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Informações sobre sondagem

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A sondagem de solo consiste em um processo de reconhecimento e


caracterização do terreno, sendo a maneira de como conhecer as
características do terreno, extraindo informações importantes que
auxiliam no desenvolvimento da obra, sendo elas: identificação das
diferentes camadas do solo, classificação de cada camada, o nível do
lençol freático e a capacidade de carga ou resistência do solo em várias
profundidades. Hoje em dia, é um pré-requisito à fundações e a grande
maioria dos engenheiros estão exigindo a sondagem para poder realizar
o projeto estrutural e deve ser feita juntamente ao estudo topográfico do
terreno. Caso esteja para comprar terreno, é importante ter em mente
que a sondagem é essencial para quando for construir.

Por que fazer a sondagem?


Quando se iniciam escavações profundas é comum aparecerem em
terrenos vizinhos rachaduras nas paredes, afundamento de calçadas, e
até situações mais graves, como quedas de muros e crateras nas ruas.
No Brasil não são feitas as investigações necessárias para saber
exatamente as condições do solo, antes de iniciar uma escavação,
acarretando em prejuízos financeiros e as vezes jurídicos que poderiam
ser evitados facilmente com uma prospecção de solo anterior. As
principais vantagens da investigação de solos, além das citadas
anteriormente, são de evitar problemas na fundação, descobrir se tem
matacão (grandes rochas arredondadas que se formam no solo), além do
objetivo da sondagem de conhecer o solo.
Apesar de não ser um procedimento obrigatório, é indispensável na
engenharia civil, sendo necessária para conceber de maneira correta o
projeto de fundação de uma obra de forma a evitar o
superdimensionamento, economizando no material e no financeiro, além
de reduzir riscos de acidentes na obra e evitar custos maiores na
correção posterior.
A partir dos resultados obtidos com o estudo do solo pode-se também
inviabilizar financeiramente um projeto. Apesar de sempre existirem
alternativas para contornar possíveis problemas encontrados, as ações
têm custos elevados e o investimento pode não compensar dependendo
do empreendimento.
Um acontecido que exemplifica bem o valor de se investir na sondagem
foi a construção da linha 4 do metrô de São Paulo, em 2007. Uma
enorme cratera se abriu no canteiro de obras da estação Pinheiros,
matando 7 pessoas e causando inúmeros transtornos para toda região.
Um laudo do instituto de pesquisas tecnológicas sobre o caso aponta que
o acidente foi mesmo fruto de uma falha na análise de sondagens do
terreno. O que poderia ter sido facilmente evitado com uma prospecção
do subsolo acabou se tornando um desagradável acidente.

Quanto custa?
Esse procedimento não deve ser analisado como custo, mas sim
investimento. A solução oferecida é a melhor possível quanto melhor se
conhece o solo e também as condições da vizinhança. O investimento na
atividade e no projeto reflete em segurança e economia de materiais na
execução da obra, além de proporcionar conforto e estabilidade. Para se
ter uma ideia de quanto custa um projeto de sondagem de solo, desde
obras de pequeno porte até obras maiores, o preço da sondagem de solo
fica abaixo de 1% do valor total das obras civis, segundo
a ABGE (Associação Brasileira de Geologia de Engenharia Ambiental).

Tipos de sondagens
 Sondagem à Trado: podendo ser manuais ou mecanizados, os
tipos de trado mais comuns são a concha (ou cavadeira) e
helicoidal, e menos utilizadas estão os dos tipos trados torcidos e
espiral. Basicamente este tipo de sondagem é uma escavação
com pequeno diâmetro e profundidade reduzida com objetivo de
coletar amostras deformadas para poder realizar ensaios
laboratoriais, sendo possível determinar o perfil do solo
investigado.
 Trados manuais: são geralmente mais simples do que as outras
opções, rápido e econômicos, porém não são tão eficazes quanto
a profundidade geralmente penetra somente as camadas de solo
acima do nível d’água e com baixa resistência. Comumente
chamados de estacas mecanicamente escavadas.
 Trados mecânicos: é muito utilizado nos canteiros de obra pois é
um processo limpo que não produz lama, é fácil de ser
transportado e mobilizado dentro da obra, requer um número
pequeno de operadores e é de execução relativamente rápida.
Além disso, não produz vibrações durante a perfuração e
consegue ser realizada em solos de maior resistência.
 Sondagem à percussão SPT: usualmente chamada de sondagem
SPT ou ensaio SPT, é o processo mais utilizado para determinar o
tipo de solo, a resistência e o nível de água. Consiste em um tubo
vertical a ser golpeado e as informações são obtidas a partir da
quantidade de golpes e a profundidade de que cada golpe avança
no solo.
 Ensaio de penetração de cone CPT: é um método menos usual,
fato explicado pelo pequeno número de empresas que o executam
e pelo custo elevado. Os resultados destes ensaios permitem a
identificação dos perfis de solos e a determinação de suas
propriedades mecânicas dos solos, sendo importante
particularmente na previsão da capacidade de carga e de
recalques de fundações.
 Sondagem Rotativa: apesar de configurar o maior custo entre os
tipos de sondagem, é a sondagem com mais vantagens, uma vez
que possibilita a análise de maiores profundidades e diversos
outros tipos de solos a serem perfurados, além de ser de fácil
transporte.

A NBR 6484 é atualmente a norma técnica responsável pelo proceder de


sondagens de simples reconhecimento com SPT.
LINK: https://alcancejr.com.br/sondagem-de-solos/

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vO que é a sondagem a percussão (SPT)?


A sondagem a percussão, também conhecida como sondagem SPT é um dos tipos de
sondagem mais executadas para o dimensionamento de fundação. Ela é utilizada para
determinar características do solo em um terreno no qual se pretende realizar uma
construção e é fundamental para o sucesso da mesma.

Logo, é necessário que antes da construção sejam realizados alguns tipos de


investigação geotécnicas.

Para que a SPT serve?


O ensaio spt é um método de investigação e reconhecimento do solo que fornece
informações sobre a compacidade a consistência das suas camadas constituintes do
mesmo. Ela permite identificar a capacidade de carga suportada pelo solo e esse fator é
utilizado pelos engenheiros no dimensionamento da fundação da construção.

Além desses parâmetros, existem outras informações que a sondagem à percussão


fornece:
 nível do lençol freático;

 mineralogia;

 tipo de rocha.

Com todas estas informações, é possível definir com mais precisão o tipo de fundação
que será empregada em um determinado terreno, bem como definir se é necessário
outros tipos de estudo geotécnicos mais aprofundados.

Qual a quantidade de furos de sondagem


na norma da SPT?
A quantidade de furos de sondagem segundo a NBR 8036:1983 era realizada de
acordo com o tamanho do terreno da seguinte forma:

 Até 1.200 m² 1 furo para cada 200 m²;


 De 1.200 a 2.400 m² 1 sondagem à percussão para cada 400 m² que excederem de
1200m²;
 Acima de 2.400 m², de acordo com a construção.
 Devem ser feito no minímo dois furos para área da projeção em planta do edifício de
até 200m²
 Devem ser feitos três furos para áreas entre 200m² e 400m².

Com a mudança para a NBR 6484/2020, a locação dos furos de sondagem em


planta deve ser fornecida pela contratante

As normas técnicas para o ensaio SPT


No Brasil, quem prescreve a metodologia correta para a execução da
Sondagem SPT era a NBR 6484/01 da  ABNT – Associação
Brasileira de Normas Técnicas. Agora ela foi cancelada e
substituida pela NBR 6484/2020, também da ABNT .

PROCEDIMENTOS DA SPT
A SPT é realizada através de ensaios de campo realizados com a
cravação dinâmica de um amostrador padrão no solo pelo impacto de
um martelo de ferro.
Com a spt é possível descobrir a resistência do solo, medida pelo
índice de resistência a penetração do solo determinado pela soma dos
golpes dados pelo martelo de ferro.

É coletado então amostras de metro a metro, permitindo a análise tátil


e visual das distintas camadas do subsolo em suas respectivas
profundidades.

A ordem dos procedimentos da sondagem


a percussão
O ensaio spt é executado através de uma série de procedimentos que
possuem uma ordem de execução. Eles serão enumerados abaixo.
Confira!

1. Amostrador Padrão

Quando se atinge 1 m de profundidade de perfuração, a equipe de


sondagem posiciona o amostrador padrão para realizar os testes de
resistência à percussão.

2. Marcação

Realiza-se a marcação de um segmento de 45 cm com o uso de um


giz, este segmento é dividido em três partes iguais de 15 cm cada.

A marcação funciona como uma referência para a contagem de golpes


do martelo em cada segmento.

3. Posicionamento do Martelo

Para iniciar a cravação, é necessário posicionar o martelo a 75 cm de


altura como já mencionado anteriormente. O procedimento segue com
golpes até que sejam cravados os primeiros 45 cm.
Para o registro do número de golpes necessários para cravar o
amostrador a cada 15 cm, é preciso a presença de um técnico que
elabora o boletim.

4. Coleta das amostras

Após realizar a cravação dos 45 cm, é retirado o amostrador padrão e


inicia-se a coleta de amostras do solo, até que se encontre o nível do
freático.

5. Realização de testes de umidade

Se é percebido que há umidade no solo escavado, é necessário


realizar um teste de umidade para saber se foi atingido o nível
saturado.

O procedimento é realizado por um equipamento denominado “piu”,


que ao entrar em contato com a água, irá emitir um som.

Assim, a partir deste ponto é utilizado o método de lavagem, que


permite coletar material escavado pela circulação de água, com a
ajuda de uma bomba motorizada.

O resultado do ensaio SPT corresponde à quantidade de golpes


necessária para fazer penetrar, no fundo do furo, o barrilete
amostrador nos seus últimos 30 cm.

6. Torquímetro

Quando é terminado a cravação do amostrador, acopla-se o


torquímetro, a fim de se obter as medidas de torque máximo e toque
residual.

Algumas das principais informações obtidas deste tipo de sondagem


são:
 Classificação tátil visual dos solos em cada camada;
 Capacidade de carga do solo em diversas profundidades;
 Identificação das camadas de solo que compõem o subsolo;
 Existência ou inexistência de lençol freático, bem como o nível
inicial e após 24 horas.

Qual a importância da sondagem a


percussão?
Em qualquer obra de edificação, é necessário realizar uma
investigação geotécnica preliminar sem descartar também outros
métodos de investigação complementar.

A qualidade e a eficácia das sondagens são associadas ao


cumprimento das normas técnicas de sondagem.

A falta de uma investigação geotécnica é uma das principais causas


de problemas em fundações de grandes obras e pode causar diversos
danos, inclusive pode causar a queda do empreendimento que foi
construído.

Todo procedimento técnico deve ser realizado por uma equipe


especializada e acompanhado de um responsável técnico
devidamente capacitado.
LINK: https://www.geoscan.com.br/blog/spt/

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Por que fazer a sondagem de solo?


Também conhecida como investigação geotécnica, a sondagem de
solo tem como grande finalidade avaliar a presença de água no
subsolo e a resistência do solo, entre outras características
geológicas e geotécnicas do local. Em poucas palavras, ela permite ao
projetista avaliar se o solo suportará as cargas aplicadas na
construção de determinada obra.

De acordo com o especialista, a execução de sondagem SPT é


obrigatória para quaisquer obras geotécnicas e de fundações e não
executar a sondagem tende a gerar riscos graves para o projeto como
um todo. Um dos principais problemas é ter condições ocultas, como a
presença de solos moles que podem causar ruptura, grandes
deformações e, até mesmo, a queda da edificação. Em algumas
situações, por mais que não haja quedas, a estrutura pode sofrer
patologias que comprometam seu uso.

Além disso, é possível ter água em locais que não estavam previstos,
o que cria fluxos e infiltrações indesejadas, causando problemas
associados à escavação. É comum ter expectativas para escavar até
uma profundidade específica e, no meio do caminho, precisar parar ou
modificar o processo de escavação, por conta de uma rocha ou
material que não havia sido sondada.

Na prática, essas complicações comprometem diretamente o custo


das obras (normalmente deixando muito mais caras do que o previsto)
além de impactar em cronogramas e planejamento da obra. Dessa
forma, se torna evidente a importância de se conhecer o nível da
água, bem como o tipo do solo e a sua resistência, pois somente
assim será possível ter domínio sobre as interferências existentes no
terreno. 

Vale frisar que a ausência de uma investigação de qualidade pode


deixar a tarefa de projetar ainda mais complicada e causar problemas
estruturais, como complicações no piso e até mesmo fissuras. A
operação da construção também poderia parar, originando prejuízos
grandiosos.

Quais os tipos existentes de sondagem de


solo?
A investigação geotécnica é obrigatória para quaisquer obras civis e
fundamental para projetos de estabilização. Existem diversos tipos de
investigações geotécnicas, mas há uma delas que é obrigatória,
a ABNT NBR 6484:2001 (Sondagens de simples reconhecimentos
com SPT), que possibilita conhecer três fatores fundamentais: 

 nível de água;
 número de golpes para cada metro de solo investigado —
resistência à percussão;
 determinação dos tipos de solo em suas respectivas
profundidades de ocorrência.

Segundo Emerson, outros ensaios podem ser utilizados de forma


complementar, pois há características importantes para a avaliação
geológico-geotécnicas que não são contempladas no ensaio SPT.
Alguns desses ensaios complementares são:

 Sondagens Rotativas e Sondagens Mistas;


 CPT e CPTu (ensaio de cone)
 DMT (dilatômetro de Marchetti);
 SPT-T (sondagem à percussão com medida de torque );
 ensaios de laboratório — triaxial, cisalhamento direto e ensaios
de caracterização, como granulometria, limite de liquidez (LL),
limite de plasticidade (LP) e índice de plasticidade (IP), proctor
entre outros
 Sondagens de simples reconhecimento: usadas para extração
de amostras deformadas para ensaios de laboratório ou
avaliação táctil visual

De acordo com as normas NBR 8044:2018, Projeto Geotécnico e NBR


6122:2019 Projeto e execução de fundações a sondagem de simples
reconhecimento, SPT, é a investigação mínima e obrigatória. .
Emerson nos explica que todos os outros ensaios podem ser
necessários, dependendo das particularidades da obra e da
complexidade geotécnica.

Por exemplo, segundo a NBR 11682, Estabilidade


de encostas, pressupõe investigações em
laboratório por intermédio de uma complexa
amostragem para cada camada de solo.

Mas, ainda hoje, há inúmeras empresas incorporadoras e construtoras


que não querem investir o necessário para fazer uma boa campanha
de sondagem e podem pagar caro, seja em um projeto
superdimensionado, em surpresas indesejáveis durante a execução
da obra ou, ainda, em patologias futuras.

Uma investigação representa cerca de meio por cento do valor de


investimento total da obra. Ou seja, é pouco, mas como é preciso
fazê-lo antes de todas as etapas, algumas organizações acreditam
que esse é o momento de economizar, cometendo um equívoco sem
volta.

 Os tipos de investigações geotécnicas ão orientados para


diferentes condicionantes. A Sondagem Rotativa ou Mista, por
exemplo, complementa a investigação de SPT quando se encontra
rocha ou blocos de rocha. Ou seja, por meio do SPT não há como ter
a sondagem da rocha. Por isso, é necessário entrar com uma
sondagem do tipo rotativa ou mista. 
No próximo tópico, você entenderá em quais situações aplicar os
ensaios complementares.

Quando utilizar cada um deles?


O CPT ou CPTu são ensaios que também podem ser feitos
em solos resistentes, mas a grande aplicação deles é para áreas com
solos moles, como acontece em várzeas ou regiões litorâneas, porque
o SPT não consegue captar a oscilação de pequenas resistências.
Nesses casos, tais ensaios dão parâmetros de resistência mais
precisos. Eles ainda podem ajudar na leitura de pressão da água,
caracterização de pequenas lentes de areia, resistência de ponta e
atrito lateral a cada 1 cm.

O DMT é um ensaio especial que tem o intuito de verificar a


resistência e, principalmente, a estimativa do módulo de elasticidade
do solo. Ele é feito quando há fundações e estacas com grandes
capacidades de carga onde as premissas de deformidade do solo são
preponderantes. Emerson relata que esse ensaio não é muito usado
no Brasil por uma questão cultural, visto que ainda é novo e depende
de equipamentos mais modernos pouco presentes em nosso país.

O SPT-T é uma variação da sondagem de percussão. Nesse método


é introduzido um torque e posteriormente realizada a leitura de quanto
existe de resistência de adesão no solo, também chamada de
resistência lateral do amostrador (atrito lateral entre o solo e o
amostrador). A partir disso, é possível ter uma medição adicional
dentro do SPT.

Por fim, Emerson diz que existem os ensaios de laboratório, que


podem ser obrigatórios do ponto de vista de aterros — granulometria,
LL, LP e Proctor (ensaio de compactação) —, com a finalidade de
caracterizar o material dentro de um grupo já estudado e, a partir
disso, prever seu comportamento esperado e definir como realizar
procedimentos de aterro, compactação e escavação.

Afinal, ao trabalhar com um aterro, o primeiro passo é caracterizar e


saber qual será o material escavado (zona de empréstimo de solo), a
partir da identificação do tipo de solo e da definição de sua
granulometria e outros índices físicos . Todos são parâmetros que
possibilitam ao geotécnico entender qual o comportamento esperado
de determinado solo para o obra de aterro.. 

Pode-se concluir que existem vários tipos de sondagem de solo e


todos eles podem ser muito úteis em um projeto ou empreendimento,
É fundamental ter atenção a essa parte do projeto para evitar
danos no futuro.

LINK: https://blog.belgobekaert.com.br/engenharia/geotech/tipos-de-sondagem-de-
solo/

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Sondagem SPT exige equipamentos e mão de obra


de qualidade
Realizado por meio da cravação de cilindro amostrador no solo, o
ensaio é responsável por fornecer as informações necessárias para o
dimensionamento das fundações

Redação Portal AECweb / e-Construmarket


Recomenda-se a realização da sondagem SPT em todos os tipos de obra (foto: shutterstock.com /
Aisyaqilumaranas)

Conhecer as características do terreno onde o projeto será executado é


fundamental para o sucesso da obra. A coleta dos dados que identificam as
propriedades do solo é feita com a realização de ensaios, como a sondagem SPT
(Standard Penetration Test). “Esse é o teste que traz as informações usadas pela
equipe de engenharia para especificar a fundação mais adequada”, conta Michel
Caetano da Silva, titular da MCS Sondas.
“Por meio desse procedimento, é determinado o tipo de solo encontrado no ponto
estudado, a posição do nível do lençol freático — caso exista — e a resistência a
cada metro de perfuração”, complementa o engenheiro Artur Quaresma Filho,
membro da Associação Brasileira de Mecânica de Solo e Engenharia Geotécnica
(ABMS). Além da denominação SPT, o meio técnico também se refere ao ensaio
como sondagem à percussão.
O ensaio cria o respaldo necessário em relação ao terreno,
demonstrando se o solo está preparado para receber a
construção e como se comportará ao receber as cargas do
empreendimento
Michel Caetano da Silva

A recomendação é que esse teste de reconhecimento do subsolo seja realizado


em todo tipo de obra, ou seja, desde uma casa unifamiliar até complexos projetos,
como pontes e viadutos. “O ensaio cria o respaldo necessário em relação ao
terreno, demonstrando se o solo está preparado para receber a construção e como
se comportará ao receber as cargas do empreendimento”, afirma Caetano.

EXECUÇÃO
A execução da sondagem SPT consiste em amostrar o subsolo a cada metro de
profundidade, contado da superfície do terreno. Utiliza-se um amostrador
padronizado que será cravado no solo com auxílio de martelo com massa de 65
kg, que é liberado em queda livre de 75 cm. “Crava-se 45 cm deste amostrador e
conta-se o número de golpes necessários para cravar cada trecho de 15 cm. Este
procedimento nos fornece a resistência do solo para fins de projeto — denominado
índice N", resume Quaresma.
“Depois de cada trecho, o amostrador é retirado do furo para coleta de amostras,
que permitem uma análise visual e também são usadas pelos profissionais da
geologia para elaboração do relatório final”, fala Caetano. Esse documento deve
conter informações detalhadas, de modo a permitir uma correta avaliação dos
engenheiros que utilizarão os resultados para elaboração de seus projetos.
A execução da sondagem SPT precisa ser feita seguindo os parâmetros definidos
pela ABNT NBR 6484 — Solo — Sondagens de simples reconhecimentos com
SPT — Método de ensaio. “Essa norma está em fase final de revisão”, destaca
Quaresma, lembrando que a localização dos furos tem que constar em planta
topográfica. “Cada um deles deve estar nivelado topograficamente em relação a
uma referência de nível determinada nesta planta”, diz.

EQUIPAMENTOS
Entre os equipamentos necessários para realização da sondagem SPT estão as
roldanas e cordas; o tripé bipartido, com altura aproximada de 4 m; o peso de 65
kg; hastes de aço; e o barrelete amostrador. Há ainda o conjunto motor-bomba,
responsável pela circulação de água no avanço da perfuração. “O processo pede
também algumas ferramentas, como a chave de alçar, chave de grife e a cabeça
de batente”, enumera Caetano.
De acordo com Quaresma, há também equipamentos mecanizados que
substituem a torre de ferro, roldanas e cordas por um sistema mecânico/hidráulico.
“Os materiais usados na sondagem devem ser aqueles previstos pela norma e
devem estar em perfeitas condições”, ressalta o representante da ABMS,
indicando que é comum encontrar executores de sondagens com equipamentos
fora de norma ou que não a respeitam na execução do ensaio.
Ambos os especialistas concordam que o ideal é que o prestador de serviço que
realizará o ensaio tenha maquinário próprio. “As sondagens devem ser executadas
por empresas especializadas, que possuem seus próprios equipamentos e equipe
treinada”, afirma Quaresma. “Ainda existem aqueles que optam pela terceirização,
mas boa parte das empresas já tem suas ferramentas”, completa Caetano.
As sondagens devem ser executadas por empresas
especializadas, que possuem seus próprios equipamentos e
equipe treinada
Artur Quaresma Filho

O manuseio dos materiais deve sempre ser feito por mão de obra devidamente
especializada e treinada. “Caso contrário, há o risco de acidentes”, adverte
Caetano. Durante todo o trabalho, o uso de equipamentos de proteção individual
(EPI) é indispensável. O trabalhador tem que estar trajando capacete, botas,
óculos, protetor auricular, luva, uniforme com manga comprida e calças.
Além da preocupação com a segurança, contar com profissionais que sejam
qualificados para a tarefa garante a veracidade dos dados coletados pelo ensaio.
Qualquer desatenção ou falha no manuseio dos equipamentos tem potencial de
resultar em um relatório final com informações imprecisas. “O acompanhamento da
execução de uma sondagem deve ser feito por um profissional habilitado,
engenheiro ou geólogo”, recomenda Quaresma.

PROBLEMAS NO ENSAIO
Durante a realização da sondagem SPT, alguns problemas podem acontecer,
como a perda do amostrador que espana e se perde no furo. “Nesse caso, se o
furo não estiver concluído, é preciso realizar uma nova perfuração ao lado”, sugere
Caetano. Outra situação negativa é quando a haste ou luvas espanam, deixando a
manobra presa embaixo. “Nessa situação, normalmente, se trabalha com o
pescador de aço que abre rosca no equipamento que espanou por desgaste. Com
essa solução, na maioria dos casos, se recupera a manobra perdida”, finaliza
Caetano.

LINK: https://www.aecweb.com.br/revista/materias/sondagem-spt-exige-
equipamentos-e-mao-de-obra-de-qualidade/18755

ÁREA DE VIDEOS/IMAGENS
Nível dos lençóis freaticos https://youtu.be/UE7dyYeP6ls

Sondagem gera economia na sua obra https://youtu.be/QIHoDY6OcjQ

IMAGENS

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COMO TRANSFORMAR TONELADAS EM KN
Converter de Tonelada-força em Quilonewtons.
...
Tonelada-força em Quilonewtons.

1 Tonelada-força = 9.8067 10 Tonelada-força = 98.0665 2500 Tonelada-força =


Quilonewtons Quilonewtons 24516.63 Quilonewtons

3 Tonelada-força = 29.42 30 Tonelada-força = 294.2 10000 Tonelada-força = 98066.5


Quilonewtons Quilonewtons Quilonewtons

Quanto vale uma tonelada-força?


É uma unidade de força. A tonelada-força é a força em que intensidade é capaz de deslocar
uma massa de 1 tonelada com a aceleração da gravidade: 1 tf = 1000 kg g = 1000 kgf.

Quanto vale um kN?


100 kgf

Quanto é 30 kN?
Quilonewtons (massa) em Quilos

1 Quilonewtons (massa) = 101.

Quanto vale 1 kg em kN?


Mas você sabe o que significa kN? De uma maneira simplificada um 1 kN equivale a 100 kgf (Kilo Grama For
um mosquetão com carga de ruptura de 25 kN suportaria 2500 kg. No entanto, precisamos considerar que o k
física e leva em consideração a aceleração no mesmo sentido da força.

Como transformar kg em kN m2?


Alternativamente, o valor a ser convertido pode ser introduzido da seguinte forma: '74 kgf/m2 para kN/m2' o
kgf/m2 em kN/m2' ou '1 Quilograma força por metro quadrado -> kN/m2' ou '98 kgf/m2 = kN/m2' ou '46 Qu
metro quadrado para kN/m2' ou '13 Quilograma força por metro quadrado em kN/m2'.
Como calcular grama força?
F = (M x V x V) / (254 x D), onde D é a distância em metros que o corpo percorre desde que se lhe aplica a for
completamente. F = (70 x 90 x 90) / (254 x 0,5) = 567.

Qual a medida ideal para concreto?


Um traço de 1:2:3, por exemplo, indica que a proporção será de 1 parte de cimento por 2 partes de areia e 3 p
sempre obedecendo essa ordem. Já a quantidade correta de água varia porque depende da umidade da areia
trabalhabilidade final do concreto.

Como transformar quilogramas em
quilonewtons?
Medido corretamente em kgf (quilograma-força). 1 kgf = 1 kg.
1000 kgf = 9,80665 kN (aceleração da gravidade g = 9,80665 m/s2)
1 kgf = 1 kg = 0,00980665 kN
1000 kgf ≈ 10 kN (arredondado para aceleração da gravidade g ≈ 10 m/s2)
1 kgf = 1 kg ≈ 0,01 kN

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