Você está na página 1de 28

244 932 884 Estrada Nacional 250 S/N, Bairro

895 Kaluapanda Cuito, Província do Bié,


244 993 908 República de Angola
786
www.unic.co.ao 1
DISCIPLINA: FÍSICA I (Mecânica)
Prof. Jhon Steven Navarro Hoyos

TEMAS AULA 13:


 Força de Atrito;
 Plano Inclinado;
 Forças Elásticas.

2
DISCIPLINA: FÍSICA I (Mecânica)
Prof. Jhon Steven Navarro Hoyos

OBJETIVOS DA AULA:
 Compreender a natureza dos diversos tipos de força de atrito — estático e cinético—
e como resolver problemas que envolvem essas forças;
 Entender o processo de resolução de problemas envolvendo corpos que estão em um
plano inclinado;
 Conhecer as noções básicas das forças elásticas e entender a lei fundamental da
elasticidade ou Lei de Hooke.

3
BIBLIOGRAFIA

• Young, Hugh D., and Roger A. Freedman. Sears-Zemansky física universitária.


2015. (Edição 14).(Capítulo 5)
• Halliday, David, Robert Resnick, and Jearl Walker. Fundamentals of physics.
John Wiley & Sons, 2013. (Edição 9).(Capítulo 6)

4
FORÇA DE ATRITO

Quando empurramos ou tentamos empurrar um corpo sobre uma superfície, a interação


dos átomos do corpo com os átomos da superfície faz com que haja uma resistência ao
movimento. A resistência é considerada como uma única força , que recebe o nome de
força de atrito ou simplesmente atrito. Essa força é paralela à superfície e aponta no
sentido oposto ao do movimento ou tendência ao movimento. Em algumas situações,
para simplificar os cálculos, desprezamos as forças de atrito.

5
FORÇA DE ATRITO

Quando um corpo está em repouso ou desliza sobre uma superfície, sempre podemos
decompor as forças de contato em componentes perpendiculares e paralelos à superfície

6
ATRITO CINÉTICO

O tipo de atrito que atua quando um corpo está deslizando sobre uma superfície é
denominado força de atrito cinético . O adjetivo “cinético” e o subscrito “c” servem para
lembrar que existe um movimento relativo entre as duas superfícies. O módulo da força
de atrito cinético geralmente cresce quando a força normal cresce. Por isso você realiza
uma força maior para arrastar uma caixa cheia de livros do que para arrastá-la quando ela
está vazia. Esse princípio também é usado no sistema de freio de um carro: quanto mais
as pastilhas são comprimidas contra o disco, maior é o efeito da freada.

7
ATRITO CINÉTICO

Em muitos casos, verifica-se experimentalmente que o módulo da força de atrito cinético


é proporcional ao módulo n da força normal:

onde (pronuncia-se: “mi, índice c”) é uma constante denominada coeficiente de atrito
cinético. Quanto mais deslizante for uma superfície, menor será o seu coeficiente de
atrito. Como se trata da razão entre duas grandezas, é um número puro, sem unidades.

8
ATRITO CINÉTICO

9
ATRITO ESTÁTICO

As forças de atrito também podem atuar quando não existe movimento relativo. Quando
você tenta arrastar uma caixa cheia de livros, ela pode não se mover porque o solo exerce
uma força igual e contrária sobre ela. Essa força denomina-se força de atrito estático .

10
ATRITO ESTÁTICO

11
ATRITO ESTÁTICO

Para um dado par de superfícies, o valor máximo de depende da força normal. A


experiência mostra que esse valor máximo, , é aproximadamente proporcional a n;
chamamos o fator de proporcionalidade de de coeficiente de atrito estático.

12
ATRITO ESTÁTICO

• Logo que o deslizamento começa, a força de atrito normalmente diminui. Manter a


caixa deslizando é mais fácil que iniciar o movimento. Portanto, o coeficiente de atrito
cinético geralmente é menor que o coeficiente de atrito estático para um dado par de
superfícies.

• Em alguns casos, as superfícies podem alternadamente aderir (atrito estático) e


deslizar (atrito cinético). Essa é a causa daquele som horrível feito pelo giz quando é
colocado em uma posição errada ao escrevermos sobre o quadro-negro. Outro
fenômeno de aderência-deslizamento é o ruído que o limpador de para-brisa faz
quando o vidro está seco; outro exemplo ainda é o violento som produzido quando os
pneus deslizam no asfalto. Um exemplo mais positivo é o movimento do arco de um
violino deslizando sobre as cordas.

13
ATRITO ESTÁTICO

14
COEFICIENTES DE ATRITO

15
EXEMPLO ATRITO EM UM MOVIMENTO HORIZONTAL

Você está tentando mover um engradado de 500 N sobre um piso plano. Para iniciar o
movimento, você precisa aplicar uma força horizontal de módulo igual a 230 N. Depois de
iniciado o movimento do engradado, você necessita de apenas 200 N para manter o
movimento com velocidade constante. Quais são os coeficientes de atrito estático e de
atrito cinético?

Resolução no Quadro.
16
EXEMPLO ATRITO EM UM MOVIMENTO HORIZONTAL

Resolução no Quadro. 17
EXEMPLO DE MINIMIZAÇÃO DO ATRITO CINÉTICO

No Exemplo anterior, suponha que você tente mover o engradado amarrando uma corda
em torno dele e puxando a corda para cima com um ângulo de 30° com a horizontal. Qual
é a força que você deve fazer para manter o movimento com velocidade constante?
Suponha μc = 0,40.

Resolução no Quadro.
18
EXEMPLO DE MINIMIZAÇÃO DO ATRITO CINÉTICO

Resolução no Quadro.
19
EXEMPLOS VALENDO PONTO PRÓXIMA AULA

Realize os Exemplos 5.16 e 5.17 do Livro Guia

Young, Hugh D., and Roger A. Freedman. Sears-Zemansky física universitária.


2015. (Edição 14).

Que se encontram nas páginas 161 e 162, respectivamente.

Resolução no Quadro.
20
PLANO INCLINADO

PASOS PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS COM PLANOS INCLINADOS:

• Desenhe o diagrama de corpo livre do problema;


• Traceje os eixos coordenados x e y, de forma inclinada, formando um ângulo de 90
graus entre eles;
• Calcule o módulo do peso que se encontra sobre a superfície inclinada;
• Decomponha o peso em x e em y, utilizando o ângulo que for dado no problema;
• Identifique as forças que atuam sobre o corpo que está na superfície inclinada;
• Realize o somatório das forças que atuam sobre o corpo, em x e em y;
• Se o sistema está em equilíbrio, iguale o somatório das forças a zero. Se os sistema
está em movimento, iguale à segunda lei de newton (massa vezes aceleração);
• Determine o valor da aceleração;
• Encontre as outras incógnitas que forem pedidas no problema.
21
EXEMPLO PLANO INCLINADO

Na Figura abaixo, uma corda puxa para cima uma caixa de biscoitos ao longo de um plano
inclinado sem atrito, cujo ângulo é θ = 30°. A massa da caixa é m = 5,00 kg e o módulo da
força exercida pela corda é T = 25,0 N. Qual é a componente a da aceleração da caixa na
direção do plano inclinado?

Resolução no Quadro.
22
PROBLEMA DESAFÍO PRÓXIMA
AULA – VALENDO UM PONTO

23
FORÇAS ELÁSTICAS

Até agora nossa análise se concentrou na ação de forças externas aos objetos em estudo,
tais como uma pessoa empurrando ou puxando um corpo, a lei da gravidade que diz que
a terra atrai cada objeto para ela com uma força proporcional a sua massa, ou fricção
devido à diferença de superfícies. Mas existe um tipo de forças internas que, quando
atuam, podem ter conseqüências externas sobre si mesmas ou sobre outros órgãos, e
que é importante analisar pelo menos no que diz respeito a esses efeitos. Estamos
falando de forças elásticas, devido às deformações que os objetos sofrem e sua
capacidade de retornar à sua forma original. Existem materiais muito elásticos, tais como
a borracha de que são feitas as bolas de tênis, que permitem que elas saltem facilmente
de uma parede. Outros são inelásticos, como uma bola de massa crua de trigo, que pode
ser jogada em uma parede e se colará a ela enquanto deforma.

24
FORÇAS ELÁSTICAS

O exemplo clássico de dispositivos elásticos são molas, cujo estudo permitiu ao cientista
inglês Robert Hooke enunciar a lei fundamental da elasticidade ou Lei de Hooke, que
afirma que a força exercida por um corpo alongado será proporcional ao seu
alongamento por um fator que depende do material em questão. No caso das molas,
podemos expressá-lo matematicamente da seguinte forma:

25
FORÇAS ELÁSTICAS

O sinal negativo implica que a força


sempre age na direção oposta ao
deslocamento, e o deslocamento é
medido a partir do ponto de equilíbrio que
é o comprimento no qual a mola não é
alongada nem comprimida. No ponto de
máximo alongamento ou compressão a
força será máxima, enquanto que no
ponto de equilíbrio não haverá força
atuando.

26
EXEMPLO FORÇAS ELÁSTICAS

Um dinamômetro é um mecanismo simples para conhecer a massa de um corpo a


partir do alongamento de uma mola conhecida. Se uma massa de 2 kg é colocada
sobre um dinamômetro e seu alongamento é de 3,5 cm, qual é a constante k da mola
que a forma?

27
EXEMPLO FORÇAS ELÁSTICAS

28

Você também pode gostar