Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Estradas e Transportes II
Classificação Expedita:
Se baseia no tato e na visão, por isso, para sua realização, é
necessário um técnico experiente e bem treinado, que tenha
prática nesse procedimento. É desejável que tenha, também,
um bom conhecimento do solo da região analisada
➢ táctil-visual
➢ qualitativa
Inspeção Expedita de campo
Classificação Expedita:
▪ Cor: varia com a umidade e composição química
▫ solos residuais de basalto → marrom avermelhado
▫ solo laterítico de basalto → vermelho
▫ depósitos orgânicos → pretos
▫ material com mica → branco ou amarelado
Sondagens para reconhecimento de solos
Trado Manual.
O trado manual é uma ferramenta que permite, por torção,
o corte e a penetração no solo, colhendo o material
escavado. Geralmente tem 4" de diâmetro e duas meias-
canas terminadas em lâminas cortantes. O material retirado
em cada operação é despejado em uma lona onde se
processa a mistura e o quarteamento para a separação de
uma amostra, a qual é ensacada e devidamente identificada.
Sondagens para reconhecimento de solos
Trado Manual.
Sondagens para reconhecimento de solos
Trado Manual.
No caso de uma sondagem desse tipo, os furos são
aprofundados até cerca de 1,5 a 3 m abaixo do futuro nível
do subleito, obtendo-se as seguintes indicações:
▪ tipos de solos, profundidade e espessura das camadas;
▪ grau de compactação das camadas superficiais;
▪ nível do lençol freático, se for encontrado;
▪ localização do furo.
Coleta de amostras/ensaios
Limite de Plasticidade
Traçado do perfil longitudinal
Exemplificação:
Cubagem
• Granulometria
• Consiste na distribuição em peso das diversas dimensões das
partículas constituintes do solo (peso dos grãos retidos em cada
peneira)
• Análise Granulométrica
• Peneiramento – fração grossa (∅ > # nº 200)
• Sedimentação – fração fina
Ensaios e Propriedades
• Granulometria
• Curvas granulométricas
10
0
% que passa
III
II I
• Granulometria
Importância na:
• Classificação
• Drenagem
• Comportamento (estabilidade, resistência)
• Determinação faixas granulométricas (especificação)
Ensaios e Propriedades
• Compactação
• Operação mecânica cujo objetivo principal é aumentar a densidade
(massa específica aparente) pela aplicação de pressão, impacto ou
vibração e assim reduzir o volume de vazios (Vv).
• Mecanismo
➢ Aumentar aproximação das partículas→ diminuir Vv
➢ Aumentar densidade → melhorar propriedades mecânicas
(resistência)
➢ Reduzir suscetibilidade à umidade → aumentar a estabilidade
Ensaios e Propriedades
• Compactação
• Estabilidade - permanência de um certo nível de resistência
independente das variações climáticas, de tal modo que a
estrutura não sofra danos ou rupturas significativas.
Ensaios e Propriedades
• Compactação
• Estudos de Proctor
Ensaio realizado para definir as relações entre a massa específica
aparente seca do material compactado e sua umidade de
compactação.
Ensaios e Propriedades
• Compactação
• Estudos de Proctor
O ensaio de compactação pode ser realizado em diferentes energias:
Proctor Normal (12 golpes), Intermediário (26 golpes) ou Modificado
(55 golpes).
Para a energia especificada molda-se normalmente cinco corpos de
prova, em diferentes teores de umidade, e determina-se a densidade
após compactação de cada corpo de prova.
Ensaios e Propriedades
• Compactação
• Estudos de Proctor
Ao atingir o maior peso específico aparente seco para um dado esforço
de compactação, obtém-se um arranjo das partículas de tal sorte que o
material resultará em uma menor quantidade de vazios, com maior
coesão ou atrito e, consequentemente, uma maior resistência.
Ensaios e Propriedades
• Compactação
• Fatores Predominantes:
• Teor de umidade
• Tipo de solo
• Energia de Compactação
Ensaios e Propriedades
• Resistência
• CBR (California Bearing Rate) → ISC (NBR 9895/16)
Por definição, CBR expressa a relação entre a resistência à penetração
de um cilindro padronizado numa amostra do solo compactado e a
resistência do mesmo cilindro sobre uma pedra britada padronizada. O
ensaio permite, também, obter-se um índice de expansão do solo
durante o período de saturação por imersão do corpo-de-prova (96
horas).
Ensaio CBR
• Resistência
• CBR (California Bearing Rate) → ISC (Índice de Suporte
California)
Etapas:
▫ Compactação (Ensaio de Proctor)
▫ Expansão (Imersão por 4 dias e posterior leitura de expansão)
▫ Ensaio de Penetração (Prensa / pistão metálico – 0,05
pol/min)
Ensaio CBR
Correção da curva
A partir do ponto de inflexão
traçar uma tangente que
determinará o valor de c, dessa
forma as leituras P1 e P2,
correspondentes respectivamente à
penetração de 2,54 mm e 5,08 mm
deverão ser deslocadas de c,
obtendo-se os valores P1’ e P2’, que
são os valores da pressões
corrigidas.
Ensaio CBR
• Critérios:
Análise
Granulométrica
Limites de
Consistência
Classificação dos solos HRB/AASHTO
Critério de Granulometria
▪ Pedregulho: passa na malha de 75 mm e fica retido na
#10 (2mm);
▪ Areia: passa na #10 (2mm) e fica retido na #200
(0,075mm);
▪ Silte e Argila: passa na #200 (0,075mm);
Classificação dos solos HRB/AASHTO
Critério de Consistência
▪ Siltoso: quando o IP ≤ 10
▪ Argiloso: quando o IP ≥ 11
Classificação dos solos HRB/AASHTO
2,3
• Índice de Grupo
Aplicando os ábacos:
Exemplo: Dados: LL=58%, IP=17%,
p=50%
Tirado do ábaco 1:
IG1=2,3 4,5
Tirado do ábaco 2:
IG2=4,5
IG= 2,3+4,5=6,8→ IG=7
Sempre arredonda para o maior valor*
50
Classificação dos solos HRB/AASHTO
• Índice de Grupo
Aplicando a expressão deve se considerar:
p=porcentagem passante na peneira 200
a= p-35, se 35≤p≤75, caso:
▫ p>75%, adota se p=75
▫ p< 35% adota se p=35 (a varia de 0 a 40)
b= p-15, se 15≤p ≤55, caso:
▫ p> 55%, adota se p=55
▫ p<15% adota se p=15 (b varia de 0 a 40)
Classificação dos solos HRB/AASHTO
• Índice de Grupo
Aplicando a expressão deve se considerar:
c=LL-40, se 40≤LL≤60, caso:
▫ LL>60%, adota se LL=60
▫ LL<40%, adota se LL=40 (c varia de 0 a 20)
d=IP-10, se 10 ≤ IP≤30, caso:
▫ IP>30, adota se IP=30
▫ IP<10, adota se IP=10 (d varia de 0 a 20)
Classificação dos solos HRB/AASHTO
• Índice de Grupo
Exemplo: Um solo que, nos ensaios de caracterização,
apresentou os seguintes resultados:
LL=67%; IP=36%; p=85%
a=p-35= 75-35=40 (como p>75%, adotou se p=75)
b= p-15= 55-15= 40 (como p>55%, adotou se p=55)
c= LL-40= 60-40=20 (como LL>60, adotou se LL=60)
d= IP-10= 30-10=20 (como IP>30, adotou se IP=30)
Classificação dos solos HRB/AASHTO
• Índice de Grupo
Exemplo: Um solo que, nos ensaios de caracterização,
apresentou os seguintes resultados:
Substituindo na expressão temos:
IG=0,2*40+0,005*40*20+0,01*40*20= 20
IG=20
Classificação dos solos HRB/AASHTO
Solos A-2. Sem dúvida, uma das mais importantes faixas de solos, quer pelo comportamento
como subleito, quer pela possibilidade de estabilização com ligantes, principalmente cimento.
Contém grande variedade de solos granulares misturados com solos finos. Além da condição de
terem menos de 36% passando na peneira nº200, seu comportamento está, também,
condicionado à porcentagem que passa na peneira nº40.
Os solos A-2-4 e A-2-5 contêm uma parte pequena que passa na peneira nº40 com as mesmas
características dos solos A-4 e A-5. Contém, ainda, alguma quantidade de pedregulho e silte. O silte tem
índice de Plasticidade maior que o IP dos solos A-1 e pode estar misturado com areia fina, sendo que o
silte, neste caso, é um silte não plástico, com porcentagem acima daquela encontrada nos solos A-3 . Os
solos A-2-6 e A-2-7 têm as mesmas características dos solos A-2-4 e A-2-5 no que tange à porcentagem
que passa na peneira nº200. Quanto à porcentagem que passa na peneira n° 40, contém argila plástica,
que dá a esses solos características que se assemelham às dos solos do grupo A-6, no caso dos solos A-2-6,
às dos solos do grupo A-7, no caso dos solos A-2-7.
Classificação dos solos
91