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FACULDADE ARI DE SÁ

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL


FUNDAÇÕES E SOLUÇÕES DE CONTENÇÃO

RELATÓRIO DE SONDAGEM À PERCUSSÃO – SPT

PRAÇA NO MORRO DE SANTA TEREZINHA


VICENTE PIZON
FORTALEZA – CE

Felipe Lima Alexandrino Cardoso


Tereza Raquel de Souza Alves
Francisco Igor Gonçalves de Oliveira

FORTALEZA - CE
2022
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .....................................................................................................
2. METODOLOGIA ..................................................................................................
3. EXECUÇÃO .........................................................................................................
4. RESULTDOS OBTIDOS ......................................................................................
5. ANEXOS ...............................................................................................................
6. REFERÊNCIAS ....................................................................................................
1. INTRODUÇÃO
Neste relatório técnico e estudo de sondagem, apresenta-se os resultados obtidos
das Sondagens à Percussão – SPT executadas para conhecimento de solo em um
terreno situado na Avenida Dolor Barreira, esquina com as ruas Veneza e Josias Paula
de Souza, no morro de Santa Teresinha, localizado no bairro Vicente Pizon, em
Fortaleza - CE.
A sondagem e análise do caso foi realizado pela CAGEO – Consultoria e
Geologia de Campo LTDA – no ano de 2011.
Para a execução e estudo do caso, foram seguidas as normas técnicas vigentes
da ABNT para o assunto e os resultados encontram-se representados em perfis
individuais de sondagem e imagem de satélite com a localização precisa das
perfurações realizadas para execução da sondagem.

2. METODOLOGIA
A realização do ensaio SPT é normatizada pela NBR 6484:2020, a qual
especifica e regulariza seus procedimentos, assim como a composição e caracterização
de seus equipamentos, e pela NBR 8036:1983, responsável por regulamentar a
programação de sondagens de simples reconhecimento de acordo com as áreas de
construção.
Inicialmente, tratando do equipamento para a execução do ensaio, este é
constituído de uma torre (usualmente um tripé) no qual é possível alcançar seu ponto mais
alto, onde está presa uma roldana percorrida por uma corda atada a um peso, conhecido
como martelo, de 65 kg. Tal peso encontra-se guiado por uma haste acima de uma cabeça
de bater, responsável por receber as cargas para a cravação do amostrador padrão
(barrilete), no qual serão recolhidas as amostras. (OLIVEIRA, 2021)
Daí procede-se a perfuração com circulação d’água. A cada profundidade
determinada é feito o ensaio SPT, anotando-se o número de golpes necessários para
penetração do amostrador padrão Raymonds num intervalo de 45 cm, cravado no terreno
mediante golpes de um peso, conforme dito acima, com altura de queda de 75 cm. Os
ensaios de penetração prosseguem até as condições de resistência da norma NBR
6484:2020, ou até quando satisfizerem as informações desejadas.
Com os resultados de campo são traçados os perfis de sondagem, através dos
quais se mostra a resistência à penetração, o limite da sondagem, as camadas atravessadas,
e outras informações.
3. EXECUÇÃO
Para o ensaio em questão, adotou-se a quantidade de seis golpes no solo, em locais
determinados, respeitando, assim, a quantidade mínima estabelecida pela norma ABNT,
visto que a área do local de sondagem equivale a, aproximadamente, 2.400m².
Os furos no solo foram realizados em locais distintos e espalhados pelo terreno,
segundo é mostrado na figura 1 abaixo, indicando a localização exata dos pontos onde foi
realizado o ensaio.

Figura 1 – Localização dos pontos de sondagem no terreno.

Fonte: Google Maps, 2011.

4. RESULTADOS OBTIDOS
Após realizado todo o procedimento descrito no decorrer do texto, chega-se aos
perfis de solo, mostrados pela sondagem em SPT, conforme representado nos Anexos de
1 a 6 abaixo.
De maneira resumida, o terreno em análise possui uma média variação de
elevação, sendo configurada principalmente pela presença de areia muito fina, quartzosa,
cor esbranquiçada, fofa e muito compactada, não relatando a presença de água nas
perfurações, conforme Tabela 1 demonstrada abaixo, ou seja, os furos realizados foram
furos secos, sem a presença de água.
Tabela 1 – Resumo de sondagem.
Portanto, de acordo com a análise do ensaio realizado, chega-se a
conclusão que para execução das fundações, o ideal seria a escolha de fundações
superficiais, sendo decidido, para essa situação, a sapata isolada, situadas no mesmo nível
de colocação, com profundidade de 1,00m da atual superfície do terreno e com taxa de
resistência genérica de, aproximadamente, 1,50Kgf/cm².

ANEXOS

Anexo 1 – SP-01
Anexo 2 – SP-02
Anexo 3 – SP-03
Anexo 4 – SP-04
Anexo 5 – SP-05
Anexo 6 – SP-06
REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6484: Solo –


Sondagem de simples reconhecimento com SPT – Método de ensaio. Rio de Janeiro,
2020.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8036: programação
de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios. Rio de
Janeiro, 1983.
CAGEO. Análise e relatório de sondagem. Consultoria e Geologia de Campo LTDA.
Ano 2011. Disponível em:
https://comprasarquivos.sepog.fortaleza.ce.gov.br/documentos/editais/4325/anexos/Son
dagem%20Vicente%20Pinzon.pdf.
OLIVEIRA, J. V. F. Ensaio SPT: a importância de estudar o terreno para garantir a
segurança da sua residência. Ano 2021. Blog EESCJR. Disponível em:
https://eescjr.com.br/blog/ensaio-spt/.

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