentro de ± 0,01 V durante todo
o período de ensaio.

Ajustar a fonte de alimentação a uma tensão medida no final do período útil de trabalho. Focar a fonte
de luz principal da lanterna.

Posicionar a lanterna de forma que a tampa de proteção fique 1 000 mm ± 5 mm distante de uma
fotocélula calibrada.

Mover a lanterna ou a fotocélula através dos ângulos especificados em 4.3, mantendo a distância
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especificada acima. Registrar a leitura da fotocélula a intervalos de 5°, ou em uma tela retangular
especificada que forneça os mesmos resultados. O iluminamento deve atender aos requisitos de 4.3.

8 Instruções
O fabricante deve elaborar manuais detalhados de instalação, operação, manutenção e reparos
que incluam pelo menos as seguintes informações:

a) informações sobre a utilização segura da lanterna para capacete;

b) período útil de trabalho da lanterna para capacete;

c) mínimo iluminamento no final do período útil de trabalho, nos ângulos definidos em 4.3;

d) mínimo iluminamento no final do período útil de trabalho, no ponto de iluminamento máximo;

e) tipos permitidos de fontes de luz;

f) verificações periódicas pelo usuário para assegurar utilização segura contínua, manutenção
e desempenho de iluminamento (ver Anexo A);

g) lista das partes que podem ser substituídas pelo usuário;

h) lista de ferramentas especiais.

i) quaisquer instruções especiais requeridas para o descarte das baterias e quaisquer outros
componentes aplicáveis;

j) a temperatura correlata de cor (CCT) e o índice de reprodução de cor (CRI) para fontes de luz
sem filamentos que não atendam aos requisitos de 4.6.

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9 Marcação
Lanternas para capacete que atendam aos requisitos desta parte da ABNT NBR IEC 60079-35 devem
ser marcadas com as seguintes informações:

a) nome ou marca registrada do fabricante da lanterna para capacete;

b) identificação do tipo ou modelo do fabricante;

c) número desta Norma (ABNT NBR IEC 60079-35-2)

d) sobre o invólucro da bateria ou dos acumuladores, a data ou código para indicar o mês e o ano
de fabricação.

NOTA Quando a lanterna para capacete atender também aos requisitos da ABNT NBR IEC 60079-35-1,
não é necessário repetir as marcações requeridas na ABNT NBR IEC 60079-35-1 que possam estar
duplicadas pelos requisitos de marcação da ABNT NBR IEC 60079-35-2.
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Anexo A
(informativo)
Exemplos de instruções do fabricante sobre ensaios de rotina a serem
realizados pelo usuário

NOTA Onde requisitos nacionais ou locais se aplicam, estes necessitam ter precedência sobre
os seguintes.

A.1 Requisitos preparatórios


a) selecionar uma amostra representativa de lanterna para capacete totalmente carregada
da bancada de carga, de forma que, durante um período não superior a quatro meses, todas
as lanternas de capacetes sejam ensaiadas;

b) registrar a identificação ou números de série da lanterna para capacete;

c) examinar visualmente as lanternas para capacete para identificar defeitos que possam prejudicar
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o desempenho ou segurança;

d) reparar qualquer parte danificada encontrada ou remover a lanterna para capacete do serviço;

e) limpar as lanternas para capacete de acordo com as instruções do fabricante;

f) ligar a fonte de luz principal por um período de tempo igual à duração do turno de serviço, incluindo
qualquer tempo necessário para percurso no interior da mina. Se a lanterna para capacete
for destinada para ser utilizada com qualquer acessório, a corrente de carga adicional necessita
ser levada em consideração quando da realização dos ensaios.

A.2 Procedimento de avaliação


a) Exemplo 1

Posicionar uma lanterna para capacete a 1 000 mm ± 5 mm distante de uma fotocélula calibrada
adequada. Encontrar a posição do maior valor medido de iluminamento, dentro de um círculo
de diâmetro de 100 mm ± 2 mm sobre um plano paralelo ao da tampa de proteção da lanterna,
e registrar o valor em lux (Emáx).

NOTA Se o ensaio não for realizado em uma sala escura ou se a fotocélula não for protegida contra
luz ambiente externa, então é recomendável que a medição seja primeiramente realizada a partir
do ponto desta luz externa antes do ensaio e o seu valor seja subtraído do resultado do ensaio.

b) Exemplo 2

Posicionar uma lanterna para capacete na janela de uma esfera fotométrica completa, possuindo
as dimensões apresentadas na Figura A.1.

Medir o fluxo luminoso em lumens.

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Dimensões em milímetros

30° ± 1 % 30° ± 1 %
2

1
A

15 ± 0,5
3

∅220 ± 2

28 ± 0,5
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Legenda

1 Abertura para a lanterna para capacete


2 Fotocélula
3 Defletor
A Amplificador do defletor (vista do sentido da seta)

Figura A.1 – Desenho esquemático de uma esfera fotométrica típica

A.3 Critérios de aceitação


a) Exemplo 1

O máximo iluminamento a 1 m não pode ser menor do que 1 500 lx.

b) Exemplo 2

O fluxo luminoso não pode ser menor que 10 lm.

Se a lanterna para capacete falhar no atendimento do critério de aceitação, é recomendado que ações
corretivas sejam realizadas antes da sua recolocação em serviço.

A.4 Exemplo de relatório de ensaio


É recomendado que o relatório de ensaio inclua no mínimo as seguintes informações:

a) nome da mina;

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b) departamento de ensaio;

c) nome do responsável pelo ensaio;

d) localização do depósito da lanterna;

e) quantidade de lanterna para capacete no depósito;

f) quantidade de lanternas para capacete verificadas;

g) fabricantes e tipos de lanternas para capacetes;

h) requisito de iluminamento mínimo de saída;

i) quantidade de lanternas para capacetes que não atenderam aos requisitos;

j) data do ensaio;

k) nome e assinatura do responsável pelo ensaio.

Tabela A.1 – Tabulação dos ensaios


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Número da lanterna
Resultado Falha Ação corretiva Observações
para capacete

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