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BRASILEIRA IEC
60601-2-2
Segunda edição
02.12.2013
Válida a partir de
01.01.2015
Equipamento eletromédico
Exemplar para uso exclusivo - ENG. EDELSON MARTINS - 057.145.718-51 RNP:2606698215 (Pedido 718658 Impresso: 29/07/2019)
Número de referência
ABNT NBR IEC 60601-2-2:2013
80 páginas
© IEC 2009
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT, único representante da ISO no território brasileiro.
© ABNT 2013
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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Sumário Página
Figuras
Figura 201.101 – Símbolo utilizado em um circuito do PACIENTE COM REFERENCIAL
NO TERRA ...........................................................................................................................8
Figura 201.102 – Símbolo utilizado em um CIRCUITO DO PACIENTE ISOLADO CONTRA AF ...8
Figura 201.103 – Circuito adequado para ensaios de conformidade em 201.8.4.101 .................14
Figura 201.104 – Medições da CORRENTE DE FUGA DE AF com um ELETRODO NEUTRO
referenciado ao terra e carga entre eletrodos ...............................................................17
Figura 201.105 – Medições da CORRENTE DE FUGA DE AF com o ELETRODO NEUTRO
referenciado ao terra e carga entre o ELETRODO ATIVO e o terra .............................18
Figura 201.106 – Medições da CORRENTE DE FUGA DE AF com o ELETRODO NEUTRO
isolado do terra em ALTA FREQUÊNCIA........................................................................19
Figura 201.107 – Medições da CORRENTE DE FUGA DE AF a partir de um ELETRODO
BIPOLAR ...........................................................................................................................21
Figura 201.108 – Aparato de ensaio para ancoragens de cabos dos ACESSÓRIOS ATIVOS ....28
Figura 201.109 – Medições de potência de saída – saídas MONOPOLARES .............................33
Figura 201.110 – Medições de potência de saída – saídas BIPOLARES .....................................34
Figura 201.111 – Método de ensaio por feedback de uma saída ativa para outra durante
a ativação simultânea ......................................................................................................38
Tabelas
Tabela 201.101 – Cores das luzes indicadoras e seu significado
para EQUIPAMENTOS CIRÚRGICOS DE AF ...................................................................9
Tabela 201.102 – Potências de saída máximas nas CONDIÇÕES ANORMAIS
SOB UMA SÓ FALHA .......................................................................................................37
Tabela 201.103 – Correntes de ensaio por faixa de peso ..............................................................41
Tabela AA.1 – Resumo das correntes e durações medidas em 25 procedimentos TUR ............65
Tabela AA.2 – Resumo das correntes e durações medidas
para procedimentos cirúrgicos gerais ...........................................................................66
Tabela BB.1 – Emissões de pior caso do tipo fenda de faiscamento nos EQUIPAMENTOS
CIRÚRGICOS DE AF ........................................................................................................76
Tabela BB.2 – Emissões de pior caso do tipo não fenda de faiscamento nos EQUIPAMENTOS
CIRÚRGICOS DE AF ........................................................................................................77
Prefácio Nacional
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
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Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC 60601-2-2:2009,
que foi elaborada pelo Technical Committee Electrical Equipment in Medical Practice (IEC/TC 62),
Subcommittee Electromedical Equipment (SC 62 D), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR IEC 60601-2-2:2001), a qual
foi tecnicamente revisada.
As revisões desta edição incluem a linguagem nova para o precondicionamento de acessórios antes
do ensaio de isolamento, refinando os requisitos para os ensaios de compatibilidade eletromagnética
e corrigindo algumas das equações utilizadas na derivação do ensaio térmico para ELETRODOS
NEUTROS.
— O material informativo que aparecer fora das tabelas, como notas, exemplos e referências: em tipo de tama-
nho menor. O texto normativo de tabelas também terá um tipo de tamanho menor.
— “seção” significa uma das 17 divisões numeradas do sumário, incluindo todas as subdivisões
(por exemplo, a Seção 7 inclui as subseções 7.1, 7.2 etc.);
— “subseção” significa uma subdivisão numerada de uma seção (por exemplo, 7.1, 7.2 e 7.2.1 são
todas subseções da Seção 7).
As referências às seções desta Norma são precedidas pelo termo “Seção” seguido pelo número da
seção. As referências às subseções desta Norma Particular são feitas apenas através de números.
Nesta Norma a conjunção “ou” é utilizada como um “ou inclusivo”, de forma que uma afirmação será
verdadeira se qualquer combinação das condições for verdadeira.
As formas verbais utilizadas nesta Norma estão em conformidade com a utilização descrita no Anexo G
da Diretiva ABNT, Parte 2. Para os objetivos desta Norma, o verbo auxiliar:
— “deve” significa que a conformidade com um requisito ou um ensaio é mandatória para a confor-
midade com esta Norma;
— “convém” significa que a conformidade com um requisito ou um ensaio é recomendada, mas não
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— “pode” é utilizado para descrever uma forma permitida para atingir a conformidade com um
requisito ou ensaio.
Uma lista de todas as partes da série IEC 60601, publicadas sob o título geral Equipamentos Eletro-
médicos (Medical electrical equipment), pode ser encontrada na página da IEC na internet.
201.1.1 * Scope
Replacement:
This Standard applies to the BASIC SAFETY and ESSENTIAL PERFORMANCE of HF SURGICAL
EQUIPMENT as defined in 201.3.222.
HF SURGICAL EQUIPMENT having a RATED OUTPUT POWER not exceeding 50 W (for example
for micro-COAGULATION, or for use in dentistry or ophthalmology) is exempt from certain of the
requirements of this particular standard. These exemptions are indicated in the relevant requirements.
201.1.2 Object
Replacement:
The object of this particular standard is to establish particular BASIC SAFETY and ESSENTIAL
PERFORMANCE requirements for HF SURGICAL EQUIPMENT as defined in 201.3.222.
1 The general standard is IEC 60601-1:2005, Medical electrical equipment – Part 1: General requirements for
basic safety and essential performance.
Addition:
This particular standard refers to those applicable collateral standards that are listed in Clause 2 of the
general standard and Clause 2 of this particular standard.
IEC 60601-1-2 and IEC 60601-1-8 apply as modified in Clauses 202 and 208 respectively. IEC 60601-1-3,
IEC 60601-1-10 and IEC 60601-1-11 2 do not apply. All other published collateral standards in the IEC 60601-
1 series apply as published.
Replacement:
In the IEC 60601 series, particular standards may modify, replace or delete requirements contained in
the general standard and collateral standards as appropriate for the particular ME EQUIPMENT under
consideration, and may add other BASIC SAFETY and ESSENTIAL PERFORMANCE requirements.
For brevity, IEC 60601-1 is referred to in this particular standard as the general standard. Collateral
standards are referred to by their document number.
The numbering of clauses and subclauses of this particular standard corresponds to that of the general
standard with the prefix “201” (e.g. 201.1 in this standard addresses the content of Clause 1 of the
general standard) or applicable collateral standard with the prefix “20x” where x is the final digit(s) of the
collateral standard document number (e.g. 202.4 in this particular standard addresses the content of
Clause 4 of the 60601-1-2 collateral standard, 203.4 in this particular standard addresses the content
of Clause 4 of the 60601-1-3 collateral standard, etc.). The changes to the text of the general standard
are specified by the use of the following words:
“Replacement” means that the clause or subclause of the general standard or applicable collateral
standard is replaced completely by the text of this particular standard.
“Addition” means that the text of this particular standard is additional to the requirements of the general
standard or applicable collateral standard.
“Amendment” means that the clause or subclause of the general standard or applicable collateral
standard is amended as indicated by the text of this particular standard.
Subclauses, figures or tables which are additional to those of the general standard are numbered starting
from 201.101. However, due to the fact that definitions in the general standard are numbered 3.1 through
3.139, additional definitions in this standard are numbered beginning from 201.3.201. Additional annexes
are lettered AA, BB, etc., and additional items aa), bb), etc.
Subclauses or figures which are additional to those of a collateral standard are numbered starting from
20x, where “x” is the number of the collateral standard, e.g. 202 for IEC 60601 1 2, 203 for IEC 60601-1-3,
etc.
2 IEC 60601-1-11, Medical electrical equipment – Part 1-11: General requirements for basic safety and essential
performance – Collateral Standard: Requirements for medical electrical equipment and medical electrical systems
used in the home healthcare environment (in preparation).
The term “this standard” is used to make reference to the general standard, any applicable collateral
standards and this particular standard taken together.
Where there is no corresponding clause or subclause in this particular standard, the clause or subclause
of the general standard or applicable collateral standard, although possibly not relevant, applies without
modification; where it is intended that any part of the general standard or applicable collateral standard,
although possibly relevant, is not to be applied, a statement to that effect is given in this particular
standard.
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Introdução
Os requisitos desta Norma são considerados os mínimos a serem seguidos, de forma a fornecer um
nível prático de segurança durante a operação de equipamentos cirúrgicos de alta frequência.
Esta Norma Particular emenda e suplementa a ABNT NBR IEC 60601-1 (segunda edição, 2010):
Equipamento eletromédico – Parte 1: Requisitos gerais para segurança básica e desempenho
essencial, a partir daqui referenciada como a Norma Geral (ver 201.1.4).
Uma seção “Diretrizes e justificativas particulares”, oferecendo algumas notas explicativas a respeito
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dos requisitos mais importantes, quando apropriado, está incluída no anexo AA.
Seções ou subseções para as quais houver notas explicativas no Anexo AA estão marcadas com um
asterisco (*).
Considera-se que a compreensão das razões para estes requisitos não apenas facilitará a aplicação
correta de uma norma, mas também, a seu devido tempo, tornará mais rápidas quaisquer revisões
necessárias por causa de mudanças na prática médica ou pelo desenvolvimento da tecnologia.
Entretanto, este anexo não faz parte dos requisitos desta Norma.
Equipamento eletromédico
Parte 2-2: Requisitos particulares para a segurança básica e desempenho
essencial de equipamentos cirúrgicos de alta frequência e acessórios
cirúrgicos de alta frequência
201.1.1 * Escopo
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Substituição:
201.1.2 Objetivo
Substituição:
O objetivo desta Norma Particular é estabelecer requisitos particulares para segurança BÁSICA E
DESEMPENHO ESSENCIAL DE EQUIPAMENTOS CIRÚRGICOS DE AF, da forma definida em 201.3.222.
Adição:
Esta Norma Particular se refere àquelas normas colaterais aplicáveis que estão listadas na Seção 2
da Norma Geral e na Seção 2 desta Norma Particular.
A ABNT NBR IEC 60601-1-2 e a ABNT NBR IEC 60601-1-8 são aplicáveis com as modificações das
Seções 202 e 208, respectivamente. A ABNT NBR IEC 60601-1-3, a ABNT NBR IEC 60601-1-10 e a
ABNT NBR IEC 60601-1-11 não são aplicáveis. Todas as outras normas colaterais publicadas na série
IEC 60601-1 são aplicáveis da forma em que estão publicadas.
Substituição:
Na série ABNT NBR IEC 60601, as normas particulares podem modificar, substituir ou cancelar as
requisitos contidos na norma geral e nas normas colaterais, conforme apropriado, para o equipamento
em em particular considerado, e podem acrescentar outras requisitos para SEGURANÇA BÁSICA E
DESEMPENHO ESSENCIAL .
1 A norma geral é a ABNT NBR IEC 60601-1:2010, Equipamento Eletromédico – Parte 1: Requisitos gerais
para segurança básica e desempenho essencial.
Para abreviar, a ABNT NBR IEC 60601-1 é referida nesta Norma particular como a Norma Geral.
Normas colaterais são referidas pelo seu número de documento.
A numeração das seções e subseções desta Norma Particular corresponde à da norma geral com
o prefixo “201” (por exemplo, 201.1 nesta Norma aborda o conteúdo da Seção 1 da norma geral)
ou da norma colateral aplicável com o prefixo “20x”, onde x representa o(s) dígito(s) final(is) do número
do documento da norma colateral (por exemplo, 202.4 nesta Norma Particular aborda o conteúdo
da Seção 4 da norma colateral 60601-1-2, 203.4 nesta Norma Particular aborda o conteúdo da Seção
4 da norma colateral 60601-1-3 etc.). As mudanças no texto da Norma Geral são especificadas pela
utilização das seguintes palavras:
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“Substituição” significa que a seção ou subseção da Norma Geral ou da norma colateral aplicável foi
completamente substituída pelo texto desta Norma Particular.
“Adição” significa que o texto desta Norma Particular é adicional aos requisitos da Norma Geral ou da
norma colateral aplicável.
“Emenda” significa que a seção ou subseção da Norma Geral ou da norma colateral aplicável foi
alterada da forma indicada pelo texto desta Norma Particular.
Subseções, figuras ou tabelas que forem adicionais às da Norma Geral serão numeradas a partir de
201.101. Entretanto, devido ao fato de que as definições na Norma Geral são numeradas de 3.1 até
3.139, definições adicionais desta Norma serão numeradas a partir de 201.3.201. Anexos adicionais
serão indicados pelas letras AA, BB etc., e itens adicionais, aa), bb) etc.
Subseções, figuras ou tabelas que forem adicionais às desta Norma colateral serão numeradas
a partir de 20x, onde “x” é o número de uma norma colateral, por exemplo, 202 para ABNT NBR
IEC 60601-1-2, 203 para ABNT NBR IEC 60601-1-3 etc.
O termo “esta Norma” é utilizado para se referir à Norma Geral, a quaisquer normas colaterais aplicáveis
e a esta Norma particular em conjunto.
Onde não houver seção ou subseção correspondente nesta Norma Particular, a seção ou subseção da
Norma Geral ou da norma colateral aplicável, embora possivelmente não relevante, será aplicável sem
modificação; onde for definido que qualquer parte da Norma Geral ou da norma colateral aplicável,
embora possivelmente relevante, não seja aplicável, uma afirmação neste sentido será fornecida nesta
Norma Particular.
Substituição:
ABNT NBR IEC 60601-1-2:2010, Equipamento eletromédico – Parte 1-2: Requisitos gerais para
segurança básica e desempenho essencial – Norma colateral: Compatibilidade eletromagnética –
Requisitos e ensaio
ABNT NBR IEC 60601-1-8:2010, Equipamento eletromédico – Parte 1-8: Requisitos gerais para
segurança básica e desempenho essencial – Norma colateral: Requisitos gerais, ensaios e diretrizes
para sistemas de alarme em equipamentos eletromédicos e sistemas eletromédicos
Adição:
IEC 61000-4-3:2006, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-3: Testing and measurement
techniques – Radiated, radio-frequency electromagnetic field immunity test
NOTA BRASILEIRA Esta Norma foi revisada e uma nova edição publicada em 2010.
ABNT NBR IEC 61000-4-6:2011, Compatibilidade eletromagnética (EMC) – Parte 4-6: Técnicas
de medição e ensaio – Imunidade à perturbação conduzida, induzida por campos de radiofrequência
CISPR 11:2003, Industrial, scientific and medical (ISM) radio-frequency equipment – Electromagnetic
disturbance characteristics – Limits and methods of measurement
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NOTA 1 Onde os termos “tensão” e “corrente” são utilizados neste documento, eles significam a média dos
valores r.m.s. de uma tensão ou corrente alternada, direta ou composta, calculada para 1 s, a não ser que se
indique o contrário.
Adição:
201.3.201
ACESSÓRIO ATIVO (ACTIVE ACCESSORY)
ACESSÓRIO CIRÚRGICO DE AF destinado à manipulação pelo operador para produzir efeitos cirúrgicos
no local destinado no paciente, geralmente composto de uma EMPUNHADEIRA ATIVA, do cabo de um
ACESSÓRIO ATIVO, do CONECTOR ATIVO e do ELETRODO ATIVO
201.3.202
CONECTOR ATIVO (ACTIVE CONNECTOR)
parte de um ACESSÓRIO ATIVO destinado à conexão a um TERMINAL DE SAÍDA ATIVO, que pode incluir
terminais adicionais para conexão de um GATILHO ou um SENSOR DE CHAVE
201.3.203
ELETRODO ATIVO (ACTIVE ELECTRODE)
parte de um ACESSÓRIO ATIVO que se estende da EMPUNHADEIRA ATIVA até o local cirúrgico
201.3.204
ISOLAMENTO DO ELETRODO ATIVO (ACTIVE ELECTRODE INSULATION)
material de isolamento elétrico afixado à parte de um ELETRODO ATIVO destinado à prevenção de
lesões não intencionais ao OPERADOR ou tecido adjacente do PACIENTE
201.3.205
EMPUNHADEIRA ATIVA (ACTIVE HANDLE)
parte de um ACESSÓRIO ATIVO destinado a ser manejado pelo OPERADOR
201.3.206
TERMINAL DE SAÍDA ATIVO (ACTIVE OUTPUT TERMINAL)
parte do EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF ou EQUIPAMENTO ASSOCIADO destinado à conexão com
um ACESSÓRIO ATIVO e à entrega da sua corrente de AF
201.3.207
*EQUIPAMENTO ASSOCIADO (*ASSOCIATED EQUIPMENT)
equipamento diferente do EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF que pode estar eletricamente conectado
ao circuito do paciente e que não é destinado à utilização independente
201.3.208
*bipolar (*bipolar)
método de aplicação da corrente de saída de AF (HF) a um PACIENTE via ELETRODOS ATIVOS de
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múltiplos polos
201.3.209
ELETRODO BIPOLAR (BIPOLAR ELECTRODE)
montagem de dois ou mais ELETRODOS ATIVOS no mesmo suporte, construído de forma que, quando
energizado, a corrente de AF flua principalmente entre estes eletrodos
201.3.210
COAGULAÇÃO (COAGULATION)
utilização de corrente de AF para elevar a temperatura do tecido, por exemplo, para reduzir ou
interromper um sangramento indesejável
NOTA A COAGULAÇÃO pode ser da forma de COAGULAÇÃO por contato ou sem contato.
201.3.211
MONITOR DE QUALIDADE DO CONTATO (CONTACT QUALITY MONITOR)
MQC (CQM)
circuito do EQUIPAMENTO CIRÚRGICO de AF ou do equipamento associado destinado à conexão
com uma EN DE MONITORAMENTO que dispara um alarme se o contato do ELETRODO NEUTRO com
o PACIENTE se tornar insuficiente
NOTA Um MONITOR de QUALIDADE DO CONTATO será funcional apenas quando utilizado com um EN
(NE) de MONITORAMENTO.
201.3.212
MONITOR DE CONTINUIDADE (CONTINUITY MONITOR)
circuito do EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF ou EQUIPAMENTO ASSOCIADO destinado à conexão com
um EN, exceto o EN de MONITORAMENTO, que dispara um alarme se houver descontinuidade no cabo
EN ou suas conexões
201.3.213
*FATOR DE CRISTA (*CREST FACTOR)
valor adimensional igual à tensão de saída de pico dividida pela tensão r.m.s., medida na saída
do EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF em uma condição de circuito aberto
NOTA Informações específicas sobre a maneira correta de fazer as medições necessárias para calcular
este valor podem ser encontradas no Anexo AA.
201.3.214
*CORTE (*CUTTING)
ressecção ou dissecção de um tecido do corpo causadas pela passagem de uma corrente de alta
frequência de densidade alta de corrente no(s) ELETRODO(S) ATIVO(S)
201.3.215
*CIRCUITO DO PACIENTE COM REFERENCIAL NO TERRA (*EARTH REFERENCED PATIENT CIRCUIT)
circuito do paciente que inclui componentes, como capacitores instalados para fornecer um caminho
de baixa impedância até o terra para as correntes AF
201.3.216
GATILHO (FINGERSWITCH)
dispositivo geralmente incluído com um ACESSÓRIO ATIVO que, quando manipulado pelo OPERADOR,
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NOTA Requisitos para chaves semelhantes, destinadas a executar funções diferentes da ativação da
saída de AF, estão sendo considerados.
201.3.217
*FULGURAÇÃO (*FULGURATION)
forma de COAGULAÇÃO que utiliza faíscas elétricas longas (0,5 mm ou mais) para aquecer a superfície
dos tecidos superficialmente, sem contato mecânico intencional entre o ELETRODO ATIVO e o tecido
201.3.218
*ALTA FREQUÊNCIA (*HIGH FREQUENCY)
AF (HF)
frequências geralmente maiores do que 200 kHz
201.3.219
CIRCUITO DO PACIENTE ISOLADO CONTRA AF (HF ISOLATED PATIENT CIRCUIT)
circuito do paciente no qual não há qualquer componente instalado que forneça um caminho de baixa
impedância até o terra para as correntes de AF
201.3.220
CIRCUITO DE AF DO PACIENTE (HF PATIENT CIRCUIT)
qualquer circuito elétrico que contenha uma ou mais CONEXÕES AO PACIENTE
201.3.221
ACESSÓRIO CIRÚRGICO DE AF (HF SURGICAL ACCESSORY)
acessório destinado a conduzir, suplementar ou monitorar a energia de AF aplicada no PACIENTE pelo
EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF
NOTA ACESSÓRIOS CIRÚRGICOS DE AF incluem eletrodos de aplicação cirúrgica de AF, incluindo cabos
e conectores para acoplamento ao EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF, assim como outros EQUIPAMENTOS
ASSOCIADOS, destinados à conexão com o circuito do PACIENTE cirúrgico de AF.
201.3.222
EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF (HF SURGICAL EQUIPMENT)
EQUIPAMENTO ELETROMÉDICO, incluindo os ACESSÓRIOS ASSOCIADOS, destinado ao desempe-
nho de operações cirúrgicas, como CORTE ou COAGULAÇÃO de tecido biológico, utilizando correntes
de ALTA FREQUÊNCIA
201.3.223
*MODO CIRÚRGICO DE AF (*HF SURGICAL MODE)
qualquer número de características de saída de AF selecionadas pelo operador destinado a produzir
efeitos cirúrgicos específicos em um ACESSÓRIO ATIVO conectado, como CORTE, COAGULAÇÃO
e outros
NOTA Cada MODO CIRÚRGICO DE AF disponível pode ser fornecido com um controle de saída ajustável
pelo OPERADOR para ajustar a intensidade ou velocidade do efeito cirúrgico.
201.3.224
*TENSÃO MÁXIMA DE SAÍDA (*MAXIMUM OUTPUT VOLTAGE)
para cada MODO CIRÚRGICO DE AF disponível, a magnitude da tensão máxima de pico de saída
de AF que aparece entre as conexões do circuito do PACIENTE
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201.3.225
*EN DE MONITORAMENTO (*MONITORING NE)
em destinado à utilização com um MONITOR DE QUALIDADE DO CONTATO
201.3.226
*MONOPOLAR (*MONOPOLAR)
método de aplicação de uma corrente de saída de AF em um PACIENTE via um ELETRODO ATIVO,
com retorno via um ELETRODO NEUTRO conectado separadamente ou via a capacitância do corpo
ao terra do PACIENTE
201.3.227
ELETRODO NEUTRO (NEUTRAL ELECTRODE)
EN
eletrodo de área relativamente grande para conexão ao corpo do PACIENTE, destinado a fornecer
um caminho de retorno para a corrente de ALTA FREQUÊNCIA, com uma densidade de corrente no
tecido do corpo tal que os efeitos físicos, assim como queimaduras, não desejáveis, sejam evitados
NOTA O ELETRODO NEUTRO também é conhecido como placa, eletrodo de placa, passivo de retorno
ou eletrodo dispersivo.
201.3.228
TENSÃO DECLARADA DO ACESSÓRIO (RATED ACCESSORY VOLTAGE )
tensão máxima de pico de saída AF que pode ser aplicada a um ACESSÓRIO CIRÚRGICO DE AF
MONOPOLAR em relação ao en conectado ao PACIENTE. Para um ACESSÓRIO CIRÚRGICO DE AF
BIPOLAR, a tensão máxima de pico de saída AF que pode ser aplicada a pares de polaridade oposta
201.3.229
CARGA DECLARADA (RATED LOAD)
valor da resistência de carga não reativa que, quando conectada, resulta na potência máxima de saída
de AF em cada MODO CIRÚRGICO DE AF do EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF
201.3.230
POTÊNCIA DECLARADA DE SAÍDA (RATED OUTPUT POWER)
para cada MODO CIRÚRGICO DE AF ajustado para seu valor de saída máximo, a potência, em watts,
produzida quando todos os TERMINAIS DE SAÍDA ATIVOS que podem ser ativados simultaneamente
estão conectados a suas CARGAS DECLARADAS respectivas
201.3.231
SENSOR DE CHAVE (SWITCH SENSOR)
parte do EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF ou do EQUIPAMENTO ASSOCIADO que controla
a ativação da saída de AF em resposta a uma operação do GATILHO ou pedal conectado
Adição:
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Os FABRICANTES devem incluir, em sua ANÁLISE DE RISCO, a possibilidade de que seu EQUIPA-
MENTO CIRÚRGICO DE AF e/ou ACESSÓRIO CIRÚRGICO DE AF seja utilizado em situações de alta
corrente MONOPOLAR e o impacto que isso teria sobre o aquecimento sob o ELETRODO NEUTRO (por
exemplo, ver 201.7.9.2.2.101 f)).
Adição:
Adição:
bb) um defeito no circuito de chaveamento da saída que resulta em uma CORRENTE DE FUGA
ATRAVÉS DO PACIENTE de baixa frequência excessiva (ver 201.8.10.4.101.1);
cc) qualquer defeito que resulta em uma energização indesejada do circuito do paciente (ver
201.12.4.2.101);
dd) qualquer defeito que resulta em um aumento significativo da potência de saída relativo ao ajuste
de saída (ver 201.12.4.4.101).
Emenda:
O EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF deve ser operado no modo de saída e utilizando uma carga
que crie a maior corrente de estado estável.
Adição:
aa) Deve-se tomar particular cuidado para garantir a exatidão e a segurança durante as medições
de saída de AF. Ver o Anexo AA para diretrizes.
Emenda:
A subseção 7.2.8.2 da Norma Geral não é aplicável aos TERMINAIS DE SAÍDA ATIVOS.
Adição:
Adição:
O controle de saída deve ter uma escala e/ou indicador associado que mostre as unidades relativas
da saída de alta frequência. A indicação não pode ser mostrada em watts, a não ser que a potência
indicada seja entregue com uma exatidão de ± 20 % sobre a faixa de resistência da carga total
especificada em 201.7.9.3.1.
O numeral “0” não pode ser utilizado, a não ser que uma potência de AF superior a 10 mW seja
entregue por um ELETRODO ATIVO OU ELETRODO BIPOLAR nesta posição.
Adição:
Quando os controles de operação, terminais de saída, luzes de indicação, pedais (ver 201.12.2)
e botoeiras dos GATILHOS (ver 201.12.2) estiverem associados a um MODO CIRÚRGICO DE AF em
particular eles devem ser indicados por uma cor única, consistente, que não esteja em conflito com a
Tabela 201.101.
Subsecção adicional:
5) * Os eletrodos do PACIENTE devem ser posicionados de tal forma que o contato com o
PACIENTE ou outros eletrodos seja evitado.
ELETRODOS ATIVOS temporariamente fora de uso devem ser guardados em um local que seja
isolado do PACIENTE.
6) * Para procedimentos cirúrgicos nos quais a corrente de AF pode fluir até partes do corpo
que tenham uma área de seção transversal relativamente pequena, a utilização de técnicas
BIPOLARES pode ser desejável para evitar danos indesejáveis ao tecido.
7) Convém que a potência de saída selecionada seja a mais baixa possível para o propósito
destinado. Certos dispositivos ou ACESSÓRIOS podem representar um risco inaceitável para os
ajustes de baixa potência. Por exemplo, com a COAGULAÇÃO por feixe de argônio, o risco de
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embolia gasosa aumenta se não houver potência de AF suficiente para produzir uma escara rápida
e impermeável no tecido-alvo.
9) A utilização de anestésicos inflamáveis ou gases oxidantes, como óxido nitroso (N2O) e oxigê-
nio, deve ser evitada se um procedimento cirúrgico for conduzido na região do tórax ou da cabeça,
a não ser que estes agentes sejam succionados.
Agentes não inflamáveis devem ser utilizados para limpeza e desinfecção sempre que
possível.
10) Para PACIENTES com marca-passo cardíaco ou outros implantes ativos, há um possível
perigo gerado pela interferência com a ação do marca-passo, ou pela danificação do marca-passo.
Em caso de dúvidas, uma orientação qualificada e aprovada deve ser obtida.
c) * Para EQUIPAMENTOS CIRÚRGICOS DE AF, a TENSÃO MÁXIMA DE SAÍDA para cada MODO
CIRÚRGICO DE AF e as instruções em relação à TENSÃO DECLARADA DO ACESSÓRIO
devem ser as seguintes:
1) Para situações onde a TENSÃO MÁXIMA DE SAÍDA (Umáx) for menor ou igual à 1 600 V,
fornecer instruções para que os EQUIPAMENTOS ASSOCIADOS e os ACESSÓRIOS ATIVOS
sejam selecionados de forma que a TENSÃO DECLARADA DO ACESSÓRIO seja igual a ou menor
2) Para situações onde a TENSÃO MÁXIMA DE SAÍDA (Umáx) for maior do que 1 600 V, calcular
a variável y utilizando a fórmula:
U − 400 [ Volts]
y = máx
600 [ Volts]
Usar o que for menor, a variável y ou o número 6. Se o resultado for menor ou igual ao fator
de crista para aquele MODO CIRÚRGICO DE AF, fornecer instruções para que os EQUIPAMENTOS
ASSOCIADOS e os ACESSÓRIOS ATIVOS sejam selecionados de forma que a TENSÃO
DECLARADA DO ACESSÓRIO seja igual ou maior do que a TENSÃO MÁXIMA DE SAÍDA.
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3) Para situações onde a TENSÃO MÁXIMA DE SAÍDA (Umáx) for maior do que 1 600 V, e o
FATOR DE CRISTA for menor do que a variável y calculada acima, deve ser fornecido um aviso de
que os EQUIPAMENTOS ASSOCIADOS e os ACESSÓRIOS ATIVOS utilizados em cada modo
ou ajuste devem ser declarados como capazes de suportar a combinação da tensão real com o
FATOR DE CRISTA.
Onde a TENSÃO MÁXIMA DE SAÍDA variar de acordo com o ajuste de saída, esta informação
deve ser apresentada em forma de diagrama, como uma função do ajuste de saída.
Um aviso de que, a não ser que seja utilizado um EN DE MONITORAMENTO compatível junto
com o MONITOR DE QUALIDADE DO CONTATO, a perda do contato seguro entre o EN e o
PACIENTE não ativará um alarme auditivo.
NOTA 1 Este requisito não é aplicável aos EQUIPAMENTOS CIRÚRGICOS DE AF que incorporarem
apenas uma saída BIPOLAR.
g) * Um aviso em relação aos riscos resultantes da estimulação neuromuscular que podem ocorrer,
especialmente com modos que produzem arcos elétricos entre o ELETRODO ATIVO e o tecido.
h) * Para EQUIPAMENTOS CIRÚRGICOS DE AF que podem ser energizados sem a ativação contínua
de um sENSOR DE CHAVE, como na subsecção 201.8.10.4.101.2, avisos e/ou precauções em
relação aos riscos.
Adição:
b) Aviso para que o OPERADOR evite ajustes de saída de AF nos quais a TENSÃO MÁXIMA DE
SAÍDA possa exceder a TENSÃO DECLARADA DO ACESSÓRIO.
c) Avisos em relação à compatibilidade entre o EM DE MONITORAMENTO e o MONITOR de QUALI-
DADE DO CONTATO.
d) Avisos para que o OPERADOR inspecione regularmente os ACESSÓRIOS. Em particular, os
cabos dos eletrodos e os DISPOSITIVOS ENERGIZADOS PARA ENDOTERAPIA POR AF
(ver ABNT NBR IEC 60601-2-18) devem ser verificados (por exemplo, sob lente de aumento) para
localização de possíveis danos.
e) * Para EQUIPAMENTOS ASSOCIADOS e ACESSÓRIOS ATIVOS, incluindo partes fornecidas
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pelo menos para a faixa de resistência de carga de 100 Ω a 2.000 Ω, mas aumentando a faixa
tanto quanto necessário até a CARGA DECLARADA;
• diagramas exibindo a potência de saída versus o ajuste de controle de saída para a resistência de
carga especificada na faixa definida acima;
• diagramas exibindo a potência de saída para os ajustes de controle de saída máximo e na metade,
pelo menos para a faixa de resistência de carga de 10 Ω a 1.000 Ω, mas aumentando a faixa tanto
quanto necessário até a CARGA DECLARADA;
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• diagramas exibindo a potência de saída versus o ajuste de controle de saída para a resistência
de carga especificada na faixa definida no item anterior;
— dados da tensão de saída – saída MONOPOLAR e BIPOLAR (para todos os modos cirúrgicos
de AF disponíveis). Os dados de tensão máxima requeridos em 201.7.9.2.2.101 c);
Adição:
Subseção adicional:
NOTA Este alarme audível e a luz de indicação visível não são destinados a obedecer à definição
de SINAL DE ALARME da ABNT NBR IEC 60601-1-8. Ver também a Seção 208 desta Norma.
O circuito de monitoramento deve ser fornecido com uma fonte de alimentação elétrica isolada da
PARTE A SER LIGADA À REDE e do aterramento e que tenha uma tensão que não exceda os 12 V.
Deve ser fornecido um aviso visível adicional, que consiste em uma luz de indicação vermelha (ver
201.7.8.1).
MONOPOLAR, embora ele não possa ser ativado. Então um EN DE MONITORAMENTO compatível,
selecionado de acordo com as informações em 201.7.9.2.2.101 e), deve ser conectado às conexões
do EN do MONITOR DE QUALIDADE DO CONTATO. O EN deve então ser colocado, de acordo com
as instruções de utilização do rótulo, em contato total com um sujeito humano ou uma superfície
substituta adequada, e o MONITOR DE QUALIDADE DO CONTATO deve ser ajustado de acordo com
as instruções de utilização. O EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF deverá então ser ativado no MODO
CIRÚRGICO MONOPOLAR DE AF. Nenhum alarme deverá soar e a saída de AF deve estar presente.
Com o EQUIPAMENTO CIRÚRGICO de AF agora ativado, a área de contato entre o EN e o sujeito
humano ou uma superfície substituta adequada deve ser gradualmente reduzida até que o alarme
do EN seja acionado. A área de contato remanescente (área de alarme), Aa, deve ser registrada para
execução dos ensaios de elevação térmica subsequentes, de acordo com a Subseção 201.15.101.5,
e nenhuma saída de AF deve ser produzida quando se fizer uma tentativa de ativação.
Este ensaio deve ser repetido ao longo de ambos os eixos, utilizando-se pelo menos três amostras de
cada EM DE MONITORAMENTO compatível.
EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF
ATIVO
NE1
R 500
SW1 500
NE2
NOTA ELETRODOS NEUTROS divididos em mais do que duas partes devem ser ensaiados
apropriadamente.
Emenda:
Este requisito não é aplicável para componentes quando a adequação da declaração puder ser
demonstrada, por exemplo, pelas declarações dos fabricantes dos componentes ou pelo ensaio de
rigidez dielétrica em 201.8.8.3.
Emenda:
Este requisito não pode ser aplicável aos CONECTORES ATIVOS ou a quaisquer conectores EN, exceto
na forma detalhada abaixo.
Para os cabos do ELETRODO NEUTRO, o conector que for remoto em relação ao PACIENTE deve ser
construído de forma que as conexões não possam entrar em contato com as partes vivas condutoras
das tomadas FIXAS de rede ou dos CONECTORES DE REDES.
Se for possível conectá-las a tomadas FIXAS de rede ou a CONECTORES DE REDE, a parte mencionada
deve ser protegida de contatos com partes que estão na mesma tensão que a rede através de meios
de isolamento que forneçam uma DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO de pelo menos 1,0 mm e uma rigidez
dielétrica de 1 500 V.
A conformidade é verificada por inspeção e pela execução de ensaios de rigidez dielétrica das
conexões condutoras nas partes do conector identificadas acima.
Emenda:
A conformidade é verificada apenas pelos ensaios do modo comum, como descritos na subseção
8.5.5.1 e na Figura 9 da Norma Geral, utilizando uma tensão de ensaio de 2 kV em vez de 5 kV.
Depois deste ensaio, o EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF deve ser capaz de atender a todos os requisitos
e ensaios desta Norma e de executar sua função destinada da forma descrita nos DOCUMENTOS
ACOMPANHANTES.
Adição:
Geralmente, um CONDUTOR DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO não pode conduzir corrente funcional.
Entretanto, nos EQUIPAMENTOS CIRÚRGICOS DE AF que possuem uma POTÊNCIA DECLARADA DE
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SAÍDA não excedente a 50 W e destinados para utilização sem um ELETRODO NEUTRO, O CONDUTOR
DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO do cabo de alimentação pode ser utilizado como um caminho de
retorno para a corrente de ALTA FREQUÊNCIA funcional.
Item b)
Adição:
— com a AF não energizada, mas em um estado tal que as CORRENTES DE FUGA de baixa frequência
não sejam afetadas.
Emenda:
Estas investigações devem ser conduzidas com o EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF ligado, mas com
os circuitos do PACIENTE não ativados.
Item b)
Adição:
Item e)
Emenda:
Subseção adicional:
condutor aterrado.
A saída é carregada com 200 Ω e o EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF é operado com o ajuste
máximo de saída em cada modo de operação. A CORRENTE DE FUGA DE AF que flui do ELETRODO
NEUTRO até um resistor não indutivo de 200 Ω ao terra é medida.
3 2
1
4
0,5 m
6
0,25 m 5
8 7
1m 9
Legenda
3 2 6
1
0,25 m
4
0,5 m
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0,25 m 5
8 7
1m 9
Legenda
O circuito do PACIENTE é isolado do terra tanto para frequências altas quanto baixas, e o
isolamento deve ser tal que a CORRENTE DE FUGA DE AF que flui, por sua vez, de cada eletrodo
até um resistor não indutivo ao terra de 200 Ω não exceda 150 mA quando ensaiado da forma
descrita abaixo.
NOTA Os requisitos acima não são aplicáveis aos EQUIPAMENTOS CIRÚRGICOS DE AF que
tenham uma POTÊNCIA DECLARADA DE SAÍDA não excedente a 50 W e que sejam destinados para
utilização sem um ELETRODO NEUTRO.
3 2 8 7
1
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0,25 m
4
0,5 m
0,25 m 5
8 7
1m 9
Legenda
Qualquer circuito do PACIENTE que seja especificamente projetado para aplicações BIPOLARES
deve ser isolado do terra e de quaisquer outras PARTES APLICADAS, tanto para as frequências
baixas quanto para as altas.
A CORRENTE DE FUGA DE AF que flui de qualquer um dos polos da saída BIPOLAR até o terra
e ao ELETRODO NEUTRO via um resistor não indutivo de 200 Ω em cada linha não pode exceder
o valor que produza uma potência em um resistor não indutivo de 200 Ω igual a 1 % da POTÊN-
CIA DECLARADA DE SAÍDA BIPOLAR máxima, com todos os controles de saída ajustados para
o máximo.
exceder o requisito acima. O ensaio é então repetido para o outro lado da saída BIPOLAR.
Durante todas as medições das CORRENTES DE FUGA DE AF, o CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO
do EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF deve ser enrolado para formar um feixe de comprimento não
superior a 40 cm.
NOTA Os requisitos 1), 2) e 3) são aplicáveis aos EQUIPAMENTOS CIRÚRGICOS DE AF, para o TIPO
BF e a PARTE APLICADA TIPO CF. Os requisitos para as CORRENTES DE FUGA DE AF do GABINETE
estão sendo considerados.
3 2 5 10
1
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1m 9
Legenda
O item anterior a) pode ser atendido, alternativamente, com um limite de 100 mA para 1) e 2)
e com limites inalterados correspondentes a 1 % da POTÊNCIA DECLARADA DE SAÍDA BIPOLAR até
200 Ω e não excedendo 100 mA para 3), quando a CORRENTE DE FUGA DE AF for medida
diretamente nos terminais do EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF.
A conformidade é verificada pela medição similar dos ensaios descritos em 201.8.7.3.101 a), mas
sem os cabos do eletrodo, e utilizando eletrodos tão curtos quanto for praticável para conectar
o resistor de carga, o resistor de medição e o instrumento de medição de corrente aos terminais
do EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF.
Quando qualquer outro circuito do PACIENTE estiver ativado com seus ajustes de saída máximos e
para todos os modos de operação disponíveis, então:
1) Um circuito do PACIENTE MONOPOLAR não ativado não pode produzir uma corrente de
ALTA FREQUÊNCIA de mais do que 150 mA em uma carga ao terra de 200 Ω e, por sua vez, ao
ELETRODO NEUTRO.
2) Um circuito do PACIENTE BIPOLAR não ativado não pode produzir uma corrente de ALTA
FREQUÊNCIA de mais do que 50 mA em uma carga de 200 Ω conectada ao longo dos dois
terminais – com terminais em curto – em uma carga ao terra de 200 Ω e em uma carga ao
ELETRODO NEUTRO de 200 Ω (ambas as correntes adicionadas, ver Figura 201.107).
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Emenda:
aa) Se, durante os ensaios de rigidez dielétrica do isolamento sólido que compõe os MEIOS DE
PROTEÇÃO DO PACIENTE, ocorrer uma ruptura ou centelhamento através da atmosfera para
uma DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR especificada em 8.9 da Norma Geral e em
201.8.5.1.2 desta Norma, uma barreira de isolamento pode ser colocada para evitar esta ruptura,
de forma que o isolamento protetor possa ser ensaiado.
bb) Se, durante os ensaios de rigidez dielétrica do isolamento sólido que compõe os MEIOS
DE PROTEÇÃO DO PACIENTE, ocorrer uma ruptura ou centelhamento para a DISTÂNCIA DE
ESCOAMENTO especificada em 8.9 da Norma Geral e 201.8.5.1.2 desta Norma, então o ensaio
deve ser efetuado com os componentes que fornecem os MEIOS DE PROTEÇÃO DO PACIENTE,
como transformadores, relés, acopladores ópticos ou DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO em placas
de circuito impresso.
Subseções adicionais:
acessórios ATIVOS e cabos dos ACESSÓRIOS ATIVOS devem ser suficientemente isolados para mitigar
o RISCO de queimaduras térmicas não intencionais no PACIENTE e no OPERADOR nas condições
de UTILIZAÇÃO NORMAL.
Amostras de ensaio, diferentes daquelas rotuladas para utilização única, devem ter passado pelos
métodos de esterilização e pelo número de ciclos definido nas instruções de utilização. Ver 7.9.2.12
da Norma Geral.
As partes isoladas de todos os ACESSÓRIOS ATIVOS, que não sejam as EMPUNHADEIRAS ATIVAS e os
CONECTORES ATIVOS, devem ser precondicionadas por meio de imersão em solução salina de 0,9 %
por 12 h. Condutores operacionais que podem ter sido expostos na preparação para os ensaios, assim
como o isolamento dos cabos dos ACESSÓRIOS ATIVOS até 100 mm de suas extremidades, devem ser
protegidos do contato com a solução salina. Depois de completar este precondicionamento, o excesso
de solução salina deve ser removido das superfícies e cavidades por agitação ou por secagem com
pano seco.
— fuga de AF (201.8.8.3.102);
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O isolamento aplicado aos cabos dos ACESSÓRIOS ATIVOS destinados à aplicação MONOPOLAR deve
limitar a CORRENTE DE FUGA DE AF, Ifuga, que passa até a superfície externa do isolamento em
menos do que:
l fuga [mA ] = 9, 0 × 10 −6 × d × L × fensaio × Upico
onde
O comprimento total do isolamento da amostra, menos 1 cm próximo aos condutores externos, mas
com não mais do que 30 cm de comprimento, deve ser imerso em uma solução salina de 0,9 % ou
envolvido por um pano poroso embebido na solução salina. Todos os condutores internos operacionais
devem ser conectados juntos a um polo da fonte de tensão em AF que tenha uma forma de onda
aproximadamente senoidal e uma frequência fensaio de 300 kHz a 1 MHz. O polo oposto da fonte de
tensão em AF é conectado a um eletrodo condutor imerso na solução salina ou envolvido por uma folha
metálica colocada em volta da porção central do pano embebido em solução salina. A CORRENTE DE
FUGA DE AF Ifuga é monitorada por um instrumento adequado conectado em série à saída da fonte de
tensão em AF. A tensão de ensaio de AF Upico é monitorada entre os polos da saída da fonte de tensão
em AF.
A tensão de ensaio de AF, Upico, é elevada até que a tensão de pico seja igual ao que for menor,
a TENSÃO DECLARADA DO ACESSÓRIO ou 400 Vpico. A CORRENTE DE FUGA DE AF, Ifuga, medida não
pode exceder o limite especificado.
O item anterior a) pode ser atendido, alternativamente, limitando-se a capacitância de fuga de AF para
os cabos destinados a aplicações MONOPOLARES a não mais do que
Cfulga [pF] = 2 × d × L
Cfulga [pF] = 4 × d × L
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onde:
O comprimento total do isolamento da amostra, menos 1 cm próximo aos condutores externos, mas
com não mais do que 30 cm de comprimento, deve ser imerso em uma solução salina de 0,9 %.
Todos os condutores internos operacionais devem ser conectados juntos a um terminal de medição
do instrumento de medição de capacitância que tenha um sensor de frequência de 100 kHz a 1 MHz.
O terminal de medição oposto do instrumento de medição de capacitância é conectado a um eletrodo
condutor imerso na solução salina. A capacitância de fuga de AF é a capacitância indicada pelo
instrumento de medição de capacitância quando operado de acordo com as práticas recomendadas
pelo fabricante do instrumento.
NOTA Os limites de fuga de AF e os ensaios para todas as partes dos ACESSÓRIOS ATIVOS estão
sendo considerados.
EMPUNHADEIRAS ATIVAS, assim como quaisquer cabos e ELETRODOS ATIVOS removíveis que sejam
especificados como compatíveis, devem ser envolvidos em um pano poroso embebido em solução
salina a 0,9 %. Este pano deve cobrir completamente a superfície exterior da empunhadeira e se
estender por pelo menos 150 mm sobre a superfície do cabo e 5 mm sobre o ISOLAMENTO DO
ELETRODO ATIVO. Se necessário, a DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO entre o pano e as partes operacionais
condutoras expostas do ELETRODO ATIVO pode ser isolada da forma descrita acima. A porção central
do pano embebido na solução salina é envolvida por uma folha metálica e conectada a um polo da
FONTE DE TENSÃO EM AF DE ENSAIO. Todos os condutores internos operacionais nas amostras sendo
ensaiadas, incluindo a(s) extremidade(s) operacional(is) do ELETRODO ATIVO, devem ser conectados
simultaneamente ao polo oposto.
A tensão de pico de ensaio em AF é monitorada entre os polos da saída da fonte de tensão AF.
A saída da fonte de tensão de ensaio em AF é então elevada até que a tensão de pico seja igual
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a 120 % da tensão de pico de acordo com a TENSÃO DECLARADA DO ACESSÓRIO e mantida por 30 s
de forma tal que desgaste o isolamento da amostra de ensaio. Não pode ocorrer nenhuma ruptura do
material de isolamento e o mesmo isolamento deve ser subsequentemente ensaiado na frequência da
rede de alimentação, de acordo com 201.8.8.3.104.
NOTA O efeito corona azul é normal e não é considerado como ruptura do isolamento.
Aquelas partes das amostras de ensaio que não forem isoladas durante a UTILIZAÇÃO NORMAL devem
ser protegidas contra o contato com a solução salina durante o precondicionamento, e esta proteção
deve ser mantida durante os ensaios.
Ensaios:
Uma tensão aproximadamente senoidal é aplicada a uma frequência de 400 kHz ± 100 kHz com uma
forma de onda contínua, ou, alternativamente, com uma forma de onda modulada (frequência de
modulação maior do que 10 kHz) com uma tensão de pico de ensaio igual a 120 % da tensão de pico
de acordo com a TENSÃO DECLARADA DO ACESSÓRIO especificada pelo fabricante do ACESSÓRIO
CIRÚRGICO DE AF e com um FATOR DE CRISTA (cfensaio) de ensaio definido da seguinte forma:
cfensaio ≤ 2
Para TENSÕES DECLARADAS DO ACESSÓRIO maiores do que 1 600 V e menores ou iguais a 4 000 V:
U − 400 [ Volts]
cfensaio = acc ± 10%
600 [ Volts]
onde
cfensaio= 6 ± 10 %
O isolamento aplicado a um ACESSÓRIO ATIVO, incluindo as porções do isolamento que tenham sido
ensaiadas para AF de acordo com a 201.8.8.3.103, deve suportar uma tensão de pico da frequência
c.c. ou da rede de alimentação 1 000 V acima da TENSÃO DECLARADA DO ACESSÓRIO especificada
pelo fabricante do ACESSÓRIO CIRÚRGICO DE AF.
A fonte de tensão de ensaio deve produzir um sinal na frequência da c.c. ou da rede de alimentação.
A duração do ensaio deve ser de 30 s para EMPUNHADEIRAS ATIVAS E CONECTORES ATIVOS.
A duração do ensaio para os cabos dos ACESSÓRIOS ATIVOS deve ser de 5 min. Embora possam
ocorrer descargas de efeito corona, não pode ocorrer qualquer ruptura do isolamento ou centelhamento.
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Imediatamente depois do ensaio de rigidez dielétrica, qualquer GATILHO incorporado deve ser operado
10 vezes. Um medidor de resistência deve ser utilizado no ensaio para verificar se o mecanismo
de chaveamento opera da forma destinada para garantir que, quando conectada a um EQUIPAMENTO
CIRÚRGICO DE AF, a saída de AF seja desenergizada quando o GATILHO for liberado.
A totalidade do comprimento do isolamento dos cabos dos ACESSÓRIOS ATIVOS , incluindo a porção
previamente ensaiada em AF de acordo com 201.8.8.3.103, mas excluindo as porções a 100 mm
de distância das extremidades, deve ser submersa em um banho de solução salina a 0,9 %. A tensão
de ensaio é aplicada entre um eletrodo condutor imerso na solução salina e todos os condutores
do cabo, simultaneamente.
EMPUNHADEIRAS ATIVAS completas com eletrodos removíveis são preparadas para ensaio e conec-
tadas à fonte de tensão de ensaio utilizando as mesmas técnicas descritas em 201.8.8.3.103. O pano
embebido na solução salina e a folha aplicados naquele ensaio podem ser mantidos para este ensaio,
desde que se tome cuidado para garantir que o pano permaneça completamente molhado.
Emenda:
Este requisito não é aplicável para a separação entre os CIRCUITOS DE AF DO PACIENTE e o GABINETE,
incluindo PARTES PARA ENTRADA DE SINAL e PARTES PARA SAÍDA DE SINAL, e entre diferentes
CIRCUITOS DE AF DO PACIENTE.
Substituição:
A ancoragem dos cabos dos ACESSÓRIOS ATIVOS deve ser projetada de forma a minimizar o risco
a PACIENTES e OPERADORES decorrente de danos a condutores ou ao isolamento causados por
flexão ou tensão excessivas do cabo.
semelhante ao mostrado na Figura 201.108, de forma que quando a parte oscilante do aparato está
na metade do deslocamento, o eixo do cabo e a parte sob ensaio fiquem na vertical, passando pelo
eixo de oscilação. O cabo é passado até uma abertura localizada a 300 mm do eixo de oscilação e um
peso igual ao cabo mais o conector do ACESSÓRIO ATIVO é afixado ao cabo abaixo desta abertura,
com o objetivo de aplicar tensão ao cabo. O diâmetro máximo da fenda não pode ser superior ao dobro
do diâmetro do cabo.
O membro oscilatório é rotacionado até um ângulo de 90° (45° de cada lado da vertical).
O número de ciclos aplicados às ancoragens do cabo das EMPUNHADEIRAS ATIVAS deve ser de
10 000 (200 para ACESSÓRIOS ATIVOS rotulados para uma única utilização), a uma taxa de
aproximadamente 30 ciclos por minuto. O número de ciclos aplicados às ancoragens do cabo dos
CONECTORES ATIVOS deve ser de 5 000 (100 para ACESSÓRIOS ATIVOS rotulados para uma
única utilização), a uma taxa de aproximadamente 30 ciclos por minuto.
Depois do ensaio, o cabo não pode ter se afrouxado nem pode exibir sinais de dano. Para cabos
de múltiplos condutores não pode haver curtos-circuitos entre os condutores individuais. O peso de
tracionamento deve ser aumentado em um 1 kg e a continuidade dos condutores individuais verificada
utilizando uma corrente c.c. não superior a 1 A.
± 45°
Empunhadeira ou
conector
Portador
Eixo de oscilação
300 mm
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Peso
Figura 201.108 – Aparato de ensaio para ancoragens de cabos dos ACESSÓRIOS ATIVOS
Subseções adicionais:
201.8.10.4.101.1 Geral
O SENSOR DE CHAVE deve ser fornecido a partir de uma fonte de alimentação isolada da PARTE
A SER LIGADA À REDE e do terra, com uma tensão não superior a 12 V, se houver uma CONEXÃO
CONDUTIVA COM A PARTE APLICADA, e não superior a 24 V c.a. ou 34 V c.c. nos outros casos.
NOTA Este requisito é aplicável a tensões que apareçam dentro dos SENSORES DE CHAVE. Tensões
de AF dos modos comuns devem ser desconsideradas.
Na CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA, o SENSOR DE CHAVE não pode gerar
CORRENTE(S) DE FUGA DO PACIENTE em baixa frequência que exceda(m) os limites permissíveis
(ver 201.8.7.3).
Onde o SENSOR DE CHAVE for fornecido com terminais de entrada destinados à conexão com
chaves de contato elétrico externas, não pode ser possível ativar qualquer saída do EQUIPAMENTO
CIRÚRGICO DE AF quando os terminais de entrada forem ligados por uma resistência igual ou maior
a 1 000 Ω.
Cada SENSOR DE CHAVE deve ativar apenas seu único TERMINAL DE SAÍDA ATIVO destinado
e não pode controlar mais do que um MODO CIRÚRGICO DE AF a qualquer momento.
NOTA Para os objetivos deste requisito, os dois braços de uma chave estilo rocker são considerados
como duas chaves individuais.
b) um indicador visível for fornecido para indicar ao OPERADOR que o EQUIPAMENTO CIRÚRGICO
DE AF está ajustado para tal modo de operação específico; e
Um SENSOR DE CHAVE destinado a ativar a saída de AF em resposta à impedância que surge entre
dois TERMINAIS DE SAÍDA ATIVOS BIPOLARES somente é aceito para COAGULAÇÃO BIPOLAR.
Onde tal SENSOR DE CHAVE SENSÍVEL à impedância for fornecido como uma alternativa ou uma
adição ao SENSOR DE CHAVE SENSÍVEL ao fechamento do contato, então:
a) não pode ser possível, em circunstância alguma, que a saída de AF seja energizada somente
como resultado da interrupção e restauração da REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA, e
b) a ativação sensível à impedância deve ser habilitada apenas em resposta a uma seleção específica
do OPERADOR, e
SENSORES DE CHAVE sensíveis à impedância não podem ser permitidos para ativação de saída de
AF MONOPOLAR. Os requisitos desta subseção não são aplicáveis a SENSORES DE CHAVE que
são capazes de encerrar a saída de AF apenas automaticamente, de acordo com os objetivos dos
modos de aplicação específicos (ver 201.8.10.4.101.2 a)).
201.8.10.4.101.4 Pedais
Pedais devem estar em conformidade com o seguinte requisito (ver também 201.11.6.5 e 201.12.2).
A força requerida para atuar a chave não pode ser inferior a 10 N, aplicada sobre uma área
de 625 mm2, em qualquer local da superfície de operação do pedal.
Adição:
Adição:
ELETRODOS ATIVOS são considerados como PARTES APLICADAS destinadas a fornecer calor ao
PACIENTE como parte de seu efeito clínico destinado (CORTE E COAGULAÇÃO). Informações sobre
temperaturas e efeitos clínicos não são requeridas.
Adição:
ELETRODOS NEUTROS são considerados como PARTES APLICADAS não destinadas a fornecer
calor ao PACIENTE.
Substituição:
serem embutidos em uma parede ou gabinete são ensaiados na forma montada como recomendada;
a água é vertida na parede acima do painel de controle. Depois deste tratamento, os EQUIPAMENTOS
CIRÚRGICOS DE AF e os EQUIPAMENTOS ASSOCIADOS devem suportar a rigidez dielétrica de
ensaio especificada em 201.8.8.3, e a inspeção deve demonstrar que a água que pode ter entrado
no GABINETE não poderá afetar adversamente a segurança dos EQUIPAMENTOS CIRÚRGICOS
DE AF e dos EQUIPAMENTOS ASSOCIADOS. Particularmente, não pode haver resíduo de água no
isolamento para o qual as DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO estão especificadas em 8.9.1 da Norma
Geral.
Adição:
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O pedal deve ser completamente submerso em solução salina a 0,9 %, a uma profundidade
de 150 mm, por um período de 30 min. Enquanto estiver submerso, este deve ser conectado
a um SENSOR DE CHAVE correspondente à sua UTILIZAÇÃO NORMAL e atuado por 50 vezes.
O SENSOR DE CHAVE deve registrar uma desativação a cada vez que for liberado.
b) * As partes elétricas dos GATILHOS devem ser protegidas contra os efeitos da entrada de
líquidos que possam causar, inadvertidamente, a energização da PARTE APLICADA (ver também
201.8.8.3.103).
Imediatamente depois, cada gatilho é operado e liberado 10 vezes. A impedância de c.a. dos
terminais de chaveamento deve exceder 2 000 Ω dentro de 0,5 s depois de cada liberação.
Adição:
A não ser que sejam rotulados para uma única utilização, os acessórios ATIVOS e todas as partes
removíveis destes, exceto pelos CONECTORES ATIVOS que podem ser removidos dos cabos sem
a utilização de ferramentas, devem estar em conformidade com os requisitos desta Norma Particular
depois de serem ensaiados de acordo com esta subseção da Norma Geral.
Adição:
— a potência de saída para um dado ajuste do controle de saída não pode aumentar em mais
de 20 %, e
— o MODO CIRÚRGICO DE AF não pode ser alterado, exceto para o modo de ação iminente,
no qual nenhuma saída é produzida.
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Subseções adicionais:
A potência de saída não pode aumentar com a redução do ajuste de controle da saída (ver 201.7.9.3.1,
Figura 201.109 e Figura 201.110).
a) * Saídas monopolares
A potência de saída como uma função do ajuste de controle da saída é medida pelo menos
para cinco valores particulares da resistência de carga, incluindo 100 Ω, 200 Ω, 500 Ω, 1 000 Ω,
2 000 Ω e a CARGA DECLARADA. Os ACESSÓRIOS ATIVOS e os ELETRODOS NEUTROS
fornecidos com o EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF ou comprimentos de 3 m dos condutores
isolados devem ser utilizados para conectar os resistores de carga.
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0,5 m 50 Ω - 2 000 Ω
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Legenda
A potência de saída como uma função do ajuste de controle da saída é medida para um mínimo
de cinco valores de resistência de carga, incluindo 10 W, 50 W, 200 W, 500 W, 1 000 W e a
CARGA DECLARADA. O cabo BIPOLAR fornecido com o EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE
AF ou um comprimento de 3 m de dois cabos condutores isolados DECLARADOS para 600 V
ou mais devem ser utilizados para conectar os resistores de carga.
OS FABRICANTES devem fornecer instruções específicas sobre como configurar estas medições
para as formas alternativas dos ELETRODOS BIPOLARES.
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1m 9
Legenda
A conformidade é verificada pela utilização de um osciloscópio. Ver também 201.5.4 aa). As medições
devem ser efetuadas para o ajuste de saída e condição de carga que gerarem a tensão de saída de
pico mais alta para cada MODO CIRÚRGICO DE AF.
201.12.2 Usabilidade
Adição:
a) Onde for utilizado um arranjo de pedal duplo para selecionar os modos de saída de CORTE
e COAGULAÇÃO, o arranjo deve ser tal que, quando visto pelo OPERADOR, o pedal esquerdo
ative o CORTE e o pedal direito ative a COAGULAÇÃO.
b) * Em uma EMPUNHADEIRA ATIVA que incorpora GATILHOS separados para ativar seletivamente
o(s) MODO(S) CIRÚRGICO(S) DE AF DE CORTE E COAGULAÇÃO, o pedal que ativa o CORTE
deve estar mais próximo do ELETRODO ATIVO que o outro.
c) Não pode ser possível energizar simultaneamente mais do que um TERMINAL DE SAÍDA ativo,
a não ser que:
1) cada TERMINAL DE SAÍDA ATIVO tenha conjuntos de controle independentes para seleção
do MODO CIRÚRGICO DE AF, ajuste de saída de AF e SENSORES DE CHAVE independentes,
ou
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d) * Durante a ativação simultânea, o tom audível deve ser diferente do tom produzido durante
a ativação de saída única. Ver também 201.12.4.2.101. Em nenhuma circunstância, o circuito do
PACIENTE deve se tornar mais energizado do que o definido em 201.8.7.3.101 c), a não ser que
a saída para este circuito do PACIENTE seja ativada pelo OPERADOR.
f) * Os CONECTORES ATIVOS que possuam mais de um pino devem ter um espaçamento de pinos
fixo. “Eletrodos soltos” estão proibidos.
g) * Onde mais de um MODO CIRÚRGICO DE AF puder ser energizado por meio de um único
SENSOR DE CHAVE, deve ser fornecida uma indicação para mostrar qual MODO CIRÚRGICO
DE AF está selecionado antes que uma saída seja energizada.
Adição:
Se a potência de saída total em qualquer MODO CIRÚRGICO DE AF, incluindo o de ativação simultânea
das saídas independentes, caso este esteja disponível, exceder a média de 400 W em qualquer
período de 1 s, quando cada uma das saídas for terminada com a CARGA DECLARADA, então
deve-se considerar especialmente os PERIGOS potenciais que devem ser abordados no ARQUIVO
DE GERENCIAMENTO DE RISCO, especialmente no que diz respeito aos ELETRODOS NEUTROS.
Subseção adicional:
controle de nível de som acessível pode ser fornecido, mas não pode reduzir o nível de som abaixo de
40 dBA. Para ativação simultânea, ver também 201.12.2 d).
De forma que o OPERADOR possa distinguir entre o alarme audível prescrito em 201.8.4.101 e o
sinal especificado acima, o primeiro deve ser intermitente ou duas frequências diferentes devem ser
empregadas.
NOTA Este sinal audível não é destinado a estar em conformidade com a definição de SINAL DE ALARME
da ABNT NBR IEC 60601-1-8. Ver também a Seção 208 desta Norma.
Subseção adicional:
Exceto quando fornecido de acordo com 201.7.9.2.2.101 a) item 7 e 201.7.9.3.1, para cada MODO
CIRÚRGICO DE AF, O EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF deve incorporar meios para permitir que
a potência de saída seja reduzida a não mais do que 5 % da POTÊNCIA DECLARADA DE SAÍDA
ou 10 W, o que for menor (ver também 201.12.1.102).
Subseções adicionais:
201.12.4.4.101 Potência de saída máxima permitida nas condições anormais sob uma só falha
A potência de saída máxima permitida nas CONDIÇÕES ANORMAIS SOB UMA SÓ FALHA deve ser
calculada separadamente para cada CIRCUITO DO PACIENTE e modo de operação.
A potência de saída máxima permitida nas CONDIÇÕES ANORMAIS SOB UMA SÓ FALHA é definida
de acordo com a Tabela 201.102:
A conformidade é verificada por meio de exame da documentação técnica e pelos ensaios com
simulação das CONDIÇÕES ANORMAIS SOB UMA SÓ FALHA.
Qualquer circuito do PACIENTE ativado isoladamente deve estar em conformidade com 201.12.1.101.
A saída ensaiada é ativada com 20 % da sua POTÊNCIA DECLARADA DE SAÍDA e a leitura da corrente de
AF desta saída é anotada. Qualquer outra saída é, então, ativada com sua potência máxima e a
corrente da saída sendo ensaiada não pode aumentar em mais do que 10 %.
A saída ensaiada é ativada com ajustes de saída de 50 % e 100 %, e os valores das correntes
são anotados. Estes valores não podem aumentar em mais do que 10 % quando a outra saída for
adicionalmente ativada.
Estes ensaios são repetidos para todas as combinações possíveis de saídas que podem ser ativadas
conjuntamente em um dado momento.
1 2
A3 A1 A2
R3 R1 R2
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Legenda
1 EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF
2 Conector para ELETRODO NEUTRO
R1 CARGA DECLARADA para aquela saída ativa
R2 CARGA DECLARADA para aquela saída ativa
R3 CARGA DECLARADA para aquela saída ativa
AO1 Saída ativa MONOPOLAR
AO2 Saída ativa MONOPOLAR
AO3 Saída ativa BIPOLAR
Figura 201.111 – Método de ensaio por feedback de uma saída ativa para outra durante
a ativação simultânea
201.13 SITUAÇÕES PERIGOSAS e condições de falha
201.13.2.13 Sobrecarga
Subseção adicional:
Subseções adicionais:
O fabricante de um ACESSÓRIO ATIVO com um ELETRODO ATIVO removível deve oferecer, quando
pedidas, as dimensões e tolerâncias associadas para a parte de acoplamento de um ELETRODO
ATIVO destinado a ser acoplado a um ACESSÓRIO ATIVO.
O fabricante de um ACESSÓRIO ATIVO com um ELETRODO ATIVO removível deve especificar nos
DOCUMENTOS ACOMPANHANTES, quais ELETRODOS ATIVOS são compatíveis.
A conformidade é verificada pela demonstração de conformidade com todos os requisitos desta Norma
Particular.
O ELETRODO ATIVO removível é inserido dez vezes no ACESSÓRIO ATIVO especificado. Depois
disso, o ELETRODO ATIVO não pode se soltar quando submetido a um puxão no sentido do eixo
de inserção equivalente a dez vezes o peso do ELETRODO ATIVO ou até um máximo de 10 N.
Subseções adicionais:
À exceção dos circuitos do PACIENTE destinados apenas à conexão com ELETRODOS BIPOLARES,
os EQUIPAMENTOS CIRÚRGICOS DE AF que tenham uma POTÊNCIA DECLARADA DE SAÍDA
superior a 50 W devem ser fornecidos com um ELETRODO NEUTRO.
O ELETRODO NEUTRO deve estar conectado de maneira confiável ao cabo. Com exceção dos EN
DE MONITORAMENTO, qualquer corrente utilizada para monitorar a continuidade elétrica do cabo
do eletrodo e suas conexões deve passar até uma seção do eletrodo.
Um ensaio de continuidade elétrica é conduzido utilizando-se uma corrente de pelo menos 1 A, mas
não mais do que 5 A a partir de uma frequência da fonte de c.c. ou da rede de alimentação com uma
tensão sem carga que não exceda 6 V. A resistência deve ser de 1 Ω ou menos.
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O isolamento do cabo do EN deve ser adequado para evitar uma lesão por queimadura no PACIENTE
e no OPERADOR.
— ensaio de fuga de AF, de acordo com 201.8.8.3.102 a), com uma tensão de ensaio [Upico] de
400 Vpico. A CORRENTE DE FUGA DE AF não pode exceder:
ou, alternativamente, o ensaio de capacitância de fuga em AF, de acordo com 201.8.8.3.102 b).
O ensaio de capacitância em AF não pode exceder:
Cfuga [pF] = 4 × d × L
onde:
— ensaio de rigidez dielétrica em AF, de acordo com 201.8.8.3.103, com uma tensão de ensaio em
AF de 500 Vpico. Não pode ocorrer qualquer ruptura do isolamento;
Um EN não pode sujeitar o PACIENTE a riscos de lesão térmica no local de aplicação do EN nas
condições de UTILIZAÇÃO NORMAL e quando aplicado de acordo com as instruções de utilização.
Para um EN na faixa de peso do PACIENTE rotulada da forma abaixo, o aumento máximo de temperatura
em uma área de 1 cm quadrado abaixo do local de contato do EN e estendendo-se até 1 cm além
do local de contato do EN com o PACIENTE não pode exceder 6 °C, imediatamente depois de uma
aplicação de 60 s da corrente de ensaio especificada, Iensaio.
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Iensaio
Faixa de peso do PACIENTE
mA
< 5 kg 350
5 kg a 15 kg 500
> 15 kg ou não especificado 700
Para todos os EN DE MONITORAMENTO, a área de contato deve ser Aa, a área de alarme, conforme
avaliada no ensaio de conformidade da subseção 201.8.4.101.
Para todos os outros EN, a área de contato deve ser a área do EN quando aplicado de acordo com
as instruções de utilização.
Para os ENS destinados à utilização em PACIENTES pequenos, estes ensaios podem ser executados
em sujeitos adultos. A superfície de ensaio na qual o EN ensaiado é aplicada deve ser a pele de
sujeitos humanos, ou um meio substituto ou dispositivo de ensaio equivalente elétrica e termicamente.
Estes ensaios devem ser repetidos utilizando-se um mínimo de quatro amostras diferentes do EN
ensaiado em cada sujeito humano ou meio substituto. Quando um meio substituto ou dispositivo
de ensaio for utilizado, pelo menos 10 amostras diferentes do EN devem ser ensaiadas.
As temperaturas do EN e da superfície de ensaio do meio substituto ou do dispositivo de ensaio
devem estar em 23 ± 2 °C, e uma leitura de referência da temperatura da superfície de ensaio deve
ser armazenada imediatamente antes da aplicação do EN à superfície de ensaio. O EN deve ser
aplicado à superfície de ensaio de acordo com as instruções de utilização especificadas, exceto pela
área de contato, que deve ser Aa. O EN deve ficar sobre a superfície de ensaio por 30 min em um meio
ambiente de temperatura estável antes da aplicação da corrente de ensaio. Se um meio substituto
ou dispositivo de ensaio termicamente equivalente for utilizado, o ensaio pode começar assim que
o equilíbrio térmico for atingido.
A corrente de ensaio, Iensaio, aplicada ao eletrodo ensaiado deve ter uma forma de onda em AF
aproximadamente senoidal, e deve ser atingida dentro de 5 s a partir do início do ensaio e mantida
entre 100 % e 110 % da Iensaio por 60 s ± 1 s.
Uma segunda leitura de temperatura da superfície de ensaio deve ser completada até 15 s depois
que a corrente de ensaio cessar. Depois da comparação com a leitura de referência, o acréscimo
de temperatura em qualquer área de 1 cm quadrado não pode exceder 6 °C.
O aparato de leitura da temperatura deve ter uma exatidão melhor do que 0,5 °C e uma resolução
espacial de pelo menos uma amostra por cm quadrado ao longo de toda a área de contato do EN,
acrescida da área que se estende 1 cm além do perímetro da área de contato. A correlação espacial
entre as leituras de temperatura da referência e da segunda leitura deve estar dentro de ± 1,0 cm.
Quando forem utilizados sujeitos humanos, a amostra deve conter um grupo de pelo menos cinco
homens e cinco mulheres com uma variedade de morfologias de pele, isto é, camadas subcutâneas
de gordura corporal finas, médias e grossas.
Qualquer meio substituto ou dispositivo de ensaio deve possuir evidência documental de que são
esperados aumentos de temperatura resultantes não menores do que as do protocolo deste ensaio
quando aplicado em pelo menos 20 sujeitos humanos.
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Para ENS condutivos, a impedância de contato não pode exceder 50 Ω, e, para ENs capacitivos, a
capacitância de contato deve ser menor do que 4 nF, para a faixa de frequências de 200 kHz a 5 MHz.
NOTA Para os objetivos desta Norma, a não ser que seja especificado diferentemente pelo fabricante, um
EM condutivo apresenta uma impedância de contato com um ângulo de fase menor do que 45° a 200 kHz,
e um EM capacitivo a 200 kHz, um ângulo de fase de 45° ou mais.
A conformidade é verificada pelo seguinte ensaio, utilizando-se pelo menos 10 amostras aleatórias do
EN sendo ensaiado.
O EN sendo ensaiado é colocado em contato completo e firme com uma placa metálica. Um voltímetro
r.m.s. verdadeiro, respondendo à c.a., que tenha uma impedância de entrada maior do que 2 kΩ
e exatidão melhor do que 5 % na faixa de 200 kHz – 5 MHz, é conectado entre a placa e os condutores
do cabo do en de forma a medir a tensão Uensaio. Uma corrente de ensaio essencialmente senoidal,
Iensaio, de aproximadamente 200 mA e de frequência fensaio na faixa de 200 kHz – 5 MHz é passada
entre o cabo do EN e a placa e é monitorada pela utilização de um amperímetro r.m.s. verdadeiro para
c.a.
Uensaio e Iensaio são armazenadas para f = 200 kHz, 500 kHz, 1 MHz, 2 MHz e 5 MHz. Para cada
fensaio, a impedância de contato Zc é computada como:
U
Zc = ensaio
l ensaio
l ensaio × 106
Cc [ nF ] =
2π × fensaio × Uensaio
onde
Para EN, com exceção dos ENS DE MONITORAMENTO e dos ENS rotulados para utilização com
PACIENTES que pesam menos do que 15 kg, se as instruções de utilização indicarem que o EM
é conectado por adesivo ao PACIENTE, a força de descolamento do adesivo deve ser adequada para
garantir que haja um grau de contato seguro sob as condições esperadas de utilização.
Para os EN destinados à utilização em PACIENTES pequenos, estes ensaios podem ser executados em
sujeitos adultos. Superfícies de ensaio substitutas que tiverem sido demonstradas como equivalentes
a sujeitos humanos podem ser utilizadas.
a) Ensaio de tração
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Pelo menos duas amostras do EN ensaiadas são aplicadas em locais convenientes em pelo menos 1
0 homens e 10 mulheres, de acordo com as instruções de utilização. Depois da aplicação, os EN devem
permanecer intocados por 5 min a 10 min. Para EN destinados à utilização em PACIENTES adultos,
o cabo do EN acoplado é sujeito, por 10 min, a uma força de 10 N direcionada ao longo de dois eixos
ortogonais em um plano paralelo à superfície da pele no ponto de conexão do cabo do EN. Um dos
eixos deve consistir na menor dimensão do EN naquele ponto. Não mais do que 5 % da área adesiva
do EM deve se separar da superfície da pele em pelo menos 90 % dos ensaios.
Os EN sendo ensaiados são aplicados a pelo menos 5 homens e 5 mulheres em locais aproximadamente
cilíndricos (por exemplo, extremidades) com circunferências de 1,0 a 1,25 vezes o comprimento do
maior eixo do EN, com o maior eixo do EM ao redor do local. Não mais do que 10 % da área do adesivo
no EM deve se descolar da superfície 1 h depois da aplicação.
NOTA O ensaio de conformidade física não será requerido quando o local de aplicação for contraindicado
nas instruções de utilização.
Os EN rotulados para utilização única devem estar em conformidade com os requisitos em 201.15.101.5
até 201.15.101.7 a respeito da data de validade especificada pelo FABRICANTE DO EN. Amostras
de ensaio podem ser produzidas pelo armazenamento propriamente dito dos EN, de acordo com
suas instruções de utilização, ou pelo envelhecimento acelerado dos EN em um ciclo que tenha
sido demonstrado como tão severo quanto o envelhecimento durante condições de armazenamento
recomendadas.
A conformidade deve ser verificada pelos dispositivos de ensaio até 30 dias depois da data de validade
ou da data na qual o envelhecimento acelerado estiver completo.
201.16 Sistemas EM
A Seção 16 da Norma Geral é aplicável.
Adição:
aa) Estes requisitos e ensaios não são aplicáveis aos EQUIPAMENTOS CIRÚRGICOS DE AF quando
a saída de AF estiver energizada.
bb) Os EQUIPAMENTOS CIRÚRGICOS DE AF devem estar em conformidade com os requisitos do
grupo 1 da CISPR 11, quando estiverem ligados e não ativados, com a saída de AF não energizada.
O FABRICANTE deve declarar se o EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF é de Classe A ou Classe
B, de acordo com a sua utilização destinada.
202.6.2 IMUNIDADE
202.6.2.1.10 Critérios de conformidade
Adição:
Os itens abaixo devem descrever a DEGRADAÇÃO do desempenho que não afeta o DESEMPENHO
ESSENCIAL ou a SEGURANÇA BÁSICA:
— a interrupção da potência de saída de AF ou a reinicialização em modo de prontidão, quando
claramente indicadas no painel de operações do EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF;
— uma alteração da potência de saída entregue, da forma permitida em 201.12.1.101.
Deve-se considerar que a conformidade foi atingida se os requisitos da ABNT NBR IEC 60601-1-2
forem atendidos com as alterações acima.
Anexo AA
(informativo)
NOTA Os ensaios destes dispositivos para conformidade ou operação executados com a AF ligada
poderão fazer com que o equipamento de ensaio tenha um desempenho fora de sua operação normal devido
à exposição ao campo elétrico de AF. Deve-se tomar as precauções adequadas e verificar a instrumentação
de ensaio. Esta situação também pode ocorrer com a instrumentação de apoio médico próxima ao dispositivo.
O escopo não inclui equipamentos para cauterização, isto é, para tratamentos médicos com bastões
ou laços de fios eletricamente aquecidos. Esta edição fornece, tanto quanto viável, requisitos e ensaios
separados para EQUIPAMENTOS CIRÚRGICOS DE AF e ACESSÓRIOS CIRÚRGICOS DE AF,
independentemente da fabricação. Os EQUIPAMENTOS ASSOCIADOS estão incluídos na definição
dos ACESSÓRIOS.
Este termo é destinado à aplicação tanto para equipamentos quanto para ACESSÓRIOS, e portanto
é diferente, e poderá possivelmente suplantar, o termo existente na subseção 201.3.209 (ELETRODO
BIPOLAR).
As medições do FATOR DE CRISTA são matematicamente simples, mas difíceis de executar de forma
confiável. A tensão de r.m.s. é particularmente difícil de medir. A definição indica que as medições
devem ser efetuadas na condição de circuito aberto. Isso significa que as cargas normais verificadas na
SAÍDA DOS EQUIPAMENTOS CIRÚRGICOS DE AF não estão presentes. A carga apresentada pela
sonda de alta-tensão utilizada para medir estas tensões (10 MΩ a 100 MΩ tipicamente) é considerada
essencialmente como um circuito aberto. A seguir, está um método sugerido para execução destas
medições que demonstrou possuir uma exatidão razoável.
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ACESSÓRIO ATIVO
CONECTOR
ATIVO
SENSORES DA
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CHAVE
Cabo do
ACESSÓRIO ATIVO EMPUNHADEIRA ISOLAMENTO
ATIVA DO ELETRODO
ATIVO
ELETRODO NEUTRO
MONITOR DA
Gerador QUALIDADE DO
EN DE
cirúrgico de AF CONTATO
MONITORAMENTO
MONITOR DE
CONTINUIDADE DO
EN (NE)
EQUIPAMENTO ASSOCIADO
TERMINAL
DE SAÍDA TERMINAL
ATIVA DE SAÍDA
ATIVA
Coagulador
SENSOR DA de feixe de SENSOR DA
CHAVE argônio CHAVE
Rede de alimentação
Rede de alimentação
Pedal
As medições devem ser efetuadas a partir da saída do EN, para saídas MONOPOLARES e ao
longo dos dois polos de saída, para saídas BIPOLARES, utilizando-se uma sonda de alta-tensão de
1 000x ou 100x conectada a um osciloscópio com armazenamento digital (OAD (DSO - digital storage
oscilloscope)) com capacidade de medição automática.
Primeiramente, o período exato do sinal é medido. Para formas de onda contínuas senoidais (cf = 1,4),
isso é o recíproco da frequência fundamental da forma de onda. Para formas de onda não contínuas,
o período de tempo das salvas (trem de pulsos) é medida. Por exemplo, a forma de onda da
COAGULAÇÃO pode ter uma frequência fundamental de 400 kHz, com uma taxa de repetição
da salva (trem de pulsos) de 20 kHz. É a medição precisa da taxa de repetição da salva (trem
de pulsos) de 20 kHz que é necessária. Depois que esse período de tempo é medido, a base de tempo
do OAD (DSO) deve ser modificada para fazer com que o écran inteiro contenha entre 5 e 10 períodos
exatos. Por exemplo, se a taxa de repetição da salva (trem de pulsos) for de exatamente 20 kHz, o
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período será de 50 μs. Por meio da seleção da base de tempo do OAD (DSO), em 50 μs por divisão,
deve-se obter exatamente 10 salvas (trem de pulsos) da forma de onda no écran.
A forma de onda é então capturada e armazenada. Medir e registrar a TENSÃO MÁXIMA DE SAÍDA
(o valor absoluto do maior pico). A tensão r.m.s. é então calculada. O método mais confiável é o ajuste
do OAD (DSO) para calcular o r.m.s. do écran inteiro. Como a base de tempo foi ajustada para capturar
um múltiplo exato das formas de onda, o cálculo da tensão r.m.s. deve ser exato.
Uma forma alternativa de medição da tensão r.m.s. seria a conexão da saída da sonda de alta-tensão
a um voltímetro de r.m.s. verdadeiro que seja DECLARADO para o FATOR DE CRISTA da forma de
onda sendo medida.
Para os objetivos desta Norma Particular, a impedância deste caminho, na frequência de operação
de AF mais baixa, é de 10 Ω ou menos. Ver Figura AA.3.
A FULGURAÇÃO geralmente requer uma tensão de saída de AF com picos de pelo menos 2 kV
de forma a acender e manter as faíscas longas. Este modo também é conhecido como spray ou
COAGULAÇÃO sem contato e pode ser melhorado pela incorporação de um jato de gás inerte, como
o argônio.
Frequências acima de 200 kHz devem ser utilizadas em aplicações MONOPOLARES, de forma a evitar
uma estimulação indesejada de nervos e músculos que resultaria da utilização de uma corrente de baixa
frequência. Frequências mais baixas podem ser utilizadas em técnicas BIPOLARES se a ANÁLISE DE
RISCO mostrar que a possibilidade de estimulação neuromuscular foi mitigada até um nível aceitável.
Normalmente, as frequências acima de 5 MHz não são utilizadas, de forma a minimizar os problemas
associados às CORRENTES DE FUGA DE ALTA FREQUÊNCIA. Entretanto, as frequências mais
altas podem ser utilizadas no caso de técnicas BIPOLARES. Geralmente, reconhece-se que 10 mA
é o limiar mínimo para efeitos térmicos no tecido.
O termo MODO CIRÚRGICO DE AF deve ser claramente distinguido de “modo de operação” como é
utilizado nas subseções 6.6 e 7.2.11 da Norma Geral em referência ao ciclo de operação.
Este termo é destinado à aplicação tanto para equipamentos quanto para ACESSÓRIOS e, portanto,
é diferente da subseção 201.3.203 existente (ELETRODO ATIVO).
Em cirurgias MONOPOLARES, os três elementos que são utilizados como um sistema são o
ACESSÓRIO CIRÚRGICO DE AF, o gerador de AF e o ELETRODO NEUTRO. Os FABRICANTES de
qualquer um ou mais desses elementos precisam considerar a possível utilização dos seus produtos
durante as situações não tradicionais de alta corrente. Estas situações podem incluir, mas não estão
limitadas a: lesão do tecido, ablação do tecido, vaporização do tecido e procedimentos onde o fluido
condutor é introduzido no local da cirurgia para distensão ou para conduzir a corrente de AF. Em
condições de alta corrente, há um risco de que o aquecimento sob o ELETRODO NEUTRO seja
grande o suficiente para causar DANO ao PACIENTE.
Depois de uma consideração cuidadosa das seções contidas nesta Norma, decidiu-se que todas
abordam a SEGURANÇA BÁSICA da forma definida na Norma Geral. Os fabricantes têm a habilidade
de identificar quais funções do EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF são consideradas de DESEMPE-
NHO ESSENCIAL de acordo com o seu PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RISCO.
Os resistores utilizados nos ensaios de AF devem ser DECLARADOS em pelo menos 50 % da dissipação
de potência esperada para um dado ensaio e devem apresentar um componente resistivo de impedância
de até 3 % do valor especificado e de não mais do que 8,5 graus da fase de impedância, de 10 kHz,
a 5 vezes a frequência fundamental para o MODO CIRÚRGICO DE AF sendo ensaiado.
Os instrumentos utilizados para medir as tensões de AF devem ser DECLARADOS em pelo menos
150 % da tensão de pico esperada e devem ter uma exatidão verificada de 5 % da leitura ou melhor,
de 10 kHz, a 5 vezes a frequência fundamental do sinal sendo medido.
Para cada MODO CIRÚRGICO DE AF, o termo “frequência fundamental” significa a frequência da linha
mais alta da amplitude espectral da tensão de saída de AF medida quando a operação é executada
com o ajuste máximo da potência de saída em um circuito aberto.
O objetivo principal da revisão desta Norma Particular é isolar os requisitos e ensaios para os
ACESSÓRIOS DE AF daqueles para qualquer EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF específico. Além
disso, esta Norma deve especificar claramente a instrumentação dos ensaios requeridos, de forma a
garantir a repetibilidade dos resultados, particularmente para as agências de ensaio que possam não
estar em contato com os métodos de ensaio de AF. Devido à brevidade da aplicação de potência e à
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maior disponibilidade de resistores de baixa potência que satisfazem o requisito de baixa reatância, os
resistores DECLARADOS em valores tão baixos quanto 50 % da potência esperada são apropriados,
mas não mais baixos do que isso.
Como a potência entregue à carga depende da resistência de carga, uma graduação em unidades
relativas é considerada adequada. Entretanto, se uma indicação de saída exibir a potência de saída
real em watts, isso deve ser feito ao longo de toda a faixa de resistências de carga, senão a potência
entregue ao PACIENTE poderá ser diferente da indicada e, portanto, criar um RISCO inaceitável. Se
o numeral “0” for exibido, o OPERADOR esperará uma saída zero nesta posição do controle.
A padronização das cores das luzes indicadoras é considerada como um quesito de segurança.
Por muitos anos, a luz indicadora amarela foi utilizada para significar que o modo de CORTE está
selecionado ou em utilização no EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF. Durante a cirurgia, um
modo misto é utilizado principalmente para CORTE com quantidades variáveis de COAGULAÇÃO
adicionada. Como a função principal de modo misto é um CORTE, considera-se que a luz amarela é
a mais apropriada quando o modo misto está sendo utilizado.
A mesma codificação de cores especificada para as luzes indicadoras devem ser utilizadas em outros
locais para evitar confusão.
Subseção 201.7.9.2.2.101 a)
1) Em edições passadas desta Norma, esta seção incluía avisos para colocar o ELETRODO
NEUTRO tão perto quanto possível do campo de operação. Geralmente, a minimização da
distância entre o campo de operação e o ELETRODO NEUTRO reduz a resistência de carga
e, para uma dada potência no local do ELETRODO ATIVO, a potência de saída requerida pelo
EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF e também pela tensão em AF cruzando o PACIENTE.
Entretanto, se o caminho direto entre o ELETRODO ATIVO e o ELETRODO NEUTRO incluir
pequenas áreas de corte transversal do tecido, a densidade da corrente pode causar aquecimento
indesejável e danos ao tecido. Portanto, o OPERADOR deve se basear apenas nas instruções de
utilização fornecidas pelo FABRICANTE do ELETRODO NEUTRO para instruções específicas de
colocação.
2) Contatos de áreas pequenas com objetos que tenham uma baixa impedância ao terra em
FREQUÊNCIAS ALTAS podem resultar em densidades de corrente altas e, portanto, queimaduras
indesejáveis.
3) Pode haver alguma diferença de tensão em AF entre partes do corpo do PACIENTE que
podem causar o fluxo de uma corrente indesejada.
6) Em certos casos, a técnica BIPOLAR pode evitar danos indesejados ao tecido, especialmente
quando estruturas ósseas de resistência relativamente alta ou partes do corpo que tenham uma
seção transversal relativamente pequena estão envolvidas.
8) Neste caso, a aplicação do ELETRODO NEUTRO e das suas conexões deve ser verificada
antes que seja feita a seleção de uma potência de saída mais alta.
Nem todos os avisos são necessários, se apenas uma saída BIPOLAR ou uma POTÊNCIA DECLA-
RADA DE SAÍDA que não exceda 50 W sem o ELETRODO NEUTRO estiverem disponíveis.
Subseção 201.7.9.2.2.101 c)
A ABNT NBR IEC 60601-2-18:2002 contém requisitos definindo que os FABRICANTES de dispositivos
de endoterapia por AF energizados devem especificá-los como apropriados para uma certa tensão de
saída de pico em AF máxima permitida, que deve ser definida nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES
para tais ACESSÓRIOS.
Entretanto, a IEC 60601-2-18-A1 (2000) prescreve uma “tensão de pico DECLARADA recorrente”
junto com o(s) “modo(s) da utilização destinada”. Os especialistas da Equipe de Manutenção 17
(Maintenance Team 17) acharam que esta informação é insuficiente, por um lado, já que os modos da
utilização destinada, como “COAGULAÇÃO em spray”, não estão claramente definidos tecnicamente
e podem variar muito entre marcas e modelos diferentes de equipamentos cirúrgicos de AF. Por outro
lado, considerou-se impraticável fornecer informações desta complexidade ao usuário do equipamento.
Considerou-se, portanto, que é mais prático fornecer ao usuário apenas a TENSÃO DECLARADA
DO ACESSÓRIO e a TENSÃO MÁXIMA DE SAÍDA para qualquer ajuste de saída de forma a permitir
ao usuário julgar se um ACESSÓRIO CIRÚRGICO DE AF ou EQUIPAMENTO ASSOCIADO pode ser
utilizado seguramente com um certo ajuste de saída do gerador.
Além disso, considerou-se que, para todas as marcas e modelos de gerador em modos e ajustes que
produzem tensões de saída mais altas, o FATOR DE CRISTA sempre aumenta junto com a tensão.
Assim, uma relação geral entre a tensão de saída e o FATOR DE CRISTA foi desenvolvida, como
mostrado na Figura AA.2.
4
cf
3
0
0 1 000 2 000 3 000 4 000 5 000
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Up V
Foi feita uma provisão para o caso em que um gerador com um certo ajuste tenha uma TENSÃO
MÁXIMA DE SAÍDA com um FATOR DE CRISTA correspondente que fique abaixo da linha.
Neste caso, para garantir a segurança, a TENSÃO DECLARADA DO ACESSÓRIO deve ser alta
o suficiente para garantir que não haja ruptura do isolamento do ACESSÓRIO CIRÚRGICO DE AF ou
do EQUIPAMENTO ASSOCIADO quando utilizados com este EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF
em particular, no MODO CIRÚRGICO DE AF e com o ajuste de saída em particular. Esta precaução
é necessária para acomodar o aquecimento dielétrico produzido por formas de onda mais estreitas do
FATOR DE CRISTA. O valor seguro da TENSÃO DECLARADA DO ACESSÓRIO deve ser encontrado
por meio de ensaios do ACESSÓRIO CIRÚRGICO DE AF ou do EQUIPAMENTO ASSOCIADO com
o EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF.
Subseção 201.7.9.2.2.101 e)
O OPERADOR deve saber quais EM DE MONITORAMENTO são seguros e funcionais com o MQC.
Muitos OPERADORES acreditam erroneamente que, com o advento do MQC, o monitoramento
intraoperativo do contato do EN não é mais necessário.
Subseção 201.7.9.2.2.101 g)
Subseção 201.7.9.2.2.101 h)
Subseção 201.7.9.2.14 e)
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Subseção 201.7.9.2.14 f)
O OPERADOR deve saber qual(is) MQC(s) são operacionais com um dado EN.
Subseção 201.7.9.2.14 g)
A informação de compatibilidade pode ser dada em diferentes formas, contanto que possa ser
entendida pelo OPERADOR (por exemplo, um sistema MQC baseado em impedância, onde os sons
de alarme derivam das seguintes condições…., um sistema MQC encontrado na seguinte lista de
equipamentos …, um sistema MQC dos seguintes FABRICANTES …, assim como outras formas).
O título revisado da subseção é destinado a distinguir entre os vários outros circuitos de monitoramento
que podem estar presentes no EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF, como detecção de falha
na potência de saída e similares.
Contato total significa que o EN foi aplicado de acordo com as instruções de utilização de forma que
a porção condutora do EN esteja tão próxima do sujeito humano (ou superfície substituta adequada)
quanto possível, sem lacunas ou espaços.
A literatura listada como itens [1] até [4] 2 na Bibliografia é recomendada como guia para avaliação das
superfícies substitutas adequadas.
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Devido a um efeito retificador dos arcos entre o ELETRODO ATIVO e o tecido, componentes de
c.c. e baixa frequência podem causar estimulação neuromuscular. Esta estimulação indesejada
é eficazmente reduzida pela utilização de um valor apropriado para a série de capacitâncias e a
resistência shunt.
Estes requisitos reduzidos são considerados adequados porque as “tensões que desgastam
o isolamento...” são de ALTA FREQUÊNCIA e, portanto, se o isolamento falhar entre as PARTES
APLICADAS de AF e o GABINETE, o RISCO será muito menor do que nas frequências mais baixas.
Esta subseção da Norma Geral foi desenvolvida para prevenir a conexão entre o PACIENTE e o terra
ou uma tensão perigosa. Essa subseção assume que uma conexão pode ocorrer a qualquer momento,
e que o contato com o PACIENTE é contínuo ou não supervisionado.
Ao contrário dos eletrodos de monitoramento eletrocardiográfico, os quais espera-se que sejam aplicados
por OPERADORES não treinados nos PERIGOS elétricos, os EQUIPAMENTOS CIRÚRGICOS
DE AF e ACESSÓRIOS estão acessíveis apenas para OPERADORES altamente qualificados
e treinados e em locais de acesso restrito.
ELETRODOS ATIVOS e BIPOLARES são aplicados apenas sob o controle direto de um cirurgião,
que deve interromper o contato com o PACIENTE ao menor sinal de uma resposta não esperada
do PACIENTE.
Os requisitos para a CORRENTE DE FUGA especificada na Norma Geral são destinadas a fornecer
proteção contra o risco de choque elétrico.
Nesta Norma Particular, alguns requisitos para a CORRENTE DE FUGA DE AF também são fornecidos
para reduzir o risco de queimaduras indesejáveis.
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Esta subseção da Norma Geral aborda as CORRENTES DE FUGA que geram choques elétricos, não
as correntes terapêuticas que são produzidas pelos EQUIPAMENTOS CIRÚRGICOS DE AF. Ensaios
apropriados para CORRENTES DE FUGA DE AF em EQUIPAMENTOS CIRÚRGICOS DE AF com
múltiplos circuitos do PACIENTE são fornecidos em 201.8.7.3.101 c) acoplamentos cruzados entre
diferentes CIRCUITOS DO PACIENTE DE AF.
Diferentemente das medições de CORRENTE DE FUGA da Norma Geral, uma resistência de medição
de 200 Ω é especificada aqui para simular as impedâncias de carga prevalentes nas situações reais,
de forma a fornecer a máxima potência de fuga. Os valores especificados resultam em uma potência de
2 W, o que é considerado um limite razoável. O ensaio 2 do caso com referencial no terra é especificado
para verificar se a impedância ao terra em ALTA FREQUÊNCIA é suficientemente baixa.
Colocar um plano condutor aterrado abaixo da mesa de isolamento e amontoar o cabo flexível de
alimentação, em vez de enrolá-lo, aumentam consideravelmente a reprodutibilidade da medição.
C1
1
C2
3 2
C3
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Legenda
Subseção 201.8.7.3.101 a) 3)
NOTA Esta subseção foi completamente reescrita para abordar apenas a rigidez dielétrica das várias
partes do isolamento do ACESSÓRIO ATIVO, independentemente de qualquer EQUIPAMENTO CIRÚRGICO
DE AF em particular. Os requisitos e os ensaios de conformidade revisados basearam-se nas edições atuais
da ANSI/AAMI HF18 e da ABNT NBR IEC 60601-2-18 com o objetivo de harmonizá-las.
Os cabos dos ELETRODOS NEUTROS podem apresentar o dobro de fuga dos cabos dos
ACESSÓRIOS ATIVOS porque os níveis de tensão desenvolvidos entre os condutores de tais
cabos e a pele do PACIENTE são geralmente muito mais baixos. Os acessórios BIPOLARES
podem apresentar o dobro de fuga dos cabos MONOPOLARES porque a tensão de utilização
é geralmente muito mais baixa do que no modo MONOPOLAR.
As seguintes permissões foram incorporadas a esta Norma Particular para permitir a utilização dos
EQUIPAMENTOS CIRÚRGICOS DE AF comuns para gerar as tensões de ensaio:
A faixa de tensões de ensaio permitida para ACESSÓRIOS MONOPOLARES deve exceder o mínimo
Paschen, de aproximadamente 280 Vpico, de forma a permitir o desenvolvimento da corona, mas
não precisa exceder a tensão de saída típica do CORTE, de aproximadamente 1 000 Vpico. A tensão
de pico de ensaio também não pode exceder a TENSÃO DECLARADA DO ACESSÓRIO.
Estas permissões estão acomodadas na harmonização com a ANSI/AAMI HF18 pelo ajuste do limite
de conformidade da CORRENTE DE FUGA DE AF abaixo:
l fuga [mA ] = 9, 0 × 10 −6 × d × L × fensaio × Upico
Dado que
U
l fuga [ A ] = ensaio
[V]
X fuga [ Ω ]
e
1
X fuga [ Ω ] =
(2π × fensaio [Hz ] × C [F])
então
l fuga [mA ] × 10 −3 = Uensaio [ V ] × fensaio [kHz ] × 103 × 2π × C [pF] × 10 −12
assim,
l fuga [mA ] × 106
C [pF] = (AA.1)
[2π × Uensaio [ V ] × fensaio [kHz]]
O valor r.m.s. de uma tensão de ensaio senoidal é avaliado como:
Vp − p
V= = 0, 3536 × Vp − p
2 2
para todos, menos os ACESSÓRIOS ATIVOS BIPOLARES e os cabos dos EN. Para estes, é permitido
o dobro da CORRENTE DE FUGA, o que significa:
Para os objetivos desta Norma, estes resultados são arredondados para baixo até 2 × d × L e
4 × d × L [em pF], respectivamente.
Como o desgaste dielétrico ocorre, na prática, em ALTAS FREQUÊNCIAS, ensaios adicionais em ALTA
FREQUÊNCIA são requeridos. Um ensaio salino do eletrodo simula razoavelmente o tecido molhado
do PACIENTE e do OPERADOR no local da cirurgia ou próximo a ele. Foi demonstrado que a utilização
de um fio fino enrolado sobre o isolamento induz um dano por descarga de corona que pode ser
detectado pelo ensaio subsequente da rigidez dielétrica na frequência da rede de alimentação. Cada
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ensaio foi selecionado independentemente para imprimir o máximo desgaste no isolamento sendo
desafiado. As medições da Vpico e do FATOR DE CRISTA devem ocorrer simultaneamente ao ensaio
do ACESSÓRIO para garantir que seus valores não se alterem devido à carga pelo ACESSÓRIO.
Durante estes ensaios, a medição do FATOR DE CRISTA em um estado carregado é aceitável.
Estes requisitos e ensaios se harmonizam tanto quanto possível com a ABNT NBR IEC 60601-2-18.
Sabe-se que ensaios com uma tensão em AF maior do que 120 % da disponível nos EQUIPAMENTOS
CIRÚRGICOS DE AF são difíceis de executar. Transformadores de passo tendem a distorcer a forma
de onda da AF, e a capacitância do dielétrico sendo ensaiado pode carregar a fonte de tensão em
AF de ensaio. De forma a desgastar o isolamento com uma margem aceitavelmente alta, um ensaio
em c.c. ou na frequência da rede de alimentação é prescrito. Este ensaio segue o ensaio de rigidez
dielétrica em AF de forma a detectar quaisquer fraquezas induzidas pelo efeito corona.
Temperaturas elevadas produzidas pelo desgaste dielétrico podem alterar a estrutura interna dos
ACESSÓRIOS ATIVOS de AF. Qualquer GATILHO incorporado deve funcionar confiavelmente e não
ativar sua saída inadvertidamente depois de todos os ensaios de rigidez dielétrica.
NOTA A folha de metal utilizada no ensaio de conformidade deve ser altamente condutora.
Os requisitos dessas duas subseções (derivadas da ABNT NBR IEC 60601-2-4) estão especificados
porque os ACESSÓRIOS ATIVOS e seus cabos estão sujeitos a um desgaste considerável durante
a utilização e modos de falha típicos, que podem representar um perigo para funcionários e/ou
PACIENTES. Depois que um cabo se fatiga durante a utilização, é comum que ele superaqueça e
pegue fogo ou incendeie materiais próximos, colocando funcionários e PACIENTES em perigo. Estes
requisitos estabelecerão um nível de referência para a durabilidade destes cabos.
A chave de saída é prescrita para ser do tipo momentâneo, de forma a evitar a energização não
intencional da saída. O requisito para tensão isolada extrabaixa considera as condições ambientais
severas nas quais estes pedais, GATILHOS e seus cabos são utilizados. O requisito contra os efeitos
da entrada de líquidos já está definido na subseção 201.11.6.5 desta Norma Particular.
Considera-se que a utilização de um GATILHO para selecionar uma função múltipla, como, por
exemplo, CORTE ou COAGULAÇÃO, pode resultar em confusão e em um perigo potencial se um
cirurgião não familiarizado com o sistema vier a utilizá-lo. Um exemplo disto é quando a pressão leve
na chave significa COAGULAÇÃO e uma pressão maior significa CORTE.
As condições de operação aqui especificadas são consideradas as condições mais severas que
podem ocorrer durante a utilização prática.
A quantidade de ensaio de um litro representa uma garrafa cheia de líquido (por exemplo, uma solução
de infusão) cuja presença é considerada provável na sala de operação.
Um pedal pode estar exposto a uma quantidade considerável de água ou outros líquidos durante
certas operações, e também durante a limpeza (por exemplo, pela imersão total); consequentemente,
a impermeabilização é necessária.
Revisões do ensaio de imersão para substituir a inspeção pelos ensaios funcional e de rigidez dielétrica
estão sendo consideradas. Os ensaios atuais da IEC 60529 estão sendo considerados apropriados
para o ambiente esperado na sala de operações.
Subseção 201.11.6.5 b)
Um certo grau de proteção contra água tem que ser prescrito para GATILHOS, de forma a evitar
a ativação inadvertida de uma saída causada pela entrada de fluidos condutores. Este ensaio
é independente de um EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF específico. Uma medição de impedância
em c.a. de 1 kHz evita erros de medição devido aos efeitos de polarização em soluções salinas que
podem conectar os contatos da chave, e a tensão é consistente com a subseção 201.8.10.4.101.
O limite de impedância escolhido é o dobro do limiar máximo estipulado em 201.8.10.4.101.
Aplicável em todos os requisitos específicos para ACESSÓRIOS. Espera-se que as partes especifi-
cadas entrem no campo cirúrgico estéril durante sua utilização e, portanto, que sejam reesterilizadas
depois de cada utilização. Não há requisitos ou ensaios que podem ser racionalmente isentos deste
requisito.
Os ACESSÓRIOS ATIVOS rotulados para uma única utilização não são adequados para reesteriliza-
ção e, portanto, estão isentos deste requisito.
Subseção 201.12.1.102 a)
O ARQUIVO DE GERENCIAMENTO DE RISCO pode ser revisto para adequar a explicação dos
meios alternativos de medição.
A tensão de saída de pico máxima pode aparecer em um ajuste de saída diferente do máximo e com
cargas aplicadas, em vez do circuito aberto.
Subseção 201.12.2 b)
A padronização dos controles de ativação é prescrita para reduzir erros humanos. Controles para
ativar funções diferentes de CORTE e COAGULAÇÃO também podem aparecer na EMPUNHADEIRA
ATIVA.
Subseção 201.12.2 d)
Nesta subseção, o termo ativação simultânea se refere a quaisquer das situações descritas em
201.12.2 c).
Subseção 201.12.2 e) e f)
Responsabiliza o equipamento especificamente por evitar conexões incorretas. Eletrodos soltos não
desencorajam apropriadamente as conexões indevidas. A conexão incorreta de apenas um ACESSÓ-
RIO de pino único não representa nenhum PERIGO concebível.
Subseção 201.12.2 g)
A pré-indicação da saída e/ou da função (por exemplo, CORTE ou COAGULAÇÃO) é uma característica
de segurança essencial quando ambas são energizadas pela mesma chave de saída.
Nesta subseção, o termo ativação simultânea se refere à situação descrita em 201.12.2 c) 1).
Saídas independentes devem entregar sua potência de saída destinada para evitar perigos. Isso é
especialmente verdadeiro quando uma saída está ajustada para um nível substancialmente mais
baixo que da outra, mas ambas podem ser ativadas simultaneamente.
Sempre que saídas múltiplas compartilharem a potência de um único modo (por exemplo, COAGU-
LAÇÃO simultânea), pode haver perigo se uma única saída entregar mais potência do que a potência
destinada ou se a soma total das potências entregues em todas as saídas ativadas simultaneamente
exceder a potência destinada.
Os requisitos destas subseções se relacionam à compatibilidade das partes removíveis dos ACESSÓ-
RIOS ATIVOS. Esta questão torna-se importante para acessórios de outras procedências e pode cau-
sar dificuldades operacionais na prática clínica, levando a procedimentos atrasados ou interrompidos.
• geração de arcos em uma fenda entre as partes destinadas ao acoplamento elétrico, resultando
em derretimento ou ignição do isolamento;
• força de retenção mecânica inadequada, que pode fazer com que o ELETRODO ATIVO, que pode
estar bastante quente, caia em uma cavidade do corpo do PACIENTE.
A conexão elétrica do cabo do EN a uma parte do EN que esteja em contato com o PACIENTE, exceto
para os EN DE MONITORAMENTO, deve ser feita de tal forma que o MONITOR DE CONTINUIDADE do
EN seja capaz de detectar qualquer interrupção desta conexão. Os EN DE MONITORAMENTO estão
isentos, já que tal interrupção deve aparecer como uma perda da área de contato com o PACIENTE.
O método de ensaio é apropriado para detectar conexões que podem se fundir e abrir durante
a UTILIZAÇÃO NORMAL, entretanto, não se espera que esta utilização exceda 1 A.
Caso o cabo do EN se solte do EN, não pode ser possível que a corrente de monitoramento de um
MONITOR DE CONTINUIDADE do EN ou de um MONITOR DE QUALIDADE DO CONTATO passe até
o PACIENTE, produzindo uma indicação falsa de conexão apropriada do EN.
cirúrgica de AF. Portanto, há um risco de queimaduras caso o cabo do EN entre em contato com uma
parte mais proximal do PACIENTE. A aplicação dos requisitos sobre a CORRENTE DE FUGA DE AF
em 201.8.8.3.102 mitiga este risco. Como se espera que tensões mais baixas estejam presentes,
o limite mais alto para a CORRENTE DE FUGA é considerado apropriado.
Os cabos dos ELETRODOS NEUTROS têm permissão para o dobro da fuga em relação aos cabos
dos ACESSÓRIOS ATIVOS, porque os níveis de tensão desenvolvidos entre os condutores destes
cabos e a pele do PACIENTE são geralmente muito mais baixos.
A literatura listada nos itens [1] até [4] na Bibliografia é recomendada como diretriz para avaliar as
superfícies substitutas adequadas.
Este requisito foi adotado a partir da ANSI/AAMI HF18:2001, subseção 4.2.3.1. As justificativas
para este requisito também foram adotadas, com mudanças mínimas, léxicas e de referência das
subseções, para esta Norma Particular, como a seguir:
Medições com blocos metálicos aquecidos (Moritz & Henriques, 1947 [10]) e com eletrodos circulares
pequenos que carregam a corrente cirúrgica de AF (Pearce et al., 1983 [12]) mostraram que a
temperatura máxima segura da pele para exposição de curto prazo e de longo prazo é de 45 °C.
Mais ainda, a referência ao Guia CENELEC 29 [15], Tabela A1, e a interpolação entre 48 °C e 43 °C
para 8 h ou mais fornecem uma temperatura de superfície máxima permitida de 45 °C por 100 min.
A temperatura de descanso normal da pele varia entre 29 °C e 33 °C, dependendo da temperatura
ambiente e da umidade. Portanto, EN que geram aumentos de temperatura que se aproximam dos
12 °C não podem ser considerados seguros. Seis graus centígrados representam um fator de segurança
conservativo de dois e um aumento máximo de temperatura permitido para um EN aceitável. Nenhum
EN aceitável deve exceder os 6 °C de aumento de temperatura quando sujeito à corrente prescrita
pela duração do ensaio.
Reconhece-se que a utilização de sujeitos humanos para qualificar EN dentro dos requisitos desta
Norma Particular pode trazer problemas ou ser proibida em muitos laboratórios. Entretanto, o ensaio de
conformidade especificado é baseado em um grande volume de dados empíricos obtidos em ensaios
com sujeitos humanos, utilizando instrumentos de imagem com 10 mm de infravermelho, coletados
e validados por numerosos fabricantes e entidades de ensaio desde 1980. Embora a utilização de
meios e aparatos que forneçam resultados equivalentes seja permitida, a documentação sobre esta
equivalência deve estar em ordem. Portanto, as propriedades elétricas e térmicas de pior cenário para
os locais de aplicação do EN em uma variedade de sujeitos humanos são os padrões de referência
com os quais a exatidão dos meios substitutos e de outros aparatos alternativos para o ensaio de
aumento de temperatura são qualificados.
Como os locais de queimadura por EN (NE) podem estar restritos a locais muito pequenos, a medição
de qualificação deve ter uma frequência de amostragem espacial adequada para garantir que os
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EN inaceitáveis sejam sempre detectados. O requisito para uma amostra por centímetro quadrado
é o mínimo. A tecnologia atual permite o uso de muito mais amostras por centímetro quadrado.
Entretanto, como o ruído no detector térmico pode fazer com que pixels individuais apareçam como
superaquecidos, uma técnica de cálculo estatístico da média deve ser empregada para determinar o
aumento de temperatura em uma área de um único centímetro quadrado. A temperatura inicial dos EN
aplicados à pele humana deve ser a mesma em todos os ensaios, de forma que todos os resultados
sejam comparáveis.
• Um artigo de 1973 sobre Dispositivos para a Saúde apresentou dados em termos de correntes,
tensões, impedâncias e ciclos de operação diminutos médios para todos os procedimentos
estudados (ECRI, 1973).
Estes dados podem ser utilizados para estudar variações na população. Em ambos os estudos, as
maiores correntes e as mais altas durações foram encontradas em procedimentos transuretrais (TUR).
Para procedimentos TUR, o estudo da ECRI mostrou uma corrente de CORTE média de 680 mA e de
480 mA para COAGULAÇÃO, com ciclos de operação de 15 % de média e 45 % de máximo. Milligan
estudou uma amostra menor, de 25 procedimentos TUR executados por 13 cirurgiões utilizando cinco
unidades eletrocirúrgicas em oito hospitais.
Os dados relatados para todos os procedimentos TUR estão resumidos na tabela abaixo. As médias
e os desvios-padrão σ foram calculados para os 25 casos. Esses dados fornecem estimativas úteis
das médias e da variância nas correntes e durações medidas.
Média Desvio-padrão
Duração da cirurgia (horas) 0,86 0,49
Número de ativações (por hora) 225 105
Corrente de CORTE
Corrente máxima (mA) 407 297
Corrente média (mA) 297 200
Duração máxima (s) 3,8 2,3
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E = (lrms)2 × R × t onde
I é a corrente do EN [ampères];
A impedância, R, não é geralmente definível, já que seu valor depende do projeto do EN e da estrutura
anatômica do tecido no qual ele é aplicado. Um “fator de aquecimento” Θ pode ser definido para
descrever o “desgaste” que o EN sofre como:
Θ = I 2 × t (A2s).
Θ = 9,8 A2s
Um critério de ensaio igualmente conservador pode ser derivado para os EN rotulados para utilização
“INFANTIL”. Como os procedimentos TUR não são executados em crianças, uma abordagem razoável
é a utilização dos dados de corrente e duração disponíveis para procedimentos cirúrgicos gerais.
Esses dados, relatados por Pearce (1981), são fornecidos na tabela a seguir:
Média Desvio-padrão
Duração da cirurgia (horas) 1,56 0,84
Número de ativações (por hora) 63 84
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Corrente de CORTE
Corrente máxima (mA) 340 101
Corrente média (mA) 281 147
Duração máxima (s) 7,6 11
Duração média (s) 2,2 1,8
Corrente de COAGULAÇÃO
Corrente máxima (mA) 267 157
Corrente média (mA) 198 114
Duração máxima (s) 11 7,5
Duração média (s) 6,5 5,2
Utilizando-se os dados para cirurgia geral e multiplicando-se o quadrado da corrente máxima provável
mais um desvio-padrão pela duração máxima provável mais um desvio-padrão obtém-se:
Θ = 3,6 A2s
Assim,
Θ = 15 A2s
é um critério conservador de ensaio e pode ser facilmente obtido utilizando-se uma corrente
de 500 mA aplicada por 60 s.
As margens de segurança inerentes a esses valores de Θ são destinadas a manter uma margem de
segurança razoável, mesmo no caso de perda parcial não intencional da área de contato entre o EN
e a pele do PACIENTE. Onde forem utilizados EN diferentes dos EN DE MONITORAMENTO, espera-
se que o OPERADOR, devidamente avisado de acordo com 201.7.9.2.2.101 d), evite uma perda de
área de contato perigosa. Entretanto, quando os MONITORES DE QUALIDADE DO CONTATO e EN
DE MONITORAMENTO forem utilizados, o OPERADOR esperará não ter a responsabilidade pela
supervisão do contato do EN, confiando totalmente que o MONITOR DE QUALIDADE DO CONTATO
alertará o OPERADOR sobre a perda de área antes que esta se torne perigosa. Portanto, os EN DE
MONITORAMENTO são ensaiados com a mesma perda de área que geraria um alarme sonoro no
MONITOR DE QUALIDADE DO CONTATO.
As correntes de ensaio por faixa de peso da Tabela 201.3 foram derivadas da seguinte forma.
ELETRODOS NEUTROS para adultos, quando ensaiados com uma corrente de 700 mA baseada na
norma HF18, apresentaram um fator de aquecimento de 30 A2s.
Os ELETRODOS NEUTROS para crianças (peso do PACIENTE entre 5 kg e 15 kg) possuem áreas
de contato ativas que são aproximadamente metade do tamanho dos ELETRODOS NEUTROS para
adultos. Quando ensaiados com a corrente de 500 mA baseada na norma HF18, o resultado foi um
fator de aquecimento de 15 A2s, que é metade do valor máximo permitido para adultos.
Os ELETRODOS NEUTROS para recém-nascidos (peso do PACIENTE menor do que 5 kg) possuem
áreas de contato ativas que são aproximadamente metade daquelas utilizadas para crianças e,
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portanto, um fator de aquecimento de metade daquele utilizado em crianças foi escolhido. Isso resultou
em um fator de aquecimento de 7,5 A2s, o que implica uma corrente de ensaio de 350 mA. Embora
não haja dados estatísticos para provar a seleção desta corrente de ensaio, os ajustes de potência
cirúrgicos para estes pequenos PACIENTES são sempre muito baixos, então considerou-se que a
corrente de ensaio de 350 mA por 60 s resulta em uma margem de segurança razoável.
Este requisito foi adotado a partir da ANSI/AAMI HF18:2001, subseção 4.2.3.2. O critério do ângulo de
fase de 200 kHz para distinguir entre EN indutivos e capacitivos foi desenvolvido, sem uma definição
clara publicada, a priori ou não.
A impedância de contato deve ser baixa o suficiente para que o ELETRODO NEUTRO represente
o caminho da corrente preferido. No caso dos EQUIPAMENTOS CIRÚRGICOS DE AF que tenham
um CIRCUITO DO PACIENTE COM REFERENCIAL NO TERRA, isso minimizará a possibilidade de
caminhos alternativos de retorno da corrente, que não sejam via o EN. Um valor de 75 Ω é julgado
como a impedância de contato máxima aceitável para os EN condutivos medidos de acordo com
a ANSI/AAMI HF18:2001, utilizando sujeitos humanos. Entretanto, aquela norma impõe um limite de
50 Ω quando uma placa metálica é utilizada no lugar de um sujeito humano; essa redução compensa
a contribuição da impedância do tecido subcutâneo mais profundo que se torna parte da impedância
de contato do EN medida.
Como a impedância dos EN capacitivos varia com o inverso da frequência, é apropriado descrever
suas características de impedância em termos de capacitância. Um valor de 4 nF foi especificado
como a capacitância mínima aceitável porque é consistente com as características da maioria dos
EN capacitivos que estão disponíveis comercialmente há vários anos e que foram considerados
clinicamente aceitáveis.
A corrente de ensaio de 200 mA representa o limite mínimo da média das correntes nos dois estudos
citados acima. A impedância tecido-EN geralmente aumenta conforme a corrente diminui, tornando
o limite mais baixo preferível. Considera-se que a faixa de frequências de 200 kHz a 5 MHz abrange
a faixa na qual os EQUIPAMENTOS CIRÚRGICOS DE AF MONOPOLARES desenvolvem níveis
de energia significativos.
As dimensões da placa metálica de ensaio devem ser pelo menos as mesmas do ELETRODO
NEUTRO.
É permitida uma maior impedância para EN capacitivos porque eles não dissipam calor.
Os adesivos e géis condutores utilizados com os EN para uma única utilização podem se deteriorar
com o tempo, mesmo quando armazenados de acordo com as instruções de utilização. Portanto,
é necessário determinar que estes dispositivos estejam em conformidade depois do armazenamento
até o prazo de validade do rótulo.
Seção 202
A cirurgia em AF é uma modalidade estabelecida há muito tempo com uma interferência inerente
e conhecida durante a ativação. Como os benefícios clínicos dos EQUIPAMENTOS CIRÚRGICOS
DE AF são maiores do que os riscos de interferência e, como os EQUIPAMENTOS CIRÚRGICOS
DE AF são normalmente operados por períodos curtos, este tipo de equipamento está isento dos
requisitos da ABNT NBR IEC 60601-1-2, subseção 6.1.1.1, quando ativado.
As EMISSÕES dependem fortemente do arranjo e comprimento dos cabos ativo e neutro, do modo
de operação (com centelhas ou não) e das várias outras condições de aplicação. Mais ainda, muitos
equipamentos de diagnóstico, monitoramento, anestesia ou infusão possuem PARTES APLICADAS
ou circuitos do PACIENTE que são diretamente conectados ao PACIENTE. Para tais equipamentos,
arranjos particulares de ensaio que simulem a conexão direta com os circuitos do PACIENTE de um
EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF são necessários para os ensaios de IMUNIDADE à CEM (EMC)
(ver 202.6.2.101 e Figuras 201.109, 201.110 e 201.111 da IEC 60601-2-34 3. Esta foi considerada
a melhor forma para garantir a compatibilidade eletromagnética entre o EQUIPAMENTO CIRÚRGICO
DE AF e quaisquer outros equipamentos médicos utilizados na vizinhança.
“O EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF deve estar em conformidade com a ABNT NBR IEC 60601-2-2,
deve ter um modo de corte com um mínimo de 300 W, um modo de COAGULAÇÃO de 100 W e uma
frequência de trabalho de 450 kHz ± 100 kHz.”
3 Terceira edição, em preparação: IEC 60601-2-34, Medical electrical equipment – Part 2-34: Particular
requirements for the basic safety and essential performance of invasive blood pressure monitoring equipment
Durante os ensaios de imunidade das IEC 61000-4-3 e IEC 61000-4-6, o fabricante precisará especificar
como a conformidade com a norma é verificada. Isto inclui as precauções necessárias para garantir
que o ciclo de operação do gerador não seja excedido, e também que as perturbações da potência
de saída sejam detectadas.
Anexo BB
(informativo)
DE AF que são utilizados para cortar e coagular tecidos. Embora haja algumas normas para muitos
tipos de DEM, há pouca informação disponível sobre os DISTÚRBIOS ELETROMAGNÉTICOS criados
pelos EQUIPAMENTOS CIRÚRGICOS DE AF.
O objetivo deste anexo é fornecer aos fabricantes dos dispositivos médicos informações a respeito
dos tipos e níveis específicos de EMISSÕES geradas pelos EQUIPAMENTOS CIRÚRGICOS DE AF.
Ele também inclui ensaios que os fabricantes podem querer utilizar para determinar se seus projetos
são resistentes a esses tipos de DISTÚRBIOS ELETROMAGNÉTICOS.
BB.2.1
CAMPO E
campo elétrico presente no campo distante como induzido pelo campo magnético do EQUIPAMENTO
CIRÚRGICO DE AF
BB.2.2
CAMPO H
campo magnético induzido pelo fluxo de corrente do EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF
Durante a cirurgia, a energia de AF pode ser utilizada para CORTAR um tecido ou promover
a homeostase (COAGULAÇÃO). Essa energia é gerada pelo EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF
e entregue ao local cirúrgico por meio da utilização de vários ACESSÓRIOS estéreis. A frequência
da energia de AF fica tipicamente entre 200 kHz e 1 MHz. Essas frequências são altas o suficiente
para que o tecido humano não responda a elas, e, portanto, não ocorre a estimulação de nervos
ou músculos. Todos os efeitos cirúrgicos são devido à densidade de corrente da energia de AF.
A energia de AF pode ser entregue ao local da cirurgia em uma de duas formas. O primeiro método
é chamado de MONOPOLAR ou unipolar. Isso significa que o efeito cirúrgico ocorre em um único
polo, que fica sob o controle do cirurgião. A energia é gerada no EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF,
carregada até o cabo de um ACESSÓRIO empunhado pelo cirurgião até o PACIENTE, coletada por um
eletrodo de retorno do PACIENTE de grande superfície (ELETRODO NEUTRO) e carregada de volta
ao EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF. É a densidade de corrente na ponta do(s) ELETRODO(s)
ATIVO(s) do ACESSÓRIO que causa o efeito cirúrgico localizado. Depois de entrar no corpo do
PACIENTE a corrente se dispersa, limitando a área do efeito cirúrgico. A grande área de superfície do
ELETRODO NEUTRO é projetada para manter a densidade de corrente baixa, de forma a prevenir
o aquecimento ou outros efeitos no tecido. O eletrodo de retorno do PACIENTE é o segundo polo do
circuito. O ACESSÓRIO MONOPOLAR mais comum é o lápis cirúrgico de AF, assim denominado
porque parece um lápis grosso empunhado pelo cirurgião.
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O efeito cirúrgico de CORTE é geralmente atingido utilizando-se uma onda senoide com uma tensão
entre 200 V e 1 200 V. A densidade de corrente na ponta do eletrodo causa o aquecimento do conteúdo
das células imediatamente adjacentes ao eletrodo. O conteúdo das células se transforma em vapor e
a parede da célula se rompe. O eletrodo se move até esta camada de vapor e arcos muito pequenos
passam entre a ponta do eletrodo e o tecido. Uma onda senoide pura corta com pouca ou nenhuma
homeostase. Se a onda senoide for interrompida, vários níveis de homeostase podem ser atingidos
em adição à ação de CORTE. Quanto menor o ciclo de operação, maior a homeostase. Entretanto,
a redução do ciclo de operação também requer que a tensão de pico seja aumentada para atingir
a mesma potência de saída. Os níveis de potência utilizados no modo de corte variam entre 10 W
e 300 W.
O efeito cirúrgico de COAGULAÇÃO pode ser atingido com a utilização de vários métodos diferentes.
Uma onda senoide pura abaixo de 200 V não cortará o tecido, mas o dissecará e coagulará. Esta
forma de onda não produz arcos. Ela é utilizada para COAGULAÇÃO, tanto no modo MONOPOLAR
quanto no BIPOLAR. Quando o cirurgião precisa coagular um tecido com sangramento sem tocá-lo,
a forma de onda senoide interrompida é geralmente empregada. Esta forma de onda pode utilizar
uma tensão entre 1 200 V e 4 600 V. Os níveis de potência utilizados para o modo de COAGULAÇÃO
MONOPOLAR variam entre 10 W e 120 W. Os níveis de potência para o modo de COAGULAÇÃO
BIPOLAR variam entre 1 W e 100 W.
BB.3.2.1 Radiadas
Durante a cirurgia, a corrente terapêutica flui da unidade cirúrgica de AF (HF) para o cabo
do ACESSÓRIO, para o PACIENTE, novamente para um cabo do ACESSÓRIO e de volta à unidade.
Este circuito pode assumir diferentes formas, tamanhos e arranjos. O fluxo de corrente cria tanto um
CAMPO E radiado quanto um CAMPO H. Estes campos podem se acoplar ao ACESSÓRIO ou ao
CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO utilizado por outro equipamento. O cenário de pior caso para
o acoplamento do CAMPO E é ter os cabos do ACESSÓRIO CIRÚRGICO DE AF bem próximos e
paralelos a outros cabos de ACESSÓRIOS. O acoplamento do CAMPO E também piora durante as
situações clínicas onde os arcos ocorrem. O cenário de pior caso para o acoplamento do CAMPO H
é ter o circuito cirúrgico de AF espalhado em um grande círculo e os outros cabos de ACESSÓRIOS
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conectados ao PACIENTE, que está dentro deste círculo. O acoplamento do CAMPO E tipicamente
gera EMISSÕES de pior caso, que são de frequências mais altas (dezenas a centenas de megahertz)
do que as do acoplamento do CAMPO H (dezenas a centenas de quilohertz).
As medições relatadas abaixo foram efetuadas várias vezes, com a utilização de todos os modos
de saída disponíveis e com as máximas potências de saída que as unidades eram capazes de oferecer.
Quatro situações clínicas diferentes foram simuladas. As situações foram: ativação com circuito aberto,
ativação na CARGA DECLARADA do EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF (a carga que produz
a potência de saída máxima), faiscando um metal e faiscando uma esponja embebida em solução
salina para simular o faiscamento de um tecido.
Todas estas medições foram repetidas várias vezes, utilizando EQUIPAMENTOS CIRÚRGICOS DE
AF de vários fabricantes. Os dados resultantes foram utilizados para criar os valores de pior caso em
BB.3.4.4.
Uma mesa não condutora de 1 m acima do plano de aterramento foi utilizada para apoiar os cabos
do ACESSÓRIO do EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF sendo ensaiado. As técnicas de medição
encontradas na CISPR 11 foram utilizadas. A configuração está ilustrada na Figura BB.1. As medições
foram armazenadas como valores de pico ou quase pico que ocorrem entre 30 MHz e 1 GHz.
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2
3
Legenda
1 ACESSÓRIO ATIVO
2 Carga
3 EN ( NE ) ou esponja embebida em solução salina
4 Pedal
5 EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF
Uma mesa não condutora de 1 m acima do plano de aterramento foi utilizada para apoiar os cabos
do ACESSÓRIO da unidade do EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF sendo ensaiada. A configuração
está ilustrada na Figura BB.2.
As medições foram armazenadas como valores de pico ou quase pico que ocorrem entre 10 kHz
e 30 MHz.
5
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2
3
Legenda
1 ACESSÓRIO ATIVO
2 Carga
3 EN ( NE ) ou esponja embebida em solução salina
4 Pedal
5 EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF
6 Mesa não condutora
7 Antena
8 Cabo para o equipamento de medição
Uma mesa não condutora de 1 m acima do plano de aterramento foi utilizada para apoiar os cabos
do ACESSÓRIO do EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF sendo ensaiado. A configuração está
ilustrada na Figura BB.3.
As medições foram armazenadas como valores de pico ou quase pico que ocorrem entre 150 kHz
e 30 MHz.
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1 7
2 5
3 8
Legenda
1 ACESSÓRIO ATIVO
2 Carga
3 EN ( NE ) ou esponja embebida em solução salina
4 Pedal
5 EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF
6 Mesa não condutora
7 Equipamento de ensaio
8 Analisador
Figura BB.3 – Configuração dos ensaios de EMISSÕES conduzidas
Os maiores valores ocorreram tipicamente abaixo de 50 MHz, com a menor energia nas maiores
frequências. A geração de arcos aumenta a energia em todas as frequências, com a geração de arcos
em metal sendo a situação de pior caso clínico.
clínico.
O nível mais alto de EMISSÕES foi gerado pelas unidades de fenda de faiscamento. Este tipo de
EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF não é mais vendido, mas ainda é encontrado em muitos hospitais.
Este tipo de unidade cria o ambiente de pior caso para DEM devido à tensão de saída muito alta e
à utilização de uma fenda de faiscamento para criar formas de onda de COAGULAÇÃO. A utilização
de uma fenda de faiscamento tende a gerar níveis muito mais altos de EMISSÕES nas frequências
mais altas. Os valores de EMISSÃO de pior caso estão mostrados na Tabela BB.1 e na Tabela BB.2.
As medições do CAMPO E foram realizadas a uma distância de 10 m.
Tabela BB.1 – Emissões de pior caso do tipo fenda de faiscamento nos EQUIPAMENTOS
CIRÚRGICOS DE AF
Tabela BB.2 – Emissões de pior caso do tipo não fenda de faiscamento nos EQUIPAMENTOS
CIRÚRGICOS DE AF
Sem geração de Geração de arcos Geração de arcos
Tipo de EMISSÃO
arcos em solução salina em metal
83 dBμV/m (14
CAMPO E 78 dBμV/m (8mV/m) 77 dBμV/m (7 mV/m)
mV/m)
61,47 dBμA/m 63,47 dBμA/m 62,47 dBμA/m
CAMPO H
(1,1 mA/m) (1,5 mA/m) (1,3 mA/m)
Rede de
alimentação 97 dBμV (71 mV) Não medido 100 dBμV (100 mV)
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conduzida
BB.4.2
Configurar o equipamento a ser ensaiado. Enrolar o cabo do ACESSÓRIO CIRÚRGICO DE AF
MONOPOLAR ao redor do equipamento, de forma que haja pelo menos duas voltas do cabo, como
mostrado na Figura BB.4.
Legenda
1 EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF
Este ensaio gera CAMPOS E elevados e CAMPOS H elevados com a maior variação possível
de frequências.
BB.4.3
com (tocando) a placa metálica. O EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF deve ser ajustado para obter
a potência de saída máxima para cada modo de saída.
Este ensaio gera as correntes de saída mais altas e, portanto, os CAMPOS H mais elevados.
Ele também cria CAMPOS E elevados na frequência fundamental de saída.
BB.4.4
Este ensaio simula o ruído que pode ser acoplado ao equipamento por meio do cabo de alimentação
da rede de alimentação.
Legenda
1 EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF
2 Unidade sendo ensaiada
3 Placa metálica
4 Cabo de força da rede de alimentação da unidade sendo ensaiada
BB.4.5
Se o equipamento tiver cabos que penetrem no campo estéril, o acoplamento também pode ocorrer
entre estes cabos e o cabo do ACESSÓRIO CIRÚRGICO DE AF MONOPOLAR. Para ensaiar esta
possibilidade, repetir os ensaios em BB.4.2 e BB.4.3 com o cabo do ACESSÓRIO CIRÚRGICO
DE AF MONOPOLAR enrolado ao redor do cabo do ACESSÓRIO da unidade sendo ensaiada, como
mostrado na Figura BB.6.
3
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Legenda
1 EQUIPAMENTO CIRÚRGICO DE AF
2 Unidade sendo ensaiada
3 Placa metálica
4 Cabo do ACESSÓRIO da unidade sendo ensaiada
BB.4.6
Ensaios para determinar o impacto das EMISSÕES que são conduzidas através do PACIENTE podem
variar muito com base em quão bem acoplado o equipamento está em relação ao PACIENTE. O leitor
é encorajado a consultar a(s) norma(s) particular(es) para o seu tipo de equipamento para informações
adicionais. Muitas destas normas particulares já incluíram este tipo de ensaio.
Bibliografia
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Section 2.
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[4] NESSLER N. REISCHER W., SALCHNER M. Electronic Skin – Test Device For Electrosurgical
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Amendment 1: 2000