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IFAL CAMPUS MACEIÓ

COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL


CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS II - ECM 041

RELATÓRIO DO ENSAIO DE Nº1:


DENSIDADE “IN SITU”

DANIEL VINICIOS DA SILVA


ISABELLE CRISTINE SILVA FERREIRA
LAILY LUANNY CAVALCANTE LEITE
MARCIO FERREIRA DO NASCIMENTO

MACEIÓ-AL
2022

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Trabalho apresentado como requisito para
obtenção de nota parcial na disciplina de
Laboratório de Mecânica dos Solos II, fazendo uso
do conteúdo aplicado em sala de aula, orientado
pelo professor, tendo como materiais de apoio,
roteiro fornecido Instituto Federal e normas
Técnicas ABNT NBR´s.

Prof.º Orientador: Prof.ª Dra.


Taise Monique de Oliveira
Carvalho.

RESUMO

Todos os procedimentos referentes a este ensaio de compactação foram


realizados em laboratório, com retirada de material de solo do próprio campus,

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seguindo as normatizações técnicas e sob a supervisão de profissionais
capacitados, com ênfase nos aspectos de segurança e técnicos.

Para esse ensaio de compactação, foi submetida pesagem em laboratório


com material de densidade previamente conhecida, seguindo o posicionamento da
bandeja com furo no solo e retirada desse material original, posteriormente
substituído pelo material do laboratório

No ensaio, primeiramente é necessário que se pese o frasco com areia de densidade conhecida em seu interior,
em seguida posiciona-se a bandeja com orifício no centro no solo e limpa-a. Com a marreta e a talhadeira, faz-
se um furo no solo com mesmo diâmetro e profundidade de aproximadamente 15cm, recolhendo-se o solo
retirado na escavação do furo, pesando-o e determinando seu teor de umidade com o aparelho Speedy ou
outro método de determinação de umidade “in situ”, o que nos permitirá obter a massa do solo seco.

foram utilizadas práticas laboratoriais submetendo determinada amostra de


solo a uma redução dos seus vazios através de um processo de estabilização das
partículas.

Processo esse que buscou uma melhora das propriedades do solo através da
aplicação de impacto com soquete padronizado de 2kg.

OBJETIVO

O objetivo do ensaio é determinar a massa específica aparente seca do solo


“in situ”, com emprego do frasco de areia.

REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Os documentos relacionados abaixo foram indispensáveis à orientação e


embasamento teórico para realização do ensaio

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I NBR 5734/ AGO 1986 – Peneiras para ensaios - Especificação

II NBR 6457/ AGO 1986 – Amostras de solo – Preparação para ensaios de


compactação e ensaios de caracterização – Métodos de ensaio

III NBR 7181/ DEZ 1984 – Solo – Análise granulométrica – Método de ensaio

IV NBR-7185/2016 e DNER-ME092/94. – Determinação da massa especifica


aparente “in situ” com emprego de frasco de areia.

LISTA DE FIGURAS

Figura 01 – Colocação da bandeja no solo/ escavação furo

Figura 02 – (retirada material furo) Pesagem solo da cavidade

Figura 03 – Determinação teor de umidade

Figura 04 – Pesagem frasco + funil + areia

Figura 05 – Instalação frasco + funil

Figura 06 – Pesagem frasco + funil + areia restante

Figura 07 - Areia reutilizada

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO....................................................................................................06

2 RESUMO............................................................................................................07

3 REVISÃO BIBLIOGRAFICA .............................................................................11

4 METODOLOGIA

5 Aparelhagem....................................................................................................07

6 Execução do ensaio.........................................................................................07

7 CONCLUSÃO.....................................................................................................12

8 ANEXOS.............................................................................................................13

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1 INTRODUÇÃO

O ensaio de compactação é um processo que busca a melhora das


propriedades do solo através da diminuição de seus vazios sob a aplicação de uma
força externa. Podendo essa ser exercida por pressão, impacto ou vibração.

Solos transportados e utilizados para aterro normalmente encontram-se em


um estado mais heterogêneo, com pouca resistência e muito suscetível a
deformação.

A compactação destes, busca obter uma consistência mais homogênea,


tornando-os mais maciços. O que resulta no aumento do peso específico aparente
do solo e consequente aumento da sua resistência.

2 ENSAIO DE COMPACTAÇÃO DE SOLOS

2.0 – Preparação da amostra de solo

A partir de uma amostra reservada de material seco ao ar (Figura 01),


passado na peneira com gramatura #4,8 mm, cerca de 4 kg, da qual foi feito o
destorroamento dos grumos, obteve-se o material original que foi trabalhado.

2.1 – Procedimento

Foi analisado durante os ensaios e conforme mostra a figura que, o


material contém uma granulometria um pouco grosseira. No resultado obtido,
(ver anexo 01), vemos que o menor percentual granulométrico foi o de 36,1%

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que passa na peneira de malha 0,075mm em relação ao total da amostra. Logo
não foi possível determinar o Coeficiente de não Uniformidade (Cu) e
Coeficiente de Curvatura (Cc), devido que com base os resultados não foi
encontrado um percentual maior ou igual a 10% do material que passa na
peneira.

2.1 – Resultados obtidos (anexo 01)

Considerações para obtenção dos resultados;

Para peneiramento grosso:

Para peneiramento fino:

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3 ENSAIO DE LIMITES

3.0 – Ensaio de limite de liquidez

O ensaio para determinação do limite de liquidez foi conduzido de acordo as


orientações estabelecidas na norma ABNT NBR 6459: - procedimentos,
equipamentos e materiais mínimos a serem utilizados para obtenção de resultados
conforme apresentados no anexo 02.

A figura – 02 apresenta uma das etapas apresentada pela norma para


execução dos golpes e obtenção dos pontos de cada amostra observando ao
decorrer dos golpes se amostra de solo se uniram.

3.1– Resultados obtidos (anexo 02)

Constrói-se um gráfico, com o eixo de ordenadas em escala aritmética,


representando os teores de umidade e com o eixo das abscissas, em escala
logarítmica, representando o número de golpes.

Os pontos obtidos no gráfico dão origem a uma reta. O ponto de abscissa


equivalente a “25 golpes”, determina no eixo das ordenadas, o teor de umidade que
é o limite de liquidez (LL) do solo. Geralmente é expresso em porcentagem. No caso
em que não se consegue a abertura da ranhura ou o seu fechamento com mais de

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25 golpes, considera-se que a amostra não apresenta limite de liquidez (NL). Neste
Ensaio, apenas um ponto foi maior que 25 golpes.

3.2 – Ensaio de limite de plasticidade

O ensaio para determinação do limite de plasticidade foi também conduzido


de acordo com o que está estabelecido na norma ABNT NBR 7180:2016 -
procedimentos, equipamentos e materiais mínimos a serem utilizados para obtenção
de resultados. Tais resultados estão apresentados no anexo 03.

3.3 – Resultados obtidos (anexo 02)

Cada um dos valores obtidos não deve diferir em mais de 5% da média


aritmética dos resultados. O limite de plasticidade (LP) é expresso pela média
aritmética dos teores de umidade obtidos no ensaio.

4 METODOLOGIA

O solo utilizado para a realização do ensaio foi retirado do próprio


Campus do IFAL, localizado na região metropolitana de Maceió, Alagoas. Na
data de 02/09/2022.

4.1 APARELHAGEM

Frasco de plástico (translúcido) com cerca de 3500 cm³ de capacidade,


dotado de gargalo rosqueado, com funil metálico provido de registro e de rosca
para se atarraxar ao frasco;

 Bandeja quadrada rígida, metálica, com cerca de 30 cm de lado e


bordas de 2,5 cm de altura, com orifício circular no centro, dotado de rebaixo
para apoio do funil anteriormente citado;

Nível de bolha;

Pá de mão (concha);

Talhadeira de aço, com cerca de 30 cm de comprimento;

Martelo com cerca de 1 kg;

Balanças com resolução de 0,1 g e 1 g, respectivamente, e


sensibilidades compatíveis;
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Recipiente para acondicionamento da amostra;

Estufa capaz de manter a temperatura entre 105 °C e 110 °C;

- nos casos em que seja impraticável a utilização da estufa, o teor de


umidade pode ser determinado por outro método, devendo o mesmo ser
explicitamente indicado na apresentação dos resultados.

Cilindro metálico de volume conhecido (cerca de 2000 cm³); cujo


diâmetro interno seja igual ao diâmetro interno do funil do frasco de areia, para
determinação da massa especifica aparente da areia;

 Areia lavada e seca, de massa especifica aparente conhecida e


obtida como especificado nesta norma, e constituída da fração com diâmetro dos
grãos compreendido entre 1,2 mm e 0,59 mm, sendo que a soma das
porcentagens, em massa, retido na peneira de 1,2 mm e passado na peneira de
0,59 mm deve ser igual ou menor que 5%. O armazenamento da areia, após a
secagem, deve ser feito de modo a evitar ganho de umidade;

 Peneiras de I,2 mm a 0,59 mm, de acordo com a NBR 5734.

4.2 EXECUÇÃO DO ENSAIO (Determinação da massa de areia usada


no funil/ orifício no rebaixo da bandeja)

Inicialmente pesou-se o conjunto frasco + funil discriminado como M1,


estando o frasco cheio de areia.

Posicionou-se sobre a superfície plana a placa de metal com furo central


de Ø. Onde foi encaixado o furo maior do funil. Instalando o conjunto frasco +
funil + areia acoplado a bandeja.

A seguir, foi aberto o registro do funil, deixando a areia escoar livremente


até cessar seu movimento.

O registro do funil então foi fechado. Retirando-se posteriormente o


conjunto frasco + funil + areia restante, pesando-o novamente e anotando o
mesmo como M2. Essa diferença obtida de (M1-M2), denominou-se M3, que é a
massa de areia preenchida no funil e orifício.

Procedimento repetido x vezes, até ser obtido respectiva média. Essa


média dos valores de M3 foi considerada como o peso de areia no cone.
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4.2.2. EXECUÇÃO DO ENSAIO (Determinação da massa específica
aparente da areia)

Na sequência foi pesado o conjunto frasco + funil contendo a sua


máxima capacidade de areia preparada, esse anotado como M4. Em seguida
colocou-se o conjunto frasco + funil + areia sobre a bandeja, e está sobre o
cilindro; em seguida foi aberto o registro do funil deixando a areia escoar
livremente até que cessou seu movimento; então fechou-se o registro do funil
retirando o conjunto frasco + funil +areia e pesando-o como M5.

A massa de areia que preencheu o cilindro, denominamos por M6. Onde


MAF = M1 – M2 – M3.

Já a massa específica aparente de areia foi encontrada através do uso


da fórmula:
γ d
g
(¿ ¿ )
c m3
¿

M A F
V

Onde:

MAF = massa da areia no furo (g);

V = volume do cilindro (cm³)

4.2.3. EXECUÇÃO DO ENSAIO (Determinação da massa específica da areia


que preenche a cavidade no terreno)

Inicialmente limpou-se a superfície do terreno, buscando torná-la, mais


plana quanto possível. Foi então posicionado a bandeja, verificando-se o
nivelamento da placa com o terreno. Então escavou-se o local com uso do
martelo e talhadeira uma cavidade cilíndrica no terreno, limitada pelo orifício
central da bandeja e com profundidade aproximada de 15 cm.

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Em seguida todo o solo extraído da cavidade foi recolhido e pesado,
sendo o valor anotado como Mh. Fazendo uso do método do Speedy, foi
determinado então o teor de umidade deste solo, cujo valor obtido foi
relacionado na tabela abaixo.

Por fim, pesou-se o conjunto frasco + funil + areia sobre o rebaixado


da bandeja. Abrindo em seguida o funil deixando areia escoar livremente até
cessar o seu movimento no interior do frasco. Fechou-se o registro.

O peso de areia que preencheu a cavidade do terreno foi determinado


como sendo: Ms = Mh x Fc.

A massa específica (aparente) seca do solo “in situ” foi então


determinada pela formula:
γ s
¿

M s
V

Onde:

Ms = massa do solo seco (g)

V = volume do furo (cm³)

5- CONCLUSÕES OBTIDAS

5.1- Analise de resultados


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O método utilizado para a determinação do teor de umidade foi o speedy,
considerando o trabalho em campo e a necessidade de um resultado rápido.

Deve- se lembrar que o ensaio só pode ser feito com ausência de


vibrações oriundas de tráfego ou equipamento, devendo o tráfego ser
interrompido durante sua execução.

Através do experimento realizado podemos encontrar um valor GC igual a


00,00%, um valor que é inferior a especificação mínima para o trabalho, que é
superior a 95%.

5.2- Conclusões

Tomando por base o controle da compactação executada em campo, é


regra geral tomar-se um ensaio de laboratório como referência e comparar com
o que é obtido ”in loco”.

Entre outros, controla-se a execução do serviço, principalmente


controlando o equipamento, o número de passadas no rolo, a espessura da
camada, o teor de umidade e outras condições que se julguem necessárias a
uma boa execução do serviço.

Em se tratando a análise da densidade “in situ”, o objetivo do ensaio foi satisfeito,


pois a partir do mesmo pudemos obter um valor para a massa específica (aparente)
seca igual a (ver planilha) g/cm³.
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Referente a um grau de compactação inferior ao recomendado.

Considerando a parte prática, se estivéssemos realizando o experimento


com o objetivo de encontrar o grau de compactação para a realização de um
determinado serviço de engenharia, haveria a real necessidade de remoção de
todo o material para recomposição da camada.

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