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Centro de Tecnologia
Departamento de Engenharia Civil
Relatório
Ensaio CBR
Equipe
André Haruo Kibata RA: 111483 Turma:05
Mario Hideaki Miyasiro Fujimoto RA: 103933 Turma:01
Maringá, 30/08/2022
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Sumário
1. Introdução 2
2. Objetivos 2
3. Materiais e métodos 2
4. Resultados e Análises 4
5. Conclusões e discussões 9
Referências bibliográficas 10
Anexos - Gráficos de Pressão x Penetração 11
2
1. Introdução
2. Objetivos
O ensaio de ICS tem como objetivos realizar inicialmente uma avaliação da expansão
ocorrida em 5 dias utilizando de 5 corpos de provas compactados. Em seguida, a realização do
ensaio penetrométrico com aplicações de pressões no corpo de provas para retirada de leituras de
deformação em (mm) que posteriormente serão convertidos para pressão, sendo calculados os
valores de CBR (%) e traçado das curvas Pressão x Penetração, CBR x Umidade, Expansão x
Tempo e Expansão x Umidade.
3. Materiais e métodos
Este ensaio é regulamentado pela Norma DNIT 172/2016: Solos - Determinação do Índice
de Suporte Califórnia utilizando amostras não trabalhadas - método de ensaio. Para a realização
deste experimento, os equipamentos necessários foram:
● Molde cilíndrico metálico com 15,24 ± 0,05 cm de diâmetro interno e 17.78 cm ± 0,02 cm
de altura, com entalhe externo de meia espessura ;
● Cilindro Complementar com 6,08 cm de altura com o mesmo diâmetro do molde, com
entalhe inferior interno em meia espessura e na altura de 1cm;
● Base metálica com dispositivo de fixação do molde cilíndrico e do cilindro complementar;
● Disco espaçador metálico, de 15,00 cm ± 0,05 cm de diâmetro e de 6,35 cm ± 0,02 cm de
altura;
● Soquete metálico cilíndrico, de face inferior plana,com diâmetro de 5,08 cm ± 0,01 cm,
massa de 4,536 kg ± 0,01 kg, com altura de queda de 45,72 cm ± 0,15 cm. A camisa
cilíndrica do soquete deve ter, no mínimo, 4 orifícios de 1 cm de diâmetro, separados entre
si de 900 e, aproximadamente, a 20 cm da base.
● Prato perfurado de bronze ou latão, com 14,90 cm de diâmetro e 0,50 cm de espessura, com
uma haste central de bronze ou latão, ajustável, constituída de uma parte fixa rosqueada e de
uma camisa rosqueada internamente e recartilhada externamente, com a face superior plana
para contato com o extensômetro
● Tripé porta-extensômetro, de bronze ou latão, com dispositivo para fixação do extensômetro
● Disco anelar de aço, para sobrecarga, dividido diametralmente em duas partes, com 2,27 kg
de massa total, com diâmetro externo de 14,90 cm e diâmetro interno de 5,40 cm
● Extensômetro, com curso mínimo de 10 mm, graduado em 0,01mm;
3
● Prensa, para determinação do Índice de Suporte Califórnia, na qual deve conter quadro
formado por base e travessa de ferro fundido e 4 tirantes de aço, macaco de engrenagem (de
operação manual por movimento giratório de uma manivela, com duas velocidades), prato
reforçado (ajustável ao macaco para suportar o molde), conjunto dinamômetro com
capacidade de 50KN (sensível a 25N), extrator de corpo de prova do molde cilíndrico (para
funcionamento por meio de macaco hidráulico, com movimento alternativo de uma
alavanca), balde de chapa de ferro galvanizado (com capacidade de cerca de 20 litros e com
fundo de diâmetro mínimo de 25 cm), papel de filtro circular (de cerca de 15 cm de
diâmetro) e balança com capacidade de 20 kg, sensível a 5g.
(𝐸−𝐸𝐼)
𝐸𝑎𝑏𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑎= (1)
𝐸𝑖
Sendo:
Ei = expansão inicial
E = expansão final
Sendo:
y : Carga (Kgf)
x : medição do anel dinamômetro (1/1000 mm)
Com os valores de carga obtidos pela fórmula anterior e considerando que o diâmetro do
corpo de prova é de 4,96 cm:
𝑦
𝑃𝑀𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 = 2 (3)
π*𝑑
4
Com os valores obtidos pela fórmula anterior e utilizando como pressão padrão 0,1’’ (2,54
mm) = 70 Kgf/cm2 e 0,2’’ (5,08mm) = 105 Kgf/cm2, podemos calcular o CBR:
𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎
𝐶𝐵𝑅 (%) = ⎡ 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜 ⎤*100 (4)
⎣ ⎦
A partir das informações obtidas no ensaio CBR, é possível analisar a viabilidade do solo
para uso em camadas de pavimento.
4. Resultados e Análises
Após, foram realizadas as medições através do ensaio penetrométrico, das deformações por
pressão no cilindro do corpo de provas, sendo registrados os valores das leituras observadas,
conforme a Tabela 2.
0,63 0,5 7 70 19 5 0
1,27 1,0 10 100 46 11 2
1,90 1,5 11 110 80 16 5
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Leituras (continuação)
2,54 2,0 13 115 110 24 7
3,17 2,5 15 120 136 31 9
3,81 3,0 15 125 155 41 11
4,44 3,5 17 127 169 45 13
5,08 4,0 19 130 195 53 16
6,35 5,0 20 138 227 66 22
7,62 6,0 22 144 258 80 25
8,89 7,0 24 150 293 94 30
10,16 8,0 25 150 316 104 33
11,43 9,0 27 160 339 120 37
12,70 10 28 168 363 132 42
Com isso, foi possível estabelecer uma curva relacionando pressão e penetração, sendo
representado os dados coletados da Turma 01.
Com o traçado da curva, foi possível observar que não ocorreu uma inflexão inicial na curva
(folga), não havendo a necessidade de realizar alteração da origem e posterior correção dos dados.
A partir da relação entre as pressões necessárias aplicadas nos pontos de penetração de 2,54
mm e 5,08 mm dos corpos de provas com as pressões padrões referenciais para estas medidas, foi
realizado a determinação dos valores de CBR dados em porcentagem (Equação 4), sendo
registrados na Tabela 4.
Penetração Tempo CP 1 CP 2 CP 3 CP 4 CP 5
(mm) (min)
A partir do gráfico, observa-se que os maior valor de CBR de 32,4549% é registrado com
umidade de 12,4% estando no entorno da umidade ótima de 12,9%, podendo dessa forma
considerar que para o solo analisado, a preparação das camadas do pavimento contendo a
porcentagem de umidade próxima da ótima seria a opção mais adequada para poder garantir altos
valores de resistência ao cisalhamento e mitigar os possíveis danos que são causados em função da
sobrecarga de veículos pesados como fissuras na pavimentação e rupturas do subleito.
Com base nos dados obtidos de expansão, fez-se o traçado das curvas em relação ao tempo
de 5 dias, analisando o comportamento referente à alteração de volume.
Observa-se que o máximo CBR, analisado anteriormente como sendo de 35,4549% ocorre
para o CP 3 com umidade de 12,4%. Assim, verificando o gráfico da Figura 5, obtém-se que para o
máximo valor de CBR, tem-se a menor expansão dentre os corpos de provas sendo de 1,05%,
podendo então considerar os parâmetros de Expansão e de CBR como sendo inversamente
proporcionais.
5. Conclusões e discussões
Ao analisar o CP 1 referente a este relatório, pode-se perceber que esta situação seria o
pior quando comparada às demais, pois ao se analisar o gráfico de expansão x tempo, este
ensaio possui a maior variação, podendo indicar que há maior presença de vazios, o que pode
levar a prejuízos a resistência do solo.
Dentre todos os casos analisados o ensaio 3 seria o mais adequado para se utilizar como
camada do subleito de um pavimento, pois esta amostra possui a unidade que mais se aproxima
da umidade ótima, alcançando desta forma maiores valores de CBR.
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Referências bibliográficas
BERNUCCI, L.B., MOTTA, L.M.G., CERATTI, J.A.P., SOARES, J.B.. Pavimentação Asfáltica -
Formação Básica para Engenheiros. Petrobrás - Asfaltos. Rio de Janeiro, 2008. 3ª Reimpressão,
2010.
SENÇO, W.. Manual de Técnicas de Pavimentação: Volume 1. 2ª ed. Editora Pini. São Paulo,
2007.
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Anexos - Gráficos de Pressão x Penetração