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Descobrimentos Portugueses

Colégio Internacional de Vilamoura

Amélia Gabin – Nº2

História – Prof.ª Elena Carrasco

2022-2023
Prefácio
Índice

Prefácio....................................................................................................2

Introdução................................................................................................4

Parte I – Motivações para a expansão.................................................5

Parte II – Condições técnicas que permitiram a expansão................7

Instrumentos Utilizados na Expansão......................................................8

Parte III – Navegadores Portugueses

Parte IV – Etapas das conquistas portugueses

Parte V – Herança dos descobrimentos

Conclusão

Glossário

Bibliografia/Webgrafia

Anexos
Introdução
No início do século XV, os Europeus viam África e a Ásia como terras
de oportunidades.

Este projeto estará dividido em X partes:

Parte I – Motivações para a expansão;


Parte II – Condições técnicas que permitiram a expansão;
Parte III – Navegadores Portugueses;
Parte IV – Etapas das conquistas portugueses;
Parte V – Herança dos descobrimentos.
Parte I – Motivações para a
expansão
Portugal teve diversos motivos para iniciar a exploração dos mares que
o rodeiam, sendo estas: a crise económica e social na Europa no século
XV, a falta de ouro e prata, motivações religiosas (expandir o
cristianismo e combater os Muçulmanos) e sobretudo, como todas as
fronteiras terrestres portuguesas vão dar a Espanha, os portugueses
tiveram que explorar outros horizontes, uma vez que com Espanha
existiriam sempre confusões políticas e sociais.

Figura 1 Mapa da Europa no Sec. XV

O rei e os vários grupos sociais estavam interessados no arranque da


expansão marítima:

Os nobres queriam conquistar terras para obterem cargos e


direitos noutras terras;
O clero queria combater os Muçulmanos, expandir a fé cristã e
aumentar os seus rendimentos;
O povo via a expansão como uma forma de melhorar as suas
condições de vida;
A burguesia queria alcançar novos mercados e produtos;
O rei D. João I e sucessores, ou seja, a Coroa, viam na expansão
uma forma de melhorar a crise económica do país.
Parte II – Condições técnicas que
permitiram a expansão
Neste capítulo serão abordados os seguintes tópicos:

Instrumentos utilizados na expansão;


o Bússola;
o Astrolábio;
o Quadrante;
o Balestilha.
Navegação por satélite;
Navegação astronómica;
Navegação por alturas;
Navegação à bolina.
Instrumentos Utilizados na Expansão
Existiram diversas técnicas e condições que favoreceram a expansão
marítima portuguesa, muitos deles são provenientes do contacto com
povos orientais.

Bússola

A bússola é um instrumento, inventado pelos chineses, de navegação


que utiliza propriedades magnéticas, que derivam
do campo magnético terrestre. Estes instrumentos
são compostos por uma agulha magnetizada que
se orienta sempre em direção norte-sul. A bússola
indica-nos o norte magnético que se diferencia do
Figura 2 Bússola
norte geográfico, por cerca de 8º de desvio (no
hemisfério norte), pois o norte
geográfico resulta do movimento de
rotação da Terra, enquanto o norte
magnético deriva do campo
magnético criado pelo movimento do
núcleo metálico da Terra. Figura 3 Norte geográfico e norte magnético

Durante a era dos Descobrimentos, a bússola foi o instrumento mais


importante para os navegadores, indicando-lhes sempre a sua
orientação.
Astrolábio

O astrolábio é um instrumento
usado para medir a altura dos
astros acima do horizonte. Este
instrumento é o resultado de teorias
matemáticas de diversos
estudiosos, como, Euclides,
Ptolomeu e Hiparco. Figura 4 Astrolábio

Para se utilizar um astrolábio é


necessário apontar a régua central para o astro utilizado como
referência e de seguida é observa-se as graduações do instrumento.

Com os números fornecidos pelo astrolábio os navegadores


conseguiam precisar a sua localização em alto mar e fazer os cálculos
das rotas.

O astrolábio também era bastante utilizado na navegação astronómica e


na navegação por alturas.

Quadrante

O quadrante é um instrumento com a forma


de um quarto de círculo, graduado, ao qual
está fixo um fio de prumo. A sua função é
medir a altura, ou seja, a distância angular
de um objeto em relação ao horizonte.

Este instrumento foi primeiramente relatado


Figura 5 Quadrante
por Diogo Gomes, que diz tê-lo utilizado por volta do
ano de 1467, possivelmente nas suas viagens até África.
Tal como o astrolábio, o quadrante dá a conhecer aos marinheiros se a
sua embarcação se encontrava mais a norte ou mais a sul. Para
obterem esta informação bastava medir o ângulo que a Estrela Polar faz
com o horizonte, ou até medir a inclinação do sol em relação ao
horizonte.

Balestilha

A balestilha também permite a medição da altura em graus que junta o


horizonte e o astro, de modo a determinar os azimutes antes e depois
de uma passagem meridiana.

Este foi um instrumento bastante utilizado pelos portugueses na era dos


descobrimentos, e há quem diga que foi criado por eles também.

A balestilha é constituída por um virote


(uma régua de madeira) onde se coloca
a soalha que fica numa posição
perpendicular ao virote.

Para se medir a altura de uma estrela,


Figura 6 Balestilha
coloca-se o olho na extremidade do virote e move-se a soalha para que
a aresta superior coincida com a estrela e que a inferior coincida com o
horizonte. A altura da estrela é
determinada pelo número que se encontra
no virote, onde está situada a soalha.

Figura 7 Utilização da balestilha

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