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APRESENTAÇÃO
Projeto em Consulta Nacional
a) é previsto para cancelar e substituir a ABNT NBR 11817:2001, a qual foi tecnicamente
revisada, quando aprovado, sendo que, nesse ínterim, a referida norma continua em vigor;
2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.
© ABNT 2022
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 11817:2022 cancela e substitui a ABNT NBR 11817:2001, a qual foi tecnicamente
revisada.
Scope
This Standard specifies the general and performance requirements for small steam sterilizers and
test methods for sterilization loads according to the types of sterilization cycles specified in Table 1.
NOTE 1 These loads include solid unpacked products, full porous loads, small porous loads, small porous
articles lumen filled loads, B lumen loads, single packaged products and dual packaged products.
NOTE 2 The performance tests defined in this Standard may also be used by device manufacturers to
specify the appropriate performance for decontamination processes according toh the requirements
related to the information to be provided by the manufacturer of health care products according to
ABNT NBR ISO 17665-1. This aspects will allow users to identify the specific performance of the sterilizer
required to safely process their devices.
Projeto em Consulta Nacional
Introdução
Os esterilizadores pequenos a vapor de água são amplamente utilizados para finalidades médicas,
por exemplo, na prática médica geral, em medicina dentária, instalações para higiene pessoal e
cuidados de beleza, e também para práticas veterinárias. São utilizados igualmente para materiais
Projeto em Consulta Nacional
e equipamentos que podem eventualmente entrar em contato com sangue ou fluidos corporais,
por exemplo, instrumentos utilizados por esteticistas, tatuadores, lojas de piercings e cabeleireiros.
As cargas de esterilização muito específicas utilizadas nestes domínios de aplicação requerem o
atendimento de diferentes requisitos de desempenho para os ciclos de esterilização e a realização
dos seus correspondentes métodos de ensaio.
1 Escopo
Projeto em Consulta Nacional
NOTA 1 Estas cargas incluem produtos sólidos não embalados, carga porosa completa, carga porosa
pequena, artigos porosos pequenos, cargas com lúmen A, cargas com lúmen B, produtos com embalagem
simples e produtos com embalagem dupla.
NOTA 2 Os ensaios de desempenho definidos nesta Norma podem também ser utilizados por fabricantes
de dispositivos para especificar o desempenho apropriado para processos de descontaminação, de acordo
com os requisitos referentes à informação a ser fornecida pelo fabricante de dispositivos médico, conforme
a ABNT NBR ISO 17665-1. Este aspecto permite aos usuários identificar o desempenho específico do
esterilizador requerido para processar com segurança os seus dispositivos.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais ,
constituem requisitos para este documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
ABNT NBR ISO 11140-1, Esterilização de produtos para saúde – Indicadores químicos – Parte 1:
Requisitos gerais
ABNT NBR ISO 14937, Esterilização de produtos de atenção à saúde – Requisitos gerais para
caracterização de um agente esterilizante e desenvolvimento, validação e controle de rotina de um
processo de esterilização de produtos para saúde
ABNT NBR IEC 60529, Graus de proteção providos por invólucros (códigos IP)
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ABNT NBR IEC 60601-1-8, Equipamento eletromédico – Part 1-8: Requisitos gerais para segurança
básica e desempenho essencial – Norma colateral: Requisitos gerais, ensaios e diretrizes para
sistemas de alarme em equipamentos eletromédicos e sistemas eletromédicos
IEC 61010-1, Safety requirements for electrical equipment for measurement, control, and laboratory
use – Part 1: General requirements
IEC 61010-2-040, Safety requirements for electrical equipment for measurement, control, and laboratory
use – Part 2-040: Particular requirements for sterilizers and washer-disinfectors used to treat medical
materials
ISO 228-1, Pipe threads where pressure-tight joints are not made on the threads – Part 1: Dimensions,
tolerances and designation
ISO 3746:2010, Acoustics – Determination of sound power levels and sound energy levels of noise
sources using sound pressure – Survey method using and enveloping measurement surface over a
reflecting plane
ISO 4126-1, Safety devices for protection against excessive pressure – Part 1: Safety valves
ISO 11607-1, Packaging for terminally sterilized medical devices – Part 1: Requirements for materials,
sterile barrier systems and packaging systems
EN 866-3, Biological systems for testing sterilizers and sterilization processes – Part 3: Particular
systems for use in moist heat sterilizers
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
calibração
conjunto de operações que estabelece, em condições especificadas, a relação entre um valor de
grandeza indicado por um instrumento de medição ou sistema de medição, ou valores representados
por uma medida materializada ou um material de referência e os correspondentes valores obtidos por
padrões
3.2
câmara do esterilizador
parte do esterilizador que recebe a carga de esterilização
3.3
carga com lúmen A
espaço aberto de um só lado onde a relação do comprimento e o diâmetro da cavidade é maior ou
igual a 1 e menor ou igual a 750 (1 ≤ L/D ≤ 750), e onde o comprimento da cavidade é menor ou igual
a 1 500 mm (L ≤ 1 500 mm), ou espaço com duas aberturas onde a relação do comprimento e
o diâmetro da cavidade é maior ou igual a 2 e menor ou igual a 1 500 mm (2 ≤ L/D ≤ 1 500) e onde
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o comprimento da cavidade é menor ou igual a 3 000 mm (L ≤ 3 000 mm) e que não é carga com
lúmen B
NOTA Ver o Anexo A – Definição do espaço com lúmen A e do espaço com lúmen B.
3.4
carga com lúmen B
espaço aberto de um só lado onde a relação do comprimento para o diâmetro da cavidade é maior
ou igual a 1 e menor ou igual a 5 (1 ≤ L/D ≤ 5) e onde o diâmetro é maior ou igual a 5 mm (D ≥ 5 mm)
ou espaço com duas aberturas onde a relação do comprimento com o diâmetro da cavidade é maior
ou igual a 2 e menor ou igual a 10 (2≤ L/D ≤10) e onde o diâmetro é maior a ou igual a 5 mm (D ≥ 5 mm)
NOTA Ver o Anexo A – Definição do espaço com lúmen A e do espaço com lúmen B.
3.5
carga de esterilização
dispositivos médicos a serem esterilizados simultaneamente na mesma câmara do esterilizador
3.6
carreador inoculado
material de suporte no qual um número definido de micro-organismos de ensaio viáveis foi depositado
3.7
ciclo de esterilização
sequência automática das fases operacionais efetuadas em um esterilizador com a finalidade de
obter a esterilização
3.8
controlador automático
dispositivo que, em resposta às variáveis predeterminadas do ciclo de esterilização, comanda
sequencialmente o funcionamento do esterilizador por meio das fases do(s) ciclo(s) de esterilização
3.9
dispositivo médico
instrumento, aparelhagem, acessório, máquina, equipamento, implante, reagente para uso in vitro,
software, material ou outro artigo similar ou relacionado, destinado pelo fabricante a ser usado sozinho
ou em conjunto, em seres humanos, para um ou mais do(s) propósito(s) médico(s) específico(s) de
— controle da concepção;
— fornecimento de informações por meio de exame in vitro de corpos de prova derivados do corpo
humano;
e que não alcance sua ação primária destinada por meios meios farmacológicos, imunológicos ou
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metabólicos, no corpo humano ou sobre ele, mas que possa ser assistido em sua função por esses
meios
NOTA Produtos que podem ser considerados dispositivos médicos em algumas jurisdições, mas não em
outras, incluem:
3.10
dispositivo de prova do processo
DPP
dispositivo de ensaio que simula as piores condições para obtenção das condições de esterilização
especificadas, entre os artigos para esterilizar
NOTA Este dispositivo é também constituído de modo a que um indicador biológico ou não biológico
pode ser colocado no seu interior, no local de mais difícil acesso ao agente esterilizante. A concepção do
dispositivo de prova do processo depende do tipo de dispositivo médico a ser esterilizado e do método de
esterilização.
3.11
ensaio de instalação
série de verificações e ensaios efetuados após a instalação do esterilizador no local de utilização
3.12
ensaios de fábrica
série de verificações e ensaios efetuados nas instalações do fabricante para demonstrar a conformidade
de cada esterilizador com a sua especificação
3.13
ensaio de tipo
operação técnica para verificar a conformidade de um tipo de equipamento com uma norma ou
especificação e estabelecer dados para referência em ensaios subsequentes
3.14
estéril
condição de um dispositivo médico que está isento de micro-organismos viáveis
3.15
esterilização
processo que visa tornar estéril uma carga de esterilização
3.16
esterilizador
aparelho projetado para realizar a esterilização
3.17
esterilizador de duas portas
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3.18
esterilizador pequeno a vapor de água
esterilizador que é incapaz de acomodar um módulo de esterilização e que tem um volume de câmara
não superior a 60 L
3.19
falha
erro identificado pelo controlador automático que demonstra que os parâmetros pré-programados
para o ciclo de esterilização não foram atingidos
3.20
gases não condensáveis
ar e/ou gás que não se liquefaz nas condições do processamento com vapor saturado
3.21
indicador biológico
sistema de ensaio contendo micro-organismos viáveis que asseguram uma resistência definida a um
processo de esterilização especificado
NOTA Requisitos específicos para indicadores biológicos são estabelecidos na ABNT NBR ISO11138-3.
3.22
indicador químico
sistema de ensaio que revela mudanças em uma ou mais variáveis de processo predefinidas com
base em uma mudança química ou física resultante da exposição a um processo
NOTA Requisitos gerais e métodos de ensaio para indicadores químicos são estabelecidos na
ABNT NBR ISO 11140-1.
3.23
indicação de ciclo concluído
indicação que o ciclo de esterilização foi concluído satisfatoriamente como especificado e que a carga
esterilizada está pronta para ser retirada da câmara do esterilizador
3.24
local de referência para medição da temperatura
localização para medição da temperatura, como identificada pelo fabricante, para representar as
condições no espaço útil
3.25
monitoramento
ação que pode ser efetuada por um dispositivo ou pessoa, de verificar a realização dos parâmetros
do ciclo pré-programados, essenciais à eficácia do ciclo de funcionamento
3.26
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parâmetros do ciclo
propriedades físicas especificadas que influenciam a eficácia do processo de esterilização
3.27
patamar de esterilização
tempo de equilíbrio mais o tempo de esterilização
3.28
perigo
efeito potencialmente prejudicial para pessoas ou para o meio ambiente proveniente diretamente
do esterilizador ou da sua carga
3.29
ponto-limite
alteração visível que se manifesta após a exposição às variáveis especificadas a um nível igual
ou superior ao especificado para o indicador
3.30
poroso
característica de um material ou combinação de materiais absorverem líquidos
3.31
porta
tampa ou dispositivo similar utilizado como meio para fechar e vedar a câmara do esterilizador
3.32
porta de descarga
porta, em esterilizador de duas portas, por meio da qual a carga esterilizada é removida da câmara
do esterilizador após o ciclo de esterilização
3.33
pressão absoluta
valor de pressão no qual o zero está associado ao vácuo absoluto
3.34
pressão de funcionamento
pressão do fluido que ocorre durante as condições de funcionamento especificadas
NOTA Para os objetivos da esterilização por vapor de água, a pressão de funcionamento é especificada
durante o período de patamar de esterilização de um ciclo de esterilização.
3.35
remoção do ar
remoção do ar da câmara do esterilizador e da carga de esterilização suficiente para facilitar a
penetração do vapor de água
3.36
sólido
característica de um material não poroso e sem reentrâncias ou que apresenta maior ou igual
resistência à penetração do vapor do que a carga com lúmen B
3.37
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temperatura da câmara
temperatura mais baixa existente no interior da câmara do esterilizador
3.38
tempo de equilíbrio
período de tempo entre a obtenção da temperatura de esterilização na câmara do esterilizador e
a obtenção da temperatura de esterilização em todos os pontos da carga
3.39
tempo de esterilização
período durante o qual a temperatura em todos os pontos dentro do espaço útil, considerando o local
de referência para medição da temperatura, é mantida na faixa da temperatura de esterilização
3.40
temperatura de esterilização
temperatura mínima da faixa da temperatura de esterilização
NOTA Estas temperaturas são habitualmente apresentadas em valores inteiros expressos em graus
Celsius (°C).
3.41
temperatura teórica do vapor
temperatura do vapor saturado, calculada por meio da pressão medida, utilizando a seguinte equação:
T = A + B(lnP + C) –1 5) (1)
onde
P é a pressão medida, expressa em MegaPascals (106 × Pa), por meio da média calculada
no tempo para obtenção de uma constante entre 1 s e 2,5 s;
A é a constante de 42,677 6 K;
B é a constante de –3892,70 K;
C é a constante de –9,48654.
3.42
tipo de ciclo de esterilização
classificação de um processo de esterilização com base no desempenho do ciclo
NOTA 1 Estes tipos são demonstrados pela conformidade com os ensaios pertinentes indicados nesta
Norma.
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NOTA 2 Esta Norma define três tipos de ciclo de esterilização: B, N e S. Podem ser feitas outras propostas,
mas estas não podem fazer referência ao tipo do ciclo de esterilização indicado nesta Norma.
3.43
unidade de esterilização
paralelepípedo retangular imaginário com as dimensões de 300 mm × 300 mm × 600 mm, utilizado
para expressar o espaço útil dos esterilizadores
3.44
vaso sob pressão
recipiente que descreve a câmara do esterilizador, a camisa exterior (se adaptada), a(s) porta(s) e
os componentes que estão ligados, aberta e permanentemente, à câmara do esterilizador
3.45
vapor saturado
vapor de água à temperatura correspondente ao ponto de ebulição do líquido de origem
3.46
volume útil
espaço disponível dentro da câmara do esterilizador para aceitar a carga de esterilização, que não
é restringido pelas peças fixas ou pelas partes móveis
3.47
validação
procedimento documentado para obtenção, registro e interpretação dos resultados necessários, para
demonstrar que um processo está, de uma forma consistente, em conformidade com as especificações
predeterminadas
3.48
volume de água
volume de água no recipiente onde é produzido o vapor de água para o ciclo de esterilização
4 Requisitos gerais
4.1 Volume útil
O volume útil deve ser insuficiente em tamanho para acomodar um módulo de esterilização.
4.2 Materiais
Os materiais utilizados nos componentes em contato com o vapor, incluindo a instrumentação, devem
ser resistentes a corrosão e não podem:
b) liberar qualquer substância em quantidades que possam constituir um risco ambiental ou
para saúde.
NOTA Materiais e combinações de materiais que são apropriados para aplicações especificadas na
construção de esterilizadores a vapor são sugeridos na ABNT NBR 11816:2003, Anexo A.
Convém que os materiais sejam avaliados de acordo com os princípios da ABNT NBR ISO 10993-1.
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4.3.1.1 A porta deve permitir o seu fechamento sem ser travada, de modo que possa ser reaberta
e fechada antes de iniciar o ciclo de esterilização.
4.3.1.2 Quando existente, a guarnição da porta deve permitir a fácil limpeza das superfícies de
contato e a sua substituição.
4.3.1.3 Após o início do ciclo, não pode ser possível abrir a porta do esterilizador antes da indicação
de ciclo concluído, exceto por meio de uma intervenção especial que conduzirá a uma indicação
de falha.
4.3.1.4 Para esterilizadores de duas portas, não pode ser possível a abertura de mais do que uma
porta de cada vez, exceto para fins de manutenção.
4.3.1.5 Para esterilizadores de duas portas, não pode ser possível abrir a porta de descarga antes
da indicação de ciclo concluído.
4.3.2.1 O esterilizador deve estar equipado com pelo menos uma conexão de ensaio padrão.
4.3.2.2 As conexões de ensaio devem ter rosca fêmea em conformidade com a ISO 228-1.
4.3.2.3 As conexões de ensaio devem estar localizadas em um ponto de fácil acesso à câmara,
e devem estar nitidamente marcadas.
4.3.2.4 A entrada do filtro de ar e vapor ou as portas e as tubulações de vácuo não podem ser
utilizadas para conexões de ensaio.
4.3.2.5 Para retorno da pressão na câmara do esterilizador à pressão atmosférica, após a fase de
secagem com vácuo assistido, o ar admitido deve passar através de um filtro. Convém que os filtros
de ar sejam construídos de material resistente à corrosão e à biodegradação, e tenham um suporte
que minimize os seus danos.
4.3.2.7 O filtro deve estar protegido de qualquer influência que possa danificar o seu adequado
funcionamento.
4.3.2.8 O filtro deve reter no mínimo 99,5 % das partículas superiores a 0.30 μm.
Todos os instrumentos e dispositivos de indicação devem estar situados onde possam ser prontamente
vistos pelo operador durante o funcionamento normal do esterilizador e o seu funcionamento deve ser
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identificado.
A menos que especificado de outra forma nesta Norma, os instrumentos e os manômetros requeridos
devem ser legíveis por visão normal ou corrigida a uma distância de 1 m e com uma iluminação
mínima de (215 ± 15) lx.
4.4.2.1 Geral
d) ter uma precisão superior a ± 2 °C sobre uma escala de 75 °C até 150 °C;
e) estar graduado em divisões não superiores a 2 °C, para instrumentos analógicos;
h) ter uma proteção contra o mau funcionamento do sensor que provoque uma falha de segurança,
quando utilizado para uma função de controle;
i) ter uma compensação do erro da temperatura ambiental não superior a 0,04 K/K sobre a faixa
da escala;
j) ter meios de ajuste no local pela utilização de uma ferramenta, chave ou código especial, sem
desmontar o instrumento;
Convém que o ajuste seja preferivelmente com o instrumento no lugar, visualizando sua face.
c) ter uma escala que inclua a faixa entre 0 kPa e 1,3 vez a pressão máxima admissível (com uma
leitura de zero indicando vácuo absoluto) ou – 1 bar e 1,3 vez a pressão máxima admissível, dada
como o valor da pressão absoluta (com uma leitura de zero indicando a pressão atmosférica),
quando o ciclo de esterilização incluir uma fase de vácuo;
d) ter uma escala que inclua a faixa entre 100 kPa e 1,3 vez a pressão máxima admissível ou
0 bar e 1,3 vez a pressão máxima admissível, dada como o valor da pressão absoluta, quando
o ciclo de esterilização não incluir uma fase de vácuo;
e) ter uma precisão igual ou superior a ± 5 kPa (0,05 bar) sobre a faixada escala;
f) estar graduado em divisões não superiores a 20 kPa (0,2 bar), para instrumentos analógicos;
g) ter uma resolução igual ou superior a 2 kPa (0,02 bar) para instrumentos digitais;
h) ter uma proteção contra o mau funcionamento do sensor que provoque uma falha de segurança,
quando utilizado para uma função de controle;
i) ter uma compensação do erro da temperatura ambiente não superior a 0,04 %/K sobre a faixa
da escala;
j) requerer a utilização de uma ferramenta, chave ou código especial quando o instrumento indicador
da pressão da câmara do esterilizador for ajustável.
Convém que o ajuste seja realizado preferivelmente com o instrumento no lugar, visualizando sua
face.
NOTA 1 Quando forem utilizados indicadores de pressão digitais, pode ser requerido um indicador adicional
acionado mecanicamente para conformidade com os regulamentos dos vasos sob pressão.
NOTA 2 Outras normas podem conter requisitos diferentes relativos à faixa da escala.
Se o esterilizador estiver adaptado com uma jaqueta externa pressurizada, o instrumento indicador
da pressão da jaqueta externa deve:
c) ter uma escala que inclua a faixa entre 100 kPa e 1,3 vez a pressão máxima admissível ou 0 bar
e 1,3 vez a pressão máxima admissível, dada como o valor da pressão absoluta;
d) ter uma precisão igual ou superior a ± 10 kPa (0,10 bar) sobre a faixa da escala;
e) estar graduado em divisões não superiores a 20 kPa (0,2 bar) para instrumentos analógicos;
f) ter uma resolução igual ou superior a 10 kPa (0,10 bar) para instrumentos digitais;
g) ter uma proteção contra uma falha do sensor que provoque uma falha de segurança, quando
utilizado para uma função de controle;
Projeto em Consulta Nacional
h) ter uma compensação do erro da temperatura ambiente não superior a 0,04 %/K sobre a faixa
da escala;
i) requerer a utilização de uma ferramenta, chave ou código especial, quando o instrumento indicador
da pressão da jaqueta externa for ajustável.
Convém que o ajuste seja realizado preferivelmente com o instrumento no lugar, visualizando sua
face.
NOTA 1 Quando forem utilizados indicadores de pressão digitais, pode ser requerido um indicador adicional
acionado mecanicamente para conformidade com os regulamentos dos vasos sob pressão.
NOTA 2 Outras normas podem conter requisitos diferentes relativos à faixa da escala.
Além dos instrumentos identificados em 4.4.2.1, o lado de carga do esterilizador deve ser fornecido
com dispositivos de indicação, visíveis da posição de operação, fornecendo no mínimo as seguintes
informações:
d) “falha”;
e) ciclo de esterilização selecionado e o tipo de ciclo, de acordo com esta Norma;
A indicação de fim de ciclo deve ser cancelada quando iniciar o processo de abertura da porta.
Além do indicado em 4.4.3.1. o lado de descarga de um esterilizador de duas portas deve ser fornecido
com dispositivos de indicação, visíveis da posição de operação, fornecendo as seguintes informações:
e) “falha”.
A indicação de fim de ciclo deve ser cancelada quando iniciar o processo de abertura da porta.
b) ser capaz de indicar um mínimo de quatro dígitos com cada dígito marcando uma contagem
completa de 0 a 9.
O contador de ciclo não pode permitir restauro ou alteração da sua contagem pelo fabricante ou pelo
operador.
4.4.3.5.1 Se o esterilizador utilizar uma fase de vácuo para a remoção do ar, este deve estar equipado
com um ciclo de ensaios automatizado de taxa de vazamento de ar. Este ciclo de ensaios funcionará
entre duas pressões, uma das quais deve ser igual ou inferior à pressão mais baixa durante a remoção
do ar e penetração do vapor considerando todos os ciclos de esterilização disponíveis. Uma taxa de
vazamento de ar indicada por uma alteração da pressão superior a 0,13 kPa/min deve resultar em
indicação de falha.
4.4.4.1 Geral
4.4.4.1.4 Todos os dados amostrados durante o ciclo de esterilização devem estar representados
no registro. Quando o registrador produzir um registro físico, este deve permanecer legível por um
período mínimo de 12 meses, quando armazenado sob condições ambientais. Quando for um registro
eletrônico, este deve ser inviolável.
Os registros devem estar legíveis pela visão normal ou corrigida a uma distância de 250 mm e com
uma iluminação mínima de (215 ± 15) lx.
4.4.4.1.5 Os seguintes parâmetros devem ser registrados ou, alternativamente, avaliados por um
sistema de avaliação do processo de acordo com 4.4.5:
NOTA Se for utilizado um sistema de avaliação do processo adicional, a independência não é necessária.
4.4.4.2.1 Geral
A temperatura e a pressão devem estar registradas no mesmo gráfico. As graduações das escalas
da pressão e da temperatura devem coincidir.
Para registradores que produzem registros analógicos, deve ser utilizada uma escala de tempo não
inferior a 4 mm/min.
Se os tempos forem marcados, as unidades devem estar em segundos ou minutos ou múltiplos destes.
Para períodos de tempo superiores a 5 min, a precisão mínima deve ser de ± 2,5 % e períodos
inferiores a 5 min no mínimo de ± 1 %.
4.4.4.2.3 Temperatura
c) possuir uma escala que inclua uma faixa entre 50 °C e 150 °C;
d) possuir uma precisão mínima de ± 1 % na faixa compreendida entre 50 °C e 150 °C;
g) possuir uma taxa de amostragem para cada canal no mínimo de 2,5 s;
h) imprimir os dados de cada canal pelo menos uma vez a cada 2,5 s.
4.4.4.2.4 Pressão
b) ter uma escala que inclua a faixa entre 0 kPa e 400 kPa (-1 bar e 3 bars);
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c) indicar uma leitura de zero em vácuo absoluto ou à pressão ambiente, respectivamente;
d) ter uma precisão mínima de ± 1,6 % na faixa da escala compreendida entre 0 kPa e 400 kPa
(–1 bar e 3 bar);
e) ter uma escala que inclua de 100 kPa a 400 kPa (0 bar a 3 bars), quando o ciclo de esterilização
não inclui uma fase de vácuo;
f) ter uma precisão mínima de ± 1,6 % na faixa da escala de 100 kPa a 400 kPa (0 bar a 3 bars),
quando o ciclo de esterilização não incluir uma fase de vácuo;
g) ter uma taxa de amostragem para cada canal no mínimo de 2,5 s;
h) imprimir os dados de cada canal pelo menos uma vez a cada 2,5 s;
i) ter um gráfico graduado com divisões não superiores a 20 kPa (0,2 bar);
k) ser ajustável a uma precisão mínima de ± 5 kPa (± 0,05 bar) à pressão de funcionamento.
4.4.4.3.1 Geral
Nem todos os dados amostrados para produzir um registro digital necessitam ser impressos, mas
o registro mínimo deve incluir as informações que constam na Tabela 2. Para a amostra do ciclo de
esterilização, ver exemplo apresentado na Figura 1.
Tabela 2 (conclusão)
Fase do processo Tempo Temperatura Pressão Processo de Número Data e
(valor (valor esterilizaçãoc do ciclo identificação
medido) medido) da
esterilização
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Tempo do início da X X
secagem (t8)
Tempo do fim da X X
secagem (t9)
Final X
t1,3,5 Tempo para o pulso de vácuo
t2,4 Tempo para o pulso de pressão
t6 Tempo de início da esterilização
ts Tempo do patamar
t7 Tempo de finalização da esterilização
t8 Tempo do início da secagem
t9 Tempo do fim da secagem
a Opcional.
b Máximo ou mínimo alcançado.
c Se o esterilizador oferece diferentes programas de ciclos.
d O maior e o menor valores de pressão e a temperatura., O valor prevalecente de ambos durante o tempo do patamar de esterilização devem
ser impressos, a menos que estes valores não sejam avaliados pelo sistema de avaliação de processo de acordo com 4.4.5.
Legenda
1 início
2 fim
4.4.4.3.2 Temperatura
d) uma largura de papel com espaço para no mínimo 15 caracteres por linha;
e) uma escala que inclua a faixa compreendida entre 50 °C e 150 °C;
4.4.4.3.3 Pressão
d) uma largura de papel com espaço para no mínimo 15 caracteres por linha;
e) uma escala que inclua a faixa de 0 kPa a 400 kPa absoluto (0 bar a 4 bar relativo);
f) ter uma escala que inclua de 100 kPa a 400 kPa (0 bar a 3 bar), quando o ciclo de esterilização
não incluir uma fase de vácuo;
g) possuir uma precisão mínima de ± 1,6 % na faixa compreendida entre 0 kPa a 400 kPa
(–1 bar a 3 bar);
h) ter uma precisão mínima de ± 1,6 % na faixa entre 100 kPa a 400 kPa (0 bar a 3 bar), quando
o ciclo de esterilização não incluir uma fase de vácuo;
i) ser ajustável a uma precisão melhor ou igual a ± 5 kPa (± 0,05 bar) à pressão de funcionamento;
j) possuir uma taxa de amostragem para cada canal no mínimo de 2,5 s;
a) comparar, com um ciclo validado, qualquer alteração na pressão e na temperatura e o período do
ciclo durante o qual a alteração ocorre. Qualquer alteração para além dos limites programados
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b) comparar dois sensores de temperatura independentes, que podem ser aqueles associados ao
instrumento indicador da temperatura da câmara do esterilizador e ao registrador da temperatura;
c) ser capaz de comparar a temperatura teórica do vapor com a temperatura da câmara durante o
tempo de esterilização;
d) ter uma precisão do sistema de medição da temperatura melhor ou igual ao especificado para
o instrumento indicador da temperatura da câmara do esterilizador;
e) ter uma precisão do sistema de medição da pressão melhor ou igual ao especificado para
o instrumento indicador da pressão da câmara do esterilizador;
g) funcionar nos limites especificados pelo fabricante, considerando a precisão do sistema de
avaliação do processo;
NOTA Informações adicionais relativas aos sistemas de avaliação do processo são fornecidas no Anexo B.
Se houver uma unidade de registro além do sistema de avaliação do processo, devem ser registrados
os seguintes dados: identificação do esterilizador, data, programa, número do ciclo, processo satisfatório
ou não satisfatório.
4.5.1.1 O processo de esterilização pode ser controlado pela temperatura ou pela pressão. Em
ambos os casos, o sistema de controle do processo deve assegurar a presença de vapor saturado.
4.5.1.2 O esterilizador deve estar equipado com um controlador automático. O controlador automático
deve estar programado com os parâmetros do ciclo pré-programados para cada fase do ciclo de
esterilização. Os parâmetros do ciclo pré-programados devem somente ser ajustáveis pela utilização
de uma chave, ferramenta ou código especial. O controlador automático deve ser capaz de monitorar
os parâmetros do ciclo pré-programados especificados.
4.5.1.3 Para um esterilizador de duas portas, o sistema de controle utilizado para iniciar o ciclo de
esterilização deve estar situado no lado de carga do esterilizador.
4.5.1.4 Se o esterilizador for projetado para reter a água na câmara após a conclusão do ciclo, a
indicação visual de “fim de ciclo” deve ser ativada somente se a água não estiver fervendo neste
momento de abertura da porta (ver 4.4.3).
4.5.1.5 Devem ser providenciados meios para que o operador possa interromper o ciclo de
esterilização sem originar um perigo. Quando o ciclo de esterilização for interrompido pelo operador,
uma falha deve ser indicada.
4.5.3.1 Os valores para todas as variáveis do ciclo devem ser especificados pelo fabricante do
esterilizador. Estes devem incluir, mas não se limitar a, os pontos de interrupção de todos os pulsos
de vácuo, da pressão do vapor, a pressão e a temperatura da esterilização e os tempos de esterilização
relacionados com os ciclos de esterilização disponíveis (ver 4.8.2).
NOTA Pode ser utilizado um registrador como parte de um sistema de indicação de falha.
4.5.3.2 Quando os valores das variáveis do ciclo estiverem fora dos limites especificados, ou se
durante um serviço ocorrer uma falha suficiente para impedir a obtenção dos valores especificados
para estas variáveis, o controlador automático deve:
NOTA Quando os valores das variáveis de ciclo estiverem fora dos limites especificados, pode ser
fornecida indicação visual da fase do ciclo de esterilização em que a falha ocorreu, bem como emitido um
sinal sonoro conforme descrito em 4.4.3.3.
4.5.3.3 Se o esterilizador estiver equipado com uma impressora para os parâmetros do processo
registrados, a indicação de uma falha deve ser impressa também.
4.5.3.4 Após a indicação de uma falha, o controlador automático deve permitir que o ciclo de
esterilização seja terminado sem causar um perigo. Para tornar novamente o esterilizador pronto para
utilização, deve ser requerida a utilização de uma ferramenta, chave ou código especial.
4.5.3.5 Uma indicação visual de falha deve continuar pelo menos até ser efetuada uma ação diferente
da operação normal do esterilizador para restaurar o sistema.
4.5.3.6 Para os esterilizadores de duas portas, uma falha deve ser indicada em ambas as extremidades
e não pode ser possível abrir a porta de descarga se houver indicação de falha (ver 4.4.3.2).
4.6 Processo
4.6.1 Geral
Para a esterilização por calor úmido, que utiliza o vapor de água como agente esterilizante, todas as
superfícies a serem esterilizadas devem receber o vapor saturado em uma temperatura e um período
de tempo pré-programados. A penetração do vapor na carga e, se aplicável nos itens individuais, deve
ocorrer de forma adequada. A penetração do vapor requer a remoção adequada do ar. Os requisitos
estabelecidos de 4.6.2 a 4.6.4 e os métodos de ensaio associados a eles visam identificar os fatores
e os parâmetros que podem promover ou inibir a penetração do vapor e consequentemente a eficácia
do processo de esterilização.
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a) a subida da temperatura teórica do vapor durante os últimos 10 K da fase de aquecimento for
inferior a 8 K/min, mas superior a 1 K/min;
O esterilizador deve ser projetado para funcionar quando a tensão da principal alimentação for mantida
dentro de ± 10 % da tensão da fonte de alimentação nominal.
4.7.3.1 O esterilizador deve ser projetado para funcionar com água isenta de contaminantes em uma
concentração que não possa prejudicar o processo de esterilização ou danificar o esterilizador ou
a carga de esterilização.
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NOTA Os limites máximos sugeridos e a especificação de alguns contaminantes são fornecidos no Anexo C.
4.7.3.2 Se o esterilizador possuir um reservatório de água adaptado, este deve atender aos seguintes
requisitos:
a) o reservatório e as tubulações associadas devem estar equipados com uma válvula ou outro
dispositivo que permita que o reservatório seja drenado pelo operador ou pelo sistema de controle
automático;
b) o reservatório deve ser suficientemente grande para conter o volume de água necessário para
o decorrer de um ciclo de esterilização completo ou o número de ciclos de funcionamento
consecutivos especificados pelo fabricante, que deve ser executado com a carga de esterilização
tendo um consumo máximo de vapor de água;
c) o reservatório deve ser arejado e o seu projeto deve facilitar a limpeza, a inspeção e o enchimento;
d) devem ser providenciados meios para indicar se o volume de água no reservatório é suficiente
para um ciclo de funcionamento;
e) o esterilizador não pode permitir o início de ciclo se não houver água suficiente no reservatório;
f) o reservatório de água deve ser projetado de forma a impedir o refluxo através do sifão, na câmara.
Quando a água for utilizada com o objetivo de refrigeração ou em um sistema de vácuo, o esterilizador
deve ser projetado para funcionar com água potável e fornecida a uma temperatura dentro da gama
especificada pelo fabricante, incluindo os 15 °C.
A temperatura da água deve ser tão baixa quanto possível por causa do efeito da temperatura no
desempenho do sistema de vácuo. Temperaturas da água mais elevadas podem modificar os níveis
especificados de vácuo.
O valor da dureza da água deve ser entre 0,7 mmol/L e 2,0 mmol/L. Os valores de dureza fora destes
limites podem causar problemas de incrustações e de corrosão.
O esterilizador deve ser projetado de modo que a temperatura da água ou do vapor drenado para
um sistema de drenos ativos externo não exceda os 100 °C.
O dreno ativo deve ser munido de um sifão e de um respiradouro e não pode estar ligado a outros
drenos ativos que possam causar uma pressão de retorno ou uma obstrução ao fluxo.
Quando aplicável, o esterilizador deve ser projetado para funcionar com um fornecimento de ar
comprimido para sistema de controle, isento de água líquida, filtrado a 25 μm e isento de gotículas
de óleo superiores a 2 μm. A faixa de pressão de ar admissível deve ser indicada pelo fabricante.
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Se o ar comprimido for utilizado para outras finalidades, devem ser identificados requisitos adicionais,
pelo fabricante.
A fonte de vapor externa aos esterilizadores deve ser de acordo com ABNT NBR 11816:2003.
b) relação dos ensaios especificados nesta Norma para os quais a eficácia de todos os ciclos de
esterilização foi demonstrada, e os resultados destes ensaios, que devem ser listados ou
apresentados em uma tabela de requisitos em conformidade para um esterilizador pequeno
(ver Anexo D), bem como a informação de quando forem utilizados métodos de ensaio alternativos,
(ver 7.1);
— o peso por área da sustentação (N/m2) quando o reservatório estiver cheio de água e a
câmara contiver a carga máxima;
e) tipo de fonte da eletricidade, CC ou CA, tensão mono ou polifásica, corrente e frequência;
g) informações sobre o fornecimento da água para a produção de vapor na câmara do esterilizador,
Projeto em Consulta Nacional
se aplicável, incluindo:
— a temperatura máxima;
— o volume utilizado pelo ciclo de esterilização com o consumo mais elevado de vapor;
i) a vazão e a temperatura máximas de qualquer água drenada e da sua temperatura máxima;
j) todo o calor transmitido pelo esterilizador do ar ambiente em joules, durante uma hora de
funcionamento contínuo, com o ciclo de esterilização com emissão mais elevada de calor, baseado
em uma temperatura ambiente de (23 ± 3) °C;
k) os níveis de som médio e de pico produzidos pelo esterilizador, expressos como níveis de pressão
sonora ponderados em A, os quais devem ser medidos de acordo com a ISO 3746;
4.8.2 Manuais
4.8.2.1 Geral
Quando o esterilizador for entregue, o fabricante deve fornecer ao comprador pelo menos as
informações indicadas em 4.8.2.2 a 4.8.2.4.
a) a carga, incluindo o peso máximo por artigo, o peso da carga por bandeja ou o cesto ou suporte
e o peso total máximo;
b) a especificação dos materiais de embalagem que podem ser utilizados no esterilizador, com
referência à EN 868;
e) a frequência necessária de drenagem do reservatório de água, limpeza e enchimento com água
nova;
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i) a capacidade de desempenho de cada tipo de ciclo de esterilização disponível (ver Anexo D);
o) a temperatura máxima para cada opção do ciclo de esterilização, incluindo todas as fases deste
ciclo;
q) o tempo de ciclo completo máximo para as cargas de ensaio como descrito nesta Norma;
NOTA O tempo total máximo do ciclo irá normalmente ser alcançado quando for utilizado um
esterilizador frio (sem preaquecimento).
r) o tempo requerido para que o esterilizador esteja pronto para a utilização de rotina após ser
ligado;
s) as seguintes informações, se o esterilizador for equipado com um registrador que produz registros
analógicos:
t) as seguintes informações, se o esterilizador for equipado com um registrador que produz registros
digitais:
— uma lista dos limites superiores e inferiores aceitáveis dos valores medidos e impressos para
a temperatura, a pressão e o tempo;
u) a informação de quando forem utilizados métodos alternativos de ensaio (ver 7.1).
b) uma lista completa das peças sobressalentes substituíveis pelo usuário;
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c) uma lista das ferramentas especiais necessárias para a realização da manutenção pelo usuário;
O manual de manutenção técnica deve ser fornecido mediante solicitação e deve incluir:
c) os pontos de comutação e limites especificados de um ciclo de esterilização para cada configuração
existente;
j) os valores das temperaturas mais alta e mais baixa na câmara durante o ensaio com a câmara
vazia.
Os vasos sob pressão devem estar marcados de acordo com a IEC 61010-2-040.
NOTA Os vasos de pressão são regulamentados pela Diretiva do Equipamentos sob Pressão 97/23/CE.
4.8.4.1 O esterilizador deve ser marcado permanentemente, de forma legível e em local claramente
visível da posição de operação, e utilizando, quando apropriado, símbolos padronizados apropriados
(ver a IEC 61010-2-040). Esta marcação deve conter as seguintes informações:
4.8.4.2 Uma placa de identificação, claramente visível, deve estar afixada à estrutura ou corpo do
esterilizador e deve conter as seguintes informações:
4.9 Acessórios
O esterilizador deve ser equipado com os elementos móveis da câmara, equivalentes aos utilizados
no ensaio de tipo e com os meios apropriados para remover a carga da câmara.
NOTA Orientações adicionais sobre os acessórios do sistema de suporte de carga são fornecidas no
Anexo E.
5 Requisitos de desempenho
5.1 Taxa de vazamento de ar
Se o esterilizador utilizar um estágio de vácuo para a remoção do ar em qualquer ciclo de esterilização,
a taxa de vazamento de ar na câmara do esterilizador durante os períodos de vácuo não pode provocar
uma taxa de subida da pressão superior a 0,13 kPa/min (1,3 mbar/min) quando ensaiado do acordo
com 9.1.
NOTA O limite estabelecido para este ensaio é baseado na experiência internacional com este ensaio
ao longo de muitos anos (principalmente com esterilizadores grandes, mas também com esterilizadores
pequenos a vapor de água. Embora possa ser discutível a necessidade de ser aplicado outro limite para os
esterilizadores pequenos, nenhum limite alternativo (relacionado possivelmente ao volume da câmara) tem
demonstrado ser adequado. Quando esta informação estiver disponível, esta subseção será revisada.
5.2.2 Para todas as cargas exceto, a carga com lúmen A, a presença do vapor saturado no volume
útil e na carga deve ser considerada alcançada quando, durante todo o tempo de esterilização, todas
as temperaturas medidas no volume útil e na carga:
5.2.3 A temperatura teórica do vapor que é calculada da pressão medida deve ser considerada
também como uma temperatura medida.
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5.2.4 Para cargas com lúmen A e B, deve-se manter demonstrado que a presença do vapor saturado
é adequada por meio de uma alteração satisfatória da cor em um sistema indicador químico utilizado,
conforme especificado pelo fabricante do sistema indicador.
A taxa de alteração da pressão dinâmica da câmara do esterilizador durante qualquer parte do ciclo
de esterilização não pode ser superior a 10 bar/min para qualquer intervalo de 2 s quando ensaiado
de acordo com 10.1.
A temperatura no volume útil da câmara vazia não pode ser superior ao valor mais elevado da faixa
da temperatura quando ensaiado de acordo com 11.
5.4 Secagem
5.4.1 Para cargas embaladas, nenhuma umidade remanescente pode produzir umidade nas
embalagens, e não pode dar origem a efeitos prejudiciais na carga de esterilização. Quaisquer
gotículas de água remanescentes no lado interno da película da bolsa laminada devem evaporar após
5 min.
5.4.2 A alteração do índice de umidade da carga deve estar em conformidade com 18.1 a 20.1
respectivamente quando o dispositivo indicar “fim de ciclo”.
5.4.3 Para uma carga sólida, o índice de umidade não pode ser superior a 0,2 % quando ensaiado
de acordo com 18.1.
5.4.4 Para uma carga porosa, o índice de umidade não pode ser superior a 1,0 % quando ensaiado
de acordo com 19.1.
6 Segurança
Os dispositivos de segurança dos esterilizadores devem atender aos requisitos estabelecidos nas
IEC 61010-1 e IEC 61010-2-040.
b) ser independente de outras funções de segurança, a menos que as outras funções de segurança
tenham provado que não são afetadas por estes dispositivos de segurança ou pelas suas funções
pertinentes;
c) ter um nível da proteção de pelo menos IP 31 de acordo com a ABNT NBR IEC 60529;
e) ter válvulas de segurança para o vapor e o ar comprimido, fornecidas com meios para o ensaio
manual, as quais devem estar preparadas de modo a permitir que as válvulas se desprendam
dos seus assentos, quando operadas sob pressão.
NOTA Os esterilizadores citados na diretiva 97/23/CE do equipamento sob pressão já atendem a requisitos
de segurança específicos. Quando a diretiva 97/23/CE do equipamento sob pressão não for aplicável, podem
ser aplicáveis as regulamentações nacionais.
7 Métodos de ensaio
7.1 Geral
Esta subseção estabelece os métodos de ensaios que devem ser efetuados para demonstrar a
conformidade com os requisitos de desempenho estabelecidos na Seção 5.
Os ensaios devem ser efetuados com o sistema de suporte da carga correspondente no local, conforme
Tabela 1. A água utilizada para a produção do vapor e os outros equipamentos associados devem
atender às especificações do fabricante do esterilizador.
NOTA O Anexo F contém uma justificativa para a realização dos métodos de ensaio estabelecidos nesta
Norma.
b) a obtenção de um nível de garantia da esterilidade (SAL) de 10–6, o qual deve ser ensaiado
de acordo com a ABNT NBR ISO 14937. No caso da aplicação destes ensaios, estes devem
estar completamente documentados. A seguinte informação deve ser incluída no manual ou
na documentação de pré-compra:
— uma especificação completa do DDP utilizado e de um DPP alternativo para permitir que
terceiros possam reproduzir estes ensaios;
Os resultados dos ensaios devem ser interpretados, em relação às variáveis do ciclo especificadas
para a faixa de temperatura para o tipo de ciclo, incluindo a reprodutibilidade do perfil de pressão
(ver 4.5, 4.6 e 5.3).
Os dados dos ensaios devem ser mantidos como parte integrante da documentação do ensaio de tipo,
de fábrica e de instalação.
Se o esterilizador estiver conectado aos serviços externos durante os ensaios de tipo, estes serviços
devem estar em conformidade com 4.7.
7.2.1.1 Para cada ciclo de esterilização disponível, devem ser executados os ensaios de tipo
especificados no programa de ensaios (ver Seção 8), para o tipo de ciclo de esterilização respectivo,
incluindo quaisquer ensaios adicionais que suportem as pretensões indicadas pelo fabricante para
o ciclo específico. Estes ensaios devem ser efetuados com um ou mais esterilizadores fabricados
de acordo com as especificações de produção.
7.2.1.2 Os esterilizadores devem ser considerados com a mesma concepção e não podem requerer
ensaios de tipo separados se tiverem:
c) o mesmo sistema de controle com todos os sensores requeridos nesta Norma situado nas mesmas
posições e orientações;
7.2.1.3 As seguintes variações no projeto não podem requerer ensaios de tipo separados:
a) diferenças nas dimensões da câmara do esterilizador não superiores a ± 10 %, com formas
similares da câmara do esterilizador;
b) alteração do patamar de esterilização dentro de um ciclo de esterilização com a mesma temperatura
de esterilização e a mesma fase de remoção do ar (ver 4.6.3 e 5.1);
NOTA Uma alteração na temperatura de esterilização pode influenciar a fase de remoção do ar.
7.2.1.5 Para as medidas termométricas com volume de câmara até 16 L, devem ser utilizados quatro
sensores; para volumes de câmara até 30 L, devem ser utilizados seis sensores; e para volumes de
câmara até 60 L, devem ser utilizados oito sensores. Todos os cabos de ligação dos sensores devem
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estar introduzidos na câmara do esterilizador através de uma entrada da ligação de ensaio. O sensor
de pressão externo deve estar conectado por meio de uma conexão de ensaio. Repetir os ensaios
de tipo três vezes.
7.2.1.6 A menos que seja especificado pelo fabricante que o esterilizador pode ser utilizado somente
após um ciclo de aquecimento, pelo menos um dos ensaios de tipo deve ser executado com o
esterilizador inicialmente à temperatura ambiente e um outro ensaio deve ser executado imediatamente
após um ciclo de aquecimento.
7.2.1.7 Se aplicável, deve ser realizado um ensaio de vazamento de ar, como especificado em 10.1.
7.2.1.8 Deve ser colocado um sensor de temperatura ao lado do sensor de controle da temperatura.
Todos os sensores de controle da temperatura restantes devem ser distribuídos por toda a câmara e
carga, como especificado no método de ensaio particular.
7.2.2.1 Para cada ciclo de esterilização disponível, devem ser executados os ensaios de fábrica
especificados no programa de ensaios, para o tipo de ciclo de esterilização correspondente, incluindo
quaisquer ensaios adicionais que suportem as pretensões indicadas pelo fabricante para o ciclo
específico.
NOTA Os ensaios de fábrica citados na Tabela 4 não foram estabelecidos para programas de ensaios de
produtos especiais os quais não constam nesta Norma.
7.2.2.2 Devem ser efetuados os ensaios especificados no programa de ensaio (ver Seção 8), em
todos os esterilizadores na fábrica. Não é requerido um ensaio de fábrica se for executado um ensaio
de instalação.
NOTA 1 Os ensaios de instalação ou de fábrica são os ensaios finais realizados antes de o esterilizador
ser liberado para utilização.
A responsabilidade pelos ensaios de fábrica deve ser acordada entre o fornecedor e o fabricante
do esterilizador.
NOTA 2 Podem ser requeridos ensaios adicionais por acordo entre o fabricante ou o fornecedor do
esterilizador e o comprador.
7.2.2.3 Para as medições termométricas nos ensaios de fábrica e instalação, devem ser utilizados
quatro sensores de temperatura. Todos os cabos de ligação dos sensores devem estar introduzidos
na câmara do esterilizador através de uma entrada da conexão de ensaio. O sensor externo de pressão
deve estar conectado utilizando uma conexão de ensaio. Se aplicável, deve ser realizado um ensaio
de vazamento de ar, como especificado em 9.1.
7.2.3.1 Se o esterilizador for montado no local de utilização, ou conectado a serviços externos que
possam prejudicar o processo de esterilização (excluída a energia), devem ser executados todos os
ensaios de instalação, conforme especificado no programa de ensaio (ver Seção 8).
7.2.3.3 A responsabilidade pela verificação da instalação e ensaios deve ser acordada entre o
fornecedor e o usuário.
NOTA Podem ser requeridos ensaios adicionais por acordo entre o fabricante ou o fornecedor do
esterilizador e o comprador.
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7.3.1 Geral
A aparelhagem utilizada nos ensaios deve ser capaz de produzir um registro de todos os dados obtidos,
o qual será utilizado na interpretação dos resultados. A aparelhagem de ensaio deve funcionar dentro
das especificações de utilização.
7.3.2.1 Os sensores de temperatura devem ser utilizados para medir a temperatura em posições
especificadas nos ensaios descritos nesta Norma.
7.3.2.2 Todos os sensores de temperatura utilizados durante uma medição devem ter as mesmas
especificações de desempenho.
7.3.2.3 A temperatura medida por todos os sensores de temperatura quando imersos em uma fonte
de temperatura, a uma temperatura dentro da faixa da temperatura de esterilização, conhecida dentro
de ± 0,1 °C, não pode diferir mais de 0,5 K.
NOTA Os sensores de temperatura podem ser de resistência de platina de acordo com a classe A da
EN 60751 ou termopares em conformidade com uma das Tabelas apresentadas na classe de tolerância 1 da
EN 60584-1.
7.3.2.4 A área da seção transversal de qualquer parte do sensor e de seus fios de ligação dentro
da câmara do esterilizador não pode ser superior 3,2 mm².
NOTA Este requisito pretende evitar a influência significativa dos sensores de temperatura no processo
de esterilização ou na penetração do vapor.
7.3.2.5 A precisão do sensor de temperatura não pode ser afetada pelos seus fios de ligação, ou
pelo ambiente em que é colocado, por exemplo, pela pressão, vapor ou vácuo.
7.3.2.6 Os sensores de temperatura devem ter um tempo de resposta T = 0,9 < 1 s quando ensaiados
em água.
7.3.3.1 Instrumentos de registros termométricos devem ser utilizados em conjunto com os sensores
de temperatura para registrar as temperaturas medidas nos locais especificados nos ensaios descritos
nesta Norma. O instrumento de registro termométrico pode também ser utilizado para verificar os
instrumentos indicadores da temperatura da câmara do esterilizador.
7.3.3.2 Se for utilizado mais de um instrumento de registro termométrico, devem ser providenciados
meios para sincronizar o tempo dentro de uma precisão de 1 s.
7.3.3.3 O instrumento de registro termométrico deve ser capaz de registrar pelo menos três canais
para os ensaios de fábrica e de instalação e pelo menos oito canais para o ensaio de tipo. Os canais
podem ser multiplexados ou independentes uns dos outros. A taxa de amostragem para cada canal
deve ser no mínimo de 2,5 s.
7.3.3.4 A faixa da escala para instrumentos de registro termométricos analógicos deve incluir dos
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50 °C até aos 150 °C. O menor intervalo da graduação não pode exceder 1 K, ter uma largura mínima
de 1 mm e a velocidade de desenrolamento do gráfico não pode ser inferior a 15 mm/min. A resolução
não pode ser inferior a 0,5 K.
7.3.3.8 O sistema de medição da temperatura deve ser verificado com uma fonte de temperatura
independente de referência, em uma temperatura dentro da faixa da temperatura de esterilização no
local de utilização.
7.3.4.1 Um instrumento de medição e de registro da pressão deve ser utilizado em conjunto com um
elemento sensor de medição da pressão, para registro da pressão dentro da câmara do esterilizador,
durante um ciclo de esterilização de ensaio. O instrumento de medição e de registro pode também ser
utilizado para verificar os instrumentos indicadores de pressão do esterilizador se estiverem adaptados.
7.3.4.2 Um instrumento de registro da pressão deve registrar a pressão medida por um (ou mais)
elementos sensores de pressão. A taxa da amostragem para cada canal deve ser no mínimo de uma
vez por segundo. O instrumento pode estar integrado no instrumento de registro da temperatura como
um canal adicional calibrado para a pressão.
7.3.4.3 A faixa da escala para instrumentos de registros de pressão analógicos deve incluir de
0 kPa a 400 kPa (0 bar absoluto a 4 bar absoluto). O menor intervalo da graduação não pode exceder
4 kPa (0,04 bar) nem ter uma largura mínima de 1 mm, e a velocidade de desenrolamento do gráfico
não pode ser inferior a 15 mm/min. A resolução deve ser no mínimo de 2 kPa (0,02 bar).
7.3.4.5 Durante a aplicação, o erro de 0 kPa a 400 kPa (0 bar absoluto a 4 bar absoluto) no indicador
e no sistema de medição e de registro da pressão não pode ser superior a ± 2 kPa quando medido
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7.3.4.6 O coeficiente de temperatura do sistema de medição da pressão não pode exceder 0,01 %/K
à temperatura a que o sensor de pressão é para ser utilizado.
7.3.4.7 O erro devido à variação da temperatura ambiental não pode ser superior a 0,02 %/K.
7.3.4.8 A frequência natural do sensor e do tubo de ligação não pode ser inferior a 10 Hz e a constante
de tempo (0 % até 63 %) para um aumento de pressão não superior a 0,04 s.
7.3.4.9 O instrumento de registro da pressão deve ser calibrado utilizando um padrão de funcionamento
ou de referência que seja rastreável ao padrão nacional ou primário. A calibração e a documentação
devem estar de acordo com as instruções do fabricante. A calibração deve incluir a utilização da
pressão mínima que ocorre na fase de remoção do ar de quaisquer ciclos de esterilização –20 % e
a pressão máxima que pode ocorrer em qualquer dos ciclos de esterilização +10 %.
c) ter uma escala que inclua 0 kPa aos 16 kPa (0 mbar aos 160 mbar absoluto);
d) ter uma precisão absoluta de ± 2 kPa ou superior sobre uma faixa de escala de 4 kPa aos
20 kPa (40 mbar aos 200 mbar absoluto);
e) ter uma precisão de linearidade de 1 % ou superior sobre uma faixa de escala de 4 kPa aos
20 kPa (40 mbar a 200 mbar absoluto);
f) estar graduado em divisões não superiores a 0,4 kPa (4 mbar) e com um deslocamento da escala
igual ou superior a 1 mm/0,1 kPa (1 mm/mbar), para instrumentos com um visor analógico;
g) ter uma resolução de 0,1 kPa (1 mbar) para instrumentos digitais.
c) ter uma escala que inclua os 80 kPa aos 105 kPa (800 mbar a 1 050 mbar absolutos);
d) ter uma precisão de 1 % ou superior sobre uma faixa da escala de 94 kPa aos 105 kPa (940 mbar
a 1050 mbar absolutos);
e) estar graduado em divisões não superiores a 0,4 kPa (4 mbar) e com uma escala não superior
a 0,1 kPa/mm (1 mm/mbar) para instrumentos analógicos;
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f) ter uma definição de 0,1 kPa (1 mbar) para instrumentos digitais.
NOTA Pode ser utilizado o instrumento indicador de pressão absoluta especificado em 7.3.5.
7.3.7 Cronômetro
O cronômetro utilizado apenas no ensaio de vazamento de ar deve ter um erro não superior a 0,5 s
sobre um período de 15 min.
e) A carga porosa não pode estar sujeita a agentes de acondicionamento do tecido.
NOTA 1 Os pacotes de ensaio que não forem utilizados no espaço de 1 h da preparação podem ser
armazenados na sala de trabalho, desde que as condições ambientais sejam mantidas dentro dos limites
especificados nesta subseção.
NOTA 2 Os pacotes de ensaio contendo materiais, tamanhos e pesos diferentes podem ser utilizados
desde que existam provas da equivalência com os pacotes de ensaio especificados anteriormente.
NOTA 3 Os agentes de condicionamento do tecido e/ou as tintas de coloração podem afetar as características
do tecido e podem conter substâncias voláteis que podem contribuir para o aumento do índice de gases não
condensáveis na câmara do esterilizador.
7.4.2.1 Geral
A carga porosa pequena é utilizada para representar uma carga pequena de têxteis que podem
ser processados em um esterilizador e devem ser compostos de lençóis de tecido de acordo com
7.4.1. O número de lençóis deve ser determinado com base no volume e nas dimensões do pacote
de ensaio. A menos que 7.4.3.2 ou 7.4.3.3 se apliquem ao pacote de ensaio, estes devem ocupar
(20 ± 5) % do volume útil do esterilizador. Os lençóis devem estar dobrados para formar um
paralelepípedo tão aproximado da forma cúbica quanto o volume útil o permita. Em todos os casos,
a carga porosa pequena deve ser envolvida em uma única camada de embalagem em conformidade
com a ISO 11607-1 e conforme as recomendações do fabricante do esterilizador. Estas embalagens
são utilizadas nos ensaios do esterilizador.
Projeto em Consulta Nacional
7.4.3.1 O pacote de ensaio reduzido deve ser utilizado quando o volume útil do esterilizador possuir:
7.4.3.2 O pacote de ensaio reduzido deve ser utilizado em um esterilizador de uma unidade de
esterilização para verificar que, aos níveis em que as variáveis do processo são ajustadas, é alcançada
uma penetração uniforme e rápida do vapor na embalagem. Para os ensaios de cargas pequenas são
utilizados detectores de ar, para ensaios de secagem da carga têxteis podem ser utilizados outros
materiais para formar uma carga total. O pacote de ensaio reduzido é um artigo reutilizável que pode
ser utilizado continuamente para ensaios se os requisitos de 7.4.3.5 a 7.4.3.7 forem atendidos.
7.4.3.3 Devem ser considerados os aspectos ambientais relativos aos intervalos de limpeza bem
como os meios de limpeza e acondicionamento.
7.4.3.4 O pacote de ensaio deve ser composto por lençóis de algodão lisos; cada lençol deve ser
branco e deve ter tamanho aproximado de 900 mm × 1 200 mm. O número dos fios por centímetro
da urdidura deve ser de (30 ± 6) e o número de fios por centímetro na trama deve ser de (27 ± 5).
7.4.3.5 Os lençóis devem ser lavados quando novos e quando sujos e não podem ser sujeitos
a qualquer agente condicionador de tecidos.
7.4.3.6 Os lençóis devem ser secos e arejados durante no mínimo 1 h, em um ambiente com
temperatura entre 15 °C e 25 °C, com uma umidade relativa entre 30 % e 70 %.
NOTA Se o ambiente em que os lençóis forem arejados ou armazenados for mais seco do que o
correspondente a 15 °C/70 % ou a 25 °C/30 % de umidade relativa podem ocorrer erros devido à reidratação
exotérmica do pacote de ensaio no esterilizador.
NOTA Após a utilização múltipla, os lençóis podem ficar comprimidos e não atender aos requisitos
de 7.4.3.7.
O pacote de ensaio-padrão deve estar de acordo com a ABNT NBR ISO 11140-1, devendo ser utilizado
quando o volume útil do esterilizador possuir:
7.4.5.1 A carga porosa pequena com embalagem dupla é utilizada para representar uma carga
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pequena de têxteis que podem ser processados em um esterilizador e devem ser compostos por
lençóis de tecido de acordo com 7.4.1. O número de lençóis deve ser determinado com base no
volume e nas dimensões do pacote de ensaio. A menos que 7.4.6 ou 7.4.7 se apliquem, o pacote
de ensaio deve ocupar (20 ± 5) % do volume útil do esterilizador. Os lençóis devem estar dobrados
para formar um paralelepípedo tão aproximado da forma cúbica quanto o volume útil o permita. Em
todos os casos a carga porosa pequena deve ser envolvida em uma dupla camada de embalagem
em conformidade com a ISO 11607-1 e conforme recomendações do fabricante do esterilizador. Estas
embalagens são utilizadas nos ensaios do esterilizador.
7.4.5.2 O pacote de ensaio reduzido de acordo com 7.4.3.2 a 7.4.3.5 deve ser utilizado quando
o volume útil do esterilizador:
7.4.5.3 O pacote de ensaio reduzido deve estar de acordo com a ABNT NBR ISO 11140-1, devendo
ser utilizado quando o volume útil do esterilizador:
A carga de ensaio de artigos porosos pequenos deve consistir em artigos múltiplos com um volume
total inferior a 0,5 L ou a 5 % do volume útil do esterilizador, ou aquele que for menor. A densidade
de cada artigo individual deve ser igual ou inferior a 400 kg/m3. A carga do ensaio deve ser composta
por carga porosa de acordo com 7.4.1 Os artigos porosos devem estar combinados em uma única
embalagem em conformidade com a ISO 11607-1, como recomendado pelo fabricante do esterilizador.
A carga de ensaio de artigos porosos pequenos deve consistir em artigos múltiplos com um
volume total inferior a 0,5 L ou o 5 % do volume útil do esterilizador, ou aquele que for menor.
A densidade de cada artigo individual deve ser igual ou inferior a 400 kg/m3. A carga do ensaio deve
ser composta por lençóis têxteis de acordo com 7.4.1. Os artigos porosos devem estar combinados
em um pacote duplo com a embalagem em conformidade com a ISO 11607-1, como recomendado
pelo fabricante do esterilizador.
A carga porosa completa com embalagem simples consiste no pacote de ensaio como definido em
7.4.2, o qual deve estar envolvido em uma única camada de embalagem em conformidade com a
ISO 11607-1 como recomendado pelo fabricante do esterilizador. O volume útil remanescente deve
ser preenchido com pacotes de ensaios idênticos embalados ou, quando estes não couberem, lençóis
têxteis separados, para ocupar (95 ± 5) % do volume útil do esterilizador.
A carga porosa completa com embalagem dupla consiste no pacote de ensaio como definido em
7.4.5. O volume útil remanescente deve ser preenchido com pacotes de ensaio idênticos embalados
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ou, quando estes não couberem, lençóis têxteis separados, para ocupar (95 ± 5) % do volume útil
do esterilizador.
A carga sólida desembalada deve ser composta por parafuso de metal. Os parafusos de metal devem:
a) ser de aço inoxidável austenítico, de acordo com a ABNT NBR 11816;
b) possuir cabeça hexagonal (M12 × 100) conforme especificado na ISO 4017;
d) deve ser utilizado um número de parafusos que represente o peso máximo de carga sólido
desembalado, que podem ser processados, como especificado pelo fabricante do esterilizador.
A carga sólida com embalagem simples deve ser composta por parafusos de metal como definido
em 7.5.
A massa total da carga de ensaio deve ser a massa da carga máxima especificada pelo fabricante
do esterilizador. Os parafusos devem ser divididos em grupos e cada grupo deve estar embalado em
uma embalagem simples em conformidade com a ISO 11607-1 como recomendado pelo fabricante
do esterilizador. A massa de cada embalagem deve ter o valor máximo da unidade especificada pelo
fabricante do esterilizador.
A massa total da carga de ensaio deve ser a massa da carga máxima especificada pelo fabricante
do esterilizador. Os parafusos devem ser divididos em grupos e cada grupo deve estar embalado em
uma embalagem dupla em conformidade com a ISO 11607-1 como recomendado pelo fabricante do
esterilizador. A massa de cada embalagem deve ter o valor máximo da unidade especificada pelo
fabricante do esterilizador.
7.6 Dispositivo de prova do processo e sistema indicador químico para cargas com
lúmen A
O dispositivo de prova do processo para o ensaio de cargas com lúmen A deve estar em conformidade
com a ABNT NBR ISO 11140-1. Um exemplo de um dispositivo de prova do processo para cargas com
lúmen A é mostrado na Figura 2.
O sistema indicador químico a ser utilizado no dispositivo de prova do processo deve estar em
conformidade com a ABNT NBR ISO 11140-1.
Legenda
1 cápsula 4 conector
2 selagem 5 extremidade aberta
3 sistema indicador 6 tubo
7.7 Dispositivo de prova do processo e sistema indicador químico para cargas com
lúmen B
A carga com lúmen B deve ser composta por quatro tubos de ensaio cilíndricos de plástico rígido
de alta densidade de politetrafluoretileno (PTFE), que devem ter capacidade de fixar termopares ou
indicadores químicos e possuir as seguintes dimensões:
— diâmetro interno: 5 mm
O sistema indicador químico utilizado neste ensaio deve ser impresso em um suporte não absorvente
do indicador e deve estar em conformidade com a ABNT NBR ISO 11140-1.
8 Programa de ensaios
O programa de ensaios deve incluir os ensaios listados na Tabela 4.
Tabela 4 (conclusão)
Ensaio Tipo do ciclo de esterilização
B S N
Carga porosa pequena com embalagem dupla T T d, W d
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NOTA 2 O fabricante pode decidir efetuar alguns dos ensaios de fábrica no local de instalação (ver 7.2.3.2).
Se forem efetuados ensaios microbiológicos opcionais, além dos ensaios técnicos, devem ser aplicados
os requisitos de 5.5. Estes ensaios não substituem nenhum outro ensaio especificado nesta Norma.
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9 Ensaio de vazamento de ar
9.1 Aparelhagem
A aparelhagem utilizada neste ensaio deve ser a descrita em 7.3.5 ou equivalente.
NOTA 1 Se não for possível que o esterilizador funcione sem preaquecimento, o ensaio pode ser realizado
com um esterilizador preaquecido.
Ligar o indicador de pressão absoluta à câmara do esterilizador com meios de proteção contra a
pressão de funcionamento admissível da câmara de esterilização se não for concebida para trabalhar
até essa pressão.
Observar e registrar a pressão atmosférica ambiente (p0). Iniciar o ciclo do ensaio automático da taxa
de vazamento de ar.
Esperar (300 ± 10) s após t1 e então observar e registrar a pressão absoluta na câmara (p2) e o tempo
(t2). O valor de (p2 – p1) não pode ser superior a 0,1(p0 – p1).
NOTA 2 O valor de (p2 – p1) pode exceder 0,1(p0 – p1) devido à presença inicial de umidade excessiva na
câmara do esterilizador.
Após mais (600 ± 10) s, observar e registrar novamente a pressão absoluta no esterilizador (p3) e
no tempo (t3).
No fim do ensaio, calcular a taxa de subida da pressão (kPa/min) durante o período de 600 s utilizando
a seguinte equação:
∆p p3 − p2 (2)
=
∆f 10
onde
∆p
é a taxa da subida da pressão;
∆f
p2 é a pressão após de 300 s;
Pode ser utilizado um intervalo de tempo diferente, desde que a precisão e a reprodutibilidade sejam
iguais ou superiores às obtidas ao utilizar o instrumento especificado em 7.3.4 a 7.3.6.
b) verificar os pontos de interrupção da pressão para ver se há conformidade com o processo
pretendido como especificado pelo fabricante do esterilizador;
Ligar o equipamento de ensaio como especificado em 7.2 e dimensionar o número de sensores como
especificado em 7.2.1. Um sensor de temperatura deve ser colocado ao lado do sensor de controle
da temperatura. Todos os sensores de temperatura restantes devem ser distribuídos pela câmara e
carga, como especificado no método de ensaio. Incluir a temperatura mais alta e a mais baixa, que
irão demonstrar a variação do perfil de temperatura da câmara. Medir a temperatura da água, se o
esterilizador for projetado para reter a água na câmara após a conclusão do ciclo, durante pelo menos
um dos ciclos.
Ligar o equipamento de ensaio como especificado em 7.2 e dimensionar o número de sensores como
especificado em 7.2.2. Um sensor de temperatura deve ser colocado ao lado do sensor de controle
da temperatura. Todos os sensores de temperatura restantes devem ser distribuídos pela câmara e
carga, como especificado no método de ensaio particular. Incluir a temperatura mais alta e a mais
baixa durante a fase de esterilização do ensaio de tipo.
A aparelhagem utilizada neste ensaio deve ser a descrita em 7.5.1 (carga sólida desembalada),
7.5.2 (carga solida com embalagem simples) ou 7.5.3 (carga sólida com embalagem dupla).
Colocar dois sensores de temperatura nas posições onde foram indicadas as temperaturas mais altas
e mais baixas durante o ensaio com a câmara vazia. Fixar o sensor de temperatura remanescente
em contato direto com um parafuso, utilizando uma camada simples de fita adesiva para autoclave
com uma largura máxima de 25 mm. Este parafuso de metal deve ser colocado no interior da carga.
Colocar a carga no volume útil de acordo com as instruções de utilização fornecidas pelo fabricante
do esterilizador, utilizando o suporte do deste. Iniciar imediatamente o ciclo de esterilização.
Dependendo do tipo de sensor de temperatura, podem ocorrer problemas quando o metal do sensor
estiver em contato direto com o aço inoxidável. Os sensores de temperatura devem ser selecionados
de modo a não causar interferência eletroquímica resultante do contato direto do sensor com o
parafuso de metal. A ponta do sensor de temperatura deve estar em contato térmico com o parafuso
durante o ensaio.
Deixar que o dispositivo de prova do processo alcance a temperatura ambiente e assegurar que
as peças internas estejam secas antes de utilizá-lo.
Efetuar um ciclo de esterilização com a câmara do esterilizador vazia. Colocar o indicador químico no
dispositivo de suporte do indicador. Fechar e selar a cápsula. Verificar que o patamar de esterilização
não excede o ponto-limite do sistema do indicador químico (se necessário, reduzir o patamar de
esterilização).
Colocar o dispositivo de prova do processo no volume útil, de acordo com as instruções do usuário
fornecidas com o esterilizador, utilizando o suporte deste. A câmara do esterilizador deve estar vazia,
exceto para o suporte do esterilizador. Iniciar imediatamente o ciclo de esterilização.
No fim do ciclo de esterilização, retirar o dispositivo de prova do processo da câmara. Retirar o sistema
indicador químico do dispositivo de suporte do indicador.
14.1.1 Aparelhagem
Permitir que os receptáculos alcancem a temperatura ambiente antes de serem utilizados e assegurar
que as peças internas estejam secas.
Ligar o equipamento como especificado em 7.2.2. Distribuir pelo menos seis sensores de temperatura
em todo o espaço útil da câmara. Colocar quatro destes sensores de temperatura dentro dos
receptáculos e assegurar que cada um inclui um sensor de temperatura. Para receptáculos de
abertura única, colocar o sensor de temperatura no fundo deste. Para receptáculos de abertura dupla,
colocar o sensor de temperatura no meio do receptáculo. Assegurar que não exista nenhum contato
entre a parte sensível dos sensores de temperatura e o receptáculo. Virar os fios dos sensores de
temperatura de volta para a entrada do receptáculo de ensaio e fixá-los com fita adesiva de autoclave
à parte externa do receptáculo. Colocar os dois sensores de temperatura restantes nas posições onde
foi indicada a temperatura mais alta e a mais baixa durante o ensaio com a câmara vazia. Colocar a
carga no volume útil de acordo com as instruções fornecidas pelo fabricante do esterilizador, utilizando
o suporte do esterilizador. Iniciar imediatamente o ciclo de esterilização.
Permitir que os receptáculos alcancem a temperatura ambiente antes de os utilizar e assegurar que
as peças internas estejam secas.
Ligar o equipamento como especificado em 7.2.2. Distribuir pelo menos seis sensores de temperatura
durante todo o espaço útil da câmara. Colocar um destes sensores de temperatura no receptáculo de
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ensaio que tenha mostrado ser o mais crítico durante o ensaio de tipo. Colocar um outro sensor de
temperatura na posição que tenha mostrado ser a mais crítica durante o ensaio com a câmara vazia.
Colocar a carga no volume útil de acordo com as instruções fornecidas pelo fabricante do esterilizador,
utilizando o suporte do esterilizador. Iniciar imediatamente o ciclo de esterilização.
Permitir que os receptáculos alcancem a temperatura ambiente antes de serem utilizados e assegurar
que as peças internas estejam secas.
Adaptar cada receptáculo de ensaio com um sistema indicador químico. Assegurar que o tempo
de esterilização (exposição) não exceda o tempo de resposta do sistema indicador químico.
Se necessário, reduzir o tempo de esterilização (patamar de esterilização) para ser o pontolimite do
sistema indicador químico. Colocar a carga no volume útil de acordo com as instruções fornecidas
pelo fabricante do esterilizador, utilizando o suporte do esterilizador. Iniciar imediatamente o ciclo
de esterilização. Retirar os receptáculos de ensaio da câmara de esterilização no fim do ciclo de
esterilização. Retirar o sistema indicador químico do receptáculo de ensaio e verificar a cor de acordo
com as especificações do indicador fornecido pelo fabricante do indicador.
A aparelhagem utilizada neste ensaio pode ser a descrita em 7.3.2, 7.3.3, 7.3.4 e 7.4.8 (embalagem
simples) ou 7.4.9 (embalagem dupla).
Ligar o equipamento especificado em 7.2.2. Distribuir pelo menos seis sensores de temperatura por
todo o volume útil da câmara. Colocar pelo menos quatro destes sensores de temperatura na carga
de ensaio como especificado na Figura 6. Fechar e selar a embalagem e assegurar que se mantenha
completamente fechada durante todo o ciclo de esterilização. Colocar os dois restantes sensores
de temperatura nos locais em que foram indicadas as temperaturas mais alta e mais baixa durante
o ensaio com a câmara vazia. Colocar a carga no volume útil de acordo com as instruções fornecidas
pelo fabricante do esterilizador, utilizando o suporte do esterilizador. Iniciar imediatamente o ciclo de
esterilização.
Colocar os sensores de temperatura remanescentes nos locais em que foram indicadas as temperaturas
mais alta e mais baixa durante o ensaio com a câmara vazia. Colocar a carga no volume útil de acordo
com as instruções fornecidas pelo fabricante do esterilizador, utilizando o suporte do esterilizador.
Iniciar imediatamente o ciclo de esterilização.
A aparelhagem utilizada neste ensaio pode ser a descrita em 7.3.2, 7.3.3, 7.3.4 e 7.4.6 (embalagem
simples) ou 7.4.7 (embalagem dupla).
Se a carga de ensaio for suportada por uma bandeja removível, recomenda-se pesar a carga de
ensaio incluindo a bandeja.
Colocar a carga de ensaio no volume útil suportada pelo suporte da câmara em uma localização tal
que esta adquirirá umidade máxima. Iniciar imediatamente o ciclo de esterilização. Após a conclusão
do ciclo de esterilização retirar a carga de ensaio da câmara do esterilizador. Pesar a carga de ensaio
dentro de 2 min após a indicação do fim de ciclo. Registrar a massa (m2).
onde
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NOTA 1 Este ensaio de fábrica pode ser executado em combinação com os ensaios de fábrica estabelecidos
em 7.2.2.
NOTA 2 Em sacos laminados, pode ocorrer uma ligeira umidade no interior do laminado devido à alteração
repentina de temperatura ao descarregar o esterilizador.
Iniciar imediatamente o ciclo de esterilização. Logo após a conclusão do ciclo de esterilização retirar
a carga de ensaio da câmara do esterilizador. Verificar a carga de ensaio por inspeção visual. Não
pode ser visível qualquer ponto de umidade na carga de ensaio ou no material de proteção. Pesar
a carga de ensaio no espaço de 2 min após a indicação de fim de ciclo. Registrar a massa (m2).
Calcular a alteração pela utilização da Equação (3) do índice de umidade.
carga de ensaio por inspeção visual. Não pode ser visível qualquer ponto de umidade na carga de
ensaio ou no material de proteção. Em caso da dúvida, efetuar o ensaio como especificado em 19.2.
c) condensador de água consistindo em um tanque capaz de manter água suficiente para condensar
o vapor da câmara do esterilizador sem exceder os 75 °C ao final do ensaio, e com uma saída
de fluxo que permita que a água em excesso seja coletada no cilindro de medição de 250 ml;
d) uma ligação do tipo de encaixe que possa ser acomodada por uma entrada apropriada na porta
ou na câmara do esterilizador, com o terminal ligado e localizado no interior da câmara do esterilizador.
O encaixe deve ter um furo com um diâmetro não superior a 1 mm e estar projetado com um bocal
curto capaz de acomodar um comprimento curto de tubo estreito de borracha no furo;
e) uma válvula de controle que possa ser adaptada ao tipo de encaixe apropriado, para isolar a
câmara da atmosfera externa e controlar o fluxo do vapor durante o ensaio;
q) encaixe;
Calcular a relação do volume de gases não condensáveis com o volume completo da água condensada
coletada e expressa como uma porcentagem, utilizando a seguinte equação:
V (4)
N = b × 100
Vc
onde
Dimensões em milímetros
Projeto em Consulta Nacional
NOTA A localização exata da entrada do tubo capilar dentro da câmara do esterilizador não é especificada
como na prática, o volume de gás não condensado coletado pode variar em função da localização do tubo
capilar em alguns esterilizadores.
Montar o aparelho como ilustrado na Figura 11. Encher o condensador de água com água fria até
atingir o tubo de descarga do excedente. Utilizando um comprimento curto de um tubo de silicone, de
pequeno diâmetro, adaptar uma seringa grande (25 mL ou 50 mL) no terminal de encaixe.
Legenda
Fechar a válvula de controle, utilizar a seringa no tubo de conexão e, no encaixe com água, retirar
o ar do tubo capilar.
A fim de remover o ar do sistema, proceder com extração do ar com a seringa até a observação
de extração de somente água.
Continuar a empurrar a água para dentro da seringa até que não sejam visíveis bolhas de ar, na água
que sai do tubo capilar. Fechar a válvula de controle e retirar o tubo e a seringa do bocal de adaptação.
Encher até acima o condensador com água. Utilizando um tubo de borracha de comprimento curto,
ligar a seringa à torneira da bureta e abrir a válvula da bureta. Utilizando a seringa, levar a água por
tração da bureta até que o nível da água alcance a marca zero sobre a bureta. Fechar a válvula da
bureta e retirar a seringa e o tubo. Encher até acima o condensador com água até a água fluir pelo
tubo de descarga. Esperar que a água em excesso pare de fluir do tubo de descarga de fluxo e então
colocar os 250 mL do cilindro de medição sob o tubo de descarga de fluxo do condensador.
o início do período de esterilização, tomar nota da temperatura da câmara e pressão. Desligar então
a alimentação eletrica do esterilizador.
NOTA Para a integralidade, o ensaio pode ser repetido em diferentes alturas, durante o patamar de
esterilização do ciclo de esterilização para verificar os resultados.
Abrir lentamente a válvula de controle para permitir que a atmosfera da câmara do esterilizador flua
Projeto em Consulta Nacional
para dentro do condensador de água. Não permitir que o fluxo seja demasiadamente rápido porque
pode resultar na não condensação de todo o vapor de água ou no escape de fração dos gases não
condensáveis. Uma vez que o vapor for condensado na água fria, nenhum gás presente condensará
e será coletado na bureta.
Continuar a condensar o conteúdo da câmara até que o fluxo do vapor abrande. Neste momento, a
válvula de controle pode ser completamente aberta cuidadosamente para permitir que o fluxo final
do vapor condense.
Registrar o volume do gás não condensavel coletado na bureta (Vb), a temperatura da água no
condensador e o volume completo de água coletada no cilindro de medição (Vc).
Fixar quatro indicadores biológicos nas posições utilizadas para os sensores de temperatura na carga
durante o ensaio de acordo com 7.5. Fechar e selar a embalagem por um método que garanta que
permanece selado durante todo ciclo de esterilização. Assegurar que o patamar de esterilização
não excede o tempo de exposição especificado para o indicador biológico. Se necessário, ajustar o
patamar de esterilização. Colocar a carga no volume útil de acordo com as instruções do utilizador
fornecidas com o esterilizador, utilizando o equipamento móvel do esterilizador. Iniciar de imediato
o ciclo de esterilização. Após a esterilização, incubar os indicadores esterilizados e não esterilizados
de acordo com a EN 866-3. Após o tempo de incubação, verificar a conformidade com 5.6.
Equipamento de acordo com 7.6. Em vez do indicador químico, deve ser utilizado um suporte
inoculado em conformidade com a EN 866-3. As dimensões do suporte inoculado devem ser de
36 mm × 6 mm × 0,7 mm. Deve ser utilizado um suporte inoculado idêntico para o indicador biológico
da referência e que permanece não processado.
Assegurar que o tempo do patamar de esterilização não exceda o período de resposta especificada
do indicador biológico. Se necessário, ajustar o patamar de esterilização. Colocar o dispositivo de prova
do processo no volume útil de acordo com as instruções do utilizador fornecidas com esterilizador,
utilizando o equipamento móvel do esterilizador. Iniciar imediatamente o ciclo de esterilização. No
final do ciclo de esterilização, retirar o dispositivo de prova do processo da câmara. Retirar o suporte
inoculado do dispositivo de suporte do indicador. Incubar os suportes inoculados esterilizados e o
Projeto em Consulta Nacional
Permitir que o dispositivo de prova do processo esfrie à temperatura ambiente e assegurar que
as peças internas estejam secas antes de utilizá-lo novamente
Equipamento de acordo com 7.7. Em vez do indicador químico, deve ser utilizado um suporte
inoculado em conformidade com a EN 866-3. As dimensões do suporte inoculado devem ser de
36 mm × 6 mm × 0,7 mm.
Deve ser utilizado um suporte inoculado idêntico para o indicador biológico da referência e que
permanece não processado.
Adaptar a cada tubo de ensaio um indicador biológico. Colocar o suporte inoculado nos receptáculos
de abertura única no fundo do tubo. Colocar o suporte inoculado nos receptáculos de abertura dupla no
meio do tubo. Assegurar que o patamar de esterilização não exceda o tempo de resposta especificado
para o suporte inoculado. Se necessário, ajustar o patamar de esterilização. Colocar a carga no volume
útil de acordo com as instruções do utilizador fornecidas com o esterilizador, utilizando o equipamento
móvel do esterilizador.
Permitir que o dispositivo de prova do processo esfrie à temperatura ambiente e assegurar que
as peças internas estejam secas antes de utilizá-lo novamente.
Fixar quatro indicadores biológicos nas posições utilizadas para os sensores de temperatura na carga
durante o ensaio de acordo com 15.2. Fechar e selar a embalagem por um método que garanta
que permanece selado durante todo ciclo de esterilização. Assegurar que o patamar de esterilização
não excede o tempo de exposição especificado para o indicador biológico. Se necessário, ajustar o
patamar de esterilização. Colocar a carga no volume útil de acordo com as instruções do utilizador
fornecidas com o esterilizador, utilizando o equipamento móvel do esterilizador. Iniciar de imediato
o ciclo de esterilização. Após a esterilização incubar os indicadores esterilizados e não esterilizados
de acordo com a EN 866-3. Um quinto indicador biológico não processado serve como um controle
do positivo do indicador de referência.
Projeto em Consulta Nacional
Fixar quatro indicadores biológicos nas posições utilizadas para os sensores de temperatura na carga
durante o ensaio de acordo com 16.2. Fechar e selar a embalagem por um método que garanta
que permanece selado durante todo ciclo de esterilização. Assegurar que o patamar de esterilização
não excede o tempo de exposição especificado para o indicador biológico. Se necessário, ajustar o
patamar de esterilização. Colocar a carga no volume útil de acordo com as instruções do utilizador
fornecidas com o esterilizador, utilizando o equipamento móvel do esterilizador. Iniciar de imediato
o ciclo de esterilização. Após a esterilização incubar os indicadores esterilizados e não esterilizados
de acordo com a EN 866-3. Um quinto indicador biológico não processado serve como um controle
do positivo do indicador de referência.
Pelo menos cinco indicadores biológicos devem estar em conformidade com a EN 866-3.
Fixar quatro indicadores biológicos nas posições utilizadas para os sensores de temperatura na carga
durante o ensaio de acordo com 17.2. Embalar por um método que assegure que mantenha selado
durante todo ciclo de esterilização. Assegurar de que o patamar de esterilização não exceda o tempo
de resposta especificada do indicador biológico. Se necessário, ajustar o patamar de esterilização.
Colocar a carga no volume útil de acordo com as instruções do utilizador fornecidas com o esterilizador,
utilizando o equipamento móvel do esterilizador. Iniciar imediatamente o ciclo de esterilização. Após a
esterilização incubar os indicadores biológicos esterilizados e o indicador não esterilizado de acordo
com a EN 866-3.
O indicador biológico não processado serve como controle, indicador biológico positivo de referência.
Anexo A
(informativo)
Definição do espaço com lúmen A e do espaço com lúmen B (ver 3.3 e 3.4)
Projeto em Consulta Nacional
A relação entre o comprimento da cavidade e o diâmetro é menor do que 1, conforme a Figura A.1.
Dimensões em milímetros
Dimensões em milímetros
Dimensões em milímetros
Projeto em Consulta Nacional
Anexo B
(informativo)
Um processo de esterilização a vapor é avaliado geralmente por interpretação dos registros dos
parâmetros físicos do ciclo: pressão, temperatura e tempo. Um operador bem treinado é capaz de
avaliar o processo de esterilização e decidir se as cargas esterilizadas estão ou não prontas para
serem utilizadas. Os operadores de pequenos esterilizadores a vapor de água nem sempre são
capazes de interpretar o processo de esterilização pelos registros dos parâmetros físicos.
a) A pressão no primeiro pulso de vácuo, e em todos os outros pulsos que seguiram, foi bastante
baixa?
b) O tempo tomado para alcançar esta pressão estava dentro dos limites?
c) A pressão no primeiro pulso do vapor, e em todos os outros pulsos que seguiram, foi suficientemente
alta?
d) O tempo tomado para alcançar esta pressão estava dentro dos limites?
f) O tempo tomado para alcançar esta pressão estava dentro dos limites?
h) As temperaturas, incluindo a temperatura teórica, estava durante o tempo de esterilização dentro
dos limites?
Estas perguntas precisam ser respondidas em relação à informação fornecida pelo fabricante, de
acordo com 4.5.3.1 e 4.8.2.1.
Se qualquer uma destas perguntas for respondida com “não”, a esterilização é considerada não
satisfatória e precisa ser indicada uma falha. A carga é considerada não estéril.
Anexo C
(informativo)
C.2 Convém que o atendimento aos limites estabelecidos na Tabela C.1 seja ensaiado de acordo
com os métodos analíticos reconhecidos.
NOTA Um método para coleta de uma amostra de condensado de vapor é dado em 22.2.
Anexo D
(informativo)
A Tabela D.1 fornece um exemplo que abrange um esterilizador pequeno em conformidade com
os requisitos desta Norma, que fornece cinco ciclos do processo diferentes:
b) um para instrumentos sólido não revestidos e identificados como um ciclo do tipo N; e
c) três ciclos identificados como do tipo S, um para instrumentos com lúmen, com um nível de
secagem, mas não suficiente para materiais ou proteções porosos secos, um para artigos
porosos pequenos com um ciclo de secagem capaz de secar as proteções e um para dispositivos
médicos específicos que foram validados individualmente com a informação de validação incluída
na documentação.
Anexo E
(informativo)
E.1 Convém que os esterilizadores que têm uma câmara horizontal sejam fornecidos com
as bandejas de carga. Convém que a base de cada bandeja e, se adaptada, cada tampa sejam
perfuradas. Convém que cada bandeja seja autossuportada quando retirada da câmara até a metade
do seu comprimento.
E.2 Convém que os esterilizadores com uma câmara vertical sejam fornecidos com os cestos
de carga. Convém que pelo menos as superfícies horizontais de cada cesto sejam perfuradas.
E.3 Convém que cada bandeja ou cesto de carga seja inteiramente removível, autodrenada e com
meios para manter a sua superfície inferior nunca a menos de 5 mm do plano horizontal da superfície
de suporte.
E.4 Convém que a área das perfurações em cada bandeja ou cesto de carga não sejam inferior a
10 % da área de superfícies perfuradas. Convém que as perfurações sejam distribuídas uniformemente
e cada uma tenha uma área não inferior a 20 mm2.
E.5 Convém que as bandejas, ou os cestos, e as perfurações sejam projetadas de forma que,
quando colocadas no esterilizador, não obstruam a drenagem do condensado, ou a penetração do
vapor no seu interior.
Anexo F
(informativo)
Bibliografia
[1] ABNT ISO/IEC GUIA 99, Vocabulário Internacional de Metrologia – Conceitos fundamentais e
gerais e termos associados
Projeto em Consulta Nacional
[2] ABNT NBR ISO 10993-1, Avaliação biológica de produtos para a saúde – Parte 1: Avaliação
e ensaio dentro de um processo de gerenciamento de risco
[3] ABNT NBR ISO 11138-3:2016, Esterilização de produtos para saúde – Indicadores biológicos –
Parte 3: Indicadores biológicos para os processos de esterilização por calor úmido
[4] ABNT NBR ISO 13485:2016, Produtos para saúde – Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos
para fins regulamentares
[5] ABNT NBR ISO 17665-1, Esterilização de produtos para saúde – Vapor – Parte 1: Requisitos para
o desenvolvimento, validação e controle de rotina nos processos de esterilização de produtos
para saúde
[6] IEC 60751:2008, Industrial platinum resistance thermometers and platinum temperature sensors
[7] IEC 61326-1, Electrical equipment for measurement, control and laboratory use – EMC
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[8] ISO 10993 (all c.b parts), Biological evaluation of medical devices
[9] ISO 17664-1:2021, Processing of health care products – Information to be provided by the medical
device manufacturer for the processing of medical devices – Part 1: Critical and semi-critical
medical devices
[10] ISO 17664-2:202, Processing of health care products – Information to be provided by the medical
device manufacturer for the processing of medical devices – Part 2: Non-critical medical devices
[11] EN 556-1, Sterilization of medical devices – Requirements for medical devices to be designated
“STERILE” – Part 1: Requirements for terminally esterilized medical devices
[14] EN 60073:2002, Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification –
Coding principles for indicators and actuators (IEC 60073)
[17] Directive 97/23/EC of the European Parliament and of the Council of 29 May 1997 on the
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[18] IRVINE TH.F., LILEY, P.E., Steam and Gastables with computer equations. Academic Press, 1984
[19] The IMO Concept, A new Approach to Sterilization conditions, an Ast Dorpema, Pharmaceutisch
Weekblad Scientific Edition, Vol 4, 1982
Projeto em Consulta Nacional