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FACULDADE GUARAI - IESC

ENGENHARIA CIVIL 5° PERIODO

JOSE EMENUEL SILVA DE CARVALHO


REGILENE RODRIGUES BORGES
VINICIUS NAZARIO VAZ

EXECUÇÃO DE OBRAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

GUARAI-TO
2020
JOSE EMANUEL SILVA DE CARVALHO
VINICIUS NAZARIO VAZ
REGILENE RODRIGUES BORGES

EXECUÇÃO DE OBRAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Trabalho de conclusão de semestre


apresentado a faculdade Guaraí, como
requisito para o requerimento de nota em
Construção civil.

Professor(a):Henrique Barreto

GUARAI-TO
2020
SUMARIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2. SONDAGEM ......................................................................................................... 3
2.1. Processo de sondagem.................................................................................. 4
3. TIPOS DE SONDAGEM ....................................................................................... 4
3.1. Sondagem a trado .......................................................................................... 4
3.2. Sondagem à percussão SPT.......................................................................... 5
3.3. Sondagem rotativa ......................................................................................... 6
3.4. Sondagem mista ............................................................................................ 6
3.5. Sondagem geofísica....................................................................................... 7
4. PROJETO............................................................................................................. 8
4.1. Infraestrutura ................................................................................................ 10
4.2. Superestrutura.............................................................................................. 11
5. ESQUADRIAS .................................................................................................... 13
5.1. Características das Esquadrias .................................................................... 13
5.2. Como escolher a melhor esquadrias ............................................................ 13
5.3. Componentes que compõe uma esquadria .................................................. 13
5.4. Tipos de esquadrias ..................................................................................... 17
6. REVESTIMENTO................................................................................................ 19
6.1. Tipos de revestimentos ................................................................................ 19
7. COMO ESCOLHER O MELHOR TIPO DE TELHADO PARA A SUA CASA .... 22
7.1. Como escolher o tipo de telhado .................................................................. 22
7.2. Tipos de telhados e suas características ..................................................... 23
8. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 27
9. REFERENCIAS .................................................................................................. 28
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1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como foco abordar o assunto de como é executado
cada etapa de uma construção civil, visando buscar conhecimento na construção de
uma obra, desde os processos iniciais que irão do estudo do terreno até a finalização
da obra, tendo sido estudado por meio de equipamentos computacionais e regidos
por aula.

2. SONDAGEM
Antes de iniciar uma construção, é preciso realizar uma investigação
geotécnica. Esse procedimento é normativo e essencial para qualquer edificação, pois
os resultados podem interferir na viabilidade do empreendimento. É válido lembrar
que existem vários tipos de sondagens de solo, como sondagem a percussão SPT,
sondagens mistas, sondagens rotativas e sondagens geofísicas, sendo necessário
escolher o modelo certo para uma situação específica.

O processo de sondagem acontece por uma análise do local onde será


realizado a obra, por meio de uma amostragem do solo e ensaios específicos de
campo. Essa amostragem deve atingir todo o decurso do subsolo ou a profundidade
de acréscimo de tensão devido ao peso da construção.

Uma investigação geotécnica deve ser constituída, no mínimo, por sondagens


à percussão SPT, visando a determinação da estratigrafia e classificação dos solos,
posição do nível d´água e o índice de resistência à penetração NSPT. A partir desses
dados, o construtor saberá qual é a profundidade necessária para as fundações, a
tecnologia mais adequada para escavação e as suas respectivas dimensões.

Em outras palavras, a sondagem do solo pode ser considerada como um raio-


X do terreno, identificando a tensão que o solo resistirá, ajudando o cliente a escolher
o melhor tipo de fundação e a profundidade necessária para o seu terreno suportar o
peso da obra.
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2.1. Processo de sondagem

Por meio desse processo é possível conhecer as principais características do


terreno, como a espessura das camadas, suas respectivas resistências e a
localização do lençol freático, caso exista.

A partir dessas informações, define-se o melhor tipo de fundação para a


edificação. Caso o projetista não tenha esses dados, a possibilidade da fundação (e
também da estrutura da edificação) não ser corretamente dimensionada é grande.
Para realizar esse tipo de serviço deve-se procurar por empresas que trabalhem com
investigação geotécnica. Esse é o nome dado para o trabalho investigativo, pois os
profissionais terão que lidar com algo desconhecido. Essa é a única maneira de
conhecer um tipo de solo e, consequentemente, indicar qual é a melhor fundação para
a construção.

3. TIPOS DE SONDAGEM
Existem vários tipos de sondagens de solo, sendo cada uma indicada para
determinado tipo de terreno. Algumas são mais comuns e usuais, enquanto outras
são pouco utilizadas. No entanto, é preciso conhecê-las para compreender as
informações que elas podem agregar ao projeto. Veja, a seguir, os quatro diferentes
tipos.

3.1. Sondagem a trado

A sondagem a trado é a mais simples que existe, sendo muito empregada em


obras de saneamento e de estradas. Esse tipo de sondagem é capaz de nos dar
informações adicionais, além de permitir uma amostragem do solo.

A sondagem a trado permite um conhecimento inicial sobre a estratigrafia do


tipo do solo, e as amostras coletadas servem para futuros ensaios em laboratórios. É
interessante destacar que esse método pode ser realizado ma nualmente, por meio
da utilização de lâminas cortantes.
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Fonte: equipe de sondagem a trado. APL engenharia

3.2. Sondagem à percussão SPT

A sondagem à percussão, também chamada de sondagem SPT (Standard


Penetration Test), talvez seja a mais conhecida por conta do índice de resistência à
penetração NSPT. É válido destacar que, de acordo com as normas brasileiras, a
investigação geotécnica preliminar para edificações deve ser constituída no mínimo
pela sondagem à percussão, uma vez que apenas a sondagem a trado não é
suficiente para o dimensionamento das fundações.

A principal característica desse tipo de sondagem é a determinação do índice


de resistência à penetração de determinado solo, sua classificação e outras
informações, como o local exato do aparecimento de água.

A sua execução se dá por meio de um amostrador padrão, que é cravado por


um martelo (65kg), posicionado a 75cm de altura. Deve-se anotar os resultados
obtidos para se cravar o amostrador em 45cm, analisando-se o número de golpes
dados em um intervalo de cravação de 15cm. Esse ensaio é executado a cada metro
escavado ao longo do decurso do subsolo.

A partir do número de golpes é possível determinar a resistência do solo. A


posição do nível de água, se encontrada, é anotada durante o processo de escavação.
A sondagem à percussão deve ser finalizada quando se atinge a profundidade limite
estabelecida pelo projeto ou quando se encontra um material de natureza
impenetrável.

Podemos comparar a sondagem a trado à sondagem à percussão. A principal


diferença entre esses tipos de sondagem se dá pela determinação do índice de
resistência à penetração. Dessa forma, a sondagem a trado apresenta utilização
limitada para o dimensionamento das fundações de uma obra.
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Sondagem a Percussão SPT em Salvador BA

3.3. Sondagem rotativa

A sondagem rotativa visa investigar e reconhecer as rochas e os materiais


impenetráveis à percussão, permitindo a retirada de amostras da rocha, denominadas
testemunhos. Por meio desse método é possível atingir grandes profundidades dos
perfis geológicos em cada furo.

Essa sondagem atravessa todo o solo, utilizando ferramentas de abrasão


maiores do que as ferramentas da sondagem à percussão (coroas diamantadas). Os
testemunhos recuperados são retirados, indicando as principais caraterísticas, como
o grau de alteração, percentual de recuperação e índice de qualidade.

3.4. Sondagem mista

A sondagem mista é a utilização conjunta da metodologia de sondagem rotativa


e sondagem SPT. Dessa forma, nos trechos em solo tem-se a medida do índice de
penetração NSPT e nos materiais impenetráveis à percussão faz-se o uso das coroas
diamantadas para recuperação de testemunhos.

Imagine que antes de se atingir a profundidade especificada em um projeto há


um matacão. Nesse caso, a sondagem SPT será paralisada, dando início à execução
da sondagem rotativa. Atravessado o matacão, volta-se ao uso da metodologia a
percussão.
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Equipe de sondagem mista e rotativa

3.5. Sondagem geofísica

Diferentemente das sondagens mecânicas acima apresentadas, A sondagem


geofísica não retira testemunhos de rocha ou amostras de solo. Suas medições são
indiretas e são feitos através de levantamentos e métodos como os sísmicos,
elétricos, eletromagnéticos, potenciais geotérmicos

Equipamentos de sondagem geofísica

O que são matacões?

Citamos os matacões no exemplo da utilização da sondagem rotativa. Esse


material é composto por blocos de rochas soltos no meio do solo. O grande desafio
nessa questão se dá pela identificação do matacão, uma vez que as pessoas podem
acreditar que atingiram o impenetrável.
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Essa falsa percepção pode ser crucial para que decisões erradas sejam
tomadas, escolhendo um tipo de fundação que não esteja de acordo com a realidade
do solo local. Em alguns casos, o bloco pode estar solto, havendo a presença de solo
abaixo dele. Dessa forma, a fundação será apoiada em uma profundidade que não
condiz com a realidade geológica do local.

4. PROJETO
O projeto na construção pode ser considerado um conjunto de documentos de
como a sua casa deve ser construída, esses documentos que geralmente compõem
o projeto de uma casa são: maquetes eletrônicas em 3D, planta baixa, planta de
locação, planta de cobertura, quadro de esquadrias, projeto estrutural, projeto elétrico,

projeto hidráulico, memorial descritivo dos materiais, entre outros.

Para a execução de um projeto ele deverá ser dividido em etapas

 Análise do local e levantamento de informações de campo, como dados


e aspectos do terreno e seus arredores, Caso contrário, problemas podem ocorrer
durante a execução da edificação.

 Após isso ocorre a concepção do projeto arquitetônico há contato direto


com o arquiteto ou engenheiro responsável afim de chegar a um consenso em relação
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aos desejos e às possibilidades dentro do orçamento estabelecido. Mais que deve


atender não só as vontades do cliente, mas as leis e o plano diretor local.

 Após a
concepção do cliente, prossegue com a partes da elaboração dos desenhos, onde
deve ser montado o projeto tanto da planta baixa quanto da estrutural, elétrico e
hidráulico com a ajuda de ferramentas computacionais, contendo o máximo de
detalhamento e de informações possíveis. Esse documento pode ter dados básicos,
como a especificação de quais salas devem possuir paredes brancas, por exemplo, e
mais detalhes, como a marca de tinta e cor a ser usada.

 Após isso ocorre as revisões no projeto de construção dos


projetos, estrutural e o arquitetônico. Sendo importante que todos os projetos sejam
analisados em conjunto para evitar erros que podem, inclusive, prejudicar a
integridade estrutural da edificação, como tubulações passando no meio de vigas.
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 Com isso ocorre a legalização da obra, sendo possível preparar a


documentação da obra para apresentar à prefeitura, consultar o plano diretor ou
qualquer outra diretriz da cidade, além de uma visita do Corpo de Bombeiros para
conferir questões de segurança e obter o Habite-se para que o projeto seja aprovado
sem problemas.

 Com isso pode ser definido a elaboração dos prazo/cronograma, tendo


um planejamento para sua data final, assim como para a execução de cada serviço,
com data de entrada e saída de equipes, basicamente um calendário para a obra.

 Com isso procede a execução e acompanhamento, basicamente nessa


etapa que a construção toma forma. A execução não é isolada das fases anteriores:
pode haver revisões de projetos, prazos, custos e mudanças na legalização da obra.
Apesar disso, com um planejamento e um orçamento bem feitos e projetos bem
consolidados, a realização tende a ser facilitada.

4.1. INFRAESTRUTURA

A infraestrutura e um conjunto de elementos estruturais que contém em uma


obra, isto que se enquadrem e suporte toda uma estrutura. Na construção civil a
infraestrutura é a parte inferior da estrutura, isto em um edifício, que irá suportar e
transmitir cargas ao terreno que será feita a construção. Contudo, a infraestrutura
nada mais e do que uma fundação, que irá suportar o peso de uma edificação. A
fundação se divide em superficiais ou direta e fundações profundas.

 Fundações superficiais: Aquelas quando a carga e transmitida ao terreno,


isto acontece através do prolongamento do pilar abaixo do nível do solo, na base da
fundação. A profundidade deve ser inferior a 3m e utilizar cargas leves, como uma
residência. Neste tipo de fundação incluem-se:
- Sapatas (corridas ou associada);
- Sapatas isoladas;
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- Radier.

 Fundações profundas: São aquelas quando se transmite carga no terreno


pela base, pela superfície lateral ou por combinação das duas. Utilizadas em grandes
construções como edifícios altos, nestes casos a resistência necessária atinge
somente em grandes profundidades, no caso superior a 3m. Podem ser utilizadas
neste tipo de caso:
- Estacas;
- Tubulões.

4.2. SUPERESTRUTURA

A estrutura é um conjunto de elementos na Construção Civil que tem o objetivo


de distribuir e suportar as cargas operantes que estão na construção. A superestrutura
faz parte desse conjunto de elementos juntamente com infraestrutura. A
superestrutura é considerada na Engenharia Civil, a parte estrutural que se sustentam
em elementos de apoio como colunas, e as transmite para a infraestrutura. Para
projeta-la é necessário considerar alguns fatores como a força que ela exercerá na
obra, e assim, criar um equilíbrio para saber sobre sua estabilidade na construção.
Tipos de Superestrutura A superestrutura compreende os elementos construtivos:
lajes, pilares e vigas.

 Lajes: As lajes, também chamadas de elementos de superfície ou placas,


são elementos bidimensionais que suportam cargas normais em seu plano médio,
nelas são aplicadas as cargas verticais. As lajes possuem duas dimensões
(comprimento e largura) que são da mesma ordem de grandeza, porém são maiores
que a terceira dimensão (espessura). As lajes são destinadas a receber a maior parte
das ações que são aplicadas na construção. Os principais tipos de lajes utilizados são
a laje alveolar, laje cogumelo, laje maciça, laje nervurada e laje treliçada.

Laje Alveolar: esse tipo de laje envolve a solução da utilização de pré-


fabricados, ela possui alvéolos no interior das suas placas que são utilizados na sua
fabricação. Depósitos e estacionamentos podem utilizar esse tipo de laje.
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Laje Cogumelo (ou lisas):seu sistema estrutural é diferente, pois em vez de


formar conjunto com pilares e vigas, a laje cogumelo (ou lisa) possui apenas pilares e
capitéis. A vantagem em utilizar a laje cogumelo em um sistema estrutural é que ele
traz maior liberdade de iluminação e ventilação.

Laje Maciça: nesse tipo de laje a sua espessura é composta por concreto, onde
está presente armaduras longitudinais de flexão e armaduras transversais. Ela é
utilizada como uma solução clássica e é responsável por resistir esforços à
compressão e à tração.

Laje Nervurada: ela é um tipo de conjuntos de vigas "T", assim podendo ter
em uma ou duas direções nervuras. Podem ser feitas através de formas especiais ou
pelo uso de chapas de madeirite.

Laje Treliçada: ela é um outro tipo de laje pré-fabricada. Esse tipo de laje
envolve vigotas, no formato de treliça, concreto com armaduras. Ela oferece menor
peso próprio além de diminuir a demanda por formas e geração de resíduos. Por ser
pratica e econômica, a laje treliçada é muito utilizada em obras de edificações uni e
multifamiliares.

 Pilares: Os pilares são elementos estruturais verticais, normalmente


associados ao sistema laje-viga-pilar, que geralmente é usado para receber esforços
diagonais. São barras que se caracterizam pelo fato de trabalharem à compressão.
Geralmente são retos e de seção transversal constante. Os estribos são empregados
nos pilares para garantir a posição das barras durante a concretagem e assegurar a
resistência das barras no concreto.

 Vigas: As vigas são elementos estruturas lineares onde a flexão é


predominante. Elas servem de apoio para paredes e lajes, e assim conduzindo as
suas cargas até os pilares. Elas possuem as dimensões largura e altura. As vigas, de
acordo com o seu comportamento estrutural, podem ser hiperestáticas e isostáticas e
os seus tipos de seção transversal mais utilizados são retangulares (em I, em L, em T
e em U).
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5. ESQUADRIAS
As esquadrias são os elementos utilizados para o fechamento de vãos,
podendo ter diferenças em, tamanho, no tipo de material e no modo de abertura, elas
podem representar em até 18% do custo total de uma casa, onde no processo de
construção ela deve cumprir com as normas técnicas, especialmente a norma ABNT
NBR 10.821.

Podendo ser diferir em janelas, portas, telas, grades, alçapões dentre outros.

5.1. Características das Esquadrias

 Ter um acabamento moderno, garantindo um visual moderno para os


ambientes interiores de uma casa.

 Uma boa Iluminação e ventilação é uma melhora significativa com mais


luz natural e na ventilação dos ambientes e entrando e mais ar fresco circulando.

 Uma ótima forma de vedação tendo a função de estancar a entrada de


água e ar em excesso e no caso do uso de esquadrias internas, como em banheiros
e cozinhas, o vapor de água, os odores e a gordura também são estancados.

5.2. Como escolher a melhor esquadrias

Antes de comprar a sua esquadria é fundamental analisar a durabilidade e a


resistência do material com que ela é fabricada, o que impacta diretamente na
manutenção.

As esquadrias de alumínio, por exemplo, não oxidam, ou seja, não enferrujam.


Isso quer dizer que a durabilidade delas é bem maior do que uma esquadria de ferro
que, por sofrer com a oxidação, exige manutenção constante.

As esquadrias de madeira são resistentes, mas sofrem com a ação do tempo e


com as intempéries climáticas. Por isso necessitam de manutenção com mais
frequência.

5.3. Componentes que compõe uma esquadria

 Componentes de fixação
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Os Componentes que são utilizados para a fixação da esquadria junto ao vão:


São as grapas, chumbadores, parafusos.

CONTRAMARCO- E um Componente fixado à vedação, que tem como função


a definição geométrica do vão, para a posterior colocação da esquadria. Ele é utilizado
quando não é feita a fixação direta do marco
ao vão
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Marcos- O marco é o componente que forma o quadro externo da esquadria,


no qual são alojados os caixilhos ou folhas

CONTRA-BATENTES

Peça de madeira usada em PORTAS para definir geometricamente o vão

BATENTES

Peça de madeira usada em PORTAS para receber a folha das mesmas


Madeira de lei (geralmente, peroba) Recebe fixação ou articulação para as folhas ou
caixilhos da esquadria

Caixilho

O caixilho serve como vedação, fixo ou móvel, usado para controlar a


passagem de agentes pelo vão, no qual são alojados vidros, chapas, persianas..

FOLHAS

A folha da porta é a única parte móvel, sua função é somente veda e abrir o
vão.
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 Acessórios

ARREMATES- Os arremates são os componentes utilizados para cobrir e dar


acabamento na junção entre a esquadria e a vedação: Alisares, molduras, mata-juntas

GUARNIÇÕES- As Guarnições servem para a vedação contra água, ar e ruídos


e também evitam vibrações: Baguetes, gaxetas, escovas, calços.

Alizares
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Peça de madeira que serve para cobrir a fresta que existe entre o batente ou
contrabatente e a alvenaria.

FERRAGENS-Componentes estes que tem cuja função fazer a fixação,


movimento e travamento de partes fixas e móveis, que podem ser Braços, trincos,
fechaduras, dobradiças, pivôs,
manoplas, roldanas, sapata, etc.

Vidros

Parte integrante dos caixilhos com a função de permitir a entrada de luz e


simultaneamente impedir a entrada de água de chuva.

Venezianas

Parte integrante dos caixilhos com a função de controlar a passagem de luz.

5.4. Tipos de esquadrias

De abrir: Uma folha ou mais se abre, girando sobre dobradiças ou pivô (no
caso das portas pivotantes, por exemplo) para fora ou para dentro do ambiente.
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De correr: são as janelas e portas que correm lateralmente a partir de um trilho


no chão ou no teto (apoiadas ou penduradas). A desvantagem do caixilho de correr é
que geralmente metade do vão (espaço aberto para o exterior ou outro ambiente)
acaba sempre fechado pelo recolhimento das folhas.

Basculante: a janela basculante (também existem os portões basculantes de


garagem, muito comuns) é aquela que abre graças a pivôs localizado em suas laterais.
Quando a báscula abre, parte da janela se projeta para fora e parte para dentro do
ambiente, dentro do ambiente, batendo no tecido.

Maxim-Ar: muito utilizada nos modelos de alumínio, é a janela que se abre de


forma similar à basculante, mas toda sua folha se projeta para fora do ambiente,
podendo chegar a uma abertura de quase 90 graus

Guilhotina: a janela guilhotina é a conhecida janela de fazenda – uma folha em


cima e uma embaixo, com venezianas de abrir. Você pode escolher se deixa a parte
superior ou inferior aberta.

Camarão: são aquelas em que as folhas vão correndo e dobrando ao mesmo


tempo, recolhendo-se e deixando quase 100% do vão aberto. Às vezes são
conhecidas como sanfonadas.

Ideal: Trata-se do uso de duas folhas de janela que se fecham como a janela
guilhotina, mas no mesmo plano. Quando se abre uma para cima ou outra para baixo,
um sistema de contrapesos embutidos dentro da janela faz com que a outra folha
também se recolha, obtendo aí 100% de abertura do vão.

Alumínio: a esquadria de alumínio é geralmente muito precisa e estanque (com


exceções das janelas padrão mal feitas que se vendem em diversos centros de
construção no país). O alumínio oferece muitas opções de acabamento e não
enferruja, sendo adequado para construções à beira-mar, por exemplo.

Madeira: as janelas neste material podem ser realizadas em quase todos os


tipos de abertura, e confeccionadas em diferentes tipos de madeira.

PVC: no mercado brasileiro há menos tempo, as esquadrias de PVC vem


ganhando muito espaço. São duráveis, bonitas e fáceis de limpar, contando com
precisão similar as de alumínio.
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Vidro: são os sistemas apenas em vidro, geralmente temperados, com


pequeninos perfis cantoneira de alumínio em suas laterais. Também são conhecidos
como “sistema blindex”, “vitrine de loja” e variações. O interessante desses sistemas
é a transparência obtida, como um pano de vidro inteiriço quando fechado.

6. REVESTIMENTO
O revestimento causa grande impacto na estética e no estilo da construção.
Porém, além da questão estética, na hora de escolher o revestimento deve-se
também considerar o local onde será aplicado.

A escolha do modelo e tipo de material está diretamente ligada à função do


cômodo e a exposição ao sol. O revestimento usado na parte externa da casa
deverá ser diferente do aplicado na área interna, visto que na primeira ele ficará
exposto ao tempo (sol, chuva, ventos).

Mas não adianta nada ter um revestimento bonito, de boa qualidade e


adequado ao local de instalação se a mão de obra contratada para o serviço não
for capacitada.

6.1. Tipos de revestimentos

Existem inúmeros tipos de revestimentos no mercado,para todos os gostos e


bolsos, e os mais comuns são:

Azulejos

Trata-se de um produto cerâmico que possui uma superfície lisa coberta por
uma camada de esmalte. Podem ser encontrados em diferentes tamanhos, cores,
acabamentos e desenhos.

Os tamanhos mais comuns são: 15×15; 30×30; 35×35 30×60; 40×90; 45×45;
50×50.

E os tipos de acabamento mais encontrados são:

 Brilhante: com esmalte de alto brilho;

 Acetinado: esmaltado, porém com brilho menos intenso;


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 Estampado: esmaltado com diferentes desenhos e estampas.

Pastilhas

Também são materiais cerâmicos e se diferenciam dos azulejos por conta do


tamanho, pois são bem menores.

São encontradas de diversos tipos, cores, acabamentos e materiais.


Possuem uma durabilidade muito alta, e podem ser utilizadas em locais úmidos e
áreas externas como fachadas.

Porcelanatos

O porcelanato é uma placa cerâmica fabricada com alta tecnologia de


prensagem em elevadas temperaturas. Por meio desse processo as peças ganham
alta resistência e baixa porosidade, ou seja, pouca absorção e água.

Podem ser considerados de alguns modelos diferentes:

Porcelanato polido

Possuem superfície lisa e brilhante. São Indicados para ambientes secos e


de destaque da casa, como salas, corredores e quartos.

Porcelanato acetinado

Possuem acabamento de brilho mais discreto e acetinado. São mais


resistentes e tornam o ambiente mais aconchegante, por isso são ideais para
quartos e salas.

Porcelanato esmaltado

Porcelanato que recebe uma camada de esmalte, permitindo que possa ser
estampado com diferentes desenhos. Pode ser utilizado em ambiente úmidos e
secos.

Porcelanato estruturado

Esse tipo de porcelanato apresenta uma superfície levemente abrasiva. e é


uma ótima opção para áreas úmidas, tais como banheiros, decks, áreas de piscinas
e saunas.
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Porcelanato natural

Esses porcelanatos não possuem acabamento, não são polidos e nem


esmaltados. São mais resistentes e ásperos. Indicado para áreas externas de
residências e para áreas comerciais.

Pedras

São encontradas em diversos tamanhos e cores e podem ser utilizadas em


ambientes internos e externos.

Deve-se tomar cuidado em evitar utilizar pedras porosas em ambientes


úmidos. Quando bem combinadas, as pedras garantem alta durabilidade nos
ambientes.

Cobertura:

A fase da cobertura em uma obra se refere à construção do telhado ou da laje,


que protegem a casa. Quem define como será a cobertura (o tipo de telhado, quantas
águas, inclinação, etc.) é o arquiteto ou o engenheiro. É muito importante que a
cobertura funcione perfeitamente, para evitar goteiras e outros prejuízos.

A inclinação correta do telhado é um dos fatores que vão influenciar o perfeito


encaminhamento das águas da chuva.
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7. COMO ESCOLHER O MELHOR TIPO DE TELHADO PARA A SUA CASA

No projeto de uma casa, todos os detalhes são importantes e devem ser


pensados pelos futuros proprietários, já que serão eles os responsáveis por desfrutar
do espaço construído.

Sabemos que no mercado existem diferentes materiais e técnicas para


trabalhar cada etapa da obra de uma casa, por isso é importante que cada pessoa
conheça as diferenças e escolha a melhor opção de acordo com seu projeto.

Pensando em investir na cobertura ideal para a sua casa? Então veja agora
o melhor tipo de telhado para suas necessidades!

7.1. Como escolher o tipo de telhado

O tipo de telhado é definido, principalmente, pelo estilo da edificação a ser


construída. A partir da composição do arquiteto e do gosto do cliente, o telhado será
feito de uma maneira que comporte a forma e os materiais escolhidos.

Em obras mais clássicas e tradicionais, o telhado inclinado com telhas é sempre


o preferido, e pede muitas vezes detalhes que não estão presentes em uma
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arquitetura mais moderna. Nesta, a cobertura costuma ser mais plana visualmente, o
que pede um telhado com inclinação menor que, consequentemente, não comporta
alguns modelos de telhas.

Hoje, a presença de diferentes tipos de telhados nas cidades é algo positivo,


mostrando que, muito além das tendências, o importante é que o proprietário escolha
aquilo que gosta para a sua casa e se sinta satisfeito com o resultado estético e
funcional da cobertura.

7.2. Tipos de telhados e suas características

Telhado aparente e embutido

Telhados aparentes são os mais comuns e demandam a utilização de boas


telhas como forte elemento estético. Dependendo do projeto, podem se tornar um
grande atrativo para a edificação.

Exemplo de projeto de casa com telhado embutido.


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Nos telhados embutidos são erguidas platibandas de concreto em torno da


cobertura para esconder o telhado e as calhas, o que deixa a fachada mais simples e
com linhas retas. Sua vantagem é poder utilizar uma telha mais comum e com custo
menor, já que ela não vai aparecer na edificação.

Telhado com telha e sem telha (laje)

Exemplo de projeto de casa com telhado inclinado.

Os telhados inclinados sempre são cobertos com telhas, as quais possuem


normas que limitam a inclinação mínima e máxima para instalação. Telhados com
telha são preferidos em casas estilosas, onde o proprietário procura investir em um
design bonito e agradável na cobertura.

Projeto sem telhas (laje). Fonte: www.arquitexs.com

Os telhados sem telha são conhecidos como laje, visto que são estruturados
em concreto e apresentam uma inclinação praticamente imperceptível. Este tipo de
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solução demanda mais manutenção que um telhado comum, podendo apresentar


problemas de impermeabilização.

Telhado de duas ou mais águas

Telhados inclinados podem ser trabalhados com diversas águas de acordo com
a área de cobertura disponível. Na maioria das residências, o telhado de duas águas
é suficiente para o escoamento da água e tem a vantagem de ser mais econômico.
Sua simplicidade demanda menos custos com a criação de diferentes sentidos de
caimentos.

7.3. Materiais da estrutura e da telha

Para a estrutura do telhado, geralmente são utilizados elementos em concreto,


madeira e metal. Nas telhas, o material escolhido pode influenciar aspectos
relacionados à estética, ruído, escoamento da água e conforto térmico.

Telha de barro

Tradicional e muito bonita, é fabricada em diferentes modelos. Por ser pequena,


demanda mais peças e encaixes, o que aumenta a possibilidade de infiltração de água
da chuva. É bastante resistente e indicada para telhados aparentes.
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Telha de fibrocimento

.Fonte: http://www.brasilit.com.br

É uma telha barata e bastante simples, não sendo indicada para projetos de
grande apelo estético. Por ser grande, apresenta menos problemas com goteira, mas
tende a aquecer mais do que outras telhas. Quebra fácil, por isso a instalação deve
ser feita com cuidado.

Telha de concreto

Projeto com telha de concreto em cor marfim. Fonte: casa.abril.com.br

É mais pesada e resistente que outras telhas. O concreto é um material poroso,


o que demanda a manutenção e impermeabilização das peças. Apresenta bom
desempenho térmico e pode ser feita em diferentes formas, contribuindo com a boa
estética do telhado.
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Telha metálica

Projeto com telha metálica. Fonte: uol.com.br

8. CONCLUSÃO
O objetivo geral desse trabalho foi observar, analisar e compreender, a situação
em que se encontra o terreno, avaliando se o mesmo se encontra em condições para
que as edificações fossem desenvolvidas de maneira satisfatória.

A logística das obras tem uma responsabilidade muito grande , a qual deve-se
contribuir com o planejamento, organização , projeto de layout para que todo o
processo de desenvolvimento da obra transcorra de melhor forma possível.
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9. REFERENCIAS
https://www.escolaengenharia.com.br/tipos-de-sondagem/. Acesso em: 19 de junho
2020.

http://www.suportesolos.com.br/blog/sondagens-qual-a-diferenca-entre-os-tipos-de-
sondagens/8/ Acesso em: 19 de junho 2020.

https://www.decorfacil.com/esquadrias/ Acesso em: 19 de junho 2020.

http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/a.dmin/arquivosUpload/17310/material/
12.%20Aula%2011%20-%20Esquadrias.pdf Acesso em: 14 de junho 2020

https://www.mobussconstrucao.com.br/blog/etapas-projeto-de-construcao/ Acesso
em: 21 de junho 2020

http://blogpraconstruir.com.br/etapas-da-construcao/projetos-para-construcao/
https://www.escolaengenharia.com.br/canteiro-de-obras/ Acesso em: 20 de junho
2020

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21 de junho 2020

https://entendaantes.com.br/sabe-o-que-e-o-revestimento-de-uma-obra-e-quais-sao-
os-diferentes-tiposentenda-antes/ Acesso em: 19 de junho 2020

https://www.fazfacil.com.br/reforma-construcao/cobertura/ Acesso em: 17 de junho


2020

https://www.soprojetos.com.br/blog/tipo-de-telhado Acesso em: 17 de junho 2020

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