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PRINCÍPIOS DA DINÂMICA

Nessa parte da física nos preocuparemos com os estudos dos A soma vetorial das forças que atuam em um corpo de massa
movimentos dos corpos. Aristóteles (séc. IV a.C.) acreditava que os m faz com que este sofra alteração de velocidade, ou seja, adquira
corpos só poderiam se mover quando estão submetidos a atuação aceleração. Este é o princípio fundamental da dinâmica.
de forças. Já Galileu (séc. XVI) , nos seus estudos de movimento A unidade no S.I. referente a massa é Kg e a unidade no S.I.
dos corpos, percebeu que, na ausência de forças, os móveis se de força é N (Newton).
movimentam com velocidade constante (pode ser constante igual ou
diferente de zero, ou seja, se movem em M.U. ou estão em repouso). Observação
Newton continuou os estudos de Galileu e, no final do séc. XVII e
Como a massa é um escalar positivo, o vetor aceleração tem a
no início do séc. XVIII, publicou um dos livros de maior influência na
mesma direção e sentido que o vetor resultante das forças.
história da Ciência, o Principia, divido em 3 volumes. O livro aborda
o estudo dos movimentos dos corpos ( inclusive dos corpos celestes,
trabalhando Gravitação), baseado nas famosas três leis da dinâmica
ou três leis de Newton.
FORÇAS PARTICULARES
1ª LEI (OU LEI DA INÉRCIA) PESO
“Todo corpo permanece em seu estado de repouso, ou de Corpos massivos no Universo deformam o espaço ao seu redor,
movimento uniforme em linha reta, a menos que seja obrigado atraindo outros corpos massivos. Se uma partícula, por exemplo,
a mudar seu estado por forças impressas nele”. estiver se movendo próxima a superfície da Terra, pode ser que
Essa lei retrata o Princípio da Inércia dos corpos. Se um ponto sofra alteração no seu vetor velocidade. Mudando a velocidade, há
material estiver livre da ação de forças, sua velocidade vetorial aceleração. Havendo aceleração, há força. Como não há ação direta
permanece constante. Galileu, estudando uma esfera em repouso (não há nada ligando a Terra ao corpo que se move próximo
sobre um plano horizontal, observou que, empurrando-a com a ela), dizemos que há atuação de um campo. Nesse caso, há
determinada força, ela se movimentava. Cessando o empurrão, a atuação de um campo gravitacional1. A aceleração que a partícula
esfera continuava a se mover até percorrer determinada distância. sofre quando está sob atuação do campo gravitacional chama-
Verificou, portanto, que a esfera continuava em movimento sem a se gravidade. A partícula que está no campo gravitacional da
ação de uma força e que a esfera parava em virtude do atrito entre Terra está submetida à força Peso.
a esfera e o plano horizontal. Polindo o plano horizontal, observou O módulo do vetor gravidade na superfície da Terra vale
que o corpo se movimentava durante um percurso maior após cessar aproximadamente 10 m/s2. Já na Lua, por exemplo, vale
o empurrão. Se pudesse eliminar completamente o atrito, a esfera aproximadamente 1,6 m/s2. A gravidade do corpo celeste depende de
continuaria a se movimentar indefinidamente em movimento retilíneo seu raio e da sua massa. Por isso os valores são diferentes.
e uniforme.
Então:
Imagine um bloco amarrado a um fio realizando um movimento  
circular em uma superfície horizontal. Conforme discutimos no P = mg
módulo 2, apesar de o módulo da velocidade poder ser constante,
o vetor velocidade não é. O que faz a direção e o sentido do
vetor mudarem o tempo todo é a atuação de uma força no Exercício Resolvido
bloco. Nesse caso, a força que o fio faz, apontando para o centro da
01. Qual o módulo da força Peso que um menino de 60 kg de
trajetória, chamada de Tração. Quando um carro realiza uma curva
massa sofre na superfície da Terra? E da Lua?
horizontal, é a força de atrito entre o pneu e o asfalto que promove a
alteração no vetor velocidade (pista com baixo atrito são mais difíceis Resolução:
de realizar uma curva). Na Terra:
Então qual é a relação entre força e movimento? Força é a P = mg = 60 . 10 = 600N
grandeza física capaz de alterar o movimento de um corpo. A 2ª lei
Na Lua:
trata dessa questão:
P = mg = 60 . 1,6 = 96N

2ª LEI
Se na ausência de força o corpo não sofre alteração de velocidade,
podemos inferir que, quando a soma das forças que atuam em um Observação
corpo é diferente de zero, a sua velocidade sofre mudanças (seja
mudança de direção, sentido, ou até mesmo no módulo). Ao ser Note que a massa não muda, independentemente de onde o
aplicada uma força em um objeto, a mudança na sua velocidade vai corpo estiver.
depender da sua massa:

F ma

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FORÇAS DE CONTATO Observação


De modo geral a força de atrito é oposta a tendência de movimento
NORMAL do corpo. Se for um objeto deslizando, por exemplo, isso funciona.
Quando um objeto está no chão, em uma parede ou até mesmo Mas se pensarmos em uma esfera rolando, a situação muda. A
em outro objeto, está exercendo uma força nessa superfície. Essa esfera não poderia rolar se não houvesse atrito. É o atrito que gera
força de contato é chamada de Normal. Este nome é dado porque o movimento.
a força tem sempre uma direção normal (perpendicular) à superfície.
Veja as figuras abaixo:

Exercício Resolvido

02. Um corpo de massa 10 kg sofre a atuação de uma força de


intensidade F. O coeficiente de atrito estático entre o bloco e a
superfície vale 0,5 e o coeficiente de atrito cinético vale 0,3.
a) se F = 20N, qual a intensidade da Fat?
b) se F = 50N, qual a intensidade da Fat?
c) se F = 60N, qual a intensidade da Fat?
Resolução:
a) A força de atrito estático máxima vale:
Fatemáx = µe · N = 0,5 · 100 = 50N, então se F ≤ 50N, o bloco
permanecerá em repouso.
Note que a força Normal é normal à superfície em ambos os casos. Assim sendo, para manter o equilíbrio:
F = Fat = 20N
ATRITO F FAT
A força de atrito é um tipo de força de contato, assim como a
normal. Existem dois tipos de atritos: atrito estático (FATe) e o atrito
cinético (ou dinâmico, FATc). Como o nome já nos diz, a força de atrito b) Se F = 50N, Fat = 50N. Nesse caso, o bloco está na iminência
estático atua em corpos em repouso e a força de atrito cinético atua de movimento.
em corpos em movimento. Veja os exemplos a seguir:
c) F > Fatemáx ⇒ o bloco está se movendo. Não importa qual seja
bloco em repouso bloco em movimento a velocidade do bloco. Se estiver em movimento, o atrito é
v=0 v cinético, ou seja, constante é igual a:
Fatc = µc · N = 0,3 · 100 = 30N
F FATe F FATc
Note que:

F – Fat = m · a
figura 1 figura 2 F FAT 60 – 30 = 10 · a
30 = 10 · a
Na situação onde o bloco está em repouso, sabemos que F = Fate. a = 3 m/s²
Existe um determinado valor de F que o bloco ficará na iminência de
movimento. Esse valor é quando a força de atrito estático alcança sua
máxima intensidade (Fatemáx). Se F > Fatemáx, o bloco começará a se TRAÇÃO
mover e, portanto, o atrito será cinético, conforme a figura 2. É a força realizada por fios e cabos.
A intensidade do Fatemáx vai depender do coeficiente de atrito
estático (µe) entre o bloco e a superfície e da força normal (N) de
contato entre bloco e superfície. Assim:
FORÇA ELÁSTICA
É a força realizada por elásticos e molas. Para deformar mais uma
Fatemáx = µe·N mola, por exemplo, temos que aumentar a força aplicada, ou seja, a
força elástica é proporcional à deformação/elongação que sofre (seja
Uma vez que o bloco está se movendo teremos Fatc: encolhendo ou esticando). Além disso, dependendo do material de
Fatc = µc·N, que é feita ou de sua espessura, a força aplicada para deformá-la
muda também. A força aplicada pela distância deformada chama-se
onde µc é o coeficiente de atrito cinético entre o bloco e a constante elástica (k). Em módulo temos que:
superfície. A saber, µe > µc.
F = Kx
O sentido da força de atrito estático é oposto a tendência do
movimento. Já o do atrito cinético, é oposto ao vetor velocidade. De fato, ao comprimirmos uma mola para esquerda, a força
elástica será horizontal para direita. Ao ser esticada para direita, a
força elástica apontará para esquerda. Então, vetorialmente,

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F = – KX Como podemos ver atuam em corpos diferentes:


Com o entendimento dessas três leis podemos entender o
Essa é a Lei de Hooke, onde x é a deformação elástica. movimento dos corpos.
Além dessas forças que estudaremos inicialmente, também Exemplos:
virão outras ao longo do curso, como: empuxo, força elétrica e força a) Bloco apoiado sobre um apoio horizontal.
magnética.
Vamos voltar à Normal. Contato é algo mútuo. Um corpo está em
contato com uma superfície aplicando, sobre esta, uma força. Para a
superfície, o objeto está em contato com ela, aplicando, sobre este, a
mesma força normal. Assim temos a 3ª e última lei:

3ª LEI
Essa lei baseia-se no princípio de ação e reação. Se um corpo A aplica
uma força em outro corpo B, então B aplicará em A uma força de mesmo
módulo e direção, porém de sentido oposto. Dizemos que a força que A
faz em B e a que B faz em A formam um par de ação-reação:

FAB  –FBA b) Bloco sobre um apoio inclinado.

Por exemplo, assim como a Terra atrai a Lua, a Lua também atrai
a Terra, com uma força de mesmo módulo e sentidos opostos. A força
que um livro faz na mesa é a mesma que a mesa aplicará no livro.
Nesse último caso perceba que, como o livro está em repouso na
mesa, a soma das forças que atuam nele é zero. Como só atuam peso
e normal, podemos dizer que, nesse caso, seus módulos são iguais. Se
a mesa estivesse inclinada e o bloco permanecesse em repouso, não
poderíamos mais falar que os módulos serão iguais, já que possuem
direções de atuação diferentes.
Quando a mesa está na horizontal o peso aponta para baixo e
a normal para cima. Mesma direção, sentidos opostos. Já no plano
inclinado, o peso continua apontando para baixo (no sentido do
centro do planeta), mas a normal é perpendicular ao plano.
c) Escada apoiada na parede e no chão.


N


P
θ

Observação
Como a normal é a força que o plano faz no corpo e a força peso
é a força que o planeta faz no corpo, peso e normal não formam
par de ação-reação.

Neste caso:
A força que o bloco faz na mesa e a força que a mesa faz no bloco
formam par de ação e reação.
A força que a Terra faz no bloco é igual a que o bloco faz na Terra.

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Observação EXERCÍCIOS DE

Dinâmica no Plano Inclinado Sem Atrito



N
FIXAÇÃO
01. Suponha que uma esfera de aço desce deslizando, sem atrito,
um plano inclinado. Pode-se afirmar corretamente que, em relação ao
movimento da esfera, sua aceleração
a) aumenta e sua velocidade diminui.

P b) e velocidade aumentam.
θ c) é constante e sua velocidade aumenta.
d) e velocidade permanecem constantes.
Para resolvermos qualquer exercício de dinâmica siga os passos
a seguir: 02. Na teoria de Newton, o conceito de força desempenha um
1. Marcar todas as forças que atuam no corpo. importante papel para o estudo dos movimentos dos objetos. Esse
conceito pode ser associado à capacidade de colocar um objeto em
2. Achar a linha de movimento (direção do vetor velocidade).
movimento bem como de trazê-lo ao repouso.
3. Achar as forças ou as componentes das forças que
Com base nessa teoria, o airbag – dispositivo de segurança dos
atuam somente na direção do movimento e na direção
automóveis que aciona uma reação química produtora de um gás
perpendicular a este.
capaz de encher rapidamente um balão de ar – diminui o risco de
4. Identificar o sentido do vetor aceleração (caso haja). morte durante as colisões, devido a sua capacidade de
5. Somar os módulos (das componentes) das forças que a) reduzir o valor da inércia do ocupante do veículo.
atuam no sentido do vetor aceleração e subtrair com a
b) direcionar o impacto para a estrutura metálica do veículo.
soma das componentes que atuam no sentido oposto.
Essa será a força resultante. c) aplicar uma força no mesmo sentido de movimento do carro.
6. Iguale a resultante a m.a. d) aumentar o tempo necessário para o ocupante do carro entrar em
repouso.
Vamos usar esses passos para resolvermos o problema do
plano inclinado:
03. Um corpo de massa 3 kg encontra-se em repouso sobre uma
1. As forças estão marcadas na figura acima trajetória retilínea. Sob ação de uma força resultante, constante,
2. A linha de movimento é paralela ao plano inclinado. atinge, após 8 segundos, a velocidade de 144 km/h. A intensidade da
3. A Normal já está na direção perpendicular ao movimento, força resultante que age no corpo, em N, é
mas o Peso não. Vamos achar as componentes da força a) 3 c) 9 e) 15
peso. A componente perpendicular ao movimento, b) 12 d) 6
Py, na direção da Normal e a componente paralela ao
movimento, Px:
04. Um bloco de massa m = 3 kg, inicialmente em repouso, é puxado
sobre uma superfície horizontal sem atrito por uma força de 15 N
durante 2 s (conforme desenho).

Nessas condições, é possível afirmar que quando o objeto tiver


percorrido 50 m, a sua velocidade, em m/s, será de
a) 5 c) 15 e) 10
b) 7,5 d) 20

05. Três pessoas A, B e C elevam, cada uma delas, uma caixa de


massa igual a 22 kg a uma altura de 2,0 m. A pessoa A eleva a caixa
Perceba que: com uma velocidade constante de 4,0 m/s. B eleva a caixa com uma
P y = Pcosθ velocidade constante de 2,0 m/s e C eleva a caixa com uma aceleração
constante de 2,0 m/s². Considerando desprezíveis as resistências do
P x = Psenθ ar em cada caixa e denominando de FA, FB e FC as forças verticais
O sentido do vetor aceleração é o mesmo da componente Px. exercidas, respectivamente, pelas pessoas A, B e C, tem-se que
Px é a resultante, já que não há força no sentido oposto ao do vetor a) FA = FB = FC. c) FA < FB = FC.
aceleração. b) FA = FB < FC. d) FA > FB = FC.
Psenθ = ma ∴ mgsenθ = ma ∴ a = gsenθ
06. Na figura abaixo, duas forças de intensidade FA = 20 N e FB = 50 N
são aplicadas, respectivamente, a dois blocos A e B, de mesma massa
m, que se encontram sobre uma superfície horizontal sem atrito.
A força FB forma um ângulo θ com a horizontal, sendo sen θ = 0,6 e
cos θ = 0,8.

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a) mudará sua massa no movimento ascendente do elevador.


b) diminuirá seu peso quando o elevador descer acelerado.
c) terá seu peso inalterado pelo movimento acelerado do elevador.
d) terá o peso indicado pela balança quando o elevador estiver parado.
e) aumentará sua massa quando o elevador estiver subindo acelerado.

A razão aB/aA entre os módulos das acelerações aB e aA, adquiridas 10. Sobre um plano inclinado é colocada uma caixa em repouso e
pelos respectivos blocos B e A, é igual a fixada a um cabo inextensível de massa desprezível. Não existe atrito
a) 0,25 c) 2 e) 4 entre a caixa e o plano inclinado.
b) 1 d) 2,5

07. Considere a máquina de Atwood a seguir, onde a polia e o fio são


ideais e não há qualquer atrito. Considerando que as massas de A e
B são, respectivamente, 2M e 3M, e desprezando a resistência do ar,
qual a aceleração do sistema? (Use g = 10 m/s²)

Qual será a aceleração da caixa ao se cortar o cabo?


g g g
a) 5 m/s² a) c) e) 3
2 3 2
b) 3 m/s²
b) g d) 2g
c) 2 m/s² 3
d) 10 m/s²
e) 20 m/s² EXERCÍCIOS DE

08. Um trator com 2.000 kg de massa puxa um arado igual a 80,0


kg, exercendo sobre ele uma força de 200 N. O conjunto trator e
TREINAMENTO
arado desloca-se horizontalmente para a direita com uma aceleração
de 0,500 m/s². A força de resistência que o solo exerce no arado tem 01. Três blocos A, B e C de massas 4 kg, 6 kg e 8 kg, respectivamente,
módulo, em Newton, igual a são dispostos, conforme representado no desenho abaixo, em um
a) 40,00 b) 160,00 c) 240,00 d) 1280 local onde a aceleração da gravidade g vale 10 m/s².

09. Pedro, ao se encontrar com João no elevador, inicia uma conversa,


conforme a charge a seguir.

Desprezando todas as forças de atrito e considerando


 ideais as polias
e os fios, a intensidade da força horizontal F que deve ser aplicada ao
bloco A, para que o bloco C suba verticalmente com uma aceleração
constante de 2 m/s², é de:
a) 100 N c) 124 N e) 176 N
b) 112 N d) 140 N

02. Deseja-se imprimir a um objeto de 5 kg, inicialmente em repouso,


uma velocidade de 15 m/s em 3 segundos. Assim, a força média
resultante aplicada ao objeto tem módulo igual a:
a) 3 N c) 15 N e) 45 N

De acordo com as informações da charge, verifica-se que João b) 5 N d) 25 N

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03. Um elevador possui massa de 1500 kg. Considerando a aceleração uma parede por meio de uma articulação em A. Em um ponto X da
da gravidade igual a 10 m/s², a tração no cabo do elevador, quando barra é aplicada uma força de intensidade F e na sua extremidade B
ele sobe vazio, com uma aceleração de 3 m/s², é de: está presa uma corda do sistema polias-cordas. Desprezando
 as forças
a) 4500 N c) 15500 N e) 19500 N de atrito, o valor da distância AX para que a força F mantenha a barra
AB em equilíbrio na posição horizontal é
b) 6000 N d) 17000 N

04. Um corpo de massa igual a 4 kg é submetido à ação simultânea


e exclusiva de duas forças constantes de intensidades iguais a 4 N e P ⋅L
a)
6 N, respectivamente. O maior valor possível para a aceleração desse 8⋅F
corpo é de: P ⋅L
b)
a) 10,0 m/s² c) 4,0 m/s² e) 2,5 m/s² 6⋅F
b) 6,5 m/s² d) 3,0 m/s² P ⋅L
c)
4 ⋅F
05. Considere uma força horizontal F aplicada sobre a cunha 1, de
P ⋅L
massa m1 = 8,50 kg, conforme mostra a figura abaixo. Não há atrito d)
entre a cunha e o chão, e o coeficiente de atrito estático entre a cunha 3⋅F
e o bloco 2, de massa m2 = 8,50 kg, vale 0,200. O maior valor de F, P ⋅L
e)
em newtons, que pode ser aplicado à cunha, sem que o bloco comece 2⋅F
a subir a rampa é

Dados: g = 10,0 m s2 ; sen θ = 0,600; cos θ = 0,800
08. Uma pessoa de massa igual a 80 kg está dentro de um elevador
sobre uma balança calibrada que indica o peso em newtons, conforme
desenho abaixo. Quando o elevador está acelerado para cima com
uma aceleração constante de intensidade a = 2,0 m/s², a pessoa
observa que a balança indica o valor de

a) 85,0 c) 170 e) 340


b) 145 d) 190

06. A figura abaixo mostra um sistema em equilíbrio estático, formado


por uma barra homogênea e uma mola ideal que estão ligadas através
de uma de suas extremidades e livremente articuladas às paredes.
Quando necessário, use:
g = 10 m/s²
sen 37° = 0,6
cos 37° = 0,8
Dado: intensidade da aceleração da gravidade g = 10 m/s²
a) 160 N c) 800 N e) 1600 N
b) 640 N d) 960 N

09. Um carrinho é puxado em um sistema sem atrito por um fio


inextensível numa região de aceleração gravitacional igual a 10 m/s²,
como mostra a figura.

A barra possui massa m e comprimento L0, a mola possui comprimento


natural L0 e a distância entre as articulações é de 2 L0.
Esse sistema (barra-mola) está sujeito à ação da gravidade, cujo
módulo da aceleração é g e, nessas condições, a constante elástica
da mola vale
m ⋅ g ⋅ L0 −1 c) 2m ⋅ g ⋅ L0-1
a)
4 ( 3 −1) d)
m⋅g Sabendo que o carrinho tem massa igual a 200 g sua aceleração, em
6 −2 m/s², será aproximadamente:
b) m ⋅ g ⋅ L0 -1
a) 12,6 c) 9,6
b) 10 d) 8
07. O desenho abaixo representa um sistema composto por cordas e
polias ideais de mesmo diâmetro. O sistema sustenta um bloco com
peso de intensidade P e uma barra rígida AB de material homogêneo
de comprimento L. A barra AB tem peso desprezível e está fixada a

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10. Analise a figura abaixo.

Nessas condições, a expressão da força responsável por mover esse


bloco a partir do repouso, para quaisquer valores de θ e α que fazem
Na figura acima, tem-se um bloco de massa m que se encontra sobre funcionar corretamente o brinquedo, é dada por
um plano inclinado sem atrito. Esse bloco está ligado à parte superior a) P sen (θ + α) c) P sen α
do plano por um fio ideal. Sendo assim, assinale a opção que pode
representar a variação do módulo das três forças que atuam sobre o b) P sen (θ - α) d) P sen θ
bloco em função do ângulo de inclinação θ.
13. Assinale a alternativa que representa corretamente a função da
a) d)
posição (x) em relação ao tempo (t) de um bloco lançado para baixo a
partir da posição inicial (x0) com módulo da velocidade inicial (v0) ao
longo do plano inclinado representado a seguir.

b) e)

OBSERVAÇÕES:
c)
1. desconsiderar qualquer atrito;
2. considerar o sistema de referência (x) com a posição zero (0) no
ponto mais baixo do plano inclinado;
3. admitir a orientação do eixo “x” positiva ao subir a rampa; e
4. g é o módulo da aceleração da gravidade.
g ⋅ sen ( θ) ⋅ t 2
a) x =−x 0 + v 0 ⋅ t +
2
11. Em Júpiter a aceleração da gravidade vale aproximadamente 25
m/s² (2,5 x maior do que a aceleração da gravidade da Terra). Se uma g ⋅ sen ( θ) ⋅ t 2
b) x = x0 − v0 ⋅ t −
pessoa possui na Terra um peso de 800 N, quantos newtons esta 2
mesma pessoa pesaria em Júpiter? (Considere a gravidade na Terra g ⋅ cos ( θ) ⋅ t 2
c) x = x0 − v0 ⋅ t −
g = 10 m/s²). 2
a) 36 c) 800 g ⋅ t2
d) x = x0 − v0 ⋅ t −
b) 80 d) 2.000 2
14. Uma esfera, de dimensões desprezíveis, sob ação de um campo
12. Em alguns parques de diversão há um brinquedo em que as gravitacional constante, está inicialmente equilibrada na vertical por
pessoas se surpreendem ao ver um bloco aparentemente subir uma uma mola. A mola é ideal e se encontra com uma deformação x,
rampa que está no piso de uma casa sem a aplicação de uma força. conforme ilustrado na figura 1.
O que as pessoas não percebem é que o piso dessa casa está sobre
um outro plano inclinado que faz com que o bloco, na verdade, esteja
descendo a rampa em relação a horizontal terrestre. Na figura a seguir,
está representada uma rampa com uma inclinação α em relação ao
piso da casa e uma pessoa observando o bloco (B) “subindo” a rampa
(desloca-se da posição A para a posição C).
Dados:
1. a pessoa, a rampa, o plano inclinado e a casa estão todos em Quando necessário, use:
repouso entre si e em relação a horizontal terrestre. Aceleração da gravidade: g = 10 m/s²;
2. considere P = peso do bloco. Calor específico da água: c = 1,0 cal/g°C;
3. desconsidere qualquer atrito. sen=
45° cos=
45° 2 2.

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O sistema esfera-mola é posto, em seguida, a deslizar sobre uma 17.


superfície horizontal, com velocidade constante, conforme indicado
na figura 2. Nessa situação, quando o ângulo de inclinação da mola é
θ, em relação à horizontal, sua deformação é y.

Nessas condições, o coeficiente de atrito cinético entre a esfera e a


superfície horizontal vale
cos θ x sen θ
a) c)
x x + y cos θ
− sen θ
y
d) y cos θ
x x sen θ A figura acima mostra um conjunto massa-mola conectado a uma
b)
y roldana por meio de um cabo. Na extremidade do cabo há um
recipiente na forma de um tronco de cone de 10 cm x 20 cm x 30 cm
15. A figura que se segue mostra uma plataforma, cuja massa é de de dimensões (diâmetro da base superior x diâmetro da base inferior
100 kg, com um ângulo de inclinação de 30° em relação à horizontal, x altura) e com peso desprezível. O cabo é inextensível e também tem
sobre a qual um bloco de 5 kg de massa desliza sem atrito. Também peso desprezível. Não há atrito entre o cabo e a roldana. No estado
não há atrito entre a plataforma e o chão, de modo que poderia haver inicial, o carro encontra-se em uma posição tal que o alongamento
movimento relativo entre o sistema e o solo. Entretanto, a plataforma na mola é nulo e o cabo não se encontra tracionado. A partir de um
é mantida em repouso em relação ao chão por meio de uma corda instante, o recipiente começa a ser completado lentamente com um
horizontal que a prende ao ponto A de uma parede fixa. fluido com massa específica de 3000 kg/m³. Sabendo que o coeficiente
de rigidez da mola é 3300 N/m e a aceleração da gravidade é 10 m/s²,
o alongamento da mola no instante em que o recipiente se encontrar
totalmente cheio, em cm, é igual a
a) 0,5 c) 5,0 e) 15,0
b) 1,5 d) 10,0

18. Sobre uma superfície sem atrito, há um bloco de massa m1 =


4,0 kg sobre o qual está apoiado um bloco menor de massa m2 =
1,0 kg. Uma corda puxa o bloco menor com uma força horizontal F
de módulo 10 N, como mostrado na figura abaixo, e observa-se que
nesta situação os dois blocos movem-se juntos.

A tração na referida corda possui módulo de:

25 c) 25 3 N 25
a) N e) 3N
2 25 2
b) 25 N d) N
4

16. No interior de um carrinho de massa M mantido em repouso, uma


mola de constante elástica k encontra-se comprimida de uma distância
x, tendo uma extremidade presa e a outra conectada a um bloco de
massa m, conforme a figura. Sendo o sistema então abandonado e A força de atrito existente entre as superfícies dos blocos vale em
considerando que não há atrito, pode-se afirmar que o valor inicial da Newtons:
aceleração do bloco relativa ao carrinho é a) 10 c) 40 e) 8,0
b) 2,0 d) 13

19. A figura a seguir ilustra dois blocos A e B de massas MA = 2,0 kg e


a) kx / m MB = 1,0 kg. Não existe atrito entre o bloco B e a superfície horizontal,
b) kx / M mas há atrito entre os blocos. Os blocos se movem com aceleração de
c) kx / (m + M) 2,0 m/s2 ao longo da horizontal, sem que haja deslizamento relativo
entre eles. Se sen (θ) = 0,60 e cos (θ) = 0,80, qual o módulo, em
d) kx (M – m) / mM newtons, da força F aplicada no bloco A?
e) kx (M + m) / mM

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PRINCÍPIOS DA DINÂMICA

Caso um avião voe em velocidade constante e permaneça à mesma


altitude, é correto afirmar que o somatório das
a) forças verticais é nula e a das horizontais, não nula.
b) forças horizontais é nula e a das verticais, não nula.
c) forças horizontais e verticais é nula.
d) forças positivas é nula.
e) forças negativas é nula.
20. Suponha um bloco de massa m = 2 kg inicialmente em repouso
sobre um plano horizontal sem atrito. Uma força F = 16 N é aplicada 23. Para se levar caixas contendo mercadorias ao topo de uma
sobre o bloco, conforme mostra a figura a seguir. montanha em uma estação de esqui, usa-se um trenó para subir uma
rampa cuja inclinação é θ = 30°. O trenó é puxado por um motor e
sobe com uma velocidade constante de 7,5 m/s.

Qual é a intensidade da reação normal do plano de apoio e a aceleração


do bloco, respectivamente, sabendo-se que sen 60° = 0,85, cos 60° =
0,50 e g = 10 m/s²?
a) 6,4 N e 4 m/s² d) 16,0 N e 8 m/s²
b) 13, 6 N e 4 m/s² e) 8,00 N e 8 m/s² Dado: g = 10 m/s²
c) 20,0 N e 8 m/s² Em dado instante do transporte de mercadorias, a última caixa se
desprende, estando à altura h = 5 m. Considerando que o atrito é
desprezível na rampa e que a caixa fica livre a partir do instante em
21. O austríaco Felix Baumgartner conquistou no dia 11 de novembro
que se solta,
de 2012 a marca do salto de paraquedas mais alto da história. Felix, a
bordo de um balão meteorológico, saltou da altura de 39 km. O seu a) desenhe um diagrama contendo as forças que atuam sobre a
salto, em queda livre, durou 4 minutos e 20 segundos, atingindo uma caixa e determine sua aceleração;
velocidade máxima de 1342,8 km/h. b) calcule o tempo que a caixa levará para retornar à base da rampa.
Considerando-se desprezível a resistência do ar, e que a aceleração
da gravidade é constante (g = 10m/s²), quanto tempo ele levou para 24. O sistema a seguir apresenta aceleração de 2 m/s² e a tração no
atingir a velocidade máxima? fio é igual a 72 N. Considere que a massa de A é maior que a massa
Na presença da força de resistência do ar, tem-se que seu módulo é de B, o fio é inextensível e não há atrito na polia. A diferença entre as
diretamente proporcional ao produto de sua massa pelo quadrado da massas desses dois corpos é igual a
velocidade. Obtenha o valor deste coeficiente de proporcionalidade (Considere g = 10 m/s².)
em m–1.

22. Os aviões voam porque o perfil aerodinâmico de suas asas faz com
que o ar que passa por cima e por baixo delas ocasione uma diferença
de pressão que gera o empuxo.

a) 1 kg
b) 3 kg
c) 4 kg
d) 6 kg

25. Considere uma mola de comprimento inicial igual a L0 e um bloco


de massa igual a m, conforme a figura 1. Com esses dois objetos e
mais uma prancha de madeira, constrói-se um sistema mecânico, em
que uma das extremidades da mola foi presa a uma das faces do bloco
e a outra extremidade presa a um suporte na prancha de madeira,
conforme mostra a figura 2. O sistema permanece em equilíbrio
Esta força de empuxo é que permite ao avião se sustentar no ar. Logo, estático após a mola ter sofrido uma deformação x assim que o bloco
para que o avião voe, as hélices ou turbinas do avião é que empurram foi abandonado sobre a prancha. Sabe-se que o coeficiente de atrito
o ar para trás, e o ar reage impulsionando a aeronave para a frente. estático entre as superfícies de contato do bloco e da prancha é igual
Desta forma, podemos dizer que o avião se sustenta no ar sob a ação a µe. O sistema está inclinado de um ângulo igual a θ em relação ao
de 4 forças: plano horizontal e o módulo da aceleração da gravidade, no local do
- a motora ou propulsão; experimento, é igual a g. Com base nessas informações, a expressão
algébrica que permite determinar o valor da constante elástica k da
- de resistência do ar ou arrasto;
mola é dada por:
- a peso;
- a de empuxo ou sustentação.

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PRINCÍPIOS DA DINÂMICA

03. (MACKENZIE 2010) Os blocos A e B a seguir repousam sobre uma


superfície horizontal perfeitamente lisa. Em uma primeira experiência,
aplica-se a força de intensidade F, de direção horizontal, com sentido
para a direita sobre o bloco A, e observa-se que o bloco B fica sujeito
a uma força de intensidade f1. Em uma segunda experiência, aplica-
se a força de intensidade F, de direção horizontal, com sentido para
a esquerda sobre o bloco B, e observa-se que o bloco A fica sujeito a
uma força de intensidade f2. Sendo o valor da massa do bloco A triplo
f
do valor da massa do bloco B, a relação 1 vale
f2

m ⋅ g ⋅ (senθ − µe ⋅ cos θ) m ⋅ g ⋅ senθ − µe ⋅ cos θ


a) k= d) k=
x x
µe ⋅ m.g(senθ − c os θ) m ⋅ g ⋅ (cos θ − µe ⋅ senθ)
b) k= e) k=
x x
m ⋅ g ⋅ µe ⋅ x a) 3 c) 1 1
c) k= e)
(senθ − cos θ) b) 2 1 3
d)
2
04. (UFRJ 2004) Deseja-se manter um bloco em repouso sobre um
EXERCÍCIOS DE

COMBATE
plano inclinado 30° com a horizontal. Para isso, como os atritos entre
o bloco e o plano inclinado são desprezíveis, é necessário aplicar sobre
o bloco uma força. Numa primeira experiência,
 mantém-se o bloco em
repouso aplicando uma força horizontal F , cujo sentido está indicado
na figura 1.
01. (UFRJ 2006) Um bloco de massa m é abaixado e levantado por Numa segunda
meio de um fio ideal. Inicialmente, o bloco é abaixado com aceleração  experiência, mantém-se o bloco em repouso aplicando
uma força F ’ paralela ao plano inclinado, cujo sentido está indicado
constante vertical, para baixo, de módulo a (por hipótese, menor do na figura 2.
que o módulo g da aceleração da gravidade), como mostra a figura 1. 
Em seguida, o bloco é levantado com aceleração constante vertical, F
para cima, também de módulo a, como mostra a figura 2. Sejam T a
Fig.1
tensão do fio na descida e T’ a tensão do fio na subida.

30°

Fig.2 
F‘

30°
 
Calcule a razão | F ’ | / | F |

05. (EsPCEx (Aman) 2011) Um bote de assalto deve atravessar um


rio de largura igual a 800 m, numa trajetória perpendicular à sua
Determine a razão T’/T em função de a e g. margem, num intervalo de tempo de 1 minuto e 40 segundos, com
  velocidade constante.
02. (EPCAR (AFA) 2012) Os vetores A e B , na figura abaixo, Considerando o bote como uma partícula, desprezando a resistência
representam, respectivamente, a velocidade do vento e a velocidade do ar e sendo constante e igual a 6 m/s a velocidade da correnteza
de um avião em pleno voo, ambas medidas em relação ao solo. do rio em relação à sua margem, o módulo da velocidade do bote em
Sabendo-se que o movimento resultante do avião acontece em uma relação à água do rio deverá ser de:
direção perpendicular à direção da velocidade do vento,
  tem-se que o
cosseno do ângulo θ entre os vetores velocidades A e B vale


B
a) − 
A

A
b) − 
B
 
c) − A ⋅ B
 
d) A ⋅ B
a) 4 m/s d) 10 m/s
b) 6 m/s e) 14 m/s
c) 8 m/s

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PRINCÍPIOS DA DINÂMICA

06. (MACKENZIE 2008) No sistema a seguir, o fio e a polia são Considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s².
considerados ideais e o atrito entre as superfícies em contato é a) 125N c) 225N e) 400N
desprezível. Abandonando-se o corpo B a partir do repouso, no ponto
M, verifica-se que, após 2 s, ele passa pelo ponto N com velocidade b) 200N d) 300N
de 8 m/s. Sabendo-se que a massa do corpo A é de 5 kg, a massa do
corpo B é 09. (EN 2016) Analise a figura abaixo.

Dados:
g = 10 m/s2
cos 37° = 0,8
sen 37° = 0,6

a) 1 kg c) 3 kg e) 5 kg
b) 2 kg d) 4 kg

07. (EFOMM 2016) Os blocos A e B da figura pesam 1,00kN, e estão Na figura acima, tem-se um bloco de massa m que se encontra sobre
ligados por um fio ideal que passa por uma polia sem massa e sem um plano inclinado sem atrito. Esse bloco está ligado à parte superior
atrito. O coeficiente de atrito estático entre os blocos e os planos é do plano por um fio ideal. Sendo assim, assinale a opção que pode
0,60. Os dois blocos estão inicialmente em repouso. Se o bloco B está representar a variação do módulo das três forças que atuam sobre o
na iminência de movimento, o valor da força de atrito, em newtons, bloco em função do ângulo de inclinação θ.
entre o bloco A e o plano, é
Dado: cos 30° ≈ 0,87

a) 60
b) 70
c) 80
d) 85
e) 90

08. (ESPCEX (AMAN) 2018) Um bloco A de massa 100 kg sobe, em


movimento retilíneo uniforme, um plano inclinado que forma um
ângulo de 37° com a superfície horizontal. O bloco é puxado por
um sistema de roldanas móveis e cordas, todas ideais, e coplanares.
O sistema mantém as cordas paralelas ao plano inclinado enquanto
é aplicada a força de intensidade F na extremidade livre da corda,
conforme o desenho abaixo.

10. (UFRJ 2004) O sistema representado na figura é abandonado sem


velocidade inicial. Os três blocos têm massas iguais. Os fios e a roldana
são ideais e são desprezíveis os atritos no eixo da roldana. São também
desprezíveis os atritos entre os blocos (2) e (3) e a superfície horizontal
na qual estão apoiados.

Todas as cordas possuem uma de suas extremidades fixadas em um


poste que permanece imóvel quando as cordas são tracionadas. O sistema parte do repouso e o bloco (1) adquire uma aceleração de
módulo igual a a. Após alguns instantes, rompe-se o fio que liga os
Sabendo que o coeficiente de atrito dinâmico entre
 o bloco A e o
blocos (2) e (3). A partir de então, a aceleração do bloco (1) passa a
plano inclinado é de 0,50 a intensidade da força F é
ter um módulo igual a a’.
Dados: sen 37° = 0,60 e cos 37° = 0,80
Calcule a razão a’ / a.

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PRINCÍPIOS DA DINÂMICA

3 Num certo experimento, três cilindros idênticos encontram-


se em contato pleno entre si, apoiados sobre uma mesa e sob

DESAFIO PRO a ação de uma força horizontal F, constante, aplicada na altura


do centro de massa do cilindro da esquerda, perpendicularmente
ao seu eixo, conforme a figura. Desconsiderando qualquer tipo
de atrito, para que os três cilindros permaneçam em contato

1 Três molas idênticas, de massas desprezíveis e comprimentos


naturais , são dispostas verticalmente entre o solo e o
teto a 3 de altura. Conforme a figura, entre tais molas são
entre si, a aceleração a provocada pela força deve ser tal que

fixadas duas massas pontuais iguais. Na situação inicial de


equilíbrio, retira-se a mola inferior (ligada ao solo) resultando
no deslocamento da massa superior de uma distância d1 para
baixo, e da inferior, de uma distância d2 também para baixo,
alcançando-se nova posição de equilíbrio. Assinale a razão d2/d1.

a) g ( 3 3 ) ≤ a ≤ g 3. d) 2g ( 3 2 ) ≤ a ≤ 3g ( 4 2 ) .
a) 2
b) 2g ( 3 2 ) ≤ a ≤ 4g 2. e) g ( 2 3 ) ≤ a ≤ 3g ( 4 3 ) .
b) 3/2
c) 5/3 c) g ( 2 3 ) ≤ a ≤ 4g ( 3 3 ) .
d) 4/3
e) 5/4 4 Um elevador sobe verticalmente com aceleração constante
e igual a a. No seu teto está preso um conjunto de dois
sistemas massa-mola acoplados em série, conforme a figura. O

2 primeiro tem massa m1 e constante de mola k1, e o segundo,


massa m2 e constante de mola k2. Ambas as molas têm o mesmo
comprimento natural (sem deformação) . Na condição de
equilíbrio estático relativo ao elevador, a deformação da mola
de constante k1 é y, e a da outra, x. Pode-se então afirmar que
(y − x) é
Quando precisar use os seguintes valores para as constantes:
1 ton de TNT = 4,0 ⋅ 109 J.
Aceleração da gravidade = g = 10 m/s².
1 atm = 105 Pa.
Massa específica do ferro ρ = 8000 kg/m³.
Raio da Terra = R = 6400 km.
Permeabilidade magnética do vácuo µ0 = 4π ⋅ 10-7 N/A²

Se precisar, utilize os valores das constantes aqui relacionadas.


Constante dos gases: R = 8J/(mol ⋅ K).
Pressão atmosférica ao nível do mar: P0 = 100 kPa.
Massa molecular do CO2 = 44 u.
Calor latente do gelo: 80 cal/g.
Calor específico do gelo: 0,5 cal/(g ⋅ K).
1 cal = 4 x 107 erg.
Aceleração da gravidade: g = 10,0 m/s².

a) [(k2 – k1)m2 + k2m1] (g – a)/k1k2


Na figura, o eixo vertical giratório imprime uma velocidade
b) [(k2 + k1)m2 + k2m1] (g – a)/k1k2
angular ω = 10 rad/s ao sistema composto por quatro barras
iguais, de comprimento L = 1 m e massa desprezível, graças a c) [(k2 – k1)m2 + k2m1] (g + a)/k1k2
uma dupla articulação na posição fixa X. Por sua vez, as barras d) [(k2 + k1)m2 + k2m1] (g + a)/k1k2 – 2
de baixo são articuladas na massa M de 2 kg que, através de um e) [(k2 – k1)m2 + k2m1] (g + a)/k1k2 + 2
furo central, pode deslizar sem atrito ao longo do eixo e esticar
uma mola de constante elástica k = 100 N/m, a partir da posição
O da extremidade superior da mola em repouso, a dois metros
abaixo de X. O sistema completa-se com duas massas iguais de 5 Sobre uma mesa sem atrito, uma bola de massa M e
presa por duas molas alinhadas, de constante de mola
k e comprimento natural 0, fixadas nas extremidades da
m = 1 kg cada uma, articuladas às barras. Sendo desprezíveis
as dimensões das massas, então, a mola distender-se-á de uma mesa. Então, a bola e deslocada a uma distância x na direção
altura z acima de O dada por perpendicular à linha inicial das molas, como mostra a figura,
sendo solta a seguir.
a) 0,2 m d) 0,7 m
b) 0,5 m e) 0,9 m
c) 0,6 m

66 PROMILITARES.COM.BR
PRINCÍPIOS DA DINÂMICA

Obtenha a aceleração da bola, usando a aproximação (1 + a)α


= 1 + αa.
a) a = – kx/M
b) a = – kx2/2M0
c) a = – kx2/M0
d) a = −kx 3 / 2M20
3 2
e) a = −kx / M 0

GABARITO

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. C 04. E 07. C 10. A
02. D 05. B 08. B
03. E 06. C 09. B
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. E 18. E
02. D 19. 10
03. E 20. A
04. E 21. a) t = 37,3s
05. D b) k = 7,2x10-5m-1
06. A 22. C
07. A 23.
08. D
09. C
10. D
11. D
12. B
13. B
14. A a)
15. E b) t = 4s
16. E 24. B
17. C 25. A
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. DISCURSIVA 05. DISCURSIVA 09. DISCURSIVA
02. B 06. C 10. DISCURSIVA
03. E 07. B
04. DISCURSIVA 08. A
DESAFIO PRO
01. A 03. A 05. E
02. B 04. C

ANOTAÇÕES

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PRINCÍPIOS DA DINÂMICA

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