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ABNT NBR 15421 - Projeto de estruturas resistentes a


sismos — Procedimento
Estratégia Empresarial (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul)

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Baixado por Raiana Lilian (raiana.lilian.p@gmail.com)
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ABNT/CB-002
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15421
JAN 2023

Projeto de estruturas resistentes a sismos — Procedimento

APRESENTAÇÃO
1) Este Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo de Segurança nas Estruturas
Projeto em Consulta Nacional

Resistentes a Sismos (CE-002:122.015) do Comite Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-002),


nas reuniões de:

06.06.2022 01.08.2022

a) é previsto para cancelar e substituir a ABNT NBR 15421:2006, a qual foi tecnicamente
revisada, quando aprovado, sendo que, nesse ínterim, a referida norma continua
em vigor;

b) não tem valor normativo.

2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.

3) Analista ABNT – Michelly Oliveira.

© ABNT 2023
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modi昀椀cada
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.

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ABNT/CB-002
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15421
JAN 2023

Projeto de estruturas resistentes a sismos — Procedimento

Design of seismic resistant structures — Procedure


Projeto em Consulta Nacional

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 15421 foi elaborada no Comite Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-002), pela
Comissão de Estudo de Segurança nas Estruturas Resistentes a Sismos (CE-002:122.015). O Projeto
de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.

A ABNT NBR 15421:2023 cancela e substitui a ABNT NBR 15421:2006, a qual foi tecnicamente
revisada.

A ABNT NBR 15421:2022 não se aplica aos projetos que tenham sido protocolados para aprovação em órgão
competente para licenciamento anteriormente à data de sua publicação como Norma Brasileira, bem como
àqueles que venham a ser protocolados no prazo de até 180 dias após esta data, sendo, neste caso, utilizada
a versão anterior da ABNT NBR 15421:2022.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 15421 é o seguinte:

Scope
This Standard de昀椀nes the appliable requirements in the safety veri昀椀cation of usual civil structures,
regarding the seismic actions and the criteria for the quanti昀椀cation of these actions and of the resistances
to be considered in the design of these structures, with respect to these actions, whatever their class
and destination, except in the cases de昀椀ned in speci昀椀c Brazilian Standards.

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15421
JAN 2023

Introdução

Para a elaboração desta Norma, foi mantida a 昀椀loso昀椀a da edição anterior da ABNT NBR 15421,
publicada em 2006, de modo que cabe a esta nova edição determinar os requisitos exigíveis para
a veri昀椀cação da segurança das estruturas usuais da construção civil relativamente às ações de sismos,
Projeto em Consulta Nacional

e dos critérios de quanti昀椀cação destas ações e das resistências a serem consideradas no projeto das
estruturas de edi昀椀cações, relativamente a estas ações, quaisquer que sejam sua classe e seu destino,
com exceção dos casos previstos em Normas Brasileiras especí昀椀cas.

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15421
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Projeto de estruturas resistentes a sismos — Procedimento

1 Escopo
Projeto em Consulta Nacional

Esta Norma estabelece os requisitos para a veri昀椀cação da segurança das estruturas usuais
da construção civil, relativamente às ações de sismos, e os critérios de quanti昀椀cação destas ações
e das resistências a serem consideradas no projeto das estruturas de edi昀椀cações, relativamente
a estas ações, quaisquer que sejam sua classe e seu destino, com exceção dos casos previstos
em Normas Brasileiras especí昀椀cas.

Estes requisitos especí昀椀cos para as situações de estruturas submetidas às ações de sismos


complementam os requisitos gerais relativos a ações e segurança nas estruturas, estabelecidos
na ABNT NBR 8681.

Os critérios de veri昀椀cação da segurança e os de quanti昀椀cação das ações dos sismos adotados nesta
Norma são aplicáveis às estruturas e peças estruturais construídas com quaisquer dos materiais
usualmente empregados na construção civil.

Esta Norma não se aplica às estruturas especiais, como pontes, viadutos, obras hidráulicas, arcos,
silos, tanques, vasos, chaminés, torres, estruturas o昀昀-shore, ou às que utilizam técnicas construtivas
não convencionais, como formas deslizantes, balanços sucessivos, lançamentos progressivos
e concreto projetado. Nestes casos, os requisitos de projeto devem ser estabelecidos por Normas
Brasileiras especí昀椀cas. Contudo, mesmo para estas estruturas especiais, as ações sísmicas de昀椀nidas
na Seção 6 desta Norma são ainda válidas.

As disposições desta Norma têm como objetivo estabelecer os requisitos de projeto para estruturas
civis, visando a preservação de vidas humanas, a redução nos danos esperados em edi昀椀cações
e a manutenção da operacionalidade de edi昀椀cações críticas durante e após um evento sísmico.
Requisitos relativos a sistemas elétricos e mecânicos, de abastecimento de água e de combate a incêndio,
entre outros, assim como os relativos ao planejamento e à aplicação de ações de caráter social
referentes à minização do impacto de um sismo, são recomendadas em Normas Brasileiras especí昀椀cas.

Para situações eventualmente não tratadas por esta Norma, o responsável técnico pelo projeto
pode usar procedimentos ou normas internacionais aplicáveis, desde que isso seja adequadamente
justi昀椀cado nos memoriais de cálculo.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ABNT NBR 6118, Projeto de estruturas de concreto – Procedimento

ABNT NBR 6484, Solo – Sondagem de simples reconhecimento com SPT – Método de ensaio

ABNT NBR 8681, Ações e segurança nas estruturas – Procedimento

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15421
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3 Termos e de昀椀nições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e de昀椀nições da ABNT NBR 8681 e os seguintes.

3.1
acelerograma
Projeto em Consulta Nacional

histórico de acelerações expressas em função do tempo, compatível com o espectro de resposta


de projeto, consideradas aplicadas à base de uma estrutura

3.2
ações sísmicas
ações decorrentes de deslocamentos sísmicos no solo, que provocam esforços e deformações
em uma estrutura

3.3
base
nível em que as ações sísmicas são consideradas atuantes, que usualmente coincide com a superfície
do terreno ou com a cota do piso do pavimento mais inferior, se houver subsolos

3.4
categoria de utilização
classi昀椀cação aplicada a uma estrutura, com base em sua utilização, conforme de昀椀nido em 7.2

3.5
categoria sísmica
classi昀椀cação aplicada a uma estrutura, em função da zona sísmica à qual pertence, conforme de昀椀nido
em 7.3

3.6
classe do terreno
classi昀椀cação atribuída a um per昀椀l de subsolo, com base nos tipos de solos ou rochas presentes
e de suas propriedades mecânicas, conforme de昀椀nido em 6.2

3.7
deslocamento relativo de pavimento
diferença entre os deslocamentos horizontais nas elevações correspondentes ao topo e ao piso
do pavimento em questão, usualmente medidos nos seus respectivos centros de gravidade

3.8
detalhamentos intermediário e especial
níveis de detalhamento da estrutura que garantem uma determinada capacidade de dissipação
de energia da estrutura no regime inelástico

3.9
detalhamento usual
nível de detalhamento da estrutura de um elemento estrutural, de acordo com os requisitos das Normas
Brasileiras usuais de projeto estrutural

3.10
diafragma
parte horizontal de um sistema estrutural sismorresistente, usualmente composto pelas lajes
de uma elevação, a ser projetado de forma a assegurar a transferência das forças sísmicas horizontais
atuantes nesta elevação para os elementos verticais do sistema sismorresistente

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3.11
efeitos de segunda ordem
efeitos que se somam aos efeitos de primeira ordem, obtidos com a con昀椀guração geométrica inicial
da estrutura, considerados, conforme procedimento de 9.6, na determinação dos momentos 昀氀etores,
forças cortantes e forças normais dos elementos estruturais de uma edi昀椀cação, em consequência das
excentricidades adicionais das cargas verticais, devidas aos deslocamentos horizontais da estrutura,
Projeto em Consulta Nacional

resultantes dos diversos carregamentos aplicados

3.12
elevação
parte de uma estrutura usualmente composta por lajes e vigas, correspondente a um dos pisos
desta estrutura

3.13
espectro de resposta de projeto
ação sísmica básica de projeto definida nesta Norma, correspondente à resposta elástica
de um sistema de um grau de liberdade, com uma fração de amortecimento crítico igual a 5 %,
para um histórico de acelerações horizontais impostas à sua base

3.14
fator de importância de utilização
fator especi昀椀cado para cada estrutura, estabelecido em função da sua categoria de utilização,
de acordo com a Tabela 4

3.15
forças sísmicas
forças convencionalmente determinadas nesta Norma, decorrentes das ações sísmicas, a serem
usadas no projeto das estruturas e de seus componentes

3.16
pavimento
parte de uma estrutura entre duas elevações sucessivas

3.17
pêndulo invertido
sistema estrutural em que uma parte signi昀椀cativa de sua massa está concentrada no topo, que tem
essencialmente o comportamento de um sistema de um grau de liberdade na direção horizontal

3.18
pórtico momento-resistente
sistema estrutural que corresponde a todos os pórticos de concreto e aos pórticos de aço, em que
os elementos e juntas são capazes de resistir a esforços de 昀氀exão, além de forças normais ao longo
do eixo de seus elementos

3.19
prédio
edi昀椀cação que possui um sistema estrutural de昀椀nido, usualmente fechado por paredes e teto, cuja
utilização pretendida inclui o abrigo a seres humanos

3.20
sistema dual
sistema composto, em que a resistência sísmica é garantida por um pórtico momento-resistente
associado a outro tipo de sistema (por exemplo, pilares-parede de concreto ou pórticos de aço
contraventados em treliça)

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3.21
sistema sismorresistente
parte do sistema estrutural que inclui os elementos que estão sendo considerados resistentes
às forças sísmicas determinadas de acordo com esta Norma

3.22
Projeto em Consulta Nacional

zonas sísmicas
regiões geográ昀椀cas do território brasileiro com sismicidade considerada semelhante, dentro das faixas
de昀椀nidas em 6.1, aplicando-se, para cada uma delas, diferentes critérios para a análise e o projeto
antissísmico

4 Símbolos
ag aceleração característica de projeto, correspondente à aceleração sísmica horizontal
característica normalizada em relação aos terrenos da Classe B (rocha)

agI aceleração horizontal considerada para a veri昀椀cação da 昀椀xação de paredes de concreto


ou de alvenaria, conforme 8.9

ags0 aceleração espectral para o período de 0,0 s, considerando o efeito da ampli昀椀cação


sísmica no solo, conforme 6.3

ags1 aceleração espectral para o período de 1,0 s, considerando o efeito da ampli昀椀cação


sísmica no solo, conforme 6.3

ap fator de ampli昀椀cação do componente, conforme 12.3

Ax fator de ampli昀椀cação torsional, conforme 9.4.2

Ca fator de ampli昀椀cação sísmica no solo, para o período de 0,0 s, conforme 6.3

Cd coe昀椀ciente de ampli昀椀cação de deslocamentos, conforme 8.2.3

Cs coe昀椀ciente de resposta sísmica, conforme 9.1

CT coe昀椀ciente de período da estrutura, conforme 9.2

Cup coe昀椀ciente de limitação do período, conforme 9.2

Cv fator de ampli昀椀cação sísmica no solo, para o período de 1,0 s, conforme 6.3

Cvx coe昀椀ciente de distribuição vertical, conforme 9.3

d espessura de uma camada de subsolo, conforme 6.2

Eh efeitos do sismo horizontal, conforme 8.4

Emh efeitos do sismo horizontal, incluindo a sobrerresistência, conforme 8.4

Ev efeitos do sismo vertical, conforme 8.4

Fp força sísmica horizontal aplicada a um componente não estrutural, conforme 12.3

Fpx força mínima horizontal a ser aplicada ao diafragma na elevação x, conforme 8.8

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g aceleração da gravidade (para os efeitos desta Norma, considera-se g = 9,81 m/s2)

G efeitos das cargas gravitacionais, conforme 8.4

hi ou hx altura entre a base e as elevações i ou x, conforme 9.3

altura da estrutura a partir da base, conforme 9.2.


Projeto em Consulta Nacional

hn

H força horizontal total sísmica na base da estrutura, conforme 9.1

Ht força horizontal total sísmica na base da estrutura, determinada pelo método espectral,
conforme 10.4, ou por análise com históricos de acelerações no tempo, conforme 11.3

Hx força cortante sísmica atuante no pavimento x, conforme 9.6

I fator de importância de utilização, conforme a Tabela 4

Ip fator de importância de utilização de componentes não estruturais, conforme 12.2

k expoente de distribuição, relacionado ao período natural da estrutura, conforme 9.3

Mt momento de torção inerente nos pisos, causado pela excentricidade dos centros
de massa em relação aos centros de rigidez, conforme 9.4.2

Mta momento torsional acidental nos pisos, conforme 9.4.2

N número de golpes obtido no ensaio SPT

N média, nos 30 m superiores do terreno, do número de golpes obtido no ensaio SPT

Px força vertical em serviço atuando no pavimento x, conforme 9.6

R coe昀椀ciente de modi昀椀cação de resposta, conforme 8.2.2

Rp coe昀椀ciente de modi昀椀cação de resposta do componente não estrutural, conforme 12.3

Sa aceleração horizontal espectral, determinada por meio de espectro de resposta


de projeto Sa (T), função do período natural T e para uma fração de amortecimento
crítico igual a 5 %, conforme 6.3

T período natural fundamental de uma estrutura, determinado de acordo com 9.2

Ta período natural aproximado da estrutura, conforme 9.2

vs velocidade de propagação de ondas de cisalhamento no terreno

Vs média, nos 30 m superiores do terreno, da velocidade de propagação de ondas


de cisalhamento

wi ou wx parcela do peso efetivo total que corresponde às elevações i ou x, conforme 9.3

W peso efetivo de uma estrutura, conforme 9.1

Wp peso operacional de um componente não estrutural, conforme 12.3

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γexc coe昀椀ciente de ponderação das ações excepcionais

γg coe昀椀ciente de ponderação das ações permanentes

γq coe昀椀ciente de ponderação das ações variáveis

δx deslocamento absoluto horizontal na elevação x, conforme 9.5


Projeto em Consulta Nacional

Δx deslocamento relativo de pavimento na elevação x, conforme 9.5

θ coe昀椀ciente de estabilidade da estrutura para os efeitos de segunda ordem, conforme 9.6

Ω0 coe昀椀ciente de sobrerresistência, conforme 8.4

5 Requisitos gerais de segurança


5.1 Estados-limites

Todas as estruturas devem ser projetadas e construídas para resistir aos efeitos das ações sísmicas,
conforme os requisitos estabelecidos nesta Norma e nas normas especí昀椀cas a cada material
ou sistema construtivo.

No projeto das estruturas devem ser considerados os estados-limites últimos, conforme


a ABNT NBR 8681. Devem também ser veri昀椀cados os estados-limites de serviço caracterizados
por deslocamentos excessivos usados como parâmetro de limitação dos danos causados pelos
sismos às edi昀椀cações.

As ações sísmicas determinadas por esta Norma consideram a capacidade de dissipação de energia
no regime inelástico das estruturas, conduzindo aos requisitos especí昀椀cos de projeto especi昀椀cados
nesta Norma.

5.2 Classi昀椀cação das ações sísmicas

De acordo com a ABNT NBR 8681, as ações sísmicas devem ser consideradas ações excepcionais.

5.3 Valores característicos das ações sísmicas

Os valores a serem de昀椀nidos como característicos nominais para as ações sísmicas são aqueles
que têm 10 % de probabilidade de serem ultrapassados no sentido desfavorável, durante um período
de 50 anos, o que corresponde a um período de retorno de 475 anos.

5.4 Combinações de ações

Conforme a ABNT NBR 8681:2003, 5.1.3.3, para efeito das combinações últimas de ações excepcionais,
os coe昀椀cientes de ponderação a serem considerados são:

a) γg – de acordo com os valores estabelecidos na ABNT NBR 8681:2003, Tabelas 1 e 2, para


ações permanentes na combinação última excepcional; especi昀椀camente para edi昀椀cações em que
as ações variáveis de utilização não superem 5 kN/m2, quando o efeito das ações permanentes
for desfavorável, deve ser considerado γg = 1,2;

b) γq = 1,0, de acordo com a ABNT NBR 8681:2003, Tabelas 4 e 5, para ações variáveis na combinação
última excepcional;

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c) γexc = 1,0, de acordo com a ABNT NBR 8681:2003, 5.1.4.3, para ações excepcionais na combinação
última excepcional.

De acordo com a ABNT NBR 8681, os efeitos de vento, recalques de apoio e retração dos materiais
não precisam ser considerados na combinação última excepcional.
Projeto em Consulta Nacional

6 Valores característicos das ações sísmicas


6.1 Zoneamento sísmico brasileiro

Para efeito da determinação das ações sísmicas a serem consideradas no projeto, deve ser admitido
o zoneamento sísmico da Figura 1. Cinco zonas sísmicas são estabelecidas na Figura 1, em função
da variação de ag, aceleração sísmica horizontal característica normalizada para terrenos da classe B
(“Rocha”, conforme 6.2), nas faixas estabelecidas na Tabela 1.

Tabela 1 – Zonas sísmicas


Zona sísmica Valores de ag
Zona 0 ag = 0,025 g
Zona 1 0,025 g < ag ≤ 0,05 g
Zona 2 0,05 g < ag ≤ 0,10 g
Zona 3 0,10 g < ag ≤ 0,15 g
Zona 4 ag = 0,15 g

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Figura 1 – Mapeamento da aceleração sísmica horizontal característica no Brasil para


os terrenos da classe B (“Rocha”)

Para estruturas localizadas nas zonas sísmicas 1 a 3, os valores a serem considerados para ag podem
ser obtidos por interpolação nas curvas da Figura 1. Um estudo sismológico e geológico especí昀椀co
para a determinação de ag pode ser opcionalmente efetuado para o projeto de qualquer estrutura.

6.2 De昀椀nição da classe do terreno

O terreno de fundação deve ser categorizado em uma das classes especi昀椀cadas na Tabela 2,
associadas aos valores numéricos dos parâmetros geotécnicos médios avaliados nos 30 m superiores
do terreno.

Se a velocidade de propagação de ondas de cisalhamento Vs não for conhecida, é permitida


a classi昀椀cação do terreno a partir do número médio de golpes N no ensaio SPT, conforme explicitado
na Tabela 2.

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As classes de rocha, A ou B, não podem ser consideradas se houver uma camada super昀椀cial de solo
superior a 3 m.

Para solos estrati昀椀cados, os valores médios Vs e N são obtidos em função destes mesmos valores
vsi e Ni nas diversas camadas i, pelas equações abaixo, em que di é a espessura de cada uma das
camadas do subsolo:
Projeto em Consulta Nacional

n
∑ di
Vs = in=1
d
∑ v sii
i =1

n
∑ di
N = in=1
d
∑ Nii
i =1

onde

Vs é a velocidade média de propagação de ondas de cisalhamento;

N é o número médio de golpes no ensaio SPT, em ensaio realizado de acordo com


a ABNT NBR 6484.

Tabela 2 – Classe do terreno


Classe do Designação da Propriedades médias para os 30 m superiores do terreno
terreno classe do terreno Vs N
A Rocha sã Vs ≥ 1500 m/s (não aplicável)

B Rocha 1500 m/s ≥ Vs ≥ 760 m/s (não aplicável)

Rocha alterada ou
C
solo muito rígido 760 m/s ≥ Vs ≥ 370 m/s N ≥ 50

D Solo rígido 370 m/s ≥ Vs ≥ 180 m/s 50 ≥ N ≥ 15

Solo mole Vs ≤ 180 m/s N ≤ 15


E
- Qualquer per昀椀l, incluindo camada com mais de 3 m de argila mole
Solo que exija avaliação especí昀椀ca, como:

a.solos vulneráveis à ação sísmica, como solos liquefazíveis, argilas muito


sensíveis e solos colapsíveis fracamente cimentados;
F -
b.turfa ou argilas muito orgânicas;

c.argilas muito plásticas;

d.estratos muito espessos (≥ 35 m) de argila mole ou média.

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6.3 Determinação do espectro de resposta de projeto

O espectro de resposta de projeto, Sa(T), para acelerações horizontais, correspondente à resposta


elástica de um sistema de um grau de liberdade com uma fração de amortecimento crítico igual
a 5 %, é estabelecido a partir da aceleração sísmica horizontal característica ag e da classe do terreno,
utilizando as seguintes grandezas:
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ags0 = Ca ⋅ ag

ags1 = Cv ⋅ 0,75 ⋅ ag

onde

ags0 e ags1 são as acelerações espectrais para os períodos de 0,0 s e 1,0 s, respectivamente,
considerando o efeito da ampli昀椀cação sísmica no solo;

Ca e Cv são os fatores de ampli昀椀cação sísmica no solo, para os períodos de 0,0 s e 1,0 s,


respectivamente, conforme a Tabela 3, em função da aceleração característica
de projeto ag e da classe do terreno;

T é o período natural associado a cada um dos modos de vibração da estrutura,


expresso em segundos (s).

O espectro de resposta de projeto é considerado aplicado à base da estrutura.

Nos casos em que se identi昀椀que que uma estrutura ou parte dela apresenta uma fração
de amortecimento crítico diferente de 5 %, um fator de correção, devidamente justi昀椀cado, pode ser
aplicado pelo projetista ao espectro de resposta de projeto.

Tabela 3 – Fatores de ampli昀椀cação sísmica no solo


Ca Cv
Classe do terreno
ag ≤ 0,10g ag = 0,15g ag ≤ 0,10g ag = 0,15g
A 0,8 0,8 0,8 0,8
B 1,0 1,0 1,0 1,0
C 1,2 1,2 1,7 1,7
D 1,6 1,5 2,4 2,2
E 2,5 2,1 3,5 3,4

Para valores de 0,10 g ≤ ag ≤ 0,15 g, os valores de Ca e Cv podem ser obtidos por interpolação linear.

Para a classe do terreno F, um estudo especí昀椀co de ampli昀椀cação no solo deve ser desenvolvido.

O espectro de resposta de projeto, Sa(T), é apresentado gra昀椀camente na Figura 2 e determinado


numericamente em quatro faixas de períodos, em segundos, pelas seguintes funções:

Sa(T) = ags0 (37,5.T.Ca/Cv +1,0) (para 0 ≤ T ≤ 0,04.Cv/Ca)

Sa(T) = 2,5 ags0 (para 0,04.Cv/Ca ≤ T ≤ 0,3.Cv/Ca)

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Sa(T) = (ags1/T) (para 0,3.Cv/Ca ≤ T ≤ 2,0.Cv/Ca)

Sa(T) = 2 . Cv/Ca . (ags1/T2) (para T ≥ 2,0.Cv/Ca.)

Quando for necessário determinar um espectro para acelerações verticais, as acelerações deste
espectro podem ser tomadas como 50 % das acelerações correspondentes estabelecidas nos
Projeto em Consulta Nacional

espectros para acelerações horizontais.

2,5
Espectro de resposta de projeto (Sa/ags0 )

2,0

1,5

1,0

0,75

0,5
0,375

0,0
0,04끫롬� 0,30 끫롬�
0,0 1,0 끫롬� 2,0 끫롬�� 3,0 끫롬�
�끫롬 �끫롬 �끫롬 끫롬� �끫롬
� � � �
Período T (s)

Figura 2 — Variação do espectro de resposta de projeto (Sa/ ags0) em função do período (T)

7 Categorização das estruturas para a análise sísmica


7.1 Critérios para a categorização sísmica

Para cada estrutura deve ser de昀椀nida uma categoria sísmica, de acordo com 7.3. As categorias
sísmicas são utilizadas nesta Norma para estabelecer os sistemas estruturais permitidos, as limitações
nas irregularidades das estruturas e os componentes da estrutura, que devem ser projetados quanto
à resistência sísmica, e os tipos de análises sísmicas que devem ser realizadas.

7.2 Categorias de utilização e fatores de importância de utilização

Para cada estrutura deve ser de昀椀nida uma categoria de utilização e um fator de importância
de utilização (I) correspondente, conforme a Tabela 4. As estruturas necessárias ao acesso às estruturas
de categoria II ou III também devem ser categorizadas como tal. Caso uma estrutura contenha áreas
de ocupação de mais de uma categoria, a categoria mais alta deve ser considerada no seu projeto.

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Tabela 4 – Categorias de utilização e fatores de importância de utilização (I)


Categoria de Fator
Natureza da ocupação
utilização I
I Todas as estruturas não classi昀椀cadas como de categoria II ou III 1,0
Estruturas de importância substancial para a preservação da vida
Projeto em Consulta Nacional

humana, no caso de ruptura, incluindo, mas não se limitando ao


seguinte:
— estruturas em que haja reunião de mais de 300 pessoas em uma
única área
— estruturas para educação pré-escolar, com capacidade superior a
150 ocupantes
— estruturas para escolas primárias ou secundárias, com mais de 250
ocupantes
— estruturas para escolas superiores ou para educação de adultos,
II com mais de 500 ocupantes 1,25
— instituições de saúde para mais de 50 pacientes, mas sem instalações
para tratamento de emergência ou cirurgias
— instituições penitenciárias
— quaisquer outras estruturas com mais de 5 000 ocupantes
— instalações de geração de energia, de tratamento de água potável,
de tratamento de esgotos e outras instalações de utilidade pública
não classi昀椀cadas como de categoria III
— instalações contendo substâncias químicas ou tóxicas cujo
extravasamento possa ser perigoso para a população, não
classi昀椀cadas como de categoria III
Estruturas especi昀椀cadas como essenciais, incluindo, mas não se
limitando, ao seguinte:
— instituições de saúde com instalações para tratamento de emergência
ou cirurgias
— prédios de bombeiros, de instituições de salvamento e policiais,
e garagens para veículos de emergência
— centros de coordenação, comunicação e operação de emergência,
e outras instalações necessárias para a resposta em emergência
— instalações de geração de energia e outras instalações necessárias
III para a manutenção em funcionamento das estruturas classi昀椀cadas 1,50
como de categoria III
— torres de controle de aeroportos, centros de controle de tráfego aéreo
e hangares de aviões de emergência
— estações de tratamento de água necessárias para a manutenção
de fornecimento de água para o combate ao fogo
— estruturas com funções críticas para a Defesa Nacional
— instalações contendo substâncias químicas ou tóxicas consideradas
altamente perigosas, conforme classificação de autoridade
governamental designada para tal

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7.3 Categoria sísmica

7.3.1 Generalidades

Para cada estrutura é de昀椀nida uma categoria sísmica, em função de sua zona sísmica, conforme
estabelecido na Tabela 5.
Projeto em Consulta Nacional

Tabela 5 – Categoria sísmica


Zona sísmica Categoria sísmica
Zonas 0 e 1 A
Zona 2 B
Zonas 3 e 4 C

7.3.2 Requisitos de análise para a categoria sísmica A

Para as estruturas localizadas na zona sísmica 0, nenhum requisito de resistência sísmica é exigido.

As estruturas localizadas na zona sísmica 1 devem apresentar sistemas estruturais resistentes


a forças sísmicas horizontais em duas direções ortogonais, inclusive com um mecanismo de resistência
a esforços de torção. As estruturas devem resistir a forças horizontais aplicadas simultaneamente
a todos os pisos, e independentemente em cada uma de duas direções ortogonais, com valor numérico
igual a:

Fx = 0,01 wx

onde

Fx é a força sísmica de projeto correspondente ao piso x;

wx é o peso efetivo da estrutura correspondente ao piso x, incluindo o peso operacional


de todos os equipamentos 昀椀xados na estrutura e dos reservatórios de água. Nas áreas
de armazenamento e estacionamento, este peso deve incluir 25 % da carga variável
de utilização.

7.3.3 Requisitos de análise para as categorias sísmicas B e C

As estruturas de categorias sísmicas B e C podem ser analisadas pelo método das forças horizontais
equivalentes, conforme a Seção 9, ou por um processo mais rigoroso, conforme as Seções 10 e 11.

8 Requisitos sísmicos para as estruturas de prédios


8.1 Critérios básicos

8.1.1 Generalidades

Os requisitos estabelecidos nesta Seção são especí昀椀cos para estruturas de prédios de categorias
sísmicas B e C. As estruturas de categoria sísmica A localizadas na zona sísmica 1 devem atender
somente aos requisitos especi昀椀cados em 8.1, excluindo os requisitos de 8.1.2.

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Todo prédio deve possuir um sistema estrutural capaz de fornecer adequadas rigidez, resistência
e capacidade de dissipação de energia relativamente às ações sísmicas, no sentido vertical e em duas
direções ortogonais horizontais, inclusive com um mecanismo de resistência a esforços de torção.
As ações sísmicas horizontais estabelecidas nesta Norma podem atuar em qualquer direção de uma
estrutura.
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Um sistema contínuo de transferência de forças deve ser projetado com adequadas rigidez
e resistência, para garantir a transferência das forças sísmicas, desde os seus pontos de aplicação,
até as fundações da estrutura. Sistemas com descontinuidades bruscas de rigidez ou de resistência
em planta ou em elevação não são recomendados. Uma distribuição uniforme e contínua
de resistência e de rigidez nas estruturas é desejável. Assimetrias signi昀椀cativas de massa e de rigidez
são indesejáveis. Recomenda-se utilizar sistemas estruturais apresentando redundância, por meio
de várias linhas de elementos sismorresistentes verticais, conectados entre si por diafragmas
horizontais com elevada capacidade de dissipação de energia.

8.1.2 Ligações em suportes

Todas as partes da estrutura devem ser adequadamente conectadas ao sistema estrutural


sismorresistente principal. Todas as ligações entre elementos estruturais devem ser capazes
de transmitir uma força sísmica horizontal, no sentido mais desfavorável, produzida pela aceleração
ags0, aceleração espectral para o período de 0,0 s, de昀椀nida em 6.3.

8.2 Sistemas básicos sismorresistentes

8.2.1 Generalidades

Os sistemas estruturais básicos sismorresistentes considerados nesta Norma são os listados


na Tabela 6 correspondentes ao detalhamento usual, de acordo com os requisitos das Normas
Brasileiras aplicáveis de projeto estrutural. Caso sejam considerados detalhamentos intermediário
e especial, o responsável técnico pelo projeto pode usar procedimentos ou normas internacionais,
desde que seja adequadamente justi昀椀cado nos memoriais de cálculo.

Também estão especi昀椀cados na Tabela 6 os coe昀椀cientes de modi昀椀cação de resposta R, os coe昀椀cientes


de sobrerresistência Ω0 e os coe昀椀cientes de ampli昀椀cação de deslocamentos Cd, a serem utilizados,
de acordo com os requisitos desta Norma, para a determinação das forças de projeto nos elementos
estruturais e dos deslocamentos da estrutura.

8.2.2 Sistemas duais

Nos sistemas especi昀椀cados na Tabela 6 como duais, compostos por um pórtico momento-resistente
e por outro tipo de sistema, o pórtico momento-resistente deve resistir a pelo menos 25 % da força
sísmica total. A divisão das forças sísmicas entre os elementos que compõem os sistemas duais deve
ser de acordo com a sua rigidez relativa.

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Tabela 6 – Coe昀椀cientes de projeto para os diversos sistemas básicos sismorresistentes


Coe昀椀ciente de Coe昀椀ciente de
Coe昀椀ciente de
modi昀椀cação da ampli昀椀cação de
Sistema básico sismorresistente sobrerresistência
resposta deslocamentos
Ω0
R Cd
Pilares-parede de concreto com
Projeto em Consulta Nacional

4 2,5 4
detalhamento usual
Pórticos de concreto com detalhamento
3 3 2,5
usual
Pórticos de aço momento-resistentes com
3,5 3 3
detalhamento usual
Pórticos de aço contraventados em
3,25 2 3,25
treliça, com detalhamento usual
Sistema dual, composto por pórticos com
detalhamento usual e pilares-parede de 4,5 2,5 4
concreto com detalhamento usual
Estruturas de alvenaria estrutural com
1,5 2,5 1,25
detalhamento usual
Pórticos em estruturas mistas de aço e
3 3 2,5
concreto com detalhamento usual
Estruturas do tipo pêndulo invertido e
2,5 2 2,5
sistemas de colunas em balanço

8.2.3 Combinação de sistemas resistentes

Em duas direções ortogonais não há restrição à utilização de diferentes sistemas resistentes, devendo
ser aplicados a cada direção os respectivos coe昀椀cientes R, Ω0 e Cd, especi昀椀cados na Tabela 6.

Além do sistema dual explicitamente indicado na Tabela 6, a resistência de diferentes sistemas


resistentes pode ser combinada em cada uma das direções ortogonais da estrutura. Neste caso,
em cada uma das direções horizontais devem ser considerados os valores mais desfavoráveis para
os coe昀椀cientes R, Ω0 e Cd correspondentes aos sistemas utilizados.

Quando houver modi昀椀cação de tipo de sistema na vertical, em um mesmo sistema resistente, não
podem ser aplicados valores menos desfavoráveis para estes coe昀椀cientes, em um pavimento, do que
os usados nos pavimentos superiores. Não é necessário aplicar esta limitação para subestruturas
apoiadas em uma estrutura principal, cujo peso não ultrapasse 10 % do peso total desta estrutura.

8.2.4 Estruturas do tipo pêndulo invertido

As estruturas do tipo pêndulo invertido podem ser analisadas pelo método das forças horizontais
equivalentes, especi昀椀cado na Seção 9, devendo ser considerada uma variação linear do momento
昀氀etor, desde o seu valor máximo determinado na base, até a metade deste valor no topo da estrutura.

8.3 Con昀椀guração estrutural


8.3.1 Generalidades

As estruturas de categoria sísmica B e C devem ser classi昀椀cadas como regulares ou irregulares,


de acordo com os critérios eatabelecidos nesta Seção. Esta classi昀椀cação é baseada na con昀椀guração
estrutural no plano e na vertical.

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8.3.2 Deformabilidade dos diafragmas

Os diafragmas podem ser considerados 昀氀exíveis se a máxima de昀氀exão horizontal transversal


a um eixo da estrutura paralelo ao eixo do diafragma, medida em relação à média dos deslocamentos
relativos de pavimento dos pontos extremos deste eixo, for mais do que o dobro desta média dos
deslocamentos relativos dos pontos extremos. Os carregamentos a serem utilizados nesta avaliação
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são os estabelecidos na Seção 9.

Diafragmas de concreto com uma relação entre vão e profundidade menor do que 3,0 e que não
se enquadrem na de昀椀nição do parágrafo anterior sobre os diafragmas 昀氀exíveis podem ser classi昀椀cados
como rígidos.

8.3.3 Irregularidades no plano

As estruturas que apresentem uma ou mais das irregularidades listadas na Tabela 7 devem ser
projetadas como tendo irregularidade estrutural no plano. Essas estruturas têm requisitos especí昀椀cos
de projeto, estabelecidos nas seções referenciadas na Tabela 7. Os requisitos associados à irregularidade
do Tipo 1 não precisam ser considerados para prédios de até dois pavimentos.

Tabela 7 – Irregularidades estruturais no plano


Tipo de Seção de
Descrição da irregularidade
irregularidade referência
Irregularidade torsional, especi昀椀cada quando, em uma elevação, o
deslocamento relativo de pavimento em uma extremidade da estrutura,
avaliado incluindo a torção acidental, medido transversalmente a um eixo, é 8.7.3
1 maior do que 1,2 vez a média dos deslocamentos relativos de pavimento nas 9.4.2
duas extremidades da estrutura, ao longo do eixo considerado. Os requisitos 9.5
associados à irregularidade torsional não se aplicam se o diafragma for
classi昀椀cado como 昀氀exível, de acordo com 8.3.1.
8.3.5
Descontinuidades na trajetória de resistência sísmica no plano, como
2 8.7.3
elementos resistentes verticais consecutivos com eixos fora do mesmo plano.
8.8

Os elementos verticais do sistema sismorresistente não são paralelos ou 8.5


3
simétricos em relação aos eixos ortogonais principais deste sistema. 8.7.3

8.3.4 Irregularidades na vertical

As estruturas que apresentarem uma ou mais das irregularidades listadas na Tabela 8 devem ser
projetadas como tendo irregularidade estrutural na vertical. Estas estruturas têm requisitos especí昀椀cos
de projeto, estabelecidos nas seções referenciadas na Tabela 8.

As estruturas que apresentarem irregularidades do Tipo 5, conforme especi昀椀cado na Tabela 8, não


podem ter mais de dois pavimentos, nem mais de 9 m. Esta limitação não precisa ser considerada
se as forças sísmicas forem multiplicadas pelo fator Ω0, de昀椀nido na Tabela 6.

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Tabela 8 – Irregularidades estruturais na vertical


Tipo de Seção de
Descrição da irregularidade
irregularidade referência
Descontinuidades na trajetória de resistência sísmica na vertical, como
elementos resistentes verticais consecutivos no mesmo plano, mas com
4 8.3.5
eixos afastados em uma distância maior de que seu comprimento ou quando
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a resistência entre elementos consecutivos for maior no elemento superior.


Caracterização de um “pavimento extremamente fraco”, como aquele em
que a sua resistência lateral é inferior a 65 % da resistência do pavimento
5 imediatamente superior. A resistência lateral é computada como a resistência 8.3.4
total de todos os elementos sismorresistentes presentes na direção
considerada.

8.3.5 Elementos suportando pórticos e pilares-parede descontínuos

Pilares, vigas, lajes e treliças suportando pórticos e pilares-parede sismorresistentes que apresentarem
irregularidade do Tipo 2 ou do Tipo 4, conforme especi昀椀cado nas Tabelas 7 e 8, respectivamente,
devem ser projetados considerando os efeitos sísmicos na direção vertical (Ev) e os decorrentes
do sismo horizontal com o efeito da sobrerresistência (Emh), conforme 8.4.

8.4 Efeitos do sismo vertical e do sismo horizontal com sobrerresistência

Os efeitos do sismo na direção vertical devem ser considerados em seu sentido mais desfavorável
e determinados da seguinte maneira:

Ev = 0,5 (ags0 /g).G

onde

Ev e G são, respectivamente, os efeitos do sismo vertical e das cargas gravitacionais.

Nas situações em que seja exigida, nesta Norma, a veri昀椀cação na condição de sobrerresistência,
os efeitos dos sismos na direção horizontal devem ser ampli昀椀cados de acordo com:

Emh = Ω0 . Eh

onde

Emh representa os efeitos do sismo horizontal, incluindo a sobrerresistência;

Ω0 é o coe昀椀ciente de sobrerresistência especi昀椀cado na Tabela 6;

Eh representa os efeitos do sismo horizontal determinados de acordo com as Seções 9,


10 ou 11.

8.5 Direção das forças sísmicas

Na análise de cada elemento pertencente ao sistema sismorresistente, a direção de aplicação das


forças sísmicas na estrutura deve ser a que produz o efeito mais crítico no elemento em questão.
Permite-se a aplicação das forças separadamente em cada uma das direções horizontais ortogonais,
sem considerar a superposição dos efeitos em duas direções.

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As estruturas de categoria sísmica C que apresentarem irregularidades no plano do Tipo 3, conforme


a Tabela 7, devem ser veri昀椀cadas, em cada uma das direções ortogonais do plano horizontal, para
uma combinação de 100 % das forças horizontais aplicadas em uma das direções com 30 % das
forças aplicadas na direção perpendicular a esta.

Este requisito também é atendido se for realizada uma análise sísmica com históricos de acelerações
no tempo, conforme estabelecido na Seção 11, com a aplicação simultânea de acelerogramas
Projeto em Consulta Nacional

horizontais independentes nas duas direções ortogonais.

8.6 Procedimentos de análise


As estruturas de categoria sísmica A podem ser analisadas pelo procedimento simpli昀椀cado
especi昀椀cado em 7.3.2 ou por um processo mais rigoroso, conforme estabelecido nas Seções 9, 10 e 11.
As estruturas de categoria sísmica B e C podem ser analisadas pelo método descrito na Seção 9
ou por um processo mais rigoroso, conforme de昀椀nido nas Seções 10 e 11.

8.7 Critérios para a modelagem


8.7.1 Modelagem da fundação

Podem ser aceitas, na análise sísmica, as estruturas como perfeitamente 昀椀xadas à fundação.
Caso sejam considerados os efeitos da 昀氀exibilidade da fundação, os requisitos estabelecidos nesta
Seção devem ser seguidos. Os efeitos favoráveis de interação dinâmica solo-estrutura podem ser
considerados, desde que os procedimentos utilizados sejam adequadamente justi昀椀cados na análise.

A 昀氀exibilidade das fundações pode ser representada por meio de um conjunto de molas e amortecedores
relativos a cada um dos diversos graus de liberdade da fundação. Na de昀椀nição das propriedades
dos solos a serem utilizadas na determinação destes parâmetros, deve ser considerado o nível
de deformações especí昀椀cas presentes no solo, quando da ocorrência do sismo de projeto. Uma variação
paramétrica de 50 %, de acréscimo ou de decréscimo em relação às propriedades dos solos mais
prováveis deve ser admitida na análise dinâmica.

Para efeito de veri昀椀cação do tombamento das estruturas (excetuando-se as estruturas do tipo pêndulo
invertido), é permitida uma redução de 25 % em relação às forças determinadas de acordo com
os procedimentos da Seção 9 (método das forças horizontais equivalentes) ou de 10 % em relação
às forças determinadas de acordo com a Seção 10 (método espectral).

8.7.2 Peso efetivo para a análise

Os pesos a serem admitidos nas análises devem considerar as cargas permanentes atuantes, incluindo
o peso operacional de todos os equipamentos fixados na estrutura e dos reservatórios de água.
Nas áreas de armazenamento e estacionamento, deve-se incluir 25 % da carga variável de utilização.

8.7.3 Modelagem da estrutura

O modelo matemático da estrutura deve considerar a rigidez de todos os elementos signi昀椀cativos


para a distribuição de forças e deslocamentos na estrutura. O modelo deve representar a distribuição
espacial de massa e de rigidez em toda a estrutura. Para as edi昀椀cações de concreto, os elementos
podem ser admitidos como 昀椀ssurados, aplicando-se os fatores de redução de rigidez especi昀椀cados
na ABNT NBR 6118:2014, 15.7.3.

Caso a estrutura apresente irregularidade estrutural no plano dos Tipos 1, 2 ou 3, conforme


especi昀椀cado na Tabela 7, um modelo tridimensional deve ser utilizado. Neste modelo, cada nó deve
possuir ao menos três graus de liberdade, duas translações em um plano horizontal e uma rotação
em torno de um eixo vertical.

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Quando os diafragmas não forem classi昀椀cados como rígidos ou 昀氀exíveis, de acordo com 8.3.2,
o modelo deve incluir elementos que representem a rigidez destes diafragmas.

Se pórticos sismorresistentes tiverem ligações com elementos mais rígidos e não forem considerados
no sistema estrutural sismorresistente, estes pórticos devem ser projetados de forma que a ação
ou a ruptura destes elementos não prejudique a sua capacidade resistente. A presença destes
elementos deve ser admitida na avaliação das irregularidades da estrutura.
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8.8 Requisitos para os diafragmas


Os diafragmas horizontais em cada elevação da estrutura devem formar um sistema resistente
autoequilibrado capaz de transferir as forças sísmicas horizontais de seus pontos de aplicação
na elevação até os pontos em que elas são transmitidas aos elementos verticais do sistema
sismorresistente. As forças a serem aplicadas em cada elevação nos diafragmas horizontais são
as forças obtidas na análise estrutural. No método das forças horizontais equivalentes, as forças
horizontais totais em cada elevação são as forças Fx, especi昀椀cadas em 9.3. Para a análise dos
diafragmas, estas forças em cada elevação x não podem ser inferiores a:
n
∑Fi
Fpx = i= x wx
n
∑wi
i= x
onde

Fpx é a força mínima a ser aplicada ao diafragma na elevação x;

Fi é a força horizontal aplicada na elevação i, correspondente às forças Fx, conforme


especi昀椀cado em 9.3;

wi e wx são as parcelas do peso efetivo total, que correspondem às elevações i ou x,


respectivamente;

n é o número total de elevações.

Caso haja irregularidades do Tipo 2, conforme a Tabela 7, os diafragmas devem ser capazes
de transferir as forças aplicadas das extremidades inferiores dos elementos resistentes verticais
acima da elevação para as extremidades superiores dos elementos abaixo da elevação.

Devem receber especial atenção as regiões de transferência das forças dos diafragmas para
os elementos verticais do sistema sismorresistente. Nas estruturas de categoria sísmica C, estas
regiões devem ser dimensionadas para o sismo horizontal, incluindo sobrerresistência, conforme
especi昀椀cado em 8.4.

8.9 Fixação de paredes


As paredes de concreto ou de alvenaria devem ser construídas de forma que sejam 昀椀xadas diretamente
ao piso e ao teto da construção. As paredes e sua correspondente 昀椀xação à estrutura devem ser
dimensionadas considerando uma força sísmica horizontal, no sentido transversal à parede, produzida
por uma aceleração igual a:

agI = I ⋅ ags0

onde

I é o fator de importância de utilização especi昀椀cado na Tabela 4.

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8.10 Limitações para deslocamentos absolutos e deslocamentos relativos de um pavimento

O sistema estrutural sismorresistente deve ser sempre contínuo. Caso as estruturas sejam divididas
em partes, separadas por juntas de construção, estas devem apresentar entre si distâncias que não
permitam que haja contato entre elas para os deslocamentos absolutos δ x nas elevações, avaliados
conforme especi昀椀cado em 9.5. Deve ser veri昀椀cado se os deslocamentos absolutos avaliados
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na estrutura principal podem implicar em danos ou risco de perda de estabilidade para os elementos
estruturais ou não estruturais eventualmente 昀椀xados a eles.

Os deslocamentos relativos Δx de um pavimento x, avaliados conforme especi昀椀cado em 9.5, são


limitados aos valores máximos da Tabela 9. A variável hsx é a distância entre as duas elevações
correspondentes ao pavimento em questão.

Tabela 9 – Limitação para deslocamentos relativos de pavimento (Δx)


Categoria de utilização
I II III
0,020 hsx 0,015 hsx 0,010 hsx

9 Análise sísmica pelo método das forças horizontais equivalentes


9.1 Força horizontal total

A força horizontal total na base da estrutura, em uma dada direção, é determinada de acordo com
a seguinte expressão:

H = Cs ⋅ W

onde

Cs é o coe昀椀ciente de resposta sísmica;

W é o peso efetivo da estrutura, determinado conforme estabelecido em 8.7.2.

O coe昀椀ciente de resposta sísmica é determinado como:

2, 5 ⋅ (ags 0 g )
Cs =
(R I )
A grandeza ags0, aceleração espectral para o período de 0,0s, considerando o efeito da ampli昀椀cação
sísmica no solo, é estabelecida em 6.3 e g é a aceleração da gravidade. O fator de importância
de utilização, I, está de昀椀nido na Tabela 4 e o coe昀椀ciente de modi昀椀cação de resposta, R, na Tabela 6.
O coe昀椀ciente de resposta sísmica não precisa ser maior que o valor calculado a seguir:

Cs =
(ags1 g )
T (R I )

O período natural da estrutura (T) deve ser determinado de acordo com 9.2. O valor mínimo para
Cs é dado por:

Cs = 0,01

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9.2 Determinação do período


O período natural da estrutura (T) pode ser obtido por um processo de extração modal, levando
em conta as características mecânicas e de massa da estrutura. O período avaliado dessa forma
para cada direção não pode ser maior do que o produto do coe昀椀ciente de limitação do período Cup,
especi昀椀cado na Tabela 10, em função da zona sísmica à qual a estrutura em questão pertence, pelo
período natural aproximado da estrutura Ta, obtido da seguinte forma:
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Ta = CT . hnx

Nesta expressão, os coe昀椀cientes CT (coe昀椀cientes de período da estrutura) e x são de昀椀nidos por:

CT = 0,0724 e x = 0,8 para estruturas em que as forças sísmicas horizontais são totalmente
resistidas por pórticos de aço momento-resistentes, não sendo estes
ligados a sistemas mais rígidos que impeçam sua livre deformação,
quando submetidos à ação sísmica;

CT = 0,0466 e x = 0,9 para estruturas em que as forças sísmicas horizontais são totalmente
resistidas por pórticos de concreto, não sendo estes ligados a sistemas
mais rígidos que impeçam sua livre deformação, quando submetidos
à ação sísmica;

CT = 0,0731 e x = 0,75 para estruturas em que as forças sísmicas horizontais são resistidas
em parte por pórticos de aço contraventados com treliças;

CT = 0,0488 e x = 0,75 para todas as outras estruturas.

hn é a altura, expressa em metros (m), da estrutura acima da base.

Tabela 10 – Coe昀椀ciente de limitação do período


Coe昀椀ciente de limitação
Zona sísmica
do período (Cup)
Zona 2 1,7
Zona 3 1,6
Zona 4 1,5

Como alternativa ao T obtido pelo processo de extração modal, pode ser utilizado diretamente
o período natural aproximado da estrutura Ta.

9.3 Distribuição vertical das forças sísmicas


A força horizontal total na base H é distribuída verticalmente entre as várias elevações da estrutura,
de forma que, em cada elevação x, seja aplicada uma força Fx, especi昀椀cada de acordo com
a seguinte expressão:

Fx = Cvx . H

sendo

w hk
Cvx = n x x
∑w i h ki
i =1

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onde
Cvx é o coe昀椀ciente de distribuição vertical;
wi e wx são as parcelas do peso efetivo total que correspondem às elevações i ou x,
respectivamente;
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hi e hx são as alturas entre a base e as elevações i ou x, respectivamente;


k é o expoente de distribuição, relacionado ao período natural da estrutura T, com
os seguintes valores:
— para estruturas com período inferior a 0,5 s, k = 1;
— para estruturas com períodos entre 0,5 s e 2,5 s, k = (T + 1,5)/2;
— para estruturas com período superior a 2,5 s, k = 2.

9.4 Distribuição das forças sísmicas horizontais e torção


9.4.1 Modelo de distribuição das forças sísmicas horizontais
As forças sísmicas horizontais Fx, correspondentes a cada elevação x, devem ser aplicadas
a um modelo de distribuição dessas forças entre os diversos elementos verticais sismorresistentes,
considerando a rigidez relativa dos diversos elementos verticais e dos diafragmas horizontais.
Este modelo pode ser também utilizado para avaliar os efeitos de torção na estrutura.
9.4.2 Consideração da torção
O projeto deve incluir um momento de torção inerente (Mt) nos pisos, causado pela excentricidade dos
centros de massa relativamente aos centros de rigidez, acrescido de um momento torsional acidental
(Mta), determinado considerando-se um deslocamento do centro de massa em cada direção igual
a 5 % da dimensão da estrutura paralela ao eixo perpendicular à direção de aplicação das forças
horizontais. Quando houver aplicação simultânea de forças horizontais nas duas direções, considerar
o momento acidental obtido na direção mais crítica.
Nos casos das estruturas de categoria sísmica C, em que exista irregularidade estrutural no plano
do Tipo 1, conforme especi昀椀cado na Tabela 7, os momentos torsionais acidentais Mta em cada elevação
devem ser multiplicados pelo fator de ampli昀椀cação torsional Ax, obtido como a seguir:
2
 δ 
Ax =  máx. 
 1, 2 δ avg 
onde
δmáx. é o deslocamento horizontal máximo em uma direção, na elevação x em questão;
δavg é a média dos deslocamentos na mesma direção, nos pontos extremos da estrutura,
em um eixo transversal a esta direção.
O fator Ax não pode ser considerado com valor superior a 3,0.

9.5 Determinação dos deslocamentos relativos e absolutos


Os deslocamentos absolutos das elevações δx e os relativos Δx dos pavimentos devem ser determinados
com base na aplicação das forças sísmicas de projeto ao modelo matemático da estrutura. Nesta
avaliação, as propriedades de rigidez dos elementos de concreto devem levar em conta a redução
de rigidez pela 昀椀ssuração. Para as estruturas em que haja efeitos de torção importantes, estes devem
ser considerados no cálculo dos deslocamentos relativos Δx de pavimento.

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Os deslocamentos absolutos δx em uma elevação x, avaliados em seu centro de massa, devem ser
determinados por:
C ⋅δ
δ x = d xe
I
onde
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Cd é o coe昀椀ciente de ampli昀椀cação de deslocamentos, dado na Tabela 6;

δxe é o deslocamento determinado em uma análise estática, utilizando as forças sísmicas


conforme 9.3;

I é o fator de importância de utilização dado na Tabela 4.

Nesta análise é dispensada a limitação de períodos estabelecida em 9.2.

Os deslocamentos relativos dos pavimentos Δ x são determinados como a diferença entre


os deslocamentos absolutos nos centros de massa δx nas elevações acima e abaixo do pavimento
em questão. Para as estruturas de categoria sísmica C, em que exista irregularidade estrutural
no plano do Tipo 1, os deslocamentos relativos Δx devem ser avaliados como a maior diferença
entre os deslocamentos ao longo do contorno, nas elevações superior e inferior correspondentes
ao pavimento em questão.

9.6 Efeitos de segunda ordem

Dispensa-se a consideração dos efeitos de segunda ordem devidos à ação sísmica nos esforços
estruturais e deslocamentos, em um pavimento x, se o coe昀椀ciente de estabilidade θ, determinado pela
expressão a seguir, for inferior a 0,10:

Px ⋅ ∆ x
θ=
H x hsx Cd

onde

Px é a força vertical em serviço atuando no pavimento x, obtida com fatores de ponderação


de ações tomadas iguais a 1,00;

Δx representa os deslocamentos relativos de pavimento, determinados conforme 9.5;

Hx é a força cortante sísmica atuante no pavimento x;

hsx é a distância entre as duas elevações correspondentes ao pavimento em questão;

Cd é o coe昀椀ciente de ampli昀椀cação de deslocamentos, conforme a Tabela 6.

O valor do coe昀椀ciente de estabilidade θ não pode exceder o valor máximo θmáx., determinado
de acordo com a expressão:

0, 5
θmáx. = ≤ 0, 25
Cd

Quando o valor de θ estiver entre 0,1 e θmax, os esforços nos elementos e os deslocamentos devem
ser multiplicados pelo fator 1,00/(1 - θ).

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10 Análise sísmica pelo método espectral


10.1 Número de modos a ser considerado
O número de modos admitido na análise espectral deve ser su昀椀ciente para capturar ao menos 90 %
da massa efetiva em cada uma das direções ortogonais consideradas na análise.
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10.2 Respostas modais para o projeto


O espectro de projeto, conforme 6.3, deve ser considerado nas direções ortogonais analisadas.

Todas as respostas modais obtidas em termos de forças, momentos e reações de apoio devem ser
multiplicadas pelo fator I/R.

Todas as respostas obtidas em termos de deslocamentos absolutos e relativos devem ser multiplicadas
pelo fator Cd /R.

10.3 Combinação das respostas modais


As respostas elásticas 昀椀nais podem ser combinadas pela regra da raiz quadrada da soma dos
quadrados das respostas obtidas em cada modo de vibração. No caso de proximidade entre
as frequências dos modos de vibração (frequências próprias afastadas em menos de 10 % do valor
de uma delas), deve ser aplicada uma regra de combinação mais precisa, que considere os efeitos
da proximidade entre os modos.

Com relação às respostas elásticas devidas aos sismos aplicados em diferentes direções ortogonais,
as respostas 昀椀nais também devem ser obtidas pela regra da raiz quadrada da soma dos quadrados
das respostas obtidas em cada uma das direções.

10.4 Veri昀椀cação das forças obtidas pelo processo espectral


A força horizontal total na base da estrutura H deve ser determinada em cada uma das duas direções
horizontais, pelo método das forças horizontais equivalentes, de acordo com 9.1. Se a força horizontal
total na base Ht, determinada pelo processo espectral de acordo com 10.3, em uma direção, for
inferior a 0,85H, todas as forças elásticas obtidas nesta direção devem ser multiplicadas por 0,85H/Ht.
Esta correção não se aplica aos deslocamentos absolutos e relativos.

10.5 Distribuição das forças sísmicas horizontais


As forças sísmicas horizontais Fx, correspondentes a cada elevação x, devem ser aplicadas
a um modelo de distribuição destas forças, conforme 9.4.1. Esse modelo pode ser também utilizado
para avaliar os efeitos de torção na estrutura. A ampli昀椀cação torsional, conforme 9.4.2, não precisa ser
considerada, se o modelo de análise dinâmica já levar em conta os efeitos da torção acidental.

11 Análise sísmica com históricos de acelerações no tempo


11.1 Requisitos da análise
A análise com históricos de acelerações no tempo deve consistir na análise dinâmica de um modelo
especi昀椀cado de acordo com os requisitos estabelecidos em 8.7, submetido a históricos de acelerações
no tempo (acelerogramas), aplicados à sua base, compatíveis com o espectro de projeto determinado
para a estrutura, de acordo com 6.3. Pelo menos três conjuntos de acelerogramas devem ser
considerados na análise.

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11.2 Requisitos para os acelerogramas


As análises consistem na aplicação simultânea de um conjunto de acelerogramas, independentes
entre si, nas direções ortogonais relevantes para cada problema. Os acelerogramas podem ser
registros de eventos reais, compatíveis com as características sismológicas do local de estrutura,
ou podem ser acelerogramas gerados arti昀椀cialmente. Os acelerogramas a serem aplicados devem
ser afetados em um fator de escala, de forma que os espectros de resposta na direção considerada,
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para o amortecimento de 5 %, tenham valores médios não inferiores aos do espectro de projeto para
uma faixa entre 0,2T e 1,5T, sendo T o período fundamental da estrutura nesta direção.

11.3 Determinação dos efeitos 昀椀nais obtidos na análise


Para cada acelerograma analisado, as respostas obtidas em termos de forças, momentos e reações
de apoio devem ser multiplicadas pelo fator I/R.
A força horizontal total na base da estrutura H deve ser determinada pelo método das forças horizontais
equivalentes, de acordo com 9.1. Se a força horizontal máxima na base Ht, obtida com um determinado
acelerograma, for inferior a H, todas as forças elásticas obtidas nesta direção, com este acelerograma,
devem ser multiplicadas por H/Ht.
Os efeitos 昀椀nais obtidos na análise correspondem à envoltória dos efeitos máximos obtidos com cada
um dos conjuntos de acelerogramas considerados.

12 Requisitos sísmicos para componentes não estruturais de prédios


12.1 Generalidades
Todo componente arquitetônico, elétrico ou mecânico permanentemente 昀椀xado a uma estrutura deve
ser projetado de forma a resistir às forças sísmicas aplicadas a ele, de forma que estas forças sejam
adequadamente transferidas para a estrutura principal.

12.2 Categoria sísmica e fator de importância


Os componentes não estruturais devem ser classi昀椀cados na mesma categoria sísmica da estrutura
principal à qual estão 昀椀xados.
A cada componente deve ser de昀椀nido um fator de importância Ip. Deve ser considerado o fator Ip = 1,5
nas seguintes situações:
a) o componente desempenha função ligada à preservação da vida após o terremoto, incluindo
os sistemas de proteção contra incêndio;
b) o componente abriga substâncias químicas ou tóxicas potencialmente nocivas à população;
c) o componente está ligado a uma instalação de categoria de utilização III e é necessário para
a operação desta instalação, ou sua ruptura pode impedir esta operação.
Os demais componentes devem ter o fator Ip = 1,0.

12.3 Forças sísmicas de projeto


Os componentes devem ser projetados para resistirem a forças, aplicadas a cada uma de duas
direções horizontais ortogonais, iguais a:

ap (ags 0 g ) Wp Ip  z
Fp =  1 + 2 
Rp h

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onde

Fp é a força sísmica horizontal aplicada ao componente;

ap é o fator de ampli昀椀cação do componente, conforme a Tabela 11;

é a aceleração espectral para o período de 0,0 s, conforme 6.3;


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ags0

g é a aceleração da gravidade;

Wp é o peso operacional do componente;

Ip é o fator de importância do componente, conforme 12.2;

Rp é o coe昀椀ciente de modi昀椀cação de resposta do componente não estrutural, conforme


a Tabela 11;

z/h é a relação entre a altura em que o componente é 昀椀xado, em relação à base da estrutura,
e a altura total da estrutura. Esta relação deve variar entre 0,0 e 1,0.

Fp deve estar limitada entre os valores extremos especi昀椀cados a seguir:

0,75 (ags0/g) Ip Wp ≤ Fp ≤ 4,0 (ags0/g) Ip Wp

Uma força vertical de ± 0,5 (ags0/g).Wp deve ser aplicada simultaneamente às forças horizontais.
O coe昀椀ciente de sobrerresistência Ω0 não pode ser aplicado neste caso.

Tabela 11 – Coe昀椀cientes para componentes não estruturais (continua)


Coe昀椀ciente de
Fator de
modi昀椀cação
ampli昀椀cação
Componente de resposta do
do componente
componente
ap
Rp
Paredes internas não estruturais, não reforçadas, de alvenaria 1,0 1,5
Outras paredes internas não estruturais 1,0 2,5
Elementos em balanço não contraventados, ou contraventados em
um nível inferior a seu centro de massa, como parapeitos, paredes
2,5 2,5
interiores não estruturais em balanço e chaminés contraventadas
lateralmente
Elementos em balanço contraventados em um nível superior a seu
centro de massa, como parapeitos, chaminés e paredes exteriores 1,0 2,5
não estruturais
Ancoragens dos elementos de ligação de paredes exteriores não
1,25 1,0
estruturais
Coberturas, exceto quando a sua estrutura for uma extensão da
2,5 3,5
estrutura principal
Tetos 1,0 2,5

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Tabela 11 (conclusão)
Coe昀椀ciente de
Fator de
modi昀椀cação
ampli昀椀cação
Componente de resposta do
do componente
componente
ap
Rp
Projeto em Consulta Nacional

Compartimentos de armazenamento e equipamentos de


1,0 2,5
laboratório
Pisos de acesso 1,0 1,5
Apêndices, ornamentações, sinais e cartazes 2,5 2,5
Elementos de alta deformabilidade 1,0 3,5
Outros componentes
Elementos de deformabilidade limitada 1,0 2,5
rígidos
Elementos de baixa deformabilidade 1,0 1,5
Elementos de alta deformabilidade 2,5 3,5
Outros componentes
Elementos de deformabilidade limitada 2,5 2,5
昀氀exíveis
Elementos de baixa deformabilidade 2,5 1,5

Componentes 昀氀exíveis têm o período fundamental T maior que 0,06 s.

Componentes rígidos têm o período fundamental T menor ou igual a 0,06 s.

Elementos de alta deformabilidade têm a relação entre a deformação de ruptura e a deformação


elástica máxima superior a 3,5.

Elementos de deformabilidade limitada têm a relação entre a deformação de ruptura e a deformação


elástica máxima entre 1,5 e 3,5.

Elementos de baixa deformabilidade têm a relação entre a deformação de ruptura e a deformação


elástica máxima inferior a 1,5.

12.4 Ancoragem dos elementos não estruturais

Os elementos de ligação dos componentes não estruturais à estrutura principal (parafusos,


chumbadores, soldas, rebites e outros) devem ser projetados sem ser considerado o efeito favorável
das forças horizontais de atrito, decorrentes da ação da gravidade. As forças para o projeto são
as determinadas de acordo com o estabelecido em 12.3.

As ancoragens em concreto ou em alvenaria devem ser dimensionadas com forças pelo menos
1,3 vez as obtidas de acordo com 12.3. Os valores de Rp a serem considerados na determinação
das forças nas ancoragens não podem ser maiores do que 1,5.

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