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GEODÉSIA E

CARTOGRAFIA

PROFª REGINA GUT


GEOGRAFIA/CEETEPS
FORMA DA TERRA
 A Geodésia é a ciência que estuda a forma da Terra, suas

dimensões, determinadas pelo campo gravitacional e as


limitações da superfície continental e oceânica;

 Os avanços nos estudos geodésicos possibilitaram uma nova

concepção sobre o formato da Terra no início do século XX;

 Os geodesistas propuseram a concepção de geoide para nosso

planeta;

 Essa forma geométrica considera as irregularidades da


superfície, modelada inclusive pela gravidade; bem como seu
sutil achatamento nas áreas polares;
 A Geodésia pode se subdividir em dois
importantes ramos:

 A Geodésia Global ou Geral e a Geodésia Aplicada;

 A primeira tem como objetivo central mensurar a

forma e as dimensões da Terra;

 Já a segunda possui como principal tarefa


determinar de modo preciso, os diferentes pontos
da superfície tanto na crosta continental, quanto
oceânica para a confecção de mapas;
BREVE HISTÓRICO SOBRE AS
DIFERENTES FORMAS DA TERRA
 De acordo com o manual de fundamentos de Geodésia

elaborado pela Universidade Federal da Bahia, o formato


da Terra foi modificado ao longo da história devido às
diferentes concepções filosóficas de cada época. Entre
elas podemos citar:

 HOMERO dizia que a Terra tinha forma de disco

achatado;

 ANAXIMENES concebia a Terra com forma


retangular;
 PITÁGORAS e ARISTÓTELES diziam que a

Terra era esférica;

 ERATÓSTENES acreditava na esfericidade

da Terra;

 NEWTON considerava que a Terra era uma

elipse;

 GAUSS, no século XVIII, concluiu que a

forma de nosso planeta era um geoide;


DISCO
ACHATADO

TERRA ELIPSOIDAL

TERRA
GEOIDE

TERRA ESFÉRICA
TERRA E SEUS MOVIMENTOS
 A Terra se movimenta no espaço. Dois exemplos são a

“Rotação” e a “Translação”;

 O movimento de rotação é aquele que o planeta realiza

em torno de seu próprio eixo;

 Ocorre de Leste para Oeste e dura, aproximadamente,

24 horas (23 hs, 56 min, 4 seg);

 Graças à esse movimento, temos o dia e a noite;

 A velocidade da rotação no Equador é de 1666 km/h;


 Outro movimento importante é a translação ou revolução;

 Esse movimento é aquele que a Terra realiza em torno do Sol;

 Tem duração de 365 dias, 5 horas, 48 minutos, 46 segundos;

 Sua principal consequência é a existência das diferentes estações do

ano;

 Esse período recebe o nome de ano sideral;

 No entanto o ano civil como, comumente, é denominado, é aquele que

contém 365 dias;

 O restante (5 hs, 48 min, 46 seg) é “somado” e compensado com mais

um dia acrescentado no mês de fevereiro a cada quatro anos;

 Esse ano é chamado de BISSEXTO;

 Além desses dois importantes movimentos, temos os seguintes:


 Precessão;

 Nutação;

 Deslocamento do periélio;

 Obliquidade da eclíptica;

 Variação da excentricidade da órbita;

 Movimento de centro de massa Terra-Lua;

 Movimento em torno do centro de massa do Sistema Solar;

 Movimento das Marés;

 Perturbações Planetárias;

 Movimento Helicoidal;

 Rotação junto com a galáxia;

 Translação junto com a galáxia;


O DIA EM QUE A TERRA PAROU!?..
 Para problematizar essa questão, segue na íntegra, uma

reportagem extraída da revista “Galileu” (créditos nas


referências bibliográficas);

“Resposta na lata: tudo sairia voando!

‘É impossível que o planeta pare de girar de modo


abrupto, mas, se isso acontecesse, tudo aquilo que se
encontra na superfície terrestre seria arrancado
violentamente: as cidades, os oceanos e até o ar da
atmosfera’, afirma Rubens Machado, do departamento de
astronomia da USP.
Apesar de não percebermos, a Terra completa sua
rotação a cada 24 horas a uma velocidade de
aproximadamente 1.700 quilômetros por hora. Então, se a
freada brusca de um carro faz com que os passageiros sejam
jogados “para a frente”, imagine o que não aconteceria com
os pobres habitantes da Terra caso o planeta decidisse
colocar o pé no freio.

‘Os corpos arrancados da superfície voltariam a cair,


já que 1.700 quilômetros por hora não é uma velocidade alta o
suficiente para escapar do campo gravitacional e se perder
no espaço’, diz Machado. ‘Então, todos os destroços sólidos,
os oceanos e a atmosfera cairiam de volta’.
Se algum ser sobrevivesse a esse voo em
velocidade supersônica, o dia seguinte não seria lá muito
fácil: apesar de a Terra continuar a percorrer sua
trajetória anual ao redor do Sol, a falta de rotação
acabaria com o conceito de dia e noite, já que teríamos
seis meses de exposição solar seguidos de outros seis
meses de escuridão. Além disso, o planeta
provavelmente perderia seu campo magnético, que serve
como uma espécie de escudo contra partículas de altas
energias provenientes do vento solar”.
CONSEQUÊNCIAS DOS
MOVIMENTOS

ROTAÇÃO = DIA E NOITE TRANSLAÇÃO = ESTAÇÕES DO ANO


EIXO DE INCLINAÇÃO DA TERRA
 O eixo de inclinação da Terra é uma linha imaginária que vai de
um polo a outro passando pelo centro do planeta;
 É sob esse eixo que a Terra executa a rotação e por causa dele e
dos movimentos que estudamos, há diferenças na iluminação do
planeta;
 A inclinação aponta sempre para a ESTRELA POLAR;

 A Rotação ocorre em função do eixo terrestre que se movimenta


de forma perpendicular à eclíptica – plano da órbita da Terra em
relação ao Sol;
 A inclinação do eixo é de 23º 27’ 30’’ sendo arredondado para
23,5º para facilitar os cálculos matemáticos;
DIFERENÇAS NA ILUMINAÇÃO DA
TERRA E OS FUSOS HORÁRIOS
 O movimento de rotação da Terra e seu eixo de inclinação possibilitam que

em dado momento uma porção do planeta fique iluminado e outra não. É o

que denominamos dia e noite;

 Assim, em cada porção da Terra temos uma determinada hora de acordo

com essa iluminação;

 Ao longo do dia, as partes antes mais iluminadas vão perdendo essa

iluminação. Dessa maneira, a manhã torna-se tarde e essa, torna-se noite;

 Essas diferenças e a necessidade de estabelecer um sistema universal de

contagem de tempo com hora legal para cada porção da Terra nos levou a

criar os fusos horários ou zonas horárias;

 Vejamos no slide a seguir como isso foi feito:


 Como a forma da Terra é um geoide, porém para fins matemáticos os

cartógrafos e geodesistas utilizam a esfera para facilitar os


cálculos, tomamos como base o valor angular da esfera que é 360º;

 Dividimos esse valor por 24 horas que é o tempo de rotação;

 O resultado dessa divisão simples é 15º que corresponde à 60

minutos, ou seja, uma hora;

 Ou ainda, um grau é igual à 59 minutos e 60 segundos;

 O mundo todo possui 24 fusos horários, sendo que cada um deles

corresponde a uma linha imaginária traçada de um polo à outro;

 Essas linhas são chamadas de MERIDIANOS;

 O meridiano 0º, referência mundial, é Greenwich;


A ESCOLHA DE GREENWICH
 Caracterização:

 O distrito de Greenwich situa-se à leste de Londres, ao sul do rio

Tâmisa;

 É um local histórico por abrigar o Observatório de Greenwich e o

Museu Marítimo Nacional;

 Além de passear pelo Greenwich Park até o observatório, podemos ver

o meridiano 0º e um incrível Planetário;

 O planetário “Peter Harrison” possui simuladores que combinam

imagens reais de espaçonaves e telescópios com tecnologia avançada

que podem nos levar ao coração do Sol ou à galáxias distantes;


OBSERVATÓRIO
REAL MERIDIAN
LINE

GREENWICH
PARK PLANETARIUM
 E POR QUÊ FOI ESCOLHIDO ESSE MERIDIANO COMO REFERÊNCIA?

 No século XIX, após a II Revolução Industrial, com a utilização de novos meios


de transporte, como o ferroviário, a fim de ampliar o comércio em âmbito
mundial, havia necessidade de padronizar as horas nas diversas partes do
planeta;

 Dessa maneira, foi realizada uma conferência internacional (Conferência


Internacional do Meridiano) reunindo 25 países na cidade de Washington em
1884;

 Alguns países presentes na conferência defenderam que o meridiano principal

fosse traçado em outros lugares;

 Portugal defendeu o meridiano de Lisboa, Itália defendeu que o mesmo fosse

traçado tomando como base a cidade de Roma, a França desejava que o meridiano

referencial fosse na região onde localizava-se o Observatório de Paris, a Espanha

defendeu que fosse traçado o meridiano principal na ilha de El Hierro;


 Foi realizada uma votação e 22 países decidiram que Greenwich seria o local

indicado;

 Possivelmente, a posição econômica da Inglaterra na época foi considerada para

a decisão de determinar o meridiano de Greenwich como referencial mundial;

 A escolha do meridiano de Greenwich colocou a Inglaterra, na época, no “centro”

do mundo, demonstrando a visão eurocêntrica de mundo dos países constituintes

da Conferência Internacional do Meridiano;

 A determinação da mudança dos dias nos calendários foi efetuada por meio da

criação da Linha de Mudança de Datas (LID) que é conhecida como antimeridiano

de Greenwich;

 Assim, o meridiano de Greenwich tornou-se o referencial mundial de hora;

 Portanto, à leste dele acrescentamos uma hora a cada 15º ou 60 minutos e à

oeste diminuímos uma hora a cada 15º ou 60 minutos;


MERIDIANOS - definição

 Assim, meridianos são linhas imaginárias traçadas


verticalmente sobre o globo terrestre;

 Estendem-se de um polo à outro, possuem o mesmo

tamanho e ponto de partida (Greenwich);

 Cruzam-se com os paralelos;

 Determinam os fusos horários e zonas horárias;

 Os meridianos estendem-se à leste de forma crescente

até 180º e a oeste, de forma decrescente até 180º;


MAPA DE
FUSOS
TEÓRICO
MAPA DE
FUSOS
PRÁTICO
OCIDENTE E ORIENTE

Além disso, o meridiano


de
Greenwich divide o
planeta em dois
hemisférios: Ocidental ou
Oeste (Poente/Ocaso)
e Oriental ou Leste
(Nascente/Levante);
COMO CALCULAR FUSOS
 Para os cálculos simples, devemos visualizar as localidades,

localizar seus respectivos fusos e, em seguida, fazer as


operações de soma ou subtração necessárias. Exemplo:

 Um estudante que mora em Nova York virá à Brasília para um

intercâmbio universitário por alguns meses. Para se preparar, ele


resolveu consultar o mapa de fusos para verificar a diferença
horária. Assim percebeu que em NY, localizada no fuso – 5 GMT,
quando são oito horas da manhã, em Brasília, localizada no fuso
– 3 GMT, são 10 horas;
 No caso apresentado no slide anterior, ficou evidente a
diferença de horários, pois ambas localidades situam-se
no mesmo hemisfério;
 Os cálculos mais complexos são efetuados quando as
distâncias são maiores ou as localidades encontram-se
em hemisférios diferentes. Exemplo:
 Uma pessoa encontra-se na cidade de São Paulo,
localizada no fuso horário -3GMT, e resolve fazer uma
ligação, às 9h da manhã, para um amigo que se encontra
em Tóquio, no fuso 9GMT. A que horas o amigo atenderá
a ligação?
 1º passo: Identificar os fusos:

Fuso de origem: –3GMT

Fuso de destino: +9GMT

 2º passo: calcular a diferença entre os fusos:

Basta subtrair o fuso da cidade de destino pelo da cidade de


origem. Caso eles se encontrem em hemisférios diferentes,
terão sinais diferentes e, inevitavelmente, serão somados.

9GMT – (-3GMT) = 12GMT

 Portanto, a diferença entre São Paulo e o Japão é de 12

fusos, ou seja, 12 horas.


 3º passo: verificar se os fusos serão somados ou subtraídos ao horário de

origem:

 Sabemos que a ligação foi realizada às 9h da manhã e que a diferença das

localidades é de 12 horas. Mas devemos somar ou subtrair esse horário


em relação ao original?

 Para responder a essa pergunta e finalizar o exercício, basta observar em

que direção está ocorrendo o evento: ligação, viagem, relação comercial

 Em direção a leste, soma. Em direção a oeste, diminui.

 Assim, como o Japão fica a leste de Greenwich e São Paulo fica a oeste,

então somamos:

9h + 12h = 21h

 Portanto, a pessoa atendeu a ligação em Tóquio às 21 horas.


FUSOS HORÁRIOS NO BR
 De acordo com as informações extraídas do site da Secretaria da

Educação do estado do Paraná, desde 10/Novembro/2013 o Brasil voltou a


ter 4 fusos;

 A determinação do retorno do 4º fuso foi a Lei nº 12.876/2013 publicada

no Diário Oficial da União em 31/10/2013;

 Dessa forma, o primeiro fuso engloba o arquipélago de Fernando de

Noronha e a ilha da Trindade (RJ), com menos duas horas em relação à


hora de Greenwich;

 Já o segundo compreende o Distrito Federal, todos os estados das regiões

Sul, Sudeste e Nordeste, mais o estado de Goiás (Região Centro-Oeste) e


os estados de Tocantins, Pará e Amapá (Região Norte), com menos três
horas em relação a Greenwich;
 O terceiro fuso está localizado nos estados do

Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (Região


Centro-Oeste), Rondônia, Roraima e o lado
leste do estado do Amazonas (Região Norte);

 E o quarto fuso compreende o estado do Acre

e o lado oeste do Amazonas (Região Norte),


que terão menos cinco horas em relação à hora
de Greenwich.
Fonte: 1.bp.blogspot.com
HORÁRIO DE VERÃO NO BR
 A Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL

disponibiliza para consulta informações adicionais


sobre o horário de verão em formato de
perguntas e respostas para facilitar a
compreensão do que é o horário de verão, as
razões de sua implementação e utilização em
parte do território nacional. Segue fragmento do
material para estudo (créditos nas referências):
 O QUE É O HORÁRIO DE VERÃO?

“O Horário de Verão consiste no adiantamento


artificial dos ponteiros do relógio em uma hora, de
forma a criar uma defasagem em relação ao horário
legal. Tal procedimento permite um melhor
aproveitamento da luz natural, ao se tirar partido do
fato que, na primavera e no verão e em grande parte
do território nacional, os dias são mais longos que as
noites, o alvorecer acontece mais cedo e o
entardecer mais tarde”.
O QUE A CHARGE
ESTÁ
PROBLEMATIZANDO??
 QUAIS SÃO OS ANTECEDENTES HISTÓRICOS DO
HORÁRIO DE VERÃO?
“O Horário de Verão foi instituído pela primeira vez no
Brasil em 1931. Apesar de inicialmente ter-se inserido na
cultura brasileira a ideia de que o setor elétrico é o único
beneficiado com a medida, de alguns anos para cá tem-se
reconhecido benefícios para a população como um todo, seja
pela obtenção de maiores espaços diários para o lazer, seja
nas atividades ligadas diretamente ao comércio e à indústria,
com destaque para o turismo, nas questões ecológicas e na
preservação do meio ambiente (diminuição do uso de energia
termelétrica), quando se tiram vantagens pelo maior
aproveitamento da luz solar”.
 POR QUE O HORÁRIO DE VERÃO NÃO É IMPLANTADO EM

TODO TERRITÓRIO NACIONAL?

“O principal objetivo da implantação do Horário de Verão é o


melhor aproveitamento da luz natural ao entardecer, que
proporciona substancial redução na geração de energia elétrica que
se destina à iluminação artificial. Observa-se que em algumas
regiões do país é possível retardar em pelo menos uma hora a
necessidade de luz artificial para a população em geral. Assim, a
implantação do Horário de Verão obedece ao critério técnico de se
reproduzir no verão condições aproximadas de claridade verificadas
no alvorecer durante o inverno, fazendo com que o pôr do Sol ocorra
mais tarde.
Desse modo, como para as regiões situadas
próximas da Linha do Equador a duração dos dias
e das noites não sofrem alterações significativas
ao longo do ano, os ganhos são menores. Por outro
lado, as regiões mais ao sul do país, próximas do
Trópico de Capricórnio, já apresentam duração
da luminosidade solar muito maior no verão do
que no inverno, reunindo condições excelentes
para a implantação da medida”.
HORÁRIO DE VERÃO NO MUNDO
 De acordo com as informações obtidas no site do Ministério

de Minas e Energia (MME), os países que adotam ou já


adotaram o horário de verão são: membros da União Europeia;
Rússia; países do Oriente Médio, como Irã, Iraque, Síria,
Líbano, Israel, Palestina; parte da Oceania, como a Austrália,
em parte do seu território, e a Nova Zelândia; a América do
Norte, no Canadá, Estados Unidos e México; alguns da
América Central, como Cuba, Honduras, Guatemala, Haiti e
Bahamas; e da América do Sul, como Brasil, Paraguai, Uruguai
e Chile. Na África, existe horário de verão no Egito, Namíbia e
Marrocos.
MOTIVOS PARA ESSES PAÍSES
ADOTAREM O HORÁRIO DE VERÃO

Para o professor Wagner Costa Ribeiro, do


Departamento de Geografia da Universidade de São
Paulo (USP) (créditos nas referências), os “(...) países
temperados, ou seja, que ficam além dos trópicos,
podem chegar a índices melhores de economia no
horário de verão, como é o caso da França, por exemplo.
Isso porque, durante todo o ano, eles têm menos
luminosidade do que países tropicais, e por isso
precisam, tradicionalmente, de mais energia.
No horário de verão, esses países conseguem
reduzir a capacidade de carga e conseguem economizar
mais, proporcionalmente ao que gastam“.

Já a pesquisadora Fernanda Gabriela Borger, da


Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o
principal benefício do horário de verão não é a
diminuição do consumo de energia, mas sim, “(...) a
redução na demanda no horário de pico, o que evita
sobrecarga no sistema. A economia no com-

sumo em si não é tão alta", afirma.


GOVERNO INFORMA QUE NESTE ANO NÃO
HAVERÁ HORÁRIO DE VERÃO (G1)

MME recomenda suspensão do Horário de Verão


Historicamente, o Horário de Verão tem como principal
objetivo o melhor aproveitamento da luz natural, a partir do
adiantamento dos relógios em uma hora e consequente redução
de consumo de energia elétrica no início da noite. No Brasil, era
nesse período que se registrava o maior pico de consumo e,
dessa forma, o Horário de Verão era benéfico para a população.
No entanto, nos últimos anos houve mudanças no hábito
de consumo de energia da população, deslocando o período de
maior consumo diário para o período da tarde, quando o Horário
de Verão não tem influência.
Considerando as mudanças de hábitos de consumo e da
configuração sistêmica do setor elétrico brasileiro, o Comitê
de Monitoramento do Setor Elétrico – CMSE solicitou novos
estudos sobre os impactos do Horário de Verão para o
sistema elétrico.
Esses estudos indicaram que o Horário de Verão
deixou de produzir os resultados para os quais essa política
pública foi formulada, perdendo sua razão de ser aplicado sob
o ponto de vista do setor elétrico.
Dessa forma, o Ministério de Minas e Energia propôs
ao Excelentíssimo Senhor Presidente da República a
suspensão do Horário de Verão em todo o território nacional.
CLIQUE NA NOTÍCIA

https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/04/05/gov
erno-anuncia-fim-do-horario-de-verao.ghtml
PARALELOS – definição
 Assim como os meridianos, os paralelos são linhas
imaginárias que “cortam” a Terra ao meio;
 São linhas horizontais que formam círculos concêntricos
maiores na porção central do planeta e menores nas áreas
mais próximas dos polos;
 O Paralelo 0º (de referência) é o Equador, mas há outros
conhecidos como: Trópico de Câncer, Trópico de
Capricórnio, Círculo Polar Ártico e Círculo Polar Antártico;
 O Equador divide o planeta em Norte (Boreal/Setentrional)
e Sul (Austral/Meridional);
ZONAS CLIMÁTICAS OU TÉRMICAS
O QUE ISSO DETERMINA?
Biomas
E O QUE
MAIS ?
NORTE E SUL

A linha do Equador
divide o

planeta em dois

hemisférios: Norte
ou Setentrional e Sul
ou Meridional;
SOLSTÍCIO E EQUINÓCIO
 Como sabemos, o planeta executa dois
movimentos: rotação e translação. Além disso
possui eixo de inclinação de 23º 27’ 30’’ e, por
isso, a incidência de raios solares é desigual
durante o ano, possibilitando as diferentes
estações;
 As épocas de maior incidência de raios solares são
conhecidas por SOLSTÍCIOS e as de menor
incidência são os EQUINÓCIOS;
 Solstícios e Equinócios são fenômenos que acontecem

devido à incidência desigual de raios solares em nosso


planeta ao longo do ano;

 Os solstícios ocorrem em datas diferentes em cada

hemisfério. O solstício de verão no hemisfério norte


ocorre no dia 21/06 e no hemisfério sul, dia 21/12;

 No hemisfério norte, os raios solares incidem


PERPENDICULARMENTE no Trópico de Câncer e no
hemisfério sul, a incidência é perpendicular ao Trópico
de Capricórnio;
 Já os equinócios acontecem quando o Sol
estiver perpendicular ao Equador
terrestre – Março e Setembro, de forma
alternada em cada um dos hemisférios;
 Os dois hemisférios estarão recebendo a
mesma quantidade de luz solar, por isso
o dia e a noite terão duração igual no
hemisfério norte e sul;
A INCIDÊNCIA DE RAIOS
SOLARES
PERIÉLIO

AFÉLIO
LUZ
SOLAR
SOL DA MEIA NOITE (Midnight Sun) - verão
RELATO DE VIAGEM
“(...) Muitas pessoas me perguntaram, durante a nossa viagem, se veríamos
o fenômeno da aurora boreal. Pessoal, não é possível ver as luzes dançantes no verão!
Vimos esse espetáculo da natureza há alguns anos na Islândia, no inverno, em novembro.

Durante o verão, o fenômeno que a gente testemunha no norte do planeta é


outro, que nos deixa ainda mais confusos: o sol da meia-noite (Midnight Sun), um
fenômeno natural que ocorre durante o verão em áreas ao sul do Círculo Polar Antártico
e ao norte do Círculo Polar Ártico, como é o caso do norte da Noruega.

A Terra gira em um eixo inclinado em relação ao sol e, durante os meses de


verão, o Polo Norte fica voltado para o sol. É por isso que, durante várias semanas, o sol
nunca se põe acima do Círculo Polar Ártico.

Na Noruega, o arquipélago de Svalbard é o local onde o fenômeno do sol da


meia-noite acontece por mais tempo. Nessa região, entre os dias 20 de abril e 22 de
agosto, o sol não se põe nunca. Quanto mais ao norte você estiver, mais oportunidades
terá de observar o sol da meia-noite.
Nas Ilhas Lofoten, onde estivemos, o sol da meia-noite ocorre entre
24 de maio e 14 de julho.

Nós chegamos ao Círculo Polar Ártico atrasados para assistir ao


fenômeno (no fim de julho), mas o que nós vimos lá, para mim, foi mais do que
suficiente, pois, ao norte do Círculo Polar, nesta época do ano, o sol chega a
se pôr no horizonte por um tempinho, mas o céu não escurece de fato nunca -
fica aquele brilho rosado no horizonte e logo amanhece de novo!

Nos meses de verão, os dias chegam a ter 24 horas de luz acima do


Círculo Polar Ártico, o que permite aproveitar as paisagens ao máximo -
enquanto eu escrevia este texto, eram 23:30hs e o dia estava claro!

Na noite anterior, abri a claraboia do motorhome 1:30 da manhã e


não havia escurecido! Simplesmente não escurece nunca!” (Cláudia Pegoraro –
blog do Felipe. Créditos nas referências bibliográficas).
AURORA BOREAL (Northern Lights) - inverno
PARA VER ESSE ESPETÁCULO,
CLIQUE NOS VÍDEOS

 https://www.youtube.com/watch?v=7P3WRzeUA2Q

 https://www.youtube.com/watch?v=vGmkOJIcUnI
O QUE É E POR QUE OCORRE?
 De acordo com Rangel (2017) apud Brotto (2016) a ocorrência do
fenômeno da Aurora Boreal pode ser explicada por meio da:

“(...) interação de partículas de energia provindas dos


ventos solares, com a camada magnética da Terra. Sua
ocorrência se dá apenas nas regiões polares do planeta,
em países como Canadá, Noruega, Groenlândia, Nova
Zelândia, Antártida, dentre outros. A ocorrência na
região norte é chamada de aurora boreal, e ao sul
nomeada de aurora austral.”
RELAÇÃO COM A MITOLOGIA
 A explicação mítica de mundo é anterior à filosófica e

essa é, por sua vez, anterior à científica. Assim os povos


tradicionais, sem deter os conhecimentos científicos que
a sociedade ocidental possui nos dias atuais, recorriam e,
em alguns locais do planeta, ainda recorrem à mitologia
para explicar fenômenos como o da Aurora Polar;

 De acordo com Rangel (2017) é possível que pinturas

rupestres encontradas em cavernas no sul da França


contenham as primeiras representações da Aurora Polar;
 Os chineses, em 2.600 a.C, acreditavam que o
aparecimento da Aurora relacionava-se à fecundidade
e gravidez;
 Para os vikings, o fenômeno representava uma ponte
entre os deuses e a terra;
 A lenda finlandesa dizia que as raposas da Lapônia
arremessavam faíscas com seu rabo em direção à
atmosfera;
 Os algonquinos do noroeste da América do Norte
acreditavam que as luzes das Auroras eram seus
ancestrais dançando ao redor do fogo;
 Os samoiedos acreditavam que as Auroras eram
símbolos da força da natureza;
 Os inuítes acreditavam que o fenômeno
representava os espíritos de seus mortos jogando
futebol com uma caveira de morsa pelo céu;
 Os povos que habitavam o norte da Sibéria
acreditavam que as Auroras deveriam ser
afastadas para melhorar o tempo (no sentido de
clima). Para afastá-las, jogavam pedras, imaginando
que poderiam quebrá-las;
COORDENADAS GEOGRÁFICAS
 O cruzamento entre os paralelos e meridianos resulta
em coordenadas geográficas, possibilitando que nós
encontremos quaisquer pontos na superfície;
 O cruzamento das coordenadas nos fornecem os
“endereços da Terra”;
 Como? Por meio de um Plano Cartesiano, estabelecemos o
eixo “X” (abcissas), o eixo “Y” (ordenadas) e ao
localizarmos os pontos determinados em graus, minutos e
segundos, obtemos a localização precisa de países,
estados, municípios e até mesmo da nossa casa;
RELAÇÃO COM A MATEMÁTICA E
COM A FILOSOFIA
 De acordo com o material teórico disponibilizado

no “Portal de Matemática da OBMEP”, plano


cartesiano é uma importante ferramenta
matemática utilizada na Geometria Analítica para
especificar pontos num dado espaço dimensionado;

 O termo cartesiano se origina do nome do filósofo,

físico e matemático francês Renè Descartes que


viveu entre 1596 e 1650;
QUEM FOI DESCARTES?

 Descartes é considerado por muitos estudiosos como “pai”

da filosofia e da matemática modernas;

 Nasceu na França em 1596, perdeu sua mãe ainda criança e,

por isso, foi estudar numa escola jesuítica;

 Estudou Direito, alistou-se no Exército com intuito de

seguir carreira militar, abandonando-a posteriormente para


se dedicar à música;

 Escreveu uma teoria sobre o Heliocentrismo, mas não

publicou, devido aos rumores envolvendo a condenação de


Galileu pela Inquisição;
PENSAMENTO e OBRA
 Suas principais obras foram “Discurso sobre o
Método” e “Geometria”;
 O pensamento cartesiano estruturou-se no
racionalismo e na dúvida;
 Sua célebre frase “Penso, Existo” colocava em xeque
nossa própria existência;
 O método cartesiano para análise dos fenômenos
baseava-se em etapas: verificação (evidências),
análise (fragmentação), síntese (reagrupamento) e
ordenamento das conclusões (enumerar para ordenar);
GEOMETRIA

 Descartes relacionou a Álgebra com a Geometria,

originando a Geometria Analítica;

 O resultado disso foi o plano cartesiano, utilizado

para representar pontos, planos, retas e figuras


geométricas por meio de equações matemáticas;

 Veja no slide a seguir a representação de pontos

distribuídos em cada quadrante do plano


cartesiano:
PLANO CARTESIANO
LATITUDES E LONGITUDES
 De acordo com Fitz (2008), Latitudes e Longitudes
são:
 Latitude de um ponto, ou seja, a distância angular
entre o plano do Equador e um ponto da superfície da
Terra, unido perpendicularmente ao centro do planeta,
com variação entre 0º e 90º, nas direções norte ou sul;
 Longitude, isto é, o ângulo formado entre o ponto
considerado e o meridiano de origem (normalmente,
Greenwich = 0º), com variação entre 0º e 180º, nas
direções leste e oeste desse meridiano;
ENCONTRANDO OS PONTOS
VAMOS TREINAR??
OPERAÇÕES COM GRAUS, MINUTOS E SEGUNDOS

OH, E AGORA
QUEM PODERÁ
NOS AJUDAR!?!
INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

1º = 60’

1’ = 60”

1-) Adição – ajuste é feito depois:

42º36’17”
+ 19º41’48”
61º77’65”
61º78’05”
62º18’05”
2-) Subtração – ajuste é feito antes, se necessário:

14º36’42”
-20º50’54”

13º96’42”
13º95’102”
-20º50’54”
-07º45’48”
3-) Multiplicação – o ajuste é feito depois:

5x(14º54’38”) =

70º270’190”
70º273’10”
74º33’10”
4-) Divisão - ajuste é feito antes, se necessário:

URGHHH!
OH, MY!

42º27’16” ÷ 4

40º147’16” ÷ 4

40º144’196” ÷ 4 = 10º36’49”
NÃO
CONTAVAM
COM NOSSA
ASTÚCIA!!
SE QUISER SABER MAIS,
CLIQUE NOS VÍDEOS

 https://www.youtube.com/watch?v=ZZzoOSpaEec

 https://www.youtube.com/watch?v=C2Nsvlkl_As

 https://www.youtube.com/watch?v=n4qY8a185vA

 https://www.youtube.com/watch?v=GN6AxGVJtOY
VAMOS TREINAR?
 Calcule Corretamente:

A-) 35º14’2’’ + 47º45’35’’


B-) 45º39’ + 15º48’’
C-) 52º46’ + 45º18’
D-) O dobro de 42º15’
E-) O triplo de 12º30’40’’
F-) 162º : 4
G-) 50’ : 3
H-) 140º15’54’’ : 3
CÁLCULOS COM COORDENADAS E
DISTÂNCIAS - exercício

https://www.youtube.com/watch?v=efFsgI49U00
PARTE I – passo à passo
 Como fazer para converter os pontos de centímetros para km?

1-) Procurar a escala do mapa;

2-) Medir a escala gráfica com uma régua para verificar quanto ela
mede em centímetros;

3-) Fazer uma regra de três para descobrir quanto mede 1 cm no mapa;

4-) Em seguida, medir a distância em centímetros entre os pontos que


deseja encontrar;

5-) Multiplicar valor encontrado (item 4) pelo correspondente à um


centímetro (item 3);

6-) Repita os passos 4 e 5, caso haja mais pontos a serem localizados;


PARTE II – passo a passo
 Como calcular as coordenadas geográficas – Latitudes e
Longitudes dos pontos no mapa?
1-) Definir as latitudes referenciais do quadriculado onde
localiza-se o ponto a ser encontrado e, em seguida, subtrair a
maior medida da menor para obter a distância entre elas em
graus;
2-) Medir a distância em centímetros no mapa com a régua;
3-) A partir da informação de que no mapa a cada 2 cm temos 1º
30’ ou 1,5; devemos calcular quanto em graus corresponde a 1 cm;
4-) Em seguida, devemos medir a distância em centímetros entre
o ponto a ser encontrado e a latitude mais próxima;
5-) Posteriormente, multiplica-se o valor da distância
encontrada (item 4) pelo valor encontrado em graus (item 3);
6-) Então somamos o valor encontrado no item 5 com a
latitude referencial mais próxima para obtermos a LATITUDE
do ponto em questão;
7-) Não se esqueça de indicar se a latitude é Norte ou Sul;
8-) Agora temos que encontrar a LONGITUDE do ponto para
obtermos as coordenadas exatas e para isso repetiremos o
processo anterior;
9-) Definimos uma longitude próxima ao ponto como
referencial e medimos a distância dela em centímetros até o
ponto;
10-) Multiplicamos o valor da distância encontrado no item 9
pelo valor correspondente a um centímetro (item 3);

11-) Ao obter essa distância em graus, minutos e segundos,


somamos ou subtraímos esse valor com a longitude
referencial;

12-) ATENÇÃO: Para saber se somamos ou subtraímos temos


que verificar para qual direção as longitudes aumentam e
diminuem;

13-) O valor final encontrado é a LONGITUDE;

14-) Se houverem outros pontos, devemos repetir todo o


processo para obter as coordenadas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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 https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2015/06/o-que-aconteceria-se-terra-parasse-de-girar.html

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 https://www.mundovestibular.com.br/articles/4258/1/A-FORMA-DA-TERRA/Paacutegina1.html

 http://www.visitgreenwich.org.uk/

 https://mapadelondres.org/greenwich/

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em-11-estados

 http://marlivieira.blogspot.com/2012/10/horario-de-verao-sono-mau-humor-dor-de.html

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 https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/04/05/governo-anuncia-fim-do-horario-de-verao.ghtml

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 https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/paralelos-meridianos.htm

 https://novamente_geografando.blogs.sapo.pt/sistemas-de-orientacao-e-localizacao-as-322432

 http://mundogeografico.com.br/fusos-horarios-voce-sabe-como-funciona/

 http://profwladimir.blogspot.com/2012/02/mapas-e-imagens-fuso-horario-rotacao-e.html
 http://blog.fisicaresolvida.com.br/2012/07/o-sol-da-meia-noite.html

 https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2019/02/aurora-boreal-no-formato-de-um-dragao-aparece-na-islandia.html

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 https://spider.irf.se/norrsken/Norrsken_history.html

 http://celtic-vikings.blogspot.com/2015/07/aurora-boreal.html

 http://pontowdereferencia.blogspot.com/2010/11/aurora-borealis.html

 https://auroraboreal.blog.br/o-que-e-aurora-boreal/

 https://www.biotadofuturo.com.br/biodiversidade-e-saude/

 https://www.todamateria.com.br/biomas-do-mundo/

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 https://www.youtube.com/watch?v=7P3WRzeUA2Q

 https://www.youtube.com/watch?v=vGmkOJIcUnI

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Ren%C3%A9_Descartes

 file:///C:/Users/usuario/Downloads/2314-6893-1-PB.pdf

 file:///C:/Users/usuario/Downloads/556-Texto%20do%20artigo-1054-1-10-20170207%20(1).pdf

 https://brasilescola.uol.com.br/matematica/a-matematica-rene-descartes-15961650.htm

 https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3131526/mod_resource/content/1/Fundamentos_Cartografia.pdf

 https://www.felipeopequenoviajante.com/p/muita-gente-nos-escreve-assim-oi-felipe.html

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