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1a Q/E: FUNDAMENTOS
Translação: O nome translação é dado ao movimento que a Terra e os outros planetas fazem ao
redor do Sol no sentido oeste para leste. Esse percurso ou órbita tem uma forma elíptica e dura 365
dias, cinco horas e 49 minutos e dois segundos, ou seja, um ano. É o movimento de translação da
Terra o responsável pelas estações do ano.
A inclinação do eixo da Terra actualmente é de 23,45°. Nesse sentido, uma inclinação menor
significa menor diferença da temperatura das estações do ano; maior inclinação significa maior
diferença, ou seja, inverno mais frio e verão mais quente. Essa inclinação do eixo terrestre, há
milhões de anos, chegou a 54°. A inclinação do eixo de rotação da Terra determina os solstícios e
os equinócios.
Solstícios: (do latim solstare, significa “sol distante”) correspondem aos momentos em que o Sol
incide perpendicularmente sobre um dos trópicos (de Câncer ou de Capricórnio). Ocorrem nas datas
de 21 ou 22 de junho e 21 de Dezembro, causando distribuição irregular da luz e do calor do Sol
nos Hemisférios Norte e Sul. Nos solstícios, os dias e as noites apresentam desigual duração, sendo
observadas as maiores diferenças nas áreas com médias e grandes latitudes. Nas áreas de grandes
latitudes (os polos), verificam-se os dias e as noites polares.
Equinócios: (do latim aequinoctium, significa “noites iguais”) correspondem aos momentos em que
o Sol incide perpendicularmente sobre a linha equatorial. Ocorrem nas datas de 20 ou 21 de Março
e 23 de Setembro, causando distribuição igualitária da luz e do calor do Sol pelos Hemisférios
Norte e Sul. Nos equinócios, os dias e as noites apresentam igual duração em toda a Terra.
Durante o movimento de translação, que ocorre em órbita elíptica, a Terra assume distâncias
diferentes em relação ao Sol: periélio (aproximação) e afélio (afastamento).
Periélio: (de peri, à volta, perto, e hélio, Sol) é o ponto da órbita de um planeta, planetoide, asteroide que está
mais próximo do Sol. A distância entre a Terra e o Sol no periélio é de, aproximadamente, 147,5 milhões de
quilômetros. Isso ocorre uma vez por ano, próximo ao dia 4 de janeiro.
Afélio: (do latim, aphelium, quer dizer longínquo) é o ponto da órbita em que o planeta, está mais afastado do Sol.
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A distância entre a Terra e o Sol no afélio é de, aproximadamente, 152,5 milhões de quilômetros. Quando um
astro se encontra no afélio, ele tem a menor velocidade de translação de toda a sua órbita. O planeta Terra passa
pelo afélio no dia 4 de julho de cada ano.
LOCALIZAÇÃO RELATIVA
O Sol se tornou um importante ponto de referência para o ser humano. O local onde ele nasce foi
denominado nascente, leste ou oriente. Foi ai que surgiu a expressão orientação, que está
relacionado a busca do oriente. A região onde o sol se põe foi denominada de poente, oeste ou
ocidente.
Quando você diz onde mora, você está fornecendo a localização da sua casa. Se você quiser
informar alguém sobre como ela deve fazer para ir até onde você mora, talvez apenas o endereço
não seja suficiente. Essas informações dependem da época e do lugar que as pessoas vivem e por
onde circulam. E de certa forma, também do tipo de transporte que utilizam.
Na Antiguidade se a distância a ser percorrida não fosse muito longa, as referências poderiam ser
baseadas em recursos naturais (rio,lago,serra);
Para distâncias maiores, os povos antigos aprenderam a observar estrelas, inclusive o Sol e a Lua.
A rosa dos ventos corresponde a uma representação dos principais pontos de direção: cardeais,
colaterais e os subcolaterais.
Os pontos cardeais e suas subdivisões
Os pontos cardeais são pontos de referência. Por meio deles, podemos localizar pontos na superfície
terrestre. Os pontos Norte e Sul têm como referência os polos Norte e Sul, o Leste tem como
referência o lado em que o Sol “nasce” e o Oeste tem como referência o lado onde o Sol “se põe”
Os pontos colaterais estão localizados nas posições intermediárias aos pontos cardeais: nordeste
(NE), entre o norte e o leste; noroeste (NO), entre o norte e o oeste; sudeste (SE), entre o sul e o
leste; sudoeste (SO), entre o sul e o oeste.
Os pontos subcolaterais estão localizados nas posições intermediárias aos pontos cardeais e
colaterais: norte-nordeste (N-NE); norte-noroeste (N-NO); sul-sudeste (S-SE); sul-sudoeste (S-SO);
leste-nordeste (L-NE); leste- sudeste (L-SE); oeste-noroeste (O-NO) e oeste-sudoeste (O-SO).
Reunidos, os pontos cardeais, colaterais e subcolaterais formam a rosa dos ventos.
LOCALIZAÇÃO ABSOLUTA
Para localizar com precisão um determinado lugar no espaço geográfico, a informação baseada
apenas nos pontos de orientação não é suficiente, pois elas indicam somente a direção.
Para facilitar a localização utilizam-se instrumentos, como: a Bússola e o GPS.
A bússola é um instrumento composto de uma agulha imantada e uma rosa dos ventos, em que os
pontos de orientação estão escritos nos 360o da circunferência. Cada quadrante corresponde a 90o.
O norte está a 0o, o leste a 90o, o sul a 180o e o oeste a 270o. Para utilizar a bússola, basta deixá-la
sobre uma superfície plana e a ponta pintada da agulha apontará a direção do norte magnético da
Terra.
Norte geográfico: É o mesmo que norte verdadeiro, assim chamado porque é o ponto por onde
passa o eixo de rotação da Terra e que foi escolhido como o ponto de referência do sistema de
coordenadas que deu origem às longitudes e latitudes. O norte verdadeiro (90°N) é o local onde
todos os meridianos se interceptam.
Norte magnético: É a direção determinada pela agulha magnética de uma bússola orientada segundo
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o campo magnético natural da Terra. O norte magnético varia com o passar do tempo.
Declinação magnética: É o ângulo entre o norte magnético e o norte geográfico. A declinação existe
porque o polo norte e o polo magnético não coincidem. Essa declinação varia de acordo com a
localização da área.
AZIMUTE : É a direção horizontal, no sentido horário, em relação ao norte, para uma estrela ou
algum ponto terrestre. O nome é de origem árabe, de as-sumut, (caminho ou direção), ou seja,
azimute é o posicionamento em relação ao norte (esquerda / direita). Exemplo: um azimute de 60
graus significa 60 graus à direita do norte.
O GPS
Atualmente, é possível haver um sistema de posicionamento global devido à utilização dos satélites
artificiais. Ao todo, são 24 satélites que dão uma volta em torno da Terra em cada 12 horas e que
enviam continuamente sinais de rádio. Em cada ponto da Terra, estão sempre visíveis quatro
satélites. Com os diferentes sinais desses quatro satélites, o receptor GPS calcula a latitude, a
longitude e a altitude do lugar onde ele se encontra.
Entre as áreas de aplicação do GPS, pode-se citar: navegação aérea, marítima e terrestre;
levantamentos geodésicos e topográficos; monitoramento de veículos e mapeamento.
Essas linhas imaginárias são chamadas de paralelos e meridianos, e suas medidas em graus são,
respectivamente, as latitudes e as longitudes. Os paralelos cortam a Terra horizontalmente, no
sentido leste-oeste, enquanto os meridianos cortam a Terra verticalmente. A junção dessas linhas é
o factor responsável pela existência das coordenadas geográficas
O principal paralelo é a Linha do Equador, pois representa a faixa da Terra que se encontra a uma
igual distância dos polos norte e sul. Já o principal meridiano é o de Greenwich e foi escolhido a
partir de uma convenção, realizada na cidade de Washington D.C., nos Estados Unidos, no ano de
1884. Essas duas linhas representam o marco inicial da contagem das latitudes e das longitudes.
Por esse motivo, tudo o que se encontra exactamente sobre a Linha do Equador possui uma
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latitude 0o, aumentando à medida que se desloca para o Norte e diminuindo à medida que se desloca
para o Sul. Da mesma forma acontece com o Meridiano de Greenwich em relação às longitudes.
Tudo que estiver sobre essa linha possui 0o de longitude, aumentando à medida que nos deslocamos
para Leste e diminuindo à medida que nos deslocamos para Oeste.
Os Meridianos são círculos máximos imaginários que cortam a Terra no sentido longitudinal (de
polo a polo), todos eles dividindo-a em dois hemisférios. O meridiano de origem é o de Greenwich
(0o), a partir do qual podem ser definidas as longitudes. A longitude nada mais é que a distância em
graus de qualquer ponto da superfície terrestre até a linha do Meridiano de Greenwich. Apresenta
uma variação de 0o a 180o, tanto para o Oeste quanto para o Leste.
Os Paralelos são círculos que cruzam os meridianos perpendicularmente, isto é, formando ângulos
retos. Diferentemente dos meridianos, apenas o paralelo de origem, o Equador (0 o), é um círculo
máximo. Os outros, tanto no Hemisfério Norte quanto no Hemisfério Sul, vão diminuindo de
tamanho à proporção que se afastam do Equador, até se transformarem em um ponto em cada polo
(90o). É a partir do Equador que se determinam as latitudes, isto é, a distancia em graus de qualquer
ponto da superfície terrestre em relação à Linha do Equador. As latitudes apresentam variação de 0 o
a 90o para o norte ou para o sul.
Além do Equador, quatro outros paralelos, por serem considerados importantes na delimitação das
zonas climáticas do planeta, recebem denominações. São eles: os Trópicos de Câncer e Capricórnio,
que apresentam a distância em relação ao Equador de 23 o27’30”, e os Círculos Polares Ártico e
Antártico, que apresentam a distância em relação ao Equador de 66o33’22”.