Você está na página 1de 41

MANUAL TÉCNICO de

PRÉ-INSTALAÇÃO do

ACELERADOR LINEAR

ELEKTA Synergy®

Ref: MTS062011
Índice

1. INTRODUÇÃO, OBJETIVO E ABRANGÊNCIA DO MANUAL....... Erro! Indicador não


definido.
2. SEGURANÇA NA INSTALAÇÃO ......................... Erro! Indicador não definido.
3. EQUIPAMENTO E INFORMAÇÃO DE REFERÊNCIA ....................................... 5
4. NECESSIDADES CONSTRUTIVAS ........................................................... 9
4.1. Dimensões da sala........................................................................ 9
4.2. Localização dos equipamentos .................... Erro! Indicador não definido.
4.3. Ancoragem e estruturas ............................ Erro! Indicador não definido.
4.4. Canalizações elétricas ................................................................ 18
5. INSTALAÇÃO ELÉTRICA ................................................................... 21
6. INSTALAÇÕES AUXILIARES E DE SEGURANÇA......................................... 28
6.1. Dispositivos de segurança na porta de entrada .................................. 26
6.2. Dispositivos de segurança nas portas da sala técnica. .......................... 28
6.3. Botões de corte de energia emergencial. ......................................... 26
6.4. Sistema de proteção contra incendios ............................................. 29
7. CONDIÇÕES AMBIENTAIS ................................................................. 30
7.1. Climatização das salas................................................................. 30
7.2. Refrigeração do equipamento ....................................................... 31
7.3. Fornecimento de gás refrigerante .................................................. 36
8. CONSUMÍVEIS .............................................................................. 34
9. ACESSO DO EQUIPAMENTO .............................................................. 38
10. RELATÓRIO DE INSPEÇÃO PARA REALIZAÇÃO DA OBRA ............................ 37

Ref.: MTS062011 Pag.: 1


de 37
1. INTRODUÇÃO, OBJETIVO E ABRANGÊNCIA DO MANUAL.

O objetivo deste manual de pré-instalação é proporcionar informação precisa para


planejar e executar corretamente a obra civil e instalações prévias a instalação física e
técnica dos equipamentos. Explicam-se os requisitos necessários e são feitas
recomendações específicas para assegurar uma instalação correta e um funcionamento
posterior do equipamento, seguro e confiável.

O Departamento de Projetos da Elekta, responsável por este documento, auxiliará


o cliente ou seus técnicos na definição, planta e execução do Projeto de Instalação (de
Obra Civil ou simplesmente Projeto), em tudo o que se refere aos equipamentos. No
entanto, é responsabilidade exclusiva do cliente ou seus contratantes a realização
completa e rigorosa do Projeto.

Não é objetivo deste manual, portanto, descrever todas as necessidades


construtivas ou de instalações auxiliares da área onde se localizarão os equipamentos,
nem as do Departamento de Radioterapia. Isto quer dizer que o Projetista deve ter em
conta todas as necessidades gerais e agregar a elas as específicas dos equipamentos, que
são as únicas que se mencionaram neste documento.

O anterior se aplica a todos os capítulos do manual e aos projetos fornecidos por


Elekta, e especialmente à questão da Proteção Radiológica. Qualquer recomendação ou
comentário contido neste documento que afete a dita questão deve ser sistematicamente
referida e submetida ao estudo de Radioproteção realizado por entidade competente na
matéria. Em caso de existir discrepâncias entre este Manual e o Estudo específico para a
Instalação, aprovado pelo Conselho de Segurança Nuclear, prevalecerão sempre os
critérios deste último.

Elekta iniciará os trabalhos de instalação do equipamento quando houverem sido


cumpridas em sua totalidade as obras e instalações requeridas neste documento, com
objetivo de assegurar um trabalho correto que garanta as melhores condições de
funcionamento dos equipamentos e que evite danos a eles. Ver capítulo 10.

Este manual se complementa com projetos mais específicos, onde se reúnem os


detalhes concretos e personalizados para cada instalação. Referiremo-nos ao Projeto de
Pré-instalação quando se mencionar o conjunto formado por este Manual e os Projetos
descritivos proporcionados pela Elekta, uma vez concedido o concurso.

Ref.: MTS062011 Pag.: 2


de 37
2. SEGURANÇA NA INSTALAÇÃO

Se enunciam abaixo as normas de Segurança mais significativas para este tipo de


instalação, e que por serem de cumprimento obrigatório para o Titular da Instalação,
deve ter-se em conta ao elaborar o Projeto de Construção e ao executar as obras.

Segurança Radiológica:

A instalação de um Acelerador tem caráter de Instalação Radioativa, e como tal,


está sujeita à legislação vigente neste quesito.

Recordamos que a legislação obriga a todas as partes que intervêm neste tipo de
Projetos a cumprir diversos requisitos submetidos à vigilância do Órgão regulador
de Segurança Nuclear; entre os que destacamos:

 A Autorização da Instalação Radioativa, imprescindível para começar a


instalação do equipamento. A solicitação da dita concessão deve ser
tramitada pelo Titular da Instalação (ou explorador da mesma). O não
cumprimento desta obrigação pode motivar sanção administrativa a ambas
as partes (titular e provedor).

 O começo da Instalação (tratamento de pacientes) deve ser igualmente


autorizado pelo Órgão regulador, a proposta formal do Titular da mesma.

Segurança Elétrica:

O primeiro passo para garanti-la é o cumprimento estrito do Regulamento


Eletrotécnico para Baixa Tensão.

Os equipamentos descritos neste Manual são fabricados fora do país de destino,


sendo assim, pode ocorrer que algum requerimento particular dos mesmos não
coincida exatamente com as Normas Europeias. Em tal caso devem prevalecer,
naturalmente, as ditas Normas.

No caso das normas do país de destino não recorrerem algum aspecto concreto,
recomendamos o seguimento das normas internacionais; e em particular, as
Recomendações da CEI (Comissão Eletrotécnica Internacional) específicas para
instalações hospitalares e de equipamentos médicos.

Ref.: MTS062011 Pag.: 3


de 37
A responsabilidade do cumprimento destas normas recai sobre os técnicos autores
do Projeto, os que se encarregam de sua Direção, o instalador principal contratado
para sua execução e finalmente a Instituição.

Outros aspectos de segurança:

O Projeto de Construção, sua execução posterior, o Regulamento de


Funcionamento da Instalação Radioativa e os trabalhos de manutenção dos
equipamentos devem resolver adequadamente, conforme a legislação (Normas
Técnicas de Construção), todos os aspectos de segurança relacionados com as
instalações e em particular:

 Proteção contra incêndios (prevenção e extinção). Recordamos que a


principal causa de risco neste tipo de instalação é a elétrica.
Responsabilidades: Projetista, Direção de Obra, Instalador e Instituição.

 Normas de Segurança e Higiene no trabalho. Responsabilidades: Direção de


Obra e Construtor na execução do Projeto, Instituição e empresas
encarregadas da manutenção dos equipamentos durante a exploração da
Instalação.

 Segurança de operação da Instalação Radioativa: o Titular é responsável


pelo cumprimento dos Planos de prevenção, notificação e evacuação em
casos de emergência contidos em seu próprio Regulamento.

 Padrões de segurança de produtos para terapia com radiação. O


equipamento Elekta cumpre com os padrões internacionais IEC, e em
particular com:

- IEC 60601-1 Equipamentos Médicos Elétricos. Parte 1: Requisitos


gerais para segurança
- IEC 60601-2-1 Segurança de Equipamentos Médicos Elétricos,
Parte 2: Requerimentos particulares para aceleradores de
elétrons médicos classificados de 1 MeV a 50 MeV.
- IEC 60950-1 Equipamentos de tecnologia da informação –
Segurança – Parte 1: Requerimentos gerais
-

Ref.: MTS062011 Pag.: 4


de 37
3. EQUIPAMENTO E INFORMAÇÃO DE REFERÊNCIA

3.1..................................................................................................................... Descrição
O Acelerador Linear Synergy®, a
instalar no Serviço de Radioterapia,
é um sistema compacto de uso
médico para tratamentos de
Radioterapia com fótons de energias
entre 6MV e 18MV e elétrons com
energias entre 6 e 20 MeV.

O sistema está dividido, para efeitos


de sua instalação, em apenas 2
partes:

 A Unidade de tratamento completa,


incluindo a mesa do paciente, se
localiza na Sala de Tratamentos. Esta é
uma sala blindada e de acesso
controlado (“bunker”) que, uma vez
instalado o Acelerador, é dividida em
duas áreas diferenciadas: área de
tratamentos propriamente dita e área
técnica (reservada exclusivamente a
trabalhos de manutenção). Ambas ficam
separadas por uma tela divisória,
parcialmente proporcionada pela
Elekta.

 Os Elementos de controle do Acelerador e de seus componentes


auxiliares se localizam na Sala de Controle, ou Sala do operador.
Esta deve estar situada muito próxima à entrada do bunker.

Recomenda-se uma mesa de ao menos 2,5m de comprimento, sem


incluir o armário para os elementos de controle de TI.

Ref.: MTS062011 Pag.: 5


de 37
Os elementos para localizar nesta sala, são:

o Armário para componentes de TI:


o Unidade central de controle RTDesktop.
o Unidade de controle da imagem portal iVewGT™
o Unidade de controle do sistema IGRT, XVI™.
o Console de registro e verificação do sistema de controle
departamental MOSAIQ®.
o Servidores (a localização final deste será decidida pelo
departamento de TI).
o Teclado especial de funções do acelerador.
o Monitores de vigilância da sala de tratamento. Recomenda-se sua
colocação em uma prateleira com suporte especial de parede, situada
a 150 cm do chão.
o Impressora

Ref.: MTS062011 Pag.: 6


de 37
3.2.....................................................................................................................
Composição do conjunto.

A fig. 1 mostra esquematicamente a composição do conjunto, indicando a


localização física de cada elemento.

Fig.1 Exemplo de sala de controle e de tratamento

1. Computador imagem portal iViewGTTM


2. Mesa de controle 12. Gerador de KV
3. Computador de controle DesktopPro 13. Pilar suporte de cabos
4. SAI. (não se aplica) 14. Gantry
5. Posto Remoto de imagens 15. Tela divisória
6. Mesa PreciseTM 16. Monitor de dados 1
7. Braço detector de imagens portal 17. Porta 2B de entrada a sala técnica
iVIewGTTM 18. Braço do Gantry
8. Braço do tubo de RX com KV 19. Braço do detector KV
9. Porta 2A de entrada a sala técnica 20. Sistema de controle de respiração ABCTM
10. Módulo interface da mesa PreciseTM 21. Aplicadores de elétrons.
11. Cabine interface do acelerador, ICCA. 22. Cassete para os colimadores KV

Ref.: MTS062011 Pag.: 7


de 37
Na continuação se relacionam as dimensões e os pesos dos elementos principais
que integram o sistema, uma vez instalados.

Dimensões da embalagem (cm.) Peso bruto Peso neto


Elemento
Comp. Largura Altura (Kg.) (Kg.)
Gantry 221 140 224 2430 2136
Base do Gantry 193 110 69 660 565
Braço do acelerador 386 105 105 1900 1660
Cabina de Interfase 208 76 73 224 153
Modulador 88 84 172 400 330
Cabeça de radiação 80 80 740 400 365
MLC
Beam Modulator 80 80 740 320 285
Estrutura de contrapesos 113 100 120 736 650
Contrapesos 125 93 52 1580 1530
Sistema de imagem portal Vários 319 192
Sistema de IGRT - XVI™ Vários 1078 596
Mesa Vários 1625 1250
Maca do paciente Vários 68 45

O peso total do equipamento, incluindo a mesa do paciente, uma vez instalado é


de 9.850 Kg. Este valor pode variar ligeiramente em função das opções inclusas.

Ref.: MTS062011 Pag.: 8


de 37
4. NECESSIDADES CONSTRUTIVAS

Neste parágrafo se fixam os requisitos necessários para possibilitar uma correta


instalação mecânica do acelerador e assegurar sua funcionalidade para pacientes e
operadores.

Este ponto será complementado com planos específicos para cada instalação, onde se
detalharão em particular as soluções recomendadas para este caso, devendo satisfazer
também os critérios contidos no Estudo de Proteção Radiológica aprovado pelo órgão
regulador.

O que aqui se expressa é o restante dos critérios relevantes para a instalação dos
equipamentos, relativos a:
- Dimensões das Salas
- Localização dos equipamentos
- Âncoras e estruturas
- Canalizações elétricas

4.1.....................................................................................................................
Dimensões da sala.

Todas as cotas importantes estão referidas sempre ao ISOCENTRO da máquina. O


isocentro está situado a 124 cm de altura sobre piso acabado, na intersecção dos
eixos de giro do Gantry e da cabeça de radiação do acelerador, e se identifica em
todos os planos com o símbolo . Uma vez que há necessidade de apontar a posição
do acelerador (definido pelo seu isocentro) em elementos permanentes e conhecidos,
nós o faremos nos projetos, para as paredes de concreto.
Quando se dão cotas mínimas, devem ser entendidas como distancias às faces
externas dos revestimentos a aplicar sobre as paredes de concreto.

Sala de tratamento.
A localização final do acelerador deve responder tanto a considerações funcionais
(fluxo de pacientes e usuários) como da montagem mecânica do mesmo.
As dimensões da sala de tratamento e a localização do acelerador podem ser
vistas no projeto adjunto a este manual, intitulado “cotas”.

Sala de Controle.
Recomendamos desenhar uma sala aberta ou semiaberta que aloje o posto de
trabalho dos operadores (recomendamos um mínimo de 2 postos) e todos os elementos de
controle do acelerador e seus sistemas auxiliares (ver 3.1), cuja composição pode variar
ligeiramente em função dos opcionais adquiridos.

Ref.: MTS062011 Pag.: 9


de 37
Para localizar estes equipamentos e criar uma área de trabalho adequada,
recomendamos dispor de uma superfície de trabalho horizontal ao menos 2 vezes maior
que a requerida pelos equipamentos. Esta variará entre 2 e 3,5 m. lineares de mesa ou
bancada, que deve reunir as seguintes características:
- Profundidade: Mínimo 80, máximo 95 cm, deixando um espaço livre até a
parede do fundo de ao menos 7 cm para os cabos de todos os elementos.
- Altura: entre 70 e 75 cm.
- Posição dos operadores: de frente ou de perfil respeitando a entrada do
bunker, que deve ser vista de sua posição.
- Deve ser possível aos técnicos de instalação da Elekta fixar (com parafusos) na
face inferior da bancada, e junto à parede de fundo, 3 painéis de conexão de
cabos.
- Os pés da bancada não devem apoiar sobre o topo da tubulação elétrica que,
localizada no chão ao longo da linha da bancada, comunica com o interior do
bunker.

4.2.....................................................................................................................
Localização dos equipamentos.

A localização real dos equipamentos se encontra no projeto adjunto a este


manual, intitulado “implantação”.
Na sala de tratamento e sala técnica, a distribuição dos componentes do
acelerador é a seguinte:

Ref.: MTS062011 Pag.: 10


de 37
1. Mesa Precise Table™ 7. Coluna de sujeicão de cabos
2. ISOCENTRO 8. Cilindro de gás refrigerante.
3. Braço de guia aceleradora 9. Cabine de interface (se mostra o
4. Monitor “lado A” espaço para serviço)
5. Gantry 10. Módulo de interface da mesa.
6. Unidade de sujeição de cabos 11. Monitor “lado B”

A posição da mesa de tratamento em respeito ao acelerador, se mostra na


seguinte figura:

Ref.: MTS062011 Pag.: 11


de 37
1. Maca. (se mostra o modelo C-Arm)
2. Posição do fosso.
3. Posição das tampas de madeira do fosso.

A separação funcional e estética entre a Sala de Tratamento e a Área Técnica se


realiza mediante a colocação de uma tela divisória composta por dois elementos
diferenciados:

- Um, predefinido e padrão, fornecido e instalado pela Elekta umas duas semanas
depois de começar a instalação do sistema. Serve como elemento decorativo final
e leva integrados 2 monitores de informação. Esta tela se fixa com uma estrutura
extensível ao chão e ao teto. As dimensões desta estrutura podem ser vistas na
figura seguinte:

Ref.: MTS062011 Pag.: 12


de 37
* Dimensões em mm.

- Outro, cujo desenho é a gosto da Propriedade, deve ser autônomo e completar o


fechamento até o falso teto e as paredes laterais e, portanto, deve adaptar-se a
eles. Alojará as portas de passagem indicadas nos projetos e seus elementos de
segurança associados (interruptores de fim de curso) dois para cada porta e
conectados ao quadro H, segundo figura 1 da seção 5. Também procurará uma
separação efetiva de estâncias a efeitos de climatização. Sempre deve ser
colocada antes da instalação mecânica do acelerador.

1. Painel fornecido e instalado pelo cliente.


2. Painel removível para permitir a
passagem do trolley e talha.
3. Viga de serviço
4. Chão de concreto.
5. Abertura para o Painel da Elekta.

(A) 800 mm. (D) 2.000 mm.


(B) 2.540 mm. (E) 1.240 mm.
(C) 2.000 mm.

Recomenda-se que os suportes estruturais


da tela sejam de madeira maciça e sejam
fixados do chão ao teto.

Uma vez instalado pela Elekta o painel


próprio do equipamento, ficará um
espaço de aprox. 5 cm de separação para
Ref.: MTS062011 Pag.: 13
o painel instalado pelo cliente (ver foto),
de 37
este deverá ser tapado por uma faixa
decorativa segundo critério do cliente.
4.3..................................................................................................................... Ancorage
m e estruturas.

As Ancoragem do Acelerador (peças estáticas e elementos anexos) e da Mesa,


serão fornecidos e feitos pelo pessoal técnico da Elekta. Para isso, a
concretagem dessas áreas deve cumprir, em ambos os casos, os requerimentos
seguintes:
Especificações do concreto
Resistência à compressão 30 N mm-2
Densidade (padrão / baritado) 2.35 Tm-3 / 3.25 Tm-3 (*)
Conteúdo de cimento 275 Kg. m-3
Espessura laje de concreto, zona  20 cm.
Gantry
Espessura laje de concreto, zona mesa  22 cm.
Tempo mínimo de fixação 28 dias
Desnível máximo na zona Gantry ± 5 mm.
Desnível máximo no fosso da mesa ± 2 mm.

(*) CERTIFICADOS: Serão fornecidas cópias dos testes de Controle de qualidade do


concreto, que mostrem ao menos a densidade e a resistência.

A área onde se vai fixar o acelerador cumprirá com os seguintes requisitos


dimensionais:

Ref.: MTS062011 Pag.: 14


de 37
- O piso da área técnica deve ter uma espessura de concreto de no mínimo
200 mm
- O piso da área do fosso deve ter uma espessura de concreto de no mínimo
220 mm
- Cotas referidas ao isocentro

A Placas de apoio do Gantry. Fornecidas e instaladas pela Elekta sobre o


concreto
B Placas de apoio da estrutura do painel, fornecidas e instaladas pela Elekta

Nas seguintes figuras, mostra-se a forma de ancoragem do painel Elekta (vista


posterior) colocada pela Elekta e alguns detalhes do fosso da mesa.

Para mais dados sobre o painel Elekta e o fosso, ver plano adjunto a este manual,
intitulado como “obra”.

Ref.: MTS062011 Pag.: 15


de 37
1 Poste extensível externo direito
2 Poste extensível interno direito
3 Poste extensível interno esquerdo
4 Poste extensível externo esquerdo

1 Quadro de ângulo do fosso


2 Chão do fosso
3 Entrada da tubulação de cabos
4 Canaletas do equipamento
5 Chão da sala de tratamento

2 Perfil metálico de (50x50x6


mm) ancorado ao concreto.
3 Nivel de piso acabado.
4 Tubulação para cabos
5 Barras de reforço.
6 Piso do fosso com uma
tolerância de nivelamento
de ± 2 mm.

Ref.: MTS062011 Pag.: 16


de 37
Sistema de elevação de cargas no bunker – viga de teto.-

A montagem e a manutenção
posterior do equipamento
necessitam de um sistema de
elevação e movimentação de
cargas, indicado em nossos
projetos, e que deve ser
projetado e instalado antes da
entrega dos equipamentos.
Sua localização se detalha no
manual adjunto a este manual e
nomeado “obra”.

O sistema será constituído por um


guincho com rodas montado sobre
uma viga apoiada na laje superior
do bunker e paralela ao eixo
longitudinal do acelerador, que
deve permitir o deslocamento
deste ao longo de seu eixo (viga-
pista).

Características:
- O carro portador do gancho de elevação será tal que este poda situar-se a
uma altura mínima de 240 cm do chão. Fornecido pelo construtor.
- A viga terá seção IPN 200.
- A longitude da viga deve ser tal que assegure um mínimo de deslocamento
do carro de um ponto situado 1,9 m a diante do isocentro até outro situado
3,2m atrás. Recomendação: 6 m.
- A carga de trabalho é de 2200 Kg., que deverá ser garantida e certificada.
Deve-se fazer um teste de elevação de carga estática de 3300 Kg antes da
entrega, por parte do construtor. Fornecendo este um certificado do dito
teste.

Sistema de elevação de cargas no bunker– ganchos de teto

Para a montagem do modulador e sistema de refrigeração interna do


equipamento, devem ser instalados ganchos no teto, nas posições indicadas no
esquema seguinte.

Ref.: MTS062011 Pag.: 17


de 37
As posições dos ganchos indicadas na figura se tomam com referencia ao
isocentro marcado no chão, mas os ganchos devem ser colocados no teto.

- Os ganchos X e Y colocados no teto, devem suportar uma


carga de 200 kg.

- O gancho Z colocado no teto deve suportar uma carga de


600 Kg.

4.4.....................................................................................................................
Canalizações elétricas

Área técnica
As tubulações que interconectam os componentes desta zona com o resto do
equipamento têm a posição e percurso invariáveis, indicados na seguinte figura (onde
todas as cotas de posição estão referidas ao isocentro). Devem estar incorporados à laje
de concreto.

Ref.: MTS062011 Pag.: 18


de 37
A figura aqui indicada é geral, para cada projeto em particular consulte o projeto
adjunto a este manual, nomeado “obra”.

Notas:

- Todas as canaletas
tem uma
profundidade de 20
cm
- Não é necessário
que as canaletas
sejam metálicas.
- Estas canaletas
serão exclusivas
para o cabeamento
do acelerador.
- Em todo o percurso
da sala técnica,
as canaletas devem
ser registráveis e
con tampas
metálicas de 3
mm de expessura.

Ref.: MTS062011 Pag.: 19


de 37
Sala de Controle
Os requisitos para o tubo (também de uso exclusivo) desta sala são: enterrado ou
de superfície, dimensiones 20 x 10 cm, passando por baixo da mesa de trabalho, e que
tenha 2 pontos de saída de cabos (por exemplo, nos cantos). Pode ser metálico ou não,
sempre que leve tampas desmontáveis.

Comunicação Área Técnica – Sala de controle


A continuidade física entre os tubos de ambas as zonas se realizará com um tubo
de 20 x 15 cm, enterrado, de superfície, ou por bandeja sobre falso teto e com o
percurso mais curto e com menor nº possível de cotovelos. Só se deve considerar:
- Que a passagem na parede de concreto deve ter uma seção mínima de 400
cm2 (retangular ou circular) e que não pode romper a barreira
antirradiação. Por isso se recomenda fazê-lo ao menos 5 cm por baixo do
chão.
- Que a união entre a Área Técnica e a Sala de Controle, se fará segundo as
indicações do projeto adjunto a este manual e nomeado como “obra”
- Que ademais se realizará uma segunda passagem pela parede, para uso
exclusivo do pessoal do Serviço de Radiofísica do Hospital, com um
diâmetro de 20 cm.

Ref.: MTS062011 Pag.: 20


de 37
5. INSTALAÇÃO ELÉTRICA

A instalação elétrica se realizará conforme o indicado no Regulamento Eletrotécnico de


Baixa Tensão para este tipo de instalações.

As características de alimentação elétrica do conjunto do Sistema Acelerador Elekta


Synergy® (incluindo todos os elementos fornecidos por Elekta) são:

o Potencia nominal do sistema Acelerador (pico, máxima): 30 KVA


o Potencia nominal do equipamento de RX (pico, máxima): 32 KVA
o Intensidade de pico no arranque do acelerador: 60 A.
o Potência em condições de radiação do acelerador: 18 KVA
o Potência em situação de não radiação do acelerador: 10 KVA máxima
5,5 KVA típica
o Potencia em espera do equipamento de RX: 0.5 KW
o Fator de potencia para ambos os equipamentos 0,9
o Potencia total da linha de conexão geral 70 KVA
o Tensão nominal de alimentação (intervalo válido): 380 - 420 V
6%
o Tipo de alimentação (60 Hz): 3 fases + N + T
o Impedância máxima da conexão: 0,3 ohms

A linha de conexão deve ser independente e direta, desde o Centro de Transformação ou


do quadro de distribuição de zona, e deve terminar na sala técnica do acelerador no
quadro de proteção elétrica “G”.

Antes da instalação do acelerador, o contratante deverá fazer um teste de estabilidade


da alimentação e entregar um certificado do dito teste.

Quadro de Proteção Elétrica

Fornecido pelo cliente, assim como deverá fornecer a conexão entre este quadro e o
equipamento.
Deve estar situado na parede da sala técnica e segundo se indica em cada caso, no

Ref.: MTS062011 Pag.: 21


de 37
projeto adjunto a esta manual, nomeado “obra”.
Conterá todos os elementos que se indicam no esquema seguinte. Deverá cumprir com
o RBT, recordando, em todo caso, que os interruptores de proteção diferencial, devem
ser de IC=30 mA e de tipo superimunizado (não deve saltar no arranque abaixo de 14
vezes a corrente nominal de corte.

Ref.: MTS062011 Pag.: 22


de 37
Ref.: MTS062011 Pag.: 23
de 37
Os pilotos indicadores de tensão e o botão de emergência PE devem estar na parte
exterior do quadro.

Se deixará instalado, o cabo de alimentação entre o magneto térmico T1 e o ICCA


(armário de controle do acelerador), que se fará com uma mangueira de cinco fios de 16
mm2 (3 fases + neutro + terra) para sua conexão posterior quando se instalar o
equipamento.

O comprimento deste cabo está em função da localização final do quadro de Proteção


Elétrica, segundo se especifica no projeto de obra.

Se deixará instalado, o cabo de alimentação entre o magneto-térmico T2 e o XVI


(gerador de Alta Tensão de RX convencionais) , que se fará com uma mangueira de cinco
fios de 25 mm2 (3 fases + neutro + terra) para sua conexão posterior quando se instalar o
equipamento. O comprimento deste cabo está em função da localização final do quadro
de Proteção Elétrica e o gerador de RX, segundo se especifica no projeto de obra.

Rede e quadro de terras

Para a correta proteção do equipamento e usuários, o cliente fornecerá uma Rede de


Terra cuja resistência seja tão baixa quanto possível. Considera-se uma Rede de Terra
aceitável quando o valor de sua resistência é menor do que 5 ohms.

Será composta de uma Caixa de Terras, junto ao quadro de proteção e comunicada


com as canaletas do chão da Área Técnica mediante uma canaleta de parede e
comunicada também com o quadro de proteção elétrica. Terá 3 barramentos com rolo
mecanizado para conexão de terminais, para separar e diferenciar:
- Barra de terras somente para o acelerador
- Barra (equipotencial) para conexão de massas metálicas da sala

Painel de interconexão com elementos externos ao acelerador – Interface.

Fornece-se por parte da Elekta um quadro de interconexão com o cliente, específico


de união entre os sistemas do acelerador e os externos, onde o instalador do cliente
conectará o cabeamento final dos elementos das instalações auxiliares necessárias,
seguindo o esquema da figura seguinte.

TODOS os extremos do cabeamento das instalações auxiliares antes mencionadas


deverão estar etiquetados segundo a numeração do esquema.

Este quadro de interconexão se localizará junto ao quadro de proteção da sala técnica


ou o mais próximo possível dele, e estará unido à canalização do chão através de uma
canaleta superficial.

Ref.: MTS062011 Pag.: 24


de 37
Sinalização.

Deve-se colocar dois pilotos (duplicados) de aviso em um lugar perfeitamente visível


da entrada do Bunker, acima da porta, para indicar radiação conectada (luz vermelha) e
radiação desconectada (luz branca). O sinal de aceso e apagado é fornecido logicamente
pelo equipamento, para o qual deve realizar-se a conexão indicada no Painel Interface.

Sistema de controle e Vigilância do paciente

A vigilância do paciente durante o tratamento exige a instalação de um


intercomunicador bidirecional e um Circuito Fechado de TV. Estas conexões se farão
entre a sala de tratamento e o posto de controle.
Para o intercomunicador, o contratante instalará um sistema tal que no posto de
controle sempre se esteja recebendo o som da sala de tratamento em modo mãos livres,
e na sala de controle se deve pressionar um botão para enviar voz à sala de tratamento.
Para o circuito fechado de CCTV (e embora este seja fornecido pela Elekta), o
instalador elétrico da propriedade, disponibilizará toda a pré-instalação necessária para a
colocação de 2 câmeras nas paredes opostas na sala de tratamento e 2 monitores na sala
de controle, deixando o cabeamento necessário para o funcionamento dos sistemas de
TV, segundo projeto adjunto a este manual, nomeado “eletricidade”. Para isso se
colocará uma base de tomada (220 V.) por cima do falso teto para cada uma das duas
câmeras, com interruptores na sala de controle. Também se instalará um cabo RG-59
com terminais BNC, que una a posição da câmera fixada na sala de tratamento com seu
monitor da sala de controle. Para a câmera móvel se instalará um cabo UTP classe 5
entre a posição desta câmera na sala de tratamento e seu controlador na sala de
controle.
Os extremos dos cabos na sala de tratamento se deixarão também sobre o falso teto.

Monitor de controle de radiação ambiental

Se no Estudo de Radioproteção aprovado pelo Órgão Regulador se menciona sua


colocação, sua montagem consiste em uma unidade leitora ao final do corredor de
entrada ao bunker e a unidade de aviso óptico e/ou acústico, junto à entrada do
bunker (por fora). Para Isso se requer um terceiro fim de curso na porta, antes
mencionado. Fica ao critério do usuário a instalação do dito equipamento e por tanto
o fornecimento deste.

Iluminação

- Na Sala de controle se recomenda um nível de iluminação de 500 lux. Máx.,


preferivelmente regulável para permitir a melhor adaptação às condições de trabalho

Ref.: MTS062011 Pag.: 25


de 37
cambiantes. Também se deve ter em conta a existência de vários monitores com a
finalidade de desenhar um sistema de luminárias que não provoquem reflexos.

- Na sala de tratamentos (área do paciente) se requer dois ambientes diferenciados:

- Durante os tratamentos, os trabalhos normais na Sala e durante o trabalho de


manutenção do equipamento, se deve dispor de um nível alto de iluminação:
500 lux., que podem ser proporcionados mediante fluorescência ou
incandescência (como se preferir).
- Para a preparação do paciente, se deve dispor de um nível de iluminação
regulável entre 0 y 200 lux. Para isso se colocarão dois ou quatro focos no teto
e em ambos os lados da viga do teto, conectados ao regulador de iluminação
segundo a figura 1 que se detalha a seguir.

O operador do equipamento, deve poder comutar facilmente ambos os sistemas,


isto se fará a partir de um comando de controle do acelerador, para o qual os dois
circuitos de iluminação mencionados devem conectar-se segundo se indica no
seguinte esquema.

- Na sala de tratamentos (na zona da área técnica), basta uma iluminação sem
flashes, com um nível alto de iluminação para trabalhos de manutenção, 500
lux, com dois interruptores comutados, um ao lado de cada porta de entrada
da sala técnica.

Ref.: MTS062011 Pag.: 26


de 37
PULSADOR DE SUPERFICIE
TEMPORIZADO 1-45 Seg

9
8
22
INTERRUPTOR “1” DE PORTA DiREITA
SALA DE MAQUINAS
23

INTERRUPTOR “2” DE PORTA DIREiTA


24
SALA DE MAQUINAS
25
16
INTERRUPTOR “1” DE PORTA ESQUERDA
SALA DE MAQUINAS
17

ARMARIO DE INTERCONEXÃO AO CLIENTE (FORNECIDO POR ELEKTA)

3. ALIMENTAÇÃO DA ILUMINAÇÃO É INDEPENDENTE AO EQUIPAMENTO DA ELEKTA.


2. BOTOES DE EMERGENCIA. ACIONADAS AO PRESSIONAR COM REARME MANUAL.
18
INTERRUPTOR “2” DE PORTA ESQUERDA
SALA DE MAQUINAS
19
INTERRUPTOR 21
PORTA NÊUTRONS
(OPCIONAL)
6 20
N 38

5. ILUMUNAÇÃO DA SALA DE TRATAMENTO, INCANDESCENTE.


6. ILUMINAÇÃO DA SALA DE TRATAMENTO, FLUORESCENTE.
L 39

8. OS LÁAERES DEVEM SER CONECTADOS EM PARALELO


7

1. MÁXIMA QUEDA DE TENSÃO MENOR QUE 1V A 5 Amp.


N 36

4 5 37
32

7. INTERRUPTOR NO INICIO DO LABIRINTO


4. REGULADOR DE LUZ INCANDESCENTE.
N LUZ VERDE 33
L 34
LUZ VERMELHA
35
28
CONTROLE REMOTO
REFRIGERADOR AGUA EXTERNO
29
L1 L2 L3
N 40
ALIMENTACÃO
LASERES 220 VAC
8 L 41
4
VER NOTAS 1 E 2
BOTOES DE EMERGENCIA EM SERIE
3
NOTAS:

12
INTERRUPTOR “1” FINAL DE CURSO EM
CADA FOLHA DA PORTA DE ENTRADA AO
BUNKER 13
14
INTERRUPTOR “2” FINAL DE CURSO EM
CADA FOLHA DA PORTA DE ENTRADA AO
BUNKER 15
7
ALIMENTAÇÃO
FORÇA 220 VAC 6
5

Figura 1

Ref.: MTS062011 Pag.: 27


de 37
6. INSTALAÇÕES AUXILIARES DE SEGURANÇA

6.1. Dispositivos de segurança na porta de entrada

A forma de conseguir um controle permanente de presença de pessoas dentro da


Área de Radiação é colocar dispositivos em cada uma que informem seu estado.

Na porta de entrada ao bunker se instalarão três finais de curso em cada folha da


porta com usos diferenciados; 2 deles se conectarão ao painel de interconexão
(Interface) segundo esquema anterior, o 3º se utilizará em combinação com o monitor de
Radiação Ambiente, se tal for obrigado pelo Manual de Instalação Radioativa.

Elekta recomenda utilizar


interruptores fim de curso de
braço ajustável lateralmente,
ou similar.
Este tipo de equipamiento será
utilizado sempre que se peça
interruptores fim de curso.

Também se instalará um botão temporizado na sala de tratamento ao começo do


labirinto, sua localização para cada caso se indica no projeto adjunto a este
manual, intitulado “eletricidade”. Este botão deve ser elétrico e a temporização deverá
poder graduar-se entre 0 s e 45 s. Sua conexão com o quadro de Interface, esta indicado
no diagrama da figura 5 (página anterior).

6.2. Dispositivos de segurança das portas da sala técnica.

O aceso à sala técnica se faz normalmente por duas portas instaladas em ambos
os lados da tela do acelerador. Na verga destas portas deve-se instalar dois interruptores
fim de curso em cada porta e conectados com o quadro de interface segundo indicado no
diagrama da figura 5 (página anterior)

6.3. Botões de corte de energia emergencial.

Em qualquer momento deve ser possível para qualquer pessoa que esteja na Zona
de tratamentos e sala de controle, cortar rapidamente a alimentação elétrica do
acelerador, em caso de emergência.

Para isso o cliente colocará em serie vários interruptores do tipo ”seta” (fáceis de
identificar) com dispositivo mecânico e contato normalmente fechados, recomenda-se
utilizar um fio de ≥ 3 mm2 de seção para unir as diferentes setas. A impedância total
deste circuito de um fio, nunca deverá ser maior que 0.2 ohms.

Ref.: MTS062011 Pag.: 28


de 37
Os lugares mais adequados para sua colocação são:
- 1 no Posto de Controle
- 2 no labirinto do bunker. Um próximo à porta
de entrada e o segundo no outro extremo
- 2 nas paredes opostas da zona de tratamento
- 2 na Área Técnica (próximo às portas)

6.4. Sistema de proteção contra incêndios

Nas salas de controle e de tratamento devem-se instalar detectores de incêndios


conectados à Central de Incêndios do Hospital ou, em sua ausência, à uma Central Local.

A recomendação para a prevenção de incêndios se indica na seguinte tabela:

Equipo Tipo Ubicación


Detector de fumaça Americio 241 Longe da incidência da
viga primária
Sistema de extinção Dióxido de carbono -Externo à entrada do
labirinto
- Ao final do labirinto
antes da sala de
tratamento
- Na a sala de controle

Ref.: MTS062011 Pag.: 29


de 37
7. CONDIÇÕES AMBIENTAIS

7.1. Climatização das salas

O desenho e a instalação do sistema de Climatização das Salas de Controle e de


Tratamento deverão ter em conta as especificações que se indicam a seguir.

SALA DE CONTROLE Especificações para os Especificações para o


equipamentos instalados conforto do operador
TEMPERATURA DE TRABALHO 15 a 35 ºC 22 a 24 ºC
VARIAÇÃO DE TEMPERATURA 4ºC/h máx. 4ºC/h máx.
HUMIDADE RELATIVA MAXIMA 70% 40 a 70%
SEM CONDENSAÇÂO
VARIAÇÃO DE HUMIDADE RELAT. 20%/h 20%/h
RENOVAÇÕES DO AR Indiferente 5 a 6 por hora
DISIPAÇÃO DE CALOR 2,5 Kw. máx.
EQUIPAMENTOS
ENTRADA DE AR FRESCO Indiferente 50%

SALA DE TRATAMENTO Especificações para os Especificações para o


equipamentos instalados conforto do paciente
TEMPERATURA DE TRABALHO 18c a 24 ºC 20 a 24 ºC
AREA DE TRATAMENTO
TEMPERATURA DE TRABALHO 18ºC a 20 ºC No aplica
AREA TECNICA (Sala de
máquinas)
VARIAÇÃO DE TEMPERATURA 4ºC/h máx. 4ºC/h máx.
HUMIDADE RELATIVA MAXIMA 70% 40 a 70%
SEM CONDENSAÇÃO
VARIAÇÃO DE HUMIDADE RELAT. 20%/h 20%/h
RENOVAÇÕES DO AR Indiferente 5 a 6 por hora (*)
DISIPAÇÃO CALOR A. TECNICA 5 Kw. máx ----------
DISIPAÇÃO CALOR S. TRATAM. 1,5 Kw. máx. ----------
ENTRADA DE AR FRESCO 100% 100%
FILTRO DE AR Tipo bolsa segundo Tipo bolsa segundo norma
norma EU8, com uma EU8, com uma eficácia de
eficácia de 90% a 95%. 90% a 95%.
(*) Comprovar este valor no Estudo de Segurança Radiológica

Os valores de dissipação correspondem unicamente aos dos equipamentos


instalados por Elekta, por isso o projetista deverá ter em conta todas as demais cargas
térmicas.

Ref.: MTS062011 Pag.: 30


de 37
O sistema de Ar condicionado para esta Sala deve ser totalmente
independente do resto do Hospital. E dentro dele, deve-se separar a
climatização da Área Técnica da zona de paciente, uma vez que as dissipações
e requerimentos são distintos. Para isso recomendamos estender os dutos de
AC da sala de tratamento a área técnica, instalando também nesta última, um
equipamento independente de parede para controlar a diferença de
temperaturas entre as duas salas. O termostato de temperatura do
equipamento principal de AC deve ser instalado na Sala de Tratamento.

7.2. Refrigeração do equipamento.

7.2.1. Refrigeração circuito primário por água.

A refrigeração das fontes de calor do equipamento se realiza com água


fornecida na zona Técnica mediante tubulação de cobre e que cumpra as
seguintes características:

- Qualidade: potável e filtrada (sem partículas)


- pH: 6-8
- Temperatura: 20 ± 2C (sempre maior que 16ºC)
- Vazão mínima: 20 litros/min.
- Vazão máxima: 30 litros/min. (a 20ºC)
- Pressão máxima de entrada: 4 Kg/cm2
- Pressão mínima de saída: 2 Kg/cm2
- Perda de pressão: 1 Kg/cm2 a 30 litros/min.
- Transferência térmica: 13 kW máx. (isto implica num
aumento de +7ºC com vazão de 30 l/m)

A Instituição, Projetista ou o Contratante principal elegerão o melhor


procedimento para este fornecimento, mas recomenda-se utilizar um sistema
que não seja de água perdida, salvo como sistema alternativo para
emergências.

Se o hospital dispõe de uma usina de resfriamento de uso geral ou dispõe de


qualquer sistema de produção de água fria para climatização ou refrigeração
de equipamentos de laboratório, pode perfeitamente usar-se o dito sistema
para o fornecimento ao acelerador, para isso se utilizará um sistema de
permuta de água.

Ref.: MTS062011 Pag.: 31


de 37
Se não se dispõe dos meios anteriores, se optará por um sistema de
resfriamento de água (“chiller”) específico para este acelerador.

Instalação de refrigeração a ser realizada pelos instaladores da Instituição

Instalação com sistema “chiller”

As especificações técnicas deste equipamento são:

- Dissipação média de calor: 8 kW (6.880 Kcal/h)


- Dissipação máxima de calor: 13 kW (11.200 Kcal/h)
- Vazão máx. de água: 40 l /min.
- Pressão da água: 3,5 Kg/cm2 para 40 l/min.
- Potência da bomba: Mín. 20 m.c.a. (segundo
instalação)
- Alimentação elétrica: 3 x 380V - 60Hz, 8KVA
- Tipo de instalação: No exterior (ao ar livre)

Deve instalar-se um tubo de ida e outro de retorno entre a


localização da usina de resfriamento e a Sala Técnica do Acelerador, com
tubulação de cobre de 28 mm de diâmetro, isolado termicamente em todo
seu percurso para que não sofra geadas (exterior) ou condensações (interior).
Em caso de utilizar-se um equipamento “chiller”, o comprimento máximo de
cada tubo não ultrapassará 50 m e deve-se aplicar em todo seu percurso o
menor número possível de cotovelos. Também deve proporcionar-se uma
tomada de água e um deságue na extremidade da resfriadora do circuito, para
sua manutenção.

A extremidade destas tubulações de


cobre na sala técnica deve estar
acabada com um ‘’macho’’ para a
conexão com grampos de um tubo de
alta pressão (fornecido e instalado pela
Elekta), que ligará as tubulações com o

Ref.: MTS062011 Pag.: 32


de 37
1 Conexões de agua.

2 Não instalar conexões


nem tubulações de
agua nesta zona.

Em qualquer ponto das tubulações de água e em uma zona facilmente


accessível e
próxima ao sistema de produção de água fria, se instalará um sistema de
alimentação de água corrente (sistema de água perdida) que por meio de
chaves de passagem de água, permita comutar ao sistema de emergência de
água corrente com facilidade e rapidez para não interromper os tratamentos
em caso de falha na refrigeração.

Ref.: MTS062011 Pag.: 33


de 37
Deve proporcionar-se igualmente uma linha de instalação elétrica completa
partindo do Quadro de Proteção elétrica da Sala Técnica, com suas
proteções, e comandada dali. Além de dispor de um teclado de
aceso/apagado na própria localização do resfriador.

Instalação com sistema de troca de água

Para a água fria, deve instalar-se um tubo de ida e outro de retorno entre a
linha de fornecimento do sistema resfriador e a sala técnica do Acelerador,

Ref.: MTS062011 Pag.: 34


de 37
com tubulações de cobre de 28 mm de diâmetro, isoladas em todo seu
percurso para que não sofra condensações.

A extremidade destas tubulações de


cobre na sala técnica deve estar
acabada com um macho para a conexão
com grampos de uma tubulação de alta
pressão (fornecida e instalada pela
Elekta), que ligará as tubulações com o
equipamento.

Assim mesmo se instalará um circuito de água sanitária (circuito de


emergência), segundo se especifica na figura e no projeto “refrigeração”,
com o fim de poder comutar de um circuito para outro, para a refrigeração do
equipamento e não interromper os tratamentos em caso de falha da usina
resfriadora do hospital.

7.2.2. Refrigeração circuito de água destilada

Necessitam-se 30 litros de água destilada para o circuito secundário de

Ref.: MTS062011 Pag.: 35


de 37
refrigeração do equipamento. Este consumo é anual. O cliente fornecerá este
consumível.

7.3. Fornecimento de gás refrigerante

Para o funcionamento do equipamento e durante toda sua vida útil, o cliente proverá o
gás refrigerante necessário para o funcionamento deste. Este consumível tem que estar
disponível antes do começo da instalação do equipamento.

 Hexafluoreto de Enxofre (SF6). Este gás será utilizado para a guia de ondas
do equipamento, seu consumo é muito baixo. A quantidade contida na guia
de ondas deve ser renovada uma vez ao ano.

É conveniente fornecer um cilíndro de 50 Kg ou a medida mais próxima padrão


disponível localmente. Com o consumo médio de um acelerador, esta cilindrotem
uma vida média de 5 a 6 anos em condiciones corretas de funcionamento do
circuito.

Elekta fornecerá as válvulas necessárias para acoplar o circuito de gás do


acelerador à citada bala. Sempre que sejam padrões europeus.

Ref.: MTS062011 Pag.: 36


de 37
8. CONSUMÍVEIS

Como resumo de todos os requisitos sobre consumíveis, refletimos aqui todos os que
devem ser portados para o funcionamento direto do acelerador, e que devem estar
disponíveis antes do começo da instalação.

- Hexafluoreto de Enxofre (SF6). Um cilindro de 50 Kg.

- Nitrogênio seco. Este gás é utilizado na guia aceleradora do equipamento, seu


consumo é mínimo e pontual ao longo da vida do equipamento. O cilindro que
contém este gás não deve estar conectado ao equipamento, portanto podem-
se usar pontualmente cilindros procedentes do armazém de gases do Hospital.
Em caso de não se dispor desta comodidade, deve-se atrelar um cilindro ao
acelerador.

- Água destilada. Utiliza-se no circuito secundário fechado de refrigeração do


equipamento. Renova-se uma vez por ano. 30 litros

Ref.: MTS062011 Pag.: 37


de 37
9. ACESSO DO EQUIPAMENTO

Com o objetivo de poder transportar o equipamento ao local de instalação sem


dificuldades, deve-se estudar e dar solução adequada, antes do envio do equipamento, às
seguintes questões:

- A zona prevista para a descarga do Equipamento deverá dispor de acesso livre


para um caminhão de transporte adequado (normalmente dois eixos) e um
caminhão - grua de 30 Tm.

- A zona de descarga há de estar completamente desocupada para permitir as


manobras do caminhão de transporte e do caminhão - grua, sem dificuldades.

- A rota de acesso prevista, através do Hospital (portas, corredores,


elevadores, etc.), há de permitir a passagem do(s) pacote(s), considerado
mais difícil, por razão de suas dimensões ou por seu peso.

Os principais são os seguintes:

Braço Gantry
Comp. 353 cm 197 cm
Largura 85 cm 112 cm
Altura 100 cm 200 cm
Peso 1740 Kg 2136 Kg*

* A carga de 2136 Kg, se reparte sobre quatro pontos de apoio, devendo-


se considerar, a efeitos de resistência do solo, uma carga pontal por apoio de 600 Kg.

Braço da guia aceleradora Gantry

Ref.: MTS062011 Pag.: 38


de 37
É responsabilidade do Cliente a disposição e preparação do caminho de acesso e sua
restauração posterior.

E é responsabilidade da Elekta todo o trabalho especializado de entrega dos


equipamentos.

Abaixo se mostram 2 croquis orientativos das condições de movimentação dos 2 pacotes


principais do Acelerador:

Se “A” é = 170 cm então “B” deve ser  170 cm.


Se “A” é = 185 cm então “B” deve ser  160 cm.
Se “A” é = 200 cm então “B” deve ser  150 cm.
Se “A” é = 220 cm então “B” deve ser  125 cm.

Ref.: MTS062011 Pag.: 39


de 37
10. ..........................................................................................................................
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO PARA REALIZAÇAO DE OBRA

Antes de começar a instalação do acelerador e todo seu equipamento, Elekta realizará


um relatório prévio do estado do local. Este relatório será enviado ao responsável de
Instalações da Elekta, para que dê sua aprovação para o começo da citada instalação.
Este relatório será arquivado localmente, com toda a documentação gerada durante a
instalação para seu controle em auditorias de qualidade cumprindo assim com os
requisitos da ISO 9001:2000.

O relatório consta dos seguintes quesitos, que devem ser cumpridos em sua totalidade e
apoiados por fotografias tomadas como documentação anexa:

Informação do Hospital
Contatos do Hospital
Acesso e descarga do equipamento
Acesso ao bunker
Sala de tratamento
Requisitos construtivos
Requisitos de elevação de cargas
Requisitos elétricos
Requisitos os ambientais
Proteção radiológica
Sala de controle
Requisitos construtivos
Rede de dados
Refrigeração do equipamento
Fornecimento de consumíveis

FIM DO DOCUMENTO

Ref.: MTS062011 Pag.: 40


de 37

Você também pode gostar