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ENGENHARIA CIVIL

MECÂNICA DOS SOLOS II


Docente: MANUELA ANDRADE
Discente: LEILSON HENRIQUE LIMA CARVALHO

RELATÓRIO TÉCNICO
EXPERIMENTO
ENSAIO DE COMPRESSÃO NÃO CONFINADA

Itabuna-Ba
Maio de 2021

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RELATÓRIO TÉCNICO
EXPERIMENTO
ENSAIO DE COMPRESSÃO NÃO CONFINADA

Trabalho requisitado pela professora


Manuela Andrade como nota da disciplina de
Mecânica dos Solos II, apresentado pelo
aluno Leilson Henrique Lima Carvalho do
curso de Engenharia Civil da UniFTC.

Itabuna- a
Maio de 2021

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INTRODUÇÃO

O experimento relatado aqui foi um procedimento para determinar o ensaio de


Compressão não confinada é o conhecimento da suscetibilidade do solo à
deformação quando aplicadas forças externas, visando garantir uma maior
estabilidade e segurança aos projetos de engenharia, com a diminuição de volume
do solo. Neste experimento, será realizado um procedimento que determina a
resistência à compressão não confinada de um corpo de prova composto por uma
amostra de solo.

ENSAIO DE COMPRESSÃO NÃO CONFINADA

O conhecimento da suscetibilidade do solo à deformação quando aplicadas


forças externas, visa garantir uma maior estabilidade e segurança aos projetos de
engenharia. Sendo assim, a resistência à compressão é uma propriedade
fundamental. A NBR 6502 (ABNT, 1995) define compressibilidade como uma
propriedade de um solo relativa à sua suscetibilidade de diminuir de volume sob
efeito da aplicação de uma carga, que pode ser externa ou interna.
De acordo com Holtz & Kovacs (1981), o estudo da tensão efetiva de um solo
foi proposto por Terzaghi (1925), em que apresenta a resposta de um volume de
solo a mudanças resultantes da aplicação de cargas depende exclusivamente da
tensão efetiva a ele aplicada. Para realização do ensaio, deve-se seguir as
orientações da NBR 12770 (ABNT, 1992) – Solo coesivo – Determinação da
resistência à compressão não confinada. Alguns dos materiais necessários são:
equipamento de compressão, anel dinamométrico, extrator de amostra, medidor de
deslocamento, paquímetro e balança. O anel dinamométrico é um equipamento
acoplado à prensa e utilizado para se determinar os esforços aplicados à amostra.
O corpo de prova, deve ter um diâmetro mínimo de 35 mm, sendo que a
maior dimensão do maior grão contido no solo deve ser menor que um décimo do
seu diâmetro. A relação entre altura e diâmetro deve respeitar a proporção entre 2 e
2,5. As dimensões devem ser aferidas a partir de um paquímetro, sendo no mínimo
três medidas de altura, afastadas a 120ª e no mínimo, três medidas de diâmetros,
nas quartas partes da altura.

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Os corpos de prova podem ser obtidos a partir de amostras indeformadas,
remoldadas ou compactadas. Considerando-se a forma mais primitiva, o ensaio será
realizado com corpos de provas indeformados, obtidos a partir de blocos de solo.
Essas amostras são acondicionadas, transportadas e armazenadas, de forma a
manter sua integridade até o laboratório. Deve-se tomar cuidado para que não
ocorra algum tipo de amolgamento do solo. Após o transporte, os corpos de prova
devem ser manipulados em ambiente com temperatura e umidade controlada. O
bloco de solo é talhado nas extremidades, tornando-as faces paralelas em
superfícies de topo de base. A lateral é também talhada, de forma a encontrar uma
seção transversal predeterminada. Deve-se determinar a massa e as dimensões do
corpo de prova nesse momento. Com as aparas excedentes, pode-se utilizar para
determinar o teor de umidade.
O corpo de prova pronto deve ser posicionado no equipamento de
compressão, centrado, ajustando o anel dinamométrico apenas encostando na face
do cilindro. O carregamento é, então, aplicado. A velocidade de deformação deve
ser constante. Durante o ensaio, registra-se os valores da carga, deslocamento e
tempo, em intervalos suficientes para se obter uma curva tensão-deformação. Todo
o procedimento até a ruptura não deve exceder 15 minutos.
A partir dos resultados, pode-se calcular a deformação axial específica,
seguindo a equação a seguir:

Sendo:
ε = deformação axial específica, em %;
ΔH = variação da altura do corpo de prova, em mm;
H = altura inicial do corpo de prova, em mm.
Como há deformação do corpo de prova durante o ensaio, deve-se calcular a nova
área da seção transversal média para cada carga aplicada, pela equação:

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Sendo:
Ai = área da seção transversal média inicial, em m².

Por fim, calcula-se então a tensão de compressão q do solo pela equação:

Sendo:
P = carga aplicada, em kN.

Os resultados do ensaio podem ser apresentados de forma gráfica, relacionando a


tensão de compressão com a deformação axial específica

OBJETIVO

O objetivo desse experimento é determinar a resistência à compressão não


confinada de uma amostra de solo.
Ao final deste experimento, você deverá ser capaz de:
•determinar a deformação axial do solo;
•calcular a tensão de compressão;
•analisar, de forma gráfica, a relação entre a tensão de compressão e a deformação
axial.

EXPERIMENTO

NOME DO ENSAIO: Compressão não confinada


DATA DO ACESSO: 24/05/2021
HORA DO ACESSO: 16h00min

Neste experimento, você realizará os procedimentos para determinar a


resistência à compressão não confinada de solos. Os procedimentos seguem a NBR
12770 (ABNT, 1992) – Solo coesivo – Determinação da resistência à compressão
não confinada. A partir de uma amostra de solo, moldada, obtém-se um corpo de

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prova, colocado em um equipamento de compressão. Além do carregamento (ou
carga) aplicada, também pode-se aferir a variação da altura do corpo de prova
através de um medidor de deslocamento. Com isso, pode-se calcular a deformação
axial específica do solo, que leva em consideração a variação da altura em relação a
sua altura inicial. A partir da carga, obtêm-se a tensão de compressão do solo.

LABORATÓRIO VIRTUAL

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MATERIAIS NECESSÁRIOS

• Equipamento de compressão;
• Anel dinamométrico;
• Relógio comparador;
• Extrator de amostra;
• Camisa de amostragem;
• Corpo de prova; • Paquímetro;
• Balança.

PROCEDIMENTOS

Verifique as Tabelas 1 e 2 e, durante a realização dos procedimentos


experimentais, realize a coleta de dados necessária para preenchê-las com os
dados adequados.

Verificando a massa do corpo de prova

Ligue a balança e mova a camisa de amostragem para ela. Verifique a massa


do corpo de prova.

Removendo o corpo de prova da camisa

Rotacione as hastes do extrator de amostra, e então, posicione a camisa de


amostragem no equipamento e feche o extrator. Utilize a alavanca até que o corpo
de prova tenha sido removido da camisa.

REALIZANDO AS MEDIÇÕES

Mova o corpo de prova de volta para a mesa e posicione-o para as medições.


Utilize o paquímetro para verificar três valores distintos de altura e diâmetro do corpo
de prova. Retorne o corpo de prova para a mesa.

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POSICIONANDO O CORPO DE PROVA NO EQUIPAMENTO

Mova o corpo de prova para o equipamento de compressão. Utilize o botão


azul do equipamento para posicionar o corpo de prova para o ensaio.

EXECUTANDO A COMPRESSÃO

Pressione o botão verde para iniciar o ensaio. Verifique nos relógios


comparadores os valores exibidos a cada 30 segundos até completar 5 minutos de
ensaio.

AVALIANDO OS RESULTADOS

Preencha as Tabelas 1 e 2 de acordo com os dados obtidos durante a


realização do ensaio. Os valores exibidos no relógio comparador do anel
dinamométrico são de 1 kN para cada divisão do equipamento.

Massa (g) 7.532,7


Altura 1 (mm) 197
Altura 2 (mm) 197
Altura 3 (mm) 197
Altura média (mm) 197
Diâmetro 1 (mm) 97
Diâmetro 2 (mm) 97
Diâmetro 3 (mm) 97
Diâmetro médio (mm) 97
Área (cm²) 19,11
Volume (cm³)
Tabela 1 – Dados do corpo de prova

Tempo Leitura da Leitura Deformação Área da Tensão de


Deformação da carga axial seção compressão
(s)
Vertical (kN) específica ε transversal (kN/m²)
(mm) (%) média A
(m²)
0:30 53 5 371,7 7,03 0,71

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1:00 47 10 419,15 5,99 1,67
1:30 55 15 358,18 7,40 2,03
2:00 58 19 339,65 7,97 2,38
2:30 55 22 358,18 7,40 2,97
3:00 4 24 4925 0,39 61,54
3:30 57 27 345,61 7,78 3,47
4:00 7 29 2814,28 0,70 41,43
4:30 60 30 328,33 8,37 3,58
5:00 2 10 9850 0,20 50
Tabela 2 – Dados experimentais de compressibilidade

Utilize os dados da tabela 2 para construir um gráfico com coordenadas


cartesianas normais, onde os valores da deformação axial específica devem
ser marcados no eixo das abscissas e os valores da tensão de compressão
correspondentes a cada deformação devem ser marcados no eixo das
ordenadas.

QUESTIONÁRIOS

PRÉ-ENSAIO (TESTE)

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10
PÓS-ENSAIO (TESTE)

11
12
13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

VIRTUAL LAB - LABORATÓRIO DE ENGENHARIA COMPACTAÇÃO DE SOLOS


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