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EMEF Prof.

ª Maria de Lourdes Freitas de Andrade


ATIVIDADE 7 – 2º TRIMESTRE – GEOGRAFIA – 6º ano – Prof. Moisés
Habilidades: EF06GE03RS-01, EF06GE05RS-01, EF06GE08RS-03, EF06GE09RS-03

Movimentos da Terra

O planeta Terra, assim como os demais corpos celestes, não está parado no Universo. Ele executa diversos
movimentos, principalmente os de rotação e de translação. Esses movimentos, que estudaremos a seguir,
influenciam as dinâmicas do planeta e, consequentemente, impactam a vida de todos os seres vivos,
incluindo os humanos.

ROTAÇÃO
O movimento de rotação da Terra é o giro que o planeta faz ao redor de si mesmo, ou seja, ao redor do
próprio eixo. Logo, os dias, as noites e os diferentes horários na superfície terrestre são consequências do
movimento de rotação, conforme mostra o esquema abaixo:

A duração de uma volta da Terra ao redor do próprio eixo é de aproximadamente 23 horas e 56 minutos.
Esse tempo é chamado de dia sideral ou astronômico. Existe ainda o dia solar, com 4 minutos a mais, que é
o tempo que o Sol leva, depois que passa por um
meridiano, para passar sobre ele novamente.
Essas 24 horas correspondem à duração de um
dia terrestre. O eixo terrestre é inclinado em
relação ao plano da órbita da Terra, que é o
caminho que ela descreve ao redor do Sol. Essa
inclinação mede aproximadamente 23°30’ (lê-se
23 graus e 30 minutos ou 23 graus e meio). Os
diferentes níveis de incidência solar sobre a
Terra, em função da inclinação do seu eixo
resultam nas estações do ano.

MOVIMENTO APARENTE DO SOL


Movimento aparente é a impressão que temos
do movimento de um objeto qualquer, em
virtude de nossa posição na superfície terrestre.
Esse mesmo fenômeno acontece com relação ao
Sol, que parece se movimentar no céu: ele “nasce” pela manhã, está a pino por volta do meio-dia e se põe
ao fim da tarde. É por isso que, durante muito tempo, acreditou-se que o Sol girava ao redor da Terra, até
que se compreendeu que isso é só impressão e que, na realidade, é o nosso planeta que está girando
constantemente ao redor de si próprio e do Sol. A impressão que um observador situado na superfície
terrestre tem é a de que o Sol “nasce” na direção leste. Isso se deve ao sentido do movimento de rotação da
Terra – de oeste para leste –, que é oposto ao movimento que o Sol aparenta fazer durante o dia. É a mesma
impressão que temos ao olhar objetos pela janela de um trem em movimento: parece que os objetos estão
se movendo para trás; no entanto, quem se movimenta é o trem, e para a frente. Assim, ao longo do dia,
conforme o Sol aparentemente se movimenta de leste para oeste no céu, a sombra das pessoas e dos objetos
se desloca na direção oposta, de oeste para leste, acompanhando o movimento de rotação do planeta. Nos
locais situados entre os trópicos, aproximadamente ao meio-dia, o Sol está a pino, ou seja, situado acima do
local de referência, de modo que, nesse instante, uma pessoa em pé estaria exatamente sobre a própria
sombra.

TRANSLAÇÃO
O movimento de translação ou revolução da Terra é o movimento que ela realiza ao redor do Sol, seguindo
uma órbita elíptica. Ele dura 365 dias, 5 horas e 48 minutos.

Como o ano é dividido em 365 dias, sobram, portanto, 5 horas e 48 minutos. Somando essas “sobras”, ao
fim de quatro anos há 24 horas a mais, o que corresponde a um dia. Por esse motivo, estabeleceu-se que a
cada quatro anos há um ano de 366 dias. Esse dia a mais foi introduzido no mês de fevereiro, o mais curto
de nosso calendário, com apenas 28 dias. Assim, o dia 29 de fevereiro só existe a cada quatro anos. Os anos
com 366 dias são chamados de bissextos.

Uma das consequências do movimento de translação é a sucessão dos anos. Uma volta completa da Terra
em torno do Sol corresponde ao chamado “ano civil”, que por convenção apresenta 365 dias e 366 a cada
quatro anos. Outra consequência do movimento de translação, somada à inclinação do eixo terrestre, é a
ocorrência das estações do ano. Sabe-se que a Terra possui um eixo de inclinação, o que provoca uma
diferença de iluminação nas áreas do planeta. Assim, ao longo do movimento, a superfície terrestre ilumina-
se de maneira desigual, ou seja, as áreas não recebem a mesma quantidade de energia solar, resultando,
então, nas estações do ano.

O início das estações do ano é marcado por dois fenômenos astronômicos: solstício e equinócio.
Solstício: corresponde ao posicionamento do Sol em seu limite máximo, ou seja, ele estará em seu auge a
norte ou a sul. Assim, um dos hemisférios estará recebendo maior insolação. O solstício ocorre duas vezes
por ano, junho e dezembro, e marca o início do inverno e do verão. Se a incidência é maior no hemisfério
Norte, significa que esse estará vivenciando o verão e o hemisfério Sul que está recebendo menor incidência
está vivenciando o inverno e vice-versa. A partir do solstício de verão, os dias são mais longos que a noite e,
a partir do solstício de inverno, as noites são mais longas do que os dias.

Equinócio: corresponde ao posicionamento médio do Sol em relação à Terra, ou seja, o Sol estará iluminando
igualmente o hemisfério Norte e o hemisfério Sul. Portanto, ambos os hemisférios, nesse momento,
recebem igual iluminação. O equinócio ocorre duas vezes ao ano, nos meses de março e setembro,
marcando o início do outono e da primavera. Enquanto o equinócio de primavera marca o início da estação
em um hemisfério, no outro se iniciará o outono. Devido à igual iluminação dos hemisférios, dias e noites
têm igual duração.

As estações do ano, de acordo com o calendário astronômico – isto é, do movimento


da Terra em relação ao Sol –, obedecem às seguintes datas:
• de 21 de dezembro a 20 de março: verão no hemisfério sul e inverno no hemisfério norte;
• de 21 de março a 20 de junho: outono no hemisfério sul e primavera no hemisfério norte;
• de 21 de junho a 22 de setembro: inverno no hemisfério sul e verão no hemisfério norte;
• de 23 de setembro a 20 de dezembro: primavera no hemisfério sul e outono no hemisfério norte.

Atividades:
-Copiar no caderno o texto dessa aula e fazer os desenhos acima.
-Responder as questões A e B da página 76 e as questões 1 e 2 da página 86

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